Anda di halaman 1dari 64
emp e juny ‘SSLNV 30 TYNOYN OYOvaNn. ‘ lDZ- = UE, Ssnefy eSueg ap ayeun4 n1wi4 ojad opetode melody alD1DUASS3 JOI}Dg,, OLA] OP ae Oyjy DWOS SURG ap epOp|gID4 DP JopHUEpI00> |_ls01g ou 10ysjog ODA] Op DODs] DP JOssajoig i | Sieur ep oly op lodjajunyy oa] Op Jayog ep alow ee | oredureg ound Jol . a “ ? ' oolssejo a ou Jesoduoo elougiosyoo BaSsB}7 efueg] ep ouisi op elBojopoqaw ap os. rasso FLAvio SAMPaia "A minha realidade interior vive abaico do nivel da realidade de quem me cerca. Para restabelecer o equilibrio num contato normal com os demais seres humanos, enho que dangar, porque dancando eu me apraximo mais da realidade. “Quando estou dancando me sinto nas nuvens. Ea maneira que tenho de me comunicar, de falar, quando sinto a emogio de dangar. Resumindo: danca é tudo". Jamerson Rennan - 13 anos ‘Aluno da Escola de Danga de Paracuru PREFACIO © trabalho do bailarino é, antes de mais nada o trabalho de um atleta que exige a cada dia mais conhecimentos técnicos para resolver dificuldades sempre maiores. E um trabalho que se inicia quando ele ainda é muito jovem e que, exatamente por causa. do treinamento longo © rigoroso, provoca com freqiiéncia o sacrificio de uma formagao intelectual pessoal. Existe todo um problema de educagéo entre bailarinos, principalmente no que diz respeito a conhecimentos técnicos e hist6ricos sobre 0 seu oficio, e também quanto a conhecimentos musicais ¢ teatrais. No ha no Brasil muitas escolas de danga que se preocupem com uma educagao formal em torno da danga. O treinamento corporal ja toma dos pedagogos bastante tempo, eeles ainda tém que entrentar a falta de recursos metodologicos que os instrumentalize a dar a seus alunos novas vis6es. Ainda precisamos consciéntizar os jovens professores de danga para que nao ensine passos como se fossem letras, sem dizer para o aluno como elas nascem, como se ligam entre sie formam uma linguagem, e sim mostrar que quando esses passos foram criados, eram a traducao de um movimento interior particular. Claro que nada vale mais do que a busca pessoal. Os que vao mais longe sao aqueles que seguem essa busca, que léem, que escutam musica, que vao ao teatro com o objetivo de se abrirem a todos os aspectos do saber ao invés de se contentarem com um Gnico dominio. Afalta de literatura sobre danga publicada em portugués faz com que professores de dana & bailarinos tenham constantemente dividas sobre os diversos aspectos que envolve os ‘ensinamentos da danga académica, seja sobre os preceitos basicos organizados em diversos métodos, seja sobre a maneira correta de escrever os termos em francés que fazem a ferminologia do ballet, seja sobre os fatos histéricos que fizeram o desenvolvimento da danga, 4 que no Brasil aprendemos a danga que veio da Europa através de diversas correntes estéticas, oriundas de varias escolas de formacao. Ballet - Passo 4 Fasso __FLAVI SAMPaia Nao temos aqui uma "escola" definida de ballet. Aprendemos o método que Vaganova criou na Russia, a Escola Francesa tradicional, um pouco do método criado por Ceccetti, alguma coisa dos ensinamentos de Bournunville, a Escola Inglesa do Royal Academy of Dancing ¢ 0 método que Balanchine criou na América. Portanto qualquer informacao sobre metodologia ou terminologia de ballet no Brasil devera reunir conhecimentos sobre todos esses métodos. O que perdemos pela falta de um estilo proprio, ganhamos em profusao de conhecimentos e em versatilidade. Nesta apostila tento reunir os diversos aprendizados que temos da danga classica no Brasil, e colocar lado a lado suas diferencas técnicas, nado sendo possivel entretanto, reproduzir através das ilustragdes, as diversas diferencas estéticas. Tive a preocupagao de mostrar um pouco da anatomia humana e seu funcionamento nos exercicios de ballet com a intengao de despertar no leitor a vontade de aprender mais. E importante que professores de danga estudem anatomia e saibam como lidar com o corpo de {80 jovens alunos, que tenham a consciéncia de que podem construir ou danificar seres t40 Pequeninos, que tém o poder de formar belos fisicos ou deixarem nesses jovens serias seqiielas fisicas, seqlelas que podem ficar para sempre. ‘Também tentei de maneira bastante sucinta, contar os fatos ocorridos em mais de 500 anos de desenvolvimento da danga classica, como nao tenho a intengao de escrever sobre historia da danga, mas somente mostrar um panorama, optei por aqueles fatos que tiveram um desenrolar sobre as diversas correntes técnicas ou estéticas e que ainda hoje sao teproduzidas, assim como as suas ramificagdes no Brasil. Espero que "Ballet -Passo a Passo” seja titil para a melhor compreensao dessa arle e ajude a bailarinos e professores de danca na busca da esséncia da sua danca, como oficio, como arte ou como educagao. Flavio Sampaio ETTTTATTATT ALLL ETT AT TATTATAVVAA ATA, YUU SUMARIO Um Panorama sobre a Historia © Ballet Classico no Brasit Pequeno Resumo Histérico Preceitos Basicos do Ballet Classicg . Posigdes Diagrama de Orientagao Diregoes Exercicios Poses Arabesques Passos Glos Satios Baterias ‘ADanga nas Pontas "En Dehors" A Postura € 0 Eixo A Colocagdi Postural Pequeno Diciondrio do Ballet Bibliografia 23 24 29 31 36 37 37 38 40 42 47 49 53 6 Ballet- Passo 4 Passo {UM PANORAMA SOBRE AHISTORIA OBallet Classico Griado a partir das daneas de corte e com algumas interferéncias ao longo dos tempos de dancas populares, o ballet possui um diciondrio de movimentos proprio e se subdivide em diferentes estilos: Classico, Romantico, Neoctassico, Académico Contemporaneo. O ballet existe desde o final da idade média, mas alguns historiadores se arriscam em dizer que os. grandes desfiles promovidos pelos romanos ja tinham a estrutura de um Ballet. Maas foino século XV, durante as festividades do casamento do Duque de Miao com Isabel de Aragiio, que foi apresentado pela primeira vez um ballet com as caracteristicas que o conhecemos hoje. Naquela época, e por mais trés séculos , a Italia foi o centro cultural do mundo. Produziu grandes artistas, como: Michelangelo, Leonardo da Vinci, Rafael, Monteverdi, Tiziano, Caravagio, Maquiavel, Dante, entre muitos outros. EmFlorenga, o chefe de governo, Lourenco de Médicis, chamado de ‘o Magnifico", langou @ moda dos triunfi (triunfos), festas portentosas que tinha a duragao de varios dias, celebragdes que se inspiravam na arte grega do periodo classico, principalmente nas grandes apoteoses do Império Romano que haviam sobrevivido através do teatro religioso medieval. Quando Catarina de Médicis deixou Florenga para se casar com o Duque de Orleans, (futuro Henrique Il da Franga), e se tomar a rainha dos franceses, levou com ela um grande numero de artistas italianos, influenciando definitivamente a arte produzida na Franga. Entre estes artista estava Baldassarino da Belgiojoso, musico, bailarino e coreégrafo, que preparou para o casamento da princesa Margot com o rei de Navarra, uma maneira nova de divertimento. Estava criado o "Ballet Comique de la Reyne’, a primeira companhia de danga que se tem noticia. Através dela, Catarina de Médicis tramava para governar, por varios anos, a Franca Naqueles tempos, era muito comum os ballets serem apresentados, como um grande evento, em pracas ou nos patios dos castelos, tendo os bailarinos ao centro e o publico em redor, como nos teatros de arena, quando Lully, um coredgrafo e musico italiano teve a permisséo do rei para apresentar um ballet dentro do Grand Palais, em Paris, num espago parecido com um paico italiano, ou seja, 0 piblico sentado de um lado e os artista de outro, num plano mais elevado. Catarina de Medicis ot FLAVIOD_ SAMPaia Ballet- Passo a passa co ELAVIG SAMPAIG Como a rigida etiqueta da corte proibia que plebeus dessem de costas para o rei, os bailarinos tinham que: entrar no palco, dangar e sair, sempre virados de frente para a nobre platéia As pesadas vestimentas, que eram a moda da época, como os vestidos de ancas , os sapatos altos e as grandes perucas, mais os intrincados passos inventados pelos coredgrafos causavam graves acidentes, quando bailarinos ao entrarem ou saiam de cena tropegavam em seus proprios pés. Foi entéo, talvez, lembrando-se dos ensinamentos de Cesare Negri que em 1530 havia escrito um tratado sobre danca intitulado “Nuova inventioni di ball, - onde aconselhava que pemas ¢ joelhos fossem mantidas esticadas e com os pés virados para fora, para que dessa forma ficassem mais elegantes - Descobriram que, se virassem os pés " dos bailarinos para fora, teriam mais estabilidade e poderiam passar Bailarine do Séc. xv uma perna pela frente da outra sem tropecar. Estava inventado dessa maneira 0 “en dehors*, principio basico para a invencao das 5 posicdes. dos pés, onde se construiu toda a técnica e estética do ballet académico. Em 1661, Luis XIV, o Rei Sol, assim chamado por ter representado o papel de "sof" no “ballet de la nuit’, e que muitos consideram o pai da danga classica, criou a Academia Real de Danga , e nomeou seu diretor, Pierre Beauchamps. Que partindo da posigao "en dehors” codificou as cinco posic&es dos pés. Criando as bases da danga académica contemporanea. Naqueles tempos os bailarinos dangavam apenas para divertir a platéiae pouco sabiam da arte teatral. Quando contavam uma hist6ria 0 faziam através de mascaras e pouco se importavam com a interpretagao, foi quando surgiu na Franca um movimento que entendia ser adanca uma arte completa como 0 teatro dramatico ou a musica. Ja era metade do século XVIll quando Jean Georges Noverre revolucionou a danga teatral francesa. Nomeado por Maria Antonieta maitre de ballet da Academia, Noverre e revolucionou 0 conceito de representagao vigente o que provocou cidimes Luts xV-0 Rei So! nos outros "maitres" que preferiam a tradigdo aos novissimos conceitos que ele propunha As idéias de Noverre sempre estiveram muito além do seu tempo, afirmava que: “o bailado tem que ser concebido como espetaculo independente, apoiado num enredo € no qual o movimento e a ago coincidam completamente. O ballet deve ser um drama dangado, que corresponda em tudo ao drama falado ou cantado. Suas idéias preconizaram 0 romantismo e ‘movimento liderado por ele chamado de “ballet d'action" dominou todo o final do século XVIII emetade do século XIX. Suas concepgdes basicas foram deixadas no livro “Lettres sur la Danse" publicado em 4760, e suas intimeras viagens pelo mundo, assim como o tempo em que dirigiua Companhia de Stuttgart, onde chegou a conduzir mais de 500 bailarinos, fez com que essas idéias fossem repassadas para varios importantes bailarinos da época, como: Vestris, Dauberval e os irmos Gardel, entre muitos outros que se espalharam pela Europa 02 COCOCEREREERERECCR RCE ER CLE TELALTET CCE TET ETT MUUUDULLDV LUBE RLULU LULU N UDA D MELO RADLEY Ballet - S50 4 PASS: Como teérico inventou 0 "rond de jambe", 0 “port de bras“ e também alguns exercicios de flexibilidade articular e alongamento muscular. Mas foi um aluno de um aluno seu que promoveu a verdadeira revolugao na maneira de ensinaradangaacadémica Carlo Blasis nasceu em Napoles em 1797, estudou com Dauberval e dangou em Lisboa, Paris e Mildo. Retirando-se muito cedo da cena passou a se dedicar ao ensino da danca. Em 4820 langa o seu "Traité elementaire theorique et pratique de I'art de danse", onde expde os preceitos de um modemno método de ensino: do porte a harmonia e coordenagao dos bragos, do paralelismo dos exercicios e seu aspecto perpendicular e vertical, do equilibrio ao ligeiro abandono sugeridos para arabesques e poses onde o rosto deve, contudo, manter a vivacidade ea expressividade, do plié as piruetas, do adagio.ao allegro. Conhecedor da anatomia humana, deduziu dai as afitudes mais convenientes para um bailarino. Levou em consideragao todas as teorias dos seus antecessores e em 1828 completou 0 seu tratado propondo modificagdes profundas nas regras académicas: angulos mais estéticos, , enfatizou 0 épaulement e introduziu a barra como elemento auxiliar nos exercicios preliminares da aula; teorizou também sobre o sapato de ponta, sua aluna Amalia Brugnoli é apontada como uma das primeiras bailarinas a usar sapatos de ponta, tornando-se segundo alguns autores no principal pedagogo do periodo Roméntico, e um dos fundadores do ballet na Russia para onde se muda definitivamente, sendo um dos principais professores do Teatro Bolshoi. Piorre Beauchamp Noverre 03 FLAvI. Sampaio Ballet- Passo 4 pass Em meados do século XIX um novo movimento estético toma conta da Europa, 0 Romantismo. Tido como uma reagao ao neoclassicismo francés, quando a afetagao arcaica, as roupas empetecadas cederam lugar ao sentimento e a maneira #), apaixonada de ver a vida, tinha na atencao -* dispensada ao colorido da natureza, ao elemento exético que pudesse esta ali contido e a preferéncia pelo-sobrenatural, aspectos que fizeram com que esse movimento artistico fosse buscado em todas © as artes: na musica através de Liszt, Chopin, na literatura com Byrom, Vitor Hugo e na pintura principalmente por Delacroix . Foi assim definido por George Balanchine: “Ser-se romantico em relagao a qualquer coisa € reconhecer-se 0 que se é e ansiar por algo completamente diverso”. Produziu ballets de enorme impacto, onde a magia da luz a gas, de tonalidade azulada, uma novidade da época, perfeita Para as cenas misteriosas ao luar, produzia um imenso efeito cénico em ballets como "La Sylphide", "Giselle", "Copélia’, onde grandes bailarinas como: Marie Taglioni, que foi a primeira bailarina a fazer sucesso dangando nas pontas dos pés; Fanny Cerrito, Carlota Zambelli, Fanny Elssler, Carlota Grisi, brilharam em papeis de elfos, silfides e willis. Foi a época de oure da danga, onde a qualidade da arte era colocada acima de qualquer efeito popularesco. Na segunda metade do século XIX entretanto, 0 romantismo comegava 0 seu declinio temporario no este europeu. Paris, centro mundial das artes, preferia as operas italianas, ¢ o ballet passou a ser utilizado apenas como entre‘ato dessas pegas musicais. Por mais paradoxal que parega, nessa época o artista plastico Dégas, pintando bailarinas tirava o sua maior fonte de inspiragao. Todavia as bailarinas ainda que adoraveis, faziam-se interpretes de ballets insipidos ¢ pouco criativos. A grande coreografia de meados do século XIX, francesa e italiana, se transferiu para a longinqua Russia, onde tinha 0 apoio do Czar e danobreza. Encorajados pelo grande sucesso que a danga faziana Riissia, aos poucos nomes como: Christian Johansson, Jules Perrot, Arthur de Saint-Léon, Carlo Blasis, Enrico Cecchetti, Marie Taglioni, Fanny Cerrito, Carlota Grisi, Lucile Grahn foram se mudando ou faziam constantes tournées por aquele pais. Marie Tagitont Marius Petipa CECECETECTCEECCECECE CEE HECHT PURUUDURLRLULUUULUUULUL DLLME ORAM LAAMAA LODO DD Ballet- passe a passa FLAvIa Saupe Foi quando em 1847, contratado como principal bailarino pelo Ballet do Teatro Mariinski de Sao Petesburgo chega o francés Marius Petipa, que mais tarde como coredgrafo daquela ‘companhia transformou a moda vigente, misturando o que havia de melhorno romantismo com algumas idéias do periodo classico a esséncia da alma do povo russo, e construiu o maior acervo coreografico da historia da danga. Ballets como: "O Lago dos Cisnes", “A Bela Adormecida", “O Quebra Nozes", "La Bayadére", "Raymonda”", "Paquita”, ‘Dom Quixote" entre muitos outros, que até hoje sao vistos em muitas companhias de danga no mundo inteiro. No principio do século XX, cansados da estética romantica, o piblico ansiava por mudancas. Sergei Diaghilev, um descendente da nobreza russa que se transformou num mecenas, percebendo a imensa riqueza da dana russa de entdo e a enorme decadéncia que vivia 0 oeste europeu, resolveu levar para Paris a sua companbiia de danga: “Os Ballets Russes de Diaghilev’. 0 Mundo ainda nao havia visto uma companhia de danga tao grande e tao povoada de estrelas, pode-se dizer que nesse momento a danga académica deixa de ser um privilégio danobreza e passa a ser uma arte verdadeiramente popular. Em companhia dos cenégrafos Bakst e Alexander Benois, de compositores como: Sergei Prokofiev, Darius Milhaud, Francis Poulenc, Igor Stravinski, dos artistas plasticos: Pablo Picasso, Henri Matisse, Juan Mird; de dramaturgos consagrados como: Jean Cocteau, Boris Kochno, dos coreégrafos: Mikhail Fokine, Leonid Massine, George Balanchine, Bronislava Nijinska e de fantasticos bailarinos como: Vasiav Nijinski, Anna Pavlova, Alexandra Danilova, Tamara Karsavina, Serge Lifar, Olga Spessitzeva, Alicia Markova e Ida Rubinstein. © sucesso dessa companhia em Paris foi definitivo para a restauragao da danga como grande arte novamente no ocidente. Com a morte de Diaghilev sua grande companhia de dividiu em duas: “O Ballet Russe de Monte Carlo” e o “Original Ballet Russe do Coronel De Basil’, companhias que, fugindo da Europa, assolada pela 2° guerra mundial, se espalharam pelo mundo, levando @ povos distantes como a Argentina, o Brasil e a Australia 0 gosto pelo ballet classico. Até 0 final do século XX, a danga académica estava estabelecida nos cinco continentes, com seis escolas ¢ estéticas estabelecidas: escola francesa, escola italiana, escola dinamarquesa, escola russa, escola inglesa e escola americana. ee Através dos tempos o ballet produziu nomes como: Noverre, talvez 0 maior pensador da danga. Preocupado com uma danga que pudesse ser to completa quanto 0 teatro de tragédia, reunindo técnica a uma interpretagao convincente e que desse ao bailarino. mais harmonia, beleza e preciso; Diaguilev que com o Ballet Russo fornou a danga novamente popular no ocidente e seu fantastico bailarino Nijinsky; sem falar em Blasis_ criador de novos conceitos técnicos que possibilitaram a danga um grande sucesso na era do Romantismo. Bournonville que se estabeleceu na Dinamarca eld criou uma estética para a sua danga. Cecchetti aluno de Blasis, grande bailarino e grande professor da escola italiana, responsavel pelo enorme avango técnico que a danga viu no inicio do século XX. Vaganova professora russa, criadora do Unico método de ensino totalmente codificado que existe, e responsavel pelo excelente nivel técnico visto na Russia do século XX. Assim como a genialidade coreografica de Fokine, Balanchine, Béjart e de tantos outros que com suas mentes brilhantes ajudaram no desenvolvimento dessa arte. Mas foi na segunda metade do século XX, que a danga classica alcangou o seu mais alto nivel técnico, artistico e sua maior popularidade. Ajudada pela televisao, pelo cinema e pelas espetaculares fugas de bailarinos do sistema ‘comunista do leste europeu, a danca alcangou um espago antes nunca visto e chega ao século 05 FLAVIO. SAMPAIG. XXI com o status de a mais popular entre as artes, Comono século XVII, quando nobres dangavam para afirmar sua supremacia, vimos no final do século XX, novamente a politica contribuindo para o desenvolvimento da danca Oalto nivel técnico e artistico trazido para o ocidente por Rudolf Nureyev, Natalia Makarovae Mikhail Barishinkoy, contribuiu para o desenvolvimento da danga no mundo inteiro e fez com que coreégrafos, professores e bailarinos repensassem suas técnicas, criassem novas estéticas e permitiram que bailarinos dessem suas contribuigdes pessoais. Do século XVI até os dias de hoje a danca conheceu grandes sucessos e decadéncias . Se transferiu da Franga para a Russia onde foi imediatamente aceita e para outros paises da Europa coma Dinamarca e a Inglaterra, e dai para todo o chamado "mundo ocidental" Os preceitos basicas que regeram o vertiginoso desenvolvimento da danga dessa época até 08 dias de hoje e que chamamos de académico, sdo: Posicbes Diregdes Poses Exercicios Passos Giros - Saltos-Baterias. 7 CCOCCOE RECO KECEK CECE ECE C CECE URC EERE REECE ety VUVUDUUD DODD UR DRULUDULVU DAD UDU LOUD DAA OT CSET Ballet- Passo 4 passa Soares FLAviIO Sampaio Nina Verchinina O Ballet Classico no Brasil ‘Adanga brasileira é tao rica quanto a sua cultura. Formada a partir das misturas raciais e culturais do indio nativo, do negro africano e do. branco europeu, nossas dangas populares tanto conservaram seus tragos de origem, quanto se fundiram criando uma cultura tipica brasileira. Embora durante o império brasileiro fosse comum a vinda de grupos de danga da Europa, nada estranho, uma vez que a imperatriz Leopoldina, uma habsburgo da corte austriaca, havia aprendido ésta arte, foi somente no século XX, que verlamos nascer uma danca académica genuinamente brasileira. Maria Olenewa, bailarina russa da trupe de Anna Pavlova, apaixonada pelo Rio de Janeiro, resolveu fixar residéncia naquela cidade e criar a primeira escola publica de danga: a Escola de Dancas Classicas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, fundada em abril de 1927, foi 0 embrido da ‘companhia de danga instalada naquele teatro em 1936 quando foi oficializado 0 Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Por essa companhia passaram grandes nomes da danca mundial: Leonid Massine, Serge Lifar, Harald Lander, William Dollar, George Skibine, entre muitos outros. La se instalaram artistas como Nina Verchinina e Tatiana Leskova, oriundas do “Original Ballet Russe". Olenewa, Leskova e a russa Eugénia Feodorova, aqui chegada em 1954, construiram quase todas as geragoes de bailarinos brasileiros, nomes como: Madeleine Tatiana Leskove Rosay, Bertha Rosanova, Tamara Cappeler, Marcia Haydée, Aldo Lotufo, Dennis Gray, Nora Esteves, Cristina Martinelli, Isabel Seabra, Beatriz Almeida, ‘Ana Botafogo, Roberta Marques, foram suas alunas ou teceberam delas grande influéncia, ‘Tambem em outras cidades brasileiras, iniciativas em prot da danga cénicas foram surgindo. Em So Paulo, onde se instalou, 0 theco Vaslav Veltchek fundou a Escola Municipal de Bailados, escola que também ao longo dos anos foi dirigida por Maria Olenewa, Marilia Franco, Ady Addor e Klaus Viana, pilates da danca cénica naquela cidade. Em 1968 foi fundado o Balé da Cidade de Sao Paulo, ainda com 0 nome de Ballet do Teatro Municipal. Outras companhias de danga foram surgindo, 0 Balé do IV Centenario, iniciativa que agrupou um grande numero de bailarinos para as comemorages dos 400 anos de Sao Paulo; © Ballet Stagium, dirigido por Décio Otero e Marika Gidali; o Grupo Cisne Negro, dirigido por Hulda Bitencourt o7 Ballet - ‘S40 Paulo produziu bons bailarinos, como: Ady Addor, Lia Marques, Edith Pudelko, Raul Severo, Ismael Guiser, Eduardo Sucena, Cecilia Kerche, e Andréa Tomioca, a 1 brasileira a conquistara medalha de ouro nofamoso Festival de Varna. m Curitiba se instalou o polonés Yurek Shabelevski, 1° bailarino do Original Ballet Russe, foi um dos grandes incentivadores da Companhia do Teatro Guaira, grupo de danga fundado por Ceme Jambay, criado a partir da Escola de Danga fundada por Aroldo de Morais e Lorna Kay e desenvolvida por lara de Cunto. La se sobressaem os bailarinos: Jair Moraes, Eleonora Greca e Regina Kotaka. ‘A pouco tempo em Joinville, cidade que a mais de 20 anos produz o maior encontro de danga do pais - 0 Festival de Danga de Joinville - se instaloy a Escola de Teatro Bolshoi no Brasil, trazida para Santa Catarina através do esforgo e vontade de JO Brasca Negrao e Joao Prestes, essa escola abriga cerca de 400 alunos de classes sociais diversas, aprendendo danga classica na mais pura tradigdo da danga russa. Pequeno Resumo Histérico 1337- Carlos V da Franga apresentou a Carlos IV da Alemanha uma encenagéo da qual constavam dois carros ricamente adornados, que eram conduzidos 4 mesa do banquete. Um representava Jerusalém e vinha com sarracenos, o outro uma galera, trazia os soldados cristos de Godofredo de Bouillon e terminava com triunfo dos cristaos. 1449- Nasceu Lourengo de Médicis, de poderosa familia de Florenga, que langou a moda dos “triunff’. Foslas portentosas que duravam dias e tinham como inspiragao as antigas apoteoses do Império Romano. 1489- Durante o casamento do Duque de Mildo com Isabel deAragao, foi _apresentadoum “balleto”, j& coma estrutura do que viriaa sero ballet. 1530- 0 italiano Cesare Negri, escreveu “Nuova inventioni di bali” onde aconselhava que, para que a danca fosse realizada com mais elegancia deveria, sempre que possivel, manter os joelhos esticados e os pés virados para fora: “ipiediin fuora”. 1533- Catarina de Médicis, italiana de Florenea, ao casar com o Duque de Orleans, futuro Rei Henrique Il da Franca, levou para Paris o requinte da corte florentina, ¢ 0 gosto pelas artes. 1555 - Dentre os diversos artista que @ acompanharam para a Franga, chega a Paris o violonista e maestro de dangas Baldassarino da Belgiojoso, que na Franga recebeu o nome de Balthasar de Beaujoyeux 1581- Durante as comemoragées das bodas do Rei de Navarra com Marguerite de Lorraine, filha de Catarina de Médicis, foi apresentado o “Ballet Comique de la Reino” espetaculo coreografado por Beaujoyeulx, e assistico por mais de 10 mil pessoas, foi obergo do “ballet de corte”. 08 S.A PASSO : 3 FLAVIO. SAMPaIo PEETUEVUVTUTTATETTTEETTT TTA VUVUUDULA DOOR DRER DDD DODOT VUVUREEBDOODERULULLLDYS Ballet- Passo 4 passa = ou FLAVIO, SAMPALG 1650 - Lully, bailarino e musico italiano, conseguiu permissao do Rei Luis XIV para apresentar os ballets num palco italiano, dentro do “petit e do grand palais". Com os artistas num nivel 1a eo ptiblico do outro lado. 1661 - Criada por Luiz XIV a Académie Royale de Danse, tinha a intengao de incrementar 0 estudo efetivo da danga. 1672- Mas foi a partir da criagao da Académie Royale de la Musique, dirigida por Luly e que era dotada de uma Escola de Danga, semente do que conhecemos hoje como Opera de 1661 - Criada por Luiz XIV a Académie Rojaile'de’ Danse, tinha a intenc&o de incrementar 0 estudo efetivo dadanea. 1672- Mas foi a partir da criago da Académie Royale de la Musique, dirigida porLuly e que éra Gotaei do ta Escola de Danica, somente do que contieoemos hoje como Opera de Pars, fol que teve in{cio a sistematizago e ao ensino do ballet, Dirigida por Pierre Beauchamp, com as colaboragées de Bocan, Louis Pécourt e Jean Balon, essa escola muito contribuiu para a formalizagao e a divulgacao da danga pela Europa, dando a Franca 0 titulo de “a patria do ballet” 1700 - Pierre Beauchamps codificou e tornou conhecidas as cinco posigées dos pés, tal como as havia pensado em 1588 0 cénego Thoinot Arbeau, dando inicio aos preceitos da danga académica como os conhecemos hoje. 1727 - Nasce Jean Georges Noverre um dos criadores do ballet D'Action. Um dos criadores do ballet da era moderna, Noverre influenciou a muitos com suas idéias. Entre seus seguidores estéo alguns dos mais importantes bailarinos da época: Vestris, Dauberval, Maximiliam e Pierre Gardel, Charles Le Picq e Vigano entre muitos outros e sua contribuicdo na construgao técnica da danga académica esto até hoje nas salas de aula de danga. Inventou o "rond de jambe" o "port de bras” e também alguns exercicios de flexibilidade articular ealongamento muscular. 1738 - E fundada a Escola Imperial de Ballet de Sao Petersburgo, hoje Academia Vaganova. 1773 - Filippo Beocari funda em um orfanato de Moscou uma escola de ballet que vinte anos mais tarde é incorporada pelo Teatro Petrovsky, antecessor do Teatro Bolshoi. 1789 - Realizado com as idéias de concepeao cénicas pregadas por Noverre, o ballet "La Fille Mal Gardée", criado por Dauberval é um dos mais antigos ballets que chegaram a nossa época. 1797 - Nasce Carlo Blasis, grande tedrico, criou todos os preceitos de um modemo método de ensino da danga, descritos em seu “Traité elementaire theorique et pratique de lart de danse". Do porte, a harmonia e a coordenagao dos bragos, do paralelismo dos exercicios, e seu aspecto perpendiculare vertical, do equilibrio e ao ligeiro abandono sugerido para “arabesques" e outras poses, do “plié” as “piruetas”, do “adagio” ao “allegro, enfatizou 0 “epaulement", introduziu a barra como elemento auxiliar nos exercicios pretiminares da aula. og Teorizou também sobre o sapato de ponta. Sua aluna Amalia Brugnoli é apontada como uma das primeiras bailarinas a usar sapatos de ponta, tornado-se segundo alguns autores no principal pedagogo do periodo RomAntico e um dos fundadores do ballet russo 1805 - Nasce em Copenhague, August Bournonville. Filho de Antoine Bournonville, que havia estudado com Noverre, August foi aluno da Royal Danish Ballet School e de Vestris, (escola francesa). Seu método teve também a influencia da Escola Italiana. 1832 - Estréia em Paris 0 ballet "La Sylphide" interpretado por Marie Taglioni. 1841 - Estréia “Giselle” coreografado,por Jean Coralli a partir do libreto de Théophile Gautier, é obra maxima do periodo roméntico. 1845 - Estréia em Londres 0 famoso “Pas de Quatre". Coreografado por Julles Perrot, reunia as quatro maiores bailarinas da época: Marie Taglioni, Lucile Grahn, Fanny Cerrito e Carlota Grise. 1847 - Chega a Riissia contratado como 1° bailarino do Teatro Mayrinsky, Marius Petipa. Petipa criou o mais espetacular repert6rio do ballet romantica, executados em muitas companhias de danga no mundo inteiro, até hoje. Ballets como: "A Bela Adormecida”, "La Bayadére", "Dom Quixote", *O Lago dos Cisnes", “0 Quebra Nozes" entre muitos outros. 1890 - Nasce em Kiev na Ucrania, Vaslav Nijinski. 1895 - Estréia em So Petersburgo a versdo completa de "O Lago dos Cisnes" coreografado por Marius Petipa e Lev Ivanova partir da partitura criada por Piotr lich Tchaikovski. 1900 - Atua na Russia o mais famoso maitre de ballet da época, Enrico Cecchetti, aluno de Carlo Blasis, foi um dos principais professores a emigrar para a Rissia. Entre seus alunos estdo: Egorova, Paviova, Vaganova, Preobrajenska, Karsavina, Gorsky, Fokine, Legat e Nijinsky. 1909 - Eapresentado ao mundo o Ballet Russes de Diaghilev. 1927 - E fundado por Maria Olenewa a Escola de Dangas Classicas do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. 1934 - Chega a Nova York, George Balanchine. Nascido na Russia, coreégrafo, diretor e maitre de ballet, Balanchine se estabeleceu nos Estados Unidos onde desenvolveu uma danga e um, método de ensino eminentemente americano, 1934 - E publicado o livro "As Bases da Danga Classica" de Agrippina Vaganova. Vaganova que estudou na Academia Imperial de Sao Petesburgo, revolucionou os métodos de ensino da danga quando juntou ao virtuosismo ilaliano a elegancia do ballet francés e a alma do povo Tusso, 10 CEEEEETTEEEEEU CERT ETE CELE TT EET CEE EET EE VUVULUURDDRDRR UU ULURRUL VDD RAR LOR ADDR RUDD DRDO RODD Ballet- Passo a Passo. FLAVIG_ SAMPAIO. 1936 - E oficializado 0 Ballet do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, tendo Maria Olenewa como sua 1*diretora artistica. E a segunda mais antiga companhia de ballet das Américas, fundada 11 anos apds 0 Ballet do Teatro Colon de Buenos Aires. 4940 - Criada por Vaslav Velthek a Escola Experimental de Danga do Teatro Municipal de Sao Paulo, que mais tarde passou a chamar-se de Escola Municipal de Bailados. 1945 - Chega ao Rio de Janeiro, Tatiana Leskova, um dos pilares da danga classica no Brasil. Leskova nasceu em Paris onde estudou com Egorova, Kniasev e Obukhoy . Foi bailarina na Opera Comique de Paris, no Ballet dé a Jeunesse eno famoso Original Ballet Russe. No Brasil Leskova foi, diversas vezes, diretora do Corpo de Baile do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e criouo seu préprio grupo, o Ballet da Juventude.. 4954 - Chega ao Brasil outro importante pilar da danga académica brasileira, Eugénia Feodorova. Feodorova nasceu em Kiev e estudou em Sado Petersburgo, na Academia \Vaganova. No Brasil dirigiu e coreografou para 0 Ballet do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. 1968 - E criado o Ballet do Teatro Municipal de Sao Paulo, que mais tarde passa a se chamar Ballet da Cidade de Sao Paulo. 1969 - Criado 0 Ballet do Teatro Guaira de Curitiba. 4971 -Fundado por Marika Gidali e Décio Otero, o Ballet Stagium. 1971 -Nasce em Belo Horizonte a Companhia de Danga de Minas Gerais, do Palacio das Artes. 1975 -E fundada pélos irmaos Perderneiras o Grupo Corpo de Belo Horizonte. 1981 -E criado o Ballet do Teatro Castro Alves de Salvador. 1994 - Criada a Cia de Danga Deborah Colker 2000 - Fundada em Joinville a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil. " I. PRECEITOS BASICOS DO BALLET CLASSIC! Escola: E um conjunto de regras na qual se apoia um método de ensino, para 0 desenvolvimento de um estilo proprio de danca académica + Escola Francesa + EscolaRussa Escola Inglesa + Escola lialiana ie = + Escola Dinamarquesa + Escola Americana Método: um conjunto de regras que dita a maneira de ensino da danga académica. + Método Vaganova + Método Cecchetti + Método Bournonville + Método Balanchine Estilo: E a maneira como se danga, 0 jeito proprio que uma metodologia de ensino leva uma escola ase desenvolver através da cultura do seu povo. PRECEITOS BASICOS: Posigdes Diregdes Exercicios Poses Passos Giros Saltos Baterias POSIGOES: + dos pés + dos bragos + das maos do corpo das pernas posigdes de partida dacabeca 12 CHETLHKTHHLALHKLEKHLLLLE KALA K HKALE KEKE KEKE DOVULURE DUD RROLUU DURUM LUD MD DULG DDO DDDUAD DODDS Ballet - Passo a passa .. LLAVIG. SAMPAIQ, “Em 1588 0 cdnego Thoinot Arbeau, j4 preconizava as cinco posigdes dos pés. Mas foi Pierre Beauchamp quem as codificou e as tomou conhecidas em 1700". Pierre Beauchamps - Nasceu em Versailles em 1636 morreu em Paris, provavelmente em 1705, Descendente de uma familia de miisicos ¢ bailannos, foi mestre da Acaciemia Real de Musica e Danga francesa. A ole devemos a codificagao das 5 posicdes dos ps que sao usada em todas as “escolas”existentes 1.1 - Posigées dos Pés 2* posicao 3 posi¢ao 4 posigéo 5* posigéo 13 Ballet Passo A PAs No principio do século XVIII apresentou-se em Paris, com muito sucesso, uma troupe de bailarinos espanhéis de danga flamenga, que inspiraram inclusive 0 balé “La Cachucha" dangada_por Fanny Elssler. Os bragos arredondados dos tocadores de "castanholas" foram sendo imitados por outros bailarinos, principiando ai a codificagao das posigoes dos bragos como as conhecemos hoje. Cada uma das seis "escolas" reconhecidas, tem a sua propria formatagao das posigbes dos bragos. 1.2- Posigdes dos Bragos EscolaFrancesa ‘KeademiaNacional de Danga - Fundada em 1672 pelo Rei Luis XIV da Franga, com nome de "Académie Royale de fa Musique’, onde também funcionava uma escola de danca e que foi a semente do que é hoje é a Opera de Paris. Foi responsvel pelo surgimento do ballet como conhecemos hoje e la trabalharam @ estudaram os mais famosos artistas da danca francesa do século XVII até hoje. Pierre Beauchamp foi seu primeiro direfor. Posi¢ao 1! posigao Preparatoria 3* posi¢ao. 4? posigao * posicao 14 FLAvin SaMpaIg PEETTETUTTUTTUTTTETTCTTTVVVUTUUVVUVAVAUAT AY allet- Paso A PASSO __ FLAvIO Same, Escola Russa-método Vaganova WUVbbadad. ‘Sw Karppina Vaganova -Nascou om Sio Pelersburgo em 24 dejunho de 1879 emorreureconhecida é famosa om de novembro de 1951 na cidade em que nasceu. Solista do Teatro Marinsky (hoje Ballet Kirov). Descontente com ‘0s métodos de ensino da época, revolucionou @ maneira de ensinar quando uniu os melhores aspectos da Escola aliana a elegancia da Escola Francesa é alma do povo russo. Foram seus alunos: Semyonova, Ulanova, Dudiskaya e Volkova, entre outros. \ i Posicao ee ox 2 presaratirie 17 posigéo 2? posigao 3* posigéo 15 VUMMAAMAM MAR DAAU UKM R DAMMAM Ballet - Pa FLAVIO Sampaio. Escola ltaliana - método Cecchetti Enrico Cecchetti - Nasceu 6m Roma em 27 de julho do 1850 6 morrou om Milo om 13 de novembro de 7028, 0 ais femoso dos professores de ballet italanos, levou sua técnica a Rssia, onde ensinou a Pavlova, Vaganova, Karsavina, Gorsky, Legat, Egorova e Nijiisky. For maitre de ballet da companhia de Diaghilev e criou 0 Método Cecchetti de ensino da danca e foio grande divulgador da Escola Italiana, 1? posi¢ao 2? posigao 3° posigéo 4° posigao devant 4° posigao a la hauter 5* posicao en bas 5* posi¢ao devant 5° posicao a fa hauter 16 TEE TT TTT 9 VUMUURUU DELLE UL RUU LULU MLD A DAML ADM ADD AMMAR DO TOT Ballet - passe 4 eassa FLAVIO Sampaio Escola Dinamarquesa -método Bournon’ le ‘AugustBournonville- Nasceu em Copenhague em 21 de agosto de 18056 morreu também em Copenhague om 30 de novembro de 1879. Bailarino, coredgrafo e dretor de ballet, estudou na Escola do Royal Danish Ballet eem Paris com Vestris. Foi o partner favorito de Marie Taglioni, com quem excurcionou por varias cidades européias. Deixou um vasto repertério coreogréfico, até hoje dangado pelo Bellet Real da Dinamarca e por varias oulras ‘companhias e um método de ensino que possibiltava o seu estilo de coreografer. bras arrondis devant demi bras bras doux bras a fa ligne bras 4 fa couronne bras a fa lyre 7 Escola Inglesa Royal Academy of Dancing Fundada por Gente, Karsavina Bedell, Espinosa e Richardson em Londres at do dezembro de 1920, foinetalmente chamede do “Association of Operatic Dancing of Groat Ban bras bas demi-seconde 1" posigao demi-bras CVETEETATUTUT UAT AT TT ETT ur FOCAL LAURA Ballet- Passo. a pas: © épaulement se constitui num dos momentos mais importantes na estética da danga olassica. E através dele que a danga académica adquire imensas possibilidades, como: croisé, éffacé, écarté, além do refinamento artistico que a danga “de face" nao conseguiria oferecer. Diagrama de Orientagao - Método Vaganova ‘Serve para orientar bailarino em relagdo ao pubblico - frente, épaulement ou perfil -mede o melhor Angulo em que o bailarino deve mostrar-se ao ptiblico. No ponto "1" bailarino esta de frente para o publico, num palco italiano. en face épaulement 19 Ballet - Passo A Passo 1.4-Posigées das Pernas croisé devant croisé derriére effacé devant offacé derriére __FLAVIO. Sampaio 20 LUETVVUR TTA A PRCA AMAA Ballet- Passa A PASSO cece - FLAVI Sampaio 1.5-Pequenas Posigées de Partida Demarcam posigées onde iniciam determinados exercicios como 0 “frappé", 0 “petit battement sur-le-cou de pied” ou “battement batty", ou ainda pequenas poses onde sao executados alguns dos giros da danga académica. Posicao sur-le-cou de pied derriére Posigao Passé devant “au genou” de coté derriére “au jarret” 24 Ballet - Passo. a pass 1.6 - Posigées da Cabega Cecchetti, mestre da Escola Italiana, costumava ensinar 7 posigées para a cabeca. de frente inclinada para tras virada e inclinada para tras virada e inclinada para frente 22 LELEBTET UEC RUCUTTT CTT TTT POUCA LULU LULU VULVA LUMA AAAS ET Ballet- Passo a passa. 2- DIREGOES «das pernas +do corpo -dos movimentos 2.4-Diregées das pernas A diregao em que vao as pernas, sem que haja deslocamento do corpo. devant ala seconde 2.2: Diregdes do corpo Quando ha deslocamento do corpo para frente, para os lados e para tras. Podem ser: enavant -para frente. de cdté - paraos lados. enarriére- para tras 2.3-Diregdes dos movimentos Podem ser: endehors-da frente paratras. endedans - de tras para frente. dessus - de tras para frente. Dessous - de frente para tras. FLAvIO SAMPAIO 23 3. EXERCICIOS + exercicios feitos na barra + exercicios feitos no centro + port de bras 3.1-exercicios feitos na barra Criados para condicionar 0 corpo dos bailarinos e adapta-tos tecnicamente as necessidades criativas dos coredgrafos, so divididos em: + alongamentoe flexibilidade Ex: -souplessé e : -cambré sforca Ex: =plié -battementtendu ~battement fondu -relevé lent -rond de jambe -développé + agilidade Ex: -battementjeté -battement frappé -petitbattement -double rond de jambe + explosao Ex.: -grandbattement + equilibrio Ex: -fodos os exercicios da barra sao considerados de equilit rio, 3.2-exercicios feitos no centro + placement necessario para recolocar 0 corpo do bailarino sobre suas pernas, agora semo apoio da barra. + adagio exercicios de forga e maturagao artistica, aqui é exercitado os giros, lentos e rapidos, a sustentacao das pernas e do corpo, os movimentos lentos € a expressao artistica. salegro parte da aula onde é exercitada a danga por completo, saltos e giros se misturam com poses, formando “enchainements* que prepatam os bailarinos para as dificeis ncias de movimentos criados pelos coreégrafos. 24 COULEULVVUV ATTA EC EE TTUUTS 25 FLAVIO. SAMPAIO 1° port de bras 2° port de bras 3° port de bras Método Vaganova Ballet PASSO AIPAC. ciussue 3.3-portde bras Aenean UUSSDDUDRDDODDULULDODUDOD DDD DDDDDDMDDDDDDDDDD OSI 26 5 port de bras 6° port de bras grand port de bras Método Vaganova Ballet Passe a asso 3.3-port de bras allet-Passo Arasso. FLAVIO. SAMPata 3.3- port de bras Método Cecchetti 3° port de bras AMVAMAAAMAAUAAAR ARAMA MAMA 2 WAN Ballet caseaiamanee 3.3- port de bras Método Cecchetti LFLAVIO. SAMPaIo grand port de bras 28 FET TEEVAVA TATU T UT TTA9 VUUUb bed —= 4-Poses —_— “pequenas poses —_ «grandes poses = 4.41-Pequenas Poses Quando os pés tocam o chao e estao em: croisé devant 4. croisé derriére effacé devant effacé derriére ecarté devant ecarté derriére VAAL gy *-2- Grandes Poses Grand écartés Scarté devant carté derriére 29 VANMMAMA AMMAR UAAAA LA Ballet -Passa.a Passo 4.2-Grandes Poses attitudes: FLAVIN Sampaio attitude croisée - derriére attitude effacée - derriére 30 GAAAUEUATT ATT UA TUT TEUTU VV VANWUMMMD DUR RUM VALU RUAN DOR UDR U LADO D ADDU ADDR O ROO Ballet - Passa A Passa. 4.2-Grandes Poses arabesques Método Vaganova arabesque a 3° arabesque 2 arabesque oe 4 arabesque 34 Ballet - Passo A passa 4.2-Grandes Poses arabesques Método Cecchetti # arabesque 5° arabesque FLAVIO SAMPAIO 32 PUPAE ETE CETTE 9 WANA VAT Ballet Passo 4 Passo 4.2-Grandes Poses arabesques Escola inglesa — arabesque f 2 arabesque @ N ac 3° arabesque __FLAVIG. SAMPAIO 33 Ballet - Passo A passa 4.2-Grandes Poses arabesques Método Bournonville arabesque fe - i bras éffacé ) \ aay arabesque croisée - a bras éffacé arabesque éffacée - a bras croisé arabesque croisée - a bras croisé 34 CLEA aii 4.2-Grandes Poses arabesques Escola francesa arabesque croisée - a bras ouvert arabesquo croisée DLUHURU RUSTE EET UME E ROSE EEEEEUUREESESUUDS TERS DEEY I i arabesque penchée Ballet - P¢ 5- PASSOS = Aterre = auxiliares = de ligagao 5.1-passosaterre ‘So alguns dos passos realizados no solo. Ex: -pasdebasque ~temp lié -pas balance -pas de chat -SOUS-SOUS ~pas de cheval 5.2-passos auxiliares ‘Que podem auxiliar na confecgao de outros movimentos. Ex: -passé -foueté ~posé ~coupé = piqué 5.3-passos deligagao Que podem tanto ser passos principais como ajudarem a fazer ligagaio entre outros passos. Ex: -pasglissade -pas fail pas chassé - pas de bourré a SAMPAIO CELLET ETE EEEEUEEETECEC EEL ETEEV ETT TELE PROCVAMMADAADARAA DRA SRRRDDORRR SUSUR RU U RAEN ATA Ballet- Passa a passa FLAVIN Sampaio 6-GIROS S112 giro giros continuos =giros aéreos 6.1-%egiros Sdo os giros realizado sobre as duas pernas Ex: -soutenu -demi detourné 6.2-giros continuos ‘S80 0 giros realizados sobre uma pera e que podem ser eitos continuamente. Ex.) -piruetas ~ foueté royal -talonné 6.3-giros aéreos S40 0s giros realizados no ar. Ex: -touren!air -sautde basque duplo 7-SALTOS = pequenos saltos = grandes saltos 7.1-pequenos saltos ‘Sao aqueles que se utilizam de apenas 1/2 compasso musical e usam apenas um vetor de forga como impulso -0 demi plié. Ex. -changementde pied -échappé -assemblé -sissonne simples 7.2-grandes saltos Se utilizam de um compasso musical inteiro e usam dois vetores de forga como impulsao - 0 domi plié e 0 grand battement. Ex: -grandjeté - grand jeté entrelacé ~saulde basque -grand pas de chat ar Ballet - Passo A passa 8. BATERIAS As baterias ou “entrechats", sao batidas que as pernas podem executar, uma contra a outra, no ar. Elas podem ser realizadas com 0 bailarino saltando na vertical ou em deslocamento. entrechant cing échappé battu 38 FLAVIN Sampaio. CLE LA VUTEC EUV AA Ballet- Passo a PASSO... SEC Or een, FLAVIO. SAMPAIO 8. BATERIAS. brisé dessus (cecchetti) brisé devant brisé dessous (cocchetti) brisé derriére brisé volée 39 FRCUVVVV VARVARA RMU U UR A UU U RAUL A RAAT Ballet-Passo.a.rasso. mel cesses FLAVIG Sampaio 9-A DANGANAS PONTAS 9.1- exercicios glissade glissade sur les pointes (cecchetti) 40 CUT TEU E TTI T CEEOL ETT E CT PUVVVVLVRDAURRUU URL L LUAU ORDA R RROD RRR U RRR R REE Ballet - Passo 4 Passo 9-ADANGANAS PONTAS. 9.1- exercicios sissonne simples relevé devant et derriére (cecchetti) sissonne passer la jambe temps relevé passé en arriére (cecchetti) pas de bourrée FLAVIO SAMPAIO a FLAvIO SAMPAIO. Ill O“EN DEHORS" 0 en dehors"é um movimento natural endo artifical, Se, de salda voc se poe de pé e deseja tera posigao mats estavel possivel_vo0e naturalmente posiciona os pé "en dehors". E se voc8 abre es quads, 0 corpo tem mais, possibildades. Digamos que a danca levou aextremas urna posieaa natural do corpo. Maurice Béjart MotivosHistéricos * as Roget Lully, bailarino e musico italiano, que chegou a Franca por volta de 1660, conseguit permissao do Rei Luis XIV para apresentar os ballets num paleo italiano, dentro do "Grand Palais", Com osartistas num nivel acima eo piblico do outro lado. Devido a rigida etiqueta da época, que nao permitia que plebeus € até mesmo nobres: dessem de costas ao rei, os bailarinos tinham que entrar e dangar pata a nobre platéla sempre Virados de frente. Com os pesados figurinos e os saltos altos os bailarinos perdiam freqiientemente o equilibrio ao entrarem e sairem de cena caminhando de lado. Fol entéo qu voltando-se aos ensinamentos de Cesare Negri, descobriram que virando os pés para fora nao $6 ficavam elegantes mas conseguiam parasi, mais estabilidade Motivos Anatémicos Dentre os varios movimentos possiveis na articulagao femoral, um deles é a rotagao externa do fémur na fossa do acetabulo, Esse movimento: chamado na danga classica pela palavra francesa: "en dehors” ‘0 grau de rotacdo externa na articulagao femoral é determinado predominantemente pala estrutura éssea, e em segundo lugar, pelas caracteristicas dos ligamentos articulares. Seu gra normal nos individuos em geral é de 40° a 50° em cada uma das articulagdes femorais, o que ‘somado ao lado oposto perfaz um Angulo de 80° a 100°. Nos pés de um bailarino na 1* posieao chega aatingir 180°. ‘As caracteristicas femorais responsaveis pela maior ou menor amplitude deste movimento so: 0 tamanho do colo do femur (regiao entre a cabega do fémur ¢ o trocanter maior) e a distancia entre o colo-corpo, o grau do Angulo de anterverséo (a inclinagao do quadril para frente). Existem muitas revisées na literatura sobre a anterversdo eo que quase todas elas dizem € que ha caracteristicas hereditarias e que as alteragdes na angulagéo ocorrem mais rapidamente desde o nascimento até os oito anos aproximadamente, estando 0 processo. praticamente completo aos 10. anos e completamente definido aos 16 anos deidade. Isso quer dizer que o grau de rotagao externa dos quadris (en dehors) nao pode ser significativamente alterado apés os 8 ou 10 anos e que alquma melhora pode ou ndo ser obtida pelo treinamento precoce em criangas e adolescentes que alonguem as estruturas arliculares, 4s custas de microscépicas rupturas das fibras dos ligamentos articulares que nao s4o eldsticas. Por outro lado essa atitude pode. levar 4 subluxagao e ao deslocamento da articulagao. 42 COTTA TET TEAC E LECCE) PVVVVURDDDADRUDULDDV DDS D DRADER ASUS UV a Ballet- Passo a passa Porém o que notamos na prdtica do ballet, ou na pratica do ensino é que muitas vezes se consegue com o treinamento, através dos anos, uma aparente melhora do grau de en dehors, isso se deve ao fortalecimento progressivo da musculatura responsavel pela rotagao extemana articulagao femoral Durante muitos anos se acreditou que apenas 0 gliiteo fosse o misculo responsdvel pela realizagao do movimento de en dehors. Isso gerou deformagées no tragado da coluna vertebral, gliiteos volumosos, coxas e quadris grandes e tensos, pois hiperténificava todo esse grupo muscular. Ao observarmos fotos de bailarinos do principio de século XX, podemos notar neles essas caracteristicas. Depois aprendeu-se que seis'pares de mUsculos localizados no quadris, ligando os ossos da bacia a cabeca do fémur, e que so denominados de "musculos pelvetrocanterianos", so, na verdade os responsaveis por esse movimento. Nesse trabalho sao auxiliados por outros musculos como: o sartério (que liga transversalmente o quadril a parte alta da tibia), o ilio-psoas (que liga o tracanter menor a parte lombar da coluna vertebral), 0 gliteo maximo e a porgo longa do biceps femoral (que origina-se no {squio, desce por tras da coxa e termina na cabega da fibula), que dao harmonia ao conjunto, distribuindo a forga por partes iquais, preservando as articulagses e possibilitando oalongamento muscular to apreciado em um bailarino moderno. Cintura Pélvica 43 FLAVIO. SAMPAIO, Ballet - Passo A rasso Fossadoacetabulo Musculos Pelve Trocanterianos ed Ae ie gémeos me piriforme quadrado femoral FLAVIG SAMPAIO cobturatério interno obturatério externo 44 CUCTUUUUTV AVAL) { LELEEEEEEC EERIE DUVVRRRR DDD R DR RDODDDDDD SDDS DRULUDDUUUDUU NORD O dee Ballet- Passo 4 passa, Auxiliares porgao longa do ‘biceps femoral gliiteo maximo iliopsoas FLAVIa SAMPalo sartério. 45 Ballet- passa a Passa Muscols anteriores das pernas Quadriceps FLAVIO, SAMPAIO. Musculatura do tronco posterior anterior 46 CUVUU TUTE TTA TTA) DOVADVARMDDRDADAD RODDED SO DSDDRARDSDDDDDSD ISAS SINE Ballet- Passo a passa is : FLAvio IV.APOSTURAE OEIXO 41. APostura O homem tem como resultado de 350 mithdes de anos de evolugao trés caracteristicas principais: cérebro grande, mos manipularas e postura ereta Apostura ereta que destingue 0 homem dos outros animais, comegou a surgir hd cerca de 30 milhGes de anos, para tomar possivel a sustentacao do peso do corpo pélos membros inferiores ¢ deixar livre as maos. Para que isso pudesse acontecer, as pernas sé retificaram, 08 és se especializaram fia locomoyao™ jé-que antes eles serviam mais pata um movimento de Preenso - miisculos como o gliteo maximo e o quadriceps femoral aumentaram de tamanho, assumindo grande importancia na sua manutengdo, a coluna vertebral adquiriu quatro curvaturas caracteristicas: cervical, tordcica, lombare sacral Esse duplo "S* encontrado na coluna vertebral do adulto, desenvolve-se a partir da curva em "C’, observada na coluna dos recém-nascido. A curvatura cervical aparece na crianca no Periodo compreendido entre 6 e 8 messes, quando ela j4 consegue se sentar; quando ela comega a caminhar, iniciam-se as alteragdes nas vértebras lombares e, no segundo ano de vida, quando ela aperfeigoou a sustentacao do peso do corpo sobre as pernas, observa-se na regio lombar, agora mais alongada, o aparecimento da curvatura lombar. A lordose lombar, 0 abdome protuberante, os joelhos hiperestendidos e as costas reclinadas podem estar Presentes nas crianga alé os 10 ou 12 anos de idade, quando entao, a inclinagdo anterior da pelve comega a diminuii, fixando-se em aproximadamente, 20 graus a partir dos 18 anos. A curvatura lombar 6, portanto, um caracteristica da espécie humana e parece estar associada 4 postura ereta sobre as pernas estendidas. Em toda a historia da humanidade, parece nunca ter havido um homem totalmente igual ao outro, cada ser e completamente tinico, portanto nada mais justo que cada um tenha 0 seu préprio padrao postural. O que devemos compreender é que existe algumas regras que podem !evar cada individuo a uma melhor postura e nao uma postura melhor para todos os individuos. \Vejamos 0 conceitos de alguns pesquisadores sobe a postura ereta: "Postura é0 alinhamento corporal de varias partes do corpo uma em relacao a outra e em Telagdo a um eixo vertical central, que ocorre habitualmente na posigao ereta com 0 peso distribuido igualmente sobre os dois pés. Existe apenas um padrdo postural par cada individuo". (L. Sweigarg-cinesiolgista) : "Postura ¢ a relagao balanceada entre varias partes dsseas do corpo, quando em posigao estatica ou em movimento”. (B. Benjamin -fisioterapeuta) “Nao existe uma s6 postura melhor para todos os individuos. Para cada pessoa, a melhor Postura aquela em que os segmentos corporais estao equilibrados na posi¢ao do menor esforgo e maxima sustentagao”. (E. Metheny - cinesiologista). E importante que todo bailarino, que usa 0 corpo como instrumento de trabalho, tenha consciéneia do seu alinhamento esquelético e dos locais de assimetria, bem como de suas proprias restrig6es de movimento, afim de que possa fazer o melhor proveito de seu fisico, sem se exceder na lentativa de vencer obstaculos. Segundo Sweigarg, a ineficiéncia do alinhamento esquelético resulta em padrées de hiperténia muscular unilateral, diminuigao da elasticidade nos misculos hipertonicos e dal sua tendéncia 4 restricdio dos movimentos, necessidade de maior forca de contragao muscular para aT Ballet- Passo a passa uns a FLAVIO Sampaio superé-ta, maior vulnerabilidade a traumatismo articulares, ligamentares e musculares, principalmente na regido lombar, e a0 aparecimento de doengas articulares degenerativas. Merril Ashley, em seu livro "Dancing For Balanchine", conta assim sua primeira experiéncia com © mestre: "Balanchine entrou no esttidio de uma maneira muito formal, nenhum ‘comprimento, nenhuma palavra agradavel para criar uma atmosfera amigavel. Nés estavamos todas na barra, em preparagao para os "pliés" que sempre iniciavam nossas aulas na escola. A aula comegou. Nés segurayvamos a barra coma mao esquerda, enquanto o brago direito ficava estendido para o lado. Balanchine deu uma rdpida olhada ao redor da sala e falou suas primeiras palavras: - "Ninguém sabe ficar em pé", Nés nao tinhamos feito nada e jd estavamos erradas. - "Fiquem em pé como um petu", dizia ele batendo no peito, - "peito para fora, ombros para tras, cabega alta. Estejam acordadas e vivas. Cito estas palavras porque acredito que resultados na danga 36 sao possiveis se levarmos em conta estes dois conceitos: a postura na qual o bailarino esta trabalhando os seus misculos ¢ a energia que deve estar vibrando dentro dele. 2. 0cixo Euma linha imagindria que divide o corpo em quatro partes, com peso exatamente iguais. ‘Se olharmos obailarino de frente, devem esté alinhados horizontalmente: sos ombros +osmamilos -asasas iliacas vas patelas +o comprimentos dos bracos Se olharmos um bailarino de perfil, teremos uma linha vertical imaginaria que alinha +0 ldbulodaorelha so.acrémio (osso do ombro) +0 grande trocanter do quadril (asso lateral do quadtil) +a cabega da fibula (osso abaixo e ao lado do joe!ho) +a frente do maléolo lateral (osso do tomnozelo) +0 5° metatarso - Se olharmos de costas, devem esta alinhados horizontalmente: sas escapulas +as pregas gltiteas -Sabemos atualmente que a observagao da relagao dessas linhas formando um Angulo reto com 0 solo, sao valores primarios da boa postura e que isso acarretara ao bailarino uma dtima flexibilidade em todas as articulagoes, o minimo de gasto energético, tanto para manter 0 corpo ‘em pé, quanto para a performance de qualquer movimento e o maximo de sustentagao com o minimo possivel de desgaste muscular e articular. Comegamos pela colocacao postural de cada parte importante do corpo de um bailarino. 48 CVU TTT TCT TET ET TT CUTTAE POVDRRRR ADDR UDR RDODDRDDDDDDDDLNDDDDDDDDD DRDO OOM! Ballet -Passo_4 passa FLAvIO Sampaio V.ACOLOCAGAO POSTURAL 1.0spés + Quando no chao, 0 pé de um bailarino de deve suportar peso de seu corpo, na forma de um triéngulo: um ponto no dedo grande, um ponto no dedo minimo ¢ um ponto no calcanhar. + Os dedos devem estar alongados e todos eles pressionando 0 chdo com as articulag6es do meio © nao somente com as pontas dos dedos, quando pode acontecer de as articulagéesse projetem para cima. —- + O arco do pé deve ser estimulado para cima, mas somente’:necessario para evitar uma sobrecarga nas articulagao do dedao. (Pode causar uma deformidade articular ‘que chamamos de "joanete") ‘ +O pé deve estar sempre se alongando, como se quisesse expandir-se para a frente e paras lados, sem contudo, perder essa pressao contra o chao. + Os pés sao 0 nosso contato com o solo, portanto todos os impulsos sao finalizados neles e todas as aterrissagens so iniciadas neles. Quando o pé de um bailarino esta mal colocado sobre 0 ch&o, com o peso do seu corpo posto sobre 0 dediio ou sobre 0 dedinho, ou quando todo 0 seu peso esta concentrado nos caloanhares (neste caso, para o bailarino, seja qual for a posigao dos pés em que esteja, é possivel levantar os dedos do chdio e, se o peso do seu corpo estiver distribuidos sobre todos os pontos do pé, isto se torna impossivel), ou ainda quando ele ndo consegue apoiar os calcanhares no solo, alguma coisa esté errada na sua postura; os pés servem como indicador postural. * Sapato apertado é prejudicial 4 satide dos pés, ndo permite o seu desenvolvimento anatémico, principalmente de uma crianga em fase de crescimento. 2. Osjoelhos * Aarticulagao do joelho $6 6 possivel em uma Unica dirego, para a frente. Se o bailarino trabatha com os muisculos das coxas virados para fora (en dehors), o joelhos precisa permanecer fiel a esta posicao, sé se dobrando na direcaio do pé. * Para que isto acontega, tem que ser observado se 0 quadril e 0 pé esto alinhados, ou Soja, Se 0 Angulo de abertura do pé correspondente ao angulo de abertura da coxa Dessa forma 0 joelho tera a sua articulagao preservada, (Ex.: se 0 pé de um bailarino esta aberto a um Angulo de 90 graus e a sua coxa a um Angulo de 70 graus, seu joelho esta sofrendo ma torgao de 20 graus, causando o estiramento dos ligamentos € presso sobre os meniscos). + Sempre que dobrar (plié) ou esticar os joelhos, observar se os joelhos esto alinhados com os pés e como quadril * Quando esticar, nunca pressionar um contra o outro. Esticar 6 produzir uma linha reta com as pernas e ndo evidenciar uma curvatura. Mesmo as pessoas com pemas hiperalongadas (pernas em X) devem equilibrar o femur (0 osso da coxa) coma tibiae © perénio (os dois ossos da canela) numa linha o mais reta possivel. 49 Ballet - Passo. A Passo. FLAVIO_ SAMPAIo + Rodar as batatas da perna para frente ajudam a encontrar 0 alinhamento correto desses trés pontos. + Os miisculos que fazem esticar os joelhos s4o: quadriceps (na parte da frente da coxa). Portanto, esticar 0s joelhos é contrair o quadriceps até que a pera fique o mais reta possivel, rodando ojoelho tao "en dehors" quanto orestante da perna + Ex.: se, para esticar os joelhos, o bailarino perde um pouco de seu "en dehors" da coxa, isto esta errado. Primeiro ele tera que ver duas extremidades da linha, os pés eo quadril, se estao alinhados, e af ele deverd esticar os joelhos sem interferir neste alinhamento. + Apertar um joelho contra. outro pode causar_ao bailarino o estiramento e, consequentemente, a lesao dos ligamentos do joeiho, pingamento dos meniscos, problemas na patela (rotula), hipertrofia dos misculos da coxa (que esto fora do seu alinhamento), problemas graves de coluna, mudanga significativa na sua postura, entre outras coisas. + Bailarinos com joelhos saltados para fora, com dificuldades de esticar, devem fortalecer 0 quadriceps e alongar os mlisculos e tendoes de tras da coxa. Esticar bem 05 joelhos é extremamente importante para a preparagéio muscular de um bailarino, sem 0 exercicio de dobrar e esticar os joelhos seria dificil, senéo impossivel, a formacao do ténus muscular. Por isso é importante fazer com que os joelhos se estiquem através dos mtisculos ja citados endo como se "pelos ossos". + As vezes os joelhos parecem esticados, nao fosse por um detalhe muito importante: a rotula esta completamente relaxada (esticar os joelhos é inviabilizar 0 movimento voluntario ou involuntario da rotula. + Freqiientemente, o bailarino desenvolve uma maneira de se apoiar atrés do joelho deixando desativados os miisculos anteriores da coxa, postura essa que deve ser combatida e desencorajada. Isso acontece com freqiiéncia quando o bailarino se curva para frente (souplesse), e ele perde a contracao do biceps femoral e do gliiteo - que se alongam - na tarefa de rodar as coxas para fora (en dehors), deve entao substitui-los pelos pelvetrocanterianos e principalmente pelo sarté + Muito importante nesse momento é verificar se 0 bailarino esta com o peso do seu corpo totalmente sobre as suas pernas, se seu eixo de gravidade se divide igualmente sobro os seus pés e se Sua MAo que apoia a barra nao esta criando um ponto de apoio. 3.0 quadril * O quadril 6 uma pega determinante para a perfeita colocacao postural de um bailarino E sem duvida, a parte do corpo de um aluno que exige mais atencao e cuidados do professor. + Os ossos da crista iliaca (os dois ossos da frente do quadril) devem fazer uma linha retaa frente dos dedos dos pés, nunca umallinha que recua rumo ao calcanhar. + O c6ccix deve estar encaixado e 0 anus se puxando para dentro, dando a impressao de que os muisculos do ventre (baixo abdome) esto se abrindo "en dehors", continuando a fazer 0 que acontece com as pemnas. 50 COCECEEEEECEHTEECECCECECECEECEUTTTTTET EET ECCT DUVMRDRRRDDRDRDDDDODDRSSSDSDORAAD ODOR NSD D Ad daS! Ballet - Passo A passa FLAvIa SAMPAIO + A virilha deve estar completamente alongada, como se houvesse nelas duas Pequenas argolas sendo puxadas para cima, Tomar cuidado para, com esse movimento, nao retificar a curvatura lombar da coluna vertebral, deve-se observar se © peito esta aberto © levantado para cima e se a musculatura abdominal esta contraida, + © bumbum nao pesa para trds ¢ 0 bailarino nao deve ter dificuldades de contrair 0 gltiteo, + Muitas vezes a dificuldade de encaixe do quadril est na ma colocagao dos joethos (apertados um contra @-outrocausando 0 encurtamento de quadriceps - joelhos devem continuar o movimento de "en dehors" iniciado nas coxas e que terminam nos pés), ou na ma postura dos miisculos abdominais que retificam ou exageram as curvas da coluna vertebral + Do quadril saem as trés forgas opostas do corpo, que em todos os momentos so utilizadas na danga académica. : + Oquadril é 0 ponto fixo onde todos os movimentos da danga cléssica se apoiam. Para um perfeito encaixe do quadril, o bailarino deve fortalece 0 gliiteo, os muisculos abdominais e alongar o quadriceps. 4.Oabdémen + E outra parte do corpo do bailarino que deve merecer muita atengdo. + Para uma perfeita preensao abdominal, o bailarino precisa observar a colocagao para baixo das escapulas (que alongam o pesco¢o), projetando o peito para frente e para cima, contraindo fortemente as costelas para dentro (dois dedos acima do umbigo), como se um cinto o apertasse fortemente. Fazendo uma forga oposta entre empurrar ‘ochdoe se esticarparacima. + Nunea fechar a parte de cima das costelas, préximo ao osso esterno, levando ao desencaixe das escapulas e sim na regido das costelas flutuantes, ativando os mésculos obliquos * Observar contudo se nao hd uma projegao do tronco para tras, com uma dobra da coluna vertebral na altura das costelas, se houver ir subindo essa contragao no sentido das costelas fixas. * So duas forgas que se complementam: primeiro se coloca as esc4pulas para baixo, depois contrai-se os musculos abdominais evitando que o corpo se projete para tras. * O bailarino precisa sentir que ha um circulo de forga se fechando em redor de sua cintura, cerca de dois dedos acima do umbigo (essa forga é produzida principalmente pelo "transverso do abdome” um dos misculos que usamos para tossir. + Por tras dessas contragdes musculares est o diafragma trabalhando normalmento, subindo e descendo e fazendo um leve movimento de expanso pressionando essa contrago muscular (processo bastante saudavel na construgéo de um abdomem forte). st Ballet - Passo a Passo FLAvIO Sampaio. 5. Asescapulas + As escapulas so descritas pér Vaganova como um dos trés pontos fundamentais para a perfeita colocagao pastural de um bailarino, + Enquanto 0 gliiteo ajuda a encaixar o quadril, o abdomen tem um papel determinante para deixar ereta a coluna vertebral, as escapulas fazem com que acabeca que 6a parte mais pesada do esqueleto permanega erela e em cima da linha do eixo. * Colocar as escapulas para baixo, empurrando o trapézio e observando a distancia entre os ombros. Nunca junte ou separe-as entre si, ou seja nao arredonde o peito contraindo as.costas ou arredonde as costas relaxando o musculo peitoral, + Os ombros devem alongar-se para os lados. + © no encaixe das escapulas pode representar um desvio postural da coluna vertebral - escoliose, cifose, etc + Na posigao ereta a cabeca deve ter o seu peso totalmente distribuido sobre o corpo, nunea esta pendente para frente ou para tras. Deve est segura pélos musculos dé tras do pescogo e deixar o estemoclidomastéides (os dois mlisculos compridos da frente do pescogo) livres para os movimentos de giro realizados pela cabeca, 6. Os bragos + Sempre na danga classica os bragos esto arredondados. Mesmo nas posi¢ées em que parecem esticados como nos arabesques, os colovelos esto levemente arredondados e os bracos se alongando para frente, o que da a impressao de que os cotovelos estao esticados. + Também no caminho entre uma posigao e outra os bragos jamais estdo totalmente esticados ¢ os cotovelos geralmente sao quem iniciam e conduzem os movimentos, deixando a finalizagao a cargo das maos * 0 cotovelo & 0 ponto mais importante na sustentagdo do brago. Esta para o brago como 0 joelho esta paraa pera. * Apartir do cotovelo em diregao a mo o arte-brago ganha um movimento de rotagao (supinagao), que coloca a mao virada para a frente (quando o brago esta na 2? posigaio). + A mao de um bailarino deve ter vida, nem est relaxada, nem contraida, e sim, alongada. 62 AUC C OC TACTOICOC TOUTE DODRRDRRDDRDDRDDRDDDUSDSUDDUSUUVUDDDDUDUO DOD OOOD: Bi = 3 FLAVIO SAMPAIO. VI-Pequeno Diciondrio do Ballet Abaissant - Voz da pessoa que dita uma aula de danga classica. Académie Nationale de Dance - Bergo da danga académica como a conhecemos hoje, foi fundada em 1661 pelo rei Luiz XIV, da Franga. Accéléré - A aceleracao do passos ou exercicios a fim de conseguir uma melhor preparagao muscular do aluno. Accent - Acerto musical ee Acrobacias - Movimentos dificeis de ser executados, incluidos em um ballet, Adage - Adagio. ‘Adagio - Trecho musical de andamento vagaroso. Parte da aula que encerra uma série de movimentos lentos e graciosos e que desenvolvem a capacidade de sustentaco, o equilibrio e a estética. : Ea parte do “pas de deux’ onde a bailarina 6 apoiada pelo partner. Air, em I’ - No ar. Allegro - A parte mais movimentada e alegre de um ballet. Allongé - Alongado, Esticado Amateur - Pessoa que tem pelo ballet uma grande afeicao. Amplifié - Aumentado. Passos ampliados. Ange, saut d’ - Salto de anjo. Aplomb - Controlar o corpo até a perfei¢ao. Apruno. Arabesque - Arabesco. Uma pose de ballet. Arqué - Arqueamento total do corpo. Arridre, en - Para tras. Movimento feito para tras. Arrondi - Arredondado. Curvo. Assemblé - Juntos. Reunidos. Associé - Unir um passo a outro. Assouplissement - Ser mais flexivel. Attitude - Atitude. Uma pose de ballet. Avant.en - Para frente. Movimento feito para frente. B Balance - Balana. Equilibrio. Balancé - Balanceado. Passo balangado. Balangoire, en - Balancando como uma gangorra. Ballet - Do italiano ballleto. Um conjunto de passos de danga. Balletomano - Pessoa assidua aos espetaculos de ballet Ballon - Salto elastico Ballonné - Pulando como uma bola. Ballotté - Jogado. Sacudido Barre - Barra. Pega roliga, presa a parede, que serve de apoio aos bailarinos. Bas,en - Em baixo. 53 Ballet - Passo. a pas FLAVIO, SaMPata Basque, pas de - Passo de basco. Battement - Batida. Batterie- Bateria. Passos batidos. Battu - Batido. Bourrée, pas de - Bourrée 6 o nome de uma danga fololérica do sul da Franga. Bras - Bragos Brisé - Partido. Quebrado. Brisé volé - Partido voado. Cc ss sine sc ef Cabriole - Salto. Cabriola. ‘Cambré - Arqueado. Cadencé - Harmonizado. Centre Practice - Exercicios feitos no “centro”. Cessé - Terminado. Chainé - Encadeado Changement de pieds - Troca de pés Changer - Mudar. Trocar. Chassé - Cacado. Perseguido. Carréen - Na forma de um retangulo. Chat, pas de - Passo de gato. Chat, saut de - Salto de gato. Cheval, pas de - Passo de cavalo. Cing - Cinco. Cinguime - Quinto. Ciseaux, pas de - Passo de tesoura. Cloche - Como um sino. Coda - Tempo musical rapido e apotedtico. Ultima parte de um “pas de deux” Collé - Colado. Combiné - Combinado. Composé - Composto. Conduire - Conduzir. Contretemps - Contratempo musical Cooreégrafo - Pessoa que cria um ballet Coreografia - Uma seqiiéncia de movimentos e passos que podem contar ou néo uma estoria Cortigé - Cortigido, Corps de ballet - Grupo homagéneo de bailarinos que formam uma companhia de ballet Coryphé - Corifeu. Que guia o corpo de baile. Cété, de - Para o lado. Cou de pied, sur le - Sobre 0 peito do pé. Coupé - Cortado, Courronne, en - Em coroa. 5* posicao dos bragos. Couru - Gorrido 54 PECTIC CETTE T ECCT EET TUE TTT EEE PERE RESEEESE SEIU SISSIES EPPS EEE SEEPS EP EEEEEE Curbé - Curvado. Inclinado. Croisé - Cruzado Croix, en - Em cruz. Cuisse, temps de - Tempo de coxa D Danse - Danga. Danseur - Bailarino. - ee ig Danseuse - Ballarina Danse Comique - Ballet cénico. Danse de Caractére - Ballet de dangas tradicionais. Danse Noble - Ballet nobre. Danse Classique - Ballet Classico. Déboité - Desencaixado. Déboulés - Rolando como uma bola. Mesmo que chainé. Décomposé - Decomposto. Découpé - Passos que so cortados bruscamente. Dedans, en - Para dentro. Dégagé - Afastado. Destacado. Dehors, en - Para fora -bras - Meios Bracos Demi-détourné - Meio desvirado. Demi-hauteur - Meia altura. i-pointes, sur les - Nas meias pontas. i-plié - Meio agachado. Demi-seconde - Meia segunda posicao. Posicao de bracos do método da Royal Academy of Dancing. Demi-tour - Meia volta. Derrigre - Atras. Descendant, en - Descendo. Dessous - Por baixo. Para tras. Dessus - Por cima. Para frente. Détailler - Detalhar. Détente - Repouso. Relaxamento. Détiré - Esticar com a mao. Pé na mao. Détourné - Desvirado de lado. Deux - Dois. Deuxieme - Segundo. Devant - Na frente. Développé - Desenvolvido. Diagonale, en - Em diagonal. Dissocier - Separar. Divertissement - Divertimento. Uma série de pequenos ballets. 85 TUVUPUE RADAR RRR RULED DDD R DDS DORE RODD UDR UOD UES G Galop - Danga tradicional da Baviera. Ritmo de compasso dois por quatro. Gargouillade - Borborinho. Gauche, a - Para a esquerda. Genou - Joelho. Glissade - Escorregado. Glissé - Esconrregando. Deslizando. Grand-Grande. = i Gruper - Agrupar. H Haut - Alto. Hauter, a la - Para o alto. | Improviser - mprovisar. J Jambe - Perna. Jeté - Jogado. Atirado. Jarret - No ballet é relativo a parte de tras do joetho. L Legon - Ligao. Levé, temps - Tempo para cima. , temps - Tempo ligado. Ligne - Linha. M Maillot - Alfaiate francés que inventou a malha de ballet Mains, los - As mos. Maitre de ballet - Professor de ballet. Responsdvel pela qualidade das produgdes coreograficas de uma companhia de ballet. Manége, en - Ao redor. sr Ballet- Passo. passa... _FLAVIO Sampaio Marche, pas - Passo de marcha. Marquer - Marcar os acentos musicais em um passo Mimer - Mimica. Milieu, au - No centro. Monter - Subir. Mouvement - Movimento. Oo Obliquer - Deslocar-se"numa linia obliqua.~ Opposition - Oposigao. Orienter - Orientar-se Ouvert - Aberto Ouverte - Aberta. Ouverture - Miisica que antecede o inicio da ago de um ballet. P Partenaire - Parceiro. Pas - Passo. Pas de Deux - Danga a dois. Pas de Trois - Danga a trés. Passé - Passar. Movimento auxiliar no qual o bailarino passa o pé pelo joelho da pera de base para mudar de posigao. Petit - Pequeno. Penehé - Inclinado. Piqué - Pousar a ponta ou a meia ponta no chao. Pirouette - Girar. Place,sur - No lugar. Plané - Planar. Plié - Uma dobra de joelhos. Dobrado Pointes, sur les - Nas pontas. Port de bras - Movimentos dos bragos. Porté - Levar. Carregar. Posé - Pousar. Position - Posi Premiére - Primeira. Préparation - Preparagio. Pressé - Apressar. Promenade - Giro lento. 58 CLLELELE CELLU UUEE TU UUCT CETTE ETP Eee eee FUVITITVITIVITIVIVITITIDIIIVIDIIIIIVIVIGIVVOV VIII Ballet- Passo 4 Passo Q Quart - Um quarto de volta. Quatre - Quatro. Quatriéme - Quarta. R Raccourci - Encurtado. Recolhido. Ramassé - Recolhido. Ramener - Trazer de novo. Rebattre - Tornar a golpear. Reculant, en - Retroceder. Regarder - Ver. Perceber. Régir - Reger. Dirigir. Relevé - Elevado. Subir 0 corpo sobre a ponta ou meia ponta. Remémorer - Recordar. __FLAVIO. Sampaio Remontant, en - A perna em movimento passa da frente para tras ao entrar e sair do palco. Renversé - Entornado. Répéter - Repetir. Répétition - Ensaio Repotitéur - Ensaiador. Respirer - Respirar. Retiré - Retirado. Retomber - Recair. Révérence - Reveréncia. Agdo de agradecer ou saudar. Ritmo - Na musica é a proporgao que regula os tempos. Réle - Parte que se designa, dentro de um ballet, a determinado bailarino. Rond - Roda. Circulo. Ratation - Rotacao. Royale - Real. Rythmer - Submeter a um ritmo. Ss Salle - Sala de aula, Saut - Salto. Sauté - Saltado. Seconde, a la - Em segunda. Indica que a perma vai na diregao da segunda posigdo dos pes. Sept - Sete. Serré - Fechado. Mesmo que “petit battement sur le cou de pied” 59 Ballet- Passo A passe __FLAVIO. SAMPAIO Simple -Comum Sissonne - Passo criado por Roussy de Sissonne. Six - Seis. Soubressaut - Sobressalto. Solo - Parte de um ballet em que o bailarino danga sozinho. Sous-sous - Sustentado. Soutenu - Sustentado. Spotting - Movimento da cabega durante os giros. Styliser - Estilizar. Suite, de - Continuadamente. = ‘Suite de Dangas - Dangas sem argumentos, unidas pela vestimenta, cenografia, ou miisica, que podem ser interpretadas por uma quantidade relativa de bailarinos. Sur Sobre. T Taqueté - Danga sobre as pontas com passos stacato. Temps - Tempo. Passo. Movimento. Tendu - Esticado Terminé - Terminado. Terre, a - No chao. Terre, par -O mesmo que a terre. Téte, la - A cabeca. Terpsichore - Na mitologia é a musa da danga. Tire Bouchon, en - Movimento com de um saca rolha, Tiroirs, faire les - Indica que duas filas devem se cruzar e voltar a posigao original Tombé - Caido. Tombado. Tour - Volta. Uma volta do corpo. Tournant, en - Virando. Indica que o corpo gira enquanto executa um passo. Tourner - Dar voltas. Um dos sete movimentos da danga. (Os sete movimentos da danga so: Balancer Balangar. Etendre Esticar. Glisser Deslizar. Plier Dobrar. Elever Elevar. Sauter Pular. Tourner Girar). Travers, a - Através. Trois - Trés. Troisiéme - Terceira. Troupe - Conjunto de artistas Valse, pas de - Passo de valsa Variation - Variagéo. Quando um bi Volé - Em véo. Voyagé - Em viagem. wrino faz 0 Seu solo em um ballet. CURLED dd PIVPPELELELILE SULT ICULTESLPSSSOLYVSUOVU SOS OPEE) Ballet - Passa a py FLAVIO. Sampaio BIBLIOGRAFIA Achear, Dalal. Balé, uma arte. Ediouro, Rio de Janeiro, 1998. Ashley, Merrill. Dancing for Balanchine. E.P. Dutton, Inc. New York, 1984, Beaumont, C.W. The Theory and Practice of Classical Theatrical Dancing - Cecchetti Method. Wyman & Sons Ltd. London, 1951. Caminada, Eliana. Histéria da Danga - Evolugao Cultural. Editora Sprint, Rio de Janeiro, 1999, Clarke, Mary e Crisp, Clement. Understanding Ballet. Harmony Books, New York, 1976. Flindt, Vivi e Jirgensen, Knud Ame. Bournonville Ballet Technique. Dance Books, London, 1992. Guest, Ivor. Le Ballet de L Opera de Paris. Flamatiom, Paris, 1976. Guillot, Genevieve. Grammmaire de la Danse Classique. Hachette, Paris, 1971 Kirstein, Lincoln. The Classic Ballet. Longmans, Green and Co. London, 1953. Koegler, Horst. The Concise Oxford Dictionary of Ballet. Oxford University Press, New York, 1977. Kostrovitskaya, V. e Pisarev, A. School of Classical Dance. Progress Publishers, Moscow, 1978. Kriner, Dora. Ensayos sobre El Ballet. Ricordi Americana, Buenos Aires, 1964 Lawson, Joan. Ballet Class, Principles and Practice. Adam & Charles Black, London, 1984. Noverre. Lettres sur la Danse. Ramsay, Paris, 1978. 6t

Anda mungkin juga menyukai