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Excelentíssimo Presidente do Superior Tribunal Federal.

Com Base na CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE


1988, TÍTULO II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais, CAPÍTULO I -
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS, Art. 5º Todos são
iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes: XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do
pagamento de taxas: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa
de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder.

Venho, mui respeitosamente, SUGERIR que Esta Corte, RECONHEÇA


que o Sr. Farah Jorge Farah, condenado a 13 anos de prisão em regime
fechado, não possa recorrer em Liberdade, uma vez que se trata de Réu
Confesso de crime com requintes de crueldade e por motivo torpe. Portanto,
uma vez reconhecida esta impossibilidade, solicito que esta Corte envida
TODOS os esforços, utilizando de TODOS os meios que dispuser, para que o
já Condenado, por unanimidade, tenha sua prisão restabelecida.

1ª. Premissa da Sugestão: Reconhecemos a jurisprudência do Supremo que


veda toda prisão preventiva que não esteja fundamentada em fatos objetivos e
concretos. “A prisão preventiva para a garantia da ordem pública, fundada na
gravidade do delito e na necessidade de acautelar o meio social, não encontra
respaldo na jurisprudência deste tribunal”, disse o relator do habeas corpus,
ministro Gilmar Mendes, porem, a Condenação por Unanimidade de Júri
Popular deve ser reconhecida, no mínimo, como um fato Objetivo e Concreto
que elimina a sustentação do citado hábeas corpus.

2ª. Premissa da Sugestão: Embasar de forma inquestionável, denúncia feita à


Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados
Americanos, que foi rejeitada pelo fato de que não ter apresentado qualquer
esforço jurídico em ter resolvido a questão internamente. Portanto, da
Resposta a esta petição dependerá a solução da situação, possivelmente
utilizando foro internacional.

3ª. Premissa da Sugestão: A desqualificação do Condenado ao usufruto da


citada jurisprudência, apenas ressalta a importância e relevância, de uma
condenação por unanimidade, que em hipótese alguma, poderá ter um
entendimento simples e pueril de injustificável antecipação da pena, bem como,
por estar preso, seu processo terá seu andamento agilizado, uma vez que, é
dada prioridade a revisão onde o Condenado esteja efetivamente preso,
quando então, ressalto ser o retardamento do processo inaceitável, para um
Condenado Confesso.

Petição Revogação hábeas corpus Farah Jorge Farah ao STF


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4ª. Premissa da Sugestão: Para que vivamos em uma Sociedade Justa,
Fraterna e Digna, é indispensável, quiçá visceral, que o Poder Constituído
seja claro, e suficientemente coerente, ao se pronunciar sobre e com
base no Direito Constituído.

Fato 1 – Supremo concede habeas corpus para libertar Farah Jorge


Farah

http://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/38432.shtml

Por 4 votos a 1, a 2ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu


nesta terça-feira (29/5) habeas corpus para libertar o cirurgião plástico Farah
Jorge Farah, que será julgado pelo assassinato e esquartejamento de sua
paciente e ex-namorada Maria do Carmo Alves.

De acordo com o tribunal, a decisão confirmou jurisprudência do Supremo que


veda toda prisão preventiva que não esteja fundamentada em fatos objetivos e
concretos. “A prisão preventiva para a garantia da ordem pública, fundada na
gravidade do delito e na necessidade de acautelar o meio social, não encontra
respaldo na jurisprudência deste tribunal”, disse o relator do habeas corpus,
ministro Gilmar Mendes.

Segundo ele, as “únicas afirmações ou adjetivações” utilizadas para determinar


a prisão preventiva de Farah estavam pautadas “no modus operandi da prática
criminosa imputada ao paciente [ao médico] e na comoção social que a
gravidade do delito causou na sociedade paulistana”.

Farah é réu confesso e estava preso preventivamente desde janeiro de 2003.


Mesmo após a sentença de pronúncia, que determinou que o médico será
julgado pelo Tribunal do Júri por homicídio triplamente qualificado, destruição,
ocultação e vilipêndio a cadáver e fraude processual, a prisão preventiva foi
mantida. A hediondez do crime foi um dos principais argumentos.

“O que parece que existe nesse caso é um certo sentir subjetivo de que o fato
de ser réu confesso de um crime que é grave mesmo legitimaria uma
antecipação de pena. E é isso que está acontecendo nessa prisão preventiva
de mais de 4 anos”, ressaltou a advogada de Farah.

Além de Gilmar Mendes, os ministros Eros Grau, Cezar Peluso e Celso de


Mello votaram pela concessão do habeas corpus. A única dissidência foi do
ministro Joaquim Barbosa. “Eu me pergunto se nós não estaríamos aqui diante
de uma gravidade imanente decorrente da brutalidade e da crueldade que
levaria, seguramente, a uma ameaça à ordem pública”, disse ele ao indeferir
habeas corpus.

O Crime
Segundo a denúncia, em 24 de janeiro de 2003, por motivo torpe, representado
pela vontade de pôr fim a um relacionamento amoroso conturbado, o médico
teria criado uma armadilha e matado Maria do Carmo, empregando recurso
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que impossibilitou a sua defesa.

Em seguida, vilipendiou seu cadáver (abusou sexualmente), seccionando-lhe o


corpo. Além disso, cometido o delito, "inovou artificiosamente o estado de lugar,
de coisa e pessoa, com evidente fim de destruir provas e induzir em erro a
autoridade policial, o juiz e os peritos do Estado".

No sábado, 25 de janeiro do mesmo ano, Farah fez contato com uma terceira
pessoa, pediu auxílio e colocou os sacos plásticos nos quais estavam os
pedaços do corpo da vítima no interior de seu carro, que só foi localizado no
dia 27 de janeiro, em uma garagem. Farah foi preso preventivamente no dia 28
de janeiro.

Terça-feira, 29 de maio de 2007

Fato 2 – Condenado por matar e esquartejar amante, Farah vai


responder em liberdade
http://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49975.shtml

O júri popular composto por cinco mulheres e dois homens decidiu condenar
o ex-cirurgião plástico Farah Jorge Farah a 13 anos de reclusão e dez dias-
multa pelo esquartejamento e morte da dona-de-casa Maria do Carmo Alves. O
crime ocorreu em janeiro de 2003. O corpo foi encontrado em cinco sacos de
lixo, cortado em nove pedaços.

Ainda assim, Farah pôde sair do Fórum de Santana e ir para casa. Em seu
favor, consta habeas corpus proferido pelo Supremo Tribunal Federal, que o
libertou em 2007. A sentença foi proferida pelo juiz Rogério de Toledo Pierri, do
2° Tribunal do Júri, no Fórum de Santana (zona norte de São Paulo).

O ex-cirurgião já cumpriu quatro anos de pena. Assim, restam nove anos para
serem cumpridos em regime fechado, segundo a sentença, "considerando a
gravidade dos delitos e a periculosidade do réu".

Mas, em se tratando de prisão processual, poderá permanecer solto até o


trânsito em julgado (fase em que não cabem mais recursos), a exemplo do que
aconteceu com o jornalista Antonio Marcos Pimenta Neves, em maio de 2006,
conforme adiantou Última Instância.

Sentença
Todos os quesitos apresentados pela acusação foram respondidos por 7 a 0.
Os jurados também entenderam que Farah não é semi-imputável, dando-o por
plenamente capaz de entender o que fez e de se determinar. Como
atenuante, contou a confissão espontânea.

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Para o promotor do caso, Alexandre Marcos Pereira, a pena foi amena e ele
não merece recorrer em liberdade. "Vamos recorrer pedindo aumento e que
seja decretada a prisão", afirmou.

A mãe de Maria do Carmo, Alice Paulino Silva, considerou justa a condenação.


"Não acredito que ele vá para a cadeia. Seja o que Deus e os homens
quiserem. Essa morte não me conforma, me leva para a cova."

O juiz Rogério Pierri defendeu que a pena foi extremamente adequada. "Não
se pode confundir a forte comoção com reprimenda", disse.

Já o advogado de Farah, Roberto Podval, disse que esperava mais e que


Farah o agradeceu emocionado. "Não deixa de ser uma vitória, mas vamos
recorrer."

Segundo o defensor, houve nulidades no júri, como a inversão dos peritos


ouvidos como testemunhas e os jurados julgaram contra a prova dos autos —o
laudo dava conta de que Farah é semi-imputável.

Júri
O júri popular durou três dias. Vinte e duas testemunhas foram ouvidas no
julgamento, que começou com um atraso de cerca de seis horas na terça-feira.

Aos 59 anos, Farah foi julgado em processo por homicídio duplamente


qualificado (por motivo torpe e uso de recurso que impossibilitou a defesa da
vítima —dissimulação) e ocultação de cadáver, por matar a dona-de-casa
Maria do Carmo Alves em seu consultório.

O corpo só foi encontrado três dias depois do crime, em sacos de lixo no porta-
malas do carro do médico. Farah diz apenas lembrar-se de uma luta corporal
com a vítima, que o perseguia insistentemente havia cinco anos, desde que
terminara o relacionamento amoroso com ela. "Surtei", alegou.

Terceiro dia
O terceiro dia de júri popular teve início por volta das 10h. Após a
argumentação do promotor, que só acabou às 14h25, o julgamento foi
interrompido para horário de almoço.

Alexandre Marcos Pereira, em sua argumentação, classificou Farah como um


personagem manipulador que manteve a frieza para dissecar sua ex-amante
ainda viva.

“Farah tomou uma série de cautelas, atraiu Maria do Carmo com a promessa
de fazer uma lipoaspiração e conduziu tudo de maneira racional, de modo a
eliminar uma pedra em seu sapato”, disse o promotor.

Ainda segundo Pereira, que citou laudo de peritos ouvidos no júri, Farah tem
traços de teatralidade e está representando um personagem como fez no
restante de sua vida. “Coincidentemente, inclusive tropeçou diante das
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câmeras neste mesmo júri e fez questão de contar isso ao juiz mesmo sem
este ter pedido.”

Além disso, citou outros casos de mulheres, todas com perfil semelhante ao de
Maria do Carmo (casadas, com relacionamento estável), que acusam Farah de
atentado violento ao pudor, abuso sexual e estupro.

“Absolver será consagrar a impunidade”, disse o promotor.

Defesa
O advogado de defesa de Farah, Roberto Podval, argumentou que o acusado
agiu em legítima defesa e alegou semi-imputabilidade.

Segundo Podval, o crime não foi premeditado: Farah só a matou porque foi
atacado por uma faca e agiu sob domínio de uma violenta emoção. "Qualquer
pessoa perseguida daquela maneira a mataria", afirmou Podval, que pediu o
atenuante por Farah ser réu confesso.

Em sua tese de defesa, o advogado argumentou que não caberia o qualificador


de motivo torpe, e que não existiu ocultamento de cadáver, mas vilipêndio.
Como sustentação, usou o depoimento do perito do caso, segundo o qual, se
fosse para ocultar o ex-cirurgião rasparia as digitais das mãos e não dos pés.

Livre
Farah está em liberdade desde maio de 2007, após quatro anos preso, graças
a habeas corpus do STF (Supremo Tribunal Federal) que considerou que sua
prisão preventiva não se justificava apenas pela gravidade do fato e clamor
público.

Com o benefício, pôde inclusive assistir a um julgamento no mesmo Fórum de


Santana às vésperas de seu próprio júri, conforme imagens obtivas com
exclusividade por Última Instância. Siga VÍDEO (aqui)

Agora, devem ser julgados os recursos de defesa e acusação que serão


apresentados contra o resultado do júri. Em segunda instância, é possível até
uma anulação total do feito. Para o juiz Rogério Pierri, no entanto, esta é uma
hipótese remota.

O juiz avalia, no entanto, que as argumentações da defesa de Farah, na futura


decisão técnica de desembargadores, podem vir a reduzir mais ainda a pena
de Farah. "Os jurados não têm a obrigação de julgar de acordo com as provas,
mas o Tribunal de Justiça pode diminuir a pena considerando os dois laudos
que atestam a semi-imputabilidade do réu", adiantou.

Atenciosamente,

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Plinio Marcos Moreira da Rocha
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Tel. (21) 2542-7710 ou 2295-7208
Profissão – Analista de Sistemas

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