Relatórios Técnicos
1. Plano para a Certificação de Museus na
Grã-Bretanha: Padrões
2. Da Austrália a Zanzibar: Planos de
Certificação de Museus em Diversos Países
P L A N O S PA R A A C E R T I F I C A Ç Ã O
D E M U S E U S N A G R Ã - B R E TA N H A
DA AU S T R Á L I A A Z A N Z I B A R
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
COMISSÃO EDITORIAL
Copyright © 2004 by Resource: The Council for Museums, Archives and Libraries
ISBN 85-314-0847-4
CDD-069
APRESENTAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
PREFÁCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
1. CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
1.1. Requisitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
1.2. Mais Informações sobre os Requisitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
1.3. Comprovação Documental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
2. SAÚDE CORPORATIVA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
2.1. Requisitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
2.2. Mais Informações sobre os Requisitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
2.3. Comprovação Documental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
2.4. Possíveis Melhorias Futuras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
3. SERVIÇOS AO USUÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
3.1. Requisitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
3.2. Mais Informações sobre os Requisitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
3.3. Comprovação Documental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
3.4. Possíveis Melhorias Futuras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
6. FUNCIONÁRIOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
6.1. Requisitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
6.2. Mais Informações sobre os Requisitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
6.3. Comprovação Documental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
6.4. Possíveis Melhorias Futuras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
ANEXOS
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115
ANEXOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155
1. Lista de Contatos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155
2. Questionário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161
3. Banco de Dados dos Planos de Padronização de Museus . . . . . . . . 164
4. Resumos de Planos Relevantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168
BIBLIOGRAFIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 205
A P R E S E N TA Ç Ã O
Regina Weinberg
DIRETORA EXECUTIVA/VITAE – APOIO À CULTURA, EDUCAÇÃO E PROMOÇÃO SOCIAL
Apresentação / 11
RESOURCE : THE COUNCIL FOR MUSEUMS , ARCHIVES AND LIBRARIES
Prefácio / 17
– comenta estudos e esboços produzidos pela equipe
responsável pela certificação; e
– valida e atua como um advogado da Resource no
desenvolvimento do plano e leva adiante o processo de
consultas.
Anna Southall
Chefa Executiva
Prefácio / 19
I N T R O D U Ç Ã O À V E R S Ã O P R E L I M I N A R D O S PA D R Õ E S
DA A S S O C I A Ç Ã O
a sustentação do Plano para Certificação. Embora a adesão ao
código em todos os seus pormenores possa exceder o padrão
DE MUSEUS
mínimo exigido para certificação, não há nenhuma instância
em que os Padrões de Certificação entrem em conflito com o
código.
D O S PA D R Õ E S
elegibilidade, saúde corporativa, serviços aos usuários,
infra-estrutura para visitação, gerenciamento de acervo e
funcionários. Esses capítulos são seguidos de um conjunto de
anexos, alguns gerais e outros especificamente relacionados
a uma seção ou outra. Cada um dos capítulos principais é
subdividido em quatro seções:
Seção 1 – Requisitos
Lista todos os requisitos dos padrões que os museus precisam
cumprir para obter certificação completa.
N OTA S O B R E Para que um museu receba uma menção especial para uma
CERTIFICAÇÃO E
ou mais de suas coleções, ele precisa já ter certificação
completa. Além dos critérios de certificação, o museu tem que
MENÇÃO
respeitar critérios de qualidade e relevância específicos, mais
desenvolvidos que os critérios do plano, inclusive aqueles para
os museus que usam “nacional” em seus títulos (Anexo 3). Os
critérios do plano de menção especial serão atualizados para
levar em conta as mudanças nos Padrões de Certificação, mas
a exigência de certificação completa permanecerá.
1.1. R E Q U I S I TO S 1.1.1
Os museus precisam enquadrar-se na definição de “museu” da
Museums Association (1998):
1.1.2
Para que os museus sejam elegíveis, precisam ser atendidos
todos os três critérios seguintes:
1.1.3
Os museus que não são mantidos pelo governo e usam a
designação “nacional” ou equivalente em seus títulos precisam
respeitar adicionalmente os critérios apresentados no Anexo 3.
INFORMAÇÕES
Todos os termos usados na definição da Museums Association
SOBRE
são explicados em detalhes no Anexo 1A. O museu
O S R E Q U I S I TO S
demonstrará que se inclui na definição e atende os critérios do
item 1.1.2 por meio das comprovações fornecidas junto com a
inscrição.
Critérios de Elegibilidade / 27
chave com comprovações de diferentes proveniências ou
apresentando sua política. Por exemplo, o domínio público
pode ser demonstrado pela declaração do caráter público ou
filantrópico do museu e do título de propriedade do acervo.
Quanto a se tratar de objetos reais, pode-se fazer referência
à descrição do acervo presente na política de aquisições e
baixas. Reconhece-se que um museu possa adquirir algumas
reproduções e réplicas – fotografias, por exemplo –, mas um
museu cujo acervo seja constituído apenas de réplicas não
terá atingido o padrão. A acessibilidade do acervo aos usuários
pode ser demonstrada fazendo-se referência ao capítulo
Serviços ao Usuário da inscrição.
1.2.4 MUSEUS QUE NÃO SÃO MANTIDOS PELO GOVERNO E QUE USAM
Critérios de Elegibilidade / 29
1.2.6 SERVIÇOS DE MUSEUS QUE FUNCIONAM EM MAIS DE UM LOCAL
MUSEUS
D O C U M E N TA L
• De que o acervo é constituído de objetos reais.
• De que o público tem acesso ao acervo.
E OBJETIVOS ESPECÍFICOS.
ATUALIZADOS.
PLANEJAMENTO PERTINENTES.
INFORMAÇÕES
Saúde Corporativa / 31
2.2.1.3 Para as organizações da Inglaterra ou do País de Gales,
mais orientações podem ser obtidas nos websites da Comissão
de Filantropia da Inglaterra e do País de Gales2. Para
organizações da Escócia3 e da Irlanda do Norte4, pode-se obter
consultoria no website da Inland Revenue [Receita Nacional]5.
2.2.2 GERENCIAMENTO
2.2.3 FINANÇAS
Saúde Corporativa / 33
contabilidade a um órgão oficial, a adequação ao SORP 2000
não deve ser considerada.
Saúde Corporativa / 35
então ele precisará apresentar uma cópia de um documento mais
direcionado, usado para fins de seu próprio gerenciamento. Este
documento não precisa ter sido aprovado pelo órgão diretivo.
• missão do museu;
• objetivos gerais relacionados ao museu;
• público(s)-alvo; e
• objetivos específicos do museu a serem alcançados dentro
do atual ciclo de planejamento.
2.2.6 EDIFÍCIOS
• proprietário;
• arrendatário (fornecer informações sobre o arrendador,
por exemplo, órgão municipal, organização filantrópica,
companhia privada ou indivíduo; extensão do
arrendamento; data da expiração do contrato e, caso seja
dentro de doze meses, quais medidas estão sendo tomadas
para a renovação ou acomodação alternativa);
• locatário (fornecer informações sobre o locador, o período
de duração do contrato de locação e o período mínimo
de aviso que o locador tem que dar; caso a expiração
Saúde Corporativa / 37
do contrato esteja prevista para dentro de doze meses,
quais medidas estão sendo tomadas para a renovação ou
acomodação alternativa); e
• licenciado (fornecer cópia da licença).
MELHORIAS
formulário de inscrição serão incorporadas ao plano de
desenvolvimento.
FUTURAS
• Objetivos específicos orientados pelas necessidades do
museu e de seus usuários.
• Comprovação da avaliação e da incorporação de seus
resultados ao plano de desenvolvimento.
• Melhora nas condições de ocupação.
• Plano de emergência desenvolvido de maneira mais
completa – ver Anexo 5 para sugestões.
Saúde Corporativa / 39
3. SERVIÇOS AO USUÁRIO
DE ACESSO AO ACERVO.
VARIEDADE DE USUÁRIOS.
SERVIÇOS PRESTADOS.
SERVIÇOS E INSTALAÇÕES.
SEUS ACERVOS.
INFORMAÇÕES
3.2.1.1 Não há um número mínimo de horas para que os
SOBRE
museus fiquem abertos ao público, mas eles precisam divulgar
O S R E Q U I S I TO S
seus horários e estrutura de acesso, respeitando-os. É preciso
fornecer informações sobre a localização do museu.
APRENDIZADO
INSTALAÇÕES
D O C U M E N TA L
endereço tal como divulgadas ao público.
• Identificação das limitações, restrições implementadas,
alternativas oferecidas, razões para as restrições e provas de
seu benefício público.
• Roteiro do Disability Toolkit [Ferramentas para Lidar com
Portadores de Deficiências] preenchido.
MELHORIAS
como indicado no roteiro de Inspiring Learning for All
[Inspirando o Aprendizado em Todos].
FUTURAS
• Experimentação e teste de melhorias sugeridas nas
consultas aos usuários, inclusive para estabelecer um
perfil e ampliar o público.
• Monitoria, avaliação e revisão regulares do processo de
consultas.
• Expansão do processo de consulta para identificar e
incluir novos usuários.
• Revisões regulares da acessibilidade, seguindo as consultas
aos usuários.
• Superação das limitações ao acesso e ao aprendizado.
• Cronograma para atualizar todas as informações sobre os
acervos de modo a garantir que sejam apuradas, claras e
acessíveis.
• Divulgação de informações em diferentes formatos e nos
idiomas da comunidade.
• Programa de manutenção de exposições e mostras.
• Criação ou aprimoramento de instalações de estudo para
os usuários.
• Estabelecimento de parcerias adequadas para aprimorar
serviços.
EXTERNAS.
INFORMAÇÕES
4.2.1.1 Os museus precisam oferecer um conjunto de
SOBRE
instalações de acesso público, tais como banheiros, áreas de
O S R E Q U I S I TO S
descanso e estacionamento, ou informações sobre onde elas
podem ser encontradas nas proximidades. Essas informações
podem ser fornecidas na forma de um folheto produzido pelo
município ou órgão turístico local ou algo similar produzido
pelo museu. Dar informações sobre a localização dessas
instalações não significa fazer recomendações e os museus
podem querer deixar isso claro.
D O C U M E N TA L suplementares.
• Informações sobre a orientação e a sinalização usadas.
• Informações sobre a infra-estrutura de atendimento ao
consumidor.
• Informações sobre a infra-estrutura de limpeza e
manutenção.
MELHORIAS
• Política de atendimento ao consumidor ou código de
práticas.
FUTURAS
• Obter certificação de um reconhecido plano de atração de
público.
• Melhorias em orientação e sinalização.
CONSERVAÇÃO DE ACERVOS.
CINCO ANOS.
INFORMAÇÕES
5.2.1.1 Uma cópia da política de aquisições e baixas
SOBRE
do museu precisa ser providenciada de acordo com os
O S R E Q U I S I TO S
Padrões para Certificação, juntamente com comprovação
de que ela tenha sido formalmente aprovada pelo órgão
diretivo do museu, na forma de uma ata assinada por
pessoa autorizada. Caso o caráter do órgão diretivo (por
exemplo, algo como uma Secretaria Municipal) não o
permita, é preciso comprovar que a política tenha sido
9. Entendemos aqui que se trata de casos em que o órgão diretivo não tem
a capacitação técnica para aprovar uma política de aquisições e baixas. Por
exemplo, uma secretaria municipal, de caráter essencialmente político-
administrativo, contrata especialistas para elaborar e/ou aprovar a política
de um museu, delegando a eles os poderes para isso. (N. dos T.)
Procedimento 3: Aquisição.
(iv) Marcação e Etiquetagem SPECTRUM Procedimento 3:
Aquisição.
(v) Registro de Localização/Movimentação SPECTRUM
• Número de tombo.
• Marcação/Etiquetagem com o número de tombo.
• Registro de localização.
D O C U M E N TA L
• Cópia da ata do órgão diretivo ou daqueles aos quais se
tenha delegado poderes referente à política de aquisições e
baixas.
• Formulário completo mostrando que o nível “básico”
de práticas dos Parâmetros para a Conservação de Acervos foi
alcançado.
• Consultoria especializada em segurança realizada e
implementada dentro dos últimos cinco anos.
MELHORIAS
básicos tenham sido aplicados, os museus devem planejar
melhorar esses registros até cumprir totalmente os padrões
FUTURAS
SPECTRUM.
RESPONSABILIDADES DO MUSEU.
SOBRE OS
6.2.1.1 “Funcionário” nesse contexto refere-se tanto aos
R E Q U I S I TO S
funcionários pagos quanto a voluntários e o termo é usado
com esse sentido em todo este documento. Em algumas partes
deste capítulo, também inclui explicitamente membros do órgão
diretivo e comissões dirigentes.
Funcionários / 63
6.2.2 ACESSO A CONSULTORIA PROFISSIONAL
Funcionários / 65
6.2.3.2 Um treinamento introdutório de novos funcionários
é parte essencial de seu desenvolvimento e garante que eles
recebam as informações básicas sobre o museu e as funções
que exercerão. Inclui-se o treinamento introdutório de novos
membros do órgão diretivo do museu. Os museus precisam
garantir que todos os funcionários novos recebam um
treinamento introdutório e que este tipo de treinamento esteja
disponível e seja oferecido rotineiramente aos novos membros
do órgão diretivo; sabe-se, em todo caso, que os museus nem
sempre podem garantir que tal treinamento seja compreendido
pelos novos membros. Consultoria e orientação sobre todos os
aspectos concernentes podem ser encontradas em The Effective
Museum Trustee: a Working Manual [O Conselheiro de Museu
Competente: Manual de Trabalho], produzido pela Committee
of Area Museum Councils [Comissão de Conselhos Regionais
de Museus] em 1995; referências no Anexo 2.
MELHORIAS
desenvolver novas áreas de responsabilidade; conhecimento
e habilidades profissionais, treinamento em gerência,
FUTURAS
conhecimento atualizado das mudanças na legislação
pertinente.
• Treinamento em atendimento ao consumidor (para todos os
funcionários).
• Medidas para um desenvolvimento formal dos
funcionários, por exemplo: plano de carreira, avaliação
regular de funcionários, verba de treinamento, avaliação de
treinamento.
Funcionários / 67
• Desenvolvimento de um código de funcionários.
• Treinamento em igualdade para portadores de deficiências e
consciência racial.
• Contratos para voluntários – ver Anexo 2 para fontes de
informação referentes ao trabalho com voluntários.
• Aperfeiçoar o corpo de funcionários e o órgão diretivo para
que sejam representativos da comunidade atendida pelo
museu.
• Plano de sucessão, incluindo medidas para treinamento de
futuros funcionários, procedimentos de documentação e
métodos para transmissão de conhecimento e habilidades.
• Avanços com a implementação de consultoria profissional
adicional.
DOS TERMOS
Association [Associação de Museus] do Reino Unido em 1998:
USADOS
“Museus possibilitam às pessoas explorar acervos para sua
NA DEFINIÇÃO
inspiração, aprendizado e fruição. São instituições que coletam,
DE MUSEU salvaguardam e tornam acessíveis artefatos e espécimes, que
preservam em nome da sociedade.”
Anexos / 69
educação, exposição, difusão, documentação, pesquisa e
publicação, dentro ou fora do edifício próprio do museu.
DE TERMOS
geral do que no Anexo 1A; isso porque aquelas definições
referem-se unicamente ao uso dessas palavras na definição de
USADOS NOS
museu. Aqui, as definições referem-se a como essas palavras
PA D R Õ E S PA R A
são usadas em todas as outras partes dos padrões.
CERTIFICAÇÃO
Anexos / 71
compreender o mundo. Pode envolver o desenvolvimento
ou aprofundamento de habilidades, conhecimentos,
compreensão, consciência, valores, idéias e sentimentos, ou
um aumento na capacidade de reflexão. Um aprendizado
eficaz leva a uma mudança, desenvolvimento e ao desejo
de aprender mais. (Extraído do Inspiring Learning for All
[Inspirando o Aprendizado em Todos], da forma como foi
adaptado na definição da Campaign for Learning [Campanha
para o Aprendizado].)
Anexos / 73
Preparação para emergências – estar preparado para implementar
práticas que agilizam as fases de socorro e reparação depois
de um desastre ou emergência. Mais genericamente, refere-se
a todo o processo de planejamento e aparelhamento contra
desastres. Implica prever os tipos de desastres que podem
ocorrer e ter definidos os procedimentos para lidar com eles.
Anexos / 75
Blue Shield – United Kingdom and Ireland Blue Shield
Organisation [Organização “Escudo Azul” do Reino Unido e
da Irlanda].
http://www.bl.uk/services/preservation/blueshield/overview.
html (acessado em 10 fev. 2003)
Anexos / 77
Disability Rights Commission [Comissão para os Direitos dos
Portadores de Deficiência].
http://www.drc-gb.org (acessado em 10 fev. 2003)
Get it Right from the Star: Volunteer Policies, the Key to Diverse
Volunteer Involvement. – National Centre for Volunteering.
http://www.volunteering.org.uk/workwith/freepublications.htm
(acessado em 10 fev. 2003)
Portal da mda.
http://www.casportal.org.uk (acessado em 10 fev. 2003)
Anexos / 79
Model Governing Documents. – Charity Commission for
England and Wales.
http://www.charity-commission.gov.uk/registration/mgds.asp
(acessado em 10 fev. 2003)
Anexos / 81
Safety Checks: Advisory Notice for Museums, Libraries and Archives.
– SWMLAC, 2002 (nota resumida).
http://www.dhsspsni.gov.uk/publications/2002/saferchild.pdf
(acessado em 10 fev. 2003)
Anexos / 83
Visitors Attraction Quality Assurance Service: the Benefits of
Participation. – English Tourism Council, 2002.
http://www.englishtourism.org.uk/Docs/1000008A_VAQAS_
Leaflet_2002.pdf (acessado em 10 fev. 2003)
DO USO DOS
Esta seção não se refere a museus “nacionais” em virtude
de um status conferido por legislação e que são mantidos
TERMOS
diretamente pelo governo. Aplica-se a museus não assim
“NACIONAL” constituídos e mantidos e que usam o termo “nacional” ou
E E Q U I VA L E N T E S equivalente de maneira a refletir um papel de proeminência,
por eles aspirado, em um tema específico.
2
O Plano para Certificação pretende estabelecer padrões
mínimos, mas se um museu usa o termo “nacional” ou
equivalente em seu título (veja lista de termos abaixo), será
exigido que atinja padrões mais altos do que um museu que
não use esses termos.
3
Os nomes a seguir devem ser vistos como equivalentes a
“nacional” e portanto ser submetidos aos critérios a seguir:
Internacional; Mundial; Nação; Europa; Europeu; Reino Unido;
Grã-Bretanha; Britânico; Inglaterra; Inglês; Escócia; Escocês;
País de Gales ou Cymru; Galês ou Cymreig; Irlanda do Norte;
Irlandês do Norte ou Ulster; Commonwealth10; Império.
4
A Resource acredita que o público tem o direito de esperar mais do
que os padrões mínimos de um museu que reivindica o título de
“nacional”. Para ser elegível para certificação, portanto, um
museu que queira usar a palavra “nacional” ou equivalente
deve, além de cumprir todos os outros requisitos do Plano para
Certificação, também respeitar os seguintes critérios:
10. Grupo dos países que formavam o Império Britânico até 1964. (N. dos T.)
Anexos / 85
5a
O museu precisa ter uma política e a prática de coletar um conjunto
de objetos de abrangência e importância nacionais e informações
relacionadas aos seus campos de atuação específicos. Essas coleções
precisam ser submetidas a padrões apropriados de conservação.
5b
O museu precisa já ter um acervo substancial relativo aos seus
objetivos estatutários e sua política de exposições precisa refletir o
conjunto total do acervo.
5c
O museu precisa oferecer, ao público e a outros museus, conhecimento
especializado e consultoria profissional e competente em todos os seus
campos de atuação.
5d
O museu precisa oferecer ao público instalações para estudo e pesquisa.
5e
O museu deve oferecer serviços aos visitantes com qualidade à altura de
um museu com instalações de nível nacional.
Anexos / 87
6
Os museus são incentivados a usar a certificação para fins
publicitários. Em todo caso, isso pode criar problemas quando
as expectativas do visitante não são satisfeitas por museus cujos
padrões, ainda que de acordo com os critérios de certificação,
não correspondem ao que geralmente se considera como de
alta qualidade. No caso de museus que pretendam exercer um
papel nacional ou equivalente, é particularmente importante
que a certificação não seja vista pelo público como algo que
endossa serviços e instalações de nível bem abaixo do que se
pode razoavelmente esperar do título do museu.
7
Novas inscrições e qualquer uma que seja de alguma maneira
excepcional podem ser enviadas para que sejam examinadas
por toda a Comissão de Certificação. Inscrições de natureza
rotineira serão examinadas por uma Banca Examinadora de
Certificação.
8
Nos casos de museus que usam o termo “nacional” constituídos
antes de 1º de março de 1989, não merecendo certificação
completa, uma certificação provisória pode ser concedida por
um prazo determinado de no máximo três anos. Será exigido
do museu que atenda aos critérios adicionais apresentados neste
anexo. Deve ser ressaltado que a certificação provisória nesses
casos não é um endossamento, pela Comissão de Certificação,
da condição de “nacional” do museu requerente. Tampouco é
garantia de que numa revisão subseqüente (mesmo que todas
as condições estabelecidas tiverem sido atendidas) o museu
receberá certificação completa usando o termo “nacional”.
Se, depois do vencimento do prazo da certificação provisória,
problemas permanecerem, é provável que o museu a perca.
10
Museus que tenham obtido certificação completa nas
diretrizes ordinárias e queiram mudar seus nomes para incluir
o termo “nacional” ou equivalente precisam submeter-se a
uma nova avaliação com o novo nome proposto. O museu
com seu novo nome precisa, quando da inscrição, cumprir os
requisitos para certificação completa tal como definidos neste
anexo. Se não cumpri-los, tem a opção de retirar sua inscrição
e manter seu nome e certificação anteriores.
Anexos / 89
4 E S TAT U TO S D E Os seguintes tipos de estatuto são considerados válidos:
MUSEUS
a) Aqueles baseados em Lei do Parlamento.
b) Aqueles baseados em Carta Régia.
c) Aqueles baseados em leis municipais e que constituam
objeto de resolução de um órgão municipal.
Se não for possível localizar a ata da comissão original,
uma alternativa pode ser declaração do chefe executivo do
órgão dizendo que este gerencia o museu com os poderes
conferidos pela Lei de Bibliotecas e Museus Públicos (1964),
ou legislação equivalente para a Escócia ou Irlanda do Norte.
d) Aqueles baseados numa decisão formal de um conselho
universitário, órgão diretivo ou corte.
Se não for possível localizar a ata da comissão original, uma
alternativa pode ser declaração do chefe executivo/reitor da
universidade dizendo que o órgão gerencia um museu com
os poderes conferidos pela Carta Universitária ou por outro
instrumento legal, ou o ato que confira à universidade o
papel de depositário.
e) Aqueles baseados em memorando e contrato válidos de
uma organização filantrópica limitada por garantia e sem
distribuição de capital*.
f) Aqueles baseados em doação válida de um depositário
filantrópico*.
g) Qualquer estatuto que seja filantrópico, que cumpra os
critérios apresentados neste documento, inclusive a não
distribuição de lucros, e que seja válido para a Resource*.
Anexos / 91
5 PLANOS DE Além da avaliação de riscos e dos procedimentos a serem
EMERGÊNCIA seguidos no caso de descoberta de uma emergência, que são
obrigatórios para a certificação, pode ser útil incluir no plano
de emergência alguns ou todos os itens abaixo:
Anexos / 93
6 POLÍTICA DE Este modelo contém o texto mínimo necessário para cumprir
BAIXAS – MODELO
Todos os museus devem revisar sua atual política de
aquisições e baixas para garantir que atingem os padrões
estabelecidos.
Anexos / 95
POLÍTICA DE AQUISIÇÕES E BAIXAS
Nome do museu:
Órgão diretivo:
4. Limitações da coleção
Outros museus:
A Agência Regional/Conselho Regional de Museus será
notificada sobre qualquer mudança na política de aquisições e
baixas e sobre as implicações de qualquer dessas mudanças no
futuro do acervo atual.
Anexos / 97
quanto à possibilidade do museu adquirir o título do item
em questão e especialmente quanto a que este não tenha
sido adquirido em, ou exportado de, seu país de origem
(ou qualquer intermediário onde possa ter sido comprado
legalmente) em violação às leis daquele país. (Para os fins
deste parágrafo, país de origem inclui o Reino Unido.)
b) Nos termos da Convenção sobre os Meios de Proibição e
Prevenção de Importação, Exportação e Transferência Ilícitas da
Propriedade do Patrimônio Cultural da Unesco de 1970, a
qual foi ratificada pelo Reino Unido em 1º de novembro
de 2002, o museu rejeitará qualquer item que tenha sido
comercializado ilicitamente.
c) No caso de museus nacionais mantidos pelo governo:
O museu usará a Statement of Principles and Proposed
Actions on Spoliation of Works of Art During the Holocaust
and World War II Period [Declaração de Princípios e Ações
Propostas sobre a Espoliação de Obras de Arte Durante
o Período do Holocausto e da Segunda Guerra Mundial]
da National Museum Directors’ Conference [Conferência
Nacional de Diretores de Museus] (1998), reportando-se
a ela de acordo com as diretrizes.
No caso de outros museus:
O museu usará as orientações sobre espoliação para
museus não-estatais publicadas em 2003 pela Resource.
d) Naquilo que diz respeito a material biológico e geológico,
o museu não adquirirá por meios diretos ou indiretos
qualquer espécime que tenha sido coletado, vendido ou
transferido em contravenção a qualquer lei ou tratado de
conservação da história natural ou de proteção da vida
selvagem nacional ou internacional, do Reino Unido ou
de qualquer outro país, exceto com um consentimento
expresso do órgão externo pertinente.
ou
Anexos / 99
9. Procedimentos para baixas
• Restos humanos
O órgão diretivo do museu, sob consulta à sua equipe
Anexos / 101
profissional, se houver, pode tomar a decisão de devolver
restos humanos, objetos ou espécimes ao país ou povo de
origem. O museu tomará essa decisão avaliando caso a caso,
dentro de sua posição legal e levando em conta todas as
implicações éticas.
• Gerenciamento de arquivos
Caso o museu conserve ou pretenda adquirir arquivos,
inclusive fotografias e impressões efêmeras, seu órgão diretivo
será orientado pelo Code of Practice on Archives for Museums in
the United Kingdom [Código de Conduta em Arquivos para
Museus no Reino Unido](2002).
PA R A
abaixo: esses dados são apresentados no SPECTRUM: the
UK Museum Documentation Standard [SPECTRUM: Padrões
D O C U M E N TA Ç Ã O
para Documentação em Museus do Reino Unido]
da mda. SPECTRUM é o padrão para documentação
nacionalmente aceito, que ajuda os museus a cumprir suas
responsabilidades fundamentais em relação aos acervos e às
informações relacionadas a eles.
Procedimento 3: Aquisições
Anexos / 103
(iv) Marcação e Etiquetagem SPECTRUM Procedimento 3:
Aquisições
Anexos / 105
8 C O N S U LTO R E S D E Os consultores de curadoria são um elemento vital do Plano
CURADORIA
para Certificação, pois garantem que os museus que não
tenham sua própria equipe de profissionais possam alcançar os
padrões estabelecidos.
1 INTRODUÇÃO
Anexos / 107
não são necessariamente capacitados a prestar consultoria
especializada em todas as áreas concernentes a um museu,
mas devem ser capazes de indicar ao museu outros
consultores e fontes de informação. Grande parte da sua
importância está em serem capazes de identificar quando a
ajuda de outros especialistas é necessária.
3 RESPONSABILIDADES DO MUSEU
Anexos / 109