INTRODUÇÃO
Desde muito tempo, o homem vem trocando o meio rural pelo meio urbano. As cidades
foram crescendo, na maioria das vezes de forma muito rápida e desordenada, sem um
planejamento adequado de ocupação, provocando vários problemas que interferem na
qualidade de vida do homem que vive na cidade.
OBJETIVOS DO PROJETO
Objetivos Gerais
Objetivos Especifícos
JUSTIFICATIVA
De acordo com o Art. 225, todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,
bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder
público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações.
O município de Goiás possui sua população estimada em 2005 era de 26.705 habitantes
de acordo com o IBGE . O município foi reconhecido em 2001 pela UNESCO como
sendo Patrimônio Histórico e Cultural Mundial por sua arquitetura barroca peculiar, por
suas tradições culturais seculares e pela naturaza exuberante que a circunda, apresenta
acelerado crescimento demográfico, que conjugado a outras variáveis do espaço urbano,
contribuem de forma significativa nas alterações dos elementos climáticos.
De acordo com Furtado e Mello Filho (1999), todos os elementos paisagísticos devem
ser cuidadosamente tratados a fim de trazer benefícios que interferirão no projeto
integrado, visando a melhoria da qualidade do ar, o sombreamento da edificação e
adjacências, o controle da ventilação e da umidade. A maior parte da carga térmica de
uma edificação provém da radiação solar e da temperatura do ar exterior, sendo
necessário um rigoroso controle dos elementos microclimáticos para eliminar um
excesso de energia que tornaria inóspito o ambiente construído.
Segundo Bianchi (1989), a arborização contribui também para atenuar a poluição visual,
pois as árvores são componentes que conferem forma aos ambientes urbanos e
desempenham um papel importante, delimitando espaços, caracterizando paisagens,
orientando visualmente e valorizando imóveis, além de integrar vários componentes do
sistema.
METAS
CRONOGRAMA
Pretende-se com o inico da obra (SES Goiás –GO), iniciar o plantio das mudas
seguindo o cronograma que for estabelecido pelo orgão compente refêrente ao
plantio e manutenção das mudas.
ARBORIZAÇÃO URBANA
Para clima tropical: copas que dêem boa sombra, não dificultem o arejamento local e
possuem folhagem perene.
O formato da copa deve ser adequado ao espaço físico determinado a ela, não
interferindo na iluminação, ofuscando ou ocultando prédios ou fachadas que apresentam
valor artístico ou cultural.
Formas de copas
Colunar
Cônica
Elíptica
Umbeliforme
Globosa
Flabeliforme
Caliciforme
Pendente
Irregular
Características a serem observadas
Preparo do Solo:
O solo de preenchimento da cova deve estar livre de pedras, entulho e lixo. O solo
inadequado ou seja, compactado ou com entulho e pedra, deve ser substituído por outro
com constituição, porosidade, estrutura e permeabilidade adequados ao bom
desenvolvimento da espécie plantada.
Observar também que: Todo entulho decorrente da quebra do passeio para abertura da
cova deve ser recolhido no mesmo dia;
Tamanho da Cova:
Segundo a NBR 9050/94 o espaço mínimo para o trânsito de pedestres na calçada deve
ser de 1,20m;
Se a calçada for mais larga, maior que 2,50m, houver recuo predial e não houver fiação
elétrica, podem ser utilizadas árvores de médio porte;
Em passeios com largura igual ou superior a 2,40 m e inferior a 3,00 m, poderão ser
plantadas árvores de pequeno, médio ou grande porte, com altura até 12,0 m;
OBS: Sob rede elétrica, recomenda-se apenas o plantio de árvores de pequeno porte.
(2) Sempre que necessário, a copa de árvores de grande porte deverá ser conduzida
acima das fiações elétricas e da iluminação pública;
(4) Caso as espécies arbóreas sejam diferentes pode ser adotada a média aritmética;
(5) Uma vez e meia o raio da circunferência circunscrita à base do tronco da árvore
quando adulta, medida em metros;
Especies indicadas
OBS: Essas especies foram indicadas baseando - se no porte, portando está sujeito a
verificação pelo orgão competente, podendo este sugerir outras especies adequadas a
região.
A muda deve ser retirada da embalagem com cuidado e apenas no momento do plantio,
a fim de evitar o estresse e evapotranspiração;
O solo ao redor da muda deve ser preparado de forma a criar condições para a captação
e infiltração de água;
As mudas devem ser irrigadas até sua completa consolidação e estruturação, ou seja,
completo estabelecimento;
O tutor poderá ser de madeira tendo as dimensões de 2x2x220 cm. Deve ser enterrado
no mínimo a 70 cm de profundidade dentro da cova;
OBS: O amarrilho deve ter a forma de oito deitado. Deve-se usar borracha, sisal ou
outro material que não fira o tronco;
Gradis (protetor)
O gradil é protetor da muda, seu emprego previne possíveis danos que possam impedir
o desenvolvimento da futura árvore.
Após o plantio, a muda deve ser irrigada abundantemente. Se não chover até 05 dias
após o plantio, deve-se irrigar a cova com 20 litros de água, repetindo este tratamento de
02 em 02 dias até o pegamento da muda;
Se depois de plantada a muda estiver fraca, deverá ser feita adubação de cobertura,
colocando 100g de NPK 10–10–10 por cova. O replantio ou substituição da muda morta
é necessário paramanter o efeito estético e paisagístico;
Replantar muda da mesma espécie indicada para o local. O replantio deverá ser,
nomáximo, 30 dias após o plantio;
Referencias
ANDRADE, T.O. de. Inventário e análise da arborização viária da estância turística de
Campos do Jordão, SP. 2002. 112f. Dissertação (Mestrado) – Escola Superior de
Agricultura "Luiz de Queiroz", Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2002.