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FOTOGRAFIA BÁSICA

A LUZ

Chama-se luz, a radiação eletromagnética que tem a propriedade de


impressionar o olhar humano. A luz é apenas uma das várias formas pela qual a
radiação eletromagnética se apresenta na natureza, consistindo uma pequena
faixa do total delas. Raio X, raios gama, radiação infravermelha, ondas de rádio e
radar, calor radiante etc, são outras radiações de igual natureza. A natureza
ondulatória das radiações eletromagnéticas permite que sejam determinadas
através da sua freqüência, isto é, do número de ciclos por segundo e, por
conseqüência pelo seu comprimento de onda.

Fontes de Luz

São considerados como fontes de luz natural: o sol, as estrelas e os


relâmpagos; estes dois últimos utilizados apenas em casos especiais. Todas as
outras fontes de luz são chamadas artificiais.
A luz é utilizada na fotografia diretamente emitida da fonte, chamada luz
incidente, ou luz refletida sobre um corpo opaco, chamada luz refletida. Os corpos
na natureza podem ser opacos ou transparentes. Os corpos opacos refletem a luz
que incide sobre sua superfície e os transparentes deixam que a luz passe através
deles (água, vidro). Os corpos opacos refletores, quando possuem superfície
polida, chamam-se espelhos. Quando a luz atravessa um corpo transparente
(vidro, por exemplo) em incidência oblíqua, sofre um desvio no seu trajeto,
chamado refração.

A HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA / Os pioneiros

A primeira pessoa no mundo a tirar uma verdadeira


fotografia – se definirmos como uma imagem inalterável,
produzida pela ação direta da luz – foi Joseph Nicéphore Nipce,
em 1826. Ele conseguiu reproduzir, após dez anos de
experiências a vista descortinada da janela do sótão de sua casa, em Chalons-
sur-Saône. Mas, os materiais usados para gravar a imagem eram inadequados
para a fotografia comum ( sistema heliográfico), e a descoberta decisiva { o
primeiro daguerreótipo} ocorreu em l835 por Louis-Jacques Mande Daguerre.
Considerado talentoso pintor de paisagens e desenhista de cenários para peças
de teatro, Daguerre guardara displicentemente, uma chapa sensibilizada com
iodeto de prata em um armário e ao abri-lo, no dia seguinte, encontrara uma
imagem revelada. Segundo a lenda criada, o então misterioso agente revelador –
o vapor de mercúrio – seria proveniente de um termômetro quebrado.

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O sucesso do daguerreótipo não tardou a chamar a atenção dos grupos
elegantes da sociedade francesa. Em certo sentido, a revolução fotográfica teve
início no dia 19 de agosto de 1839, quando a nova técnica e imagens, como “As
Tulherias”, apresentada aos membros da academia de Belas-Artes, ocasionou a
febre da fotografia.

A EVOLUÇÃO DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA

O aperfeiçoamento da máquina fotográfica caracteriza-se por sua crescente


sofisticação e tamanho sempre reduzido. A Leica, lançada no mercado em l925,
foi a primeira câmera fotográfica miniaturizada de precisão. Graças ao seu
obturador de plano focal e transportador do filme acoplado, preparou o terreno
para a revolução ocorrida no sistema de fotografia de 35 mm.
Atualmente, as câmaras fotográficas podem ser classificadas em simples,
automáticas e ajustáveis.

CÂMARAS SIMPLES

É controlada por duas aberturas: sol (abertura pequena) e nublado (abertura


grande). A câmara simples tem baixa velocidade do obturador (1/30 a 1/50 de
segundo).
A lente da câmara simples é pré-ajustada para perfeita focalização a partir de
l, 20m. Assim, distâncias menores resultarão em fotos fora de foco.

CÂMARAS AUTOMÁTICAS

São automáticas porque dispõem de uma fotocélula que regula a abertura


do diafragma, a velocidade do obturador ou ambos. Alguns modelos de câmeras
automáticas permitem a focalização a partir de 90 cm e em geral, tem um
dispositivo que indica a impossibilidade de fotografar sob determinadas condições
de luz.

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CÂMARAS AJUSTÁVEIS

Dispõe de regulagens independentes para abertura do diafragma,


velocidade do obturador e focalização do assunto. Têm ainda recursos para fotos
nas mais difíceis condições de iluminação. Para isso, é necessário completo
conhecimento da câmara e seus componentes, bem como de sua regulagem
correta.

OS PRINCIPAIS COMPONENTES

A câmara fotográfica do tipo rebele (ver através da objetiva) são geralmente


compostas por três partes distintas, que trabalham conjuntamente, realizando as
principais funções para que se possa fotografar. A primeira delas é o mecanismo
de transporte do filme. Outra é formada pelo conjunto de disparo. E a terceira
pelo sistema de focalização. É bom lembrar que das funções mencionadas,
chamados de obturador e diafragma, formam o conjunto do disparo e são as que
mais exigem do fotógrafo na hora de bater uma foto.
Esse assunto será explicado, com mais detalhes, nas páginas seguintes.

A ESTRUTURA ÓTICA

Para aumentar a nitidez da imagem fotografada, foi adaptada às câmaras


uma objetiva, ou seja, um conjunto de lentes, o que obriga o fotógrafo, em alguns
modelos, a regular o foco a cada nova cena que pretende fotografar.

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A NECESSIDADE DA LENTE

Ao incidir sobre um objeto, a luz normalmente é refletida em todas as


direções. Não se forma imagem alguma sobre a tela, em virtude da superposição
dos raios: por esse motivo, necessita-se de um orifício ou de uma lente para
controlá-los. Existe uma série de fatores responsáveis por tornar a lente mais
adequada do que um orifício.
Um orifício permite apenas a passagem dos raios que se aproximam
diretamente dele, e assim forma-se, sobre a tela, uma imagem invertida,
composta por minúsculos pontinhos de luz.
Como a imagem formada por uma lente é muito mais nítida e luminosa, em
comparação com a produzida por um orifício, torna-se mais fácil registra-la em um
filme.

A OBJETIVA

Uma objetiva padrão é formado por um conjunto de lentes, chamados de


lentes compostas. Por si só, uma lente positiva simples apresenta muitos defeitos
ou “aberrações”: por exemplo, ela tem uma distância focal ligeiramente diversa
em relação aos vários comprimentos de onda de luz, e isso resulta na
focalização de cada cor uma distância um pouco diferente da lente, diminuindo a
nitidez da imagem. Em uma lente composta, a luz atravessa uma série de
elementos - lentes positivas e negativas - projetados de tal modo que as
deficiências de cada um deles são compensadas pelos demais.
Na objetiva estão às informações para fotografar corretamente: a distância
focal, a luminosidade da lente, as aberturas dos diafragmas, a escala de
distâncias e a indicação de profundidade de campo.

Distânçia Focal -

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A distância focal é uma média óptica que determina o grau de ampliação da
imagem formada sobre o filme e a área abrangida pela objetiva. Quanto maior a
distância focal, maior a ampliação da imagem e menor a porção de cena coberta.
Todas as objetivas são classificadas na parte frontal e de acordo com a distância
focal podem ser: angulares, normais e teles.

Normal - O nome de normal foi atribuído a estas objetivas


em virtude do ângulo de visão coberto por elas, que se aproxima muito o ângulo
de visão humana, cerca de 45 graus. Alem disso, o tamanho relativo dos objetos e
até a área de nitidez efetiva se assemelham muito à nossa visão.
A distância focal normal é aproximadamente igual à diagonal do negativo da
câmara. No caso da câmara de 35 mm, a diagonal do filme mede 43 mm
aproximadamente. Portanto são considerada normais as que têm distância focal
entre 40 e 58 mm.

Angular – Todas a objetivas com distância focal inferior


à da normal são consideradas grande-ângulares, ou seja, nas câmaras de 35
mm a distância focal inferior a 40 mm.
Esta denominação deve-se ao ângulo maior que as normais, podendo chegar
a mais de l80 graus.

Teleobjetiva – São objetivas com distância focal superior a


das normais. Produzem imagens maiores e abrangem ângulos menores, de
acordo com sua distância focal. Para as câmaras de 35 mm as teles mais comuns
são: 85 mm, l05 mm, l35 m, l50 mm, 200 mm, 300 mm, 400 mm, 500 mm, 1000
mm e l200 mm.
A imagem ampliada de objetos distantes faz com que pareçam próximos.

Objetivas Zoom - As zoom são objetivas com distância focal


variável, que compreendem todas as distâncias focais existentes entre dois
extremos. Uma 70 – 210 mm, por exemplo, possui todas as distâncias focais
desde 70 mm até 210 mm.
Existe uma grande variedade delas, algumas são, ao mesmo tempo, angulares
e teles, como uma 28 – 135 mm, ou 28 – 200 mm. A importância das zoom está
na versatilidade e economia. O fotógrafo não precisa trocar a objetiva para alterar
a distância focal, e uma só zoom pode fazer o trabalho de várias objetivas de
distância focal fixa, as várias necessárias para substituí-la.

Objetivas Macro – As objetivas macro são utilizadas para


fotografar objetos a uma pequena distância, como o detalhe de uma flor, ou fotos
de insetos minúsculos. Sua utilização é muito específica.

VALÔRES DA DISTÂNCIA FOCAL EM RELAÇÃO AO ÂNGULO DE VISÃO

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Os valores do ângulo de visão, mencionados abaixo, correspondem com a
distância focal das objetivas que acoplam nas câmaras de formato pequeno, (24
x 36 mm).

Distância focal Ângulo de visão

7.5 mm ..........................................180
28 mm ........................................... 75
50 mm ........................................... 45
105 mm ...........................................23
135 mm ...........................................18
300 mm ........................................... 8
500 mm .......................................... 5
1.000 mm ......................................... 2

A PROFUNDIDADE DE CAMPO

A extensão da zona nítida disponível quando se tira uma fotografia está


subordinada à distância de focalização, ao tamanho da abertura e à distância
focal da objetiva utilizada.
Quando se focaliza uma objetiva em um ponto razoavelmente distante,
observa-se uma zona, estendendo-se tanto para a frente quanto para trás desse
ponto, que também aparece no fim com razoável nitidez: essa zona é chamada de
“profundidade de campo”.
Outra forma de controlar a profundidade de campo é através da abertura do
diafragma: quando esta é total, a objetiva apresenta uma pequena profundidade
de campo. Diminuindo a abertura do diafragma, aumenta a área focada.
Muitas vezes, para facilitar a composição de uma foto, os fotógrafos
selecionam uma abertura capaz de proporcionar a profundidade de campo
desejada, naquele caso específico, e com base nela procuram a velocidade do
obturador necessária a uma exposição correta

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O OBTURADOR

Em algumas câmaras, é possível estabelecer o tempo que o obturador


permanecerá aberto durante a exposição. Isso faz com que ele controle a
quantidade de luz que chega até o filme; quanto menos tempo, menos luz.
Esse tempo durante o qual o obturador permite a passagem de luz é
conhecido como velocidade de obturação, e pode variar de segundos a frações de
segundo. É comum os profissionais chamarem-no apenas de velocidade.
A velocidade é indicada por números compreendidos, geralmente, entre 1 a
4 000. Para calcular-se o tempo de obturação, basta dividir um segundo pelo
número marcado na escala de velocidade da câmera. Assim, o número 1
corresponderá a um segundo, o 2 a meio segundo e o 4 000 a ¼ de milésimo de
segundo.
Nesta mesma escala, é comum encontrar-se também a letra B, que deixa
o obturador aberto enquanto o disparador estiver sendo pressionado, o que nos
dá um tempo indefinido, quanto tempo quisermos.

APLICAÇÕES DA VELOCIDADE

As altas velocidades, acima de l/125s, são utilizadas para congelar o


movimento. Se o objeto a ser fotografado está se movendo, é necessário usar
uma velocidade de obturação adequada: quanto mais rápido o movimento, maior
terá que ser a velocidade da câmera.
Alem disso, a velocidade pode ser usada para evitar fotos tremidas: quanto
mais baixa a velocidade, maior a possibilidade de o fotógrafo tremer. Comumente,
para fotos à luz do dia, em exteriores, usa-se 1/125s ou 1/250s.
As velocidades baixas são geralmente usadas para fotografar objetos
estáticos, ou quando as condições de iluminação não são muito boas. É
conveniente a utilização de um tripé para fixar a câmera ao se utilizar velocidades
abaixo de 1/30, ao menos no início.
Todas as câmeras modernas possuem obturador, mas em alguns modelos
a velocidade é fixa, permitindo a passagem de uma quantidade de luz pré-
estabelecida. Nesses casos, a luz pode ser controlada por uma abertura
variável, conhecida como diafragma.

O DIAFRAGMA

O diafragma também faz parte do conjunto de disparo, e é encontrado tanto


nas câmeras de velocidade fixa quanto regulável. Seu funcionamento é
extremamente simples: através de uma regulagem na câmera, o fotógrafo pode
aumentar ou diminuir a abertura, deixando passar, respectivamente, maior ou
menor quantidade de luz.
O tamanho da abertura do diafragma é dado por um número que se
convencionou chamar de f. Assim, f 2 significa diafragma número 2. O número
f tem uma característica engraçada: ele é inversamente proporcional ao tamanho

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da abertura. Isso quer dizer que quanto maior o número f, menor é a abertura
que ele indica, e vice-versa.

Os números mais comuns, em escala crescente, são; f 32, f 22, f 16, f 11, f
8, f 5.6, f 4, f 2. 8, f 2, f 1.4, e f 1.2 . É preciso cuidado para não se enganar, o f 32
é a menor abertura e o f 1.2 é a maior.

RELAÇÃO OBTURADOR E DIAFRAGMA

Em câmaras ajustáveis, onde há regulagens de obturação e diafragma,


ambos os controles são usados simultaneamente, agindo um em função do outro,
em variadas combinações. Isso permite ao fotógrafo registrar imagens em
condições diversas de iluminação. Quanto maior forem as escalas de velocidade e
abertura, mais ampla faixa de situações de luz poderá ser coberta pelo
equipamento.
Tanto a abertura quanto a velocidade variam proporcionalmente, o que
facilita muito o seu uso conjunto: tomando-se como ponto de partida a menor
abertura da escala de diafragma de uma câmera qualquer, f22 por exemplo, à
medida que avançamos, cada abertura deixará passar exatamente o dobro da luz
de sua precedente e a metade da subseqüente. Dessa forma, f 5.6 permite a
passagem do dobro da luz que passa por f 8 e metade da luz admitida por f 4.
Com a velocidade é do mesmo modo.
Como a variação de velocidade e abertura são equivalentes, o fotógrafo
pode escolher livremente o par que quiser, sem nenhuma dificuldade, priorizando
um ou outro controle: uma foto que pede abertura f 8 com 1/250s poderá ser feita
com f 5.6, bastando para isso, que seja usada 1/500s; também é possível faze-la
em l/125s, usando f 11, ou qualquer outra combinação proporcional, dependendo
da fotometragem da luz ambiente.

O FOTÔMETRO E A EXPOSIÇÃO

Para saber com segurança a exposição exata de cada foto que se pretende
fazer, existem equipamentos capazes de analisar a intensidade da iluminação
presente na cena, e indicar ao fotógrafo a abertura ou velocidade adequadas, ou
um conjunto abertura/ velocidade, para servir de base: o fotômetro.
Além dos fotômetros, há também o recurso do automatismo, que na
maioria dos modelos atuais, que não só efetuam uma leitura das condições de luz,
mas também regulam convenientemente a câmera, poupando trabalho ao
fotógrafo.

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Os modelos de câmaras de ultima geração, as de uso profissional já vêem
com o fotômetro embutido.

As indicações fotométricas podem ser feitas de um ponteiro (sistema


antigo), ou sinais luminosos.

DISPOSITIVOS AUTOMÁTICOS

Existem modelos de câmaras equipadas com regulagem automática de


velocidade: o fotógrafo escolhe o número f desejado, e a própria câmera
adequará a velocidade àquele diafragma. Outras possuem automatismo de
diafragma, funcionando de maneira similar. Há também as que regulam
automaticamente tanto o diafragma quanto a velocidade. Algumas oferecem a
opção de automático e manual.

SENSIBILIDADE DO FILME

Existe uma medida universal de sensibilidade para os filmes fotográficos,


que vem escrita nas bobinas e embalagens do próprio filme. Basta conferir para
saber a sensibilidade específica do material que vai utilizar.
Antigamente, existiam duas medidas diferentes de sensibilidade, uma
alemã, o DIN, outra norte americana, a ASA. Atualmente existe uma única,
adotada em uma convenção internacional, que é a unificação das duas medidas
existentes: ISO. A tabela do ISO é a mesma da ASA, apenas a nomenclatura
mudou. Já o DIN deixou de existir. Ainda é comum encontrar as duas medidas
anteriores grafadas juntamente com a atual, para facilitar a leitura, até que a ASA
e o DIN caiam em desuso absoluto.
A medida de sensibilidade do filme também tem uma característica idêntica
as do obturador e diafragma, ou seja, o número seguinte corresponde ao dobro do
anterior, ( ISO 100, 200, 400, 800, 1600 etc).
Assim, temos que um filme de ISO 100 precisará do dobro da luz exigida
por um ISO 200, e a metade da necessária para gravar um ISO 50.

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O FILME FOTOGRÁFICO

O filme fotográfico é uma película de acetato de celulose, plástico firme


mas muito flexível, onde foram aplicadas diversas camadas de produtos químicos,
para sensibilizar e proteger o material.
A primeira camada é constituída por um verniz, que tem por finalidade
proteger a emulsão, colocada imediatamente abaixo, evitando arranhões. Essa
emulsão que o verniz protege é onde se grava a imagem, é a parte sensível do
filme, formada por uma mistura de gelatina e cristais de brometo de prata.
Abaixo da emulsão encontra-se um adesivo, que fixa o suporte de acetato
às demais camadas. Abaixo do suporte, mais adesivo, que prende uma camada
anti-halo para bloquear reflexos indesejados da luz que atravessou a emulsão.

CLASSIFICAÇÃO DOS FILMES

A classificação dos filmes é feito de acordo com o ISO e em função dos


tempos de exposição exigidos por eles. Assim, um filme de baixa sensibilidade,
que precisa de muita luz, exigindo longas exposições, é considerado lento.
Os filmes mais sensíveis, indicados por números ISO maiores, capazes de
gravar imagens com pouca luz, precisam de exposições curtas, por isso são
chamados filmes rápidos. Existem também os que estão entre uma situação e
outra, nem lentos nem rápidos: os médios.

Filmes lentos 25 a 60 ISO

Filmes Médios 60 a 125 ISO

Filmes Rápidos 160 a 6.400 ISO

TAMANHO DO FILME

Quanto ao tamanho , os filmes profissionais dividem-se em três: 35 mm,


120 mm e as chapas para estúdio, geralmente 8 x 10 polegadas. Desses, os
mais utilizados são os 35 mm, indicados para as monorreflex preferidas dos
fotógrafos.
O filme 35 mm é pequeno, barato, e as câmaras que usam este tamanho
são as mais aceitas no mercado. Isso consagrou o 35 mm com o filme mais
usado na atualidade. Os 120 mm são maiores, oferecendo uma qualidade
superior de imagem, muito usados em fotos publicitárias. Porém, o tamanho da
câmaras que usam esta bitola é bem maior que a das 35 mm, restrigindo sua
utilização.
Os filmes em chapa são de uso exclusivo dos estúdios profissionais,
voltados para a publicidade. São caros, e as câmaras que aceitam este tamanho
de filme são grande e pesadas.

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O FLASH

Um dos acessórios mais importantes na fotografia é o flash. Ele é usado


para diversas finalidades, mas a principal delas é fornecer luz para a realização
de fotos em condições de iluminação precária. A noite ou em interiores é
largamente aplicado.
Os modelos mais populares entre os fotógrafos são os eletrônicos,
alimentados por pilhas, em virtude da praticidade oferecida. Em segundo estão os
que utilizam uma bateria, são muito potentes, porém maiores e menos cômodos.
Existem também modelos especiais para estúdio.
O flash eletrônico portátil é conectado à câmara através de um suporte
conhecido como sapata de sincronismo (os profissionais costumam dizer apenas
sincro), que serve para sustentar a unidade e fazer a ligação com a câmara, para
sincronizar o disparo com a abertura do obturador, por isso o nome sincronismo.
Outra maneira utilizada é acoplar o flash à câmara por meio de um suporte
especial, que geralmente acompanha o acessório, mantendo-o ao lado esquerdo
do corpo da câmara. Nesse caso, a ligação com o sistema de sincronismo é
obtida através de um cabo (cabo de sincro) conectado a um plug existente na
câmara.
Os flashes podem ser manuais ou automáticos. No primeiro caso, a
intensidade do disparo é sempre a mesma, salvo em modelos que dispõem de
uma chave que oferece opção de carga total e meia carga e, às vezes até um
quarto de carga.
Os automáticos são dotados de uma célula fotossensível que controla a
intensidade do relâmpago, fornecendo apenas a luz necessária a cada exposição,
dispensando o fotógrafo das regulagens exigidas pelos de funcionamento manual.
A moderna tecnologia fotográfica produziu modelos computadorizados, que
comutam informações com a câmara, possibilitando verdadeiros milagres, como
exposições múltiplas em um só quadro do filme, para equilibrar os diferentes
campos de luminância. Com eles, qualquer alteração na câmara será enviada
também ao flash, que se auto corrigirá, de acordo com a necessidade.

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A UTILIZAÇÃO

Os flashes portáteis são usados para iluminar a cena, ou corrigir problemas


causados pela iluminação natural, como sombras indesejáveis ou contraluz.
Para se trabalhar com unidades manuais, é preciso regular
convenientemente a velocidade e o diafragma, tudo muito simples. A velocidade
de sincronismo, ou seja, a maior velocidade de obturação que pode ser utilizada
com flash, é ditada pela câmara.
Cada equipamento possui uma velocidade de sincro específica, marcada
no dial de velocidades com X ao lado, ou com uma cor diferente das demais. Se
no dial de sua câmara todos os números estão grafados em branco, exceto o 125,
que é de cor laranja, essa é a velocidade de sincro de sua câmara, 1/125s. Caso
exista um X ao lado do número 60, você deverá usar, no máximo, 1/60s. Alguns
modelos possuem um X isolado dos outros números, isso significa que basta você
regular a velocidade em X.
O diafragma é regulado de acordo com a distância existente entre o
equipamento e o objeto da fotografia. Isso porque a luz do flash manual chegará
com maior intensidade em objetos próximos, exigindo uma abertura pequena, e
com menor potência quando os objetos estiverem distantes, sendo necessário
abrir mais o diafragma.
Enfim, os flashes possuem uma tabela de abertura/distância. Porém, é
conveniente fazer testes ao comprar um acessório novo, principalmente se for
nacional ou de baixo preço. Os modelos automáticos dispensam regulagem de
diafragma. Geralmente eles oferecem duas opções, ou você usa f 8, e fotografa a
uma distância máxima de X metros, ou usa f 4, e pode fotografar a y metros, de
acordo com a sensibilidade do filme.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ADAMS, Ansel (2002): A Câmera – São Paulo: Editora SENAC, 2002.

BUSSELLE, Michael, Tudo Sobre Fotografia – São Paulo, 1977.

DREHER, Carlos: Curso de Fotografia – Fuji – São Paulo, 1997.

CENTRO EDUCACIONAL KODAK, Rua George Eastman, 213 – São Paulo -


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