Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco. Bacharelando em Cincias da Administrao pela Universidade de
Pernambuco. Advogado e Coordenador do Departamento de Direito Administrativo do Lima & Falco Advogados, em Recife, Pernambuco.
de se registrar que o inc. VI, acima transcrito, nada mais traduz do que a
materializao do princpio da proporcionalidade no momento da aplicao de uma
sano administrativa, j que, iniludivelmente, aquele exigiria do administrador
pblico que no impusesse sano em medida superior quela estritamente
necessria ao atendimento do interesse pblico.
Em artigo que enfrenta pormenorizadamente a aplicabilidade do princpio da
proporcionalidade, o professor Srgio Guerra assinala:
Malgrado as discusses doutrinrias acerca da pureza de identidade do princpio da
proporcionalidade, fato que o mesmo hoje assumido como um princpio de controle
exercido pelos tribunais quanto adequao dos meios administrativos (sobretudo
coativos), a prossecuo do escopo e ao balanceamento concreto dos direitos
fundamentais em conflito. Nesse sentido, s ser constitucional, luz do princpio da
proporcionalidade, o ato que, sucessivamente, seja adequado, necessrio e proporcional.
Vale dizer, atender o princpio da proporcionalidade o ato que no desafie as noes
mnimas de racionalidade e razoabilidade admitidas pelo sistema social.2