mensal da
www.jornalobasto.com
adbasto
Director - Gonçalo de Meirelles Director Adjunto - Albino Antunes Sub-Director - Marco Gomes
Ano VI - N.º 61 - 20 de Janeiro de 2010 Preço: 0,60 cêntimos
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regional ou local. Quero com isto dizer que que parece. Ontem, hoje e amanhã, os dando voz sem discriminacoes, quer
quando perante dificuldades de vária tiranos ficarão sempre na História como políticas, sociais, religiosas ou outras,
natureza existem pessoas que resistem e homens vazios e ridículos. desejo os maiores sucessos, para que
persistem em editar um jornal, essas Bruno Santos a vossa mensagem continue a chegar o
pessoas me merecem respeito e profunda (Designer) mais longe possível sempre na defesa
admiração. É esse o meu sentimento pela desta região tantas vezes esquecida.
equipa que publica “O BASTO” e perante A voz do mundo rural
elas deixo um testemunho de apreço. Um Altino Bessa
testemunho, devido quando o jornal (Deputado do CDS-PP,
comemora um aniversário da sua eleito pelo distrito de Braga)
existência; um testemunho de
reconhecimento pela mensagem de
“Desafiado a prestar o meu testemunho intervenção e de defesa das gentes das
sobre o jornal “O Basto”, passados 5 Terras de Basto.
anos sobre a sua (re)fundação, começo Longa vida ao “O BASTO” são os meus
votos e que mantenha a coragem de não È com muito gosto que saúdo “O
por agradecer a deferência e afirmar que
temer quem os queira limitar. BASTO” no seu 5º aniversário. Se não é
é com muito gosto que o faço, uma vez
Manuel Monteiro fácil, em geral, a vida da imprensa
que sou um leitor ávido e assíduo.
(Professor Universitário) regional, mais difícil se torna afirmar um
Começo por destacar a coragem do
órgão regional no contexto social e
conjunto de pessoas que lançou mãos a
político do Basto. Sobretudo, quando
tão àrdua, mas simultâneamente tão O cinco significa liberdade. É a procura do
esse jornal tem sido uma voz
nobre tarefa: disponibilizar informações conhecimento da vastidão do Mundo; a
independente e corajosa, afrontando
e transmitir opiniões sobre a nossa rebelião de quem quer mais; é o
tantas vezes, os poderes reinantes
região, sem depêndências, sem receios, adolescente que quebra as normas porque
nessas paragens, esteio ao serviço das
assumindo-se como um espaço de quer ser livre para criar as próprias regras.
suas populações e da Região do Basto.
liberdade. Um forum de debate onde o O cinco está exactamente no meio da série
Saudando todos os que o levantaram e
direito à opinião e à livre expressão é dos algarismos elementares, permitindo-
o mantêm de pé, faço votos de que assim
ponto de honra. lhe olhar para os dois lados. O cinco é
possa, agora que tem raízes seguras
E todos sabemos como não é nada fácil entusiasta, empreendedor, aventureiro,
“O Basto” nessa boa terra do Basto, crescer e
assumir essa bandeira. sensual e audaz, mas pode tender para o
Só o nome já insufla o peito vaidoso dos alargar a sua influência e intervenção. A
Mas alguém tem que o fazer e o jornal vício e para o abuso.
que nasceram nas margens do nosso região bem precisa de quem se
“O Basto” tem-no feito com enorme Que “O Basto” mantenha a inquietude e
Tâmega sagrado. Depois, cinco anos a escandalize com as suas carências, de fuja da vulgaridade; que não se torne
galhardia e, estou certo disso, continuará lutar pela Região e por todos os seus quem leve longe as suas reclamações, insensível e mantenha o equilíbrio; que
a fazê-lo no futuro. valores é obra e obra merecedora de de quem, sem medo, grite por justiça. satisfaça a curiosidade com inteligência;
Quero felicitar o Jornal e todas as louvor e parabéns. Vergo-me ao esforço Agostinho Lopes que agite sem perder a personalidade.
pessoas que nele colaboram, desejando desta equipa valorosa e abraço, (Deputado da CDU, Parabéns! Luís Castro
um futuro longo e cheio de sucesso.” reconhecido, o Dr. Miguel Teixeira que me eleito pelo distrito de Braga) (Editor executivo da RTP
Abraço, Eng. Francisco Campilho distingue, a mim e aos meus escritos,
(Director da EDP) “O Basto”
com atenção, com amizade, com
Uma publicação, útil,
estimulo e divulgação. Longa vida!
com a regularidade
Luis Jales de Oliveira
mensal, que se
(Poeta e Escritor de Basto)
empenha e tem
coragem de tratar
preocupações,
problemas, mas
A imprensa é um pilar essencial na defesa também sucessos,
da Liberdade. Dizê-lo não pode ser um das populações que
mero lugar comum. E muito menos nos habitam esta região, na complexa
tempos presentes, em que circunstâncias diversidade de opiniões, sensibilidades
de vária índole e natureza ameaçam todos e interesses, só pode merecer o
Informação livre é fundamental para o
os dias aquilo que considerávamos reconhecimento desse mérito e sentir-
desenvolvimento dos territórios. Progresso
adquirido e consolidado. Épocas houve em É uma coincidência feliz o facto de o se motivada para ir mais longe na sua e mais justiça social também implica
que a censura e a proibição de escrever jornal O Basto festejar o seu 5º missão informativa e comunicativa e de colocar em causa muitos “feudalismos”
limitavam e impediam o livre exercício de aniversário no ano em que a República estimulação da participação cívica da políticos. Só assim é possível assegurar
noticiar e opinar. As fronteiras eram claras. comemora o seu Centenário. E digo que própria comunidade. a defesa intransigente das causas e dos
De um lado estavam os detentores de é feliz porque o simbolismo do 5 sempre Parabéns a todos. projectos que contam para o desen-
regimes totalitários e ditatoriais, que foi caro aos verdadeiros Republicanos, Eng. António Magalhães Costa volvimento da região. É isto que me
definiam as regras e impunham pela força àqueles que, antes de nós, se bateram (Professor do ensino secundário) habituei a ver em “O Basto” e assim espero
a lei a seguir; do outro lado estavam os por uma sociedade mais Livre e mais que continue, com coragem e inteligência.
que não se conformavam lutando pelo Justa. Uma opinião pública informada, parti-
Vivemos hoje tempos difíceis para a cipativa e crítica tem um valor estratégico
direito a livremente pensar e a livremente
para qualquer região, particularmente para
dizer o que pensavam. Esses tempos Liberdade e para a Justiça. A Coisa
as que enfrentam enormes dificuldades,
parecem hoje distantes, mas uma Pública está tomada por um violento
mas que não alienam as suas capa-
observação atenta demonstrará que à espírito anti-republicano e Cabeceiras de
cidades, potencialidades e riquezas
liberdade formal nem sempre corresponde Basto é disso um exemplo vivo. Exige- endógenas. Desejo que “O Basto” continue
a liberdade real. Quando um Estado se, hoje talvez mais do que nunca, que nesse caminho e a ser esse espaço de
através dos seus vários braços invade e os homens e as mulheres de memória liberdade e de pluralismo, a bem do
controla a economia, a possibilidade de façam uso da sua voz e da sua acção, enriquecimento da Região. Parabéns!
termos uma imprensa livre fica tolhida. E no sentido de preservarem o que sobra Para o jornal que tão bem representa a Pedro Soares
isso é não só patente ao nível dos órgãos dos ideais dos que tombaram na luta nossa região de basto. Pelo pluralismo (Deputado do Bloco de Esquerda,
de comunicação social nacional, como contra a tirania. E isso é menos difícil do que impõe na sua orientação editorial, eleito pelo distrito de Braga)
20 de Janeiro de 2010 3
Ponte de Cavez é um dos Monumentos inventariados pelo Plano Nacional de Barragens
Alfubeiras a construir no Tâmega
afundarão património das Terras de Basto
A construção das barragens no rio Tâmega não afectará apenas a paisagem natural e terrenos agrícolas da região. Alguma da riqueza patrimonial dos Concelhos do Vale do Tâmega,
nomeadamente da Região de Basto, vai ficar debaixo de água irremediavelmente. A Ponte de Cavez, Monumento Nacional, é um dos imóveis de interesse que são considerados na zona
de implementação do Plano Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroeléctrico e que poderá ser afectada com a construção a jusante da Barragem do Fridão e da Barragem de
Daivões a montante.
A verdade é que com uma cota máxima de do rio Tâmega, local de romaria por alturas
165, desejada pela EDP para o Fridão, a de 24 e 25 de Agosto. A lista, disponível no
enchente “queda-se” 10 metros abaixo da site do INAG, refere ainda a Ponte sobre o
ponte cavesina, implantada sensivelmente à Rio Moimenta, a arte rupestre da Boucinha
cota 175. No entanto, fica por explicar se o no concelho de Cabeceiras de Basto e uma
monumento ficará ou não à mercê da ponte em Arco de Baúlhe classificada com o
descarga das barragens acima, numa imóvel de interesse municipal.
situação de cheia, e dos próprios trabalhos Mais certa é a submersão da ponte que liga
de construção da represa de Daivões Mondim de Basto a Veade (Celorico de Basto)
nomeadamente da estrutura inerente ao e da Ponte Medieval de Vilar de Viando sobre
circuito hidráulico que fará a restituição o Cabril, reabilitada em 2003. Afectadas pela
da àgua proveniente da albufeira do Fridão. albufeira do Fridão estão ainda vários sítios
Lembre-se que um dos objectivos da arqueológicos como povoados fortificados,
construção da também chamada “Cascata do castros e estações de arte rupestre quer em
Ponte de Cavez: Parte do “Roteiro Camiliano” que inclui ainda a fonte de Sª Bartolomeu,
Tâmega”, composta por 5 empreendimentos Celorico de Basto, especificamente na
poderá perder-se para sempre, com a construção da albufeira de Fridão.
hidroeléctricos, é utilizar a energia produzida Freguesia de Canedo, quer em Atei na outra
pelas eólicas para recanalizar, no sentido margem do Rio Tâmega. O Solar dos Azevedos Uma das mais mediáticas é a da Ponte de Ao que se pode apurar, o Ferriduto de Matamá,
contrário, o curso do rio, aumentando a e a Capela do Senhor são dois imóveis de Arame de Lourido que liga Arnóia (Celorico) um dos maiores da Europa em granito, também
capacidade armazenada das barragens para interesse municipal e público também em a Rebordelo (Amarante). A outra é a fabulosa poderá ter de ser reforçado para não ceder às
responder a picos de procura de electricidade risco em Mondim de Basto. Várias quintas Ponte suspensa de Santo Aleixo de Além modificações previstas do terreno onde
Um excelente negócio para a EDP e Iberdrola, centenárias e casas de campo também não Tâmega, restaurada em 1913, referida na assentam as suas fundações. Mas com a
que passam a poder vender ao preço da serão poupadas à subida das águas. obra de Camilo Castelo Branco e parte do ausência de investimento nos trabalhos de
eólica, taxada a um valor mais elevado, . roteiro camiliano. Este elemento da heráldica preservação no troço desactivado da Linha
energia de origem muito mais barata. Por Inventário esconde a destruição das últimas da freguesia com o mesmo nome, em Ribeira do Tãmega, nos últimos, o mais provável é
outro lado, está por esclarecer a situação da pontes de arame da Região de Pena, com toda a paisagem bucólica em que seja deixado à sua sorte, como muito do
fonte de águas sulfurosas conhecida como Apesar da longa lista de elementos redor, ficará esquecida nas profundezas da restante património ferroviário abandonado
Fonte Santa de São Bartolomeu, na margem patrimoniais, existem omissões importantes. Barragem de Daivões. desde 1990. Vitor Pimenta
Agrupamento de Escolas de Gandarela O Padre Fernando Castro, da Paróquia de S. Miguel de Refojos, foi recentemente vítima de
Professor Domingos um Acidente Vascular Cerebral. Ao que “O Basto” conseguiu apurar, o sacerdote encontra-
se hospitalizado, mas em recuperação no Hospital de Fafe.
4 20 de Janeiro de 2010
Dois campeões do mítico Atlético da década de 70
O Mário de Cavez
e o Carvalho Guarda-Redes
deixaram-nos!
Nas primeiras semanas de 2010, o
Mário
Atlético Cabeceirense viu desaparecer do
nosso convívio duas das suas mais
emblemáticas antigas glórias – Mário (57
anos) e Carvalho (61 anos) –, ambos
vítimas de doença prolongada.
Mário Gonçalves Fernandes, popu-
larmente conhecido por “Mário de Cavez”
por ser natural daquela freguesia, foi um
raçudo defesa-direito, embora tenha
começado a sua carreira futebolística como
avançado. Há quem diga que também
poderia ter dado um bom guarda-redes. Foi Carvalho
até à sua aposentação funcionário bancário.
José Carvalho foi um guarda-redes
destemido e durante anos capitão da
equipa. Na nossa memória colectiva ficam
as suas saídas dos postes para socar ou
agarrar a bola vinda dos cruzamentos dos Os dois ex-atletas
adversários, invariavelmente acom- (assinalados na foto pelo círculo),
panhadas com um sonoro “estou!”, como aqui curiosamente juntos, integrados num
aviso aos seus companheiros da defesa. plantel de campeões, no mítico Campo das Pereiras
Era aposentado da EDP. de oitenta do século passado, e que A.F.Braga. Já no final da sua carreira, o encontrem, estes dois antigos
O Mário e Carvalho não conheceram tantas alegrias deram a várias gerações Mário também venceu a Taça de Honra companheiros de equipa estejam já a
outras cores que não o vermelho e o azul de cabeceirenses. da A.F.Braga, na época 81/82, num divertir-se numa animada peladinha,
do Atlético Cabeceirense, clube que Nos seus currículos desportivos, o Mário entusiástico torneio em que o Atlético juntamente com outros amigos que
serviram com dedicação e paixão durante e o Carvalho ostentam orgulhosamente Cabeceirense venceu os reputados partiram mais cedo.
décadas. São figuras que permanecerão os títulos de campeões regionais da Sporting de Braga e o Vitória de A equipa do jornal “O Basto” e os
indelevelmente associados às gloriosas A.F.Braga da 2ª Divisão, primeiro, e da Guimarães (na altura treinado pelo dirigentes da adbasto apresentam às
tardes domingueiras vividas no mítico e 1ª Divisão, depois, com a consequente saudoso José Maria Pedroto). famílias do amigo Mário e do amigo
saudoso Campos da Pereiras, durante a subida aos nacionais de Futebol, Nós que somos homens de fé queremos Carvalho os mais sentidos pesâmes.
década de setenta e inícios da década ganhando ainda, pelo meio, um Taça da acreditar que, lá onde quer se Paz às suas almas!
20 de Janeiro de 2010 5
O BAIXO-BARROSO
Quatro expositores saltenses G.D.C. Salto já vai
na Feira do Fumeiro de em 18 pontos
Montalegre
Sérgio Mota
consecutivos!
(Correspondente)
Nasceu em Salto novo grupo A Monarquia a mexer em ano de centenário da Republica! Chaves e pela empresa municipal “Chaves Viva”.
6 20 de Janeiro de 2010
20 de Janeiro de 2010 7
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10 20 de Janeiro de 2010
O Basto – 20 de Janeiro de 2010 – Nº 61
-----------------------------CERTIFICADO-------------------------- certo é que por via dele, os justificantes passaram a usufrui-
mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar de norte
---Certifico que, no dia dezoito de Dezembro de dois mil lo, cultivando-o e limpando-o, por si ou intermédio de outrem,
com terras de Hélder de Sousa, de sul e nascente com
e nove, perante mim, Notária, Leonor da Conceição fazendo obras de beneficiação e pagando os respectivos
Quinta das Porqueiras de António da Costa Alves e de
Moura, com cartório sito no Campo do Quinchoso, impostos e gozando todas utilidades por ele proporcionadas,
poente com caminho público, omisso na conservatória, e
Refojos, Cabeceiras de Basto, foi outorgada uma com ânimo de quem exercita de direito próprio, de boa fé,
inscrito na matriz em nome do justificante sob o artigo
escritura de JUSTIFICAÇÃO NOTARIAL, iniciada a folhas por ignorar lesar direito alheio, pacificamente porque sem
411, com o valor patrimonial e atribuído de • 3780,00.-----
33 do livro 47-A, intervindo como justificantes:-------------- violência, continua e publicamente, com conhecimento de
---Que, os justificantes, no ano de mil novecentos e oitenta
---António da Costa Alves NIF 159 579 716 e mulher Maria toda a gente e sem oposição de ninguém – e isto por lapso
e sete, adquiriram verbalmente por compra a Manuel de
Barbosa Pereira NIF 159 579 708 casados sob o regime de tempo superior a vinte anos.------------------------------------
Magalhães Teixeira e Maria Isaura Teixeira de Sousa,
da comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia ---Que, dadas as enunciadas características de tal posse,
residentes que foram na Petimão, da freguesia de Alvite,
de Basto (S. Clemente), e ela da freguesia de Vale de os justificantes adquiriram aquele prédio, por usucapião
deste concelho, e já falecidos, o referido rústico, tendo
Bouro ambas do concelho de Celorico de Basto e - título esse que, por natureza, não é susceptível de ser
entrado nessa data na posse do mesmo, estando
residentes naquela no lugar de Ferra.------------------------ comprovado pelos meios normais.-----------------------------
impossibilitados de suprir a referida aquisição não titulada
---Mais certifico que foi declarado:------------------------------ ---Está conforme o original.----------------------------------------
pelos meios normais, e registar na conservatória, em seu
---Que são donos e legítimos possuidores, e com ---Cabeceiras de Basto, dezoito de Dezembro de dois mil e nove.-
nome, o mesmo prédio.---------------------------------------------
exclusão de outrem, do seguinte prédio, sito no lugar de
---Que, esse contrato verbal não teve a virtualidade jurídica
Cainhos, da dita freguesia de Basto, deste concelho:---- A NOTÁRIA
de transmitir o domínio e propriedade de tal prédio, mas o
---Rústico — terreno culto e inculto com a área de sete (Leonor da Conceição Moura)
12 20 de Janeiro de 2010
O QUE OS OLHOS É de sua livre e
MORTAIS NÃO espontânea vontade…?
ENXERGAM (CAPÍTULO LVIII) Nesta matéria do casamento entre pessoas do mesmo sexo,
deverei ser um dos poucos portugueses que concordam ao
mesmo tempo com o Bloco de Esquerda e com o CDS.
Neste capítulo vou fazer uma abordagem sobre a felicidade e
Albino Antunes* Eu explico: concordo com o BE em como se trata de uma
infelicidade, duas palavras antagónicas e muitas vezes ditas, mas discriminação só justificável por preconceitos quando se proíbe
mal ajustadas á realidade. Paulo Pinto* que um casal gay ou lésbico estável e assumido possa oficializar
Num mundo dual a felicidade plena não existe. Sentimos momentos aparentemente (Professor) a sua união, com os direitos e os deveres que um casamento
felizes. Digo aparentemente porque para além do fluxo da felicidade existe a prisão ao acarreta. No fim de contas, o casamento é um contrato entre duas
preconceito e ao dever como raiz da existência em sociedade, nem os pássaros que pessoas. As funções sociais tradicionais do casamento, tais como a legitimação das
voam são felizes porque voam num mundo dual onde o perigo espreita. relações sexuais, a união entre famílias e patrimónios, ou a procriação, estão há muito
Muito boa gente diz que é feliz!.. ou mente ou tem um ponto de vista distorcido sobre o tempo decadentes ou quase moribundas. Todo o ritual do casamento, sendo embora
que é a plena felicidade. Como pode haver felicidade num mundo onde não há justiça e bonito e estimável, está para a sociedade de hoje como os ranchos folclóricos estão para
abundam grandes bolsas de pobreza e prolifera a doença. Talvez possa haver felicidade as nossas aldeias: representa-se o passado como se nada tivesse mudado, mas
quando o corpo dorme e o espírito vagueia num planeta sem dor. O homem construiu sabemos que já não somos assim. O casamento já não é o que era, e nem sempre foi
como o conhecemos em tempos; reinventá-lo, acrescentar-lhe um novo formato, não é o
um mundo para ser infeliz, digo infeliz porque na verdade nem tempo tem para ser feliz,
fim de tudo. De resto, pelas mesmas razões pelas quais os casais heterossexuais cada
anda tudo a correr de um lado para o outro e até se matam na viagem porque nem tempo vez mais o evitam, também grande parte dos homossexuais o irão seguramente dispensar.
tem para circular devagar. Imaginar um casal gay na intimidade produz-me sensações semelhantes – o povo de Gondiães
Como pode haver felicidade se os pais nem tempo têm para estar com os filhos e para e do Samão que me perdoe – à visão de um prato de papas de sarrabulho: um esgar de
além disso surgem as doenças no seio da família para roubar mais tempo. Depois repulsa, seguido de espanto por alguém poder gostar daquilo. Mas os gostos não se discutem
claro, os filhos crescem, não têm tempo para estar com os pais e o fim é um lar, sítio que e as inclinações não se escolhem. O amor e o afecto mútuo entre pessoas adultas não devem
só devia ser destinada para pessoas que não tivessem filhos ou que necessitassem de ser reprimidos nem condicionados pelo Estado, numa sociedade moderna do século XXI.
cuidados paliativos extraordinários. Concordo ainda com o Bloco noutro ponto: é incoerente e injusto (e provavelmente até
Esta é a sociedade que o homem construiu. Vejam só, fazem-se leis que não conseguem inconstitucional) proibir a adopção de crianças por casais homossexuais. Ou têm os
por cobro a nada, por vezes lá vai um desgraçado parar à cadeia, quantos mais hospitais mesmos direitos e deveres que os outros casais, ou não têm. Por que razão um casal
se constroem mais doenças e doentes aparecem, nunca chegam. Isto acontece talvez estável, com recursos económicos e equilíbrio emocional, ainda para mais com a sua
porque o ser humano não consegue harmonizar-se devido à carga egoística. A natureza união reconhecida legalmente, não poderia proporcionar educação, sustento e afecto a
harmoniza-se, as vibrações cósmicas harmonizam-se, mas o ser humano não. O leitor uma criança órfã ou abandonada pelos pais biológicos? Ser casado e heterossexual não
é garantia de bem educar, como todos sabemos; haverá concerteza casais do mesmo
é capaz de se interrogar, a natureza harmoniza-se uma ova? Claro, partindo do ponto de
sexo sem perfil para adoptar, mas outros tê-lo-ão. A realidade desmente a cada passo as
vista limitado é de assim pensar, no entanto a natureza não mandou o homem construir nossas ideias preconcebidas. Portanto, defendo que, tendo chegado aonde chegámos,
casas em terrenos que claramente podem estar sujeitos a desabamentos, também faz todo o sentido permitir a possibilidade de adopção por homossexuais, com todas as
não mandou construir casas junto à margem dos rios nem próximo do limite do mar, condicionantes e cautelas que se aplicam a todos quantos desejam um filho não biológico.
concluindo a natureza não manda o homem construir ratoeiras para nelas cair, o egoísmo Dito isto, parece paradoxal concordar também com o partido socialmente mais
e o negócio a que o leva ao caos. Reparem, em todo o mundo existem cidades em conservador do nosso arco partidário. Seja qual for a posição que se tenha sobre o
planícies com portas abertas para o mar, prontas a serem varridas por um tsunami, mas assunto, o casamento homossexual representa uma inovação radical aplicada a uma
não foi a Natureza que mandou construir essas cidades. O homem comete erros criando instituição multissecular e profundamente arreigada na nossa cultura. Justificar-se-ia
a infelicidade. um referendo, como o CDS (astutamente) pretende, até porque houve uma petição
Voltando à felicidade, embora não seja plena, devemos aproveitar a pouca que nos vai muito participada ao Parlamento nesse sentido. Há quase 30 anos que a
aparecendo, mas com cuidado que ninguém a roube. Perdemos felicidade e liberdade, homossexualidade não é delito em Portugal, e os pares do mesmo sexo têm o direito
porque nos limitam o espaço, pelo facto de não sabermos usar o nosso espaço e de se relacionarem como bem entenderem; por isso, não estão em causa direitos
fundamentais da pessoa humana. Talvez o povo português não estivesse em sintonia
respeitar a nossa liberdade e até a felicidade, porque temos a tendência de colocar em
com a esquerda parlamentar, e o casamento homossexual chumbasse no veredicto
risco a liberdade e felicidade dos outros, somos destruidores sem razão, mas cheios popular. Mas essa é a essência da democracia! Também a interrupção voluntária da
de razão. gravidez só passou à segunda, mas foi melhor assim do que ter sido imposta em
Quando nos sentimos um pouco felizes, não tarda a que um organismo opressor arraste 1998 por uma maioria parlamentar contra o sentimento maioritário da população.
para o nosso destino a infelicidade directa a nós ou às pessoas que mais amamos. Acontecer o mesmo neste caso não seria nenhuma tragédia, antes serviria para gerar
Conclusão, vivemos num mundo dual onde o bem e o mal se completam, portanto só uma discussão alargada do assunto e o amadurecimento da opinião pública.
podemos conseguir alguma felicidade aceitando os dois lados sem revolta, porque a Como se entendeu fazer de outro modo, eis que nós, um dos povos mais conservadores
revolta trás mais infelicidade. da Europa, passamos a ter uma lei à medida de uma Suécia ou de uma Holanda. Mas
O mundo passou a ser um negócio a vibrar na mentira, o que leva muito boa gente a auto será mesmo assim? Ou será que, como um conhecido comentador político insinuava
intitular-se feliz para se sentirem superiores e venderem o seu peixe, no entanto do lado há dias, o partido do Governo não está à espera de um «chumbo» do Tribunal
de lá da porta de casa muitas vezes é o caos da infelicidade. Admiro as famílias mais Constitucional (pois não resta razão jurídica para proibir a adopção) para se justificar
pobres, porque não contam com nada e tudo o que têm para o dia é festa. junto do eleitorado de esquerda por mais uma promessa adiada? Deveremos acreditar
No próximo capítulo vou falar de deficientes e suas causas. que o PS profundo quer mesmo ver o António a casar com o Alberto, ou a Maria a casar
*Colaborador com a Mafalda? Duvido muito. Acho que não é «de sua livre e espontânea vontade»
que o desejam, mas sim por cálculos políticos e eleitorais rebuscados. Talvez tudo
Os textos de Opinião reproduzidos são exclusivamente da não passe de uma monumental farsa, neste país que cada vez mais se parece com
responsabilidade dos seus autores, não vinculando o Jornal “ O Basto”. uma peça de Ionesco, o mestre do teatro do absurdo. *Colaborador
! NECROLOGIA !
! NECROLOGIA ! ! NECROLOGIA !
Mário Gonçalves
António Joaquim D. Emília Oliveira
Fernandes
Leite Teixeira
(Cabeceiras de Basto)
(Calvos - Rossas)
(Sendim - S. Nicolau)
Nasceu a 16/04/1953
Nasceu a 04/04/1919 Nasceu a 11/04/1933
Faleceu a 03/01/2010
Faleceu a 24/12/2009 Faleceu a 30/12/2009
Agradecimento
Agradecimento Agradecimento
A família enlutada, na impossibilidade de o
fazer pessoalmente, vem por este único meio, A família enlutada, na impossibilidade de o A família enlutada, na impossibilidade de o
expressar muito reconhecidamente a sua mais fazer pessoalmente, vem por este único meio, fazer pessoalmente, vem por este único meio,
profunda gratidão para com todos quantos expressar muito reconhecidamente a sua mais expressar muito reconhecidamente a sua mais
se dignaram participar no funeral e profunda gratidão para com todos quantos profunda gratidão para com todos quantos
assistiram à missa do 7º dia, em sufrágio do se dignaram participar no funeral e se dignaram participar no funeral e
seu ente querido. assistiram à missa do 7º dia, em sufrágio do assistiram à missa do 7º dia, em sufrágio do
seu ente querido. seu ente querido.
20 de Janeiro de 2010 13
Editorial Opinião ALERTA
V - Ano Não vejo ninguém incomodado com os custos de pequenas e
várias subtilezas, negociadas à custa de recuos perigosos,
Esta é a sexagésima edição deste jornal, desde o seu indiciadores de uma fragilidade que terminarão certamente em
“renascimento”. De uma forma consistente, em cada mês foi morte súbita do governo.
editado, publicado e distribuído o jornal. Passaram cinco anos
de existência e este jornal conta com dezenas de milhar de Com o horizonte político apontado às Presidenciais do próximo ano,
exemplares distribuídos. Muito foi escrito, descrito e contado à discussão do orçamento de estado para 2010l e a sustentabilidade
Marco Gomes governativa até ao final da legislatura, assistimos às habituais e
pelas páginas deste jornal. Sem dúvida que foram edições
(Sub-Director) Ilídio Santos* mal dissimuladas manobras tácticas, alheias aos verdadeiros e
polémicas, irreverentes e por vezes caricatas. Mas o objectivo
era claro, tal como o é hoje: informar, informar aquilo que não querem que se informe. aflitivos problemas do país.
Uma posição incómoda, com certeza. Principalmente, por existirmos numa sociedade Esses…, os problemas, estão para durar, enquanto a vida dos portugueses está para
que prefere ouvir mil tristes mentiras do que uma alegre verdade. piorar.
Este jornal não recusou, nem recusa críticas. Vive com elas, sejam legítimas ou não. Enche-se de novo o peito e espevitam-se as boas consciências do povo face à ameaça
Não foi raro ver expostas nas páginas do jornal críticas a ele. Um facto que do requentado e sempre renovado défice, apimentado com novo ingrediente que dá
demonstra que há espaço, neste jornal, para todas as opiniões e posições.Na minha pelo nome de dívida pública.
opinião, este jornal demarcou-se dos demais jornais locais por um par de razões: Soam os alarmes dos doutores do costume e receitas cuidadosamente preparadas
por ser um jornal verdadeiramente regional (apresenta em todas as edições várias para salvar o que da Pátria lhes sobra.
notícias dos concelhos de Basto e baixo-Barroso); e por expor assuntos e opiniões Num cenário explosivo, segundo o alto entendimento do senhor Presidente da República,
que nos média locais não teriam o seu espaço ( por serem incómodos ou por, e, perante a impossibilidade absoluta, provada e comprovada pelos insuspeitos e
simplesmente, não se enquadrarem no gosto da maioria dos leitores/ouvintes). O estáticos donos do País da escolha de outros caminhos, há que cortar nas despesas
que me leva a afirmar que um jornal não deve ter um papel passivo no meio social em através do congelamento dos salários dos funcionários públicos, corte nas prestações
que se insere. Deve ser uma plataforma de informação, de intervenção cívica, de sociais e no investimento público.
denúncia e de congratulação. Em resumo: um jornal “vivo” e não um instrumento de Mais nada…! Quem disse que não somos capazes de matar mais esta crise?...
papel. As palavras atrás escritas não estariam aqui se não fosse o apoio e a Portugal é um país prestes a implodir, dizem-nos diariamente as agências internacionais,
colaboração de todos os que ajudam (ajudaram) e participam (participaram) neste que nos põem perigosamente no encalço da desgraça Grega.
jornal. De uma forma gratuita e solidária (algumas vezes em prejuízo pessoal), um Esta máquina internacional que se alimenta da putrefacção dos países e
conjunto de pessoas luta para que haja um jornal, um jornal que se chama “O consequentemente dos povos, aparece sempre que o abismo… é já ali!.
BASTO”. São estas as pessoas que fazem o jornal, são elas o jornal “O BASTO” e Segundo eles, Portugal não aproveitou dias melhores para alterar e requalificar as suas
devem ser congratuladas pelos cinco anos deste jornal. Não enuncio nomes porque estruturas produtivas. Pena é que, nesses dias de luz, não tenham aparecido para nos
elas saberão a quem me dirijo. Parabéns. dizerem o que de bom deveria ser feito.
* Colaborador Enquanto assim nos quedamos, perante a perspectiva anunciada pelo Dr. Cavaco de
uma possível explosão económica e social, registe-se o sintomático silêncio quanto às
alternativas viáveis que nos salvarão da bancarrota.
Blogue do Professor Continua-se a defender até à exaustão a distribuição dos nossos parcos recursos pela
Já lá vai o ano
pequenas e médias empresas, a pretexto de serem elas as principais alavancas que
sustentam o emprego neste país.
O tempo passa com enorme velocidade. Não sendo um fenómeno novo a existência das pequenas e médias empresas, intui-se
Antigamente, os dias pareciam que não tinham fim. Os meses facilmente que o flagelo do desemprego tem a sua principal causa, também ou
custavam a passar. Um ano era uma eternidade. especialmente, nessas estruturas que, ao longo dos anos, se revelaram incapazes de
Hoje, na lufa-lufa de uma vida agitada, tudo passa a correr. A vida, promover o desenvolvimento económico sustentado do país.
as amizades, o trabalho, o tempo. É curioso observar que os nosso gendarmes políticos quando se referem à despesa
Mário Leite* 2009 terminou quase sem se dar por isso e o primeiro mês de corrente do estado e/ou à despesa pública, apontam inevitavelmente para a necessidade
(Professor) 2010 está indo. Qualquer dia estamos outra vez no Natal. de reduzir o investimento público, aquilo a que chamam de obras faraónicas.
Porém, os nossos problemas e as nossas preocupações Não vejo ninguém incomodado com os custos de pequenas e várias subtilezas,
mantêm-se, se não mesmo vão aumentando. negociadas à custa de recuos perigosos, indiciadores de uma fragilidade que terminarão
Para lá de uma grande crise económica, da qual destaco o desemprego, a pobreza e certamente em morte súbita do governo.
a dívida pública, acresce uma profunda crise de valores e uma crise de conhecimento. Amiúde, chegam-nos notícias reveladoras de que crise não chega aos gestores públicos
A pior coisa que existe é a ignorância. E com ignorância aceita-se tudo. O “bem” e o “mal”, sem e privados.
distinção. Daí, o degradar-se alegremente o nosso património cultural, social e até económico. As frotas automóveis têm que ser renovadas e, é vê-los, disporem de dois e três veículos
Foi assim no ano que terminou. Agravou-se já nestes poucos dias do novo ano. de alta cilindrada e topo de gama, alheios, naturalmente, às despesas.
Que futuro estamos a construir para os nossos filhos? Ao nível autárquico, parece que o dinheiro também não é problema. Distribui-se
Que sociedade, que cultura, que conhecimento lhes queremos legar? generosamente pelos nossos, enquanto infraestruturalmente e sustentadamente como
alguns gostam de dizer, lá vamos metendo a mão no saco e tiramos uns cobres para
Afinal… fechado! mais umas rotundas e variantes inúteis.
O designado internamento anexo ao Centro de Saúde de Cabeceiras de Basto afinal Esta ideia louca de atirar para fora do das sedes concelhias aqueles que nos querem
continua fechado. Contrariando a promessa feita, de abertura até ao final do ano de visitar, recorda-me o já tombado muro de Berlim. Não é preciso tanto. Quem cá vem, fá-
2009, aquela infra-estrutura mantém-se fechada. Pior, segundo se consta, não abrirá lo pela natureza,,,, e não para saber se temos dores de barriga… ou outras!...
nas condições que tinham sido anunciadas, já que o Ministério da Saúde não o autoriza. Num mundo de tanta incerteza, entretenham-se a conjugar nos vários tempos e modo,
Aliás, sempre se soube que aquela obra não reunia as condições de inclusão no Plano o verbo governar, e encontrarão respostas para todas as dúvidas. * Colaborador
Nacional de Saúde. Pena que se tenha teimado numa aposta falhada e se tenha inviabilizado
a solução que tinha sido alcançada. Como no ditado, mais vale um pássaro na mão do que
dois a voar. Mas neste caso, os cabeceirenses estão a ver os dois a voar… Aluga-se
Contestação às portagens Armazém Loja
O Governo está a prever a inclusão de portagens nas SCUT’s, no âmbito do Orçamento Com instalações
Com 94 m2. Perto da
para 2010, seguindo assim o caminho que o PSD já queria fazer há um bom par de anos aprovadas para indústria.
atrás e que na altura teve enorme contestação, particularmente vinda do lado do PS. Vila de Refojos
Com 313 m2. Bons acessos.
Hoje, face aos graves desequilíbrios das contas públicas, e passadas que estão as
eleições, há que fazer o inevitável. Contactos: 969 378 800 - 0033 545 692 597
Logo, os autarcas de alguns municípios servidos pelas principais SCTU’s do norte, com o
presidente de Vila do Conde à cabeça, vieram a terreiro contestar a introdução das portagens.
O Governo, pressionado pelos autarcas do partido socialista, já veio dizer que o
assunto terá de ser estudado e que podem vir a ser dadas condições especiais para
os utentes regulares das regiões abrangidas.
E nós, os utentes da A7 e os autarcas da região, não fazemos nada?
Já tenho escrito muito sobre esta questão e não me canso de salientar a grave e e-mail: dc-cci@netc.pt ESTAÇÃO DE SERVIÇO
injustificada discriminação com que estamos a ser tratados.
A região de Basto é a região mais pobre de Portugal e da Europa. Contudo paga Sede e Armazém Frigorífico em: * Comércio de Pneus Novos e
Reconstruídos
portagens e proporcionalmente das mais caras. Onde estão os autarcas da região a Lugar de Sobreiro - Real * Alinhamento de Direcções
defender os seus munícipes e os interesses das suas terras? 4700 - 272 BRAGA
* Calibragem de Rodas
Não conheço qualquer posição destes, nem nenhuma acção pública de contestação Telefone 253 625 644
a uma situação que é escandalosa. * Colaborador Telef.Fax. 253 662 661 Telef./Fax: 253 663 325
Nome: O Basto | Registado no Instituto da Comunicação Social com o n.º 124655 | Nº de Depósito Legal: 293509/09 | Propriedade: adbasto-Associação de Desenvolvimento
Técnico- Profissional das Terras de Basto | NIF: 506 749 509 | Conselho de Administração: Celestino Vaz, Ilídio dos Santos, Fernando Meireles, José Manuel Marques, Gaspar
Miranda Teixeira e Manuel António| Director:Gonçalo de Meirelles | Director-Adjunto: Albino Antunes| Sub-Director e Editor: Marco Gomes | Colaboradores: Sérgio Mota,
Carlos Sousa, Helder Vaz, José Marinho, Luís Meireles, Júlio Pires, Joaquim Teixeira, Augusto Costa, Manuel Gonçalves, Francisco Pires, Fernando Felix, António Basto, Miguel
Coelho, Artur Coelho.| Paginação: João André Teixeira | Sede do Editor, Redacção e Publicidade: Largo Barjona de Freitas s/n - Refojos, 4860-909 Cabeceiras de Basto |
Contactos: Telef./Fax: 253 662 071; Telemóvel:96 5738864/ 96 9597829 | e-mail: obasto@sapo.pt | Assinatura Anual: 15,00 Euros (Continente e ilhas) 20,00 Euros (Estrangeiro)
| Impressão: CIC-CORAZE, Oliveira de Azeméis, Telefone: 256 661 460, Fax: 256 673 861, e-mail: grafica@coraze.com | Tiragem: 3500 xemplares.
14 20 de Janeiro de 2010
Discurso Directo! SERRALHARIA
Um bebé que nasça hoje em Portugal sai da
maternidade com uma dívida de 20 mil euros,
“O BOTA” Unipessoal, Lda.
Em contraste com a justiça social fala-se muito pouco da justiça inter- Tel: 253 665 060/1Fax: 253 665 062 Telm: 961 957 435
geracional. A sociedade que não acautela o futuro dos seus filhos, no Zona Industrial de Olela - Cabeceiras de Basto
entanto, é tão injusta e desumana como aquela que não protege os seus
CALVEST
CALVEST
membros mais pobres e desfavorecidos. Em resultado da nossa
irresponsabilidade colectiva, vamos deixar aos nossos filhos e
MODAS
MODAS
netos um país menos competitivo, com menos oportunidade de
emprego e de desenvolvimento profissional para os jovens, que
confisca as gerações mais novas de modo a manter artificialmente
o nível de vida das gerações mais velhas. PRONTO A VESTIR
A incapacidade de fazer valer os interesses das gerações futuras na (Zé António)
discussão política é talvez o falhanço principal da democracia portuguesa. Tlm. 962 368 421 - Arco de Baúlhe
Os pobres têm uma voz débil no debate político, mas podem, pelo
menos, votar; Os que ainda não nasceram não têm voz nem têm voto.
Para acautelar as gerações futuras precisamos de normas
constitucionais que impeçam a geração actual de expropriar os seus
filhos e netos através do processo democrático. Precisamos, por isso, Em Arco de Baúlhe, Cabeceiras
Venda de plantas e
de limites constitucionais ao endividamento consolidado do Estado, que produtos de jardinagem Contacto: 253 663 009
desencadeiem cortes automáticos na despesa pública sempre que
Tlm. 96 914 4448 Av. Capitão Elísio de Azevedo
sejam atingidos.
Freita - Refojos Arco de Baúlhe
Pergunto, por último, se este assunto não deveria merecer da parte 4860 - Cabeceiras de Basto
4860 Cabeceiras de Basto
da nossa Assembleia da República, carácter prioritário?
Pelos vistos não. Existem outros mais “interessantes” para
entreter o povo português… PASTELARIA
* Colaborador
SOBIRRINHAS
Pastelaria Variada
Ourivesaria Carnes de Vitela e Porco Bolos de Aniversário
Alheiras, Fumeiro e Presunto Caseiro Snack Bar: Hamburgers,
Rua José Falcão - 4890 - 232 Celorico
Francesinhas,
Telf. 255 323 886 - Tlm 965 635 652 Pregos, Cachorros
Clínica Dentária da
Boavista
Tratamentos Dentários
Cirurgia
Dentisteria
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Implantologia
Paradontologia
Prótese Fixa e Removível
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Rx Intraoral Digital (RVG) Aquecimento Eléctrico
Odontopediatria
Porque a sua Ortodontia Fixa e Removível Tel/Fax 253 665 871 Tlf./Fax: 253 661 333
boca é importante! Branqueamento a laser Tlm 96 828 3947 luxarco@gmail.com Tlm. 96 195 3743
Largo da Boavista 1º Andar 4860 - 354 Cabeceiras de Basto Avenida Capitães de Abril Edifício Basto XXI - 1º Andar - Refojos
Email: clinicaboavista@gmail.com Tlf. 253 768 204 4860 - 041 Cabeceiras de Basto 4860 - 363 Cabeceiras de Basto
20 de Janeiro de 2010 15
Baloutas - Painzela (Junto à E.N.205)
Cabeceiras de Basto
Contactos: 253 664 097 / 964 062 283
16 20 de Janeiro de 2010