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APELO AOS JOVENS DO MUNDO

Nos dias 19, 20 e 21 de abril de 2008 em Juiz de Fora (MG), reuniram-se 91 jovens de 11 Estados do Brasil, no 10º
Encontro Nacional da Juventude Revolução (aderente da Internacional Revolucionaria da Juventude), que contou com a
participação de delegados da Venezuela e dos EUA. O Encontro adotou a proposta da reunião da IRJ na ocasião de se
dirigir aos jovens do mundo e suas organizações.

Acompanhamos nos últimos meses a revolta em mais de 30 países de todo o mundo contra o aumento do preço dos alimentos, o que
desencadeou uma crise de fome.

QUEM É O RESPONSÁVEL POR ESSA SITUAÇÃO?


Escutamos um jovem do Rio de Janeiro (Brasil) relatar a grave situação de seu Estado, onde ocorre um surto de dengue que poderia ter
sido remediado se a saúde pública não estivesse sucateada. Isso é fruto de uma política de desmantelamento dos serviços públicos,
conseqüência do desvio dos recursos para o pagamento da divida (externa e interna) que continua sangrando a nação para satisfazer a
especulação. Foi a especulação que levou à atual crise econômica mundial. Foi a especulação que disparou os preços dos alimentos.
Recebemos uma saudação de uma reunião de 50 jovens do México e EUA explicando: “Concluímos que os problemas que enfrentamos
são derivados de uma política de guerra, de dominação contra os povos que no nosso caso é levada através do Tratado de Livre
Comércio. Hoje no México nasce um movimento pela defesa de Petróleo Mexicanos (PEMEX), empresa pública pilar da nação mexicana
que contribui com 40% do orçamento nacional. A resistência que mobilizou aos milhões em 2006 contra a fraude hoje o faz pela defesa
da PEMEX”.
Os depoimentos são contundentes: os responsáveis são o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial e os Tratados de
Livre Comércio, todas as demais instituições internacionais subordinadas ao imperialismo, especialmente dos EUA. Isso é o capitalismo,
sistema baseado na propriedade privada dos meios de produção, que hoje leva o mundo ao caos e à barbárie. Como explicou um
companheiro no encontro: "Ou nós acabamos com o capitalismo ou o ele com a agente".
Este sistema leva centenas de milhares de jovens americanos a serem massacrados e massacrarem outros jovens na guerra do Iraque.
Este sistema nega um futuro à juventude, destrói a educação pública e os empregos, empurrando milhões de jovens às drogas, ao
trabalho informal e ao desemprego.
No Haiti, o povo enfrenta uma ocupação militar brutal por parte da ONU, dirigida por tropas brasileiras. No nosso Encontro discutimos
uma Carta Aberta a Lula, presidente do Brasil, de um militante haitiano que relata várias mortes e pergunta: "E você e seu governo
ficarão silenciosos sobre essas atrocidades?” É inaceitável essa brutalidade!
A recente operação do presidente Uribe, da Colômbia, a serviço do presidente Bush dos EUA, que violou a soberania nacional do
Equador, demonstrou a disposição do imperialismo em jogar a guerra contra os povos do continente. Uma saudação do Equador ao
Encontro explica: “A agressão do exercito colombiano ao território equatoriano a pretexto de combater grupos insurgentes, é uma mostra
clara da pretensão de envolver-nos no Plano Colômbia, plano desenhado e financiado pelo imperialismo norte-americano para apoderar-
se dos recursos naturais existentes”. Não aceitamos essa provocação! Queremos a paz.

DIANTE DESSA SITUAÇÃO A JUVENTUDE RESISTE E LUTA PELAS SUAS REIVINDICAÇÕES


A delegada da Venezuela ao Encontro registrou a importância da ação das massas nos avanços da revolução na Venezuela, como a
extensão da educação pública, medidas de nacionalização de várias empresas como mais recentemente a siderúrgica de Sidor. Estamos
com a revolução, apoiamos todas as medidas de ruptura com o imperialismo.
O delegado da Revolution Youth (IRJ), dos EUA, explicou aos presentes: “a política de destruição do governo dos EUA não ataca
somente os povos do mundo, mas também o seu próprio povo. O orçamento da educação pública é diminuído constantemente em
função da ocupação do Iraque. Em Nova Órleans acontece um verdadeiro processo de limpeza étnica. Por isso a gente organiza o apoio
à candidatura independente de Cynthia McKinney para a presidência contra os partidos gêmeos da guerra e racismo”.
Uma saudação recebida da Alliance de Jeunes pour la Revolution (IRJ-França) diz que "a juventude se levantou de forma massiva em
sucessivas ocasiões nos últimos anos: contra o Contrato Primeiro Emprego (CPE, forma de terminar com o Contrato de Duração
Indeterminada) em 2006... este ano, contra o LRU (lei de privatização das universidades), e, há mais de um mês, milhares de
secundaristas se manifestam com seus professores contra as 11.200 supressões de empregos de professores".
Da Bolívia recebemos uma carta de “Revolución Juvenil” que diz: “A luta da juventude tem seu centro no momento no combate às
oligarquias regionais encabeçadas pela oligarquia de Santa Cruz - departamento mais rico em recursos naturais que organiza um ilegal
referendo autonômico em 4 de maio – que usa a bandeira da autonomia para esquartejar a Bolívia e liquidar a situação revolucionaria
que está aberta, produto das lutas operarias e populares, onde os jovens têm uma participação muito importante”.
Aqui no Brasil, em setembro do ano passado, ajudamos a realizar, junto com as organizações dos trabalhadores e dos estudantes, a
União Nacional dos Estudantes (UNE), da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), a Central Única dos Trabalhadore
(CUT), o PT, o Movimento Sem-Terra e outras entidades, a consulta popular onde quase 4 milhões de brasileiros exigiram do presidente
Lula a Anulação do Leilão de Privatização da Vale do Rio Doce.
Para enfrentarmos todos aqueles que negam nossos direitos, só podemos contar com nossa organização, com nossa disposição e com
nossa vontade de lutar, para, em aliança com os trabalhadores e os oprimidos, constituirmos uma força real.
Para ajudar a unir internacionalmente a juventude e suas organizações, nasceu a Internacional Revolucionária da Juventude.

COMPANHEIRAS E COMPANHEIROS,
Nós não temos todas as respostas, nem somos mais iluminados. Nossa única certeza é que podemos ajudar a juventude a encontrar
uma saída na luta, pois somos independentes de todos os inimigos da juventude. É essa independência que nos permite buscar os
meios para avançarmos pela revolução.
Nós lutamos por um futuro para a juventude, sem guerras, sem exploração e opressão. Não aceitamos que a juventude tenha seus
direitos negados, sua vida arrancada. Sabemos que se depender desse sistema, os jovens terão o futuro destruído. Como ocorre com os
jovens assassinados nas periferias brasileiras, como nosso companheiro Anderson Luiz, fundador da IRJ e militante sindical, que há 2
anos lutamos pela apuração e punição dos responsáveis. Ou dos jovens negros de Nova Órleans mortos pela negligencia dos governos
democratas e republicamos nos EUA. Ou mesmo dos jovens palestinos que tem suas vilas cercadas pelo muro e são massacrados
sistematicamente pelas forças de Israel.
Nós recebemos um convite ao 2º Congresso da AJR, aderente francesa da IRJ, que acontecerá em outubro de 2008, e respondemos
sim, vamos batalhar para participarmos com um delegado representando este Encontro.
Chamamos os jovens no mundo a que nos façam chegar informações e contribuições para o boletim da IRJ sobre os desafios e
resistência dos jovens nos seus paises. Nomeiem correspondentes para integrar o Comitê de Redação do boletim da IRJ.

NÃO A GUERRA, RACISMO E EXPLORAÇÃO!


LUTAMOS PELA REVOLUÇÃO!
JUNTOS, CONSTRUÍMOS A INTERNACIONAL REVOLUCIONÁRIA DA JUVENTUDE (IRJ)!

Dia 21 de Abril de 2008, Juiz de Fora (MG)


10º Encontro Nacional da Juventude Revolução - IRJ
contato@jr-irj.org
www.juventuderevolucao.org

Contatos: www.juventuderevolucao.org

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