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‘Exemplar para uso exclusive - CONSTRUPAC CONSTR. E EMPREENDIMENTOS LTD -05.425.16410001-84 (Pedido 70370 Impresso: 30/08/2000) NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 12655 Segunda edigao 14.08.2008 Valida a partir de 14.08.2008 Concreto de cimento Portland — Preparo, controle e recebimento — Procedimento Portland cement concrete ~ Preparation, contro! and acceptance — Procedure Palavra-chave: Concreto. Descriptor: Concrete. Ics 91,100.30 associacho Namero de referencia Brasicina ABNT NBR 12555:2006 rtd CN TECNICA 18 paginas ABNT 2006 ‘Exemplar para uso excusivo - CONSTRUPAC CONSTR. E EMPREENDIMENTOS LTD - 05 425.164/0001-84 (Pedido 70370 Impresso: 20/06/2000) ABNT NBR 12655:2006 @:ABNT 2008 “Todos 0$ direitos reservados. A menas que especificado de outro modo. nenhuma parte desta publicagao pode ser reproduzida 04 por qualquer meio, eatrénice ou mecanico, inluindo fotocbpia e microfime, sem permissio por escrito pela ABNT. Sede da ABNT Av.Treze de Maio, 13 -28° andar £20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1782 abnt@abnt.org.br \wuwabntorg.br Impresso no Brasil, ii \GABNT 2008 - Todos os dieitos reservados Jo CONSTRUPAG CONSTR. E EMPREENDIMENTOS LTD - 05.425, 114/0001-24 (Peds 7070 mpresso: 30/08/2000) Exemplar para uso exc ABNT NBR 12655:2006 Sumario Pagina Prefacio. 1 Objetive eae si at 2 Referéncias normativas 3 Definigdes. 3.4 Definigdes de termos técnico: 3.2 Definigdes das responsabilidades. 4 Atribuigdes de responsabilidades 4.4 Modalidade de preparo do concreto. 44.1 Concreto preparado pelo executante da obr 442 4.4.3 Outras modalidades de preparo do concreto. 4.2 Profissional responsavel pelo projeto estrutural 4.3 Profissional responsavel pela execucao da obra 44 Responsavel pelo recebimento do concreto, 5 _Requisitos para 0 concreto e métodos de verificacdo. 5.1 Requisitos basicos... 5.1.1 Requisitos para os materiais componentes do concreto 5.1.2 _Requisitos basicos para 0 concreto. 5.2 Requisitos e condicées de durabilidade da construcac.. 5.2.1 Exigéncias de durabilidade - 5.2.2 Condig6es de exposigao da estrutura. ae 5.3 Armazenamento dos materiais componentes do concreto oot inhdo-betoneira Estudo de dosagem do Dosagem racional e experimental Céleulo da resistencia de dosagem.. Ajuste e comprovagao do traco.. Procedimento Ensalos de controle de aceitacao. Ensaio de consistancia Ensaios de resistencia & compressao. Formagao de lotes. 16 ‘Amostragem. 16 Tipos de controle da resisténcia do concreto.. 16 Aceitacao ou rejeicdo dos lotes de concreto . eB Recebimento do concreto .. ‘©ABNT 2008 - Tacos 08 datos reservados ii ‘Exemplar para uso exclusivo - CONSTRUPAC CONSTR. E EMPREENDIMENTOS LTD -05.425.{64/0001-€4 (Pedido 70370 lmpressc: 30/06/2009) ABNT NBR 12655:2006 Prefacio ‘A Associacao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 6 o Férum Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileira ‘ujo conteido ¢ de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizacao ‘Setorial (ABNT/ONS) e das Comiss6es de Esiudo Especiais Tempordrias (ABNT/CEET), sao elaboradas por ‘Comissdes de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratérios e outros) A ABNT NBR 12655 foi elaborada no Comité Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNTICB-18), pela Comissdo de Estudo de Controle de Qualidade do Concreto (CE-18:305.01). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 11, de 30.11.2005, com o numero de Projeto ABNT NBR 12655. Esta segunda edigao cancela e substitui a edigdo anterior (ABNT NBR 12655:1996), a qual foi tecnicamente revisada. iv EABNT 2008 Todos 0 ites reservados ‘Exemplar pata uso exclusivo - CONSTRUPAC CONSTR. E EMPREENDIMENTOS LTD - 05 425.164/0001-4 (Padido 70370 Impresso: 20/06/2009) NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 12655:2006 Concreto de cimento Portland — Preparo, controle e recebimento — Procedimento 1 Objetivo Esta Norma € aplicdvel a concreto de cimento Portland para estruturas moldadas na obra, estruturas pré-moldadas e componentes estruturais pré-fabricados para edificagdes e estruturas de engenharia. © concrete pode ser misturado na obra, pré-misturado ou produzido em usina de pré-moldados. Esta Norma especifica requisites para: a) propriedades do concrete fresco ¢ endurecido e suas verificagées; b) composigéo, preparo e controle do concreto; ©) _recebimento do conereto, Esta Norma se aplica a concretos normals, pesados ¢ leves, Esta Norma nao se aplica a concreto-massa, concretos aerados, espumosos @ com estrutura aberta (sem finos). Exigéncias adi ais, estabelecidas em normas nacionais vigentes, podem ser necessarias para: a) estruturas especiais, como certos viadutos, vasos sob pressao para usinas nucleares, estruturas maritimas estradas, b) uso de outros materiais (como fibras) ©) _tecnologias especiais (processos de produgo) ou tecnologias inovadoras no processo de construgao: 4) conereto leva: 2) concrete projetado. 2 Referéncias normativas As normas relacionadas a seguir contém disposigdes que, 20 serem citadas neste texto, constituem prescricoes para esta Norma. As edigbes indicadas estavam em vigor no momento desta publicag4o. Como toda norma est sujeita a revistio, recomenda-se aqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniéncia de se usarem as edigées mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informagao das normas em vigor em um dado momento. ABNT NBR 5732:1991 — Cimento Porttand comum ~ Especificagao [@ABNT 2006 - Todos 68 siritos reservados 1 [Exemplar para uso oxcusivo -CONSTRUPAC CONSTR. E EMPREENDIMENTOS LTD - 06 425.164/0001-84 (Pedi 70370 impresso: 3010872000) ABNT NBR 12655:2006 ABNT NBR 5733:1991 — Cimento Portiand de alta resisténcia inicial - Especificagao ABNT NBR 5735:1991 — Cimento Portland de alto-forno — Especificagao ABNT NBR 5736:1991 — Cimento Portiand pozolanico - Especificagao ABNT NBR 5737:1992 — Cimentos Portland resistentes a sulfatos — Especificagao ABNT NBR 5738:2003 ~ Concreto ~ Procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova ‘ABNT NBR 5739:1994 — Concreto — Ensaio de compressao de corpos-de-prova cilindricos — Método de ensaio ABNT NBR 6118:2003 — Projeto de estruturas de concrete — Procedimento ABNT NBR 7211:2005 — Agregados pare concreto ~ Especificagdo ABNT NBR 7212:1984 — Execugao de concreto dosado em central ~ Especificagao ABNT NBR 8953:1992 — Concreto para fins estruturais — Classificagao por grupos de resisténcia — Ciassificagao ABNT NBR 9833:1987 - Concreto fresco - Determinagao da massa especifica e do teor de ar pelo método gravimétrico ABNT NBR 11578:1991 — Cimento Portland composto — Especificagao ABNT NBR 11768:1992 — Aditivos para concreto de cimento Portland - Especificagao ABNT NBR 12654:1992 — Controle tecnologico de materiais componentes do concreto ~ Procedimento ABNT NBR 12989:1993 — Cimento Portland branco - Especificagaio ABNT NBR 13116:1994 — Cimento Portland de baixo calor de hidratagao — Especificagao ABNT NBR NM 33:1998 - Conereto — Amostragem de concreto fresco ABNT NBR NM 67:1998 ~ Conereto — Determinagao da consisténcia pelo abatimento do tronco de cone ABNT NBR NM 68:1998 ~ Concreto ~ Determinago da consisténcia pelo espalhamento na mesa de Graff ASTM C 1218:1997 — Test method for water-soluble chloride in mortar and concrete. 3. Definigdes 3.1.1 Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definicdes: 3.1. Definiges de termos técnicos 3.1.1 conereto de cimento Portland: Material formado pela mistura homogénea de cimento, agregados mitido @ graildo e Agua, com ou sem a incorporagao de componentes minoritérios (aditives quimicos, metacaulim ou silica ativa), que desenvolve suas propriedades pelo endurecimento da pasta de cimento (cimento e agua). Para os efeitos desta Norma, o termo “concreto” se refere sempre a “concreto de cimento Porttand”. 3.4.2 conereto fresco: Concreto que esta completamente misturado © que ainda se encontra em estado plastico, capaz de ser adensado por um método escolhido. 2 LGABNT 2006 - Todos o¢ dretos reservados Exemplar para uso excisivo -CONSTRUPAC CONSTR. E EMPREENDIMENTOS LTD - 05 425,164/000-86 (Pedido 70370 Impresso: 30/00/2000) ABNT NBR 12655:2006 3.4.3 conereto endurecide: Concreto que se encontra no estado sélido e que desenvolveu resisténcia mecanica 3.1.4 concreto preparado pelo executante da obra: Quando o ajuste ¢ a comprovagao do trago, além da elaboragao do concreto, sa0 realizados no canteiro de obras pelo usuario. 3.1.5 elemento pré-moldado de concreto: Produto de concreto moldado e curado em local que no aquele de Uso final 3.1.6 concreto normal: Concreto endurecido que, quando seco em estufa, apresents massa especffica maior do que 2 000 kg/m®, mas nao excede 2 800 kgim’, 3.1.7 _conereto leve: Concreto endurecido que, quando seco em estufa, apresenta massa especifica nao menor que 800 kgim’, mas que ndo excede 2 000 kgm. 3.1.8 conereto pesado: Concreto endurecido que, quando seco em estufa, apresenta massa especifica maior do que 2 800 kg/m 3.1.9 conereto de alta resisténcia: Concreto com classe de resisténcia 4 compressao maior do que C50, de acordo com a ABNT NBR 8953. 3.140 concreto dosado em central: Concreto dosado, misturado em equipamento estacionario ou em caminhao-betoneira, transportado por caminho-betoneira ou outro tipo de equipamento, dotado ou nao de dispositive de agitagao, para entrega antes do inicio de pega do concreto, em local e tempo determinados, para que se processem as operagies subseqiientes a entrega, necessarias a obtengo de um concrete endurecido ‘com as propriedades especificadas. 3.1.11 concreto prescrito: Conereto cuja composigao e materiais constituintes $40 definidos pelo usuario. 3.1.12. familia de conereto: Grupo de tragos de concreto para 0 qual uma relagao confavel entre propriedades relevantes é estabelecida e documentada, Normalmente uma familia de concreto deve compreender concretos preparados em uma mesma central, que apresentem consisténcia dentro de um mesmo intervaio, elaborados com cimento de mesmo tipo @ classe de resisténcia e proveniente de um Unico fabricante e de uma tinica fabrica, contendo agregadas de uma mesma origem geoldgica, tipo e dimensdes. Se aditivos quimicos, metacaulim ou sllica ativa forem usados, as novas composigdes do concreto podem formar familias separadas 3.1.13 metro cibico de concreto: Quantidade de concreto fresco que, quando adensado de acordo com com & energia indicada na ABNT NBR 9833, ocupa o volume de 1 m’. 3.1.14 caminhao-betoneira: Veiculo dotado de dispositive que efetua a mistura do concreto e mantém sua homogeneidade por simples agitagao, 3.1.45 equipamento dotado de agitagdo: Veiculo autopropelido que permite manter a homogeneidade do ‘concreto durante © transporte e a descarga, dotado de dispositivo de agitagao para isto, 3.1.16 equipamento nao dotado de agitagdo: Veiculo nao dotado de dispositive de agitagao, que pode ser Ulllizado somente para o transporte de concretos nao segregaveis. 3.4.17. betonada: Menor quantidade de concreto dosado @ misturado, que pode ser considerada como unidade de elaboragao. 3.1.18 aditivo: Material adicionado durante 0 processo de mistura do concreto em pequenas quantidades (Geralmente inferior a 5%), proporcionais & massa de cimento, para modificar as propriedades do concreto fresco, ou endurecido. 3.1.19 agregado: Material sem forma ou volume definido, geralmente inerte, de dimensdes © propriedades adequadas para o preparo de argamassa e concreto, @ABNT 2006 - Todos a5 ciretos reservados 3 Exemplar para uso exclusio - GONSTRUPAC CONSTR, E EMPREENDIMENTOS LTD - 05425.164/0001-84 (Pecido 70370 Impresso: 30/06/2008) ABNT NBR 12655:2006 3.1.20 agregado leve: Agregado de baixa massa especifica (< 1 800 kg/m’), como, por exemplo, os agregados expandidos de argila, escéria siderirgica, vermiculita, ardésia, residuos de esgoto sinterizado e outros. 3.1.21 agregado denso ou pesado: Agregado de elevada massa especifica (2 3 000 kg/m’), como, por exemplo, barita, magnetita, limonita e hematita 3.1.22. cimento Portland: Agiomerante hidraulico obtido pela moagem de clinquer Portland, ao qual se adiciona, durante essa operagao, a quantidade necessaria de uma ou mais formas de sulfato de calcio. Durante 2 moagem & permitido adicionar a essa mistura materials pozolénicos, escérias granuladas de alto-forno e/ou materiais carbonaticos, nos teores indicados nas normas especificas. 3.1.23 contetido efetive de agua: Diferenca entre 2 agua total presente no concrete fresco @ a agua absorvida pelos agregados. Relagao em massa entre 0 contetido efetivo de agua e o contetido de cimento 3.4.25 resistencia caracteristica 4 compressao do concreto (f.): Valor de resist&ncia 4 compressao acima do qual se espera ter 95% de todos os resultados possiveis de ensaio da amostragem feita conforme 6.2.2. 3.4.26 resisténcia média & compressao do concreto (fam): Corresponde ao valor da resisténcia média & compressao do concreto, a j dias. Quando nao for indicada a idade, refere-se a )= 28 dias. 3.1.27 ar incorporado: Bolhas de ar microscépicas incorporadas intencionalmente no concreto durante a mistura, Geralmente pelo uso de aditivos. 3.1.28. ar aprisionado: Vazios de ar nao intencionalmente introduzidos no conoreto, 3.1.28 trago ou composicdo: Expresso das quantidades, em massa ou volume, dos varios componentes do cconcreto (geralmente referido ao cimento). © trago também pode ser expresso em quantidades de materiais por metro ciibico de conersto. 3.1.30 estudo de dosagem: Conjunto de procedimentos necessarios @ obtengao do trago do concreto para atendimento dos requisitos especificados pelo projeto estrutural 6 pelas condigdes da obra. 3.1.31 dosagem; proporcionamento: Medida dos materiais componentes do concreto para produgo do volume desejado, 3.1.32. etapas de preparo do concreto: As etapas de preparo do concreto séo as seguintes: 2) caracterizagao dos materials componentes do concreto; b)__estudo de dosagem do conoreto; ) _aluste e comprovacao do trago de concreto; 4) elaboragao do conereto, 3.1.33. elaboraao do concreto: Operacies iniciadas com o recebimento e o armazenamento dos materiais, sua medida e mistura, bem como verificacdo das quantidades utilzadas destes materials. Esta verificagao tem por finalidade comprovar que 0 proporcionamento dos materiais atende ao trago especiticado e deve ser feita no rminimo uma vez ao dia, ou quando houver alteragao do trago. 3.1.34. empresa de servicos de concretagem: Empresa responsavel pelo preparo do concreto e seu transporte, da central até o local de entrega, de acordo com o estabelecido em contrato. 4 “@ABNT 2006 - Todos 08 direitos reservados [Exemplar pera uso excsivo - CONSTRUPAG CONSTR. E EMPREENDIMENTOS LTD - 06.425. 164/0001-84 (Pedido 70870 Impresso: 30/06/2008) ABNT NBR 12655:2006 3.1.35. central de concreto: Instalagdes onde se efetuam as dosagens e, conforme o caso, a mistura do ‘concreto, de acordo com esta Norma. 3.1.36 lote de concreto: Volume definido de concreto (ver tabela 7), elaborado © aplicado sob condigoes Uniformes (mesma classe, mesma familia, mesmos procedimentos e mesmo equipamento). 3.1.37 amostra de concreto: Volume de concreto retirado do ote com 0 objetivo de fornecer informagoes, mediante realizagao de ensalos, sobre a conformidade deste lote, para fins de aceltagao. 3.1.38. exemplar: Elemento da amostra constituido por dois corpos-de-prova da mesma betonada, moléados no mesmo ato, para cada idade de rompimento. 3.2. Definiges das responsabilidad 3.2.1 aceltagio do concreto: Exame sistematico do concreio, de acordo com esta Norma, de modo a verificar se atende &s especiicacées. 3.2.2 aceltagéo do concreto fresco: Verificagaio da conformidade das propriedades especifcadas para o estado fresco, efetuada durante a descarga da betoneira. 3.2.3 _aceltagao definitiva do concreto: cconereto. /erficago do atendimento a todos os requisitos especificados para o 3.24 receblmento do concrete: Verificagdo do cumprimento desta Norma, através da andlise ¢ aprovagao da documentagdo correspondente, no que diz respeito as etapas de preparo do concreto e sua aceitagao. 4 Atribuigées de responsabilidades © conereto para fins estruturais deve ter defnidas todas as caractoristicas e propriedades de maneira explicit, antes do inicio des operagdes de concretagem. O proprietario da obra eo responsavel técnico por ele designado devem garantir o cumprimento desta Norma e manter decumentag&o que comprove a qualidade do concreto ‘conforme descrito em 4.4. 4.1 Modalidade de preparo do concreto Para 0 concreto destinado as estruturas, so previstas as modalidades de preparo descritas em 4.1.1 a 4.1.3. 4.1.4 Conereto preparado pelo executante da obra AAs etapas de preparo citadas em 3.1.32 sao realizedas pelo executante da obra, cujes responsabliidades esto definidas em 4.3, 4.1.2. Concreto preparado por empresa de servicos de concretagem A central deve assumir a responsabilidade pelo servico e cumprir as prescricdes relativas as etapas de preparo do cconcreto (ver 3.1.32), bem como as disposigbes desta Norma e da ABNT NBR 7212. A documentagao relativa ao ‘cumprimento destas prescrigbes e disposigGes deve ser disporibilizada para 0 responsavel pela obra e arquivada na empresa de servicos de concretagem, sendo preservada durante o prazo previsto na legisiagao vigente, [BABNT 2006 - Todos os crits reservados 5 [Exemplar para uso exclisivo - CONSTRUPAC CONSTR. & EMPREENDIMENTOS LTD -06.425.16410001-04 (Pedido 70370 Impresso: 30/08/2000) ABNT NBR 12655:2006 4.4.3, Outras modalidades de preparo do concreto Quando as etapas de preparo do concreto (ver 3.1.32) forem realizadas de maneira diferente das definidas em 4.1.1 e 4.1.2, as responsabilidades devem ser claramente estabalecidas em contrato entre as partes. NOTA Um exemplo deste caso ocorre quando a mistura @ 0 transporte do conereto sdo realizaéos por empresa de ‘servigos de coneretagem, sendo o estuco de dosagem ou a escolha dos materaisindicada por pessoa legalmente qualificada, 4.2. Profissional responsavel pelo projeto estrutural Cabem a este profissional as seguintes responsabilidades, a serem explicitadas nos contratos ¢ em todos os desenhos e memérias que descrevem 0 projeto tecaicamente, com remissdo explicita para determinado desenho ou folha da meméria: a) registro da resistencia caracter'stica & compressdo do concreto, fx, obrigatéria em todos os desenhos e memiérias que descrevem o projeto tecnicamente; b) especificagio de f, para as etapas construtivas, como retirada de cimbramento, aplicagio de protensao ou manuseio de pré-moldados; ©) especificagao dos requisites correspondentes a durabilidade da estrutura e elementos pré-moldados, durante sua vida uti, inclusive da classe de agressividade adotada em projeto (tabelas 1 e 2); 4d) especificagdo dos requisitos correspondentes as propriedades especials do concreto, durante a fase construtiva e vida util da estrutura, tais como: — médulo de deformagéo minimo na idade de desforma, movimentagao de elementos pré-moldados ou aplicagao da protensao; — outras propriedades necessérias a estabilidade e a durabilidade da estrutura 43. Profissional responsdvel pela execugdo da obra Ao profissional responsavel pela execugo da obra de concreto cabem as seguintes responsabilidades: a) escolha da modalidade de preparo do concreto (ver 4.1); b)_escolha do tipo de conereto a ser empregado e sua consisténcia, dimensao maxima do agregado e demais propriedades, de acordo com 0 projeto e com as condigdes de aplicagao; c)atendimento a todos os requisites de projeto, inclusive quanto a escolha dos materiais a serem empregados; 4d) aceitagao do conereto, definida em 3.2.1, 3.2.26 3.2.3; @) cuidados requeridos pelo processo construtivo @ pela retirada do escoramento, levando em consideragao as pecullaridades dos materiais (em particular do cimento) e as condigses de temperatura ambiente; 4) verificago do atendimento a todos os requisites desta Norma. 4.4 Responsével pelo recebimento do concreto Os responsdvets pelo recebimento do concreto (3.2.4) séo 0 proprietario da obra e o responsével técnico pela obra, designado pelo proprietario. A documentagao comprobatoria do cumprimento desta Norma (relatorio de ensaios, laudos e outros) deve estar disponivel no cantelro de obra, durante toda a construgao, e deve ser arquivada € preservada pelo prazo previsto na legislagao vigente, salvo o disposto em 4.1.2. 6 ‘@ABNT 2006 - Todos 08 direitos reservados Exemplar para uso exclusiva - CONSTRUPAC CONSTR, E EMPREENDIMENTOS LTD -05.425.164/0001.84 (Pedi 70370 Improsso: 30/08/2009) ABNT NBR 12655:2006 5 Requisitos para o concreto e métodos de verificagdo 5.1 Requisitos basicos 5.1.1. Requisitos para os materiais componentes do concreto 54.44 Generalidades Os materials componentes do concreto (ver 3.1.1) nao devem conter substancias prejudiciais em quantidades que possam comprometer a durabilidade do concreto ou causar corrosao da armadura e devem ser adequados para 0 Uso pretendido do conereto, 5.1.1.2 Especificagoes e métodos de verificagao © controle tecnolégico dos materiais componentes do concreto deve ser realizado de acordo com 0 que define a ABNT NBR 12654, 5.1.2 Requisitos basicos para o concreto 5.1.24 Generalidades ‘A composigéo do concreto © a escolha dos materials componentes devem satisfazer as exigéncias estabelecidas nesta Norma, para concreto fresco e endurecido, observando: consisténcia, massa especifica, resisténcia, durabllidade, protegao das barras de ago quanto corrosao e o sistema construtivo escolhido para @ obra O concreto deve ser dosado a fim de minimizar sua segregacao no estade fresco, levando-se em consideragao as operagbes de mistura, transporte, lancamento @ adensamento, NOTA _As propriedades exigidas para 0 conereto, em uma estrutura, s8o geralmente alcancadas se certos procedimentos de execupdo do concrete fresco no local de uso forem seguidos. Assim, alm dos requisitos definidos nesta Norma, outros, requisites com relagao a mistura, transporte, langamento, adensamento, cura e tratamentos especiais podem ser necessérios, antes da espacificagdo do concreto, Multos dasses raquisitos sAo freqlientemente independentes. Se todos esses requisites forem saiisfeitos, algumas diferencas na qualldades do concreto entre o que realmente existe na estrutura @ os resultados Dbtidos polos métodas de ensaio normalizados sao adequadamente cobertas pelos coefcientes de seguranca, 5.1.2.2 Cimento Portland © cimento Portland deve cumprir, conforme seu tipo e classe, com os requisitos constantes nas ABNT NBR 5732, ABNT NBR 5733, ABNT NBR 5735, ABNT NBR 5736, ABNT NBR 5737, ABNT NER 11578, ABNT NBR 12989 ou ABNT NBR 13116. © tipo de cimento deve ser especificado levando-se em consideragéo detalhes arquitetdnicos © exeoutivos, a aplicacao do concreto, 0 calor de hidratagao do cimento, as condigdes de cura, as dimensées da estrutura e as condigSes de exposicao naturais ou peculiares de trabalho da estrutura 5.1.2.3 Agregados 5.1.23.1 Especificagao ‘Todos os agregados usados em concreto de cimento Portiand devem cumprir com os requisites estabelecidos na ABNT NBR 7211. [@ABNT 2006 - Todos os direitos reservatios 7 [Exemplar para uso exclusiv - CONSTRUPAG CONSTR. E EMPREENDIMENTOS LTD -06.425.164/0001-84 (Pedido 70370 Impresso: 3010572000) ABNT NBR 12655:2006 5.1.2.3.2 Agregados recuperados Agregados de concreto fresco recuperados por lavagem podem ser usados como agregado para concreto se forem do mesmo tipo que o agregado primario desse mesmo concreto. ‘Agregados recuperados néo subdivididos quanto & sua granulometria néo devem ser adicionados em quantidades maiores do que 5% do total de agregados no concreto. Quantidades superiores 2 5% podem ser adicionadas somente se o agregado recuperado for classificado © separado nas diferentes fragdes e se atender aos requisites da ABNT NBR 7211 5.1.2.3.3 Reatividade com dlcalis Quando os agregados contiverem variedades de silica suscetivels 20 ataque de dlcalis (NaOH @ KOH) origindrios do cimento ou de outras fontes, e se 0 concrete estiver exposto a condigdes de umidade, precaugdes espaciais na escolha dos componentes devem ser tomadas. Precaucdes adicionals empregadas no local de uso do concreto devem ser seguidas, considerando 0 que estabelece a ABNT NBR 7211 e a experiéncia anterior com a combinagao especifica de cimento e agregados. 5.1.2.4 Aditivos Qs aditivos utiizados em concreto de cimento Portland devem cumprir com os requisitos estabelecidos na ABNT NBR 11768. ‘A quantidade total de aditivos, quando utilizados, no deve exceder a dosagem maxima recomendada pelo fabricante. A influéncia da elevada dosagem de aditivos no desempenho e na durabilidade do concreto deve ser consideraca. Para o uso de aditivos em quantidades menores do que 2 g/kg de cimento, exige-se que este seja disperso em parte da agua de amassamento. Se 0 total liquido contido no aditive exceder 3 dm*im? de concreto, seu conteiido de agua deve ser considerado no clculo da relagao agualcimento. ‘Quando se usarem simultaneamente dois ou mais aditivos, a compatibilidade entre eles deve ser veriicada em ‘ensaios prévios em laboratério. 5.2 Requisitos e condigées de durabilidade da construgao. 5.24 Exigéncias de durabilidade As estruturas de concreto devem ser projetadas e construidas de modo que, sob as condigées ambientais previstas na época do projeto e quando uliizadas conforme preconizado em projeto, apresentem seguranca, estabilidade © aptidéo em servigo durante 0 periodo correspondente 3 sua vida ull, de acordo com o que ‘estabelece a ABNT NBR 6118. 5.2.2 Condigdes de exposi¢ao da estrutura De acordo com a ABNT NBR 8118, a agressividade ambiental é classificada de acordo com 0 apresentado na tabela 1 nos projetos das estruturas correntes. 8 ‘@ABNT 2006 - Todos o¢craitos reservados Exemplar para uso exclusiva - CONSTRUPAC CONSTR. E EMPREENDIMENTOS LTD -05.425.188/0001-84 (Pedido 70370 Improsso: 0106/2008) ABNT NBR 12655:2006 Tabela 1 — Classes de agressividade ambiental Classe de Risco d Classificacao geral do tipo de agressividade Agressividade i deterioragao da vanblertal ambiente para efeito de projeto Seiuten Rural ! Fraca Insignificante Submersa " Moderada Urbana"? Pequeno Marinha ” i Forte Grande Industrial "7! Industrial "'* Nv Muito forte Elevado Respingos de maré /Pode-se admit um microciima com uma classe de agressividade mais branda (um nivel acima) para ambientes Internos. secos (salas, dormitérios, banheiros, cozinhas @ areas de servico de apartamentos residenciais ‘conjuntos comercials ou ambientes com concrete revestido com argamassa e pintura. ® Pode-se admitr uma classe de agressividade mais branda (um nivel acima) em obras ern regides de clima seco, ‘com umidade relativa do ar menor ou igual a 65%, partes da estrutura protegidas de chuva em ambientes ;predominantemente secos, ou regibes onde chove raramente, ) amblentes quimicamente agressivos, tanques industrials, galvanoplasta, branqueamento em industrias de colulose e papel, armazéns de fertlizantes e industias quimicas, 5.2.2.1 Correspondéncia entre classe de agressividade e qualidade do concreto Atendidos os critérios de projeto estabelecidos na ABNT NBR 6118, a durabilidade das estruturas é altamente dependente das caracteristicas do concreto. Ensaios comprobatérios do desempenho da durabilidade da estrutura frente ao tipo € ao nivel de agressividade previsto em projeto devem estabelecer os parametros minimos a serem atendidos, Na falta desses @ devido existancia de uma forte correspondéncia entre a relacdo aguaicimento, a resisténcia a compressao do concreto & sua durabilidade, permite-se adotar os requisitos minimos expressos na tabela 2. Os requisitos da tabela 2 sao validos para concretos executados com cimento Portiand que atenda, conforme seu tipo e classe, as especificacdes das ABNT NBR 5732, ABNT NBR 5733, ABNT NBR 5735, ABNT NBR 5736, ABNT NBR 5737, ABNT NBR 11578, ABNT NBR 12989 e ABNT NBR 13116, com consumos minimos de cimento por metro cubico de concreta de acordo com a tabela 2. \GABNT 2006 - Tados a8 disitoe reservados 9 Exemplar para uso excisivo- CONSTRUPAC CONSTR. E EMPREENDIMENTOS LTD - 05,425,164/0001-84 (Ped 70370 Impresso: 3008/2008) ABNT NBR 12655:2006 ‘Tabela 2— Correspondéncia entre classe de agressividade e qualidade do concreto canes he Classe de agressividade (Tabala 1) i uw UL W Relagéo agualcimento em cA £065 <0,60 £0.55 0.45 wae cP 0,60 < 0,55 <0,50 £0.45 ‘Gieone ue concreto: cA 2620 2025 2030 > C40 (ABNT NBR 8953) cP 2025 2030 2036 = C40 Consume de cimento por metro cibico de conereto | Ae CP 2280 2280 2320 2360 kgim* NOTA CA Componentes @ elementos estruturais de concreta armado; CP Componentes @ elementos esiruturals de concrete protendi. 5.2.22 Condigdes especiais de exposicao Para condigbes especiais de exposicdo, devem ser atendidos os requisitos minimos de durablidade expressos na tabela 3 para a maxima relagao agualcimento ¢ a minima resisténcia caracteristica. ‘Tabela 3 — Requisitos para o concreto, em condigées especiais de exposigao ‘Minimo valor de fa, “o tusxima relagao (para concreto com uaicimento, em massa, regado normal ou Condigaes de exposicée para eoncreto com agregado | “°9 oa) normal MPa Condigdes em que 6 necessdrio um concreto de 0,50 3 baixa permeabilidade a agua Exposigo a processos de congelamento e descongsiamento em condigdes de umidade ou 0.45 40 a agentes quimicos de degelo Exposigao a cloretos provenientes de agentes quimicos de degelo, sais, agua salgada, agua do mar, ou respingos ou bornfacao desses agentes 0,40 45 5.22.3 Sulfatos Concretos expostos a solos ou solugdes contendo sulfatos devem ser preparados com cimento resistente a sulfalos de acoréo com a ABNT NBR 5737 e atender ao que estabelece a tabela 4, no que se retere a relacao gua/cimento e a resisténcia caracteristica a compressao do concreto (fy). 10 \GABNT 2006 - Todos os dketos reservados Exemplar para uso exclisivo - CONSTRUPAC CONSTR. E EMPREENDIMENTOS LTD - 06.425, 184/0001-84 (Pedido 70370 impresso: 30/06/2009) ABNT NBR 12655:2006 Tabela 4— Requisitos para concreto exposto a solugdes contendo sulfatos 5 Minieno fa Condigées de | Sulfato solivelem | Sultato soldvel | Maxima relagéo exposigao em | ua (SO.) presente| (SO,) presente na | agua/cimento, em | (p978 concrete com, fungio da no solo agua massa, para a‘ agressividade concreto com exe % em massa ppm agregado normal” a Fraca 0,002 0,10 02150 = ~ Moderada® 0,10 20,20 180 a 1 500 0,60 35 Severe" Acima de 0,20 | Acima de 1 500 045 40 *Baixa relagdo Sgualcimento ou elevada resisténcia podem sor necessérias para a obtencdo de baixa pemeabildade 40 conereto ou protec contra a corrosdo da armadura ou protecao a processos de congelamento e degelo. **Agua do mar. ‘Para condigses severas de agressividade, devem ser obrigatoramente usados cimentos resistentes a sulfate. 5.224 Cloretos De forma a proteger as armaduras do concreto, o valor maximo da concentragao de fons cloreto no concreto endurecido, considerando a contribuicdo de todos os componentes do concreto no aporte de cloretes, nao deve exceder 0 limites estabelecidos na tabela 5. Quando forem realizados ensaios para determinagao do teor de ions Gloreto soliveis em agua, deve ser seguido o procedimento da ASTM C 1218. Tabela 5 — Teor maximo de ions cloreto para protegao das armaduras do concreto | Teor maximo de ions cloreto (CI) no conereto TEES ‘% sobre a massa de cimento Conereto protendido 0,05 Concreto armado exposto a cloretos nas condigses de os servigo da estrutura a Concreto armado em condigSes de exposicao néo severas (eco ou protegido da umidade nas condigses de servigo 0.40 da estrutura) Outros tipos de construgao com concreto armado 0.30 Se um concreto com armadura for exposto a cloretos provenientes de agentes quimicos de degelo, sal, gua salgada, agua do mar ou respingos ou bortifagéo desses trés agentes, os requisitos da tabela 3 para a relacao aguaicimento e a resisténcia caracleristica a compressao do concreto devem ser satisfeitos, Nao € permitido © uso de aditivos contendo cloretes em sua composigao em estruturas de concreto armado ou protendido, 5.3 Armazenamento dos materiais componentes do concreto (Os materiais componentes do concreto, identificados em 5.3.1 a 5.3.5, devem permanecer armazenados na obra ‘ou na central de dosagem, separados fisicamente desde o instante do recebimento até a mistura. Cada um dos ‘componentes deve estar completamente identficado durante o armazenamento, no que diz respeito a classe ou a graduagao de cada procedéncia. Os documentos que comprovam a origem e as caracteristicas dos materiais devem permanecer arquivados, conforme legislagao vigente. \@ABNT 2006 - Todos os dete reservados "1 ‘Exemplar para uso excusivo -CONSTRUPAC CONSTR. E EMPREENDIMENTOS LTD - 05 425.184/0001-84 (Pedido 70370 Impresso: 3010/2009) ABNT NBR 12655:2006 5.3.1. Cimento Cada cimento deve ser armazenado separadamente, de acordo com a marca, tipo © classe, conforme as recomendagbes a seguir. (© cimento fornecido em sacos deve ser quardado em pilhas, em local fechado, protegido da apo de chuva, névoa ou condensagao. Cada lote recebido numa mesma data deve ser armazenado em pilhas separadas € individualizadas. As pilhas devem estar separadas por corredores que permitam 0 acesso e os sacos devem ficar apoiados sobre ‘estrado ou paletes de madeira, para evitar 0 contato direto com o piso 0s sacos devem ser empilhados em altura de no maximo 15 unidades, quando ficarem retidos por periodo inferior ‘2 15 dias, ou em altura de no maximo 10 unidades, quando permanecerem por periado mais longo. © cimento fomecido a granel deve ser estocado em silo estangue, provido de respiradouro com filo para reter poeira, tubuiagao de carga e descarga e janela de inspegao. Cada silo deve estar munido de uma identificagao com o registro de tipo, classe e marca de cimento contido, e sua Cconfiguracao interna deve ser tal que induza 6 fluxo desimpecido do cimento até a boca de descarga, sem gerar areas mortas.. 53.2 Agregados (Os agregados devem ser armazenados separadamente em funcdo da sua graduagdo granulométrica, de acordo com as classificagSes indicadas na ABNT NBR 7211. Nao deve haver contato fisico direto entre as diferentes ‘graduagGes. Cada frapdo granulométrica deve ficar sobre uma base que permite escoar a agua live de modo a elimind-la (© depésito dastinado ao armazenamento dos agregados deve ser construido de maneira tal que evite 0 contato ‘com 0 solo e impega a contaminagao com outros sélidos ou liquidos prejudiciais ao concreto. 5.3.3 Agua ‘A Agua destinada ao amassamento do concreto deve ser armazenada em caixas estanques e tampadas, de modo ‘ evitar a contaminagao por substancias estranhas. 5.3.4 Aditivos 0s aditivos devem ser armazenados, até o instante do seu uso, nas embalagens originals ou em local que atenda a8 especificagées do fabricante. Os aditivos liquidos, no instante de seu uso, quando no forem utiizados em sua embalagem original, devem ser transferidos para um recipiente estanque, no sujsito corrosao, protegido contra contaminantes ambientais provido de agitador, de forma a impedir a decantacao dos sélidos. © aditivo liguido, quando utlizado diretamente de sua embalagem original, deve ser homogeneizado ‘energicamente, de forma a impedir a decantagdo dos sdlidos contidos no aditivo, uma vez por dia e imediatamente antes de seu uso, ou deve ser submetido ao procedimento recomendado pelo fabricante © recipiente para 0 armazenamento de aditivos deve estar munido de uma identificagdo contendo: a) marea b) lote; ©) tipo do produto; 12 GABNT 2006 - Todos os deetos reservados [Exemplar para uso excusivo - CONSTRUPAC CONSTR. E EMPREENDIMENTOS LTD - 5 425.184/0001-84 (Pedido 70370 Impresso: 30/06/2000) ABNT NBR 12655:2006 ) data de fabricagao; ©) prazo de validade. 5.3.5. Silica ativa e metacaulim Devem ser identificados e armazenados separadamente. 5.4 Medida dos materiais e do concreto A base de medida do concreto para 0 estabelecimento da sua composicdo, da sua requisigdo comercial ou fxacdo do seu volume é 0 metro cubico de conereto no estado fresco adensado, A medida volumétrica dos agragados somente é permitida para os concretos preparados no proprio canteiro de obras, cumpridas as demais prescrigSes desta Norma. Os materiais para concreto de classe C25 e superiores, de acordo com a ABNT NBR 8953, devem ser medidos ‘em massa, ou em massa combinada com volume. Por massa combinada com volume, entende-se que o cimento sseja sempre medido em massa e que o canteiro deva dispor de meios que permitam a confidvel e pratica conversao de massa para volume de agregados, levando em conta a umidade da areia, Silica ativa e metacaulim devem ser sempre medidos em massa. Para concreto proporcionado em massa, deve ser atendido 0 disposto na ABNT NBR 7212, no que diz respeito ‘20s equipamentos e A medida dos materiais. 5.5 Mistura Os componentes do conereto, medidos de acordo com 0 indicado em 5.4, deve ser misturados até formar uma massa homogénea. Esta operacéo pode ser executada na obra, na central de conoreto ou em caminhdo-betoneira. © equipamento de mistura utllizado para este fim, bem como sua operacao, devem atender as especificagses do fabricante quanto capacidade de carga, volocidade e tempo de mistura, Quando a mistura for realizada em central de concreto ou em caminhéo-betoneira, deve seguir o disposto na ABNT NBR 7212, no que se refere ao equipamento de mistura © tempo minimo de mistura em betonelra estacionaria ¢ de 60 s, devendo este tempo ser aumentado em 15 s para cada metro cibico de capacidade nominal da betoneira ou conforme especificacao do fabricante. O tempo minimo de mistura somente pode ser diminuido mediante comprovagao da uniformidade, © concreto retido na betoneira no deve ser maior do que 2% do volume nominal, entendendo-se que este volume independe da consisténcia do concreto. 5.5.2 Em caminhao-betoneira Quando os _materiais forem misturados em caminhdo-betoneira, deve ser obedecido o disposto na ABNT NBR 7212, no que se refere 20 equipamento de mistura, ‘As betoneiras devem ser submetidas & comprovagdo da uniformidade, sempre que apresentarem, durante a descarga, sinais de heterogeneidade de composi¢ao ou consisténcia, em amostras de concreto coletadas durante 08 primeiros 20 min de descarga. © concrete retido na betoneira nao deve ser maior do que 2% do volume nominal, entendendo-se que este volume independe da consisténcia do concreto. [@ABNT 2006 - Todos os dito reservados 13 Exemplar pata uso exclusive - CONSTRUPAC CONSTR. E EMPREENDIMENTOS LTD - 05 425.164/0001-84 (Pedido 70370 lmpresso: 30/08/2000) ABNT NBR 12655:2006 5.6 Estudo de dosagem do concreto Dosagem racional e experimental ‘A composigéo de cada conereto de classe C15 ou suparior, a ser utlizado na obra, deve ser definida, em dosagem racional e experimental, com a devida antecedancia em relagdo 20 inicio da concretagem da obra. O estudo de dosagem deve ser realizado com os mesmos maleriais e condigdes semelhantes aquelas da obra, tendo em vista as prescrigses do projeto @ as condigdes de execucao, 0 calcul da dosagem do concreto deve ser refeito cada vez que for prevista uma mudanga de marca, tipo ou classe do cimento, na procedéncia e qualidade dos agregados e demais materials. 5.6.2 Dosagem empirica © trago de concreto pode ser estabelecido empiticamente para o concreto da classe C10, com consume minimo de 300 kg de cimento por metro cubico. 5.6.3 Calculo da resisténcia de dosagem A resisténcia de dosagem deve atender as condig6es de variabilidade prevalescentes durante a construg&o. Esta variabilidade medida pelo desvio-patirao, s;, € levada em conta no céloulo da resisténcia de dosagem, segundo @ equagac: Fa fog # 1,85 Se onde: {fej € a resistencia média do conereto a compresséo, prevista para a idade de / dias, em megapascals; fx a resistencia caracteristica do concreto & compressdo, em megapascals; Ss. € 0 desvio-padrao da dosagem, em megapascals. 5.6.3.1 Gondigées de preparo do concreto 0 cdileulo da resisténcia de dosagem do concreto depende, entre outras varidveis, das condigoes de preparo do concreto, definidas a seguir: a) condigio A (aplicdvel as classes C10 até C80): 0 cimento ¢ os agregados s4o medidos em massa, a agua de amassamento 6 medida em massa ou volume com dispositive dosador e corrigida em fungao da umidade dos agregados; b) condigao B: — aplicavel as classes C10 até C26: 0 cimento 6 medido em massa, a agua de amassamento é medida em volume mediante dispositivo dosador e os agregados medidos em massa combinada com volume, de acordo com o exposto em 5.4; — aplicavel as classes C10 até C20: o cimento é medido em massa, a agua de amassamento é medida em volume mediante dispositive dosador e os agregados medidos em volume. A umidade do agregado mitido @ determinada pelo menos trés vezes durante 0 servigo do mesmo tumo de concretagem. © volume de agregado miudo & corrigido através da curva de inchamento estabelecida especificamente para o material utiizado; 14 GANT 2008 - Todos 08 disitos reservados Exemplar para uso excisivo - CONSTRUPAC CONSTR. E EMPREENDIMENTOS LTD - 05 425.184/0001-84 (Pedido 70370 impress: 30/06/2009) ABNT NBR 12655:2006 ©) condigao C (aplicdvel apenas 20s concretos de classe C10 © C18): o cimento @ medido em massa, os agregados s40 medidos em volume, a Agua de amassamento ¢ medida em volume e a sua quantidade é Corrigida em funcao da estimativa da umidade dos agregados e da determinacao da consisténcia do concreto, ‘conforme disposto na ABNT NBR NM 67 ou outro método normalizado, 5.6.3.2 Concreto com desvio-padrao conhecido ‘Quando 0 concreto for elaborado com os mesmos materiais, mediante equipamentos similares @ sob condicd0s ‘equivalentes, 0 valor numérico do desvio-padrao, s4, deve ser fixado com no minimo 20 resultados consecutivos ‘obtidos no intervaio de 30 dias, em periodo imediatamente anterior. Em nenhum caso o valor de s, adotado pode ‘ser menor que 2 MPa. 5.6.3.3 Concreto com desvio-padrao desconhecido No inicio da obra, ou em qualquer outra circunstancia em que nao se conhega o valor do desvio-padrao s., deve- se adotar para o célculo da resisténcia de dosagem o valor apreseniado na tabela 6, de acordo com a condicao de preparo (ver 6.6.3.1), que deve ser mantida permanentemente durante a construgao. Tabela 6 — Desvio-padrao a ser adotado em fungao da condicao de preparo do concreto Desvic-padréo Condigao de preparo do concreto MPa A 40 B 55 c” 7.0 ” Para a condigéo ce preparo C, e enquanto nao se conhece o desvio-padrao, exige-se para os concretos de classe C15 ‘consumo minimo de 350 kg de cimento por metro cdbico de concreto. 5.7 Ajuste e comprovacao do trago 5.7.1 Procedimento Antes do inicio da concretagem, deve-se preparat uma amassada de concreto na obra, para comprovagao & eventual ajuste do trago definido no estudo de dosagem. Este procedimento 6 desnecessario quando se utlizar concreto dosado em central, ou quando ja tenham sido elaborados concretos com os mesmos material condigdes de execusao semelhantes. Todos os resultados de ensaios e registros efetuados no ajuste © comprovagao do trago devem ser reunides & documentagao referida em 4.4, Para concratos de classe até C10, definida na ABNT NBR 8953, deve-se comprovar a consisténcia, enquanto que para concretos de classe superior & classe C10, deve-se verificar também a sua resistencia & compressao. NOTA —_Para‘os fins desta Norma accita-se que @ resisténcia & compressao seja verticada em funcdo de resultados de ‘ensaios em idades menores que 28 dias, com base em dados extraidos do estudo de dosagem. 6 Ensaios de controle de aceitagao Para cada tipo e classe de concreto a ser colocado numa estrutura, devem ser realizados os ensaios de controle previstos nesta seoao, além de ensaios e determinagdes para 0 controle das propriedades especiais, conforme previsto em 4.2-d) € 5.2 ‘@ABNT 2006 Todos oF ciratos racarvadioe 15 ‘Exemplar para uso excusho - CONSTRUPAC CONSTR. E EMPREENDIMENTOS LTD - 05 425.168/0001-84 (Pedi 70370 Improsse: 30/08/2008) ABNT NBR 12655:2006 6.1 Ensaio de consisténcia Devem ser realizados ensaios de consisténcia pelo abatimento do tronco de cone, conforme a ABNT NBR NM 67 ‘ou pelo espalhamento na mesa de Graff, conforme a ABNT NBR NM 68. Para o conoreto preparado pelo executante da obra (ver 4.1.1), devem ser realizados ensaios de consisténcia sempre que acorrerem alteragdes na umidade dos agregados @ nas seguintes situacSes: a) na primeira amassada do dia; b) ao reiniciaro preparo apés uma interrupgao da jornada de concretagem de pelo menos 2h; c) na troca dos operadores; d) cada vez que forem moldados corpos-de-prova Para o concreto preparado por empresa de servigos de concretagem (ver 4.1.2), devem ser realizados ensaios de consisténcia a cada betonada. 62 Ensaios de resisténcia a compressao Os resultados dos ensaios de resisténcia, conforme A ABNT NBR 5738, realizados em amostras formadas como descrito em 6.2.1 € 6.2.2, devem ser utlizados para aceitacao ou rejeigao dos lotes. 6.2.1 Formagao de lotes ‘A amostragem do concrete para ensaios de resisténcia & compressdo deve ser felta dividindo-se a estrutura am lotes que atendam a todos os limites da tabela 7. De cada lote deve ser retirada uma amostra, com niimero de exemplares de acordo com 0 tipo de controle (ver 6.2.3) ‘Tabela 7 — Valores para a formagao de lotes de concreto Solicitagao principal dos elementos da estrutura Limites superiores: ‘Compressao ou compresstio e Flexo simples flexso Volume de concreto 50m? 100 m® Numero de andares 1 1 Tempo de concretagem 3 dias de coneretagem™ TT Este periodo deve estar compreendido no prazo total maximo de 7 dias, que incivi eventuais interrupgSes pare tratamento de juntas. 6.2.2 Amostragem As amostras devem ser coletadas alealoriamente durante a operagao de concretagem, conforme a ABNT NER NM 33, Cada exemplar deve ser constituido por dois corpos-de-prova da mesma amassada, conforme ‘@ ABNT NBR 5738, para cada idade de rompimento, moldados no mesmo ato. Toma-se como resisténcia do ‘exemplar o maior dos dois valores obtidos no ensaio do exemplar. 6.2.3 Tipos de controle da resisténcia do concreto Consideram-se dois tipos de controle de resisténcia: 0 controle estatistico do concreto por amostragem parcial @ controle do concreto por amostragem total. Para cada um destes tipos é prevista uma forma de calculo do valor estimado da resisténcia caracteristica, foxest, dos lotes de concreto, 16 @ABNT 2006 - Todos os desios reservados ‘Exemplar para uso excusivo -CONSTRUPAC CONSTR. E EMPREENDIMENTOS LTD - 06.425.184/0001-84 (Pedido 70370 Impresso: 30/06/2008) ABNT NBR 12655:2006 6.2.3.1 Controle estatistico do concreto por amostragem parcial Para este tipo de controle, em que sao retirados exempiares de algumas betonadas de concreto, as amostras devem ser de no minimo seis exemplares para os concretos do grupo | (classes até C50, inclusive) @ 12 exemplares para os coneretos do grupo Il (classes superiores @ C50), conforme define a ABNT NBR 8953: a) para lotes com niimeros de exemplares 6 20, feweat = fom — 1.85 84 onde: fom @ a resisténcia média dos exemplares do late, em megapascals; ‘s; 6 0 desvio padrao da amostra den elementos, calculado com um grau de liverdade @ menos {(n-1) no denominador da formula], em megapascals. Tabela 8 — Valores do Condigao Numero de exemplares (n) de preparo| 2 3 4 5 6 7 8 10 12 14 216 A 0.82 | 086 | 089 | 091 | 092 | 094 | 095 | 097 | 099 | 1,00 | 1,02 Bouc | 0,75 | 080 | 084 | 087 | 089 | 091 | 093 | 0,96 | 0,98 | 1,00 | 1,02 NOTA __ Os valores de n entre 2 @ 5 so empregados para os casos excepcionals (ver 6.2.3.3), [@ABNT 2006 - Todos os direitos reservados 7 Exemplar para uso exclusivo -CONSTRUPAC CONSTR. E EMPREENDIMENTOS LTD -06.425.164/0001-84 (Pedido 70370 Impresso: 20/06/2000) ABNT NBR 12655:2006 6232 Controle do conereto por amostragem total (100%) Consiste no ensaio de exemplares de cada amassada de concreto @ aplica-se a casos especiais, a critério do responsavel técnico pela obra (ver 4.4). Neste caso no ha limitagdo para o numero de exemplares do lote e 0 valor estimado da resisténcia caracteristica 6 dado por: a) para n<20, free hi b) para n> 20, fekest = fi. onde: 1 = 0,05n. Quando o valor de i for fracionario, adota-se o numero inteiro imediatamente superior. 623.3. Casos excepcionais Pode-se dividir a estrutura em lotes correspondentes a no maximo 10 m° e amostré-los com niimero de exemplares entre 2 € 5, Nestes casos, denominados excepcionais, o valor estimado da resisténcia caracteristica & dado por: awa = ¥oh onde: ‘Ye 6 dado pela tabela 8, para os ntimeros de exemplares de 2 a 5, 6.2.4 Aceitagao ou rejei¢ao dos lotes de concreto Os lotes de concreto devem ser aceitos, quando 0 valor estimado da resisténcia caracteristica, calculado ‘conforme 6.2.3, satisfizer a relagao: oat > on 7 Recebimento do concreto concreto deve ser recebide desde que atendidas todas as condigées estabelecidas nesta Norma, Em caso de existéncia de nao-conformidade, devem ser obedecidos os critérios estabelecidos na ABNT NBR 6118 18 @ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

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