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Escola Secundária/3 Abade de Baçal – Bragança

EFA – Nível Secundário


Curso de Educação e Formação de Adultos – Nível Secundário

Área de Competência – Chave: STC


Adulto:
Tema: Comunicações Rádio DR I
Núcleo Gerador: Tecnologias de Informação e
Data:
Comunicação (TIC)

A EVOLUÇÃO DA TAXA DE PENETRAÇÃO DAS COMUNICAÇÕES MÓVEIS EM PORTUGAL

Antes de 1991 todos vivíamos sem um dispositivo que em Portugal se veio a chamar
telemóvel. Decorridos apenas 14 anos, o uso de tal dispositivo tornou-se banal e, nos dias que
correm, é difícil encontrar alguém que não possua pelo menos um deles.
Em Portugal, a taxa de penetração das comunicações móveis e pessoais é das mais altas
da Europa situando-se ao nível das taxas de penetração dos países nórdicos. Porquê? Quais
foram, ou são, a s causa s de tais taxas num país como o nosso, com um poder de compra dos
mais baixos da União Europeia?
Façamos uma análise temporal.
Antes do surgimento da rede digital de comunicações móveis, existia em P ortugal apenas
um operado r que assegurava a rede móvel analógica. Por esta altura o equipamento móvel era
tudo menos portátil. As dimensões e peso tornavam quase proibitivo o seu transporte, a não
ser no interior de viaturas. Pas sámos, assim, a ter telefone no carro. A qualidade das
comunicações era, no entanto, muito inferior à qualidade a que estávamos habituados nos
telefones fixos. Era frequente a necessidade de imobilização das viaturas para conseguir
manter uma ligação.
Os preços quase proibitivos dos equipamentos levaram a que a rede móvel analógica
nunca tivesse tido grande expressão em Portugal.
Em 93/94 surge a rede digital de comunicações móveis com dois operadores a conco rrer
em mercado liberalizado (TMN e Telecel, actual Vodafone). Com o digital, os equipamentos
móveis tornaram-se mais pequenos (agora sim, portáteis) e com preços mais atractivos.
Devido à concorrência, surgem campanhas de marketing que começam a entusiasmar os
portugueses. É nessa altura que a utilização do telemóvel começou a ser uma questão de
“status”. Os preços das chamadas eram, ainda, muito elevados, principalmente para a rede
fixa e entre operadores móveis. Havendo ainda poucos equipamentos móveis, a maioria das
chamada s era feita entre a rede móvel e a rede fixa.
Surge, entretanto (1998), o terceiro operador (Optimus) com campanha de marketing
agressiva que estimulou o mercado.
Um dos grandes impulsionadores da entrada dos telemóveis no quotidiano dos
portugueses foi, sem dúvida, a introdução dos tarifários pré-pago s. Este tipo de tarifário,
completamente diferente dos tarifários usados no telefone fixo, veio permitir um controlo de
custos muito mais fácil e eficaz, que, conjuntamente com o não pagamento de assinatura,
Surge, entretanto (1998), o terceiro operador (Optimus) com campanha de marketing
agressiva que estimulou o mercado.
Um dos grandes impulsionadores da entrada dos telemóveis no quotidiano dos
portugueses foi, sem dúvida, a introdução dos tarifários pré -pagos. Este tipo de tarifário,
completamente diferente dos tarifários usados no telefone fixo, veio permitir um controlo de
custos muito mais fácil e eficaz, que, conjuntamente com o não pagamento de assinatura,
provocou um crescimento acentuado do número de utilizadores. O telemóvel passou a estar
acessível a todos e a sua utilização deixou de ser uma questão de “status”.
Rapidamente surgem novos equipamentos, novas tecnologias, novos serviços. A qualidade
das comunicações aumenta significativamente e a cobertura dos três operadores passa a ter
dimensão Nacional. O uso do telemóvel banaliza -se. Todos passamos a utilizar as redes móveis
de comunicação. Mesmo os mais “puristas” que ao princípio não atribuíam grande utilidade a
“tal dispositivo” estão hoje em dia rendidos à sua utilização.
Relembro, sobre este assunto, um programa televisivo de há alguns anos atrás, onde uma
telespectadora referia que foi contra a utilização do telemóvel apenas até ao dia em que sofreu
um acidente de viação e, por impossibilidade de comunicação, ficou encarcerada no veículo
durante largas horas.
Os telemóveis tornaram -se parte do nosso quotidiano e, hoje em dia, já não concebemos
o mundo sem eles.

1- Faça um resumo do texto acima apresentado.

2- Faça uma apreciação pessoal ao segundo parágrafo do texto.

3- Comente a influência do “status” na escolha dos telemóveis pelos portugueses.

4- Faça uma pesquisa na internet e crie um trabalho à parte sobre a evolução tecnológica
dos telemóveis.

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