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Vereação do Partido

Socialista

DECLARAÇÃO DE VOTO

Vimos, face à proposta da criação da agência de turismo da Covilhã e na


sequência de outras posições públicas assumidas pelo PS relativamente ao assunto,
nomeadamente as referentes à deliberação tomada em 7 de Novembro de 2008 por
esta Câmara de não aderir à Entidade Regional de Turismo da Serra da Estrela
(ERTSE), reiterar a nossa posição, que é a seguinte:
Tendo em conta que o turismo é um dos mais importantes sectores de
actividade económica do nosso concelho e que num futuro muito próximo poderá ser
um dos principais motores do nosso desenvolvimento, entendemos que o mesmo deve
reunir as vontades, o trabalho e a energia de todos os responsáveis políticos e agentes
económicos do concelho e da região.
A criação de uma agência de promoção turística de cariz concelhio, como
aquela que agora se pretende implementar só poderá entravar e menorizar tão
importante sector.
A Lei-Quadro das regiões de turismo quis fortalecer e dinamizar o potencial
turístico da Covilhã e da região, criando a ERTSE, vindo precisamente ao encontro
desse forte desígnio regional, que era o de manter a marca Serra da Estrela.
Se prevalecer a vontade desta maioria, em vez de aproveitarmos a importância
e o relevo que nos foram conferidos, vamos enfraquecer esse projecto colectivo e
regional, prejudicando-nos e lesando os interesses da região.
Se o bom senso não imperar perdemos o comboio do desenvolvimento turístico
da região e ficamos sozinhos na plataforma da estação.
Para além do mais não podemos esquecer-nos de que não integrando a ERTSE
o município ou a agência que se pretende criar não poderá, como é de lei, candidatar-
se a fundos comunitários destinados a este sector de actividade.
Vereação do Partido
Socialista

De resto, esta ostensiva hostilização, cujo propósito é a desvalorização e o


esvaziamento da ERTSE, poderá comprometer definitivamente a permanência da sua
sede na Covilhã, a qual, como é sabido, é desejada noutros municípios.
Acresce ainda que, contrariamente ao que tem vindo a ser veiculado, a agência
que se pretende criar terá inevitáveis e significativos custos financeiros, como aliás
resulta dos estatutos (cfr. artigos 14º, n.º 3, 24º al. f) e 32º, nºs 1 e 2) onde se prevê a
remuneração do director executivo, a contratação de funcionários e a possibilidade de
remuneração de outros titulares dos órgãos sociais.
Temos assim para nós que, o desenvolvimento da actividade turística do
concelho e da região só será possível se todos os interessados se unirem em torno
desse objectivo, pondo de parte a fulanização, as tricas e outras minudências que
inquinam o desejável ambiente de convergência.
Neste, como noutros domínios, é imperioso que nos sentemos todos à mesma
mesa, sem cuidar de saber qual é o tamanho do espaldar da cadeira em que estamos
sentados. O que importa é o supremo objectivo comum…
É por tudo o que deixamos dito que votamos contra a deliberação de criação da
agência de turismo ora proposta.

Covilhã, 5 de Fevereiro de 2010

Os Vereadores do Partido Socialista,

Vítor Pereira,

Graça Sardinha,

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