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Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.

com
nº 693. 9 de Fevereiro de 2010 . 0,75 euros

ULTIMA SAÚDE REGIÃO

Mortes obrigam
Governo a VMER Negócios em
intervir no IP4 em Mirandela tempo de crise Rª. Abílio Beça, nº 97, 1º
Tel: 273 333 883 - BRAGANÇA
IMOPPI Nº 50426

Fim da linha
Centro de Formação de Bragança da Escola Nacional
de Bombeiros encerra definitivamente

9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 


ENTREVISTA

Circuito de Cinema regressa ao distrito


que o Governo tudo está a fazer para
FACTOS manter o nosso País no bom cami-
nho. Os dados estatísticos compro-
Nomeado – Pedro Rego vam isso mesmo, que estamos muito
Tempo – 30 anos melhor do que, inclusive, os nossos
Lugar – Mercado Municipal vizinhos espanhóis. Embora não pa-
de Bragança reça, Portugal não está assim tão mal
Origem – Bragança quanto se possa pintar. É claro que a
Ofício – Director da Agência situação não é fácil, vai requerer um
de Bragança da Fundação INATEL esforço de todos nós, não só do Go-
Estado Civil – Casado verno, mas também da população em
Data de Nascimento – geral. Acredito que, a médio prazo,
23/06/1979 as coisas poderão começar a evoluir
positivamente. Não será neste ano
de 2010, mas, penso que, até 2013,
Bruno Mateus Filena
podemos dar a volta a esta crise. Os
portugueses são um povo batalhador
1 @ Como é que definirias a
por excelência e iremos, concerteza,
relação da Agência de Bragança
ganhar mais esta batalha.
com a sua sede em Lisboa, no- Pólo Norte é a viagem de sonho de Pedro Rego
meadamente, com o presidente
mada de posse, já tivemos as visitas pedras e dezenas ou centenas de gri- 7 @ Se pudesses passar uma
da Fundação INATEL,Vítor Ra-
do arquitecto Carlos Mendes (direc- fos sairem a voar. Para quem quiser noite com uma personalidade
malho?
tor cultural da INATEL) e da vogal usufruir de paisagens inigualáveis mundial, seja política, desporti-
R: Temos uma relação de grande
para a Cultura, Cristina Batista, por e tipicamente transmontanas, reco- va, artística ou outra, em quem
proximidade com o conselho de ad-
duas vezes. mendo Freixo vivamente! É uma vila recairia a tua escolha?
ministração da Fundação INATEL.
lindíssima, quer pela sua proximida- R: Barack Hussein Obama! Por
Prova disso é que, desde a minha to-
2 @ Quais são as priorida- de com o rio Douro, quer pela simpa- duas razões. Primeiro, porque é o “lí-
des mais significativas da Agên- tia das suas gentes. Temos também o der mundial”, apesar de eu não con-
cordar muito com esta designação.
ESTATUTO cia de Bragança, a curto prazo,
para o distrito?
Parque Natural de Montesinho, que
é um dos mais aclamados do país, Segundo, é um homem que tem uma
EDITORIAL R: Candidatámo-nos e ganhámos onde se pode conviver com a fauna visão diferente da vida política. A for-
novamente o Circuito de Cinema e a flora de uma forma apreciativa. ma de ele ser e de se apresentar pe-
“Jornal Nordeste – Semanário da Fundação INATEL, algo que não Trás-os-montes é um óptimo destino rante a sociedade assim o determina.
Regional de Informação”, sediado acontecia no distrito de Bragança há para quem queira fugir dos ambien-
em Bragança, tem como objecti- cerca de 20 anos. Esta iniciativa con- tes litoralescos. 8 @ O que é que te tira o sono
vos principais produzir uma in- siste em levar documentários e filmes à noite e te deixa a pensar horas
formação séria, objectiva e actu- a concelhos mais desfavorecidos ou 4 @ O que faz falta a esta re- a fio?
alizada, respeitar a dignidade e o que não tenham a possibilidade de gião, nomeadamente, à nossa R: Ultimamente, bastantes coi-
bom nome da pessoa humana, sem usufruir dos cinemas ditos particula- cidade? sas. Por questões profissionais e de
prejuízo, contudo, da denúncia de res e que se queiram candidatar. Esta R: O que faz falta à nossa cidade é saúde de familiares. Sou muito ape-
comprovados actos indignos que iniciativa será para começar já em o que faz falta a toda a região e a todo gado ao trabalho, não consigo ir para
sejam por interesse público. Março e terminará apenas no mês o distrito de Bragança. Mais gente! a cama com assuntos pendentes e
O Jornal Nordeste comprome- de Dezembro. Outro grande evento Caso contrário, não há vida e não se quando o faço, matuto, matuto, ma-
te-se a relatar sempre a verdade, a que estamos a preparar a curto pra- consegue fazer nada. Por mais que tuto e não consigo dormir.
defender os direitos e os interesses zo, consiste em 5 provas de carrinhos tenhamos boas intenções, sem gente,
das gentes da região de Trás-os- de pau e rolamentos, das quais, uma não passam disso mesmo. Há tam- 9 @ O que consideras ser ina-
Montes e Alto Douro e a ser o elo tentaremos que seja nocturna. O pro- bém uma lacuna enorme na indústria ceitável num ser humano?
de ligação do povo transmontano jecto foi enviado para Lisboa e, em e no emprego. Bragança não é uma R: O desrespeito pela vida de
na divulgação dos acontecimentos princípio, tudo indica que será apro- cidade auto-sustentável, ou seja, de- outrém. Devemos respeitar o nos-
da sua história e cultura. Por ou- vado. Uma prova será em Bragança, pendemos quase que, exclusivamen- so semelhante, já que, somos seres
tro lado, este semanário é aberto à as outras na região e uma, inclusive, te, do Estado e dos serviços públicos. equitativamente iguais. Não fazê-lo,
participação de todos. será levada a cabo em estreita coope- Deveria haver uma maior preocupa- é inaceitável.
Na prossecução de tais prin- ração com Vila Real, com o intuito de ção em fomentar a indústria na nossa
cípios, este periódico semanal su- promover a relação inter-agências. região, em criar mais postos de traba- 10 @ Uma viagem de sonho
bordinar-se-á à dignidade e eleva- Iremos também realizar um grande lho no sector privado. Só assim con- teria que país desconhecido ou
ção da linguagem, ao cumprimento torneio de futsal, em parceria com seguiremos cativar e fixar pessoas no cidade como destino? Porquê?
das disposições legais em vigor e ao todas as associações que se queiram Nordeste Transmontano, sobretudo, R: O Pólo Norte! Aquela imensi-
respeito pelos preceitos do Código candidatar, com nomes nacionais e jovens, que são a força motriz de uma dão de branco e o próprio gelo fasci-
Deontológico do Jornalista. internacionais da modalidade como nação e que procuram, actualmente, nam-me! Adorava conhecer a Islân-
Todos os elementos da redac- convidados. no estrangeiro melhores condições dia, a Gronelândia e todos aqueles
ção deste jornal, desde o director de trabalho. locais maravilhosos. Provavelmente,
aos colaboradores devem estrita 3 @ O turismo em Trás-os- não terei muito tempo para fazer essa
obediência a este ESTATUTO, ca- Montes recomenda-se? 5 @ Como é que classifica- viagem de sonho, devido à velocida-
bendo ao director zelar pelo cum- R:Obviamente! Como amante da rias o actual estado de coisas em de actual do aquecimento global e
primento do mesmo. fotografia, faço várias incursões pela Portugal? do consequente degelo. Mas sou um
Este semanário tem, também, natureza, onde tenho a oportunidade R: Indubitávelmente, estamos amante da natureza, confesso. Gos-
em vista a criação de delegações e o privilégio de descobrir esta nossa a passar por uma fase bastante difí- to muito de esquiar, de actividades
em algumas sedes de concelho da região única e de uma beleza incom- cil, em termos económicos e sociais, desportivas, tanto na água, como na
região de Trás-os-Montes e Alto parável! Temos Freixo de Espada à não só em Portugal, mas no mundo neve, e adorava presenciar aquele
Douro, bem como junto das Comu- Cinta, com vários miradouros a gran- inteiro. Vemos a Europa mergulhada fenómeno da natureza apelidado de
nidades portuguesas espalhadas de altitude, que proporcionam vistas numa crise profunda e devo, desde já, aurora boreal. Deve ser dos espectá-
pelo Mundo. soberbas e ambientes inolvidáveis. dizer, sem qualquer tipo de precon- culos naturais mais lindos à face da
Acontece, por vezes, nós lançarmos ceito ou de favorecimento político, Terra!

 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE


Oportunidades em tempo de crise
SANDRA CANTEIRO devedor aderiu ao crédito habitação
e, por exemplo, passados alguns anos,
não consegue suportar a prestação, o
Novos negócios e empresas que origina execução e, muitas vezes,
florescem em período de as famílias acabam por perder a sua
dificuldades económicas… casa”, recorda.
No entanto, Cristina Moreiras
admite que quase todos os processos
Encontrar oportunidades onde os em que intervém a têm marcado, de
outros vêem obstáculos parece ser o uma maneira ou de outra.
lema de uma mão cheia de empresá- “São casos muito diferentes, como
rios e profissionais que, em tempos remover os bens móveis da casa de
de crise, conseguem somar lucros. uma família e ver o seu desespero,
Casa de leilões, solicitadores de ou deparar-me com a resistência por
execução ou lojas de penhores são, parte do executado, sendo necessário
apenas, alguns ramos de negócio que recorrer ao auxílio da força pública”,
ganham dimensão, quando a maior justificou.
parte está a perder mercado. Recorde-se que Cristina Moreiras
Cristina Moreiras, solicitadora de trabalha na área das execuções des-
execução da sociedade Moreiras & de 2004 e actua em todo o território
Associados, R.L., instalada em Bra- nacional, sobretudo nos concelhos
gança, admite que a crise tem impul- Dívidas acumulam-se em tempos de crise
transmontanos e na zona de Lisboa e
sionado este negócio. Cascais.
“As pessoas faltam, cada vez mais, magnitude e aponta o dedo à especu- algum complexo e preconceito. “Es-
aos seus compromissos, originando lação que leva à oscilação e instabili- tamos num meio pequeno”, lembra.
mais dívidas que obrigam a recorrer … mas venda e compra de ouro, dade do mercado. “Aparecem mais pessoas a quere-
à execução”, adianta a responsável. usado ou novo, já conheceu “Antigamente, as pessoas já ti- rem vender ouro do que a comprar e
Contudo, sublinha que, em mui- melhores dias nham a tradição de comprar ouro, nem sempre são os que estão a pas-
tos casos, é difícil reaver os valores pois sabiam que rentabilizavam o in- sar por dificuldades económicas. Mas
em falta ou recuperar débitos, pelo Criada há cerca de seis meses, a vestimento. Agora, temos que estar quase ninguém quer que os de fora
que muitas pessoas optam por não casa de compra e venda de ouro de sempre atentos à bolsa, pois há espe- saibam, porque podem pensar que
avançar com processos judiciais. Manuel Pimentel, em Bragança, não culação e picos nos preços”, recorda o quem vende está mal de finanças”,
“Alguns credores não intentam é mais “do que um negócio de recur- comerciante. justifica o comerciante.
acções para receberem, porque as ta- so, que se revela perigoso e arrisca- Depois de deixar de vender ouro, Estes são, apenas, dois exemplos
xas e despesas a pagar são altas e nem do”, admite o proprietário. transformado sob a sua própria mar- de negócios e investimentos que têm
sempre se consegue receber porque o Apesar de algumas empresas do ca, o responsável passou a dedicar-se sido, de algum modo, impulsionados
devedor não tem bens em seu nome”, género terem aberto filiais na capi- à compra e venda de ouro usado, um pela actual situação económica do
explica Cristina Moreiras. tal de distrito, o comerciante de ouro negócio sigiloso e visto, ainda, com País.
A solicitadora salienta que qua- adianta que “é um risco”.
se todos os processos são difíceis e “As pessoas têm uma ideia errada
penosos, sobretudo aqueles que re- deste sector, porque podemos perder
sultam “directamente” da crise e di- todo o investimento”, assevera.
ficuldades económicas das famílias Há 25 anos a trabalhar neste
portuguesas. ramo, Manuel Pimentel afirma que
“Os casos hipotecários, em que o nunca enfrentou uma crise desta

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9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 


NORDESTE REGIONAL

Bragança: Escola de Bombeiros


encerra definitivamente
Cronologia
1998 – Inauguração do Centro
de Formação de Bragança, da Escola
Nacional de Bombeiros, em instala-
ções provisórias, junto ao Governo
Civil, pelo então secretário de Esta-
do Adjunto da Administração Inter-
na, Armando Vara.

2004- Suspensão temporária


da formação para realizar melhorias
nas instalações.

Abril de 2005 – Presidente


da ENB, Duarte Caldeira, reclama
novas instalações para o Centro de
Formação de Bragança.

Início de Junho de 2005 – A


Quinta da Trajinha é apontada pelo
então secretário de Estado da Admi-
nistração Interna, Ascenso Simões,
como um local de eleição para a ins-
talação do Centro.

Meados de Junho de 2005 –


Duarte Caldeira faz ultimato à tutela
para a colocação da ENB em instala-
Centro de Formação de Bragança da Escola Nacional de Bombeiros encerra definitivamente
ções definitivas, sob pena do Centro
abandonar a cidade.
TERESA BATISTA nicipal de Bragança, Jorge Nunes, possível continuar a deslocar for-
lamenta a extinção do Centro de For- mandos de diversos pontos do País Janeiro de 2006 – Presidente
Tutela aposta na formação mação. O edil recorda, ainda, o pri- sem as condições adequadas, tanto da Câmara de Vimioso, José Rodri-
meiro local escolhido para a constru- para a sua permanência, como para
nos quartéis de bombeiros, ção das Escola de Bombeiros, junto obterem formação de qualidade.
gues, manifesta vontade de acolher a
Escola de Bombeiros e anuncia pro-
em detrimento da criação ao nó nascente do IP4, desde a altura Recorde-se que a humidade e o jecto para a formação dos soldados
de infra-estruturas novas em que esta valência foi instalada, frio, no Inverno, eram alguns dos da paz pioneiro no País.
provisoriamente, junto ao edifício do obstáculos com que se deparavam,
O Centro de Formação de Bra- Governo Civil. não só os formandos, mas também Outubro de 2006 – Suspenso
gança da Escola Nacional de Bombei- No entanto, a escola nunca saiu os formadores e funcionários do Cen- o Plano de Formação para 2007, de-
ros (ENB) não deverá voltar a abrir das instalações provisórias e a forma- tro. vido à falta da condições da escola.
as portas. A nova orientação da tutela ção acabou mesmo por ser suspensa, Após a desactivação da escola,
2007 – O Centro de Formação é
aponta para a mobilidade de forma- em 2007, devido à falta de condições foram muitas as promessas de que a
desactivado.
dores aos quartéis de bombeiros, em para ministrar aulas de qualidade aos infra-estrutura iria ficar no distrito.
detrimento da deslocação dos for- soldados da paz. Em Fevereiro de 2008, o ministro da 2008 – O ministro da Adminis-
mandos aos centros de formação. Administração Interna, Rui Pereira, tração Interna, Rui Pereira, garante
Questionado sobre esta matéria, Falta de condições ditou a sus- garantiu que a ENB iria ficar na ca- que a ENB se vai manter em Bragan-
o governador civil de Bragança, Jor- pital de distrito, mas, na altura, escu- ça, mas escusa-se a avançar um local
ge Gomes, afirma que não há orien-
pensão da formação e a desac-
sou-se a avançar a nova localização. para a sua instalação.
tações do Governo para a construção tivação do Centro de Formação Agora, Jorge Gomes adianta que
de uma escola nova. “Manter o centro de Bragança da ENB a construção de uma nova escola não 2010 – Jorge Gomes adianta
de formação não implica a criação de faz parte dos planos do Governo, que que os planos do Governo não pas-
um novo espaço, visto que a aposta é A crescente degradação das ins- aposta na deslocação dos formadores sam pela construção de uma nova
na formação descentralizada”, referiu talações levou os dirigentes da ENB aos quartéis de bombeiros, em vez de escola, mas sim pela deslocação dos
o responsável. a suspender a formação no Nordes- suportar as despesas inerentes a um formadores aos quartéis de bombei-
Já o presidente da Câmara Mu- te Transmontano, alegando não ser ros.
Centro de Formação.

FICHA TÉCNICA
Fundador: Fernando Subtil - Director: João Campos (C.P. Nº 4110) - Secretária de Redacção e Administração: Cidália M. Costa
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Correspondentes - Planalto Mirandês: Francisco Pinto - Mirandela: Fernando Cordeiro e José Ramos - Torre de Moncorvo: Vítor Aleixo
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 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE REGIONAL

VMER em Mirandela CASOS DE POLÍCIA


Vila Flor
J.C. Brasileiras
Deputado do PS garante
detidas
que o anúncio está para A GNR deteve, na madrugada
breve da passada sexta-feira, quatro ci-
dadãs de nacionalidade brasileira
Depois de Bragança, é a vez de e identificou mais três, no âmbito
Mirandela acolher uma Viatura Mé- de uma acção de fiscalização em
dica de Emergência e Reanimação dois estabelecimentos de diversão
(VMER). A garantia é do deputa- nocturna nas localidades de Assa-
do do PS pelo distrito de Bragança, res e Vila Flor.
Mota Andrade, que recorda que esta A operação foi levada a cabo
medida foi uma das promessas do por militares do Destacamento
programa eleitoral socialista nas úl- Territorial de Mirandela.
timas eleições legislativas. “Assumi- As quatro mulheres detidas en-
mos este compromisso e espero que contravam-se em situação de per-
seja uma realidade muito em breve”, manência irregular, tendo, algu-
sustenta o responsável. mas delas, já sido notificadas para
VMER de Bragança vai ser complementada por unidade em Mirandela
Recorde-se que, no próximo mês, abandonar o País, por situações
faz 4 anos que a VMER chegou a Bra- o cenário não é tão animador. “É uma dos Centros de Saúde. idênticas.
gança. Agora, o Governo promete es- questão que me ultrapassa e que acho “São obras que não estão no PI- Das três cidadãs identificadas,
tender o serviço à cidade de Mirande- que é uma falha, mas o processo ain- DDAC regionalizado, mas estão em duas foram notificadas para com-
la, de modo a cobrir as necessidades da está a decorrer”, avança o deputa- curso”, afirma o responsável, en- parecerem no Serviço de Estran-
do distrito de forma mais eficaz. “To- do, sem especificar uma data. quanto avança com outros exemplos. geiros e Fronteiras, em Bragança e
dos reconhecem a importância de um Mota Andrade considera a insta- “As obras nas estradas nacionais Re- no Porto, no âmbito dos respecti-
veículo de emergência deste género, lação da VMER em Mirandela como bordelo-Mirandela ou Algoso-Vimio- vos processos de expulsão. A outra
porque é um suporte fundamental “um complemento do esforço que o so, a Auto-Estrada Transmontana, o mulher foi notificada para abando-
para salvar vidas”, alega Mota An- Governo está a fazer na área da Saú- IP2 e o IC5, os Centros Escolares e a nar o território nacional no prazo
drade. de”, nomeadamente nas obras que Esquadra da PSP de Mirandela, que de 20 dias.
Quanto ao helicóptero do INEM estão a decorrer no Centro Hospita- será inaugurada antes do Verão”,
previsto para Macedo de Cavaleiros, lar do Nordeste e na reorganização enumera o parlamentar.

Macedo de Cavaleiros

…Em flagrante Abuso sexual


de criança
A Polícia Judiciária, através
da Unidade Local de Investigação
Paragem de autocarro Criminal de Vila Real, identificou
e deteve um homem por ser o pre-
na Rua 5 de Outubro sumível autor da prática do crime
de abuso sexual de uma criança do
(Bragança). sexo feminino.
Todos estacionam O detido, um trolha, de 46
anos, vivia com uma menina há
ou param, meses, na zona de Macedo de Ca-
valeiros
menos o autocarro… Durante a operação, as au-
toridades apreenderam também
centenas de munições em situação
ilegal.
Depois de submetido a interro-
Envie-nos as suas sugestões para geral@jornalnordeste.com gatório judicial, o indivíduo ficou
em prisão preventiva.

Tlm:
966830231

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MARQUES
Parque do Feira Nova
BRAGANÇA

9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 


NORDESTE REGIONAL

Três mortos Carrazeda de Ansiães


Feridos
em choque frontal
em cruzamento no IP4 Um aparatoso acidente entre dois
veículos ligeiros provocou dois fe-
ridos com alguma gravidade. O vio-
lento choque frontal ocorreu, ao iní-
T.B. cio da noite da passada quarta-feira,
numa recta da Estrada Nacional 214,
Em apenas dois dias, o nó à entrada da localidade de Mogo de
Ansiães, no concelho de Carrazeda de
de Vale de Nogueira foi Ansiães.
palco de duas colisões com O carro da marca “Peugeot”, con-
vítimas mortais duzido por um funcionário da Repar-
tição de Finanças de Carrazeda, e o
Três mortos é o resultado de dois “Fiat”, onde seguia ao volante uma
acidentes registados, na passada professora da Escola Profissional de
quinta e sexta-feira, no cruzamento Ansiães, ficaram praticamente des-
de Vale de Nogueira, no IP4. feitos.
A vítima do primeiro acidente, Os dois ocupantes tiveram mes-
um dos ocupantes do veículo que ten- mo que ser desencarcerados pelos
tava atravessar o cruzamento, acabou Bombeiros Voluntários de Carrazeda
por falecer na Unidade Hospitalar de de Ansiães.
Bragança (UHB). Os dois feridos graves foram
Este acidente ocorreu ao início da transportados pelo INEM para a Uni-
tarde da passada quinta-feira, altura dade Hospitalar de Mirandela.
Cruzamento de Vale de Nogueira foi palco de 2 acidentes que mataram 3 pessoas
em que chovia com alguma intensi-
dade e estava nevoeiro naquela zona, dos, um deles em estado grave, que dente ocorrido no dia anterior, no
o que terá dificultado a visibilidade acabou por falecer. mesmo cruzamento do IP4.
aos automobilistas. Na passada sexta-feira, à noite, o Cândida Morais, de 80 anos, re- e da colisão resultaram, ainda, quatro
O choque envolveu duas viaturas, cruzamento de Vale de Nogueira vol- sidente em Santa Comba de Rossas, feridos graves, todos transportados
um Opel Corsa, que seguia no sentido tou a ser palco de mais um acidente perdeu a vida no local do embate. Ou- para a aquela unidade de saúde.
Mirandela- Bragança, e um Renault, com vítimas mortais. Trata-se de dois tro dos ocupantes, Eduardo Morais, A Associação de Utilizadores do
onde seguiam três ocupantes, que vi- irmãos que regressavam de Bragada, de 69 anos, acabou por não resistir IP4 já reagiu às ocorrências, defen-
nha de Bragada. depois de participarem no velório de aos ferimentos e faleceu na UHB. dendo a iluminação do nó de Vale de
Da colisão resultaram cinco feri- um cunhado, a vítima mortal do aci- O acidente envolveu dois veículos Nogueira.

Bombeiros de Vila Flor em apuros


FRANCISCO PINTO ampliação e remodelação da unidade tarquia, sendo esta a única verba ao a obra, mas sem sucesso. “Inclusive
ainda não arrancaram, pois o finan- alcance dos bombeiros, pelo menos mudámos de instalações, onde va-
Atrasos no financiamento ciamento só deverá ser desbloqueado até final do Verão. mos pagar renda”, lamenta Carlos
em Setembro. “Isto não estava previsto. O em- Fernandes.
do QREN complicam cofres O pior é que os trabalhos já fo- preiteiro quer iniciar as obras, mas Agora a AHBVVF vê-se confron-
da Associação Humanitária ram entregues a um empreiteiro e a nós não temos dinheiro. Apenas dis- tada com um grave problema de te-
corporação até já mudou de instala- pomos do montante que corresponde souraria, já que não tem dinheiro
O presidente da Associação Hu- ções. No entanto, a AHBVVF não têm a 30 por cento do valor da empreita- para fazer face aos compromissos
manitária dos Bombeiros Voluntários meios para suportar as despesas da da, que são assegurados pelo municí- assumidos com o empreiteiro, o que
de Vila Flor (AHBVVF) teme pelo fu- empreitada até Setembro. O projecto pio”, revela o presidente da AHBVVF, impede o início das obras.
turo do quartel da corporação. ronda os 400 mil euros, compartici- Carlos Fernandes. Por outro lado, nas instalações ar-
Apesar de ter uma candidatura pados em 70 por cento pelo QREN. A Segundo o responsável, o em- rendadas poderão surgir alguns pro-
aprovada pelo QREN, as obras de parte restante é assegurada pela au- preiteiro preparava-se para iniciar blemas operacionais e de logística.

 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE REGIONAL

Autarcas reclamam obras


ram, agora, mudar-se para a capital
de distrito, devido aos problemas nas
acessibilidades.

Nós da A4 levam autarquia

na estrada do Penacal a repensar o investimento


na construção de uma via entre
Faílde e a Sarzeda
TERESA BATISTA
“A Câmara, que investe nas al-
deias, também deve criar condições
Freguesias da zona sul do para que as pessoas fiquem nas suas
concelho pedem obras ur- terras”, vinca Gualter Dinis.
gentes na principal ligação No entanto, Jorge Nunes atira a
responsabilidade do arranjo da EN
à capital de distrito 217 para a Administração Central,
uma posição que não agrada aos au-
Os autarcas das freguesias de Fa- tarcas, que defendem o entendimen-
ílde, Grijó, Parada, Coelhoso e Para- to entre o município e o Governo.
dinha Nova reclamam obras urgentes “Esta estrada parece uma bola
na EN 217, mais conhecida por estra- de ping-pong entre a Administração
da do Penacal, que é a principal liga- Central e a Câmara. Mas a autarquia
ção entre Bragança e a zona sul do não se pode demitir de responsabili-
concelho. dades, porque também tem feito es-
O presidente da Junta de Fregue- tradas paralelas noutros pontos do
sia de Faílde, Gualter Dinis, afirma Autarcas do sul do concelho unidos na reivindicação do arranjo da EN217
concelho, como é o caso da via entre
que os autarcas já enviaram um ofício qualificação da EN 217 é a prioridade, A construção do nó da A4 em S. Guadramil e Rio de Onor. Se não há
ao governador civil, Jorge Gomes, a visto que encurta distâncias. “É uma Pedro/Samil é o argumento forte dos entendimento tem que arranjar uma
manifestar a preocupação com o es- estrada que está praticamente aban- representantes da população para rei- alternativa”, salienta Gualter Dinis.
tado da via e a solicitar uma interven- donada e está a estrangular aquela vindicarem o arranjo daquela via. “Já Recorde-se que a CMB ainda ela-
ção na mesma. zona, que em termos rurais é a que que vão criar uma ligação à auto-es- borou o projecto para a construção de
Já ao presidente da Câmara Mu- tem mais população residente. Por trada naquela zona, também deviam uma estrada entre Faílde e a Sarzeda,
nicipal de Bragança, Jorge Nunes, os Valverde são cerca de 25 quilómetros, compor a estrada”, sublinha Gualter numa extensão de cerca de 6 quiló-
autarcas solicitam o alargamento da ao passo que pelo Penacal, se a estra- Dinis. O autarca realça que há muitas metros, mas a evolução da Auto-Es-
estrada municipal até Bragança, via da for corrigida, temos que percorrer, pessoas que vivem nas aldeias do sul trada Transmontana, com nós em
Valverde. apenas, 10 quilómetros para chegar a do concelho que se deslocam, diaria- Mós e S. Pedro/Samil, levou a autar-
Na óptica de Gualter Dinis, a re- Bragança”, realça o autarca. mente, para Bragança, que ponde- quia a repensar o investimento.

9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 


NORDESTE REGIONAL

Bragançanos solidários Bragança


Bênção dos mais
pequenos
com o Haiti Dezenas de crianças foram aben-
çoadas no Dia da Apresentação do
Senhor, ou Senhora das Candeias,
que teve lugar, na passada terça-fei-
ra, na Igreja de Santo Condestável,
TERESA BATISTA
em Bragança.
Organizada pela Associação En-
Espectáculo “Paço Diez – La tre Famílias, a cerimónia pretendeu
Bazanca 30 anos” rendeu cerca “homenagear” as crianças que são o
de 2 300 euros, que vão ser en- futuro e “garantia de perpetuação de
tregues à Cruz Vermelha Inter- gerações”.
A par da bênção dos mais pe-
nacional quenos, a iniciativa foi animada com
música e cânticos, bem como pela
O espírito solidário acompa- celebração do padre Fernando Fon-
nhou o espectáculo “Paço Diez – La toura, assistente da Associação Entre
Bazanca 30 anos”, que decorreu, no Famílias.
Paco Diez e “La Bazanca” animaram espectáculo solidário
passado sábado, no Teatro Municipal Recorde-se que aquela colectivi-
de Bragança. A receita da bilheteira A autarquia e o grupo “Paço Diez Também Edite Carvalho conside- dade baseia-se nos princípios de pro-
reverteu, na totalidade, a favor do – La Bazanca uniram-se em torno ra importante a realização de causas tecção da vida “desde a concepção à
Haiti, um povo que está a atravessar desta causa solidária, que levou cerca a favor de quem mais precisa e de- morte natural” e presta, ainda, apoio
grandes dificuldades depois do sismo de duas dezenas de pessoas ao tea- fende a realização de mais iniciativas a famílias carenciadas, tendo realiza-
que destruiu o país, em Janeiro pas- tro. para ajudar o povo do Haiti. “Acho do, em apenas seis meses, cerca de
sado. “Vim a este espectáculo pelo facto que a realização deste espectáculo é 300 atendimentos a mais de 150 nú-
A música e o espírito solidário de ser uma causa nobre. Vale a pena bom, porque por mais que a gente cleos familiares, que integravam 250
mobilizaram os bragançanos, que todas as pessoas participarem, por- possa ajudar é sempre pouco”, rema- crianças.
contribuíram com cerca de 2 300 eu- que nós devemos preocupar-nos com tou esta bragançana. Durante a cerimónia, elementos
ros para ajudar a reconstruir o Haiti. aqueles que mais sofrem e no Haiti No âmbito de outra campanha, a da Associação Entre Famílias apela-
“O dinheiro angariado será entregue há muita gente a precisar de ajuda. delegação de Bragança da Cruz Ver- ram ao voluntariado ou à adesão de
à Cruz Vermelha Internacional, para São pessoas que perderam os fami- melha Portuguesa também angariou novos sócios para que, deste modo,
ser aplicado na ajuda ao povo do Hai- liares, perderam tudo que tinham”, 5 mil euros, que vão ser enviados possam chegar a mais idosos ou a fa-
ti”, garantiu o presidente da Câmara enalteceu Beatriz Fernandes, uma para ajudar as vítimas do terramoto mílias carenciadas.
Municipal de Bragança. das espectadoras. do Haiti. S.C.

Educação transmontana debatida


No entanto, e apesar das difi-
culdades constatadas na região, o
responsável defende que o nível de
exigência dos alunos no ensino deve
SANDRA CANTEIRO “Percebemos que é uma área ge- manter-se, para que os jovens se in-
ográfica com problemas específicos, tegrem com sucesso no mercado de
Desertificação do distrito que decorrem do decréscimo demo- trabalho.
gráfico significativo que tem vindo a O sindicalista acredita, ainda, que
de Bragança destabiliza e verificar-se”, sublinhou o sindicalis- se deve apostar na reorganização cur-
afecta carreira de docentes ta, durante uma conferência de im- ricular, uma vez que se deveria refor-
prensa que decorreu nas instalações çar disciplinas com uma carga horá-
A redução do número de alunos da nova sede do secretariado Regio- ria reduzida, como História.
no distrito de Bragança pode afectar nal de Bragança - Norte. A par da oferta e qualidade for-
os docentes que leccionam na região. Na óptica de João Dias da Silva, mativa, o sindicalista defende o inves-
O aviso foi deixado pelo presidente a desertificação da região tem conse- timento em infra-estruturas, como os
do Sindicato dos Professores da Zona quências no que toca à estabilidade Centros Escolares de Bragança, actu-
Norte e secretário-geral da Federação do corpo docente. almente em construção, mostrando-
Nacional de Professores, João Dias “Havendo menos crianças, há se preocupado com as instalações das
da Silva, durante uma visita de dois menos necessidade e mais vulnerabi- escolas de Vinhais.
dias aos concelhos de Bragança, Ma- lidade de emprego nestes concelhos. Sindicato quer melhores condições “Há deficientes condições de tra-
Por isso, achamos que se deve para professores balho naquela vila para as crianças,
cedo de Cavaleiros e Vinhais, onde
reuniu com docentes, educadores e conciliar os interesses de emprego sucesso educativo”, salientou o diri- docentes e não docentes”, lamentou
autarcas. das pessoas e o apoio à promoção de gente. João Dias da Silva.

 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE


DOCE VALENTIM

Doce Valentim
Mas, se procura objectos mais
duradouros, dirija-se à Av. Sá Car-
neiro e entre na Santos Jóias. O nome
diz tudo, porque é ali que encontra o
relógio ou a jóia que tanto procurava
para transmitir o valor do seu amor.
Conheça as nossas suges-
tões, em Bragança, para Inove, saia da rotina e torne o
celebrar o Amor próximo domingo numa verda-
Inove, saia da rotina e torne o
deira celebração do Amor
próximo domingo numa verdadeira
celebração do Amor. Na certeza de E, já que S. Valentim anuncia o
que a 14 de Fevereiro não pode faltar fim-de-semana prolongado do Car-
um presente, ouse oferecer-lhe uma naval, porque não procurar a Agên-
massagem na Clínica de Saúde & cias de Viagens Abreu para reservar
Bem-Estar, onde já pode adquirir um aquela viagem romântica com que
“voucher” para uma Massagem Rela- sonha há tanto tempo? É este o mo-
xante ou para um SPA, que inclui es- mento certo. Não hesite.
foliação, envolvimento e termina com Em Bragança também existe um
uma massagem bem retemperadora. hotel que convida os namorados a
E como não há Dia de S. Valentim usufruir de uma noite romântica. Por
sem um jantar a dois, o Sabor Brasil isso, aqui lhe desvendamos o pacote
encarrega-se de o transportar para o Especial Alojamento do Hotel IBIS,
outro lado do Mundo, com pratos es- Dicas para um dia verdadeiramente especial que inclui lembrança no check-in;
peciais de origem bem carioca e uma pequeno-almoço servido no quarto
simpatia ao estilo do país irmão. marcar a noite, tal é o empenho que em dar um perfume ao seu namo- das 11h às 12h (serviço excepcional
A famosa caipirinha, feita com a proprietária, Maria da Esperança, rado (a), mas ainda não pôs a ideia mediante reserva prévia) e Late che-
mestria pelo Sr. Adelino, abre o ape- deposita nos arranjos criados a pen- em prática. Por experiência própria, ck-out (14h). E como esta unidade
tite para um farto rodízio, picanha, sar neste dia. É que a Flor do Mon- asseguro-lhe que na perfumaria Bem também conta com restaurante, em-
feijoada a brasileira, bobo e moqueca te não se limita a vender flores, mas me Quer vai encontrar uma grande barque num jantar à luz das velas,
de camarão, e muito mais. Será este o personaliza o ramo mais adequado à aliada nesta tarefa. A oferta é grande com ementa alusiva à data, um sabo-
momento certo para entregar o ramo sua cara-metade e também garante e a multiplicidade de marcas tam- roso welcome-drink e, ainda, a oferta
que a Flor do Monte lhe preparou e um serviço de entregas ao domicílio. bém, mas verá que a proprietária da de uma lembrança.
enfeitou a preceito? Não sabemos, E porque estamos a falar de pre- loja dar-lhe-á o apoio necessário para Que mais quer para celebrar o
mas temos a certeza que o ramo irá sentes, temos a certeza que já pensou escolher a fragrância mais acertada. Amor?

9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 


DOCE VALENTIM

Destinos românticos
Miradouro do Penedo qual está situada a barragem hidro-
eléctrica de Saucelle que do Penedo
altura de 60 metros, por 10 metros
de largura, do cimo de uma fraga, co-
Durão (Freixo de E. Cinta) Durão se vislumbra tão bem como se nhecida por “Faia d’Água Alta”, para
o observador estivesse suspenso num a ribeira de Bemposta.
É o mais antigo miradouro turísti- teleférico. A penedia, no meio da sua eleva-
co do concelho e, sem dúvida, um dos ção, apresenta um caminho por onde
mais românticos. Rico em admiráveis passam homens e gado, sem risco de
pontos de visão panorâmica, ao longo
Faia da Água Alta se molharem. Hoje, existe um cami-
do rio Douro, até alturas de Lagoaça, (Bemposta, Mogadouro) nho a partir de Lamoso, tornando
tornando-se uma visita praticamente mais fácil a sua visita. O trajecto, a
imperativa. A escarpa cai quase a pru- A ribeira de Lamoso, quando o pé ou de viatura, a partir da Páscoa
mo sobre o Douro, justamente sobre seu caudal transporta bastante água, é mais fácil, face às condições do ter-
proporciona uma beleza impressio- Bonito de se ver, e bem perto de Bemposta
o ponto onde termina a navegabilida- reno.
de do rio, o chamado “Saltinho”, no nante quando se precipita de uma Depois da sua visita e seguindo Amor. E este Castelo de Bragança (na
agora a ribeira de Bemposta, uma altura Benquerença) tem sido o poiso
das zonas mais lindas, podemos de muitos casais e amantes apaixo-
acompanhar as suas águas límpidas nados que por lá revivem os mesmos
que correm, ou em quedas frequen- sentimentos que, séculos antes, to-
tes, murmurando entre as rochas ou, maram de assalto os mesmos locais
silenciosamente, nas zonas planas enternecidos pelas entre-muralhas
entre arbustos, amieiros, salgueiros e do romantismo.
freixos, ou passando através de gar- É constante ainda ver, mesmo
gantas profundas e agrestes que, vão durante o dia, seja Verão ou Inverno,
por fim depositar-se no rio Douro. O namorados a passearem de mãos da-
encontro do verde com o azul, sobre das e abraçados por ruas estreitas e
o castanho da terra misturado com o semi-escondidos em becos tranqui-
cinzento do granito. Uma mescla de los.
cores onde o som da água se sobre- A noite conquista o azul dos céus
põe à tranquilidade do espaço. e com ela o Luar que, conjugado com
histórias e lendas e um misticismo
Castelo de Bragança muito próprio, concebe o ambiente
O romantismo da paisagem que se avista do Penedo Durão
perfeito para uma troca singela de
No meio da Guerra, sobrevive o beijos.

Sabia que as muralhas do Castelo de Bragança têm a forma de um coração?

10 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE


DOCE VALENTIM

Jovens enamorados
manda vir comigo.” Mas confessa: “é
sempre bom chegarmos a casa e ter-
mos alguém com quem falar e, ao fim
de semana, estarmos um pouco com
A tua roupa
Marques. Ela os amigos e, no fim, saber que pode-
rendeu-se à Olho-te de uma forma pouco usu-
mos vir para nossa casa tranquilos, só al
“insistência” os dois”. A par do “sexo mais frequen-
e à “forma di- & acordo de um coma profundo
te”, ambos concordam que as princi- Desfilas sensualidade
ferente como pais vantagens de uma relação são a
ele a tratava”. em prantos de impulso
companhia, o carinho e os “mimos”, Sugeres disponibilidade
Desde essa realça Celma.
altura, já pas- Emano cumplicidade.
Luís não prepara “nada de espe-
saram cerca cial” para o Dia dos Namorados, ofe-
de dois anos. Molde de todas as medusas!
rece um presente e deixa um desejo: Durante a noite
Quanto à re- “gostava que ela me fizesse uma mas-
lação, Cel- embalas chuva divina
sagem de 1 hora!”. Minha Sina!
ma afirma: É Celma que monta o cenário,
“eu arrumo, & que me toca
uma lingerie, velas, massagens, e & que eu sinto
cozinho, ele deixa o resto em segredo. “Há coisas
Luís Fernandes e Celma Marques num momento de ternura porque me envolve
A Luís Fernandes chamou-lhe a desarruma e come, depois, se está mais interessantes nesse momento e & aquece por dentro
atenção a “beleza africana” de Celma algo fora do sítio, em vez de arrumar, ele sabe a que me refiro.” como quando me delicio
com Absinto.

Monstro de inédita beleza!

Pais embevecidos
Podia fechar-te entre as pálpebras
imaginar-te erótica & generosa
sob uma lua cheia
& deitada numa areia branca
João Barreira e Tânia Domingues tilha. Sentimentos que & com classe.
partilham, há 1 ano e 1 mês, o nasci- se mantiveram com o
mento de Diana João, a primeira filha passar de uma década Agarrei a tua mão de donzela
deste casal a viver em união de facto. e que fizeram do nasci- & beijei os dedos
Sob o mesmo tecto há 4 anos, este par mento da filha o ponto dos teus pés madrepérola
de agora conheceu-se na escola, há mais alto da sua rela- podia bebê-los calorosos
muito tempo atrás... ção. “O maior presente mas demorei-me aí
Sobre o Dia dos Namorados, Tã- é mesmo esta menina e com medo de te perder
nia revela: “não costumamos ligar estar sempre a pensar talvez demais...
muito a essa data. Antes, iamos jantar em chegar a casa, ao
fora, umas prendinhas, agora, depois longo do dia, para vir Cerraste nos teus punhos
de tantos anos, já não”. O casal reafir- brincar com ela”, acres- a minha alma
ma a amizade que os une, bem como a centa o pai babado, que & de olhos submersos em lágrimas
confiança, o companheirismo e a par- é João Barreira. João Barreira e Tânia Domingues com a pequena Diana João cumpriste a promessa
voltaste a dormir comigo
outra & outra & outra vez.

Romantismo à solta coisas em comum e despertou aquele


interesse mútuo”, recorda.
Joana lembra um momento espe-
E ó Minha Deusa!
O quanto eu te agradeci
visto a tua roupa
A 12 de Março, Joana Reis e José cial: “quando fizemos dois meses de & hei-de vesti-la até ao fim.
Barbosa completarão 4 anos e meio namoro, fomos jantar fora e no meio
de namoro. Oriundos de Matosinhos, do restaurante, numa mesa, sobre Textos e Poema:
conheceram-se numa ida à praia. o prato, uma rosa, e ele disse-me, é Bruno Mateus Filena
Dois meses após, começaram a na- aquele o teu lugar. Fiquei toda derre-
morar. Joana evidencia aquilo que a tida!”
atraiu. “A sua honestidade e frontali- Quanto ao Dia dos Namorados, so. Depois, tenho sempre uma sur-
dade, nesse aspecto, é como eu, sem Barbosa não pormenoriza: “o jantar presa, mas, claro, não irei revelar,
meias palavras. Vimos que tínhamos está sempre garantido e ela sabe dis- sobretudo, na sua presença.”
Joana Reis e José Barbosa

9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 11


12 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE
NORDESTE REGIONAL

Acertar no líder Mota Andrade apoia


para o PSD Manuel Alegre
TERESA BATISTA lizadoras e, às vezes, o facto de haver JOÃO CAMPOS
vários candidatos ajuda a mobilizar,
como aconteceu nas eleições para a
Presidente da distrital vai distrital. O líder vencedor não pode
Deputado não
debater futuro do partido ganhar por omissão, mas sim por ac- descarta hipótese
com os militantes
ção”, sublinha José Silvano. de recandidatura
Quanto à reunião do Conselho
Nacional do PSD, convocada para o à Federação Dis-
O presidente da Comissão Distri- próximo dia 12, o líder distrital avan- trital de Bragança
tal de Bragança do PSD, José Silvano, çou uma posição pessoal, desde que
considera que o partido precisa de todas as iniciativas sejam para deba- do PS
um bom líder para vencer as próxi- ter e reflectir as melhores soluções
mas eleições legislativas. para o PSD. “Se é preciso haver um Os estatutos per-
Na óptica do autarca de Miran- congresso extraordinário para re- mitem e Mota Andrade
dela, nos próximos quatro meses há flectir ainda mais sobre o partido, eu poderá ser, novamente,
três assuntos complicados em que a concordo”, admitiu o autarca social- candidato à presidência
estrutura distrital laranja terá que democrata. da Federação Distrital
tomar posição: a eleição do líder, as José Silvano afirmou, ainda, que de Bragança do PS.
eleições directas e o congresso nacio- acredita em eleições legislativas ante- A cerca de um ano
nal. cipadas, tendo em conta os indicado- das eleições internas, o
O presidente recém-eleito con- res políticos actuais. Por isso, o líder deputado não deixa cer-
sidera que Pedro Passos Coelho não da distrital de Bragança reitera que o tezas quanto à sua can-
deve avançar isolado para a lideran- PSD tem que ganhar força, para fazer didatura, mas garan-
ça do partido, defendendo a apre- jus à história de “um grande partido te que os estatutos do
sentação de mais candidaturas que de poder e de massas”. partido lhe permitem
contribuam para a mobilização dos “O PSD vai ter, agora, uma fase entrar na corrida. “Ain-
militantes e para o fortalecimento do decisiva. Ou acerta no líder para es- da não tenho qualquer Estatutos do PS permitem, recandidatura de Mota Andrade
partido. tas eleições, quer sejam antecipadas decisão tomada, mas, se
“Os militantes precisam de rever- ou não, ou perde as eleições e conti- entender candidatar-me, fá-lo-ei, até Alegre, por razões que oportunamen-
se em práticas do PSD activas, mobi- nua a descer”, reforça José Silvano. porque os estatutos dão-me essa pos- te explicarei, e que se prendem com
sibilidade, contrariamente à infor- Cidadania e com aquilo que Manuel
mação ou desinformação que correu Alegre representa para o País”, sa-
dentro do partido”, alega o dirigente. lienta o dirigente.
As eleições para a Federação Dis- Quanto à posição do partido, o
trital poderão ocorrer em Novembro parlamentar defende uma decisão
ou Dezembro, mas a última palavra coincidente com a sua. “Apoiarei in-
cabe à Direcção Nacional do PS. De condicionalmente Manuel Alegre
qualquer modo, as Presidenciais de enquanto cidadão e, se puder fazê-lo
Janeiro de 2011 deverão criar um enquanto dirigente partidário, ainda
compasso de espera. “Não me parece melhor”, revela.
muito bem discutir internamente 2 O líder da Federação assegura
meses antes das Presidenciais, quan- que o partido está unido, especial-
do temos é que estar no terreno a mente depois da conquista de mais
defender a candidatura apoiada pelo duas Câmaras Municipais no distri-
PS”, alega o deputado. to de Bragança. “Sinto que as obras
Em matéria de Presidenciais, e metas traçados para o distrito têm
Mota Andrade está ao lado de Ma- sido cumpridos, quer a nível social,
nuel Alegre, pelo menos enquanto quer ao nível da construção das gran-
cidadão. “Espero que o PS o apoie. des obras rodoviárias”, recorda o di-
José Silvano apela à mobilização do PSD nas próximas eleições directas Enquanto cidadão apoiarei Manuel rigente

9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 13


NORDESTE REGIONAL

Lixo produz energia eléctrica


da Terra Quente, o prazo de vida útil,
previsto até 2017, poderá alargar-se
para mais 25 anos. Recorde-se que
esta estrutura acolhe cerca de 95 por
cento da meia centena de toneladas
FERNANDO CORDEIRO
de resíduos sólidos da região.
Esta unidade prevê a criação de
Projecto de 25 milhões 40 postos de trabalho, durante a sua
construção, e 30 ligados à explora-
entra em funcionamento ção do empreendimento.
dentro de 18 meses
25 milhões de euros é o valor do
Ministra do Ambiente inaugu-
acordo celebrado entre a Resíduos rou estrutura da Administração
do Nordeste e várias empresas para dos Recursos Hídricos
criar a primeira unidade de valoriza-
ção orgânica de resíduos urbanos e A par da assinatura do contra-
biodegradáveis do Nordeste Trans- to de adjudicação desta obra, Dulce
montano. Pássaro inaugurou, ainda, as insta-
A cerimónia, que envolveu aque- lações da subdelegação da Admi-
la empresa intermunicipal e um con- nistração de Recursos Hídricos, em
sórcio constituído pelas empresas Mirandela.
Painhas, S.A., DST – Domingos da Trata-se de um espaço que re-
Silva Teixeira, S.A. e OWS - Organic sultou de um protocolo entre aquela
Ministra do Ambiente deu luz verde a unidade única no Nordeste Transmontano
Waste Systems, decorreu na passada entidade e a Câmara Municipal da
sexta-feira, com a presença da minis- candidatura ao Programa Operacio- co e energia eléctrica. Cidade do Tua e onde a população
tra do Ambiente e do Ordenamento nal Temático Valorização do Terri- “É um processo de extrema im- pode recorrer para tratar da buro-
do Território, Dulce Pássaro. tório, que suportará em 70 por cento portância que tem que ver com o cracia associada a licenciamentos e
Trata-se de um projecto que pre- os 25 milhões. adequado tratamento de resíduos à gestão de recursos hídricos.
vê a concepção, construção, forneci- Assim, dentro de 18 meses, pre- urbanos, com privilégio para a reci- Recorde-se que os trabalhos de
mento e exploração de uma unidade vê-se que metade dos resíduos pro- clagem e o cumprimento das exigên- adaptação e beneficiação das insta-
de valorização orgânica de resíduos duzidos nas 13 regiões do Sistema cias comunitárias”, sublinhou Dulce lações foram suportados pela autar-
urbanos e biodegradáveis do Nor- Intermunicipal do Nordeste Trans- Pássaro. quia, sendo que a renda do espaço
deste Transmontano por digestão montano sejam reaproveitados com Com a entrada em funcionamen- fica a cargo da Administração de Re-
anaeróbica e que resulta de uma vista à produção de material orgâni- to desta unidade, o aterro sanitário cursos Hídricos.

OPINIÃO

A Prova dos Noves


ou de lazer. Prova-o a central de camio-
nagem que, apesar de “atractiva e mo-
derna”, não cumpre cabalmente o pa-
pel de funcionalidade na forma como
(não) resolveu a questão fundamental
formas das novas imagens que as refe- que uma planificação mais reflectida do estacionamento e do transporte de
rências que prendem a memória se vão teria permitido conseguir resultados bagagens. Prova-o a fúria de edificar
Paula Romão
esbatendo sem aviso prévio. mais eficazes, sem recurso a “segundas em altura, criando zonas incompreen-
Num filme deliciosamente teatral Quem relembra, ainda, os velhos vias”. Como foram os casos da Praça sivelmente feias e semelhantes aos su-
de James Ivory, “Quarto com vista espaços de Bragança, hoje submersos da Sé (lembram-se?), da zona ribeiri- búrbios das grandes cidades. Prova-o a
sobre a cidade”, duas personagens fe- pela vaga da “modernidade”? Como nha do rio Fervença e da Praça Camões avenida “bunker” que liga a GNR à Es-
mininas manifestam a sua decepção se as vias transformadas, as rotundas (descondicionada no seu vazio total) e cola Abade de Baçal (iniciada por uma
perante a vista que a janela do quarto feitas por figurino e os equipamentos como será o da central de tratamento plataforma junto ao ISLA que é um in-
que ocupam numa Pensione de Floren- estonteantes fizessem parte de um pre- de esgotos, despropositadamente loca- sulto aos peões, pela sua disfuncionali-
ça não lhes permite ter. Resignadas a sente que nunca tivesse deixado de o lizada numa área de interesse histórico dade absoluta). Prova-o a enigmática e
resignar-se, deparam com um seu con- ser. Tanto foi feito em tão pouco tem- e turístico, junto ao Castelo. inédita Avenida do Sabor, cuja via ora
terrâneo, também turista, que lhes pro- po que os habitantes de Bragança não O afã de fazer até mais não poder afunila ora se afoita, sem que o muní-
põe generosamente uma troca de quar- absorveram o processo evolutivo das – como quem colecciona troféus para cipe entenda os desígnios insondáveis
tos, porque da sua janela a paisagem é alterações da cidade, em permanente exibir – inviabilizou certamente a fun- dos seus projectistas. Prova-o a invasão
deslumbrante. E, como o próprio afir- estado de expectativa ansiosa perante a cionalidade que equipamentos tão ne- granítica e a fuga aos espaços verdes -
ma, “quero lá saber o que vejo lá fora. A “obra que se segue”. cessários como o Matadouro e o Merca- de que a cor das águas do Fervença é a
minha visão está dentro de mim. Aqui Se o conceito de urbanismo se di- do, por exemplo, deveriam ter. Para os excepção – à qual se veio juntar a dura
é que oiço cantar passarinhos. É aqui vide entre o princípio que valoriza os quais teria sido fundamental repensar expressão da pressão urbanística que
que o céu é azul”. locais e a criação de vias de acesso a fu- necessidades, estratégias e capacidades betonizou as avenidas novas, afectadas
Nem todos teremos uma tão grande turos espaços, então, a cidade de Bra- técnicas de gestão e manutenção. pela mania das alturas e pela estreiteza
capacidade de abstracção que nos per- gança terá conseguido o feito invejável Grande parte dos novos espaços da das vistas dos passeios que as ladeiam.
mita materializar imagens nítidas re- de juntar (para o melhor e para o pior) o cidade – bem como os que foram re- Provam-no, naturalmente, o Matadou-
criadas e projectadas pela nossa men- aonde e o onde. A uma velocidade qua- qualificados – assumem essencialmen- ro e o Mercado Municipal: aquele por-
te. Porque, humana ou física, a vista se tão adrenalínica como aquela que o te um papel “bonito de se ver”, relegan- que a única coisa que conseguiu matar
que se alcança de uma janela ou de um desaguar do túnel na rotunda para Vale do-se a funcionalidade para um plano foi a viabilidade de um sector e de uma
qualquer ponto estratégico enforma- de Álvaro permitirá alcançar, depois de secundário. Prova-o a zona envolvente actividade importante para o concelho,
nos sempre o olhar perante o espaço. uma geada brigantina. do Castelo, sem animação cultural per- e este porque não conseguiu ultrapas-
Reconhecemos, subitamente, trans- E se a pressa de fazer obra de pedra manente, sem recurso a investidores sar o modelo de “museu” arranjadinho,
formações preparadas pelo tempo de rija se tornou um impulso frenético – é capazes de estimular a cidadela com bonitinho, florido e disfuncional com
todos os dias, para as quais desperta- sabido que o betão, enquanto factor bá- galerias de arte, cafés, bares e lojas de que foi concebido, sem atender às ne-
mos como se o momento nos chamasse sico de perenidade, tem boa cotação no artesanato. Prova-o a ausência de som- cessidades reais da população.
a ver. E tão depressa aprendemos as mercado eleitoral – não é menos certo bra e de árvores em locais de passeio E vão outras.

14 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE COMERCIAL

Um bar multi-facetado
F.P.

4º aniversário do Situação,
um ponto de paragem
O gerente aposta numa casa aco-
obrigatório sob o luar lhedora, a qual sofre remodelações
do Planalto anualmente, no sentido de serem
criadas melhores condições para
O Bar Situação, em Mogadouro, clientes e amigos, mas também para
assinalou o seu 4º aniversário, no o ambiente não se tornar maçador.
passado sábado. A efeméride ficou A imagem do Situação não é des-
marcada por um ambiente único e corada, bem como toda a sua selec-
agradável, onde abundava gente gira, ção musical, factores que tendem a
música seleccionada e um serviço rá- acompanhar os gostos de cada um e
pido e eficaz. Daniel Castro foi o ci- as novidades do momento.
cerone numa noite de casa cheia, em Ao fim de semana, este bar é um
que realçou a amizade criada com ponto de passagem obrigatório na
clientes num espaço que pretende noite de Mogadouro. Já durante a
continuar a inovar nas noites (e tar- semana, é local ideal para colocar a
O proprietário do Bar Situação, Daniel Castro, (à direita) com alguns dos amigos e convidados
conversa em dia, ver televisão ou sim-
e de toda a sua zona histórica envol- plesmente beber um copo na compa-
vente. nhia de amigos, de noite ou de dia.

Espaço moderno sofre remodelações todos os anos

des) do Planalto, em registo de festa nalismo do barman “Motinha” veio


permanente. ao de cima, cuja simpatia e dinâmica,
Em dia de aniversário, não fal- à semelhança de outros colaborado-
tou bar aberto a partir da meia-noite, res, são reconhecidas por todos os Durante o ano haverá mais
ideal para a diversão dos presentes, clientes. estas temáticas,
que dançaram, conversaram e encon- O atendimento é, sem dúvida,
traram amigos. forte aposta, para além das novas tec-
promete Daniel Castro
O Bar Situação é um espaço de re- nologias no que diz respeito a som e
Daniel Castro já prometeu mais
ferência na noite mogadourense, que imagem. O ambiente é climatizado e,
festas temáticas durante o ano, num
propicia o encontro de gerações num no Verão, este espaço dispõe de uma
bar onde cada cliente é um amigo. A
meio calmo e descontraído. Para esplanada panorâmica sobre a paisa-
prová-lo estiveram largas dezenas de
além dos dj´s de serviço, o profissio- gem nascente da vila de Mogadouro
pessoas, que passaram pelo Situação
ao longo de toda a noite.

9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 15


OPINIÃO

“Salvar Portugal?”
se eternizam, têm prejudicado gra-
vemente o nosso País desde 1974. O
mesmo acontece com alguns Políticos
do nosso País, onde parece que o seu
principal objectivo se centra na opo-
Desta feita, sou da opinião que em o direito à greve (artº.58º), mas o que sição aos eleitos por outros Partidos
Portugal há má cultura democrática, acontece na realidade é que algumas Políticos, ainda que essa mesma opo-
Hirondino Isaías isto porque a prática, até agora, tem greves tornaram-se abusivas e, em sição seja desadequada ou mentirosa.
sido, quase sempre, a de quem está geral, acabaram por ser praticadas, Na realidade, o que acontece é triste,
Nos últimos anos verificaram-se do outro lado entender que a opção apenas, em empresas públicas e nos injusto, insensato, incompreensível,
em Portugal quebras de produção, mais fácil é combater os adversários, serviços do Estado, ou seja, exacta- mas o certo é que o(s) partido(s) que
perdas de postos de trabalho e falên- vê-los como inimigos, e nunca a de mente onde, por vocação, se deve es- estiver(em) a governar sofre(m) opo-
cias de empresas, bem como, proble- se avaliar se o que está programado tar à disposição de todos e, em parti- sição desapiedada, algo incorrecta,
mas graves em Instituições Bancá- está ou não correcto para o País e, cular, dos que mais necessitam. Nas dos partidos da oposição, e tudo isso
rias, escândalos de corrupção e casos então, dar-se apoio naquilo que for situações existentes torna-se cada vez para que estes possam manter a sua
de justiça que só comprovam a debi- melhor para todos. É por essa razão mais difícil encontrar receitas através quota de apoiantes.
lidade do nosso País. Em geral, note- que a actual crise deriva, em parte, da dos impostos ou de outros tributos Em síntese, note-se que alguns
se que os diversos Governos, desde actuação de gerações de portugueses que cubram a totalidade dos gastos analistas dizem que o nosso País foi
o 25 de Abril, têm estado sujeitos às e dos seus partidos, associações, sin- públicos, isto porque temos um Esta- atingido por uma crise económica
exigências de várias classes, desde os dicatos, que na altura das tomadas do cada vez mais gastador e cada vez nunca antes vista e que Portugal está
mais privilegiados aos mais pobres, de posição necessárias se colocam menos produtivo. Deste modo, além economicamente “doente”. Na minha
para que se lhe conceda melhores sempre em oposição uns contra os do défice crónico da balança comer- modesta opinião a doença que Portu-
remunerações, mais regalias sociais, outros e nunca, ou quase nunca, em cial, junta-se o do défice orçamental, gal vive desde o 25 de Abril de 1974
melhores condições de vida, mais as- concertação. Na maior parte das ve- também algo crónico e difícil de con- não é económica, mas sim Política.
sistência, etc., etc. Em particular, na zes entendem, demagogicamente, ir ter. Na realidade, o sistema político em
função pública, e em empresas públi- contra as medidas que mais convêm A promiscuidade entre Estado, que se vive é de Democracia, mas há
cas, onde os encargos e o número de ao País, isto porque, desde o 25 de Empresas Públicas e algumas gran- décadas que se desagrega e se con-
funcionários crescem cada vez mais e Abril, se praticam excessos e abusos, des Empresas Privadas tornou-se funde, e tudo porque neste País tanto
os resultados são cada vez menores. incluindo atribuições de rendimento chocante, isto porque as classes pro- há maus eleitos como há maus eleito-
Certo é que o País não dispõe de ri- e de benesses a todos os que reivindi- fissionais não transigem nas suas exi- res, visto que há portugueses que não
queza e não produz o suficiente para cam contra o estatuído, onde se exige gências, nem estão dispostas a fazê- são dignos da responsabilidade social
satisfazer reivindicações de ordem cada vez mais de um País que pode lo apenas por “birra cultural”. Além que lhes está confiada. Desde logo,
diversa, gerando-se, assim, endivida- cada vez menos. disso, as remunerações abusivas, as um País em Democracia, doente e em
mento, défices, mais impostos e mais A título de exemplo lembro que a reformas escandalosas, os escândalos crise, tem de curar-se, caso contrário,
injustiça social. Constituição da República introduziu na Banca, os processos judiciais que poderá não ter cura!

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 693 de 9 valor patrimonial, a que atribui o valor de vinte.

Predadores d´Abril
de Fevereiro de 2010 Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e
oitenta e quatro, por partilha verbal da herança aberta por óbito de
Maria Anes Calejo, residente que foi na referida freguesia de Santu-
lhão, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes
permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial;
mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados pré-
dios, em nome próprio, posse assim detém há muito mais de vinte
anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.
Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-
Meu Portugal, minha terra. Após como se de um só corpo se tratasse. ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome
o sol radioso de Abril, o tão ansiado Que sintonia! EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO
próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios,
nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e co-
soltar das grilhetas que, com tirânica Não fora a interposição da albar- CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por lhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente
escritura lavrada no dia quatro de Fevereiro de dois mil e dez no ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal
e demoníaca força, nos amarraram ao da e diria, quem os visse, que esta- Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer supor-
tando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas
marasmo, numa tentativa vã de mu- ríamos perante um “monovolume”. Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bra-
gança, exarada de quinze a folhas dezasseis verso do livro de notas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira dis-
tilar a alma, mirrar o espírito e mol- Da capicua não escapam. Inicie-se para escrituras diversas número “Setenta e três –B” ANTÓNIO
MANUEL OLIVEIRA DA SILVA e mulher ZULMIRA ANES
ponibilidade.
Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con-
dar o carácter dum povo, sonhei com pelo animal ou pela carga, o primei- COLEJO, casados sob o regime da comunhão geral de bens, am- duziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justi-
bos naturais e residentes na freguesia de Santulhão, concelho de ficando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado
um Estado que, sem rebuço, chamas- ro termo será o mesmo e, claro está, Vimioso, NIF 112 821 200 e 112 821 197, fizeram as declarações que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer
outro título formal extrajudicial.
se a si os meios capazes de suprir as carga não pode ser. Vão a trote, não constantes desta certidão, que com esta se compõe de três laudas e
vai conforme o original.
necessidades colectivas básicas. Que vá o diabo tecê-las e outros chegarem Bragança, Cartório Notarial, quatro
de Fevereiro de dois mil e dez.
desempenhasse as funções que, por primeiro à “manjedoura” do poder. A

Recrutamos
A Colaboradora Autorizada
natureza, lhe estão cometidas. Qual corrida é louca. Pérfidos são os pro- Bernardete Isabel C. Simões
quê!? pósitos. A fome é desmedida. Aí se Afonso

O esboço de Abril, a aurora dum servem refeições que fazem arrepio à Que são donos e legítimos possui-

Para
dores, com exclusão de outrem,
Estado social verdadeiramente de- honestidade, revoltam o estômago de dos seguintes bens:
1) Prédio rústico, sito em Vale
mocrático, bem cedo volveu miragem, homens livres e de bons costumes, Cravoso, freguesia de Santulhão,
mordido, espezinhado, vitimizado
pelos predadores do humanismo que,
porque se presume que terão sempre
uns salpicos de corrupção, uns derra-
concelho de Vimioso, composto
por horta, pastagem com uma fi-
gueira, catorze macieiras e cinco
freixos, com a área de mil nove-
Rede Comercial
disfarçados de impoluta gente, lhe in- pes de obras a gosto, um q.b. de trá- centos e trinta metros quadrados, a
confrontar do norte com caminho,
jectaram letal veneno. Subtilmente, o fico de influências e outros tempêros do nascente com Basílio Alves, do
foram metamorfoseando em polvo, quejandos. Não é assim, minha gen- sul com Manuel dos Santos Alves
e do poente com Manuel Castro,
(M/F)
num contínuo crescimento, hoje com te? não descrito na Conservatória do
Registo Predial de Vimioso, mas Concelhos: Bragança
longuíssimos e poderosos tentáculos Não se vislumbra esperança. A inscrito na matriz respectiva, sob o
artigo 41, sendo de 36,53 euros o
que estende por todo o lado onde sin- bocarra nojenta do desenfreado libe- seu valor patrimonial, a que atribui
ta o tilintar de cifrões. Assim é! ralismo continua a engolir postos e o valor de quarenta euros.
2) Prédio rústico, sito em Merou- Pretendemos:
Os homens menos preparados e, postos de trabalho, não cessando de ços, freguesia de Santulhão, con-
celho de Vimioso, composto por -Pessoas com experiência na àrea Comercial
por conseguinte, menos capazes, bem trazer discórdia e fome aos lares. E terra de centeio e pinhal e vinha,
com a área de oito mil setecentos
depressa correram esfaimados para o ainda tem defensores! e sessenta metros quadrados, a
Oferecemos:
“burro” que os há-de levar ao poder. Meu Portugal, tanta dor! confrontar do norte com Manuel
Castro, do nascente com Manuel
-Condições acima da média
Montaram o dócil animal a que cha- Santos Lopes, do sul com Comis-
são das Almas e do poente com
maram partido e, vai daí, ajaezado
Marcação para entrevista através dos nºs
António Santos Padrão, não des-
crito na Conservatória do Registo
de mentiras, hipocrisias, falsidades e Che do Pinheiro
259 373 300 / 961 541 383
Predial de vimioso, mas inscrito
traições, correram cingidos ao dorso, na matriz respectiva, sob o artigo
3552, sendo de 18,00 euros o seu

16 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE


Associações
algumas acusações, ainda que sob a
forma de comunicados.

Colectividades trocam

de caçadores desunidas
acusações em documentos
e comunicados

O verniz estalou quando um co-


municado da FENCAÇA fazia crer
aos caçadores que o CNCP teria sido
responsável pela suspensão do paga-
mento da taxa ao Instituto de Conser-
vação da Natureza e Biodiversidade.
A FACIRC passou ao ataque e
acusa a Federação sedeada em Coru-
che de “não se pronunciar” aquando
das várias lutas levadas a cabo pela
CNCP e seus membros.
Segundo a organização trans-
montana, a FENCAÇA não se terá
manifestado contra a descriminação
que afectou as Zonas de Caça Munici-
pais (ZCM), uma vez que não tinham
acesso ao fundos comunitários, bem
como face às contra-ordenações apli-
cadas a estas áreas ou alguns aspectos
integrados nas novas regulamenta-
ções previstas para as zonas de caça.
Em resposta a este documento,
a FENCAÇA fala de “inverdades” na
carta que a FACIRC dirigiu aos asso-
ciados, criticando, ao longo de quatro
páginas, esta estrutura federativa.
A Federação de Coruche des-
mente, assim, a acusação de “falta de
inactividade”, relativamente a deter-
minadas temáticas, levantada pela
Raúl Fernandes desmentiu FENCAÇA associação presidida por Raul Fer-
nandes.
SANDRA CANTEIRO recção da Federação das Associações nenhuma dívida, ao contrário do que “Desde a primeira hora que a
de Caçadores da 1ª Região Cinegética afirma a FENCAÇA”, assegura o res- FENCAÇA se insurgiu contra as alí-
(FACIRC), curiosamente membro da ponsável. neas do novo regulamento das ZCM
FACIRC desmente “denún- CNCP, Raul Fernandes. O responsá- Tendo em conta que a FACIRC que penalizam e asfixiam as entida-
cia” da FENCAÇA relativa- vel desmente o teor do documento faz parte da CNCP, “também é uma des gestoras”, adiantou, por escrito,
das credoras de parte dessa verba”, o presidente daquela associação, Ja-
mente a dívida com a Auto- que falava num débito de 300 mil eu-
esclarece o dirigente, que preferiu cinto Amaro.
ros Confederação Nacional para com
ridade Florestal Nacional a AFN. A situação, alega a FENCAÇA não se pronunciar, para já, sobre o O responsável esclarece, ainda,
está a transferência de verbas que a restante conteúdo do comunicado da que no que toca à polémica das con-
Contrariamente ao que a Federa- AFN já deveria ter feito para os ór- FENCAÇA. “Não queremos entrar em tra-ordenações, aquela Federação foi
ção Portuguesa de Caça (FENCAÇA) gãos do sector da caça. guerras, mas temos direito de nos de- a primeira do sector da caça a mani-
anunciou, a Confederação Nacional Raul Fernandes diz que a história fender e iremos analisar esta situação festar-se contra os autos levantados
de Caçadores Portugueses (CNCP) está mal contada. “A conta corrente para tomarmos uma posição, poste- pela AFN.
não tem qualquer dívida com a Auto- com a AFN tem um crédito a favor da riormente”, garante Raul Fernandes. Entre muitas outras críticas lan-
ridade Florestal Nacional (AFN). CNCP no valor de 367 mil euros, ao Recorde-se que, no mês passado, çadas à FACIRC, o ambiente na caça
Quem o diz é o presidente da di- abrigo do protocolo, pelo que não há a FENCAÇA e a FACIRC trocaram está longe de ser pacífico.

9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 17


NORDESTE RURAL

Matadouro intermunicipal
Aumentar o número de cozinhas
tradicionais licenciadas e, ao mes-
mo tempo, criar um leque variado de
produtos endógenos certificados são

depende do IC5
objectivos do município de Miranda
do Douro, para dinamizar a econo-
mia do concelho.

Dinamizar o potencial gastronó-


FRANCISCO PINTO mico do Planalto Mirandês

Autarcas do Planalto pro- Para que tal, é necessário fazer


um levantamento exaustivo dos me-
metem debater a localiza- lhores produtos, para definir o seu
ção da unidade de abate potencial económico. “Estamos a
trabalhar no sentido criar algumas
O traçado do IC5, entre Mogadou- estruturas e quando houver abertura
ro e Duas Igrejas (Miranda do Dou- de concursos candidatar mais alguns
ro) pode ajudar a decidir a localiza- projectos, para aumentar o número
ção do matadouro intermunicipal do de cozinhas existentes ”, afiançou Ar-
Planalto Mirandês. O assunto já foi tur Nunes na apresentação do Festi-
abordado pelos três presidentes das val Sabores Mirandeses, que decorre
autarquias da região, nomeadamente este fim-de-semana.
de Miranda do Douro, Mogadouro e Antecipando os acontecimentos,
Vimioso, depois daquela obra rodovi- o município vai avançar com um es-
ária ter avançado. Artur Nunes quer excpandir a produção de enchidos tradicionais no concelho tudo para descobrir o verdadeiro po-
“Estamos a perceber de que for- tencial gastronómico do concelho e
ma evolui a empreitada, para po- chado, afirma que a localização do a localização do matadouro nunca foi definir o número de cozinhas a abrir.
dermos iniciar conversações quanto futuro matadouro nunca foi bem de- exacta”, acrescentou o autarca. Além disso, vai apoiar os produto-
à localização da unidade de abate ”, finida entre a Câmara de Mogadouro Agora, ao que tudo indica, há res que já exercem esta actividade,
sublinhou o presidente da Câmara de e o anterior executivo de Miranda da uma maior abertura para trazer o as- através da criação de um gabinete de
Miranda do Douro, Artur Nunes. do Douro. sunto à ordem do dia, já que as obras apoio aos agricultores, para que estes
Por seu lado, o presidente do mu- “As divergências foram mínimas, do IC5 podem ditar a localização da criarem estratégias, não só de produ-
nicípio de Mogadouro, Morais Ma- mas o que é certo e que a decisão para unidade de abate. ção, mas também de distribuição.

Manuel Cardoso preside ao Azibo


SANDRA CANTEIRO Segundo o responsável, o objecti- Azibo só faz sentido se for dirigida às
vo é continuar a trabalhar em prol do pessoas e se reverter em benefício da
desenvolvimento e promoção daque- nossa região”, acrescentou Manuel
Ex-vereador sucede la área protegida. Cardoso.
ao presidente da Câmara “Há muitas intenções de investi- Recorde-se que o responsável
Municipal de Macedo mento privado e público, como um vai substituir Beraldino Pinto, actual
campo de golfe. Não podemos esque- presidente da CMMC, que dirigia, até
de Cavaleiros cer-nos que a Paisagem Protegida do aqui, aquela área protegida.

O ex-vereador da Câmara Mu-


nicipal de Macedo de Cavaleiros
(CMMC), Manuel Cardoso, é o novo Azibo: um oásis transmontano
presidente da comissão directiva da
Paisagem Protegida da Albufeira do A PPAA ocupa quase cinco mil hectares e integra localidades, como Vale
Azibo (PPAA). da Porca, Santa Combinha, Podence, Salselas, Vale de Prados, no concelho
Manuel Cardoso foi vereador em Macedo
A nomeação foi aprovada pelo de Macedo de Cavaleiros, e Quintela de Lampaças (Bragança).
secretário de Estado do Ambiente, te por unanimidade, o que, pessoal- Ecossistema por excelência, a PPAA tem sido, cada vez mais, procurada
Humberto Rosa, na semana passada, mente, me deixa bastante satisfeito, por curiosos, amantes da natureza, paisagens únicas ou, simplesmente, ba-
e decorre do trabalho desenvolvido até porque fiz uma pós-graduação em nhistas.
pelo responsável, enquanto vereador Gestão e Conservação da Natureza, o Recorde-se que se localiza a, apenas, três quilómetros de Macedo de Ca-
do Turismo da autarquia macedense. que vem mesmo a calhar”, sublinhou valeiros e a 30 de Bragança.
“O meu nome foi indicado e acei- Manuel Cardoso.

18 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE


LUGARES

Sortes tem saudades VOZES


Sebastião António Pires

do comboio
- 87 anos

“Lembro-me
bem do comboio
passar em Sortes.
TERESA BATISTA Ia muitas vezes até
Bragança e até ao
Porto. O comboio
População afirma que, nos levava pessoas e
tempos em que a locomo- mercadorias e es-
tava sempre a passar. Tínhamos o
tora atravessava a aldeia, transporte ao pé da porta e agora
as deslocações eram mais só temos um autocarro que vai para
fáceis Bragança e pára no cruzamento,
que ainda fica longe da aldeia”.
Os anos passaram, mas a popu-
lação de Sortes, no concelho de Bra-
gança, continua a ter saudades dos Luciano Vaz - 53 anos
tempos em que a locomotora atraves-
sava a aldeia. “Ainda me
Os cerca de 110 habitantes que lembro do pri-
ainda resistem na freguesia garan- meiro comboio.
tem que naqueles tempos tinham Chamávamos-
mais facilidade em se deslocar, tanto lhe o ferrete, por-
para a capital de distrito, como para Edifícios de apoio ao comboio transformados em Centro de Convívio que era a carvão.
o litoral. Nesses tempos
“Ainda fiz muitas viagens de com- boio. “Participei numa Assembleia passa o autocarro. Faz o trajecto duas estávamos mais
boio. Estava no Porto e fazia muitas Municipal onde se falou dessa pos- vezes por dia. Quando os médicos nos bem servidos de transportes e ha-
viagens pelo Tua, que tem paisagens sibilidade. É uma boa iniciativa, por- querem marcar consultas para a tar- via mais movimento na aldeia. Sou
maravilhosas”, recorda o presidente que o comboio já não volta”, adianta de pedimos sempre para que seja de agricultor há alguns anos e, actual-
da Junta de Freguesia de Sortes, Ju- o presidente da Junta. manhã, senão não temos transporte”, mente, os rendimentos desta acti-
vêncio Carvalho. lamenta Otília Pádua. vidade mal dão para comer”.
Também Otília Pádua, de 72 anos, População de Sortes vive dos Quem resiste na freguesia vive da
tem saudades dos tempos que passou agricultura e há pessoas que vão con-
rendimentos da agricultura e seguindo emprego na Sortegel, a em-
na estação. Filha de um ex-funcio-
nário da CP, realça que foi criada na dos empregos garantidos pela presa de transformação de castanha Otília Pádua - 72 anos
estação de Sortes, onde viu partir e Sortegel instalada na aldeia. “Esta indústria é
uma coisa boa, porque ainda há bas- “Eu sou filha
chegar muitos comboios. “Lembro-
tante gente a trabalhar lá”, enfatiza de um ex-funcio-
me da azáfama e do movimento de A antiga estação já foi transfor-
Juvêncio Carvalho. nário da CP, por
pessoas e de mercadorias”, acrescen- mada na sede da Junta de Freguesia,
No que toca a património, as isso lembro-me
ta esta habitante. ao passo que as infra-estruturas de
capelas, as igrejas e os vestígios ru- bem do comboio,
Os tempos mudaram e os meios apoio viraram um centro de conví-
pestres na serra da Nogueira são os porque cheguei a
de transporte evoluíram, deixando vio.
principais pontos que podem ser visi- viver na estação.
para trás a lentidão do comboio. “Por No entanto, a população afirma
tados nas aldeias de Sortes, Viduedo Andava muito de
um lado, o comboio faz falta, mas por que, desde que o comboio partiu, a
e Lanção. comboio e faz-
outro, também perdeu utilizadores e aldeia deixou de ter transportes para
Para facilitar o acesso à freguesia, nos muita falta, porque tínhamos
não compensava manter este meio de o litoral e a regularidade do autocarro
o autarca realça que foi feita uma es- transporte a toda a hora. Agora só
transporte. Por isso, não acredito que também dificulta a vida a quem de-
trada nova, que liga as três aldeias, temos autocarro duas vezes por
volte”, salienta o autarca. pende de transportes públicos para
onde falta, apenas, colocar alguma dia”.
Aliás, Juvêncio Carvalho, fala da se deslocar à capital de distrito.
ideia de um projecto para a criação “Anda uma carrinha, que faz o sinalização.
de uma ciclovia entre Bragança e transporte dos estudantes, que leva
Mirandela, pela antiga linha do com- as pessoas até ao cruzamento, onde

Problemas sociais para resolver


Na freguesia de Sortes há famílias que vivem em condições desumanas.
Os casos sociais são um problema que o presidente da Junta tem tentado
resolver, mas garante que, sem o apoio da Segurança Social, é impossível.
“Neste momento, temos sete famílias na freguesia que necessitam de
obras urgentes em casa. Vivem com pensões baixas e não têm dinheiro para
melhorar as habitações. A maioria não tem casa de banho e nalgumas até
chove lá dentro”, denuncia o autarca.
Juvêncio Carvalho afirma que a Câmara Municipal de Bragança já fez
obras em quatro habitações na freguesia, mas garante que ainda é preciso
fazer mais, pelo que reclama o apoio da Segurança Social.
Maria da Assunção Pires Frei, residente em Lanção, é uma das habitan-
tes que pede apoio para fazer obras na casa. Com 3 filhos deficientes, asse-
gura que as pensões que recebe não são suficientes para investir na melhoria
das condições da habitação.
Igreja matriz é o ex-libris do património de Sortes

9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 19


ESPECIAL CARNAVAL 2010

A folia transmontana
lho.
Assim, carros alegóricos, acom-
panhados de mascarados sairão às
ruas da cidade, onde desfilarão pe-
rante os milhares de curiosos que,
SANDRA CANTEIRO todos os anos, chegam à região para
conhecerem o Entrudo Macedense.
Organismos e instituições
Caretos e mascarados continu-
preparam Carnaval em am a atrair milhares de curiosos
grande
Trata-se de uma iniciativa que
A comemoração do Carnaval ar- reúne a colaboração e cooperação de
ranca cedo na cidade de Bragança, diversas associações e instituições na
onde a festa fica por conta dos Care- concepção dos materiais e equipa-
tos e mascarados da região. mentos que saem à rua.
Organizado pela Câmara Muni- Também em Podence, no conce-
cipal de Bragança, o cortejo, que de- lho de Macedo de Cavaleiros, onde os
corre no sábado anterior ao carnaval, Caretos tomam conta de toda a fes-
atrai grupos, associações culturais e ta, os festejos são celebrados perante
etnográficas e alunos de todo o con- milhares de turistas.
celho, bem como da província espa- A par das brincadeiras, tropelias e
nhola de Zamora, que, depois de se chocalhadas, os curiosos podem, este
concentrarem ao início da tarde na ano e pela primeira vez, participar na
Praça Cavaleiro Ferreira, percorrem Noite da Máscara Mágica. Trata-se
as ruas da cidade onde se vão juntan- de um desfile, acompanhado de mú-
Caretos de Podence fazem a festa em Macedo
do, e animando, os espectadores. sica, teatro de rua e animação, onde
Já no dia que antecede o Carna- tir de actividades como exposições, bém, em festa de 13 a 16 deste mês, os presentes têm envergar máscara
val, o salão de festas da Escola Emí- fabrico de máscaras, leituras de En- com um variado leque de propostas, e carregar uma tocha acesa, fazendo
dio Garcia, em Bragança, acolhe o trudo, concerto musical e desfile de como a Feira da Máscara no Jardim deste um evento especial e misterio-
Baile de Máscaras, que começa às 22 máscaras, entre outras. da Torre, exposição de Máscaras efec- so.
horas. Uma proposta do AEAM que visa tuadas pelos alunos Agrupamento de Além das novidades, o Entrudo
A data será, ainda, celebrada em fomentar a leitura e literacia, bem Escolas local na galeria do Posto de de Podence mantém as tradições,
grande pelo Agrupamento de Escolas como dinamizar as tradições e cultu- Turismo, baile e concurso de trajes. como o Leilão Chocalheiro, que ofe-
Augusto Moreno (AEAM), na capital ras transmontanas. Já Macedo de Cavaleiros dedica rece a oportunidade de experimentar
de distrito, onde serão representadas A vila da Torre Dona Chama, no três dias à folia carnavalesca, com os trajes dos Caretos, seguido de cor-
diversas tradições da região, a par- concelho de Mirandela, estará, tam- destaque para as tradições do conce- rerias e tropelias com máscaras.

20 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE


9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 21
CULTURA

Bragança recebe Bienal AGENDA CULTURAL


BRAGANÇA
Cinema
Forum Theatrum
Ouviste Falar dos Morgans?
SANDRA CANTEIRO Até dia 10 de Fevereiro, Sala 1
Duas Amas de Gravata
Até dia 10 de Fevereiro, Sala 2
Durante o mês de Feverei- Parceiros no Crime
Até dia 10 de Fevereiro, Sala 3
ro, Centro Cultural acolhe Música
Teatro Municipal
trabalhos de pintura Noites Frias Vozes Quentes
Pedro Moutinho
A cor e a criatividade invadi- Dia 11 de Fevereiro, às 21h30

ram o Centro Cultural de Bragan- Teatro


Teatro Municipal
ça com a VIII Bienal de Pintura do Teatro dos Aloés
Eixo Atlântico Noroeste Peninsular Canção do Vale
– 2008/2009. Dia 13 de Fevereiro, às 21h30

Trata-se de uma mostra itineran- Exposição


Centro Arte Contemporânea Graça Morais
te com 30 trabalhos de criadores ibé- Read My Lips - O Resto da História (1999-
ricos, alguns dos quais galardoados 2009) - de Luís de Melo
com o prémio Eixo Atlântico/Jovens Até dia 30 de Março
A Procissão - Desenho, PIntura e Fotogra-
Talentos Luso-Galaicos. fia 1999-2000 - de Graça Morais
“É uma exposição aberta à parti- Até dia 30 de Março
cipação de artistas e que promove a Diversos
Artistas ibéricos expõem em Bragança Salão de Festas da Escola Emídio Garcia
cultura e o intercâmbio no espaço do
Baile de Máscaras
Eixo Atlântico, procurando despertar tura, encontros de teatro ou eventos va foi entregue à portuguesa Ana Pais Dia 15 de Fevereiro
novos talentos para a arte”, explicou culturais, entre muitos outros. Oliveira.
o presidente da Câmara Municipal de “Este organismo suporta os pré- Recorde-se que esta exposição ar- ALFÂNDEGA DA FÉ
Bragança, Jorge Nunes. mios e a itinerância das exposições, rancou em Verín (Espanha) em Mar- Exposição
Galeria de Exposições do Centro Cultural
Segundo o autarca, a par das ini- dando uma oportunidade à juventu- ço de 2008, tendo já passado por di-
Mestre José Rodrigues
ciativas de carácter político, que vi- de. São espaços de qualidade, onde versas cidades ibéricas que integram Marcos Pombalinos de Demarcação
sam definir estratégias a nível territo- podem apresentar os seus trabalhos o Eixo Atlântico. Depois de Bragança, De 5 a 28 de Fevereiro
rial, o Eixo Atlântico integra diversas e dar asas à criatividade”, sublinhou a 8ª Bienal de Pintura passará pelo
actividades, como a pintura, teatro e Jorge Nunes. Peso da Régua e por O Barco de Val- FREIXO ESPADA À CINTA
O primeiro prémio desta iniciati- deorras (Espanha). Cinema
jogos, bem como prémios de litera- Auditório Municipal
Lua Nova
Dia 12 de Fevereiro, às 21h30
Diversos

Marcos Pombalinos
Auditório Municipal
VI Concurso de Máscaras de Carnaval
Dia 13 de Fevereiro, às 21h30

MOGADOURO

em exposição
Cinema
Casa da Cultura
Avatar
Dias 13 e 14 de Fevereiro, às 21h30
Diversos
III Festival Gastronómico “Sabores de
TERESA BATISTA Mogadouro” - Bulho com Cascas
De 13 a 21 de Fevereiro

43 fotografias e desenhos TORRE DE MONCORVO


Cinema
da colecção do Museu do Cine-Teatro
Bem-Vindo à Zombieland
Douro patentes em Alfânde- Dia 11 de Fevereiro, às 21h30

ga da Fé Artur e a Vingança de Maltazard


Dia 13 de Fevereiro, às 21h30
Teatro
Os Marcos Pombalinos de demar- Cine-Teatro
cação do Douro são motivo da expo- I Love my Penis - Teatro de Comédia
Dia 15 de Fevereiro, às 21h30
sição que decorre no Centro Cultural Exposição
Mestre José Rodrigues, em Alfânde- Museu do Ferro & da Região de Moncorvo
ga da Fé, até final do mês. O Ciclo da Amêndoa
A mostra, que reúne 43 fotogra- Dia 13 de Fevereiro, às 15h30

fias e desenhos do espólio do Museu VILA FLOR


do Douro, visa recuperar a memória Diversos
da função primordial e, ao mesmo Museu do Som e da Imagem
tempo, valorizar estes monumentos Rádios gira-discos
De 7 de Fevereiro a 30 de Abril
representativos do território.
Sendo um concelho integrado Marcos pombalinos do Douro são o motivo da exposição itinerante
VILA REAL
nesta região demarcada, Alfândega ção, corria o ano de 1756, altura em paisagem uma linha imaginária que Exposição
da Fé associa-se a esta iniciativa iti- que foi publicada a lei que criou a Re- traçava os limites da região autoriza- Museu do Som e da Imagem
nerante, que também pretende con- gião Demarcada do Douro. da a produzir vinhos com qualidade Rádios gira-discos
De 7 de Fevereiro a 30 de Abril
tribuir para a preservação do patri- Para limitar o espaço físico desta para serem exportados para Inglater- Dolce Vita Douro
mónio regional. região foram mandados implantar ra. A Avenida de Marius
Recorde-se que os marcos de de- 201 marcos de granito. Mais tarde, Muitas vezes esquecidos ou des- Fotografias de Mário Rodrigues da Silva
em 1761, foram colocados mais 134 valorizados como elemento patrimo- De 10 a 24 de Fevereiro
marcação são conhecidos como pom-
balinos, tendo em conta a estreita marcos pombalinos, perfazendo um nial de relevo, estes marcos carregam Música
Teatro de Vila Real - Café-Concerto
ligação ao Marquês de Pombal, res- total de 335. uma grande carga simbólica, agora The Glockenwise
ponsável pela legislação da demarca- Estes elementos assumiam na vincada pela mostra itinerante. Dia 11 de Fevereiro, às 23h00

22 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE


Tierra, Giente i Lhéngua

L “Dous de Febreiro”
dantes i hoije, an Zenízio Faustino Antão

La fiesta de l “Dous de Febreiro”, i questumes, porque mos ajudórun a ser


tamien coincida cumo fiesta de Nuossa l que somos i a dantender ls balores de l
Senhora de las Candenas, n’aldé de Ze- nuosso pobo.
nízio inda nun se morriu de beç. Festeada La quemunidade Zeníziense an Lis-
doutros modos, stá bien biba ne l coraçon boua cumo siempre fizo festeou, mais ua
de todos, digo-bos-lo you que sou dalhá. beç, “Dous de Febreiro”, porque ye destas
Screbir ou falar desta fiesta, que dantes cousas que las gientes dében tener proua,
fui la mais taluda de l’aldé i alredores, mesmo que steian arrefecidas i defrentes
ne l més de Febreiro, solo se puode fa- d’alguns anhos para acá. Astanho, cumo
zer abanando i puxando al de riba las nu- siempre, houbo missa, apuis almuorço
ossas mimórias, porque ne l correr de ls para toda la quemunidade nun restou-
dies d’hoije, por bias de las gientes stáren rante de la Sobreda (Almada) i apuis fui
spargidas pul mundo, bai-se fazendo assi la Assemblé giral de la Associaçon Nial
a modos de cuntinar ua tradiçon. de la Boubielha, que siempre ourganiza
Nun sabendo you dezir zde quando estas cousas. Na fin Amadeu Ferreira fui
se fai esta fiesta, sei que ye ne l die de cumbidado a apersentar alguns lhibros an
Nuossa Senhora de las Candenas porque mirandés, an special screbidos por giente
a eilha hai deboçon, nun sendo la nuos- de Zenízio, de modo que, cumo siempre,
sa padroneira, que ye Santa Oulália, re- esta fui mais ua buona jornada pa la nu-
zones fuortes debie haber para l nuosso ossa lhéngua, que ye la lhéngua que pula
pobo tener tanto ampeinho que eilha fus- nuossa fiesta mais se oube falar.
se d’arromba. Aqueilhes que, cumo you,
nacírun ne ls anhos quarenta de l seclo
datrás, las lhembráncas desta fiesta son
tan fuortes i marcórun tanto la nuossa Reglas de scrita
anfáncia que, stéiamos adonde stubir-
mos, quando s’arrima este die nun hai LA FUOLHA MIERANDESA faç
nada que mos faga squecé-la. I las rezo- parte antegrante de l Jornal Nordeste i
nes son muitas. Quien puode squecer la respeita l sou statuto eiditorial.
fiesta mais taluda de l’aldé i alredores, Neilha solo se publícan testos que
adonde nun faltaba rico nien probe, ra- séian screbidos an mirandés, cunsante la
Cumbençon Ourtográfica de la Lhéngua
paç nien rapaza, garoto ou bieldo, todos
Mirandesa i las sues Adendas.
s’ampimponában culas melhores bestes
Quien screbir an sendinés, cunsante
que tenien?! Acá benien de las aldés bezi-
la 1ª Adenda, ten que andicar esso al fin
nas ls familiares, parientes i amigos pa la de l testo, querendo dezir que nun se usa
missa cantada i l mais deilhes quedában lh- an ampeço de palabra.
pa l baile i l arraial, animado culas modas
tocadas nas cornetas de tiu Caiatas, i a la Cordenador - Amadeu Ferreira
nuite alhumbrada cuas bumbilhas çpin- - amadeuf@gmail.com
duradas nun filo atado a dous palos de
trampo, spetados ne l chano d’aperpósito
i lhigadas a un girador d’eiletracidade a ban tanto quanto podien subre ls oulha-
petroilo. res daqueilhes que por ende brincában i
Esta fiesta era bien rebeladora de la s’adbertien. Deixában-se lhebar por toda
spitalidade de ls Zenizienses. Ne l terreiro ua magie benida de las modas, de la calor
nun quedaba naide sien quemer. Quando, spargida pulas lhabaredas de ls cepos que
a la nuite, las cornetas se calhában i era ardien na fogueira, de la partilha de l re-
hora de cenar, era tradiçon i las famílias pasto culs parientes i amigos, de se bibir
desso fazien queston, cumbidar ls rapa- mais un die cula grácia daqueilha Santa.
zes i rapazas de fuora para s’ajuntar a las Las cousas yá nun son cumo éran,
famílias an sues casas. Que nesse die nun mas n’aldé l pobo ajunta-se i por muitos
se poupában a poner ua mesa farta cun lhados adonde hai Zenízienses fázen l
fogaças de trigo i ls melhores botielhos, mesmo. Quaije se puode dezir, apartados
chouriças i bocheiras cozidos, assar cos- porque hai que acumpanhar la fugida de
tielhas para ajuntar a un bun guisado de ls tiempos modernos, ajuntados ne l mes-
canhono i pan de lhó. mo sentimiento para nun deixar apagar
L terreiro de la Capielha era pequei- esta chama. Ye questume dezir-se, todos
nho para tanta giente. Ls beiladores i las nós traiemos siempre un cachico agarra-
beiladeiras çforrában-se i dában lhargas do de l lhugar adonde nacimos. Anton te-
a la sue alegrie, ambersában i namorá- nemos que dar grácias a estas tradiçones

9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 23


FUOLHA MIRANDESA

Ditos dezideiros de Febreiro


- An febreiro anda l gato a namorar. - De l Natal al Antruido hai un més cacha- - Friu no eimbierno i calor no berano, isso
- An febreiro anda l gato namorado. porrudo. ye sano.
- An febreiro bota ls cochinos pa l lhodei- - Diç l’oubeilha: an febreiro gele, gele até - Janeiro quemiu l sebo al carneiro, febreiro
ro. que l rabo se me pele; i arresponde l bui: quemiu las pulgas i Márcio quedou cun las Amadeu Ferreira
- An febreiro cántan ls ranacalhos nas lha- chuoba, chuoba, até que se m’apodréçan ls culpas.
gonas. cuornos. - L bun binhadeiro poda an Janeiro i caba
- An febreiro rega l tou lhameiro. - Febreiro bendiu dous dies a Márcio por an febreiro. - Por San Brás (2 de febreiro), ciguonha
- Chasco chascon, pa l Antruido yá pon i pa ua malga de caldo. - l die de san Brás, ciguonha berás berás.
la Páscoa yá ten burrifon. - Febreiro caliente trai l diabro no biente. - L sol d’eimbierno i las nubres de berano ­- Primeiro, ayunarás; segundo, guardarás;
- Chuba de febreiro dá bun centeno i bun - Febreiro cardeiro, febreiro namoradeiro. angánhan ls tontos. terceiro, Senhor San Brás.
lhameiro. - Febreiro chubioso, Márcio airoso. - Nun chobendo an febreiro, nin bun cente- - San Brás bota ua brasa n’auga.
– De l Natal al Antruido bai un més cacha- - Febreiro namoradeiro. no nin bun lhameiro. - Se malo ye janeiro, pior ye febreiro.
porrudo; mas quien bien cuntou, siete su- - Febreiro ye louco i abril nun ye pouco. - Nun hai Antruido sien lhuna, nien ganado
manas ancuntrou. - Febreiro, abriles ls mais biles. sien ardunha. Ouganizada por Amadeu Ferreira

Eideias para prendas S’adrega a benir


ls que nun ténen un telhado. Alguas horas
de lhibardade pra ls prejoneiros. Muitas
atrabessado...
risas pra ls polícias. Uma treuga cun du- de baixo i spantou las canhonas. L taga-
raçon andeterminada pra las tierras adon- lho mais pequeinho, que se habie queda-
de hai guerra. Un brilho de democracie do dun lhado, quijo-se ajuntar al tagalho
adonde inda hai ditaduras. Chubas bien- mais grande i, nun l pensórun dues be-
Adriano
feitoras pra ls africanos que ténen sede. zes, metírun-se a atrabessar la linha, cul
Valadar camboio a passar. L resultado fui que ua
Un cuntrato de trabalho pra ls que pássan José António
Pra quien inda anda zasperadamente recibos, mas sobretodo pra ls que nun té- Esteves canhona quedou standida na linha.
a la percura, eiqui bai un dragoneiro che- nen ningun trabalho. Muitos ambrulhos L pastor era inda un garotote i quedou
no de eideias de prendas. Ua pipa de si- de tolerança pra ls fanáticos deste mun- Yá muitos anhos atrás, quando l mui triste cul assucedido. Anton, mandou
lenço suabíssemo de Bumioso pra ls que do. Algua cousica pra ls nihilistas. Mui- camboio ampeçou a chegar eiqui por rezon para casa para que benisse alguien
stan fartos de l bruído de las grandes ci- tas cumbicçones pra ls que dubídan de tierras de l Praino, todos tenien que fa- por eilha a ber s´inda s´aporbeitaba al-
dades. Uma braçada de buonas notas pra todo… subretodo de l AMOR. Un can- zer cul dito camboio. Que grande ye, de- gua cousa. Quando l pai chegou, l garoto
ls que stan zapaçanciados de las aulas sin tico de cielo azul pra l nuosso planeta. I zien uns, que cansadico ben, dezien ls de cuntou-le l que se habie passado. Apuis,
saber porquei. Un die de cumpanhie pra pra todos, la coraje pra cuntinar l camino Prado Gaton, nun bedes que ben a sudar, acrecentou: i tubimos suorte, á pai, que
ls que stan solos. Ua sumana de calor pra tanta beç sin cielo nin streilhas… amantai-lo que nun se custipe, dezie ou- l camboio benie al cumprido, porque
tro. s’adrega a benir atrabessado, tenie-las
Anton, ua beç, un pastor de Prado matado a todas.
Gaton andaba culas canhonas a la borda

L mirandés nun pára de la linha, uas dun lhado outras doutro.


Derrepente, aparece l camboio, que benie
José António Esteves
Lar de San José - Bumioso

de crecer na blogosfera por ende se bai dando a coincer la nuossa un modo de cobrar la soledade, ye un modo
cultura, se puoden lhigar mirandeses que de ansinar, ye un modo de dibulgar, ye un
La perséncia de l mirandés na blogos- sonas bótan mais facelmente ls sous testos stan nas mais defrentes partes de l mundo i modo de dezir que stamos bibos. Çque se
fera nun ten para de crecer. Criar un blo- nun blogue, cousas pequeinhas a cada die cumbersáren uns culs outros, se puoden dar botou al camino de la blogosfera, de modo
gue stá hoije a la mano de quienquiera, ye que passa, tal i qual cumo trebos de miel a coincer eideias, amboras, paisaiges, pes- tan spesso, l própio mirandés yá nun ten la
fácele i nun custa nada. Por esse camino, que se ban custruindo a la custa de ajuntar sonas, tradiçones. I todo se passa delantre mesma eimaige, por este camino tamien
l mirandés chega a todo l mundo nun cli- casicas. de todo l mundo, yá que todo stá spuosto a ganhando modernidade i nuobos amigos.
car de la botoneira de l cumputador. Talbeç Hoije eisísten blogues an mirandés de quien querga antrar, seia de adonde fur, fale Para quien quejir acumpanhar todo l
nun haba un solo die an que nun se scriba muita maneira, seia andebiduales, seia de que lhéngua fale. que se passa, bonda ir a http://frolesmiran-
algo de nuobo nun de ls bários blogues an grupos, seia de tierras; uns lhiterairos ou- Al modo que se chega a la fin de cada desas.blogspot.com i ende achará lhigaçon
mirandés, i esse nun deixa de ser un modo tros de amboras; hai-los que ansínan a fa- anho, fago siempre un baláncio i quedo ad- para todos ls blogues mirandeeses coinci-
de la decumentaçon ir crecendo i, tamien zer cousas i hai los de retraos ou músicas; mirado cun tanto que se screbiu, cun tanto dos, seia qual fur la sue specialidade, tal
por esse camino, se ir alhargando l sou pa- uns son mais antimistas outros mais socia- assunto que se tratou, cun tanto retrato que cumo achará outras anformaçones que té-
trimónio i l coincimiento de la sue cultu- les; uns son dedicados al ansino i outros se publicou, cun tanto comentairo que se nen a ber cul mirandés. Buonas biaiges a
ra. Talbeç porque screbir nun blogue nun al modo de screbir; pa la lhiteratura stan fizo, i cun tanta giente ambolbida, uas mais nabegar an mirandés!
tenga aqueilha solenidade de que siempre buoltos uns, pa la stória outros i tamien bezes outras menos, mas siempre muita
se rebestiu la publicaçon an papel, las pes- para chamadeiros i cousas assi. Tamien giente. Esta boç que mos entra an casa ye Amadeu Ferreira

24 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE


Juniores C 1 BRAGANÇA
GUIMARÃES 1
Campo da CEE
Árbitro – Francisco Vicente (Vila Real)

“Deixem-nos sonhar” EQUIPAS


André Reis José Luís
Ivo Alfredo
O Bragança soma 39 pon- necessário não perder com o Esteves (Sampaio 36”)
tos, tem mais 3 jornadas e gigante V Guimarães. Parecia Gonçalo Júnior
dois jogos em casa, frente ao impossível, porque a turma Saraiva Carvalho
Vizela e ao Ribeirão. A histó- do Minho entrou forte e de- (António 36”) Paulo Pereira
ria terá que arranjar espaço cidida a puxar de vários ga- Rui Alves Fred
Luís Trigo Lobo
para esta equipa canarinha, lões, como o melhor ataque
Zé Lopes Portugal Jota
doa a quem doer, porque ain- (soma 72 golos) e a melhor Nuno (Neto 65”)
da pode sonhar com o apura- defesa (apenas 3 golos sofri- Luís Lisboa Nando
mento para a 2ª fase. O jogo dos em 20 jornadas). Muito à Chiquinho (Ribeiro 55”)
Jogo grande no CEE
decisivo será no campo da vontade, os vimaranenses pa- (Dí Maria 57”) Paulo Jorge
Ponte, em Braga. Mas, para reciam certos da vitória. Fu- cos muitos fortes, com muita nervoso e a olhar para a pior Almir
que isto fosse possível, era tebol rápido, fluído e os blo- pressão sobre um Bragança tarde da sua caminhada nesta TREINADORES
prova. Por isso, foram várias
Betinho Antas Vasco Gonçalves
as oportunidades da equipa

Juniores A 1 CHAVES
BRAGANÇA 0 visitante e, acima de tudo,
deram pela infelicidade de
Saraiva, lateral esquerdo do
Golos: Paulo Jorge 32”, Ivo 70”.
Disciplina: Amarelos – Luís Lisboa 70+3
Campo nº 2 Chaves

“Barra” amiga
Árbitro – José Carlos Silva (Braga) Bragança, fácil de ultrapassar grande primeira parte que
EQUIPAS e com excesso de nervos. fez. Golo do Bragança saiu de
Germano Louçano
Com o golo vimaranen- uma grande jogada entre Luís

da tradição Salgado
Carvalho
Simone
Francisco
Valentim
Nélio
se caía um terramoto sobre
a equipa. Só o intervalo po-
deria dar uma lufada de ar
Lisboa, Dí Maria e, finalmen-
te, Ivo a marcar um golo de
bandeira. Mereceu esta hon-
Teixeira Jaime fresco. Surpreendente entra- ra o miúdo que veio do Mãe
Joni Capello da de António e, mais tarde, d` Água, onde jogava em toda
Telmo Ricardo
de Dí Maria, mudou o rumo as posições. O campo do CEE
Rafael V Hugo
Rui Almeida Eddas
da partida e só deu Bragança. viveu uma tarde de glória e,
Daniel Valdo Ainda se sonhou com a vitó- agora, “deixem-nos sonhar”.
Paulo Pires Padrão ria, mas seria muito injusto o Nem se deu pelo juiz da par-
Sandro Filipe Vitória perder este jogo pela tida.
Pinheiro Paulo Liam
Dani Monteiro

TREINADORES
BV M Alves
e J Genésio
Futebol III Divisão
Golos: Rafael 56”
Disciplina: Carvalho, Joni, Rui Almeida,
“Duarte & Companhia”
Teixeira e V. Hugo.
Chaves voltou a bater o GDB
O Bragança viu-se “gre- va e Xavier (ambos defesas
go” em Ponte de Lima, onde centrais). Mais tarde, aos
O Bragança começou a num lance de bola corrida e, amarelo técnico, ficou com perdeu por 1-0 frente aos lo- 85”, Sana, que ia isolado, foi
partida com o pensamento de como não havia maneira de dez atletas. cais com golo de Tanela 55”. derrubado e o juiz mandou
ganhar para somar mais três entrar, o jogo começou a ficar Mantêm-se as dificulda- Até este momento, cor- seguir. Com quatro grupos
pontos e chegar à segunda muito nervoso. des em ganhar em terras do reu tudo muito bem e o Bra- e Trás-os-Montes nos pri-
fase de manutenção com fol- Os nervos também fize- Tâmega com uma arbitragem gança mandou no jogo, mas meiros seis lugares (Mace-
ga suficiente para se encostar ram parte do Chaves, que viu de José Carlos Silva, que não não conseguiu marcar. do, Bragança, Mirandela e
aos seus directos rivais. três jogadores serem expul- gosta de palavras grosseiras Depois foi o descalabro Montalegre), as equipas do
Por duas vezes, a bola foi sos depois de a equipa estar a e, já a caminho do balneário, do juiz Duarte, com duas Minho estão “com a corda na
à barra de Germano, uma por ganhar por 1-0. expulsou um quarto jogador expulsões para o Bragança, garganta” no apuramento do
Valentim e outra por V. Hugo, O Bragança, por duplo ao Chaves. que perdeu Fernando Sil- campeão.

10 11 15 16 47 49 45

34 35 38 39 46 3 4

9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 25


NORDESTE DESPORTIVO

Juniores B
CLASSIFICAÇÕES

Liga Sagres Liga Vitalis III Divisão Série A AFB
2 CACHÃO
RÉGUA 0
17ª. Jornada Árbitro - Pedro Oliveira (A. F. Aveiro)
18ª. Jornada 17ª Jornada 14ª Jornada
Classificação Classificação Classificação Classificação EQUIPAS
Clubes P J Clubes P J Clubes P J Clubes P J
1 Beira-Mar 33 17 1 Macedo Cavaleiros 38 17 1 Argozelo 37 14 Ricardo· André Carvalho
1 Benfica 46 19
2 Sp. Braga 42 17
2 Santa Clara 29 17 2 Maria da Fonte 32 17 2 Rebordelo 36 14 Fábio Fábio Miranda
3 Portimonense 29 17 3 Bragança 30 17 3 FC Vinhais 29 14
3 FC Porto 39 18
4 Feirense 26 17 Fábio Martins Luís Cardoso
4 Sporting 27 18 4 Mirandela 29 17 4 Mirandês 29 14
5 U. Leiria 26 19
5 Oliveirense 26 17
5 Valenciano 27 17 5 Vila Flor 26 14 Diogo Tiago Félix
6 Trofense 25 17
6 Marítimo 25 18
7 Freamunde 23 17 6 Montalegre 27 17 6 Talhas 26 14 Daniel Diogo Sampaio
7 Nacional 24 18 7 Mogadourense 22 14
8 V. Guimarães 23 18
8 Chaves 21 17 7 Limianos 24 17 Filipe João Cardoso
9 Fátima 21 17 8 Marinhas 19 17 8 Alfandeguense 19 14
9 Rio Ave 23 18
10 Desp. Aves 21 17 9 Sendim 16 14 França Pedro Sabrosa
10 P. Ferreira 22 18 9 Santa Maria FC 18 17
11 Académica 19 18
11 Gil Vicente 21 17
10 Fão 17 17 10 Carção 12 14 João Pedro Gonçalves Sousa
12 Estoril Praia 20 17
12 Naval 18 18 11 Amares 16 17 11 Vimioso 9 13 Micael João Xavier
13 Varzim 18 17
13 Olhanense 17 18 12 Morais FC 10 17 12 GD Poiares 7 14
14 V. Setúbal 15 18
14 Penafiel 17 17
13 GD Milhão 4 13 Francisco Ló Tiago Carvalho
15 Sp. Covilhã 17 17
15 Leixões 14 18 Miguel Ângelo João Osório
16 Carregado 13 17 14 CCR Lamas 2 14
16 Belenenses 11 17
Resultados
Resultados Resultados Resultados TREINADORES
Montalegre  0-1  Morais FC
Belenenses  08/02  Sp. Braga Chaves  0-1  Desp. Aves Mirandês  2-1  Mogadourense Hermínio Alves Domingos Gonçalves
Trofense  1-0  Fátima
Limianos  1-0  Bragança
Sporting  1-2  Académica Vila Flor  1-2  Rebordelo
V. Setúbal  1-1  Benfica Freamunde  3-2  Sp. Covilhã Valenciano  2-1  Santa Maria FC
Argozelo  6-1  GD Milhão
Marítimo  1-0  U. Leiria Gil Vicente  0-1  Carregado Marinhas  1-2  Fão Golos: Fábio 17, Micael 40
Alfandeguense  3-0  Carção
Rio Ave  2-0  Leixões Santa Clara  0-1  Penafiel Mirandela  1-1  Maria da Fonte
FC Porto  3-0  Naval Estoril Praia  0-1  Oliveirense Macedo de Cavaleiros  3-0  Amares
CCR Lamas  1-3  Talhas Disciplina: (Amarelo) Luís Carlos 17,
Olhanense  1-0  Nacional Varzim  2-1  Feirense GD Poiares  3-3  Vimioso Francisco Ló 39, Diogo Sampaio 10”30”
V. Guimarães  1-2  P. Ferreira Beira-Mar  2-0  Portimonense FC Vinhais  3-0  Sendim
Próxima Jornada Tiago Félix 1” (Vermelho) Diogo Sampaio
Próxima Jornada Próxima Jornada Próxima Jornada 30”.
Naval  15/02  V. Guimarães Feirense  06/02  Beira-Mar Bragança  14/02  Morais FC
Carregado  07/02  Penafiel Rebordelo  14/02  Mirandês
U. Leiria  14/02  V. Setúbal Santa Maria FC  14/02  Limianos
P. Ferreira  12/02  Sporting Oliveirense  07/02  Santa Clara GD Milhão  14/02  Vila Flor
Fão  14/02  Valenciano

Primeira
Académica  14/02  Olhanense Portimonense  07/02  Chaves Carção  14/02  Argozelo
Maria da Fonte  14/02  Marinhas
Leixões  13/02  FC Porto Sp. Covilhã  07/02  Gil Vicente Talhas  14/02  Alfandeguense
Desp. Aves  07/02  Trofense Amares  14/02  Mirandela
Benfica  13/02  Belenenses Sendim  14/02  CCR Lamas
Sp. Braga  14/02  Marítimo Varzim  07/02  Estoril Praia Macedo de Cavaleiros  14/02  Montalegre
Mogadourense  14/02  GD Poiares
Nacional  14/02  Rio Ave Fátima  07/02  Freamunde

vitória do
Vimioso  14/02  FC Vinhais
Nacional Juniores C
III Divisão Série B Nacional Juniores B 19ª. Jornada Nacional Juniores A
Classificação
Cachão
17ª. Jornada 20ª. Jornada 20ª Jornada

Classificação Classificação Clubes P J Classificação


1 V. Guimarães 53 19
Clubes P J Clubes P J 2 Sp. Braga 44 19 Clubes P J
1 Amarante 32 17 1 V. Guimarães 47 20 1 Freamunde 41 20
3 Bragança 36 19
2 Joane 30 17 2 Sp. Braga 42 20 2 Fafe 36 20
4 Gil Vicente 30 19
3 AD Oliveirense 29 17 3 Padroense
4 Freamunde
41
39
19
19 5 AD Barroselas 30 19 3 Moreirense 35 20 JOSÉ RAMOS
4 Vila Meã 28 17 4 Trofense 32 20
5 Fafe 28 17 5 Varzim 37 20 6 Varzim 29 19
6 Famalicão 25 17 6 Vizela 33 20 7 Vizela 26 19 5 Famalicão 32 20
7 Leça 24 17 7 Diogo Cão 31 20 8 Marinhas 23 19 6 Limianos 32 20
8 Torre Moncorvo 22 17 8 Rio Ave 27 20 7 Chaves 32 20
9 Famalicão 20 19
9 Rebordosa 18 17 9 Fafe 19 20 8 Vizela 28 20
10 Limianos 12 20 10 Chaves 15 19
10 Infesta 17 17 9 Diogo Cão 24 20
11 Serzedelo 14 17 11 Régua 11 20 11 Ribeirão 12 19
12 GD Cachão 3 20 12 ARC Paçô 7 19 10 Caç. Taipas 22 20
12 Pedrouços 9 17
11 Bragança 21 20
Resultados 12 Valdevez 0 20
Resultados Resultados
Infesta  1-1  Leça Vizela  2-0  Fafe Vizela  0-0  Gil Vicente
Amarante  1-0  Rebordosa Varzim  2-3  V. Guimarães Famalicão  2-0  Chaves Resultados
AD Oliveirense  2-0  Serzedelo Sp. Braga  2-0  Rio Ave Marinhas  1-0  Varzim Limianos  5-0  Moreirense
Joane  2-1  Torre Moncorvo GD Cachão  2-0  Régua Ribeirão  3-1  AD Barroselas Famalicão  1-4  Vizela Cachão conseguiu pontuar
Fafe  2-1  Vila Meã Freamunde  14/02  Padroense Sp. Braga  5-0  ARC Paçô Chaves  1-0  Bragança
Pedrouços  2-1  Famalicão Diogo Cão  5-0  Limianos Bragança  1-1  V. Guimarães Valdevez  0-3  Caç. Taipas
Diogo Cão  0-4  Freamunde
Na primeira parte, a equi-
Próxima Jornada Próxima Jornada Próxima Jornada Trofense  0-1  Fafe pa da casa tudo tentou para
Leça  14/02  Amarante
Rebordosa  14/02  AD Oliveirense
Vizela  21/02  Limianos Chaves  21/02  Gil Vicente
Próxima Jornada se adiantar no marcador vin-
Fafe  21/02  Varzim Varzim  21/02  Famalicão
Serzedelo  14/02  Pedrouços V. Guimarães  21/02  Sp. Braga AD Barroselas  21/02  Marinhas Limianos  13/02  Fafe
do, mesmo, a consegui-lo na
Vila Meã  14/02  Torre Moncorvo
Infesta  14/02  Joane
Rio Ave  21/02  GD Cachão ARC Paçô  21/02  Ribeirão Moreirense  13/02  Famalicão marcação de uma grande pe-
Régua  21/02  Freamunde V. Guimarães  21/02  Sp. Braga Vizela  13/02  Chaves
Famalicão  14/02  Fafe Padroense  21/02  Diogo Cão Bragança  21/02  Vizela Bragança  13/02  Valdevez
nalidade por Fábio.
Caç. Taipas  13/02  Diogo Cão O segundo golo só acon-
Resultados Freamunde  13/02  Trofense
teceu no final da primeira
Futsal - I Divisão Benfica  7-5  Boticas
parte, por Micael, chegando o
17ª. Jornada
Freixieiro  2-4  Belenenses
SL Olivais  6-1  Mogadouro
Futsal Distrital intervalo com o resultado de
Onze Unidos  3-6  Vila Verde 12ª Jornada Cachão 2 – Régua 0.
Classificação AAUTAD/Real Fut  4-5  Alpendorada
Ins. D.João V  3-4  FJ Antunes Classificação Na segunda parte, o gru-
AD Fundão  3-2  Sporting
Clubes P J Clubes P J Clubes P J po da Régua teve uma atitude
1 Belenenses 45 17 8 FJ Antunes 22 17 Próxima Jornada 1 C. Ansiães 30 12 bem melhor, mas a equipa da
2 Benfica 42 17 9 Alpendorada 21 17
Belenenses  13/02  Boticas 2 Vila Flor 28 12
3 Sporting 38 17 10 Boticas 20 17
Mogadouro  13/02  Freixieiro 3 SC Moncorvo 23 12 casa sempre se impôs e de-
4 Ins. D.João V 31 17 11 SL Olivais 16 17
5 AD Fundão 28 17 12 Vila Verde 10 17 Vila Verde  13/02  SL Olivais 4 FC Mirandela 21 12 fendeu o resultado que vinha
Alpendorada  13/02  Onze Unidos 5 GD Poiares 17 11
6 Mogadouro 27 16 13 AAUTAD/Real Fut 8 17
FJ Antunes  13/02  AAUTAD/Real Fut 6 Torre D. Chama 17 12 da primeira parte.
7 Freixieiro 24 17 14 Onze Unidos 5 16
Sporting  13/02  Ins. D.João V 7 GDC Roios 14 12 Jogo disputado com al-
AD Fundão  13/02  Benfica 8 Stº Cristo 10 12
9 CA Carviçais 6 11 gum nervosismo pelas duas
Resultados equipas ou não fossem as úl-
Futsal - III Divisão - Série A Santa Luzia  4-5  A.R.C.A. timas da tabela classificativa.
Barranha SC  3-2  Guimarães Futsal Resultados O Régua é uma equipa
Macedense  3-6  Junqueira
16ª. Jornada Paredes  4-6  Mondim de Basto SC Moncorvo  3-6  Torre D. Chama possante, mas esse facto nun-
Contacto  6-3  Pioneiros Bragança UD Felgar  5-6  GDC Roios
Classificação Chaves Futsal  2-1  Gualtar FC Mirandela  3-4  GD Poiares
ca se traduziu na sua exibi-
Clubes P J Clubes P J
Monte Pedras  4-2  Amanhã Criança Vila Flor  7-2  Stº Cristo ção.
CA Carviçais  2-8  C. Ansiães
1 Chaves Futsal 46 16 8 Paredes 21 16
Próxima Jornada O Cachão foi um justo
2 Contacto 35 16 9 Guimarães Futsal 19 15 Amanhã Criança  13/02  Santa Luzia Próxima Jornada vencedor realçando o facto
A.R.C.A.  13/02  Barranha SC
3 Barranha SC
4 Junqueira
33
31
16
16
10 A.R.C.A.
11 Gualtar
18
16
16
16 Guimarães Futsal  13/02  Macedense GD Poiares  13/02  SC Moncorvo de ter apresentado alguns jo-
5 Mondim de Basto 29 16 12 Amanhã Criança 10 15 Junqueira  13/02  Paredes Torre D. Chama  13/02  UD Felgar gadores do escalão inferior.
Mondim de Basto  13/02  Contacto C. Ansiães  13/02  GDC Roios
6 Monte Pedras
7 Macedense
28
21
16
16
13 Pioneiros Bragança 7
14 Santa Luzia 5
16
16 Pioneiros Bragança  13/02  Chaves Futsal Stº Cristo  13/02  FC Mirandela Os árbitros estiveram
Gualtar  13/02  Monte Pedras CA Carviçais  13/02  Vila Flor bem.

26 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE DESPORTIVO

III Divisão Série A 3 MACEDO


AMARES 0 AF Bragança 6 ARGOZELO
MILHÃO 1
Jogo no Estádio Municipal de Macedo Campo das Minas

Três é a conta Árbitro: Hugo Geraldes (A. F. da Guarda)

Hugo Magalhães
EQUIPAS
Conrado Repetir
Árbitro – Rui Domingues (Bragança)
EQUIPAS
Pedro Vila Fevereiro

que Macedo fez


Wibson Hélder Adolfo Tiago
Corunha
Branco
(Maravilhas 80’)
Paulo
(Hugo 74’)
Paulo Ricardo
a primeira Nuno
Rato
Pedro Martins
Tino
Samichel
Evanilton
Eurico (cap)
(Tomané 77’)
Toninho
Bruno
Duarte (cap)
Tiago (cap)
volta Samuel
Careca
Luizinho
Edmilsson
Moisés
Luís Filipe
Eduardo (sub) Filipe Cada vez mais, a grande Jorginho Tapona
Luizinho (Tiririca 56’) preocupação das equipas do Serginho Eivai
(Luís Carlos 69’) Ismael Kita Cândido
Distrital de Bragança é saber
Ricardo Costa Santa Rui Tó
Bernardino Tiago Carneiro os jogadores a contratar por Ricardo Diz Nuno
Nuno Meia (Ramoa 69’) plantel, para fazer frente a JP
uma época dura, com duas
TREINADORES provas, mas com jogos inten- TREINADORES
Rui Vilarinho Berto Mendes sos. Por isso, o grupo de tra- Fernando Teixeira L F Santos

Golos: Eduardo 47’, Luizinho 67’, Corunha


balho de F. Teixeira parece o Golos: Nuno (gp) 11”, kita 25”, Serginho
Macedo festejou 3 golos mais equilibrado para chegar
70’. 31”, Careca 40”, Samuel 45”, Jorginho
FERNANDO CORDEIRO porque são líderes isolados Disciplina: Nuno Meia 38’, Wibson 43’, ao final com muitas e boas 60”, Tapona 72”
na tabela classificativa. Com Tiago Carneiro 28’, Duarte 50’. soluções. Houve mexidas na
Este foi um jogo bem divi- uma entrada poderosa e per- equipa depois do 1-0, por para que a estreante equipa
dido pelo intervalo, com a pri- sonalizada, assumem o jogo e trando como as unidades do Nuno, na transformação de do Distrital repetisse o resul-
meira etapa pouco recomen- tomam a iniciativa, dominan- sector defensivo podem ser uma grande penalidade. Até tado da primeira volta. Não
dável. No arranque, o Clube do o meio campo e impondo factor de desequilíbrio. Exce- ao minuto 45” foi ver o mar- foi de penalti, porque falhou,
Atlético não conseguia impor profundidade. Eduardo faz lente exibição dos verde-cana- cador subir até aos 5-0. Não mas foi na marcação de um
o seu futebol circulado a meio um golo na primeira jogada de rinhos, na segunda metade da se pense, no entanto, que o pontapé de canto, que Tapo-
campo e mostrou má adapta- perigo, conjugando o instinto partida, e justa conquista dos Argozelo não quis marcar na apareceu frente a Rui para
ção ao relvado e escorregando matador de ponta de lança, 3 pontos, beneficiando, ainda, mais. Na segunda parte, veio dar outra cor ao resultado.
mais que o recomendável. O com índices técnicos acima da das escorregadelas dos mais outro Milhão, mais forte e O jogo foi muito fácil de
nulo espelha bem a falta de média, e lança a equipa para directos adversários nos ob- com bons pormenores, prin- dirigir, porque ninguém com-
eminências de golo. a grande exibição. Luizinho, jectivos de subida. Quanto aos cipalmente a soltar a bola plicou e, acima de tudo, Rui
Na etapa complementar, contra tudo e todos, marca o árbitros, fizeram um trabalho para o contra-ataque. Mas, Domingues fez um trabalho
com muito melhor futebol, golo da tranquilidade, e Coru- tranquilo e com muita quali- foi Jorginho que chegou ao tecnicamente bom, como já é
os transmontanos mostraram nha fecha a contagem, mos- dade. 6-0. Faltava o golo de honra habitual.

III Divisão Série A 1 MIRANDELA


M. FONTE
Estádio de S. Sebastião, em Mirandela
1
Mirandela obrigado a caçar com gato EQUIPAS
Norinho
Nelo
Miguel
Nuno Mendes
Rui Borges, Gonçalo
Jogo muito equilibra- a candidata, estranha-se não Álvaro Fredy
do com um resultado que se ter aproveitado a falta de op- (Zé Luís 13’) Rui Abreu
aceita em relação à produção ções do adversário quando se Vaguinho (Jussane 64’)
de ambas as equipas, mas que apresentou na máxima força. Breno Rui Novais
penaliza os locais, se a análise Na etapa segunda, as coi- Ivo Calado Diogo
incluir a dualidade de critério sas foram muito melhores, (Wigor 75’) Bé
Rui Lopes (cap) Pedrinho
nos castigos máximos. com ambos os conjuntos a
Couto (Fausto72’)
Na primeira metade, um arriscarem e a praticarem Vaz Tê Rui Lima
jogo lento com a particula- um futebol competitivo, com Aires Rafael
ridade de ambas as equipas mais profundidade e emotivi- (Marco 81’)
terem o mesmo número de dade digna de um jogo entre
TREINADORES
bolas no ferro. Mas se a len- equipas com objectivos.
tidão será compreendida nos Quanto aos árbitros, e Luís Guarreiro Artur Correia
locais, dado o volume de au- apesar do erro nos castigos Golos: 0-0 ao intervalo – 0-1 Diogo 78’
sentes. No entanto, numa máximos, estiveram quase g.p., 1-1 Aires 87’.
equipa que se assumiu como bem. Mudança de treinador não trouxe vitória Disciplina: Rui Abreu 61’ e Bé 90’+1’,
Couto 74’e Norinho 78’.

9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 27


NORDESTE DESPORTIVO

AF Bragança 3 VINHAIS
SENDIM 0 AF Bragança 1 LAMAS
TALHAS 3
Campo do CEE Campo do Lamas

Talhas só
Vinhais com sau-
Árbitro – Sílvio Gouveia (Bragança) Árbitro – Rui Mouta (Bragança)
EQUIPAS EQUIPAS
André
Infesta
Luís Carlos
Paulinho na primeira Gemas
Manuel
Balela
Nuno Pires

dades de ganhar (J Pires 80”)


Pik
Nuno
Alves
(Ivo 78”)
Moisés parte
João
Edú
Padeiro
Mikael
Joga Bem
Avelino
Antero Rui Dani Elinho
João Paulo Início forte da equipa vi- Marco Valente
Filipe (Filipe 70”) sitante com processos de jogo Sarmento Chino
(Samuel 53”) Hélder bem definidos. Kaka Luís Paulo
Tiago Paulo Zé Manteigas Chapinha
O Talhas praticou um
Ricardo Dinis Cebolo Carlo
Paulinho Alex
futebol de construção mui- Lizinhas Nuno Miguel
(Nuno II 90) Moura to à custa de Chino que, em Ventura André
Rui (António 90”) boa forma, colocou a equipa  Victor Marco
a jogar forte levando perigo
TREINADORES TREINADORES
vindo das pontas por Luís
Carlos Garcia F Pires Paulo e Chapinha. Licínio Maçaira

Golos: Tiago 35”, 73”, Paulinho 65”


Ao minuto 13, Avelino Golos: Chapinha 13”, Luís Paulo 27”, 33”,
Disciplina: vermelho directo – André 90” inaugurou o marcador atra-

ponta de lança. Esperou a sa-


Vinhais não deu espaço ao Sendim ída do guarda- redes e bateu
ao canto esquerdo rasteiro e
Foi um jogo muito lento, acabou por conseguir segurar sem possibilidades de Luís
até ao aparecimento do golo o jogo com Ricardo, a saber Carlos defender. Acabou aqui
de Tiago, aos 35”, através de tratar da bola com a ajuda do o resultado, mas o Sendim lu-
um remate de fora da área, central Pik, muito experiente tou até ao final. Já Tiago, aos
que bateu em Alves e enga- em segurar a partida e a man- 73”, fez o 3-0, que em função
nou o guardião Luís Carlos. ter a vantagem ao intervalo. da réplica dos rapazes de F.
O Sendim tinha boas op- No reatamento, mais Vi- Pires e das tentativas de con-
ções de ataque, bolas de 30 nhais, mas com o Sendim tra- ataque mereciam o golo
metros para Paulo Zé e Alex, disposto a empatar a partida, de honra. A prova é a expul-
que muito remataram, mas rematando várias vezes, com são de André, guarda-redes,
sem grande convicção. André uma bola a bater no traves- do Vinhais, quando derrubou
também esteve atento, embo- são. Longe de um jogo fluído, Ale, já fora da área, para evi-
ra Paulo, no Sendim, fosse o assistia-se mais à tentativa de tar o golo.
médio que mais procurava o pontapé para a frente. Mes- A fechar, dizer que quem
controle de jogo da equipa. A mo assim, manteve-se a dúvi- esteve melhor em campo foi
turma da Capital do Fumei- da que só terminou aos 65”, a equipa de arbitragem, sem-
Lamas tentou reagir, mas sem sucesso
ro quis mais bola na relva e com um golo de Paulinho à pre muito competente.

vés de uma jogada de insis-


Distrital Iniciados 0 MÃE D’ÁGUA
MACEDO 1 tência pelo lado esquerdo.  
A equipa do Lamas res-
Campo da CEE pondia de bola parada, mas
Adeus título Árbitro – Rui Mouta (Bragança)
EQUIPAS
Luís Paulo elevava a conta-
gem para 2-0 ao minuto 27.
Pedro Diogo O Lamas tentava reagir,
O jogo, que definia o com- Alex Santos mas sem sucesso e, após uma
panheiro na luta pelo titulo Filipe Rafael Neves boa triangulação do ataque
do distrital, juntamente com Dani Espinheirinha
do Talhas, Luís Paulo colo-
o Mirandela, começou já caía Breia Pedro
ca, de fora da área, a bola no
a noite. Ficou o Macedo com César Miguel
Miguel Rui Pinto fundo das redes da baliza de-
a vitória, mas, mesmo as- fendida por Gemas, elevando
Moisés João Luís
sim, terá que esperar por um Filipe Nuno a vantagem para 3-0.
empate da equipa da Terra Mantorras Pc Depois da expulsão de
Quente e ganhar os três jo- Costinha Aires Nuno Pires, por vermelho
gos que faltam. Com muita David Fernandes
directo (numa decisão um
surpresa, foram perto de uma V Hugo Pessegueiro
pouco exagerada), o Talhas
centena de pessoas, que, de- Raposo
Jogo já terminou de noite recuou, reduzindo para 1-3
pois do jogo Bragança – Gui- TREINADORES por intermédio de Luzinhas
marães, ficaram para ver um Foi demasiado mau na pri- porque tem grande margem
Valdemar Afonso Licínio Maçaira aos 58 minutos.
mau jogo. meira parte e, mesmo assim, de progressão. Foi o Macedo
O Lamas subiu no terre-
Tal como dizia um fer- o público foi fiel a este jogo de a ter mais oportunidades e Golos: João Luís 61”
no, mas os visitantes soube-
voroso adepto, a bola tinha esperança da equipa tricolor. Pedro a garantir que poderá
ram gerir o jogo conseguindo,
picos. Jogou-se muito mal, O nulo ao intervalo era ser um grande guarda- redes.
assim, a quinta vitória conse-
principalmente na primeira um bom castigo para as duas Veio o golo do Macedo, por dia mau e Costinha trabalhou
cutiva na prova.
parte, sem jogadas de perigo turmas. Na segunda parte, intermédio de João Luís, que muito para a equipa e não se
De saudar o regresso de
e, acima de tudo, a falta de melhorou o jogo, houve mais acabou por dar justiça, mas preocupou com a parte in-
Gemas à baliza do Lamas, de-
luz, devido à iluminação de- emoção com a bola nos pés de só à 2ª metade da contenda. dividual. O juiz, Rui Mouta,
pois de algum tempo de au-
ficiente do CEE, fez perder Miguel e Mantorras e na gar- A reacção do Mãe d` deixou jogar até ao limite,
sência, pois o futebol da sua
alguns lances, que poderiam ra de Breia, que só é pena ser Água não foi a melhor, por- pois não tinha grande visão à
equipa só fica a ganhar.
ser um pouco mais vistosos. o segundo ano de iniciado, que Mantorras esteve num noite. Daí estar a bom nível.

28 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE DESPORTIVO

Escolas 5 BRAGANÇA A
MOGADOURENSE 3
Campo da CEE - Árbitros – Rui Sousa

Formação de alto nível gorias. Bons sinais de técnica Já em Infantis, vitória e Pedro Lopes (Bragança)

apurada, e, acima de tudo, muito difícil de um Bragança EQUIPAS


vontade de não desagradar muito forte, com jogadores Luís Rafael
aos amigos e família. Gestos e de bom nível, com destaque Duarte Simão
sorrisos muito contribuíram para o goleador Fábio (2), Pedro Cordeiro
Rui Caseiro
para este belo jogo. Ruben, Miguel e Freixo.
Geraldo Toni
Muitos outros estão en- Nuno Vasco Afonso
Infantis: quadrados neste forte grupo, Ricardo Filipe
mas é necessário tempo para
Bragança 4 Refoios Marcelo
ver melhor, até porque Filipe Domingos Fábio Xavier
Mogadourense 1 Didi Luca Milani
André Santos Mendes
Pedro II Rui Cruz

TREINADORES
Xaninha Rui C.

Golos: Nuno 7”, Geraldo 18”, Toni 27”,


Refoios 29”, 33”, Didi 43”, Vasco Afonso
45”, Luca Milani 49”.
Luta e emoção no jogo de Escolas

Bragança e Mogadouro mas os jovens do Planalto Mourinho, como é conheci-


jogaram com muita alegria, reagiram sempre bem, tanto do o treinador do Bragança,
procuraram o golo e, facili- aos golos, como ao futebol tem muita gente e o trabalho
tada por uma entrada mais jogado. A turma de Bragança é difícil. O Mogadourense foi
forte, a equipa da casa che- teve mesmo de ser forte para uma surpresa pelo trabalho
gou aos 2-0, por Nuno e Ge- superar, numa manhã muito apresentado por Pimentel,
raldo. Pensou-se que o jogo bonita, o Mogadourense, que com destaque para o guarda-
iria ter um resultado gordo, tem muito a dar a estas cate- Equipa de Infantis do FC Mogadourense redes Canhoto.

Escolas 11 MONTES VINHAIS


ALFANDEGUENSE 0
Infantis 7 MONTES VINHAIS
ALFANDEGUENSE 1
Montes de golos!
Os Montes de Vinhais fandeguense bateu-se com as ganharem confiança, e isso
entram em cada jogo com armas que tinha, perante a fez com que o Alfandeguense
vontade de resolver logo nos acção dos Montes de Vinhais. tenha tido algumas oportuni-
primeiros minutos e foi o que Já em Infantis, as mes- dades para marcar fazendo-o
se verificou na partida dos mas equipas voltaram a de- apenas uma vez.
Escolas. frontar-se. Mas os homens de Vi-
Aos cinco minutos já o Montes de Vinhais entra- nhais obtiveram uma boa
marcador se encontrava a 3 ram melhor no jogo marcan- resposta conseguindo marcar
– 0 para os de Vinhais. do três vezes nos primeiros por mais três vezes.
A partir dai é só gerir a 20 minutos e sem resposta. A equipa de arbitragem,
equipa e ver qual seria o re- Após o intervalo, o trei- quando foi preciso intervir
sultado final. nador da casa fez com que os fê-lo com correcção, demons-
A segunda parte não jogadores menos utilizados trando um grande profissio-
trouxe nada de novo. O Al- entrassem mais minutos para nalismo. Escolas do Vinhais marcaram 11 golos frente ao Alfandeguense

9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 29


NORDESTE DESPORTIVO

Infantis 1 MÃE D’ÁGUA


CACHÃO 3
Campo do CEE - Árbitros – P. Gonçalves

Muito trabalho com nota positiva


e Tânia Gonçalves (Bragança)
EQUIPAS
Miguel Paulo Branco
Flávio Miguel
mesmo assim, o guarda-re- mais forte em momentos cru- Ruça Quintas
des Branco foi chamado por ciais da partida e marcou a Diogo Rafael Pires
Luís Cláudio
várias vezes a mostrar o seu diferença num parcial de 3-0,
Miguel Nuno
valor para evitar o aproximar com destaque para a maturi- Marcos João Pedro
no marcador da equipa da dade de Amorim, que fez cin- Ricardo Nuno II
casa. No decorrer dos 30”, co golos e faz jogar a equipa. João Paulino
houve muitos ataques da tur- Viu-se um trabalho de André Lopes
ma de V. Machado que não base com 52 miúdos, em que Mário Avidagos
resultaram em golo pela qua- muitos ficaram de fora à es- Jorge Costa
lidade desse jovem na baliza. pera do próximo jogo. TREINADORES
Faltam duas jornadas 11 golos deram cor e bri- V Machado César Santos
para o final da primeira vol- lhantismo a uma manhã cla-
ta e o trabalho da equipa da ramente bem disposta e cheia Golos: Mário Avidagos 7” (Gp), 23”, Jorge
Costa 29”, Ricardo 46”
casa já mostra que, na 2ª vol- de público.
ta, muitas equipas não ven-
cerão tão facilmente como o
esperado.

Equipa do Cachão evidencia muito trabalho Escolas:


Muito trabalho de Victor a formação não pode parar e Mãe d´Água 4 – Cachão 7
Machado na construção de é neste aqui que afirmamos
um grupo por onde já passa- que não é qualquer treinador Em Escolas, muitos golos
ram muitos jogadores. que aguenta este tipo de situ- e emoção num dia de festa, já
Por este bom jogo e, ape- ações. que Tefa fez 11 anos e está na
sar da derrota, aqui fica uma Foi um jogo equilibrado, baliza para ficar. A sua pro-
palavra de apreço a quem em que só o penalti deu van- gressão é clara e este jogo deu
tanto dá e não desiste. Ainda tagem ao Cachão. a mostrar isso.
não fez qualquer ponto, mas Depois veio o 3-0, mas, Contudo, o Cachão foi Disputa na categoria de Escolas

30 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE


9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 31
NORDESTE DESPORTIVO

Escolas 2 MONCORVO A
MIRANDÊS 10
Infantis 1 MONCORVO
MIRANDÊS 3
Superioridade
mirandesa

Mirandês massacrou a baliza do Moncorvo

Vítor Aleixo O resultado é algo dilatado tendo


em conta aquilo que se passou duran-
Tanto em Escolas como em In- te todo o jogo, embora o Mirandês
fantis, o Desportivo de Moncorvo foi fosse uma equipa mais organizada
surpreendido em casa pelo Miran- e mais prática. As melhores oportu-
dês, que soube aproveitar as ocasiões nidades pertenceram ao Moncorvo,
de golo criadas, mostrando ser uma que é penalizado pela falta de concre-
equipa pragmática e eficaz na hora de tização.
rematar à baliza. Em Escolas, o Mirandês foi mais
Em Infantis, os forasteiros chega- forte, principalmente no ataque. Os
ram à vantagem em poucos minutos visitantes criaram logo perigo à bali-
de jogo, mas de pronto reagiu a equi- za de Lucas e os golos foram apare-
pa da casa, que empatou por intermé- cendo com o decorrer do jogo.
dio de Samuel e poderia, de seguida, Já os da casa ainda tentaram rea-
ter chegado à vantagem, só que a bola gir, mas a equipa de Miranda do Dou-
teimava em não entrar na baliza do ro revelou-se mais forte em todos os
Mirandês, que não tardou em chegar sectores, segura na defesa, coesa no
novamente à vantagem. meio campo e prática no ataque.
A segunda parte trouxe um Mon- Na segunda parte, viu-se mais do
corvo decidido a alterar o rumo dos mesmo e com mais golos por parte da
acontecimentos, mais atacante, mas equipa do Mirandês, com o resultado
nem sempre bem organizado. final fixo em 2-10.

32 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE DESPORTIVO

Futsal I Divisão 6 OLIVAIS


AC MOGADOURO 1 Futsal Juniores 5 PIONEIROS
MIRANDELA 4
Árbitros – NM e CR (Coimbra) Árbitros – J Pinheiro e Susana

Deixar andar tem custos EQUIPAS


Campos Pina
Pioneiros Rodrigues (Bragança)
EQUIPAS

Este encontro em Olivais


foi uma vergonha, mas nada
riu não arriscar e levou junio-
res, porque viu mais um ver-
João Marçal
João Pires
Kaka
Ricardinho vencem Machado
Falcão
J Miguel
António
Zézito Neizinho Pedro Cristóvão Carlos
tem a ver com a equipa da
casa, tudo se passou com um
melho a Neyzinho. Pressão
de um público que nada tinha
Jhoni
Pedro Ferreira
Pin
Allison
clássico João
Afonso
Zé Manuel
José Luís
grupo de adeptos, que se fi- a ver com a duas equipas. O Ricardo Jiba Ivan Marco
Dario Mais um clássico onde Fábio André
zeram passar pela equipa de jogo não teve qualquer his-
Caturra não havia margem de ma- Ângelo Cardoso
Onze Unidos. Recorde-se que tória e é o próprio presidente
TREINADORES
nobra para a turma violeta  Tozé Luís Paulo
esta equipa estava a perder Maurício Coupas a explicar Dany
manter aspirações  no Cam-
por 7-3, quando o jogo foi o que viveu na zona de Lis- RD Artur Pereira
peonato Distrital, devido a TREINADORES
interrompido, em Mogadou- boa: “ Tivemos que esperar
Golos: João Marçal 4”, 11”, 33”, Jhoni processos de jogo ainda mal Tó Parente JG
ro, devido a agressões entre por um reforço policial para 13”, João Pires 17”, 25”, Pin 37” esclarecidos. A equipa da casa
dois jogadores. A dupla de sair do balneário, porque um um golo, no “pressing” final,
começou com uma desvanta-
arbitragem não quis continu- grupo de pessoas ditas liga- da equipa de Mirandela, di-
fosse correndo, porque era gem de dois golos, logo aos 9
ar a partida e o presidente da das aos Onze Unidos queria tando o resultado final para
tanta a pressão, que o Ney foi minutos, mas a resposta che-
turma da zona da capital res- arranjar problemas”. O técni- 5-4.
expulso e para não arriscar gou ao intervalo, com o 1-2.
cindiu com o jogador. Tudo co continua e afirma que “ é Vitória caseira, num bom
foi mesmo melhor colocar ju- Na segunda metade, so-
parecia esclarecido, mas, em uma vergonha”. “Para piorar jogo de futsal, onde o cora-
niores”, acrescenta Maurício bressaiu a grande vontade de
Olivais, o Mogadouro prefe- as coisas deixamos que o jogo ção foi mais forte que a razão.
Coupas. O Mogadouro preci- vencer dos violetas, que de-
sa de 9 pontos para chegar à ram a volta ao resultado, co- Nada a registar à equipa de
Futsal Distrital 3 SPORT. MONCORVO
TORRE 6
Pavilhão Municipal de Torre de Moncorvo
fase de campeão e, por isso,
preferiu não arriscar fora.
locando a equipa a vencer por
5-3, mas acabando por sofrer
arbitragem, que teve uma ac-
tuação positiva.
Torre resolveu Árbitros – Dénis Grilo e João Reis

3 6
(AF Bragança) MACEDENSE
na segunda EQUIPAS
Luís Trigo João Clemente
Futsal III Divisão JUNQUEIRA

parte Mário Filipe Alves


Pavilhão Municipal de Macedo

Tropeção Macedense
Árbitros - Luís da Graça e Manuel
Mota Fernando
Ferreira (A. F. Braga)
Honorato Paulo Vaz
Vítor Aleixo Paulo Dias Pedro Reis EQUIPAS
Daniel Nuno Paxa Hélder
TREINADORES Leonardo (cap) Piro
Ricardinho Rogério
Jorge Paiva Nélson Carvalho
Patrtick Tino (cap)
Golos: Honorato 6´´ e 32´´; Mota 10´´; Nisga Gomes
Fernando 8´´, 31´´ e 39´´; Filipe Alves 21´´ Ruben Huguinho
e 35´´ e Paulo Vaz 25´´ Scoth Cristiano
Disciplina: Amarelos – João Clemente Diogo Hugo Costa
10´´; Luís Trigo 21´´; Mário 23´´; Paulo Dias Hugo
Sporting jogou desfalcado 29´´ e Fernando 35´´. TREINADORES
O Sporting sentiu a fal- Costinha Jorge Ferreira
ta de alguns elementos, com as oportunidades criadas e
a equipa da Torre a mostrar algumas facilidades concedi- Golos: 1-1 ao intervalo – 1-0 Ruben 11’,
mais dinâmica e mais orga- das pela equipa da casa, que Macedense merecia outro resultado 1-1 Rogério 19’, 1-2 Piro 27’,1-3 Gomes
29’, 1-4 Piro 33’, 1-5 Tino 34’, 2-5 Ruben
nização defensiva, na segun- esteve bem na primeira etapa
FERNANDO CORDEIRO tanos, em que só a falta de 36’, 2-6 Piro 37’, 3-6 Diogo38’
da metade do jogo. Mesmo do jogo, decaindo nos últimos concretização evitou o justo
assim, também é de notar vinte 20´´ minutos. Assim, avolumar da vantagem local. glória.
A sorte não protegeu os
a ineficácia dos atletas do o Torre justifica este triunfo Rogério tirou “um coelho Nada a dizer quanto à jus-
audazes de Macedo que arris-
Moncorvo em termos atacan- pela persistência e pela de- da cartola”, fruto da sua gran- tiça do vencedor, mas os nú-
caram tudo em campo na luta
tes, continuando a pecar no terminação que demonstrou de experiência de jogador da meros são um castigo dema-
pela vitória.
capítulo da concretização. E ter na segunda parte do jogo, 1ª divisão, e restabeleceu o siado pesado para esta equipa
As coisas até começaram
como quem não marca sofre, pois, mesmo a perder por 2-1 empate com que se atinge o que não foi nada inferior ao
muito bem com a “canhota
foi o Torre quem aproveitou não baixou os braços. descanso. colosso Junqueira.
fulminante”
de Ruben a Na etapa complementar, Rogério, Piro, Gomes e
abrir o mar- os pupilos de Costinha dei- Tino fizeram a diferença, fru-
cador e um xaram tudo em campo, mas to da sua grande experiência.
período de esbarravam na falta de poder Quanto aos árbitros, um
luxo dos de concretização e num ke- trabalho de grande qualida-
transmon- eper que teve a sua tarde de de.

9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 33


NORDESTE DESPORTIVO

Futsal Distrital 3 MIRANDELA


POIARES 4
Jogo no Pavilhão do INATEL
Árbitros: Sérgio Lameiras e Bruno Ferreira

Impróprio para cardíacos


(A. F. Bragança)
EQUIPAS
Fábio André
Chaves Rui Portela (cap)
Hugo Simão
FERNANDO CORDEIRO táculo foi sublime na táctica,
Pedro Clemente João Carrasco
com as equipas a não arris- Colmeais Hélder Tavares
Entraram melhor os visi- car. Nunito Batinha
tantes e, desde cedo, se adivi- Os últimos 5’ foram im- Renato Diogo Silva
nhava que poderiam tomar a próprios para cardíacos. Os Tó Lemos (cap) Pedro Botelho
dianteira no marcador, o que locais arriscaram tudo para Diogo Jorge Dias
viria a acontecer, por duas somar os 3 pontos, mas para François
vezes, na primeira metade do Pélé
isso deram muitos espaços
André
jogo. defensivos, uma situação ex-
Apesar da boa reacção celentemente aproveitada pe- TREINADORES
dos anfitriões, a boa organi- los forasteiros. Miguel Ângelo Rui Portela
zação defensiva do Poiares e Venceu a equipa mais fe-
Golos: João Carrasco 7’, Hélder Tavares
o seu keeper, a dar show de liz e a que manteve mais ca- 16’, Jorge Dias 26’, André 29’, Colmeais
baliza, não deixaram e ainda beça. 31’, André 33’, Hélder Tavares 39’.
inflacionaram o resultado. Quanto aos árbitros, fize- Disciplina: Chaves 30’ , João Carrasco
Na metade complemen- ram um trabalho de qualida- Jogo foi disputado taco a taco 21’ e Hélder Tavares 28’
tar, o jogo assentou e o espec- de.

Futsal Juvenis 2 TORRE


PIONEIROS 2 Veteranos 2 RATES
CLUBE BRAGANÇA 0
 Pavilhão T. D. Chama - Árbitros – Ma-

Campeonato
ria José e Flávio Botelho (Bragança)
EQUIPAS Veteranos
sem golo de honra
Rui Sarmento Luís André
Valter Aleixo

ao rubro Mário Teixeira


Inácio
Pedro Felgueiras
Do Vale
Luís Gonçalves
Bruno
Hugo Hugo Miguel
Devido à doença, o crono- golo contra a corrente do jogo Armando Fel- Carlos Nuno
metrista não esteve presente ao minuto 15. gueiras Carlos Fernandes
neste encontro, razão pela Reagiram ao golo Carlos Morais Tomás Frias
qual o jogo teve a duração de mantendo uma gran- Ivo Guerra João Paulo
25 minutos corridos em cada de intensidade,  mas devido Golos: Hugo (15m); JP (7m); Ivo Guerra
metade. a uma excelente estrutura (21m); Bruno (12m).
Os violetas entraram com  defensiva, aliada a uma ins-
muita intensidade num jogo pirada exibição do guarda-re-
controlado, onde a equipa des da Torre, só conseguiram dual.
da casa se limitou a defender chegar à igualdade ao minuto O segundo tempo pare-
explorando as saídas para 7, por João Paulo através de cia tirado a papel químico e Resultados inverteram-se
o contra-ataque,  fazendo o uma excelente jogada indivi- o Torre colocou-se em vanta-
gem ao minuto 21 através de A turma de Scolari não importantes. O tempo pelo
Ivo Guerra num bom golo. está muito habituada a per- Minho nem estava mau, mas
O empate chegou ao mi- der, muito menos sem marcar a terceira parte acabou, como
nuto 12, por intermédio de um golo de honra, mas desta é da praxe, por ser a mais
Bruno, que conseguiu furar vez teve que aceitar a derrota concorrida, com muito “go-
entre uma defesa muito bem sem um único golo marcado. los”, mas de outra forma.
organizada. O destaque vai Foi uma vitória justa da equi- Com o mau tempo hou-
para o guarda-redes do Torre, pa da casa, que quis mostrar ve jogos adiados e com datas
Rui Sarmento, que, de forma que a derrota em Bragança novas. Além disso, a partida
impecável, negou várias ve- foi um acaso. O jogo foi bem com o Carrazeda de Ansiães,
zes o golo transmitindo para disputado, com muitas situa- prevista para a semana pas-
a sua equipa um grande nível ções para os dois lados, mas sada, não se realizou, porque
de confiança. faltaram à turma do Clube de a equipa da Terra Quente não
Empate espelhou boa prestação das equipas A arbitragem esteve bem. Bragança jogadores que são tinha jogadores.

34 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE


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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 693 de 9 Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 693 de 9 Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 693 de 9 Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 693 de 9
de Fevereiro de 2010 de Fevereiro de 2010 de Fevereiro de 2010 de Fevereiro de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE FREIXO


DE ESPADA À CINTA
A cargo da Notária Lic°. Rita Maria
de Carvalho Pinto:

Certifico para fins de publicação, nos termos do Art° 100 do Código


do Notariado, que por escritura de vinte e um de Janeiro do corrente
ano, exarada a folhas trinta e seis e seguintes do livro de Notas para EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO
Escrituras Diversas n° 52-C do referido Cartório, os justificantes: CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por
AMADEU DOS ANJOS PEDRO, N.I.F. 100 486 240, natural da escritura lavrada no dia quatro de Fevereiro de dois mil e nove no CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia um de Fevereiro de dois mil e dez no Car-
freguesia de Lagoaça, concelho de Freixo de Espada à Cinta, casa- Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves escritura lavrada no dia três de Fevereiro de dois mil e dez no Car- tório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves An-
do sob o regime da comunhão geral com MARIA MARGARIDA Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bra- tório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves An- drade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança,
DE OLIVEIRA MIRANDA, N.I.F. 100 486 231, natural da fre- gança, exarada de sessenta e oito a folhas sessenta e nove verso do drade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cento e quarenta e três a folhas cento e quarenta e cinco
guesia de Sande (S. Martinho), concelho de Guimarães, residente livro de notas para escrituras diversas número “Setenta e três –B” exarada de oito a folhas nove verso do livro de notas para escritu- verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta
na Praça da Pedra Verde, n° 74, 1°, Aldoar, Porto, que outorga por LUCIANO AUGUSTO e mulher LURDES ANTÓNIA SANTOS ras diversas número “Setenta e três –B” JOSÉ FRANCISCO VAZ e três –A”, MANUEL ANTÓNIO FERNANDES e mulher ELVI-
si e na qualidade de procurador da sua referida esposa. Que ele e a casados sob o regime de comunhão de adquiridos, ele natural da ESTEVES e mulher MARIA CECÍLIA PIRES FERNANDES, RA FELICIDADE LINO FERREIRA FERNANDES, casados sob
sua representada são donos e legítimos possuidores, com exclusão freguesia de Parada e ela da freguesia de Izeda, ambas concelho de casados sob o regime de comunhão de adquiridos, ele natural da o regime da comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de
de outrem, dos seguintes prédios rústicos sitos na referida freguesia Bragança, residentes em Quinta da Malhada de Cima, n.º 4, Estrada freguesia de Parada e ela da freguesia de Paradinha Nova, ambas Baçal, concelho de Bragança, onde reside, no lugar de Sacoias e
de Lagoaça: do Turismo, freguesia de Samil, deste concelho, NIFS 213 242 087 concelho de Bragança, residentes em Cabeça Boa, freguesia de Sa- ela da freguesia de S. Julião de Palácios, concelho de Bragança,
UM - prédio sito nas Cadavadas, composto por terra para pastagem, e 213 227 894, fizeram as declarações constantes desta certidão, mil, deste concelho, NIFS 143 202 413 e 169 934 845,fizeram as NIF 220 396 990 e 217 878 547, fizeram as declarações constan-
a confrontar a Norte com Alberto Pereira, de Sul com Caminho, de que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original. declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de tes desta certidão, que com esta se compõe de quatro laudas e vai
Nascente com Francisco António Teixeira e de Poente com Francis- Bragança, Cartório Notarial, quatro de Fevereiro de dois mil e dez. duas laudas e vai conforme o original. conforme o original.
co António Teixeira, com a área de cinco mil metros quadrados, não A Colaboradora Autorizada Bragança, Cartório Notarial, três de Fevereiro de dois mil e dez. Bragança, Cartório Notarial, um de Fevereiro de dois mil e dez.
descrito na Conservatória do Registo Predial de Freixo de Espada à Bernardete Isabel C. Simões Afonso A Colaboradora Autorizada A Colaboradora Autorizada
Cinta, inscrito na matriz sob o artigo 1062, com o valor patrimonial Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, Bernardete Isabel C. Simões Afonso Bernardete Isabel C. Simões Afonso
IMT de 10,62€ ao qual atribui o valor de duzentos euros; e do prédio urbano, sito no Rua Dr. Armando Pires, freguesia de Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem,
DOIS - prédio sito nas Cadavadas, composto por terra para pasta- Samil, concelho de Bragança, composto por prédios não licen- do prédio urbano, sito no Bairro da Barrosa, freguesia de Parada, dos seguintes bens:
gem, a confrontar a Norte com Manuel António Pereira Ferreira, ciados, com a área de sessenta virgula vinte metros quadrados, e concelho de Bragança, composto por casa de habitação rés do chão 1- Prédio rústico, sito em Gatão, freguesia de Baçal, concelho de
de Sul com Francisco António Teixeira, de Nascente com Manuel logradouro com quatrocentos e trinta e cinco virgula vinte metros, e primeiro andar, com a área de quarenta e seis metros quadrados, Bragança, composto por cultura, com a área de setecentos e cin-
José Pedro e de Poente com Francisco Lourenço, com a área de dez a confrontar do norte com Aida da Conceição Garcia, do nascente a confrontar do norte com Duarte Sacramento Esteves, do nascente quenta metros quadrados, a confrontar do norte com Francisco An-
mil metros quadrados, não descrito na Conservatória do Registo com José de Oliveira Machado, do sul com Rua Pública e do po- com caminho público, do sul com António César Esteves e do po- tónio Martins, do nascente com Amílcar Asdrúbal Fernandes, do sul
Predial de Freixo de Espada à Cinta, inscrito na matriz sob o artigo ente com Maria José Gonçalves, não descrito na Conservatória do ente com António César Esteves, não descrito na Conservatória do com Caminho Público e do poente com David Ângelo Rodrigues,
1064, com o valor patrimonial IMT de 20,06€ ao qual atribui o Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas
valor de cem euros. Que o primeiro outorgante e a sua represen- o artigo 1987, sendo de 14 960,75 euros o seu valor patrimonial, a o artigo 793, sendo de 7 130,00 euros o seu valor patrimonial, a que inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1676, sendo de 3,90 euros
tada adquiriram o prédio UM e o direito de dois terços indivisos que atribuem igual valor. atribuem igual valor. o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.
do número DOIS, já no estado de casados, por compra verbal feita Que entraram na posse e domínio do referido prédio, em mil nove- Que entraram na posse e domínio do referido prédio, em mil nove- 2- Prédio rústico, sito em Vale são Julião, freguesia de Baçal, con-
no ano de mil novecentos e oitenta e oito a Maria Amélia Pedro e centos e oitenta e quatro, por herança aberta por óbito de Joaquim centos e oitenta e quatro, por compra verbal que dele fizeram a Edu- celho de Bragança, composto por cultura e um castanheiro, com a
marido Francisco António Fidalgo, residentes em Torre de Moncor- Augusto, que foi residente na mencionada freguesia de Parada, sem ardo de Jesus Esteves, que foi residente na mencionada freguesia de área de mil seiscentos e trinta metros quadrados, a confrontar do
vo e o restante terço indiviso foi comprado verbalmente no ano de que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o Parada, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que norte com António Augusto Moreira, do nascente com João Ramos
mil novecentos e setenta à Sociedade Hidro Eléctrica Hiberduero, respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Pre- Gomes do sul com Emídio Santos Pires e do poente com Manuel
nunca tendo chegado a ser outorgadas as competentes escrituras logo, entraram na posse e fruição do identificado prédio, em nome dial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição do identificado António Gonçalves, não descrito na Conservatória do Registo Pre-
públicas, não sendo assim detentores de qualquer título formal, que próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem inter- prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte dial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo
lhes permita comprovar o seu direito de propriedade pelos meios rupção ou ocultação de quem quer que seja. anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. 3332, sendo de 2,51 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem
normais. Que desde aquela data se têm mantido na posse e fruição Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi- Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi- o valor de cinco euros.
dos indicados prédios, sempre gozando de todas as utilidades por ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome 3- Prédio rústico, sito em Vale de São Julião, freguesia de Baçal,
eles proporcionadas, agricultando-os, semeando-os e colhendo os próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, no- próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, no- concelho de Bragança, composto por cultura e dois castanheiros,
seus frutos, como se seus donos fossem, posse que exerceram à meadamente, fazendo obras de melhoramento e habitando-o, guar- meadamente, fazendo obras de melhoramento e habitando-o, guar- com a área de três mil e cem metros quadrados, a confrontar do
vista de todos e sem interrupção, pagando os respectivos impostos, dando ali os seus haveres e diversos bens móveis, agindo sempre dando ali os seus haveres e diversos bens móveis, agindo sempre norte com Emídio Santos Pires, do nascente com David Augusto
tudo com ânimo de quem exercita direito próprio, pacificamente, por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, Rodrigues, do sul com Francisco Infância Pinelo e do poente com
de forma pública e contínua até hoje, sem qualquer oposição de quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus Maria Inácia da Eira, não descrito na Conservatória do Registo Pre-
quem quer que seja. rendimentos, quer suportando os respectivos encargos e as referi- rendimentos, quer suportando os respectivos encargos e as referi- dial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo
Que dadas as enunciadas características de tal posse adquiriram o das obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagando as das obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagando as 3330, sendo de 4,90 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem
mencionado prédio por usucapião, que invocam, justificando o seu respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua o valor de cinco euros.
direito de propriedade, para efeitos de primeira inscrição no Regis- inteira disponibilidade. inteira disponibilidade. 4- Prédio rústico, sito em Vale de Via, freguesia de Baçal, concelho
to Predial. Freixo de Espada à Cinta, 21 de Janeiro de 2010 Que esta posse em nome próprio, pacifica, contínua e pública, Que esta posse em nome próprio, pacifica, contínua e pública, de Bragança, composto por cultura, com a área de mil e quinhentos
conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, jus- conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, jus- metros quadrados, a confrontar do norte com Daniel dos Santos da
A Ajudante, tificando o direito de propriedade, para o efeito de registo, dado tificando o direito de propriedade, para o efeito de registo, dado Eira, do nascente com António Castanheira, do sul com Sebastião
Rafaela Tamém Madeira Poço que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer Gomes Santos e do poente com Francisca Infância Pinelo, não des-
outro título formal extrajudicial. outro título formal extrajudicial. crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito
na matriz respectiva, sob o artigo 3494, sendo de 7,67 euros o seu
Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 693 de 9 valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.
de Fevereiro de 2010 Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 693 de 9 Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 693 de 9 5- Prédio rústico, sito em Vale de Calabor, freguesia de Baçal, con-
de Fevereiro de 2010 de Fevereiro de 2010 celho de Bragança, composto por pastagem, com a área de dois mil
CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURO e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel
NOTÁRIA: FÁTIMA MENDES Pinelo Tiza, do nascente com Maria Cândida Tiza, do sul com João
Batista Abreu e do poente com Manuel Pinelo Tiza, não descrito na
EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na ma-
triz respectiva, sob o artigo 2539, sendo de 2,77 euros o seu valor
Certifico, para efeitos de publicação, que no dia cinco de Feverei- patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.
ro de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Que os seus representados entraram na posse dos referidos prédios,
Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. em mil novecentos e oitenta, por compra verbal que deles fizeram,
70, a fls. 71, verso, do livro de notas para escrituras diversas núme- o primeiro a Duarte de Deus Regino, o segundo e quarto a Ma-
ro Sessenta e quatro, foi lavrada uma escritura de justificação, na EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO ria Teresa Fernandes , o terceiro a Mário Francisco Fernandes e
qual compareceu como outorgante, o Sr. pe PAULO JORGE DE CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por o quinto a Júlio Martins, sem que no entanto ficassem a dispor de
MEDEIROS DE FREITAS, solteiro, maior, natural da freguesia de escritura lavrada no dia três de Fevereiro de dois mil e dez no Car- escritura lavrada no dia três de Fevereiro de dois mil e dez no Car- título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservató-
Praia da Vitória (Santa Cruz), concelho de Praia da Vitória, residen- tório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves An- tório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves An- ria do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição
te na freguesia de Castelo Branco, concelho de Mogadouro, titular drade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, drade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, dos identificados prédios, em nome próprio, posse assim detêm há
do bilhete de identidade número 6761201 de 07/07/2006, emitido exarada de treze a folhas catorze verso do livro de notas para escri- exarada de dez a folhas doze do livro de notas para escrituras diver- muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem
pelos SIC de Bragança, que intervém neste acto na qualidade de turas diversas número “Setenta e três –B” ANTÓNIO MANUEL sas número “Setenta e três –B” ALBERTO AUGUSTO AFONSO quer que seja.
Pároco da Paróquia de Vale de Porco, e por inerência Presidente da VARA DA VEIGA e mulher MARIA CECILIA AFONSO VEIGA, e mulher MARIA DE LURDES DA CRUZ, casados sob o regime Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-
respectiva Comissão Fabriqueira, em representação da “FÁBRICA casados sob o regime de comunhão de adquiridos, ele natural da da comunhão geral de bens, ele natural da freguesia de Rebordãos, ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome
DA IGREJA PAROQUIAL DA FREGUESIA DE VALE DE POR- freguesia de Argoselo, concelho de Vimioso e ela natural de França, concelho de Bragança e ela natural da freguesia e concelho de Bra- próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios,
CO”, também conhecida pelo nome de Fábrica da Igreja Paroquial residentes em Bragança no Loteamento de S. José, lote 10, NIFS gança, (Sé), residentes na referida freguesia de Rebordãos, no lugar nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e co-
da Freguesia de São Brás de Vale de Porco, NIPC 503 720 470, 182 250 113 e 197 301 886, fizeram as declarações constantes desta de Sarzeda, NIFS 105 956 040 e 105 955 884, fizeram as declara- lhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente
com sede na freguesia de Vale de Porco, concelho de Mogadouro, certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme ções constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal
qualidade e poderes que verifiquei pelo Despacho de nomeação o original. laudas e vai conforme o original. os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer supor-
número vinte e sete barra dois mil e nove, emitido pelo Chanceler Bragança, Cartório Notarial, três de Fevereiro de dois mil e dez. Bragança, Cartório Notarial, três de Fevereiro de dois mil e dez. tando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas
da Cúria Diocesana de Bragança e pela Credencial número cinco A Colaboradora Autorizada A Colaboradora Autorizada contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira dis-
barra dois mil e dez, emitida pelo Bispo de Bragança — Miranda, Bernardete Isabel C. Simões Afonso Bernardete Isabel C. Simões Afonso ponibilidade.
e declarou: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con-
Que a sua representada, Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia dos seguintes bens: dos seguintes bens: duziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justi-
de Vale de Porco, é dona e legítima possuidora, com exclusão de a) Prédio rústico, sito em Vale de Argoselo, freguesia de Argoselo, 1) Prédio rústico, sito em vale de Galinha, freguesia de Rebordãos, ficando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado
outrem, do seguinte prédio: concelho de Vimioso, composto por cultura de centeio, com a área concelho de Bragança, composto por pastagem e três castanheiros, que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer
Rústico, sito em Veiga, na freguesia de Vale de Porco, concelho de de sete mil e cem metros quadrados, a confrontar do norte com com a área de oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte outro título formal extrajudicial.
Mogadouro, composto de prado natural e cultura arvense, com área termo, do nascente com António Gonçalves Reino, do sul com João com Sílvio Inácio Gonçalves, do nascente com Eurico dos Santos
de nove mil oitocentos e treze metros quadrados, a confrontar de Amado e do poente com Manuel Carção da Veiga, não descrito na Sá Alves, do sul com Sílvio Inácio Gonçalves e do poente com
norte com Maria Otília Ruivo, sul com caminho público, nascente Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na ma- caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bra-
com Freguesia de Vale de Porco, e de poente com Alberto Moreno, triz respectiva, sob o artigo 14, sendo de 16,92 euros o seu valor gança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3137, sendo
inscrito na respectiva matriz em nome da justificante sob o artigo patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros. de 1,89 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de
65 da secção A, com o valor patrimonial de 51,29€ e o atribuído b) Prédio rústico, sito em Freixagosa, freguesia de Argoselo, con- duzentos e cinquenta euros.
de mil e duzentos euros, não descrito na Conservatória do Registo celho de Vimioso, composto por cultura de trigo, com a área de mil 2) Prédio rústico, sito em Candedo, freguesia de Rebordãos, con-
Predial de Mogadouro, a cuja área pertence. e trezentos metros quadrados, a confrontar do norte com Herd de celho de Bragança, composto por pastagem, com a área de seis mil
Que desde tempos imemoriais se vem reconhecendo o dito prédio António Augusto Rodrigues, do nascente com caminho, do sul e cento e trinta metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel
como sendo propriedade da sua representada, a mencionada Fábri- do poente com Herd de António Manuel Fernandes, não descrito Marcelino Lopes, do nascente com Luís e Irmão de Mos, do sul
ca da Igreja Paroquial da Freguesia de Vale de Porco, que o adquiriu na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na com José Vitorino Caleja e do poente com Cândida Costa, não des-

Leia,
por doação meramente verbal feita por pessoa que não sabe iden- matriz respectiva, sob o artigo 357, sendo de 6,57 euros o seu valor crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito
tificar, há seguramente mais de quarenta anos, contrato esse que patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. na matriz respectiva, sob o artigo 3809, sendo de 0,88 euros o seu
nunca foi reduzido a escritura pública. Que entraram na posse e domínio dos referidos prédios, em mil no- valor patrimonial, a que atribuem o valor de cem euros.
Que assim, a referida Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de vecentos e oitenta e quatro, ainda no estado de solteiros, por com- Que entraram na posse do referido prédio, em mil novecentos e
Vale de Porco, que representa, entrou na posse do referido prédio, pra verbal que deles fizeram a Augusto David da Veiga, residente oitenta e quatro, por partilha verbal da herança aberta do óbito de
sempre esteve e se tem mantido na posse e fruição do mesmo prédio na mencionada freguesia de Argoselo, sem que no entanto ficassem Baptista do Nascimento Afonso e Maria da Conceição Damião,

Assine e
há mais de quarenta anos, usufruindo das utilidades por ele propor- a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na residente que foram na referida freguesia de Rebordãos, sem que
cionadas, mandando-o limpar e dele retirar lenha e feno, permi- Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o
tindo que os moradores da freguesia nele apascentem os animais, posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, des-
administrando-o com ânimo de quem exercita direito próprio, de que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou oculta- de logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em
boa fé por ignorar direito alheio, pacificamente, porque sem violên- ção de quem quer que seja. nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem
cia, pública e continuamente, à vista de todos, com conhecimento Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi- interrupção ou ocultação de quem quer que seja.

Divulgue
de toda a gente e sem qualquer interrupção ou oposição de quem ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-
quer que seja, desde o inicio da referida posse. próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome
Que assim, dadas as características de tal posse, a referida Fábri- nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e co- próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios,
ca da Igreja Paroquial da Freguesia de Vale de Porco adquiriu o lhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e co-
identificado prédio por usucapião, figura jurídica que invoca, jus- ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal lhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente
tificando assim o seu direito de propriedade para efeitos de pri- os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer supor- ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal
meira inscrição no Registo Predial, por não ter documento que lhe tando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer supor-
permita fazer prova do seu direito de propriedade, dado o referido contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira dis- tando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas
modo de aquisição. ponibilidade. contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira dis-
Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.
Mogadouro e Cartório Notarial, em 5 de Fevereiro de 2010.
Que esta posse em nome próprio, pacifica, contínua e pública,
conduziu à aquisição dos imóveís, por usucapião, que invocam,
ponibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua
e pública, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que
Trás-os-Montes em
www.jornalnordeste.com
justificando o direito de propriedade, para o efeito de registo, dado invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de
A Notária, que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada
Fátima Mendes outro título formal extrajudicial. por qualquer outro título formal extrajudicial.

9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 35


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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nª 693 de 9 de Fevereiro de 2010 Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 693 Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 693
de 9 de Fevereiro de 2010 de 9 de Fevereiro de 2010
EDITAL Nº 5/2010 Carla Pereira
Solicitadora de Execução
ATRIBUIÇÃO DE LOTES

LOTEAMENTO MUNICIPAL 5/2006 Tribunal do Trabalho de Bragança,


ANÚNCIO DE VENDA (2ª e última Publicação) Processo: 185/07.5TTBGC-A, Secção Única
Valor: 3.508,82 €
ANTÓNIO JORGE NUNES, Presidente da Câmara Municipal de Bragança, torna público que: Processo 598/07.2TBBGC Referência interna: PE/8/2008
Nos termos da deliberação da Câmara, tomada na sua Reunião Ordinária realizada em 11/01/2010, se encontram abertas inscrições para constitui- Execução Comum
ção de “2ª Bolsa de Candidatos” com vista à atribuição de lotes de terreno para construção de habitação, no Loteamento Municipal sito no antigo Ref. Interna: PE- 86/2007
ANÚNCIO DE VENDA EM PROCESSO EXECUTIVO
Campo da Aviação/S.Tiago, em Bragança, nas seguintes condições: Bragança - Tribunal Judicial – 2º Juízo
2ª e última Publicação
1 – O presente edital abrange o Loteamento Municipal nº. 5/2006, constituído por 28 lotes, regendo-se pelas “Condições Gerais de Venda” apro- Data: 29-01-2010
vadas em reunião ordinária da Câmara Municipal do dia 13/07/2009 e alteração aprovada em 11/01/2010. CARLA PEREIRA, Solicitadora de Execução com a Cédula n.°
Os 18 (dezoito) lotes disponibilizados pela Câmara Municipal são os constantes do anexo I do presente edital. Exequente(s): Banco Santander Totta. S.A.
Executado (s): Paulo Jorge Borges e outro 4234, com escritório na Rua 5 de Outubro, n° 34, 1° em Bragança,
2 – A inscrição faz-se através do preenchimento e entrega da ficha na Bolsa de Candidatos. faz saber que se encontra designado o dia 25 de Fevereiro de 2010,
3 - A ficha de inscrição estará disponível na secção administrativa da Divisão de Urbanismo e no site do Município - www.cm-braganca.pt. pelas 09H30, no Tribunal do Trabalho de Bragança — Secção Úni-
4 - A entrega da ficha de inscrição deverá ser efectuada na secção administrativa da Divisão de Urbanismo, em horário normal de expediente, onde Agente de Execução, Alexandra Gomes CPN 4009, com endereço
profissional Av. João da Cruz, 70, Ed. S. José, 2° Esq Ft. 5300-178 ca, sito na Praça Cavaleiro Ferreira, em Bragança, para Abertura de
serão prestados os esclarecimentos necessários aos concorrentes.
Bragança Propostas em carta fechada que sejam entregues até esse momento
5 - O período de entrega da inscrição decorre entre 1 de Fevereiro de 2010 a 31 de Março de 2010.
Nos termos do disposto no artigo 890° do Código de Processo Ci- na Secretaria deste Tribunal, pelos interessados na compra do se-
6 – Requisito essencial: “Estar inscrito na Bolsa de Candidatos”.
7 – Requisitos específicos: vil, anuncia-se a venda dos bens adiante designados: guinte bem móvel:
a) Residência no Concelho de Bragança há pelo menos um ano.
b) Enquadramento da candidatura, no âmbito do artigo segundo das “Condições Gerais” aprovadas pela Câmara Municipal. Bens em Venda BEM A VENDER
c) Não possuir habitação própria ou terreno apto para construção de habitação, atestado pelo Serviço da Finanças. TIPO DE BEM: Imóveis Verba Única — Veículo automóvel ligeiro de passageiros, matrícu-
8 - A atribuição dos lotes realizar-se-á de acordo com as “Condições Preferenciais” constante no nº 3 do artigo 5º das “Condições Gerais de DESCRIÇÃO: Casa destinada a habitação, designada por frac- la 43-41-MN, marca Suzuki, modelo (EGC 11 S) Baleno 1.3 4D,
Venda”. ção autónoma com a letra S, sita no quarto andar esquerdo cilindrada 1298, branco, gasóleo, do ano de 1998.
9 - Quando o número de candidatos interessados na aquisição de lotes seja superior ao número de lotes disponíveis para alienação, proceder-se-á do prédio constituído em propriedade horizontal sito no Lote- EXEQUENTE: Ana Cristina Soares Mendes, Rua Marquês de
ao escalonamento daqueles em função dos critérios definidos no artigo 5º das Condições Gerais de Venda”. amento da Rica Fé - Lote n.° 19 em Vale D’ Álvaro, na cidade Pombal, Lote 74, 1° Esq. 2430 — 000 Marinha Grande
10 - Os lotes serão distribuídos tendo em conta a ordenação dos candidatos, resultante do disposto nos números anteriores. de Bragança, fracção esta composta por quatro divisões assoa-
EXECUTADO: Carlos Manuel Borges Dias, residente na Rua Al-
11 - O preço de venda dos lotes é o constante do mapa anexo (anexo I). lhadas, uma cozinha, duas casas de banho, um vestíbulo, uma
feres João Batista, Edf. Nova Era, Bloco 4 — 5 A, Chaves.
12 - Decorrido o período de atribuição dos lotes mediante a Bolsa, os lotes não atribuídos serão vendidos em Hasta Pública, de acordo com a despensa e uma varanda, com a área de 139 m2, inscrito na res-
MODALIDADE DA VENDA:
deliberação tomada em reunião ordinária do executivo realizada no dia 11 de Janeiro de 2010, bem como das disposições constantes no artigo 17º pectiva matriz sob o art.° 6306 e descrito na Conservatória do
Registo Predial de Bragança sob o n.° 2400 “S” e Garagem n.° Proposta em carta fechada.
das “Condições de Venda”. VALOR BASE:
13 – Só será permitida a intervenção no processo, em representação de outrem, mediante procuração. 3, designada por fracção autónoma com a letra C, afecta a esta-
cionamento coberto, sita no prédio constituído em propriedade 4.100,00 euros (quatro mil e cem euros).
14 - Os lotes adjudicados serão pagos da seguinte forma: VALOR MÍNIMO DAS PROPOSTAS:
a) Após notificação da Câmara Municipal e no prazo de 30 dias seguidos, será efectuado o contrato-promessa de compra e venda e a entrega de horizontal sito no Loteamento da Rica Fé - Lote n.° 19 em Vale
D’ Alvaro, na cidade de Bragança, com a área de 17 m2, inscrito Serão aceites as propostas iguais ou superiores a 2.870,00€ (dois
25% do valor do lote.
na respectiva matriz sob o art.° 6306 e descrito na Conservató- mil oitocentos e setenta euros), correspondente a 70% do valor
b) O valor restante será pago no acto da escritura de compra e venda.
ria do Registo Predial de Bragança sob o n.° 2400 “C”. base.
15 - Se após a escritura de compra e venda e, antes do início da obra, o comprador pretender vendê-lo, só o poderá fazer à Câmara Municipal
recebendo desta apenas 95% do valor da aquisição e solicitado à Conservatória do Registo Predial a anulação do registo por incumprimento das PENHORADO EM : 10-11-2007 FIEL DEPOSITÁRIO:
cláusulas da escritura de compra e venda. INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM: É fiel depositária do veículo, Carla Pereira, com domicilio na Rua 5
16 – Os termos da “caducidade” da atribuição do lote são os constantes no artigo 10º das “Condições Gerais de Venda”. EXECUTADOS: Paulo Jorge Borges Ramos, NIF 203013956 e de Outubro, n°34°, 1° dto. Frt., em Bragança.
17 - As regras de construção são as estatuídas nos instrumentos de planeamento em vigor para a área em apreço e demais legislação aplicável, Corina de Lurdes Rodrigues Cepeda, casados, residentes em Val
nomeadamente o RJUE (Regime Jurídico da Urbanização e da Edificação Urbana) e o RMUET (Regulamento Municipal de Urbanização Edifi- d’Alvaro, Lt. Rica Fé, 19, 4° Esq., Bragança. As propostas enviadas pelo correio deverão conter, sob cominação
cação e Taxas). MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante propostas em car- de não serem consideradas, fotocópia do bilhete de identidade e
18 – Cumprimento dos prazos: ta fechada, a serem entregues na Secretaria do supra mencionado número de contribuinte do proponente e/ou seu legal representante,
18.1 - Os adquirentes dos lotes obrigam-se ao cumprimento dos seguintes prazos: Tribunal, pelos interessados na compra, ficando como data para bem como telefone de contacto. Os proponentes devem juntar á sua
a) - O processo de pedido de licenciamento, ou seja, os projectos de arquitectura e das especialidades deverão dar entrada na Câmara Municipal, abertura das propostas o dia 15 de Março de 2010, pelas 14:00
proposta, como caução, um cheque visado á ordem do solicitador
de acordo com o previsto no regulamento da construção constante no alvará de loteamento, obrigatoriamente, no prazo máximo de seis meses a Horas.
de execução no montante correspondente a 20% do valor base dos
contar da data da celebração da escritura, não sendo concedida qualquer prorrogação deste prazo. bens, ou garantia bancária no mesmo valor.
b) – Após a emissão do alvará de autorização das obras de construção, estas têm de se iniciar no prazo máximo de 9 meses. VALOR BASE DA VENDA: 78.600,00 euros
Será aceite a proposta do melhor preço, acima do valor de Sendo a proponente pessoa colectiva, deverá a referida proposta
c) - No caso de caducidade do alvará de autorização de construção a Câmara Municipal declara a caducidade, com audiência prévia do interessado, ser acompanhada por documento onde se possa aferir, sem margem
sendo devolvido ao comprador 95% da importância paga pelo lote e solicitado à Conservatória do Registo Predial a anulação do registo. 55.020,00€, correspondente a 70% do valor base.
A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário Não para dúvidas, que quem a representa tem poderes para o acto.
d) - As obras devem ser concluídas no prazo de dois anos a contar da data de emissão do alvará de autorização da construção. Nos termos do n° 5 do artigo 890° do CPC, não se encontra penden-
Está pendente oposição à execução Não
e) – É da competência da Câmara Municipal a decisão dos casos de reversão.
Está pendente oposição à penhora Não te nenhuma oposição à execução ou à penhora.
19 – Se após a escritura de compra e venda e, antes do início da obra, o comprador pretender vendê-lo, só o poderá fazer à Câmara Municipal
recebendo desta apenas 95% do valor da aquisição e solicitado à Conservatória do Registo Predial a anulação do registo por incumprimento das
Agente de Execução A Solicitadora de Execução
cláusulas da escritura de compra e venda.
Alexandra Gomes Carla Pereira
20 - Os proprietários das habitações não podem celebrar contratos relativos ao imóvel, que impliquem a alienação ou qualquer outra forma de
transmissão de direitos reais ou de locação, antes de decorridos 5 anos após emissão do alvará de autorização da utilização, salvaguardando-se no
entanto, os casos de força maior, aceites pela Câmara Municipal, mediante deliberação, e o direito de hipoteca a favor de instituições de crédito.
21 - Os casos omissos serão resolvidos por deliberação da Câmara Municipal. Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 693 de 9 de vereiro/2009 no montante de € 1.206,00.
22 - O presente edital não dispensa a consulta do documento das “Condições Gerais para Venda” a que se alude. Fevereiro de 2010 II - Independentemente de procedência dos pedidos formulados em I,
Para conhecimento geral se publica o presente e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares do costume. deve o réu ser condenado a pagar à autora:
Município de Bragança, 29 de Janeiro de 2010. Tribunal do Trabalho de Bragança a) € 347,20 de indemnização pela violação do direito de férias no ano
O Presidente da Câmara, Secção Única de 2008 e 2009.
ANTÓNIO JORGE NUNES e) € 178,94 referentes ao subsídio de Natal vencido em 2008, ano de
admissão, e ainda os proporcionais do subsídio de Natal pelo trabalho
ANÚNCIO prestado em 2009, ano de cessação do contrato.
Anexo I 1ª Publicação c) Juros de mora à taxa legal.
Tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encon-
Processo: 276/09.8TTBG C tra nesta Secretaria, à disposição do citando.
Acção de Processo Comum Deve, com a contestação, juntar os documentos, apresentar o rol de
N/Referência: 291704 testemunhas e requerer quaisquer outras provas.
Data: 27-01-2010 Fica advertido de que é obrigatória a constituição de mandatário ju-
dicial.
Autor: Catarina Alexandra Moreno Fernandes Passei o presente e mais dois de igual teor para serem afixados.
Réu: João Fernando Araújo Bordelo
O Juiz de Direito,
Nos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, contados da Dr(a). Clementina de Jesus Ferreira
data da segunda e última publicação do anúncio, citando o(a) ré(u) O Oficial de Justiça
Réu: João Fernando Araújo Bordelo, NIF - 210132418, domicílio: Rua João Ribas Fernandes
das Almas, 5350-000 Alfândega da Fé, com última residência conhe-
cida na (s) morada(s) indicada(s) para no prazo de 10 dias, decorrido Notas:
que seja o dos éditos, contestar, querendo, a acção, com a cominação Solicita-se que na resposta seja indicada a referência deste documento
de que a falta de contestação não importa a confissão dos factos articu- Nos termos do artº. 32º. do CPC. é obrigatória a constituição de advogado nas
lados pelo(s) autor(es) e que em substância o pedido consiste: causas da competência de tribunais com alçada, em que seja admissível recur-
I - a) Ser declarado lícito por justa causa, a cessação do contrato, in- so ordinário; nas causas em que seja admissível recurso, independentemente
vocado pela autora. do valor; nos recursos e nas causas propostas nos tribunais superiores, e, nos
termos do Artº. 79 al. a) do CPT é admissível o recurso para o Tribunal da Re-
b) Ser o R. condenado a pagar à A. a indemnização pela cessação do
lação independentemente do valor da acção, sempre que se discutam questões
contrato por justa causa, por parte da A. a que alude o artº. 441 do C. T. como o despedimento do trabalhador, a sua reintegração na empresa, a valida-
no montante de € 1.350,00. de do contrato de trabalho e a determinação da sua categoria profissional
c) Ser o Réu condenado a pagar as retribuições não pagas correspon- As férias judiciais decorrem de 22 de Dezembro a 3 de Janeiro; de domingo
dente aos dois meses, Dezembro/2008, Janeiro/2009 e 22 dias de Fe- de Ramos à segunda-feira de Páscoa e de 1 a 31 de Agosto

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PAGAMENTO APÓS RESULTADO

36 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE


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Jornal Nordeste - Semanário Regional de Informação Nº 693 de 9


de Fevereiro de 2010

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por


escritura de hoje, exarada de folhas cinquenta e três a folhas
cinquenta e cinco do respectivo livro número cento e quarenta
e nove, DUARTE FERNANDO AFONSO, NIF 176 340 513, e
mulher com MARIA CÂNDIDA AFONSO, NIF 207 896 771,
casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da
freguesia de Rebordãos, onde reside na recta de Rebordãos, con-
celho de Bragança;
Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores
dos prédios a seguir identificados, todos localizados na freguesia
de Rebordãos, concelho de Bragança:
número um - prédio rústico, composto de pastagem com casta-
nheiros, com a área de setecentos e quarenta metros quadrados,
sito em “Vale da Pegada”, a confrontar de norte e poente com
João Baptista Alves, sul com caminho e nascente com Aurélio
Baptista Barreiro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo
3246, com o valor patrimonial tributável de € 3,27 e idêntico
atribuído;
número dois - prédio rústico, composto de pastagem e mata de
carvalhos, com a área de quatro mil duzentos e quarenta metros
quadrados, sito em “Vale da Pegada”, a confrontar de norte com
Vítor José Gomes, sul com Fernando António Pilão, nascente
com Junta de Freguesia e poente com Sílvio Inácio Gonçalves,
inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3249, com o valor pa-
trimonial tributável de € 3,90 e idêntico atribuído;
número três - prédio rústico, composto de pastagem com cas-
tanheiros, com a área de dois mil e quatrocentos metros quadra-
dos, sito em “Vale da Pegada”, a confrontar de norte com Junta
de Freguesia, sul com Sílvio Inácio Gonçalves, nascente com
Manuel Marcelino Lopes e poente com Alberto Augusto Afon-
so, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3250, com o valor
patrimonial tributável de € 3,90 e idêntico atribuído;
número quatro - prédio rústico, composto de mata de carvalhos
e pastagem, com a área de seis mil e seiscentos metros quadra-
dos, sito em “Feteira”, a confrontar de norte com luís Augusto
Gonçalves, sul com Domingos Pires, nascente com Quintino
dos Santos Afonso e poente com caminho, inscrito na respectiva
matriz sob o artigo 3384, com o valor patrimonial tributável cor-
respondente de € 5,91e o idêntico atribuído; e
número cinco - prédio rústico, composto de terra de cultura, com
a área de quatro mil e quatrocentos metros quadrados, sito em
“Salgueirinho”, a confrontar de norte com Carolina Augusta
Afonso, sul e poente com Luís Augusto Gonçalves e nascente
com Manuel Marcelino Lopes, inscrito na respectiva matriz sob
o artigo 3634, com o valor patrimonial tributável correspondente
de € 4,15 e o idêntico atribuído;

Leia, assine
não descritos na Conservatória do Registo Predial de Bragança,
Não há problema sem solução conforme certidão que da mesma apresentam.
Que os identificados prédios foram-lhes vendidos no ano de mil
DESCENDENTE DE UMA ANTIGA E RICA FAMÍLIA
e divulgue
novecentos e oitenta e sete, já no estado de casados, por Alberto
Augusto Afonso, residente no aludido Lugar de Sarzeda, dita
freguesia de Rebordãos, por contrato de compra e venda mera-
Ajuda a resolver reconciliações familiares e sentimentais. mente verbal, nunca tendo chega-
NÃO SOFRA MAIS POR AMOR, do a realizar a necessária escritura
pública.
Amarração, amor durável, doenças do espírito, negócios, insucesso, depressão, inveja, justiça.
Protecção instantânea e visível contra o mal, atracção de clientes, afaste e aproxima pessoas ama-
das com rapidez, impotência sexual, vício de drogas, álcool, maus-olhados, etc... Lê a sorte, dá
COMERCIAIS (m/f) Que, assim, não são detentores de
qualquer título formal que legiti-
me o domínio dos mencionados
prédios.
Que, não obstante isso, logo des-
previsão de vida. Não desanime, a sua vida presente e futura pode mudar com rapidez. CONTAC- de meados desse ano de mil nove-
TE – BABA, pois não deixe agravar os seus problemas. Atende todos os dias das 9h às 22h. centos e oitenta e sete, passaram
RESULTADO 100% GARANTIDO Jornal Líder Nacional Procura: a usufruir os referidos terrenos,
gozando de todas as utilidades por
PAGAMENTO DEPOIS DO RESULTADO – CONFORME A SUA DISPONIBILIDADE eles proporcionadas, começando
por ocupá-los, limpando-os, culti-
vando-os, colhendo os seus frutos
BRAGANÇA Angariador(a) de Publicidade
e produtos e efectuando diversas
benfeitorias, designadamente o
Telf: 273 107 706 - Telm: 935 146 660 - 961 665 034 melhoramento das suas vedações,

/ Comissionista / regional
agindo assim, sempre com ânimo
de quem exerce direito próprio,
na convicção de tais prédios lhes
pertencerem e de serem os seus
verdadeiros donos, como tal sen-

Farmácias
do reconhecidos por toda a gente,
Sexta - Confiança Requisitos: viatura própria + fazendo-o de boa fé por ignora-
rem lesar direito alheio, pacifi-
camente, porque sem violência,
Sábado - Atlântico
de Serviço Disponibilidade Imediata contínua e publicamente, à vista
e com o conhecimento de todos e
Domingo - Bem Saúde sem oposição de ninguém.
Que dadas as enunciadas caracte-
Segunda- M. Machado
- Bragança - rísticas de tal posse que da forma
indicada vêm exercendo há mais

Remuneração com Comissões + de vinte anos, adquiriram o do-


mínio dos ditos prédios por usu-
Hoje - M. Machado capião, título esse que, por sua

Amanhã - Mariano Mais informações em Prémios aliciantes natureza, não é susceptível de ser
comprovado por meios normais.
Que para suprir tal título fazem

Quinta - Soeiro www.jornalnordeste.com esta declaração de justificação


para fins de primeira inscrição no
registo predial.
Envio de CV para o e-mail: Está conforme.
Bragança, 29 de Janeiro de 2010.

epublicidadejornal@gmail.com A colaboradora autorizada,


Elisabete Maria C. Melgo

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Pinheiro Novo
http://www.vinhais.com.pt/paginas/
pinheiro-novo.php O objectivo é preen-
Bastariam cher um quadrado
as fotografias
para conhe-
9x9 com números
cer alguns dos de 1 a 9, sem repetir
eventos e gentes
da freguesia de números em cada
Pinheiro Novo,
no concelho de linha e cada coluna.
Vinhais.
A partir
Também não se pode
do site http:// repetir números em
www.vinhais.
com.p t/p ag i- cada quadrado de
nas/pinheiro-
novo.php, tra-
3x3.
dições, história
e património
desta aldeia
com pouco
mais de 100
habitantes, e
que integra as
localidades de
Pinheiro Velho e Sernande, estão disponíveis a todos os filhos da terra, turistas
ou, simplesmente, curiosos.
Eis mais um site com estrutura e imagens da autoria de Raul Coelho.
Soluções no próximo número

HORÓSCOPO Por Maysa

CARNEIRO GÉMEOS LEÃO BALANÇA SAGITÁRIO AQUÁRIO


Sol Ermita Mago Imperatriz Dependurado Amoroso
“O tempo faz esquecer as feri- “Por vezes, é preciso fi- “Uma vida sem loucura é como “Só o crente consegue endireitar as “Não chores porque aca- “Quando somos amados, não
das do coração, mas só o amor car calado para ser ouvido.” uma colmeia sem mel.” linhas tortas.” bou, sorri porque aconteceu.” duvidamos de nada. Quando
as pode curar.” Semana em que Talvez esteja na hora de se recolher Já pensou por diversas vezes que Neste momento toda a sua força Atravessa um período na sua vida amamos, duvidamos de tudo”.
poderá sentir influências positi- e seguir a sua própria luz interior. tem sido um bom mediador. Tem deve ser exercida com mão amoro- em que se sente muito limitado. Neste momento, algo de novo,
vas e uma enorme vontade de Ao manter-se solitário e afastado grande força de vontade, é volunta- sa. O seu coração assim como a sua Mas o melhor que tem a fazer é carinhoso está a surgir na sua
resolver qualquer situação, me- de tudo e de todos, poderá ser im- rioso e talvez um grande inspirador, imaginação, devem estar abertos não tentar transformar-se em már- vida. Procure aproveita-lo, mas
nos clara na sua relação amoro- portante para se recompor de modo cujos conselhos são disputados pe- para expressarem os sentimentos tir. Não tenha medo de fazer sacri- … não seja demasiado român-
sa. Tem todas as condições para a continuar o seu relacionamento los outros. Tudo isso estaria certo se e tudo aquilo que lhe vai na alma, fícios, tente recuperar energias e tico ou ingénuo, pois poderá
finalmente ver luz ao fundo sem ter que fazer uma ruptura irre- pensasse também um pouco em si. com essa atitude poderá mudar o adaptar-se às novas circunstancias ser apanhado pelo cúpido e …
do túnel. Invista nos afectos e versível. No seu posto de trabalho No seu local de trabalho vai conse- rumo da sua relação. Se trabalha que a vida lhe apresenta. quando tal acontecer a escolha
não tenha receio de se deixar não aceite pressões para tomar de- guir inverter situações. Melhorias a em grupo não deve ter medo de dar Não revela progressos, quer a nível será difícil. Cursos e activida-
envolver pelas emoções. Boas cisões. Nos dinheiros é necessário nível económico. opiniões. Mas se estiver em férias profissional quer monetário. Neste des podem surgir valorizando o
perspectivas profissionais, mas alguma contenção. Esta revela uma Faça exercício físico e uma alimen- tente não pensar no trabalho. Cui- momento não há forma de se liber- seu currículo. Não perca essas
é necessário maior empenho da situação frágil, é preciso descansar tação mais variada. de do seu estômago, sobretudo se tar desta situação. As suas energias oportunidades. Tente equilibrar
estiver com algum desequilíbrio a sua parte efectiva esta será de-
sua parte. Boas energias. mais para recuperar energias. encontram-se debilitadas.
emocional. terminante na sua saúde.

TOURO CARANGUEJO VIRGEM ESCORPIÃO CAPRICÓRNIO PEIXES


Torre Mundo Julgamento Lua Carro Justiça
“Aquele que deixa de acreditar “Na conquista de si próprio, a puri- “A vida é uma equação em que “A morte de uma flor não faz “Não vivemos como queremos, “Há muitas razões para duvidar
em si envenena a sua própria ficação dos pensamentos é a derra- a principal incógnita é a morte.” com que o jardim desapareça.” mas como sabemos” e uma só para crer”.
alma.” Período com alguma deira batalha.” Quando finalmente Chegou a hora de fazer uma mudan- Já aprendeu que a escuridão prece- Por algum capricho do destino é Na vida é sempre necessário
tensão , foi confrontado com conseguir perceber qual o seu pa- ça importante na sua relação. É bom de sempre a aurora. bem capaz de surgir na sua vida temperar a justiça com piedade.
um “Raio vindo do nada” e com pel desta sua passagem pela terra, que escute o apelo vindo do seu co- É que por vezes somos obrigados a uma pessoa, que lhe trará lembran- Não se concentre em detalhes
ele a instabilidade e o medo ganhará o Mundo. Mas para que ração, para que possa escolher as al- separar a ilusão da realidade, ainda ças ou um sabor de infância, e pela sem importância, pois estes tem
da ruptura afectiva. Tentou tal aconteça, e necessário reflec- ternativas da melhor forma. Na sua que isso nos dilacere o coração. qual já nutriu um bonito sentimen- vindo a deteriorar a sua relação.
tir sobre os seus actos e atitudes,
adiar aquilo que era inevitável. mão poderão estar factos relevantes Siga a sua intuição pois esta guia- to. Se continuar a pensar desse
deixando espaço para a entrada de
Quando o destino fecha uma para saber que caminho seguir, mas lo-á para novas oportunidades. Acabou de acordar de um sonho modo, não vai conseguir sair
coisas novas na sua vida, de forma
porta, abre sempre novas pers- adequada e justa. Todas as situações tudo tem que ser fundamentado. No ambiente profissional, existe al- especialmente bonito. dessa duvida, dessa confusão.
pectivas, que na altura são difi- profissionais estão controladas mas Momento importante na definição guma desonestidade e não há pers- Melhorias económicas e profissio- Clarificação a nível profissional.
ceis de aceitar. Deve ponderar não deve correr os risco de se fechar de uma carreira ou negócio. pectivas de melhoras. nais, fruto de algum esforço que Evite gastos desnecessários.
bem todos os riscos antes de excessivamente ou deixar de ouvir Deve fazer uma avaliação da sua Incapacidade de descansar ou har- tem vindo a fazer. Procure evitar os excessos, pois
tomar qualquer iniciativa. os outros. Os seus tornozelos pode- saúde de forma consciente. monizar energias. Recuperações prometem ser rápi- a factura poderá ser cara.
Complicações inesperadas ou rão ser o ponto fraco. Tente apanhar das e seguras.
agravamento de uma doença. mais sol, vá até à praia.

38 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE


INZONICES

INCLINÓMETRO
O
Pelourinho
POSITIV
Opinantes – Vale a pena espreitar o blog http://opinantes.blogs.sapo.
pt/ e rebolar a rir com o comentário da advogada em Mirandela, Elina Fra-
IVO
NEGAT ga, em defesa de Mário Crespo. Pelos vistos esta senhora não só mudou de
partido, como também mudou a forma de pensar. Drª Elina Fraga, permita-
me que lhe faça uma simples pergunta: onde estava a sua preocupação com
a liberdade de imprensa quando foi advogada de Hernâni Moutinho num
processo relacionado com um artigo de opinião publicado por este jornal?
Eu respondo-lhe: nessa altura, a sua preocupação era, unicamente, conse-
guir a condenação da autora do texto de opinião que visava o seu cliente. Era
punir uma cidadã que apenas usufruiu de um direito que é e liberdade de
Resíduos do Nordeste expressão na Imprensa. Por isso, pense duas vezes
antes de abordar este tema…
Rui Pereira Em meados de 2011, meta-
de dos resíduos produzidos no
Ministro da Administração Relva CEE – Dizem-me que o relvado sintético
Nordeste Trasmontano serão re-
Interna aproveitados para produzir ma- do campo do CEE está pela hora da morte. E logo
Foi um Governo PS que téria orgânica e energia eléctrica. uma obra tão recente… Que pena…
criou o Centro de Formação de Além das vantagens ao nível am-
Bragança da Escola Nacional de biental, a unidade de tratamento Cantarinhas – A Associação Comercial de
Bombeiros, em 1998, e foi um criará 30 novos postos de traba- Bragança está a fazer um inquérito aos comercian-
Governo PS que o desactivou, lho, um número com grande im- tes sobre o local da Feira de Artesanato deste ano.
em 2007. De facto, não são os pacto numa região onde a falta de Praça da Sé/Rua Alexandre ou Praça Camões é a
partidos que fazem a diferença emprego é a principal causa do
na política, são os homens e, pergunta do inquérito. “Prognósticos só no fim do
êxodo de jovens para o litoral. jogo”, mas Praça da Sé/Rua Alexandre Herculano
neste caso, ambos nasceram no
distrito de Bragança. deverá golear a Praça Camões por 100-0!

Cerimónia de constituição do ZASNET Que mais dá? Se nos

foto
fizerem a puente para
Mazueco...

Bem, e agora só falta


Novela
pormos a placa “Se vende
région” na fronteira.

Eu nem me importo
que me chamem “Alcalde”.

E eu presidente da
região de Bragança Y Léon.
Isso é que era!

9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE 39


Última Hora
Bragança
Soluções
para o IP4
Reforçar a iluminação ou im-
pedir o atravessamento total da via
são duas das propostas que estão em
cima da mesa para corrigir o perigo
no cruzamento de Vale de Nogueira,
em pleno IP4, onde, em dois dias se-
guidos, morreram três pessoas em
acidentes de viação.
O governador Civil de Bragança,
Jorge Gomes, reuniu, ontem, com
especialistas em segurança rodo-
viária, agentes de segurança e con-
cessionário da futura Auto-estrada
Transmontana, no sentido de se
arranjar uma solução que tenha em
vista minimizar os acidentes no fatí-
dico cruzamento de Vale de Noguei-
ra, no IP4.
Segundo o responsável, estão em
estudo várias soluções, para que, de
forma temporária, se consiga criar
situações mais seguras. No entanto,
Jorge Gomes avança que a “verda-
deira segurança rodoviária naquela
zona e outras pontos negros do IP4
só se verificará com a construção da
Auto-estrada Trasmontana”.
Em estudo está a iluminação do
local, medidas para impedir o atra-
vessamento total da via, com recurso
a sinalização, ou construção de uma
rotunda de grandes dimensões, en-
tre outras soluções.

Linha do Douro
REFER promete
reabertura
Após a derrocada de Dezembro
passado, a reabertura da Linha do
Douro, entre Tua e Pocinho, poderá
acontecer no final do próximo mês.
Em comunicado, a REFER anuncia
que a conclusão a da primeira fase da
intervenção na via permitirá a aber-
tura do percurso à exploração, ainda
que com restrições de velocidade.
Depois de executada a remoção
dos blocos e a reposição da plata-
forma e a superstrutura de via que
foram afectadas pela derrocada, a
empresa investirá cerca de 1,15 mi-
lhões de euros em trabalhos de esta-
bilização do talude rochoso. Os tra-
balhos arrancaram no início deste
mês e deverão estar finalizados em
Setembro.
Recorde-se que a derrocada que
levou ao encerramento do troço fer-
roviário entre o Tua e o Pocinho, que
a REFER classifica de temporário.

40 9 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

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