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NOTÍCIAS A política cultural que não
temos e a que merecemos
EDITORIAS
Capa Marcus Fidelis
Opinião
Cidades
Política “Na era das celebridades e das mediocridades, do glamour e da fraude, do
Economia
Mundo espetáculo e da especulação, a aparência é tudo e qualquer demanda de
Esporte substância uma inconveniência de teor anti-social, papo de ressentido para
Magazine estragar a festa.”
Especiais Nicolau Sevcenko, Carta Capital nº 212, 23/10/2002.
COLUNAS Neste intervalo até a posse dos eleitos o noticiário está repleto de
Giro especulações sobre as próximas administrações, estadual e federal. Em
Direito e Justiça
Coluna social ambos os casos, pouco se lê sobre as políticas para a cultura, mais
Memorandum especificamente para as artes.
Crônicas e
outras histórias
No âmbito federal, teremos de aguardar até que o novo presidente, ou sua
SERVIÇOS equipe, se pronunciem a respeito. Já quanto ao nosso Estado, podemos
E-mail falar tendo como base o que foi feito nos quatro anos que se encerram.
Cartas dos leitores
Assinatura Não há dúvida alguma quanto ao interesse e comprometimento do
Acontece
Tempo hoje governador Marconi Perillo, nem da administração da Agepel (Agência
Indicadores Goiana de Cultura Pedro Ludovico), para com o incentivo às artes. O
Na telinha
Cinema
contraste entre o que se faz hoje e o que não se fazia antes é evidente.
Horóscopo Entretanto, cremos que nos próximos quatro anos o setor tem de buscar um
Guia do Assinante tratamento diferente do atual.
Uma semana de festa, uma vez por ano um cachê ou uma pauta num
teatro não garantem condições para a profissionalização de artista algum.
Precisamos de políticas de longo prazo, transparentes, consistentes e
continuadas para a área, que assegurem aos artistas, e todos os setores
vinculados, um mínimo de condições de trabalho.
É difícil? Dificílimo. A política de juros altos adotada nos últimos oito anos
para controle do consumo, e por tabela da inflação, nos atingiu duplamente:
diminuindo a condição financeira da população em geral, que apertada, não
tem como gastar com arte, e também estrangulando os governos, cujos
recursos mal dão para o serviço de suas dívidas. Num ambiente como
esse, é preciso usar da criatividade para atender com os parcos recursos
existentes o máximo de necessidades.
Como fazer isso com as artes? Boa parte das respostas foram dadas num
evento realizado pela própria Agepel, em agosto deste ano, o Seminário de
Marketing Cultural. Indo além do que o nome prometia, o que esteve em
pauta na verdade foi a construção de uma política cultural, da qual o
marketing cultural e as leis de fomento são meras ferramentas. Infelizmente,
esse evento, que acreditávamos seria um divisor de águas no
relacionamento entre o governo estadual e o setor, até o momento não teve
maiores conseqüências.
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O Popular - Organização Jaime Câmara 12/02/10 23:29
Marcus Fidelis,
educador e produtor teatral, é responsável pelas montagens da Cia de Teatro Zabriskie e
pela administração do Zabriskie Teatro
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