2004 Relatório Fotográfico Cidade Educativa Araçuaí (MAI-JUL04)

Relatório Fotográfico
Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa
Mai - Jul
2004
Educadores Sociais
“Havia criança que não parecia ser criança, só andava de cara fechada
e hoje faz até carinho no meu cabelo."
JAQUELENE - COORDENADORA
E. M. FELÍCIA ESTEVES BORGES
Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 2

Educadores Sociais
“Gostei muito de estar na sala com as crianças, ainda mais porque foi a
primeira vez. Percebo o quanto a gente pode ajudar."
MARIZA VIEIRA BATISTA

AGENTE COMUNITÁRIO DE EDUCAÇÃO
NÚCLEO CÓRREGO DA VELHA

Educadores Sociais
“Os caminhos podem ser difíceis, os desafios maiores ainda, mas pouco
a pouco vamos chegando até as escolas."
HELBERT DA SILVA - EDUCADOR

Educadores Sociais
“Estamos vendo nossa terra com carinho e cuidado, descobrindo suas
estórias e segredos."
CLEIDE VILARINO - DIRETORA

Educadores Sociais
“Aprendi muitas coisas boas, lutar em grupo, ser paciente, ouvir os outros,
dar resposta na hora certa e ser sincera com as pessoas. Aprendi a brincar
novamente."
DONA IONE - MÃE CUIDADORA

E. M. SÃO VICENTE

Tecnologias de Aprendizagem
"Gostei muito de
colocar placas nas
coisas da escola e
da horta. Eu aprendi
nomes de plantas que
não sabia."
BRUNA ALVES
10 ANOS - 3ª SÉRIE
E. M. JOAQUIM VIANA

“Eu aprendi o 'J' e o 'S' através do jogo das sílabas. Foi rapidinho porque
eu estava brincando."
JORGE LUIZ - 6 ANOS
1ª SÉRIE

“Nossa! Agora nosssa escola fica bonita mesmo, e eu ajudei a pintar um
montão."
REGINALDO SILVA
1º ANO DO CICLO INTERMEDIÁRIO
E. M. IRMÃ MARIA GEMA

“Aprender matemática na horta é bom demais! Podia ser assim todos os
dias."
ALINE DAINE - 8 ANOS
2ª SÉRIE - E. M. SÃO VICENTE

“Achei bom porque pude aprender várias coisas novas como, por exemplo,
conhecer as pessoas por dentro. Às vezes a gente conhece o físico, mas
não sabe o que as pessoas perto de você têm para oferecer. Minha
sugestão para iniciar o trabalho é convidar pessoas nas comunidades
para falar e fazer o que sabem, junto aos alunos. Sei que tem gente
sabedora das coisas por aqui. A utilização da tinta de terra está sendo
uma das contribuições."
ANA DE JESUS A. DOS SANTOS - MÃE CUIDADORA

“Eu dei a idéia de fazer o supermercado, mas não sabia que seria
bom desse jeito. As crianças compram de verdade e fazem a conta
direitinho."
MARIA DE FÁTIMA SOARES - MÃE EDUCADORA

E. M. JOAQUIM VIANA

“A minha sala, quando começamos a comercializar no supermercado,
estava parecendo um mercado de verdade e pude perceber o quanto
valeu a pena. Todos faziam as contas com muita atenção."
ROSÂNGELA - PROFESSORA
E. M. JOAQUIM VIANA

“A idéia de meus alunos comprarem e venderem no supermercado foi
boa, porque eu estava justamente trabalhando soma e subtração com
eles. As crianças ficaram tão envolvidas em comprar e vender que levaram
a sério. Esta dinâmica só enriqueceu minha atividade."
NILMA VIANA - PROFESSORA

E. M. JOAQUIM VIANA

“Hoje estou finalizando meu dia muito bem, pois o comportamento de
meus alunos está melhorando. Eu nunca pensei que uma atividade pudesse
dar tão certo e despertasse o interesse de todos, como o supermercado."
ELIZETE APARECIDA - PROFESSORA

E. M. JOAQUIM VIANA

“Fizemos um supermercado na minha sala para a gente estudar
matemática. Aprendi como comprar e até ajudei a fazer contas."
LIDIOMAR SOUZA - 13 ANOS
3ª SÉRIE - E. M. JOAQUIM VIANA

“A roda faz parte da nossa escola. Queremos conversar, planejar e sonhar
com um mundo melhor para nossas crianças."
JORGE LUIZ - EDUCADOR

E. M. SÂO VICENTE

"Vou colocando as placas e aprendendo como escrever os nomes das
plantas. Hoje a gente já aprendeu mais de vinte."
ELIVELTON RAMOS - 6 ANOS
1ª SÉRIE - E. M. FELÍCIA ESTEVES BORGES

Bornal de Jogos
"É incrível como as
coisas simples têm
tanto valor, e a gente
não percebia isso."
IVAN SOUZA SANTOS

JOVEM
E. M. OLINTO RAMALHO

Bornal de Jogos
"Nossa que jogo 'grandãozão'! Tem um monte de letras nele, olha a letra
'A', e aqui a letra 'E' do meu nome... Que letra é essa aqui? Tem um monte
de letras!"
EMERSON SILVA DE JESUS - 1ª SÉRIE
E. M. IRMÃ MARIA GEMA

Bornal de Jogos
“Eu achava que não conseguia aprender nada, mas hoje eu aprendi um
monte de letras e até palavras."
GIRCÉLIA LOPES - 5ª SÉRIE
E. M. SÃO VICENTE

Bornal de Jogos
“Jogando, estou aprendendo a fazer continhas."
JOSILENE GAMA - 8 ANOS

Bornal de Jogos
“Já percebi a importância do jogo das sílabas. Crianças que não sabiam
letras já começaram a fixar. Muitas vezes as crianças têm dificuldades de
assimilar através de exercícios, mas têm um desempenho enorme através
dos jogos."
NILMA VIANA - PROFESSORA

E. M. JOAQUIM VIANA

Bornal de Jogos
“Ensinar a escrever
colocando as placas
é muito interressante.
Isso ajudará muito
meus filhos, não só o
Daniel, mas também o
Leandro."
ANÁLIA FERREIRA
AVÓ DE JAQUELINE

Bornal de Livros
“Diverti muito com as brincadeiras que fizemos. Além de aprender muitas
coisas novas, fazer novas amizades, ter novos conhecimentos, cantorias,
as crianças estão tendo acesso a vários livros."
VALDETE COSTA VIEIRA - MÃE CUIDADORA

E. M. SÃO VICENTE

Bornal de Livros
“Nunca tinha parado para pensar que a gente aprende tanto com
brincadeiras, cantigas e histórias."
JUCILENE ALVES SOUZA - JOVEM


Bornal de Livros
“Hoje eu já li dois livros: um falava do bichinho que comia o sonho ruim
da filha do rei, e o outro falava do homem que roubou a coruja. Eu nunca
tinha visto um livro tão bonito."
MARIA ARTEMÍZIA - 9 ANOS
3ª SÉRIE - E. M. IRMÃ MARIA GEMA

Bornal de Livros
“É preciso que todos nós estejamos unidos para alcançarmos um só
objetivo: alfabetizar nossas crianças."
NATALÍCIA ALVES - PROFESSORA

E. M. SÃO VICENTE

Agentes Comunitários de Educação
“Para mim, estar com as crianças não poderia ser melhor. É claro que
a gente sabe da dificuldade que encontramos diante das crianças mais
lentas, mas esse é o nosso desafio."
NIRZÉLIA APARECIDA
E. M. JOAQUIM VIANA

“Fazer conta de dividir confunde a cabeça da gente, por isso é melhor
aprender a contar com pedras e através do jogo fica mais fácil."
ADRIANA APARECIDA
10 ANOS - 4ª SÉRIE
E. M. JOAQUIM VIANA

“Eu não pensava que contar estória para crianças fosse tão bom. Todas
prestam muita atenção e querem uma atrás da outra."
ILZA DE JESUS ALVES

E. M. JOAQUIM VIANA

“As crianças são muito
dedicadas e o que mais
me alegra é quando
falam que gostaram da
atividade."
ILZA DE JESUS A. SOUZA

AGENTE COMUNITÁRIO
DE EDUCAÇÃO

“Quando a gente
começa a atividade na
sala com os alunos,
dá vontade de não
parar mais. Senti-me
muito feliz em ver que
o trabalho está dando
certo e as crianças estão
gostando."
NIRZÉLIA A. F. DE SOUZA
AGENTE COMUNITÁRIO
DE EDUCAÇÃO
E. M. JOAQUIM VIANA

“A gente tem que ficar de olho se as crianças estão aprendendo. Se não,
temos que ajudar de alguma forma."
GLEIDIANE
E. M. SÃO VICENTE

“Foi ótima a aula na horta. Aprendi a escrever hortelã, rosa, alfavaca,
poejo, romã, milagre e mamão."
PATRÍCIA - 7 ANOS
1ª SÉRIE - E. M. FELÍCIA ESTEVES BORGES

“O que eu percebi de aprendizagem foi no plantio da horta, usando a
régua para medir os canteiros, aprendendo o que é centímetro. Meus
alunos agora ficam medindo a mão e os dedos o tempo todo."
LETINHA - PROFESSORA
2ª E 4ª SÉRIES - E. M. FELÍCIA ESTEVES BORGES

“Como sempre, há
alguns alunos que se
afastam das atividades,
principalmente porque
não sabem perder.
Tenho certeza de que aos
poucos isso vai mudar.
Já sabemos que aquilo
que chama a atenção
deles é gincana. Temos
que nos integrar ao que
eles gostam."
ANGÉLIA MARIA ALVES

AGENTE COMUNITÁRIO DE
EDUCAÇÃO
E. M. JOAQUIM VIANA

Mães Cuidadoras
“Nessas brincadeiras, a gente precisa ter muita concentração e
companherismo. Melhor dizendo, nós temos que ter de tudo um pouco."
EMÍLIA DE OLIVEIRA SOUZA - MÃE CUIDADORA


Mães Cuidadoras
“Minha participação foi muito importante. Procurei ensinar o que sabia e
a partir das coisas que ensinei, vi o resultado nos olhos das crianças."
MARIA ROSA GOMES PINHEIRO - MÃE CUIDADORA

E. M. SÃO VICENTE

Mães Cuidadoras
“Observei que quando um não estava entendendo algo, o outro ensinava,
dava idéia diferente para a pergunta não ficar sem resposta."
MARIA IONE ESTEVES DE SOUZA - MÃE CUIDADORA

E. M. SÃO VICENTE

Mães Cuidadoras
“Contar as sementes, dividir e plantá-las está sendo uma forma de estudar
matemática e ir vencendo as suas dificuldades. A gente está podendo
contribuir porque a escola permitiu que participemos do seu dia-a-dia."
OTELINA - MÃE CUIDADORA

E. M. SÃO VICENTE

Mães Cuidadoras
“Os meninos prestaram bastante atenção nas coisas que conversamos
nos passeios. Acho que se continuar assim vai ajudar muito os professores
e nós vamos aprender a conhecer melhor nossa região."

E. M. SÃO VICENTE

Educador de ônibus
“Eu estou gostando de vir para a escola porque quando chega aqui tem
os pais para ajudar a gente."
EVANDRO VIEIRA - 7 ANOS

Educador de ônibus
“A gente pode aprender e ensinar em qualquer lugar, até dentro do
ônibus."
ALEXANDRE - EDUCADOR

Educador de ônibus
“Tivemos momentos no ônibus em que ríamos mais das estórias das
crianças do que das nossas."
ROBERTO FRANCISCO
E. M. FELÍCIA ESTEVES BORGES

Banco da Solidariedade
“Muitas vezes a gente vê falta de interresse das crianças, mas à medida
que começamos as atividades diferentes, elas vão gostando."
MARILZA VIEIRA BATISTA

E. M. JOAQUIM VIANA

“Eu acredito que tudo que nós aprendemos vai ficar para sempre na
nossa memória."
IVANILDE GOMES PEREIRA - MÃE CUIDADORA

E. M. SÃO VICENTE

“Os alunos têm muita dificuldade. Se a gente não ajudar, ficará muito
difícil para o professor."

E. M. SÃO VICENTE

Banco de Alimentos
“Isso aqui foi uma bênção para mim. Lá em casa somos oito em véspera
de nove e aqui nós temos oportunidade de escolher as coisas e sabemos
que é tudo do bom e com carinho. Até brinquedo para os meninos já teve.
A gente sente alegria em saber que vai ser tratado direito e que não vai
ganhar pito.”
MARIA DAMIANA PEREIRA OLIVEIRA
BAIRRO CANOEIRO

Banco de Alimentos
“De todos esses anos que vivi aqui em Araçuaí, nunca nem vi contar uma
coisa tão organizada como essa. Não precisamos levantar de madrugada
e nem enfrentar fila. Uma vez, há anos, estava na fila para receber uma
cesta e quando assustei só vi gente pisando em cima de mim. Desmaiei
e acordei com um policial colocando leite na minha boca para ver se
eu voltava. Como precisava muito dos mantimentos, tinha que sujeitar
aquilo, porque meus filhos pequenos estavam em casa com fome. Hoje
continuo precisando de ajuda, mas graças a Deus sou tratada como
gente.”
MARIA DE FÁTIMA COSTA
BAIRRO CANOEIRO

Empório Solidário
“Minhas meninas que
me desculpem, mas eu
não vou dar a boneca
para elas. Eu com essa
idade que estou, nunca
ganhei uma boneca.
Isso me deu uma
alegria tão grande!”
EVERALÚCIA PEREIRA
BAIRRO SÃO JORGE

Empório Solidário
“Tenho muita satisfação
aqui no Empório,
porque sou tratada com
carinho. Agora mesmo
que estou grávida, não
agüento ficar muito
em pé. Quando eu
chego me passam na
frente. Isso é muito
importante, me sinto
feliz por demais.”
MARGARETE NUNES
BAIRRO NOVA ESPERANÇA

Empório Solidário
“Fui com meu primo no Empório buscar a feira e fiquei muito feliz quando
vi aquele tanto de brinquedo e logo pensei: vou querer um para mim.
Quando cheguei em casa não me desgrudei dele um minuto só, fiquei
feliz demais. Gostei mais do brinquedo que da feira.”
MARLON FERNANDES - 07 ANOS

BAIRRO SÃO JORGE

Empório Solidário
“Quando fizeram minha ficha para receber a cesta do Empório, estava

passando por uma situação muito difícil, meu marido desempregado,
meus filhos na escola. Morávamos em dois cômodos, mas graças a Deus
com a ajuda da feira fomos nos reerguendo e hoje estamos vendendo
salgados na rua. Trabalhamos muito, levantamos de madrugada, mas
graças a meu Deus e a ajuda do Empório, hoje conseguimos sair dessa
situação e estou devolvendo o cartão que tanto me ajudou, para que
possa ajudar outra família como ajudou a minha.”
ELIANA PEREIRA DOS SANTOS

BAIRRO CENTRO

Empório Solidário
“Olha, mamãe, a boneca é do meu tamanho, tem as pernas grandonas
e é tão bonita! Agora eu vou ter que colocar um nome nela. Será que eu
vou dar conta de carregar até em casa?”
NAYARA RODRIGUES - 4 ANOS
FILHA DE LIDIANE - BAIRRO CORREDOR

Empório Solidário
“Foi muito gratificante saber que os brinquedos e enfeites feitos por nós
serviram de instrumentos de alegria e auto-estima tanto para as crianças
quanto para os adultos do Empório. Acredito que fizeram bem às pessoas,
porque foram feitos com dedicação e muito carinho.”
ANARCILANE TEIXEIRA - 18 ANOS
PROJETO FABRIQUETAS

Empório Solidário
“O Empório tá ajudando muito a minha família. Meus meninos estão

todos pequenos e não é todo dia que meu marido acha serviço. Aqui é
bom porque as pessoas tratam a gente igual gente. Eu não sei ler e ficava
com vergonha porque nem sabia a quantidade de mantimento que podia
levar para casa, mas sempre tem um ajudando a gente e isso facilita
demais.”
MARIA DE FÁTIMA SANTOS

BAIRRO ESPLANADA

Empório Solidário
“Melhor que o Empório é só se Deus mandar chuva pra molhar direto.
Isso me ajuda demais, estou deficiente da perna e do braço e tem muito
tempo que estou sem trabalhar. Fico alegre não é só por causa da feira
não, é porque aqui todo mundo é bem tratado, não tem adulação com
ninguém.”
GILSON ALMEIDA SANTOS
BAIRRO ARRAIAL

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e hoje faz até carinho no meu cabelo."

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a pouco vamos chegando até as escolas."

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colocar placas nas

nomes de plantas que

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bom desse jeito. As crianças compram de verdade e fazem a conta

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“A minha sala, quando começamos a comercializar no supermercado,

estava parecendo um mercado de verdade e pude perceber o quanto

valeu a pena. Todos faziam as contas com muita atenção."

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“A idéia de meus alunos comprarem e venderem no supermercado foi

boa, porque eu estava justamente trabalhando soma e subtração com

eles. As crianças ficaram tão envolvidas em comprar e vender que levaram

a sério. Esta dinâmica só enriqueceu minha atividade."

NILMA VIANA - PROFESSORA

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 14

“Hoje estou finalizando meu dia muito bem, pois o comportamento de

dar tão certo e despertasse o interesse de todos, como o supermercado."

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“Fizemos um supermercado na minha sala para a gente estudar

matemática. Aprendi como comprar e até ajudei a fazer contas."

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“A roda faz parte da nossa escola. Queremos conversar, planejar e sonhar

com um mundo melhor para nossas crianças."

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"Vou colocando as placas e aprendendo como escrever os nomes das

plantas. Hoje a gente já aprendeu mais de vinte."

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coisas simples têm

tanto valor, e a gente

não percebia isso."

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