luz da analtica heideggeriana, o tempo deixade ser algo exterior que nos
sobreviria de fora para impor-nos sua lei,mutilar-nos se for preciso. O tempo , na
realidade, o homem mesmo comoser-no-mundo, entendendo o homem enquanto
tolhido na facticidade e j possudopela morte, mas igualmente homem na
ultrapassagem gloriosa do projeto e naexaltao do impulso. O porvir, enquanto
dimenso interna da liberdade,constitui, poderamos assim dizer, a parte divina de
nossa natureza; aquela que,se viesse a preencher todo o espao disponvel, nos
tornariadeuses.
Se o homemcompreende o mundo no interior da situao, porque ele prprio est
situado nacompreenso do Ser e, por isso, constitudo Dasein.
Logo, existir reconhecer este dom pelo qual estamos despertos para oSer.
Assim, o sentido de ser um arranjo das coisasde tal sorte que elas se revelam
exatamente nesse contexto. sempre o contextodas coisas que mostra o seu
significado. Nada faz sentido sozinho, o ser humanoganha o seu sentido na histria.
BIBLIOGRAFIA
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Op.cit. p. 30.
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Op.cit. p. 27.
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Idem..p..56.
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