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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

INSTITUTO DE FÍSICA
DEPARTAMENTO DE FÍSICA DO ESTADO SÓLIDO
FIS123 – FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL III-E
TURMA

EXPERIMENTO 1:

MEDIDA DE CORRENTE E DIFERENÇA DE POTENCIAL

ALUNOS:
ANA CAROLINA REIS
WILLIAM SANTOS DA SILVA
1) OBJETIVO

Determinar os princípios de funcionamento dos galvanômetros e


como utilizá-los para medição de corrente elétrica e diferença de
potencial em diversos circuitos elétricos, assim como saber transformar
um amperímetro em um voltímetro.

2) INTRODUÇÃO

A medição de corrente e tensão em circuitos elétricos é de suma


importância. Por isso é essencial saber como utilizar o amperímetro e o
voltímetro com exatidão.
Para medir tais grandezas, utilizamos os galvanômetros, que têm
como princípio de funcionamento a indução eletromagnética. Neste
experimento utilizaremos um tipo específico de galvanômetro: o
amperímetro, e como podemos adaptá-lo para funcionar como um
voltímetro.

3) PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

IV.1 Medição de Corrente Menor que o Fundo de Escala do


Amperímetro.

Primeiramente montamos o circuito abaixo:

E calculamos, a partir da Lei de Ohm, a Resistência Mínima


Calculada (Rcmín) e a Resistência Máxima Calculada (Rcmáx):
V0 = 2,66 V Imáx = 10 x 10-3 A Imín = 10-3 A

Rcmín = V0 / Imáx Rcmín = 2,66 / 10 x 10-3 = 266 Ω


RcMax = V0 / Imín RcMax = 2,66 / 10-3 = 2660 Ω
Colocamos o valor da Rcmín na década de resistores, e anotamos
um valor de 9,77 mA no amperímetro. Então alteramos a resistência até
obtermos a corrente de 10 mA, achando assim um valor de 257 Ω
(Resistência Mínima Experimental).
O calculo realizado para a Resistência Mínima calculada foi ideal,
porém existem perdas devido às resistências internas do circuito.
A partir daí, consideramos quinze valores de resistência entre a
Resistência Mínima Experimental e a Resistência Máxima Calculada e
anotamos os resultados na tabela abaixo:
R 41 57 73 89 105 121 137 153 169 185 201 217
(Ω) 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7
I 6,2 4,5 3,5 2,9 2,4 2,1 1,8 1,6 1,5 1,4 1,2 1,2
(mA) 7 6 0 2 3 0 9 2 0 0 2 0

R 233 249 265


(Ω) 7 7 7
I 1,1 1,1 1,0
(mA) 2 0 0

IV.2 Determinação da Resistência Interna do Amperímetro.

Primeiramente montamos o circuito abaixo:

Ajustamos o valor da Resistência Mínima Calculada na década R, e


na década Rp colocamos zero.
Ao ligarmos a chave, o amperímetro indicou 0,42 mA. Isto ocorreu
porque na ligação paralelo, a corrente “busca” a menor resistência,
devido a isto, apenas uma pequena fração da corrente passou pelo
amperímetro.
Aumentamos Rp de um em um ohms até obtermos uma corrente
de 5mA; assim constatamos que a resistência interna do amperímetro
(Ra) é igual a 12 Ω

Ra = Rp = 12 Ω
IV.3 Transformação da Faixa de Medida de um Amperímetro.

i) Duplicação do Fundo de Escala do Amperímetro.

Temos que a resistência total (Rtotal) necessária para fazer a corrente


atingir 20 mA é:

Rtotal = V0 / I R = Rtotal – (Ra//Rp)


Rtotal = 133 Ω R = 133 – 6 = 127 Ω

Ajustando as décadas e duplicando sucessivamente o valor de R,


montamos a tabela a seguir:
R(Ω) 127 254 508 1016 2032
I(mA) 9,90 5,10 2,50 1,25 0,65

ii) Quadruplicação do fundo de escala do amperímetro.

Para medir uma corrente de 40 mA, tivemos que ajustar o valor de


Rp de modo que passe 10 mA no amperímetro e 30 mA na década Rp:

Ra x Ia = Rp x Ip
Rp = 12 x 10x10-3 / 30x10-3
Rp = 4 Ω

Então determinamos o valor de R:

Rtotal = V0 / I R = Rtotal – (Ra//Rp)


Rtotal = 66,5 Ω R = 66,5 – 3 = 63,5 Ω
R ≈ 64 Ω

Ajustando as décadas e duplicando sucessivamente o valor de R,


montamos a tabela a seguir:
R(Ω) 64 128 256 512 1024
I(mA) 9,10 4,55 2,30 1,18 0,60

IV. 4 Transformação de um amperímetro em um voltímetro.

i) Voltímetro com fundo de escala de 5 V.

Primeiramente montamos o circuito a seguir:


Então calculamos o valor de R através da formula:

Vab = (R + Ra) x Ia
R = (5 / 10x10-3) – 12
R = 488 Ω

A corrente lida no amperímetro para esse valor de resistência foi 5,3


mA, logo:

5 --- 10  V = 2,65 V
V --- 5,3

∆V = [ (2,66 – 2,65) / 2,66 ] x 100


∆V = 0,38 %

ii) Voltímetro com fundo de escala de 10 V.

Calculamos o valor de R para V = 10 V:

R = (10 / 10x10-3) – 12
R = 988 Ω

Então medimos a ddp dos 5 elementos da bateria alcalina:

Bateria 1 2 3 4 5
ddp(vol 1,2 1,0 3,9 5,2 6,6
ts) 5 1 0 1 0
4) TRATAMENTO DE DADOS

IV. 1 Medição de Corrente Menor que o Fundo de Escala do


Amperímetro.

Comparando Ic e Im:
R(Ω Ic = V0/R Im δI = Ic -
) (mA) (mA) Im
417 6,38 6,27 0,11
577 4,61 4,56 0,05
737 3,61 3,50 0,11
897 2,97 2,92 0,05
105 2,52 2,43 0,09
7
121 2,19 2,10 0,09
7
137 1,93 1,89 0,04
7
153 1,73 1,62 0,11
7
169 1,57 1,50 0,07
7
185 1,43 1,40 0,03
7
201 1,32 1,22 0,10
7
217 1,22 1,20 0,02
7
233 1,14 1,12 0,02
7
249 1,07 1,10 -0,03
7
265 1,00 1,00 0,00
7
Os valores teóricos são maiores que os experimentais. Isso ocorre
porque nos nossos cálculos foram desprezadas as resistências internas
do circuito (amperímetro, fios, etc.).

Diferença entre a Resistência Mínima Calculada e a Resistência Mínima


experimental:

A resistência experimental é menor devido a prováveis erros de


medida e também porque nós desprezamos a resistência interna do
amperímetro. A resistência calculada é a resistência total do sistema, ou
seja, ela inclui as resistências internas do circuito.

IV.2 Determinação da Resistência Interna do Amperímetro.

Como a menor divisão do amperímetro é 0,2 mA, temos que o desvio


avaliado do amperímetro é a metade da menor divisão, ou seja: ∆Ia = ±
0,1 mA.

Determinando o erro da resistência do amperímetro (Ra).

Ra = ?
I = 10 mA
Ia = 5 mA
Rp = 12 Ω

ΔRp/Rp = 0,05 à ΔRp = 0,6 Ω


ΔIa = 0,1 mA

Calculando:

Ra = (I – Ia) Rp/ Ia

Δ Ra = | (∂Ra/∂Rp)| ΔRp + | (∂Ra/∂Ia)| ΔIa


Δ Ra = (IRp/Ia2) ΔIa + ((I – Ia)/Ia) ΔRp

Δ Ra = 1,08

Sendo assim temos que Ra é igual a: (12 ± 2) Ω

Agora que sabemos o valor de Ra, vamos calcular a corrente que realmente passa pelo
resistor:

I = V / [R + (Ra//Rp)] Δ = | (10 – 9,78) / 10| x 100


I = 2,66 / 266 + 6 Δ = 2,2%
I = 9,78 mA

Como a discrepância foi baixa, podemos afirmar que a aproximação foi boa.

IV.3 – Transformação da faixa de medida de um Amperímetro.


i) Duplicação do fundo de escala do Amperímetro.

R (Ω) Ic (mA) Im (mA) δI = Ic – Im (mA)


126 10,55 10 0,55
252 5,27 5,10 017
504 2,64 2,50 0,14
1008 1,82 1,25 0,07
2016 0,66 0,65 0,01

ii) Quadruplicação do fundo escala do Amperímetro.

R (Ω) Ic (mA) Im (mA) δI = Ic – Im (mA)


71 11,13 10 1,13
142 5,48 5,00 0,48
284 2,70 2,52 0,18
568 1,31 1,28 0,03
1136 0,67 0,64 0,03
Novamente os valores calculados foram maiores do que os medidos, o que pode ser
explicado pela presença de resistências internas no sistema ou por erros cometidos
pelo medidor.

Desvio avaliado do medidor duplicado:

Neste caso a menor divisão do aparelho passou a ser 0,4 mA, logo o desvio avaliado é:
± 0,2 mA.

Desvio avaliado do medidor quadruplicado:

Neste caso a menor divisão do aparelho passou a ser 0,8 mA, logo o desvio avaliado é:
± 0,4 mA.

E como alteramos os valores dos desvios avaliados, os desvios relativos irão mudar
quando se duplicar ou quadruplicar o fundo de escala do amperímetro.

IV.4 – Transformação de um Amperímetro em um Voltímetro.

i) Voltímetro com fundo de escala de 5V.

A menor divisão do aparelho é 0,1 V, logo o desvio avaliado é ± 0,05 V.

Resistência interna do voltímetro:


Rv = R + Ra  Rv = 488 + 12 = 500 Ω

ii) Voltímetro com fundo de escala de 10V.

A menor divisão do aparelho é 0,2 V, logo o desvio avaliado é ± 0,1 V.

Resistência interna do voltímetro:


Rv = R + Ra  Rv = 988 + 12 = 1000 Ω
5) CONCLUSÃO

A realização deste experimento foi muito importante, pois com ele nós
aprendemos a medir grandezas fundamentais em um circuito, como corrente e
diferença de potencial. Além disso, ele nos proporcionou um melhor entendimento do
funcionamento dos galvanômetros. Foi possível também verificar a importância de se
levar em conta as resistências internas dos aparelhos, pois desconsiderá-las é também
uma fonte de erro. Por fim, pudemos compreender como é possível ampliar o fundo de
escala de um amperímetro e como transformar um amperímetro em um voltímetro.

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