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RELATÓRIO TÉCNICO

FOLIA DO LIVRO
NÚCLEO JOSÉ GONÇALVES / OLINTO RAMALHO
PERÍODO: JULHO / 2005

INTRODUÇÃO

Uma das propostas educativas do Projeto Araçuaí: De UTI Educacional á Cidade Educativa é a criação
de uma biblioteca itinerante na zona rural.

Como as nossas atividades estão focalizadas nos núcleos, surgiu a idéia de utilizarmos as Algibeiras de
leitura para iniciarmos a biblioteca itinerante dentro das comunidades, já atendidas pelo núcleo
escolar.

Foi então que apareceu a idéia de resgatar e unir a folia tradicional,que também anda de casa em
casa, à biblioteca itinerante, criando assim a “Folia do Livro”, com muitas das características da folia
tradicional como: bandeira, rainha, violeiros, tocadores, fogos, caminhada, cavalgada... mas com
alguns diferenciais, que são os livros, teatros, citações de poesias, etc.

A proposta é fazer uma festa mesmo, como a folia é, para que as pessoas da comunidade a recebam
e se sintam motivados a utilizar os livros.

Como a folia é itinerante, tem um tempo determinado para que ela fique em cada casa ou
comunidade. Quando esse tempo se esgota, a comunidade leva para outra.

No período em que a biblioteca estiver na casa do morador em uma comunidade, também estarão
acontecendo várias oficinas como teatro, roda de história, varal de poesia, casos, desenhos, leitura e
empréstimo dos livros, tudo para estimular a leitura e maior utilização da biblioteca pela comunidade.

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ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

• Núcleo José Gonçalves

No Núcleo José Gonçalves, há algum tempo que vimos discutindo como seria a nossa folia do livro,
mas nenhuma idéia agradava. Todas vinham acompanhadas por muitos, “porém”, “mas”,
“entretanto”...

Com o recesso escolar, no mês de julho, nosso grupo realizaria as atividades nas próprias
comunidades. Então, em uma das nossas rodas, alguém deu a idéia de aproveitarmos esse tempo na
comunidade para fazermos a folia, juntos.

O nosso planejamento levou quase dois dias para ser feito. Assim, o grupo achou melhor a nossa folia
ter de tudo: Uma rainha do livro, que recitaria uma poesia criada pelo próprio grupo, bandeira com o
desenho de um menino com o livro na mão, levantamento do mastro, tocadores, o batuque muito
forte na cultura da região e uma caminhada. Não esquecemos que em folia precisa de alguma coisa
para repor as energias, por isso, resolvemos fazer um chá com biscoito.

Pela quantidade de tarefas a serem cumpridas e as pessoas cada uma na sua comunidade resolvemos
então dividi-las.

A semana foi de muito trabalho. Criamos músicas, enfeites, colocamos cartazes nos ônibus de linha
convidando o pessoal. Fomos, também, de casa em casa, falar da nossa proposta e até fomos buscar
lenha para assar o biscoito.

Na manhã do dia 31/7 encontramo-nos na casa de Gislene, de onde a bandeira sairia. Como as
Mães Cuidadoras e Agentes Comunitários de Educação estavam há muito tempo sem se encontrar,
havia muitos detalhes para serem conferidos e alguns ainda a serem executados.

Dava para notar no rosto de cada um a agitação e a ansiedade para chegar à hora.

Aos poucos os tocadores foram chegando, e esses não paravam de tocar um minuto. Ensaiamos até
ficar perfeito que é para não fazer feio. Nove pessoas da comunidade que se disponibilizaram para vir
tocar na nossa folia. A todo momento chegava um, todos demonstravam estar muito preocupados e
chamavam para ensaiar, de novo, porque um instrumento tinha que estar afinado com o outro.

Algumas pessoas que se encontravam na casa para acompanhar a bandeira, como as crianças,
adolescentes, idosos surpreenderam-me porque todos já sabiam as letras das músicas que criamos
para a folia do livro.

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Ás 17:45, saímos da casa de Gislene com a bandeira, cerca de quarenta pessoas, a pé, e outras que
acompanharam de moto ou a cavalo.

Durante o caminho encontrávamos famílias inteiras à beira da estrada, esperando a bandeira. Na


verdade, essas pessoas estavam muito curiosas para saber o que é “Folia do Livro”.

Fomos juntos cantando, conversando, cantando, conversando...

Os sons dos foguetes da caminhada com os da casa que receberia a folia, anunciaram que estávamos
próximos do nosso destino.

Ao avistar a casa, uma multidão nos esperava e foi emocionante.

Depois de entrarmos, houve o encontro das pessoas que esperavam junto com a dona da casa, a qual
recebeu a bandeira das mãos da rainha do livro.

Logo após os tradicionais cânticos, falamos sobre a proposta da Folia do Livro, agradecemos as
comunidades presentes e passamos a palavra para a rainha do livro que recitou a sua poesia.

Para o hasteamento da bandeira, contamos com a ajuda especial do Sr. José Gavião, que é a pessoa
mais idosa da comunidade.

Com as bandeiras já no alto, fizeram uma pequena roda para dançar o batuque, que só ficou
pequena por poucos minutos, pois logo em seguida foi invadida por outras pessoas que também
dançaram o batuque junto com a gente.

Logo após o batuque, servimos chá com biscoito para as pessoas presentes. Os biscoitos foram feitos
pelas crianças e com essa atividade reforçávamos a aprendizagem dos números e do alfabeto.

Acredito que a folia será nosso ponto principal de trabalho dentro do núcleo José Gonçalves. No
início, as Mães Cuidadoras estavam muito receosas, com medo de a comunidade não comparecer, de
não dar certo, mas foi um sucesso e veio recheada de histórias interessantes que demonstram a
simplicidade e a fé dessas pessoas.

Uma dessas histórias é de dona Lica, da comunidade do Barreiro que, mesmo depois de falarmos do
objetivo da nossa folia, insiste em fazer um presépio para receber a bandeira em sua casa porque
acredita que será mais bonito.

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O Sr. Antônio fez questão de estar lá, ao lado, para ajudar a hastear a bandeira e o Sr. José Gavião,
ao ver a bandeira, mesmo enrolada, fez questão de beijar em forma de respeito.

Agora, a nossa folia permanecerá temporariamente na comunidade José Gonçalves, onde


acontecerão várias oficinas e rodas como entretenimento e aprendizagem.

• Núcleo Olinto Ramalho

O Núcleo Olinto Ramalho foi o pioneiro com a Folia do Livro. Quando discutimos sobre essa
atividade, o grupo sugeriu que deveria ser como a Folia de Reis, que já é uma festa própria da região.
Os livros seriam levados em procissão de uma comunidade para outra. A partir daí, essa conversa
rendeu. O pai da Mãe Cuidadora, Claudete, já mexeu muito com cavalgadas, e entrou na conversa,
dando a idéia de a folia ser com uma cavalgada, pois as comunidades são distantes umas das outras.

O grupo se empolgou imediatamente e até falou quanto o pessoal da comunidade gosta de andar a
cavalo e que, em quase todas as cavalgadas no município, há membros dessa comunidade.

Na roda discutimos e combinamos sobre a cavalgada, a confecção da bandeira. O grupo decidiu que
seria parecida com as das festas religiosas , muito coloridas, bonitas, alegres e, ao invés de ter a foto
de um Santo, teríamos a de uma criança lendo um livro, trabalhado pelo Projeto no ano anterior e
que teve resultado positivo.

Discutimos e decidimos que essa cavalgada seria bem simples, da forma tradicional, acrescentando
somente a bandeira , as Algibeiras e os Bornais de Livros, levados pelos cavaleiros, com a bandeira à
frente.

Como é de costume, o festeiro tem que oferecer algo para os participantes. Como manda a tradição
servimos biscoito com chá.

Combinamos também presentear a comunidade com um teatro feito a partir dos livros das Algibeiras,
pois estaríamos incentivando o ato de ler, divulgando os livros e também falando um pouco da história
daquele povo.

O grupo foi dividido em pequenas equipes. As três Mães Cuidadoras da São Roque ficaram
responsáveis por fazer uma parte da biscoitada com as crianças, organizar a cavalgada e convidar a
comunidade para a mesma, de casa em casa.

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Outra parte do grupo ficou responsável pela criação e exibição do teatro. Duas pessoas ficaram
responsáveis para fazer a outra parte do biscoito com os meninos e o restante foi divido entre as
comunidades para convidar todos para a Folia do Livro e falar como seria.

Nesse período de planejamento da Folia de Livros, estávamos fazendo reunião em todas as


comunidades para falar sobre Projeto. Aproveitamos para explicar e divulgar a Folia de livro.

No dia 17, a partir das 13:30 h, os cavaleiros começaram a se juntar em frente à igreja da
comunidade São Roque. Arrumamos a cavalgada, que saiu exatamente com 37 cavaleiros montados e
algumas pessoas iam andando à frente empolgados e alegres. Saímos pelo caminho, cantando as
músicas criadas especialmente para esse dia. Com a bandeira à frente e uma Algibeira aberta atrás,
demos início a nossa cavalgada.

Durante o percurso, aparecia mais gente, quando chegamos perto da Comunidade Cemitério de
Adão, já éramos quase 50 cavaleiros.

Na Comunidade, havia muita gente esperando, todos postados nas duas extremidades de um campo
de futebol. Quando chegamos, um grupo foi andando em direção ao outro, cantando a música feita
para aquele momento. No centro do campo, os grupos ficaram de frente um para o outro, e a
bandeira foi entregue há duas crianças. Uma delas era o menino da foto da bandeira. Fomos em
procissão até a casa de dona Clemência de Adolfo, onde funcionaria a Folia de Livros, durante duas
semanas. Éramos quase 300 pessoas.

Falamos sobre a Folia de Livros, seu objetivo, parabenizamos as comunidades pela participação e
colaboração e deixamos bem claro que o Projeto é da comunidade e feito pelas pessoas da
comunidade.

Iniciamos o levantamento do mastro e hasteamento da Bandeira com a música própria. A comunidade


já sabia tudo o que ia acontecer e foi tudo muito lindo. Logo em seguida, cantaram ao redor da
Bandeira e depois houve a apresentação de uma peça de teatro, dentro de um curral.

O teatro contava, de uma maneira gostosa, o modo de viver e sobreviver desse povo e seus costumes.
As pessoas assistiam também participavam, gritavam, davam dicas para os personagens; outros
refletiam e confirmavam o que a peça falava.

Logo após o teatro foi a vez da biscoitada. Todos comeram bastante e observavam o formato do
biscoito, que eram letras ou números feitos com aqueles alunos com mais dificuldades em leitura,
escrita e nas quatro operações.

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A participação da comunidade surpreendeu o grupo. Todos nós tínhamos a certeza de que teríamos
uma participação boa, e o resultado superou nossas expectativas. A participação dos homens foi
grande e dificilmente acontece na região.

Havia mais pessoas na Folia do Livro que nas festas religiosas locais. Todos nós, envolvidos, ficamos
engrandecidos com o sucesso da Folia, que levantou a auto-estima da equipe e da comunidade.

A Folia de Livro tem de passar em todas as comunidades. Iniciamos pela Comunidade São Roque,
entregando a Folia de Livros, em cavalgada para a Comunidade Cemitério de Adão, que a recebeu
com música, teatro e biscoitada. Agora, depois de 14 dias nessa comunidade, a Folia de Livros segue,
em cavalgada, rumo à Comunidade Nossa Senhora de Aparecida, que vai recepcionar a Folia e assim
por diante, até chegarmos novamente à Comunidade São Roque.

A segunda Folia do Livro aconteceu no dia 31 de julho, saindo da Comunidade Cemitério de Adão
para levar os livros da Folia até a Comunidade Nossa Senhora Aparecida.

Todos ficaram surpresos com a quantidade de cavaleiros, aproximadamente 65, entre crianças,
mulheres e idosos, que estavam bastante empolgados, do início ao fim do percurso.

Como na primeira Folia, a recepção da comunidade foi maravilhosa. Houve em frente à igreja, o
encontro das comunidades. Eram mais de 300 pessoas presentes.

A comunidade realmente se apropriou da Folia de Livros. Todos se sentem donos, ajudam na


organização, a decorar a bandeira e a furar o buraco para o mastro. Algumas mulheres da
comunidade e alguns tocadores reúnem-se um dia antes para ensaiar as músicas da Folia e os
homens ficam responsáveis pelo mastro.

Uma das atividades desenvolvidas a partir da Folia foi o mutirão do livro. O primeiro aconteceu na
Comunidade Nossa Senhora Aparecida . 17 educadores foram para lá trabalhar e incentivar o hábito
da leitura. O grupo foi dividido em duas turmas para trabalhar pela manhã e à tarde.

O grupo usa a casa, onde está localizada a Folia de Livros, como ponto de referência para todas as
atividades voltadas para a utilização dos livros.

Eles passam de casa em casa levando o Bornal de Livros e as pessoas podem escolher o livro que
querem ler.

Em cada casa, aproveitam para convidar crianças e adolescentes a visitarem a casa da Folia de Livros,
onde acontecem oficinas de leitura, contação de estórias, teatros, desenhos, entre outras atividades

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envolvendo livros. Toda a Comunidade é convidada, pelas crianças, para uma exposição de todo o
trabalho realizado com os meninos daquela comunidade, sempre voltando a atenção de todos para os
livros.

Cada vez mais, o grupo tem buscado alternativas que levem a comunidade a utilizar os livros, e que a
Folia de Livros consiga, realmente, ajudar alunos e comunidade em suas dificuldades de leitura e
escrita.

IMPACTOS

• Núcleo José Gonçalves

- O acolhimento das pessoas da comunidade para com a Folia do Livro;


- Cerca de 300 pessoas presentes;
- Revitalização do Grupo das Mães Cuidadoras e Agentes Comunitários de Educação;
- Envolvimento comunitário;
- Uma Rainha do Livro;

- Uma poesia criada;


- 6 músicas criadas;
- 9 tocadores presentes;
- Colaboração dos donos de botecos que fecharam para a realização da Folia do Livro;
- Resgate e valorização da cultura local;
- Trabalho em equipe;
- Disposição e disponibilidade;
- Maior credibilidade para o projeto.

• Núcleo Olinto Ramalho

- Envolvimento dos homens da Comunidade;


- Participação de aproximadamente de 300 pessoas na Folia;
- Organização do grupo e comprometimento com a atividade, tomando iniciativas, sugerindo,
resolvendo, apropriando-se;
- Respeito e valorização pela comunidade, pelas propostas feitas pelos grupos de Mães e Agentes;

- Trabalho em equipe;

- Aumento da alta estima da equipe;

- Força de vontade para realizar a atividade;

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- Maior aceitação do Projeto pela comunidade;

- Disposição dos envolvidos tanto do Projeto quanto da comunidade para o sucesso da Folia do
Livro;
- Alegria e empolgação de todos;

- Socialização dos livros;

- Maior incentivo à leitura;

- Aceitação das comunidades;

- Participação de aproximadamente 50 cavaleiros;

- Realização de duas cavalgadas;

- Aproximadamente 500 pessoas envolvida nas duas Folias do Livro;

- Duas peças de teatro;

- 1 mutirão do livro.

DIFICULDADES ENCONTRADAS

- Transporte para as Mães Cuidadoras de outras comunidades virem participar;


- Grandes distâncias a serem percorridas a pé.

REFLEXÃO

Transformar o aprendizado e incentivo à leitura em Folia, baseando nas tradições locais, foi uma
realização que deu muito certo.

Realmente estamos utilizando a Cultura como matéria-prima de Educação e Desenvolvimento.

A Folia do Livro serviu para que percebêssemos nossos pontos luminosos, que podemos fazer muito
mais e o que é realmente trabalhar em equipe.

Durante todo o processo, nós planejamos, executamos, avaliamos e replanejamos, sempre nos
ajudando, uns aos outros. A jornada foi longa, mas todos éramos conscientes da importância de tudo
e que , se precisássemos, poderíamos contar com o restante do grupo.

Edilúcia Borges / Helbert Rodrigues


Educadores

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ANEXOS

• Folia do Núcleo José Gonçalves

Música para sair com a bandeira

Ò, minha gente vem ver


Um livro para ler
E a Folia do Livro
Nós vamos conhecer. (Bis)

A comunidade Gonçalves
Presente aqui
Recebe a bandeira
Do projeto U.T.I. (Bis)

Que bandeira é esta


Que levamos aqui
É a bandeira do livro
Vamos nos divertir. (Bis)

Quem apresenta a bandeira


Não faz mal a ninguém
São as Mães Cuidadoras
E Agentes Comunitários também. (Bis)

Os nossos jogos
Vamos conhecer
E o Bornal de Livros
Pegar para ler. (Bis)

O, minha gente vem ver


Os meninos aprender
E levando com eles

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As letras do ABC. (Bis)

Música para o meio da estrada

A bandeira do projeto
Vai fazer sua jornada
Com o bornal e algibeira
Vão fazer a caminhada. ô ô ia.

Você que está de lá


Vem chegando para cá
A bandeira do livro
Vamos todos carregar. ô ô ia

O povão que acredita


Que o projeto vai em frente
Com os livros e a bandeira
Todos vão ficar contentes. ô ô ia

No futuro das crianças


Temos muito o que pensar
E as Mães Cuidadoras
Estão aqui pra ajudar. ô ô ia

O projeto acredita
Que a leitura seja tanta
Que as pessoas conscientizem
Da sua importância. ô ô ia

O cinema vai saindo


Pra todas as comunidades
E a todos que assistirem
Digo muito obrigado.

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Música para quando chegar na casa

Eu vim de longe para trazer a algibeira


Com muitos livros e histórias de menino
Achei difícil a viagem até aqui
Mas eu cheguei, mas eu cheguei...

Eu vim por causa da nossa comunidade


Eu vim alegre com muitos livros
Os meus amigos que estão por aqui
Vem me ajudar, vem me ajudar...

Eu tive ajuda do Projeto U.T.I.


Tive a esperança de chegar até aqui
Vim caminhando aqui estou, me decidir
Eu vou ficar, eu vou ficar...

Batuque

Oi, panha o livro


Oi, leva o livro
Depois venha entregar
Pois em outras comunidades, esses livros vamos levar... (Bis)

Oi, panha o livro


Oi, leva o livro
Depois venha entregar
As crianças que aqui estão também vêm nos ajudar.

Música para receber a bandeira

Ref: Eu sou feliz é na comunidade.


É na comunidade que sou feliz (Bis)

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O projeto educativo
Veio para nos ajudar
Da Folia do Livro
Eu quero participar

Chegou na comunidade
Trazendo para você
A Folia do Livro
Vamos abraçar de vez.

A nossa comunidade
Se reúne todo dia
A bandeira do livro
Só nos traz alegria

Com as crianças e os adultos


Os jovens e idosos
Vamos todos aprender
Conhecendo coisas novas.

As nossas comunidades
Vão ficar todos contentes
A Folia do Livro
Veio para animar a gente.

O nosso objetivo
É você participar
Com crianças e adultos
Nós podemos chegar lá.

Poesia do Livro

Agora, minha gente


Uma história vou contar
Uma história sobre o livro
Muita gente vai gostar.

Queremos nosso espaço


Para aos livros dedicar

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São eles bons amigos
Que vêm nos ensinar.

Nos livros encontro tudo


Que preciso a cada dia
Ajudando no estudo
Me enchendo de alegria.

E agora, minha gente,


Que história terminou
Bata palmas para o livro
Bata palmas quem gostou.

Criação

Gislete Gonçalves - Mãe Cuidadora / Maria Girlene Oliveira - Mãe Cuidadora


Maria Iris Campos - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

• Folia do Núcleo Olinto Ramalho

Músicas utilizadas para a cavalgada

Canto de folia

17 de julho começamos a cavalgada, trazendo nosso Projeto a quem nos apreciar


Senhora dona da casa, aqui vimos visitar, trazemos o Projeto aqui nesse lugar
Minha gente vim depressa, tão depressa estou aqui, queremos que nos recebam com o Projeto UTI.
Não queremos que se preocupe, não precisa preocupar, nos queremos um carinho, que amizade
temos para dar
Nunca é tarde para aprender, nunca é tarde para ensinar, pois chegou este Projeto aqui para nos
ajudar.
Obrigado, ó minha gente, por vocês estarem aqui, nos sentimos muito felizes com Projeto da UTI.

Cavalgada

Minha gente vem ver, a cavalgada chegar, o projeto da UTI veio para ajudar

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Compreenda minha gente vamos todos trabalhar, deixa conversa e vem ver a cavalgada chegar
A cavalgada já vem trazendo muita alegria, a esperança de ver um bom trabalho e harmonia
Vamos todos preparar e a UTI aceitar, que ele vem com propósito dos nossos conhecimentos ampliar.

O Projeto da UTI , quem é?


Somos nós todos de pé
Somos nós todos de pé para trabalhar,
Arregaça as mangas e vem nosso futuro melhorar
O projeto da UTI como faz?
Com esforço e coragem

A UTI Chegou
A UTI chegou oo
A UTI chegou
A UTI chegou oo
A UTI chegou

Está no céu
Está na Terra o
A UTI chegou

Está no céu
Está na Terra o
A UTI chegou

• Depoimentos

“Agora estou vendo que o nosso lugar está voltando a ser o que era antes.”
Milton Vieira - Morador da José Gonçalves

“Todas as pessoas gostaram muito da folia. Lá na São Marcos ficaram admirados com o trabalho do
Projeto. Eles não sabiam que o Projeto poderia fazer tanta coisa boa para nós. E todo mundo da
comunidade está esperando a folia chegar lá na São Marcos com a mesma animação que foi aqui.”
Antônia Silva de Oliveira - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

“Eu gostei muito da folia. Dancei tanto o batuque que estou com minha perna doendo. Além de tudo
estou confiante que é a melhor forma para incentivarmos a leitura.”

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Elma das Graças Oliveira - Agente Comunitário de Educação
Núcleo José Gonçalves

“Eu achei a nossa folia ótima, muito animada. O mais importante para mim foi porque essa é a
primeira vez que eu vejo uma folia. E o melhor é que meus filhos também tiveram a oportunidade de
ver.”
Maria Selma Batista - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

“Meu filho Wesley disse que vai lá na casa de Gislete pegar um livro para ler. Eu fiquei admirada
porque ele não gosta de leitura e isso foi aconteceu por causa do incentivo da folia. Eu estava
carregando a algibeira e não sei o nome dos livros e ele sabe, até me falou o nome de 04.”
Maria Selma Batista - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

Eu adorei a folia, primeiro porque fui na frente carregando a bandeira. O bom é que, além de levar os
livros para a comunidade, estamos resgatando o batuque que há tanto tempo estava esquecido.”
Rosiane Jardim Santos - Agente Comunitário de Educação
Núcleo José Gonçalves

“Eu gostei da folia porque tive a oportunidade de conhecer e viver algumas coisas novas. Hoje em dia
os jovens não valorizam e, às vezes, nem conhecem os costumes de antigamente, coisas que nossos
pais faziam... Agora tivemos o contato com o batuque. Eu aprendi e gostei. É bom ter a oportunidade
de reviver as coisas.”
Lívia Oliveira Santos - Agente Comunitário de Educação
Núcleo José Gonçalves

“Eu me senti muito ansiosa durante a semana. Estava com medo de não dar certo. Mas fiquei muito
feliz em ver aquela multidão na minha casa para receber a bandeira junto com os livros.”
Gislete Gonçalves Vieira - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

“As pessoas mais velhas andaram muito para ver a folia. Era uma coisa que há anos tinha acabado
na nossa comunidade e que agora nós estamos tentando trazer de volta.”
Maria Gislene Gonçalves - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

“Meus filhos adoraram a folia. Eu fico feliz porque eles estão tendo a oportunidade de ver coisas que
meu pai, meu avô... faziam e que eu não vi quando era criança, só agora. Além de ser uma forma de
incentivar a leitura, minha menina disse que vai lá pegar um livro.”

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Maria Gislene Gonçalves - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

“O que eu acho importante na folia é que muita gente não tem dinheiro para comprar livro e agora as
pessoas da comunidade pode até escolher qual o livro quer ler.”
Romilda Teixiera Alves - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

“Essa folia está trazendo muitas melhorias para a nossa comunidade. Coisa preciosa é o
conhecimento.”
Pedrina Vieira dos Santos - Agente Comunitário de Educação
Núcleo José Gonçalves

“Todo ano tem a festa na nossa comunidade, mas parece que, depois da nossa Folia do Livro, o
pessoal ficou mais animado em continuar a tradição, que é a bandeira de Nossa Senhora de Santana,
pois apareceu mais gente interessado em ajudar.”
Maria Íris Campos - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

“Eu gostei de ser a Rainha do Livro. Achei muito bonita a poesia que ajudei a fazer e vi que os livros
são importantes na nossa vida.”
Janaina Pinheiro - 11 anos
Núcleo José Gonçalves

“Eu nunca vi uma festa tão bonita como essa que vocês fizeram. Essa gente nova deveria aprender
com vocês a fazer uma Folia. Espero que vocês não deixem isso acabar e, quando tiver outra, eu vou
também.”
José Gavião - Morador da José Gonçalves

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