( I ) Nome. No TM, onde o livro chamado bcrst (no princpio), por ser essa
a sua prinvsira
palavra, encontra-se dez vzes o plural tldt (histria de uma origem ou de
uma
famlia; nos L X X y e v o s i ;, Vg generationes; cf. Origines de Cato
maior), a palavra principal da frmula estereotipica, com que comeam
certas partes do Gn (5,1; 6,9; 10,1; 11,10.27; 25,12.19; 36,1; 37,2). A
verso dos LXX, portanto, j est caracterizada pela palavra genesis
(formao; origem). O motivo imediato do nome, porm, foi a narrativa da
criao com que o livro comea: a frmula tl'dt (2,4), que resume essa
narrativa, foi traduzida por f) ppXo yEvaeio, sob influxo de 5,1 (cf. Mt
1,1). Pela Vg o nome tornou-se comum tambm no Ocidente.
Em Gn 1-11 isso j evidente por si, mas tambm na histria dos patriarcas
a maior
parte dos dados exprime mais aquilo que Israel deve ser e crer do que aquilo
que os patriarcas fizeram. A sua convivncia com o Deus de seu pai reflete
o dilogo nacional entre Jav e Israel. A histria primeva transpe sse
dilogo para propores humanas universais: o Deus nacional da aliana
tambm o criador do mundo e da humanidade; a natureza e a histria esto
nas mos de um e o mesmo Deus. Por isso, o que no AT os israelitas e judeus
j fizeram, pode fazer depois dles todo crente: na leitura do Gn aprende a
adivinhar como sua vida sustentada por uma vontade salvifica divina, que,
por mais que seja contrariada pelo pecado e pela fraqueza do homem, nos
faz crescer em direo ao nvo mundo em que Deus ser tudo em todos, e
do qual Gn 2, tateando, pinta a primeira imagem.
Com. G. Ryckmans (Brugge 1927), P. Heinisch (Bonn
1930), E. Kalt/N. Adler (Freiburg 1948), J. Chaine (Paris