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PROJETO DE ARBORIZAÇÃO URBANA DO MUNICIPIO DE GOIÁS – GO

INTRODUÇÃO

Desde muito tempo, o homem vem trocando o meio rural pelo meio urbano. As cidades
foram crescendo, na maioria das vezes de forma muito rápida e desordenada, sem um
planejamento adequado de ocupação, provocando vários problemas que interferem na
qualidade de vida do homem que vive na cidade.

Atualmente, a maioria da população humana vive no meio urbano necessitando, cada


vez mais, de condições que possam melhorar a convivência dentro de um ambiente
muitas vezes ,adverso. Cerca de 87% da população brasileira vive em cidades que se
montam em estruturas como asfaltos, edificações, pisos de concreto, telhas de cerâmica,
amianto, vidros e estruturas metálicas, elementos com alta capacidade refletora, que
geram microclimas quentes denominados ilhas de calor, além de compactação e
impermeabilização do solo.

Uma possível solução para esses problemas seria a implementação de estruturas


arbóreas em vias públicas, praças e áreas de preservação (SILVA FILHO, 2005). A
vegetação, pelos vários benefícios que pode proporcionar ao meio urbano, tem um papel
muito importante no restabelecimento da relação entre o homem e o meio natural,
garantindo melhor qualidade de vida. Segundo Lombardo (1990), pode-se resumir os
benefícios da arborização no seguinte quadro:

COMPOSIÇÃO ATMÓSFÉRICA - Ação purificadora por fixação de poeiras


e materiais residuais;
- Ação purificadora por depuração
bacteriana e de outros microorganismos;
- Ação purificadora por reciclagem de
gases através de mecanismos
fotossintéticos;
- Ação purificadora por fixação de gases
tóxicos
EQULÍBRIO SOLO-CLIMA- - Luminosidade e temperatura: a
VEGETAÇÃO vegetação ao filtrar a radiação solar
suaviza as temperaturas extremas;
- Umidade e temperatura: a vegetação
contribui para conservar a umidade dos
solos, atenuando
sua temperatura;
NÍVEIS DE RUÍDO - Amortecimento dos ruídos de fundo
sonoro contínuo e descontinuo de caráter
estridente, ocorrente nas grandes cidades
ESTÉTICO - Quebra da monotomia da paisagem das
cidades, causada pelos grandes complexos
de edificações;
- Valorização visual e ornamental do
espaço urbano;
- Caracterização e sinalização de espaços,
constituindo-se em um elemento de
interação entre as atividades humanas e o
ambiente.

Nesse contexto, o presente projeto visa planejar harmoniosamente e concomitantemente


a arborização e as intervenções urbanas, programar o atendimento permanente das suas
necessidades e assegurar as condições essenciais à concretização dos programas de
arborização, que serão descritos mais adiante.

OBJETIVOS DO PROJETO

Objetivos Gerais

Arborizar o município de Goiás –GO


Aumentar a qualidade de vida da população

Objetivos Especifícos

Incentivar a participação popular nas ações de arborização

JUSTIFICATIVA

De acordo com o Art. 225, todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,
bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder
público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações.
O município de Goiás possui sua população estimada em 2005 era de 26.705 habitantes
de acordo com o IBGE . O município foi reconhecido em 2001 pela UNESCO como
sendo Patrimônio Histórico e Cultural Mundial por sua arquitetura barroca peculiar, por
suas tradições culturais seculares e pela naturaza exuberante que a circunda, apresenta
acelerado crescimento demográfico, que conjugado a outras variáveis do espaço urbano,
contribuem de forma significativa nas alterações dos elementos climáticos.

De acordo com Furtado e Mello Filho (1999), todos os elementos paisagísticos devem
ser cuidadosamente tratados a fim de trazer benefícios que interferirão no projeto
integrado, visando a melhoria da qualidade do ar, o sombreamento da edificação e
adjacências, o controle da ventilação e da umidade. A maior parte da carga térmica de
uma edificação provém da radiação solar e da temperatura do ar exterior, sendo
necessário um rigoroso controle dos elementos microclimáticos para eliminar um
excesso de energia que tornaria inóspito o ambiente construído.

Segundo Bianchi (1989), a arborização contribui também para atenuar a poluição visual,
pois as árvores são componentes que conferem forma aos ambientes urbanos e
desempenham um papel importante, delimitando espaços, caracterizando paisagens,
orientando visualmente e valorizando imóveis, além de integrar vários componentes do
sistema.

A FR INCORPORADORA LTDA, está empenhada em garantir uma melhor qualidade


de vida ao munícipio de Goiás -GO, tendo em vista a contrastante realidade urbana dos
centros populacionais, onde predominam os elementos construídos em alvenaria e que
estão desprovidos dos elementos naturais. Esse ambiente onde predomina o “concreto”
necessita interagir com o fator orgânico para depurá-lo e minimizar as condições
adversas do clima, aspectos físicos e mentais do homem, beneficiando desta maneira
um desenvolvimento urbano mais sustentável.

METAS

A FR INCORPORADORA LTDA, pretende a cada cinquenta mestros (50) do


Sistema de Esgoto Sanítário do municipio de Goiás –GO construido, efetuar o plantio
de árvores adequadas a cada local. Sendo estas árvores plantadas nas calçadas á fim de
contribuir para o bem estar da população.

CRONOGRAMA

Pretende-se com o inico da obra (SES Goiás –GO), iniciar o plantio das mudas
seguindo o cronograma que for estabelecido pelo orgão compente refêrente ao
plantio e manutenção das mudas.

ARBORIZAÇÃO URBANA

Quanto ao desenvolvimento da espécie

É recomendável a escolha de espécies de crescimento lento, que normalmente


apresentam folhas persistentes, boa formação de copas e suas raízes são profundas. As
árvores de crescimento rápido normalmente apresentam constituição frágil e com má
formação anatômica, quebrando facilmente com a ação do vento. Devem ser observadas
as exigências específicas, como clima, umidade e solo.

Quanto ao comportamento da copa x clima

Para clima tropical: copas que dêem boa sombra, não dificultem o arejamento local e
possuem folhagem perene.

Quanto ao comportamento da copa x espaço físico

O formato da copa deve ser adequado ao espaço físico determinado a ela, não
interferindo na iluminação, ofuscando ou ocultando prédios ou fachadas que apresentam
valor artístico ou cultural.

Formas de copas

Colunar
Cônica
Elíptica
Umbeliforme
Globosa
Flabeliforme
Caliciforme
Pendente
Irregular
Características a serem observadas

Como as as ávores serão plantadas nas calçadas, sugere-se o plantio de árvores de


pequeno e médio porte.
Porte: grande, médio e pequeno
Sistema radicular profundo ou pivotante
Quanto ao caducifolismo - caducifólias, semi-caducifólias ou perenes
Tamanho de folhas
Textura das folhas
Presença ou não de pêlos
Princípios tóxicos
Existência de espinhos ou acúleos
Rusticidade da planta-ataque de pragas ou doenças, podas, déficit hídrico, tipos de
solos, etc
Ramos e troncos resistentes, principalmente à ação dos ventos
Princípios alérgicos
Cor de florada e época da florada
Tamanho das flores e tamanho dos frutos
Tipo de abertura dos frutos (deiscentes ou indeiscentes)
Tipo de arquitetura da galhada

Característica da(s) muda(s) a ser(em) plantada(s):

Ter boa formação e estar rustificada;


Porte de, no mínimo 1,5 m de altura de fuste, sem bifurcações;
Ser isenta de pragas e doenças;
Ter tronco reto e bem formado;
A copa deverá ser formada de, pelo menos três ramos;
Ter sistema radicular bem formado e consolidado na embalagem de entrega, rejeitando-
se aqueles cujos sistemas radiculares tenham sofrido quaisquer danos;

Preparo do Solo:

O solo de preenchimento da cova deve estar livre de pedras, entulho e lixo. O solo
inadequado ou seja, compactado ou com entulho e pedra, deve ser substituído por outro
com constituição, porosidade, estrutura e permeabilidade adequados ao bom
desenvolvimento da espécie plantada.

Observar também que: Todo entulho decorrente da quebra do passeio para abertura da
cova deve ser recolhido no mesmo dia;

Para complementação da adubação na cova, considerando a acidez e deficiência mineral

Tamanho da Cova:

A cova deverá ter as dimensões mínimas de 60 centímetros de largura, 60 centímetros


de comprimento por 60 centímetros de profundidade;
A muda deverá ser plantada no centro desta cova e para que a não fique soterrada, parte
da cova deverá ser preenchida com terra + adubo + esterco;

Ao redor da muda deverá ser deixada uma área permeável de 60 X 60 centímetros.

Parâmetros para a arborização de passeios em vias públicas

Segundo a NBR 9050/94 o espaço mínimo para o trânsito de pedestres na calçada deve
ser de 1,20m;

Em passeios com largura inferior a 1,50m não é recomendável o plantio de árvores;

Se a calçada for mais larga, maior que 2,50m, houver recuo predial e não houver fiação
elétrica, podem ser utilizadas árvores de médio porte;

Em passeios com largura igual ou superior a 2,40 m e inferior a 3,00 m, poderão ser
plantadas árvores de pequeno, médio ou grande porte, com altura até 12,0 m;

OBS: Sob rede elétrica, recomenda-se apenas o plantio de árvores de pequeno porte.

O posicionamento da árvore não deverá obstruir a visão dos usuários em relação a


placas de identificação e sinalizações pré-existentes para orientação ao trânsito

A distância mínima em relação aos diversos elementos de referência existentes as vias


públicas deverá obedecer às correspondências abaixo epecificadas:

Distância mínima pequeno Médio porte grande porte


em relação a: Porte
esquina 5,00m 5,00m 5,00m
(referenciada ao
ponto de
encontro dos
alinhamentos
dos lotes da quadra
em que
se situa)
iluminação pública (1) (1) (1) e (2)
postes 3,00m 4,0m 5,0m
placas de (3) (3) (3)
identificação
e sinalizações
equipamentos de 1,0m 2,0m 3,0m
segurança
instalações 1,0m 1,0m 1,0m
subterrâneas
(gás, água, energia,
telecomunicações
esgoto, drenagem)
ramais de ligações 1,0m 3,0m 3,0m
subterrâneas
mobiliário urbano 2,0m 2,0m 3,0m
(bancas, cabines,
guaritas,
telefones)
caixas de inspeção 2,0m 2,0m 3,0m
(boca-de-lobo,
boca-de-leão,
poço-de-visita,
bueiros, caixas
de passagem)
fachadas de 2,40m 2,40m 3,0m
edificação
guia rebaixada, 1,0m 2,0m 1,5R (5)
gárgula,
borda de faixa de
pedestre
transformadores 5,0m 8,0m 12,0m
espécies arbóreas 5,0m (4) 8,0m (4) 12,0m (4)

Tabela retirada de “Manual Técnico de Arborização Urbana” – 2005 – Prefeitura de São


Paulo.

(1) Evitar interferências com cone de iluminação;

(2) Sempre que necessário, a copa de árvores de grande porte deverá ser conduzida
acima das fiações elétricas e da iluminação pública;

(3) A visão dos usuários não deve ser obstruída;

(4) Caso as espécies arbóreas sejam diferentes pode ser adotada a média aritmética;

(5) Uma vez e meia o raio da circunferência circunscrita à base do tronco da árvore
quando adulta, medida em metros;

Especies indicadas

Nome Popular Nome Porte (m) Idicação


Cientifíco
Unha-de-vaca Bauhinia médio Passeios, praças e parques
ou pata-de- variegata
vaca
Resedá Lagerstroemia pequeno Passeios, praças parques
indica
Cariperana Exelledendron pequeno Passeios, praças parques
Escumilha- Lagerstroemia Passeios, praças parques
africana speciosa
Aroeira-salsa Schinus molle Pequeno e Passeios, praças parques
médio
Ipê-de-jardim Tecoma stans Pequeno Passeios, praças parques
Murta Murraya Pequeno Passeios, praças parques
paniculata
oiti Licania Pequeno e Passeios, praças parques
tomentosa médio
Chapéu-de- Thevetia Pequeno Passeios, praças parques
Napoleão peruviana

OBS: Essas especies foram indicadas baseando - se no porte, portando está sujeito a
verificação pelo orgão competente, podendo este sugerir outras especies adequadas a
região.

Plantio das mudas:

A muda deve ser retirada da embalagem com cuidado e apenas no momento do plantio,
a fim de evitar o estresse e evapotranspiração;

O colo da muda deve ficar ao nível da superfície do solo;

O solo ao redor da muda deve ser preparado de forma a criar condições para a captação
e infiltração de água;

As mudas devem ser irrigadas até sua completa consolidação e estruturação, ou seja,
completo estabelecimento;

O protetor deve ser fixado ao solo (no mínimo a 70 cm de profundidade) de modo a


impedir o seu tombamento ou arrancamento;

Proteção da(s) muda(s):


Tutor (protetor):

O tutoramento é a operação de sustentação firme da muda, na posição vertical;

O tutor poderá ser de madeira tendo as dimensões de 2x2x220 cm. Deve ser enterrado
no mínimo a 70 cm de profundidade dentro da cova;

A muda deve ser presa ao tutor através de amarrilhos;

OBS: O amarrilho deve ter a forma de oito deitado. Deve-se usar borracha, sisal ou
outro material que não fira o tronco;

Não deve ser utilizado arame para amarrar a muda ao tutor.


FIGURA 1: Exemplo de tutor a ser ultilizado

Gradis (protetor)

O gradil é protetor da muda, seu emprego previne possíveis danos que possam impedir
o desenvolvimento da futura árvore.

Suas dimensões são de 60 cm de largura e 130 cm de altura acima do solo. A fim de


propiciar maior proteção à muda, deverão ser colocadas 4 ripas paralelas
horizontalmente, distanciadas uma da outra em torno de 30 cm.

Figura 02. Exemplo de gradil de madeira – a ser ulilizado


Manutenção das mudas plantadas:

Após o plantio, a muda deve ser irrigada abundantemente. Se não chover até 05 dias
após o plantio, deve-se irrigar a cova com 20 litros de água, repetindo este tratamento de
02 em 02 dias até o pegamento da muda;

Se depois de plantada a muda estiver fraca, deverá ser feita adubação de cobertura,
colocando 100g de NPK 10–10–10 por cova. O replantio ou substituição da muda morta
é necessário paramanter o efeito estético e paisagístico;

Replantar muda da mesma espécie indicada para o local. O replantio deverá ser,
nomáximo, 30 dias após o plantio;

Substituição ou recolocação de gradil e tutor na posição correta, a fim de restabelecer as


condiçõesdesejáveis ao desenvolvimento da planta;
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Embora sejam inúmeros os benefícios proporcionados pelas árvores, o reconhecimento


histórico destes pela população brasileira tem deixado a desejar. Mesmo atualmente, as
árvores das ruas e avenidas continuam sendo danificadas, mutiladas, ou mesmo
eliminadas, quando se trata de reformas urbanas como alargamento de vias, conserto de
encanamentos, manutenção da rede elétrica, construção e reforma de edificações
residenciais, comerciais e mesmo institucionais. As árvores podadas têm seu aspecto
original alterado e jamais satisfarão as exigências impostas pela estética e ciência,
embora possam satisfazer às exigências que lhes são feitas pela salubridade pública.
Portanto, é bom que tenhamos árvores com seu porte natural, e para tê-las, é necessários
que lhes proporcionemos o espaço correspondente à sua natureza e um trabalho
constante de educação para sensibilização da população quanto a sua importância.

Referencias
ANDRADE, T.O. de. Inventário e análise da arborização viária da estância turística de
Campos do Jordão, SP. 2002. 112f. Dissertação (Mestrado) – Escola Superior de
Agricultura "Luiz de Queiroz", Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2002.

BIANCHI, C.G. Caracterização e análise das áreas verdes urbanas de Jaboticabal-SP.


Jaboticabal, 1989. 56 p. Monografia (Graduação)- Faculdade de Ciências Agrárias e
Veterinárias, Universidade Estadual Paulista " Júlio de Mesquita Filho".

FARAH, I.M.C. Arborização urbana e sua inserção no desenho urbano. Boletim


Informativo da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana. V.7, n.3, p.6, 1999.

Manual Tecnico de Arborizacção Urbana, 2° Edição 2005.

Plano Diretor de Arborização Urbana de Goiânia.

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