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Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.

com
nº 696. 2 de Março de 2010 . 0,75 euros

Medo no Centro Hospitalar


Enfermeiros em greve temem represálias. Há medo de falar
nas decisões da Administração do Centro Hospitalar do
Nordeste. Em causa a retirada dos suplementos, que acarreta
perda de rendimento para os enfermeiros contratados.

VILA FLOR

Assares aguarda
museu há 8 anos
POLÍTICA

Desvastador
Madeirense a estudar no Instituto
Politécnico de Bragança recorda o
IP2 e IC5 à percurso da tragédia numa viagem entre
margem do pro- a Calheta e o Aeroporto do Funchal.
grama de Rangel

2 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE 


ENTREVISTA

“A PAC é altamente injusta”


regiões. Por exemplo, uma região de
FACTOS montanha tem desvantagens compe-
titivas que uma região plana não tem.
Nome: Luís Capoulas Santos Por isso, há que discriminar positiva-
Origens: Nascido em Montemor- mente os agricultores que estão em
o-Novo, a 21 de Agosto de 1951 regiões mais difíceis.
Profissão: Deputado no Parla- Por outro lado, entendemos que o
mento Europeu, eleito pelo PS factor emprego também deve ser be-
Lugar: Bruxelas neficiado. Não faz sentido algum que
os agricultores que não contribuem
nada para o emprego tenham uma
ajuda idêntica aos que criam postos
1 @ O que se pode esperar da
de trabalho, incluindo a mão-de-obra
Política Agrícola Comum (PAC)
familiar.
a partir de 2013?
Em resumo, há que acabar com
R: A partir de 2013 vão-se alterar
o critério histórico, que só beneficia
substancialmente os actuais crité-
alguns, para passar a dar ajudas a to-
rios utilizados para A repartição das
dos, baseadas em critérios uniformes
verbas pelos agricultores. Considero
em toda a Europa, mas com discrimi-
que, hoje, esses critérios são bastante
nações positivas ao nível do ambiente
injustos, pois baseiam-se unicamente Capoulas Santos quer viragem na Política Agrícola Comum e emprego.
no critério histórico, que faz com que
É preferível ter uma PAC mais
os agricultores recebam aquilo que ser seguramente alterado e a discus- mais amiga do ambiente, com menos justa, que privilegie a qualidade em
recebiam no período 2000-2002. E são que está em curso prende-se com utilização de pesticidas, menos con- vez da quantidade.
só recebem os agricultores que nes- os critérios que serão adoptados para taminação de águas subterrâneas,
sa altura já recebiam! Isso quer dizer substituir os actuais. onde haja mais respeito pelo bem 5 @ Quais são os países que,
que um agricultor que se tenha insta- estar animal, onde haja menos utili- actualmente, recebem mais da
lado em 2003 não tem apoios, quan- 3 @ E o PS o que é defende zação de antibióticos e menos fungi- PAC?
do o seu vizinho, porque já recebia nesta matéria? cidas. Ou seja, uma agricultura mais R: A França está em primeiro e
ajudas entre 2000 e 2002, recebe. É R: A discussão vai agora iniciar- amiga do ambiente, que é mais cara e Espanha transformou-se, rapida-
uma situação completamente injus- se e espera-se que esteja concluída menos produtiva, e deve ter mais aju- mente, no 2º maior beneficiário da
ta e absurda, mas está previsto que em meados de 2012, para que o novo das do que a agricultura tradicional. PAC.
assim seja até 2013, pois foi isto que modelo de PAC entre em vigor a 1 de Portugal também tem beneficiado
foi decidido na reforma da PAC, em Janeiro de 2014, já que as actuais re- “Uma agricultura mais amiga das ajudas directas, mas é penalizado
2003, que vigora até 2013. gras vigoram até 31 de Dezembro de
do ambiente, que é mais cara e pelo critério do volume histórico da
2013. produção. Ou seja, como têm menos
2 @ Há condições políticas Nesta matéria, aquilo que os so- menos produtiva, deve ter mais
plantações intensivas e, por isso, pro-
para alterar estas regras? cialistas defendem, e eu próprio, é ajudas do que a agricultura duções mais baixas, os agricultores
R: Aqui no Parlamento Europeu, que as ajudas no futuro passem a ser tradicional” portugueses recebem, em média, cin-
e mesmo no Conselho Europeu, há atribuídas por hectare e que seja di- co vezes menos apoios do que os seus
um grande consenso para que este vidida em 3 patamares: um patamar 4 @ E no caso do critério re- homólogos europeus.
absurdo não possa continuar no pró- igual para todos em toda a União Eu- gião, quais são as propostas so- Consideramos, por isso, que o
ximo período de programação. ropeia, em que todos os hectares te- cialistas? volume histórico de produção é uma
No sistema actual, o agricultor rão a mesma ajuda. E depois ajudas R: Penso que terá que haver uma dos critérios que tem que mudar a
não é remunerado em função daquilo diferenciadas, por hectare, em fun- ajuda diferenciada em função das partir de 1 de Janeiro de 2014.
que produz, mas em função daquilo ção de um contrato estabelecido com
que produzia no período 2000-2002. os agricultores, baseado nos critérios
A partir dessa altura, na maior par- ambiente e região.
te dos casos, nem sequer precisa de No caso do ambiente, a nossa
produzir para receber o montante de proposta passa por beneficiar os agri-
ajudas que recebia. Esse absurdo vai cultores que façam uma agricultura

 2 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE


Uma década de evolução
portas, palco, tudo destruído, pintá-
mos o interior e o exterior. De manei-
ra que, fizemos esse trabalho, que foi
imensamente caro, e investimos aqui
muito dinheiro. Graças a apoios, re-
BRUNO MATEUS FILENA novámos equipamentos interiores,
como a televisão e um bar novo”, re-
lembra o dirigente.
Júlio de Carvalho transmite A nível de iniciativas e persona-
a pasta de uma das mais lidades que marcaram presença na
prestigiantes associações história do Clube, “desenvolvemos
actividades de carácter político, no-
brigantinas meadamente, debates importantes,
com deputados e candidatos às Câ-
Prestes a cumprir o seu primei- maras.
ro centenário, o Clube de Bragança, “No lançamento de um livro, tive-
fundado a 8 de Março de 1911, é uma mos o deputado Modesto Navarro a
associação recreativa, cultural e des- apresentá-lo e fizemos o lançamento
portiva, de enorme peso institucional do livro sobre o Clube, do professor
no distrito. Marcolino Cepeda. Tivemos, tam-
À frente dos seus destinos há bém o Nuno da Câmara Pereira, num
uma década, sempre numa linha li- grande espectáculo. Durante uma
beral e republicana, o presidente da semana, tivemos uma mostra de ci-
direcção, Júlio de Carvalho decidiu nema transmontano, em colaboração
“passar” a pasta, pela necessidade de com a Cinemateca Nacional, imensos
alguém que programe uma série de debates, uma monja budista, e outros
actividades com alguma intensidade, Júlio Carvalho acha que é hora de passar o testemunho eventos culturais, como exposições
de ordem artística, cultural e social, de pintura, escultura e fotografia”,
por forma, a assinalar a data que se incluir o futebol de Veteranos no ca- ainda presidente da direcção. acrescenta o advogado.
avizinha. “É altura de mudar, com lendário do Clube de Bragança. Um dos aspectos indeléveis que Júlio de Carvalho afiança que,
pessoas mais novas, com outra di- Este Clube marcou um período marcam a obra de Júlio de Carvalho hoje em dia, é mais difícil promover
nâmica, perspectiva e programação, fundamental de Bragança, pois era nos meandros da direcção do Clube esse tipo de iniciativas, pois há mais
e o Clube, neste momento, precisa um parceiro estratégico de grande de Bragança foi, sem dúvida, a re- oferta. “A Câmara Municipal de Bra-
disso. Sobretudo, numa fase em que maioria das instituições, no sentido novação de todo o espaço físico que gança (CMB) tem edifícios excepcio-
estamos nas vésperas de comemorar de fomentar o desenvolvimento da envolve a sede da associação. “Quan- nais para esse tipo de eventos, como
os 100 anos de existência”, explicou o cidade. do assumi o cargo, o Clube estava o Teatro Municipal e o Centro de
responsável, que sai de “consciência Por exemplo, no campo da saúde, degradado fisicamente, chovia por Arte Contemporânea Graça Morais.
tranquila”. “recordo-me que desempenhou um todo o lado e pusemos um telhado O Clube terá de encontrar outras for-
Na Assembleia Geral levada a papel importantíssimo na criação do totalmente novo. O chão estava com mas de sobreviver. O desporto é uma
cabo na semana passada, o dirigen- hospital de Bragança e outros equi- umas alcatifas tão velhas e podres alternativa viável, bem como outras
te afirmou entender que não se deve pamentos de relevo, em planos direc- que eram um foco de infecções e nós actividades que não tenham a concor-
liderar uma instituição por mais de 4 tores, de fomento e urbanização, no retirámo-las. As janelas estavam a rência directa de outras instituições
anos. “É demais. Acabámos por nos campo cultural, com a promoção de cair, a instalação eléctrica foi refeita, de carácter cultural”, desvendou.
sentarmos à sombra da bananeira e muitas actividades pelas quais o Clu-
fazemos pouco, acomodamo-nos.” be se tornou famoso, por uma série
Por isso, haverá uma lista fomentada de eventos sociais que se praticaram
pelo próprio Júlio de Carvalho, e pre- aqui durante décadas, em que era o
sidida por João Genésio, “um rapaz centro de atracção, por vezes, com
novo, dinâmico”, que já conseguiu um excesso de elitismo”, recorda o

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2 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE 


NORDESTE REGIONAL

Dia da Unidade
do pela extinta Brigada Fiscal”.
No seu discurso, o comandante
destacou a importância da coope-
ração transfronteiriça, dando como
exemplo os dois etarras capturados
BRUNO MATEUS FILENA em Torre de Moncorvo, e destacou o
reforço de meios que tem vindo a ser
Sublinhada a cooperação feito no Comando Territorial de Bra-
gança. “Estão a chegar armamento e
transfronteiriça e o desejo veículos novos. Ainda há pouco tem-
da GNR de Bragança inte- po vieram 35 militares, o que para a
nossa região é muito bom. Temos os
grar o GIPS meios suficientes”, afirma.
Na cerimónia do Dia da Unidade, Esta efeméride – Dia da Unidade
quarta-feira passada, celebraram-se – aconteceu, em 2010, pela primeira
os 97 anos da Guarda Nacional Repu- vez, mas vai passar a comemorar-se,
blicana (GNR) na cidade de Bragan- de forma efectiva, anualmente. Quan-
ça, altura da sua instalação, corria to ao facto de ter coincidido com os
o ano de 1913. Vieram 89 militares, três dias de luto nacional decretados
aquartelados no actual Museu Abade pelo Governo, na sequência da tra-
de Baçal, na época o edifício do Passo gédia que devastou o sul da Madei-
Episcopal. Actualmente, a GNR con- ra, Martins Fernandes desvalorizou
ta com um efectivo de 650 homens, a situação. “Estamos solidários com
no qual o responsável do Coman- os madeirenses e esta cerimónia não
do Territorial de Bragança, Martins Mau tempo obrigou autoridades a transferirem cerimónias para o NERBA mancha, em nada o luto nacional”,
Fernandes, pretende integrar os 45 refere.
elementos do Grupo de Intervenção, deado em Lisboa. “A coordenação sublinhou. Quanto às equipas fiscais, A título de curiosidade, recorde-
Protecção e Socorro (GIPS). do GIPS deveria ser incluído no Co- que estão a ser criadas, o comandante se ainda que, a GNR foi criada, em
Isto porque, de momento, res- mando de Bragança, para haver um garante que “devem existir para dar Bragança, a 20 de Janeiro, o princi-
pondem ao Comando Central, se- melhor aproveitamento dessa força”, continuidade ao trabalho desenvolvi- pal dia de intempérie na ilha.

Medo no Centro Hospitalar


de, “os salários estão cada vez mais
baixos e, no CHNE, suspenderam os
suplementos de horário nocturno das
tardes, noites e fins-de-semana aos

do Nordeste
enfermeiros que estão em regime de
contrato. Isso significa que eu, este
mês, recebi 730 euros, quando devia
ter recebido 1100”, comenta indigna-
B.M.F. da.
Quando confrontada com o nú-
mero reduzido de manifestantes, Eli-
Medo de falar, de dar a zabete Barreira afirma que, “as pes-
cara, de represálias, medo soas têm medo de falar e não dão a
cara porque têm receio de perder o
de perder o emprego, enfim, emprego, pois isto mexe com profis-
medo das administrações sionais que dependem de um contra-
to de trabalho temporário.”
Cerca de 40 enfermeiros e auxi- Na última greve convocada pelos
liares de Acção Médica reuniram-se enfermeiros, em Lisboa, estiveram
junto à estação dos Correios de Bra- perto de 20 mil, numa classe que ron-
gança, em greve pela falta de estabi- da os 50 mil profissionais. No entan-
lidade na carreira profissional e por to, os sindicatos falaram numa ordem
lhes terem sido retirados os suple- de adesão de 90%. A nível regional,
mentos. as pessoas não se mobilizam porque
“Há 10 anos que somos licencia- têm medo de represálias, conta Eli-
dos e não recebemos como tal. As zabete Barreria. “Existem pessoas
actualizações, em termos de carreira, de Trás-os-Montes que vão a Lisboa
Enfermeiros contratados dizem-se lesados no rendimento mensal
não estão a ser feitas, nem tão pouco manifestar-se porque lá sentem-se li-
sabemos como vamos transitar para balhar como enfermeira, há 10 anos, Hospitalar do Nordeste (CHNE). vres, mas aqui não o fazem com medo
ela”, refere Elizabete Barreira, a tra- na Unidade de Bragança do Centro Segundo esta profissional de saú- das administrações”, conclui.

FICHA TÉCNICA
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Correspondentes - Planalto Mirandês: Francisco Pinto - Mirandela: Fernando Cordeiro e José Ramos - Torre de Moncorvo: Vítor Aleixo
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 2 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE REGIONAL

Idosos alertados sobre VOZES


Maria da Conceição

as técnicas de roubo e burla 66 anos


“Estas acções são
sempre importantes,
apesar de eu já saber
TERESA BATISTA o que tenho que fazer
ao nível da segurança.
Aqui na zona de San-
PSP levou a cabo acção de ta Maria ainda não é preciso ter
sensibilização na sede da muitos cuidados. Ainda é muito
calma. Às vezes ainda deixo a cha-
Junta de Freguesia de San- ve na porta. Mesmo assim, não sou
ta Maria muito de confiar”.

Alertar os idosos, que muitas ve- Ermelinda Fernandes


zes vivem sozinhos, para se preveni-
rem de roubos ou burlas foi o mote
70 anos
“Nestas acções so-
de mais uma acção levada a cabo pela
mos informadas de si-
PSP de Bragança, na passada quarta-
tuações que acontecem
feira, na sede da Junta de Freguesia
e sobre os cuidados
de Santa Maria.
que devemos ter para
Os agentes deixam a esta faixa
que não sejamos víti-
etária mais vulnerável conselhos úteis
mas de assaltos ou burlas. Nunca
para não caírem no conto do vigário e
fui assaltada. Mas agora está peri-
para não serem roubados quando vão PSP alerta idosos para se prevenirem de roubos e burlas goso por todo lado. Tenho cuidado
na rua ou estão na sua própria casa.
e não deixo a chave na porta”.
Não abrir a porta a estranhos, em fazer estas acções de esclareci- formaram os idosos sobre os procedi-
deixar uma luz ligada durante a noite mento, para os sensibilizar a ter mais mentos a ter em caso de roubo, tendo
e não deixar a chave em locais acessí- cuidado”, realça o subcomissário Ro- distribuído cartões com os contactos idosos, uma situação que poderá es-
veis são alguns dos alertas deixados mão, da PSP de Bragança. para onde devem ligar. tar ligada com as inúmeras acções de
pela PSP. “Há pessoas que ainda faci- Fazendo uma alusão ao ditado Segundo o subcomissário Ro- sensibilização que a PSP de Bragança
litam, porque dizem que vivem numa “Mais vale prevenir do que remediar”, mão, este ano ainda não foi regista- tem levado a cabo junto da população
zona calma. É por isso que insistimos os agentes deixaram conselhos e in- do nenhum caso de roubo ou burla a e instituições.

…Em flagrante
CASOS DE POLÍCIA
Mogadouro
A chuva não pára e os rios Assalto em Vale
galgam as margens. Veja-
da Madre
se esta imagem de Gi- Um edifício pertencente à Junta de
Freguesia de Vale da Madre (JFVM),
monde (Bragança), onde a no concelho de Mogadouro, foi assal-
água invadiu alguns cur- tado. Os ladrões furtaram vários equi-
pamentos destinados à manutenção
rais de animais. Se a bar- de jardins e espaços públicos da loca-
lidade.
ragem de Veiguinhas já Segundo o presidente da JFVM,
estivesse construída, este Rui Mesquita, foram levadas sopra-
dores, uma roçadeira e uma máquina
seria um ano de grande corta sebes, ferramentas, entre outros
equipamentos.
armazenagem. Assim, O autarca avançou, ainda, ao Jor-
tudo o que cai continuará nal NORDESTE que os prejuízos estão
avaliados em cerca de dois mil euros.
a correr para o mar… Os amigos do alheio arrombaram
a porta do imóvel para conseguirem
Envie-nos as suas sugestões para geral@jornalnordeste.com entrar. A GNR de Mogadouro tomou
conta da ocorrência, estando a inves-
tigar o caso.

Tlm:
966830231

Lavagens
MARQUES
Parque do Feira Nova
BRAGANÇA

2 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE 


NORDESTE REGIONAL

Rotas unidas pelo Douro Jorge Morais


preside à FAET
Francisco Pinto
Jorge Morais é o novo presiden-
Azeite e vinhos vão ter te da Federação da Associações Em-
presariais de Trás-os-Montes e Alto
promoção conjunta além Douro (FAET), sucedendo a Artur
fronteiras Nunes, eleito presidente do municí-
pio de Miranda do Douro.
Internacionalizar o Douro e o seu A união entre as associações co-
património é o objectivo do projecto merciais e industriais da região é
“O Douro, as Rotas, o Mundo”. uma das prioridades do responsável
A iniciativa congrega rotas turís- recém-eleito. “A FAET terá de ter um
ticas ligadas ao vinho e azeite numa papel determinante, terá de falar a
estratégia comum de promoção além uma só voz, assumindo-se como uma
fronteiras. Nesta junção estão as Ro- estrutura onde para as associações
tas do Azeite, do Vinho do Porto e das possam expressar as suas necessida-
Vinhas de Cister, a par da Rota Inter- des”, referiu o dirigente.
nacional do Vinho Vindouro/Vindue- Ao nível do Comércio Tradicio-
ro, que representa localidades lusas e nal, a FAET pretende envolver as as-
as províncias de Zamora e Salamanca sociações na criação de um cartão de
(Espanha). Juntos para promover a região à escala nacional e internacional fidelização, com um plafond de cré-
No projecto estão englobadas 28 dito de 500 euros, que só poderá ser
autarquias e 170 aderentes, entre dente da Rota do Azeite (a entidade das estratégias passa pelo convite a gasto nos estabelecimentos de cada
instituições, pessoas singulares e co- promotora desta iniciativa) preten- jornalistas de publicações estrangei- concelho.
lectivas. O montante disponível para de-se apostar na internacionalização, ras para visitarem a região do Douro. O projecto está a ser negociado
esta parceria ronda os 400 mil euros, levando o património de Trás-os- “A estratégia internacionalização com várias entidades bancárias e,
comparticipados em 70 por cento Montes e Alto Douro cada vez mais do Douro passa por três vértices de segun do Jorge Morais, pode ser um
por fundos comunitários, ao passo além. “Vamos elaborar um plano de forma a valorizar o território: onde factor dinamizador do Comércio Tra-
que os restantes 30 por cento serão promoção da região, o qual engloba- comer, onde dormir e onde com- dicional.
comparticipados pelas rotas do Azei- rá vídeos promocionais e deslocações prar”, explica Jorge Morais. O chefe “Só pode ser utilizado nas locali-
te e a do Vinho do Porto. Esta acção aos mercados externos, com principal da EMD, Ricardo Magalhães, esteve dades do concelho onde foi emitido.
conta, ainda, com o apoio institucio- incidência junto de operadores turís- presente na cerimónia e classificou Ou seja, em cartão emitido em Mi-
nal da Estrutura de Missão do Douro ticos”, avançou o responsável. Além a parceria como “um pontapé de sa- randela não poderá ser utilizado em
(EMD). de campanhas em meios de comuni- ída que contribuirá para qualificar a Bragança e vice-versa”, explica o res-
Segundo Jorge Morais, presi- cação estrangeiros e nacionais, outra oferta turística do Douro”. ponsável.

Feira da Alheira prolongada


FERNANDO CORDEIRO mana, para que os visitantes possam
apreciar os produtos artesanais e
gastronómicos.
Organização decidiu pro- A forte chuva afastou os visitan-
longar o certame para o tes, tendo o número de pessoas ficado
muito aquém daquilo que era espera-
próximo fim-de-semana, do pela organização. “Os resultados
devido ao mau tempo da feira não foram os esperados. É
pena, mas não podemos contrariar a
O mau tempo que assolou o Nor- natureza”, lamentava a organização
deste Trasmontano, durante o passa- do certame.
do fim-de-semana, não foi favorável Por isso, expositores e organi-
para a Feira da Alheira, Turismo e zação decidiram, por unanimidade,
Azeite de Mirandela, que teve menos prolongar a feira para os próximos
visitantes. Esta situação levou a orga- dias 6 e 7.
nização e expositores a prolongarem Para o presidente da Associação
o certame para o próximo fim-de-se- Comercial e Industrial de Mirandela,

Vice-presidente da Câmara de Mirandela, António Branco, na abertura da Feira

Jorge Morais, o bom nome da orga- “Esperamos que no próximo fim-de-


nização, da cidade e dos seus produ- semana o tempo melhore e toda a
tos ficam assim salvaguardados, visto gente fique satisfeita, porque o certa-
tudo foi feito para que a campanha de me tem sempre uma componente de
promoção atinja os níveis desejados e vendas dos produtos, quer do arte-
que os investidores nos stand’s pos- sanato, quer da nossa gastronomia”,
Confrarias participaram no certame sam rentabilizar o seu investimento. frisou Jorge Morais.

 2 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE REGIONAL

Alfândega mais inclusiva


famílias e pessoas com necessidades.
“É uma política inclusiva e proac-
tiva, sendo que neste espaço, aberto
diariamente, teremos uma equipa
técnica que receberá formação ade-
SANDRA CANTEIRO quada”, sublinhou a responsável.
No seguimento desta aposta do
município, a autarca revelou, ainda,
Distrito recebe o primeiro que estão previstos diversos projec-
Serviço de Informação e tos que visa a melhoria das condições
Mediação para Pessoas de vida de pessoas com mobilidade
reduzida.
com Deficiência “Além da Escola de Pais, já foi
aprovada uma candidatura com vista
A partir de agora, os portadores à reabilitação urbana, no sentido de
de deficiências, bem como as respec- os técnicos terem como prioridade a
tivas famílias, do distrito de Bragança questão das acessibilidades para pes-
podem obter informações e esclareci- soas com mobilidade reduzida, sejam
mentos através do Serviço de Infor- deficientes ou idosos”, salientou a
mação e Mediação para Pessoas com edil.
Deficiência (SIM-PD), que funciona A CMAF prepara, ainda, uma
no piso inferior da Biblioteca Muni- candidatura para a implementação
cipal de Alfândega da Fé. de um Centro de Actividades Ocupa-
Este equipamento, que é o pri- cionais naquela vila transmontana,
meiro a ser criado em todo o distri- Serviço dirige-se a pessoas e famílias com necessidades especiais destinado aos jovens que, depois de
to, resulta de um protocolo celebrado “Neste espaço, podem ter infor- dra Pimenta. terminada a escolaridade obrigatória,
entre o Instituto Nacional de Reabi- mação dos serviços existentes na co- não se consigam integrar no mercado
litação (INR) e a Câmara Municipal munidade, nas escolas, hospitais e Alfândega prepara projectos de trabalho.
de Alfândega da Fé (CMAF) e visa centros de saúde, centros de empre- para pessoas com necessidades Recorde-se que, no concelho de
fornecer respostas, sobre diversos go e segurança social, bem como en- educativas especiais Alfândega da Fé foram identificadas,
assuntos e problemáticas, às pessoas contrar um mediador que assegure o até ao momento, pelo menos 60 fa-
com necessidades especiais, com vis- acesso aos serviços de que necessita”, Já segundo a presidente da CMAF, mílias com necessidades educativas
ta à sua inclusão. adiantou a directora do INR, Alexan- Berta Nunes, este acordo é dirigido às especiais.

Paris à vista
S.C. Patentes no piso inferior da Biblio-
teca Municipal de Alfândega da Fé,
Jovem com distrofia muscu- os trabalhos do artista podem ser
adquiridos por qualquer pessoa que
lar progressiva pinta qua- pretenda ajudar a realizar o anseio do
dros para concretizar sonho adolescente, já que as receitas serão
aplicadas na viagem.
Conhecer de perto a Torre Eiffel “É fruto de muitos anos de traba-
e visitar Paris (França) é o sonho de lho, pois o Duarte sempre mostrou
Duarte, que, aos 15 anos, se debate jeito para a pintura. Esta exposição
com uma distrofia muscular progres- visa, assim, concretizar a sua paixão
siva. por castelos e Paris”, explicou o pai
Trata-se de uma doença degene- do jovem, Duarte Rodrigues.
rativa que, aos poucos, lhe vai reti- Com a instalação do Serviço de
rando as forças e, consequentemente, Informação e Mediação para Pessoas
Duarte sonha com Paris
capacidade de mobilidade. com Deficiência na Biblioteca Muni-
Para concretizar o seu velho so- cipal de Alfândega da Fé, o progeni- necessidades especiais se debatem. pode deixar o filho com familiares e
nho, o jovem deu asas à imaginação tor acredita que serão encontradas “Batemo-nos com muitos proble- vai passar o fim-de-semana ou jantar
e fez uso da sua criatividade para dar soluções para alguns dos obstáculos mas, sendo que há coisas pequenas a fora. Nós não temos essa possibilida-
vida e cor a um conjunto de quadros. com que as famílias de pessoas com que não se dá valor. Qualquer pessoa de”, sublinhou Duarte Rodrigues.

2 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE 


NORDESTE REGIONAL

Governo promete mais


MODCOM representa, este progra-
ma não é, na óptica do presidente da
Associação Comercial, Industrial e
Serviços de Bragança, António José

rapidez no MODCOM
Carvalho, suficiente para resolver
as dificuldades dos comerciantes do
concelho.
“O grande problema das peque-
nas e médias empresas da nossa re-
gião é a tesouraria, pois não temos o
SANDRA CANTEIRO cretário de Estado do Comércio, “Estamos a falar de pequenos apoio da banca. Os bancos estão a as-
Serviços e Defesa do Consumidor, investimentos, quer ao nível da mo- fixiar-nos completamente”, assevera
Fernando Serrasqueiro, apela a um dernização das infra-estruturas e do o dirigente.
Secretário de Estado do Co- maior envolvimento dos candidatos negócio, mas queremos, também, Devido à situação dos comercian-
mércio esteve em Bragança e, sobretudo, dos técnicos do Estado que recorram a fornecedores e pres- tes, António José Carvalho não acre-
que apoiam execução dos projectos. tadores de serviços locais”, sublinhou dita que sejam apresentadas muitas
a apresentar a 5ª fase do “Queremos responsabilizar os Fernando Serrasqueiro. candidaturas ao MODCOM no con-
programa serviços administrativos para que res- celho, pois “as empresas estão desca-
pondam com mais prontidão a todas pitalizadas”, sublinha.
Mais rapidez na implementação as solicitações que lhes possam ser
“Os bancos estão a asfixiar-nos
Recorde-se que, a nível nacional,
dos projectos é a principal novidade colocadas, para que a concretização completamente”, considera o o programa disponibiliza um mon-
da 5ª fase de candidaturas do Siste- das candidaturas decorra no período presidente da ACISB tante de 20 milhões de euros, sendo
ma de Incentivos à Modernização do de um ano”, explicou o responsável. que o prazo de candidaturas decorre
Comércio – MODCOM, apresentada Recorde-se que o MODCOM visa Apesar das mais-valias que o até ao próximo dia 12 de Março.
em Bragança, na passada quinta-fei- modernizar o comércio de rua, bem
ra. como incentivar e impulsionar a acti-
Para atingir este objectivo, o se- vidade económica regional.

Arte aos mais velhos


S.C. esquecimento”, explicou Filipa Silva.
Para já, o workshop, que se rea-
lizou em dois dias distintos, foi uma
Jovens ensinam técnicas forma da jovem saber quantas pesso-
de bilros, bordados as estavam interessadas em frequen-
tar o curso que será frequentado, so-
e frioleira em Bragança bretudo, por mulheres de meia-idade
ou idosas.
Das mãos já experientes nascem “Os jovens não se mostram muito
peças delicadas que deixam transpa- disponíveis para esta arte porque as
recer um pouco da personalidade de técnicas são-lhes mostradas de forma
cada uma das participantes. muito antiga e tradicional. Têm que Governo quer projectos concretizados no período de um ano
Sob a orientação de Filipa Silva, perceber que têm aplicações moder-
que em parceria com a irmã, Ana, nas que podem ser utilizadas no dia-
algumas formandas deram vida ao a-dia”, sublinhou a formadora.
Centro de Artes, antiga sede da Jun- Aos 21 anos, a jovem estudante
ta de Freguesia da Sé, em Bragança, da licenciatura de engenharia Ali-

CHNE implementa vo-


com um workshop que é o ponto de mentar do Instituto Politécnico de
partida para a realização de um curso Bragança começou a aprender algu-
de bilros, frioleira e bordados, entre mas técnicas ainda na sua terra natal,

luntariado em Mirandela
outras técnicas, que arranca ainda na zona do Porto. A paixão pelos bil-
este mês. ros é de tal modo “avassaladora” que
“Queremos trazer para cá algu- visita certames dedicados a esta arte
mas artes que não são muito conhe- e procura actualizar-se e recolher in-
cidas na região, bem como reavivar formações a partir de revistas de todo T.B. buir, de forma gratuita, café, leite,
outras tradições que estão a cair no o mundo. chá, água e bolachas nos serviços
de Consulta Externa e de Urgência
Encaminhar e orientar e visitam, ainda, os utentes interna-
utentes ou distribuir café e dos, em especial aqueles que se en-
bolachas são algumas das contram sós e não recebem visitas.
Os elementos do corpo de vo-
tarefas dos voluntários luntariado também colaboram na
distribuição das refeições, disponi-
14 pessoas, entre os 30 e os 85 bilizam jornais e revistas e apoiam
anos, asseguram o voluntariado na na realização de actividades come-
Unidade Hospitalar de Mirandela. morativas do Centro Hospitalar do
Depois de Bragança e Macedo de Nordeste.
Cavaleiros, as batas amarelas che- Antes de iniciarem as tarefas,
gam, agora, à Princesa do Tua, para os voluntários receberam formação
dar apoio aos utentes que se deslo- específica, nomeadamente sobre
cam ao hospital. voluntariado hospitalar, relações
Sempre com um gesto solidário, interpessoais, o funcionamento dos
os voluntários participam em tare- serviços, controle de infecção, risco
fas como encaminhar e orientar do- não clínico, bem como sistemas de
Formadoras ensinam técnicas a alunas entes na Consulta Externa, distri- alarme e extinção de incêndios.

 2 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE REGIONAL

A flor renasce da lama


que observa o seu percurso académi-
co. “Naquele sábado, estava em casa
e, foi uma prima minha, de Coimbra,
que deu o alerta ao ligar-me para o te-
lemóvel. Falou dos mortos e da tragé-
dia na ilha. Nós constatámos o vento
e a chuva fortes, mas nunca imagina-
ríamos um cenário tão devastador”,
afirma a estudante madeirense.
Com o aeroporto fechado e as es-
tradas cortadas, Diva Carvalho viu o
seu voo ser adiado. Sem familiares
envolvidos directamente na tragédia,
esta aluna do IPB conta a violência
do que observou aquando da sua saí-
da da ilha, no domingo. “Estava tudo
bastante danificado, praticamente Diva Carvalho captou imagens da tragédia
irreconhecível, muita lama e pedras,
viaturas e casas submersas por entre delo, as escolas reabrem, bem como
os destroços, e a água na estrada di- o Mercado dos Lavradores, as ruas
ficultava a passagem daqueles que se estão limpas, vendem-se flores nas
aventuravam”, revela. avenidas, o comércio dá um ar da sua
Lama e pedras tomaram conta das casas, das estradas e dos carros
A futura farmacêutica conta, graça, os cruzeiros regressam, e ne-
BRUNO MATEUS FILENA em Fonte Bugia, no concelho da Ca- ainda, duas histórias com finais trá- les os turistas, 5 mil por dia. Curiosos
lheta, um dos menos afectados na gicos que lhe foram próximas. A de quanto baste, muitos pensarão: “que
Uma aluna madeirense a tragédia que assolou a ilha da Ma- um operário camarário que morreu é feito da destruição?” Logo após as
deira. Aluna do curso de Farmácia quando limpava a estrada, e a duas enxurradas, o povo madeirense de-
estudar no IPB passou ao no Instituto Politécnico de Bragança senhoras do concelho da Calheta, monstrou, claramente, a força do seu
lado da tragédia, apesar de (IPB), decidiu, depois de uma época que dormiam, quando uma derroca- espírito, erguendo-se da lama tão de-
estar de férias na ilha de exames, passar umas férias na sua da lhes invadiu a casa, fazendo-a de- terminantemente como quem diz, “O
terra natal. A tragédia aconteceu um saparecer. que os olhos não vêem, o coração não
Diva Carvalho nasceu há 20 anos dia antes do seu regresso à cidade No rescaldo de tamanho pesa- sente”. “É seguir em frente!”

2 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE 


NORDESTE REGIONAL

“Conociéndonos/ Macedo
Centro de Atendi-
mento Jovem
Conhecendo-nos” Os jovens do concelho de Macedo
de Cavaleiros já dispõem de um Cen-
tro de Atendimento Jovem (CAJ).
O equipamento, inaugurado ontem,
SANDRA CANTEIRO está instalado no rés-do-chão do
Centro Cultural, num espaço cedido
Jovens participam em in- pela Câmara Municipal ao Centro de
Saúde de Macedo de Cavaleiros.
tercâmbio de estudantes O CAJ conta com uma equipa
ibéricos multidisciplinar – médico, enfermei-
ros, psicólogo e assistente social –
É já na próxima quinta-feira que disponível para prestar informações,
os estudantes do Agrupamento de Es- esclarecer e encaminhar os jovens
colas de Vinhais guiarão os 27 alunos nas áreas da sexualidade, da preven-
de Mahíde (Espanha) numa viagem ção de doenças infecto-contagiosas,
pelo património histórico e natural da promoção de comportamentos
do concelho. saudáveis, do percurso escolar e pro-
Esta visita integra-se no pro- fissional, entre outras.
grama educativo “Conociéndonos”/ As consultas são gratuitas e con-
“Conhecendo-nos”, no âmbito das fidenciais e realizam-se às segundas
Jornadas de Convivência Escola- e sextas-feiras, entre as 13.00 e as
res promovidas pelo Agrupamento 16.00 horas. O atendimento é feito
Europeu da Cooperação Territorial 150 alunos participam em intercâmbio no próprio dia, por ordem de chega-
(AECT) Duero – Douro e prevê o in- da, não sendo , por isso, necessário
tercâmbio de cerca de 150 alunos de ritórios rurais”, explicou o director outras actividades culturais”, adian- fazer marcação prévia.
sete escolas ibéricas. geral do AECT Duero – Douro, José tou o responsável, que defendeu, ain- A instalação do CAJ no Centro
Assim sendo, ao longo de um mês, Luís Pascual. da, a obrigatoriedade do ensino das Cultural, onde já funcionam a Loja
estudantes de escolas de Vimioso, Vila línguas portuguesa e Castelhana no Ponto Já e o Espaço Internet, vem
Nova de Foz Côa e Vinhais conhece- AECT irá promover dois festivais território ibérico. reforçar as valências dirigidas aos jo-
rão de perto as realidades dos estabe- de teatro em Portugal e Espanha “É um passo fundamental e tem vens disponibilizadas naquele espaço
lecimentos de ensino espanhóis e das que ser instaurado como idiomas multifuncional.
regiões de Vitigudino, Serradilla del Outra das iniciativas previstas obrigatórios, estas experiências mos-
Arroyo, Espeja e Mahíde. por aquele organismo é a implemen- tram que isso é necessário”, justifi-
“O intercâmbio dura um mês, tação do programa Artistas da Fron- cou. com estrangeiras, porque conhece-
mas o programa prolonga-se ao lon- teira, que culminará com a realização Já o director do Agrupamento mos outra realidade”.
go de seis meses e mobiliza cerca de de dois festivais em Portugal e Espa- de Escolas de Vinhais, Rui Correia, Recorde-se que o AECT Duero
mil estudantes. Com isto, pretende- nha. avançou que este programa é essen- – Douro abrange 187 municípios e lo-
mos mostrar que os mais novos são a “Através do teatro, as escolas fa- cial, já que “estamos na fronteira e calidades de Trás-os-Montes e Beira
grande aposto do nosso futuro e que rão um intercâmbio, sendo que no é importante fazermos intercâmbios Interior, bem como de Salamanca e
ainda temos capital humano nos ter- próximo ano poderemos alargar para com outras escolas, especialmente Zamora (Espanha).

“Aprender a Brincar”
como enigmas matemáticos, puzzles
com formas geométricas, adivinhas,
provérbios, associação de imagens
com vocabulário em Inglês, entre
outras.
“Trata-se de uma iniciativa que
SANDRA CANTEIRO visa aproximar os mais pequenos do
ensino de diversas disciplinas, como
Piaget de Macedo de Cava- a Matemática ou a Língua Estrangei-
ra, e mostrar-lhes que podem apren-
leiros promove peddy-paper der a brincar”, adiantou a coordena-
para 40 alunos do concelho dora e mediadora da formação em
Acção Educativa, Liliana Canteiro.
A cada actividade concluída ou Recorde-se que esta iniciativa de-
enigma desvendado, os cinco gru- correu no âmbito do quarto tema de
pos de alunos do 3º ano da Escola vida dos alunos do curso EFA – Ac-
da Praça, integrada no Agrupamen- ção Educativa, que tiveram a opor-
to Vertical de Escolas de Macedo de tunidade de avaliar a capacidade de
Cavaleiros, recebiam mais uma peça liderança, competitividade dentro e
do puzzle que os ajudaria a comple- fora dos vários grupos, interajuda,
tar a figura final. autonomia e respeito pela opinião
O peddy paper, organizado pelos dos colegas dos mais pequenos.
alunos do curso EFA – Acção Edu- No final do peddy paper, todos
cativa do Instituto Piaget de Macedo os participantes receberam jogos
de Cavaleiros, destinou-se, assim, a tradicionais feitos artesanalmente,
cerca de 40 crianças que tinham que a par de um tabuleiro do “Jogo das
Crianças desvendaram enigmas resolver as actividades propostas, Pedrinhas” ou do “Jogo do Galo”.

10 2 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE REGIONAL

“É um desafio!” VOZES
Tiago Quitério, 17 anos
“As actividades que
BRUNO MATEUS FILENA eu gostei mais foram,
na altura do Carnaval, a
Cursos técnico profissio- dança e “O Casamento do
Entrudo”, onde dancei e
nais evitam a marginaliza- interpretei, em playback,
a música do José Cid “Mais um dia”.
ção de jovens, insucesso e Pretendo seguir o curso de Educador
sua condução ao abandono Social no Instituto Politécnico de Bra-
gança.”
escolar
Os alunos do 10ºD, do Agrupa- Luís Oliveira, 17 anos
mento de Escolas de Macedo de Ca- “Eu gostei mais de par-
valeiros (AEMC), que frequentam ticipar no teatro “Funeral
Embruxado”, em que inter-
o curso de Animação Sociocultural,
pretei o morto. Começámos
têm vindo a desenvolver diversas ac- o ano muito bem com uma
tividades desde o princípio do ano peça que, apesar de curta,
lectivo, algumas das quais envolven- foi muito bem elaborada. No futuro,
do, não só a comunidade escolar, quero seguir a profissão do meu pai,
como também o próprio concelho em Actividades ultrapassam as barreiras da escola que é animador sóciocultural no Insti-
que se insere. tuto Português da Juventude em Bra-
Até ao final de Fevereiro, os alu- sendo lapidados. Já conseguimos se- uma realidade e muitos dos jovens gança.”
nos já realizaram propostas tão dis- leccioná-los de acordo com as suas são retirados da rua, sendo que, estes
tintas como a encenação de duas pe- competências e, nesses sim, vamos cursos técnico-profissionais ajudam- Marisa Rodrigues, 17 anos
ças teatrais “ O Funeral Embruxado”, investindo em determinadas áreas, nos a encontrar um futuro. Quando “Também gostei muito
escrita e encenada pelos alunos, e “O sejam elas a dança, a música ou o te- bem motivados, estes alunos con- da actividade de S. Valen-
Casamento do Entrudo”; uma cam- atro”, revela Veneranda Pereira, que seguem fazer coisas extraordinárias tim porque foi aquela em
panha de solidariedade cujo princi- se mostra satisfeita pelo caminho e proporcionar-nos o feedback que que interagimos mais com
pal objectivo a angariação de bens percorrido e por muitos dos objecti- estamos no bom caminho”, declara a comunidade escolar e a
de 1ª necessidade para as pessoas vos terem sido já alcançados. Veneranda Pereira. que saiu melhor. Dancei a
mais carenciadas do concelho, bem música do Michael Carreira. Para já,
Por sua vez, Sérgio Afonso afir- O director do AEMC, Paulo Dias,
ainda não decidi o que fazer no futu-
como um Blog com denominação de ma-se como um homem em missão. sublinha que “estes cursos técnico- ro.”
http://animadoressociaismc.blogs- “Procuro motivar estes alunos a en- profissionais vieram proporcionar à
pot.com, que visa mostrar a toda a contrarem uma saída profissional, escola uma dinâmica completamente
Comunidade o trabalho desenvolvido visto que daqui a dois anos termina- diferente e dar resposta a uma ne- colaboração com a Câmara Munici-
por docentes e alunos; rão o 12º ano. Certamente, que irão cessidade sentida há muitos anos, pal de Macedo de Cavaleiros, em que
Haverá ainda animação da Escola conseguir um emprego nesta área em termos de prosseguimento de es- os alunos irão declamar poesia de
através da Criação da personagem o profissional, já que, na nossa região, tudos para um grupo de alunos que Abril e interpretar canções; e um “fi-
Homem estátua, Karaoke, Capoeira a animação mostra uma tendência de prefere actividades com um carácter nal apoteótico”, no Centro Cultural,
e Aeróbica; cantares das Janeiras; expansão”, anuncia este docente, que mais prático e com uma visão mais promete a professora de Áreas de Ex-
comemoram o dia de São Valentim, procura contrariar as estatíscas de imediata daquilo que poderão vir a pressões. “Há datas e efemérides que
declamando poemas de amor de Au- abandono e insucesso escolar. fazer em termos profissionais na sua nós queremos celebrar. Temos essas
gusto Gil e dramatizaram canções ro- vida.” aspirações e eu penso que eles con-
mânticas, entre outras. Música, teatro e a danças são Estes professores, que procuram seguirão cumprir”, afirma Veneranda
Comandam estas iniciativas dois alcançar o dificilmente tangível, de- Pereira.
professores, Sérgio Afonso, na dis-
artes de expressão artística que
pois de outros docentes, sem sucesso, Em Macedo de Cavaleiros, uma
ciplina de Animação Sociocultural, revelam o talento, por vezes, terem tentado arduamente, projec- escola modelo, que aumenta, de dia
e Veneranda Pereira, da área de Ex- inato, de jovens antes proble- tam já outras actividades até ao final para dia, o número de alunos nas
pressões. “A princípio, em Setembro, máticos do ano lectivo. A saber, a dramatiza- suas fileiras, não porque haja uma
aquando, da apresentação da turma, ção de contos populares; no dia 8 de maior entrada de jovens no ensino,
pensei que poderia ser complicado A professora de Área de Expres- Março, Dia da Mulher, distribuição mas, antes, porque “simplesmente,
trabalhar com ela. Os alunos eram sões é conivente com as opinião do de poesia acompanhada de uma flor; eles deixaram de sair”, refere Paulo
autênticos diamantes brutos, que vão seu colega, “o abandono escolar é a comemoração do 25 de Abril, em Dias.

2 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE 11


NORDESTE REGIONAL

Professores reformados VOZES


Amélia Coelho - 84 anos

ensinam a ler e escrever


“Toda a minha
vida fui professora.
Agora estou a en-
sinar pessoas mais
velhas a ler e a es-
TERESA BATISTA crever. Têm inte-
resse em aprender,
apesar da idade. Nunca imaginei
Utentes da residencial que aos 84 anos continuasse a en-
privada e do lar social da sinar”.
Obra Padre Miguel abraçam
projecto de alfabetização António Mouta - 84 anos
“Comecei a
pioneiro aprender a ler e a
escrever, mas os
António Mouta não imaginava problemas na vista
aprender a ler e a escrever aos 84 têm-me dificultado a
anos, tal como Amélia Coelho não vida. Aprendi a fazer
imaginava continuar a ensinar de- o meu nome. É uma
pois de reformada. Amélia é utente experiência engraçada. Quando
da residencial privada, António do era novo não quis ir à escola e nun-
lar social da Obra Padre Miguel e in- ca aprendi”.
tegram um projecto de alfabetização
pioneiro na instituição. Tudo come-
çou com que a vontade dos professo- José Augusto - 77 anos
res aposentados para ensinarem e da “Estou a apren-
apetência dos idosos para aprender der informática. No
Professores reformados ensinam companheiros a ler e a escrever meu tempo não havia
a ler e escrever, após uma vida sem
oportunidade de ir à escola. e como agora toda a
o dia-a-dia dos utentes. Os idosos máxima. Com a lista de espera dava
“Está a ser uma actividade muito gente tem um com-
podem dividir o tempo entre activi- para abrir outra instituição”, realça a
interessante, porque temos pessoas putador não gostava
dades físicas, lúdicas, de aprendiza- directora técnica.
que não sabiam escrever o seu nome de ficar para trás. É
gem ou participar em passeios. “Têm
e que aprenderam aqui no lar, com a mais fácil comunicar através da
ginástica, atelier de artes plásticas, Obra Padre Miguel cria novas Internet e estou a gostar da expe-
ajuda de professores reformados da informática, bem como actividades
residência privada”, enfatiza a direc-
modalidades para tornar as riência”.
relacionadas com épocas festivas, em
tora técnica do Centro Social da Obra que fazem teatros, entre outras coi- suites acessíveis a um maior
Padre Miguel, Vera Afonso. sas”, enumera Vera Afonso. número de pessoas 38 por cento. “10 suites já estão ocu-
A interacção entre o privado e o A equipa multidisciplinar, com- padas”, acrescentou a responsável.
social é constante, nomeadamente posta por profissionais na área da O novo centro dispõe, ainda, de Vera Afonso desmistifica a ideia
ao nível das infra-estruturas para a Psicologia, Sociologia, Assistência serviço de apoio domiciliário para 50 de que a parte residencial é inaces-
realização das actividades que preen- Social, Fisioterapia, Enfermagem, utentes, que tem 20 vagas, e creche, sível e lembra que foram feitas al-
chem os dias dos idosos. “A piscina, Animação Sócio-cultural, Geronto- que já funciona com 33 crianças e de- terações que permitem a prática de
o polidesportivo ou o cabeleireiro es- logia, Medicina e Dietista, assegura o verá abrir uma nova sala no próximo preços mais baixos. “Depois das so-
tão na parte residencial, mas também conforto e o bem-estar às pessoas que ano lectivo. “Neste momento, uma licitações decidimos introduzir a mo-
são usados pelos utentes do lar social, escolheram o Centro Social da Obra creche já está completa. Tendo em dalidade da suite partilhada, em que
através de um protocolo de coopera- Padre Miguel para passar os últimos conta as inscrições que já temos, em as pessoas têm a sua privacidade mas
ção entre as duas partes”, explica a anos de vida. Setembro já teremos as duas creches também podem estar acompanhadas
responsável. Lotado desde a abertura, o lar so- completas, no total de 66 crianças”, quando o desejarem, e o arrenda-
Sob o lema envelhecer com qua- cial é a valência mais requisitada, re- salienta Vera Afonso. mento através do pagamento de uma
lidade de vida, o Centro Social Padre gistando-se, actualmente, uma lista Já o lar residencial privado, com mensalidade, para quem não quer
Miguel oferece um conjunto de acti- de espera de 160 pessoas. “Abrimos capacidade para 39 pessoas, em 26 investir já na compra vitalícia”, frisa
vidades diversificadas para preencher com 60 utentes, que é a capacidade suites, tem uma taxa de ocupação de Vera Afonso.

12 2 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE


Faca e garfo com
ção em massa, através de máquinas
exclusivas para este modelo, também
elas inventadas pelos donos da fábri-
ca de navalhas Filmam.
Além de associar a faca e o garfo

a marca de Palaçoulo num só cabo, a forma de pipo permi-


te transportar o canivete sem danifi-
car os bolsos.
“Desde logo, este modelo está as-
sociado aos pescadores, aos homens
da lavoura e aos pastores, pois é mui-
to útil no seu dia a dia, tanto para cor-
tar como para servir de talher para
comer merendas”, garante Domingos
Martins.
Mesmo com o registo no INPI, o
certo é que o modelo da Filmam já foi
alvo de imitações, tanto da parte de
empresas portuguesas, como de fábri-
cas chineses, embora sem a qualidade
das navalhas “made in” Palaçoulo. “O
Canivete com faca e garfo corre o Mundo que nos valeu foi o registo do modelo,
que foi feito atempadamente. Temos
FRANCISCO PINTO rado um verdadeiro embaixador da canivete muito mais barato”, explica três registos patenteados, que come-
indústria transmontana. o responsável. çam no cabo e terminam no garfo”,
Tudo começou há 3 décadas, E para que não houvesse dúvidas
Filmam já produziu mais quando o patriarca da família Mar- quanto à originalidade do suporte da
revela o empresário
6 milhões de unidades depois,
de 6 milhões de unidades tins lançou a ideia de fabricar um navalha em forma de pipo, a Filmam a Filmam garante que o modelo vai
de canivete com cabo em modelo assente num cabo oval, mas registou o modelo no Instituto Nacio- continuar a ser produzido em força,
de aspecto mais tosco. nal de Propriedade Industrial. pois tanto é vendido para usos pró-
forma de pipo Segundo Domingos Martins, só- prio, como para servir de “souvenir”
cio gerente da Fábrica Filmam, este Modelo está registado de Portugal
Em 30 anos em produção, a fábri- formato acarretava custos de produ- no Instituto Nacional Esta navalha encontra-se à ven-
ca de navalhas Filmam já comerciali- ção mais altos, quase o triplo de uma de Propriedade Industrial da um pouco por todo o país sendo
zou cerca de 6 milhões daquele que é tradicional peliqueira, o que levou a mesmo um”souvenir” de Portugal e,
um modelo “exclusivo” desta fábrica empresa a procurar soluções mais Esta revolução no conceito de até mesmo, como recordação de em
de cutelarias sedeada em Palaçoulo, acessíveis. fabricar canivetes levou à sua produ- festas de casamentos.
concelho de Miranda do Douro. “Com a invenção do cabo redondo
Trata-se de um instrumento de da navalha, que nunca antes fora uti-
corte em forma de pipo, composto lizado em Portugal por uma fábrica
por lâmina e garfo, que está conside- de cutelarias, conseguimos fabricar o

Uma empresa centenária


Filmam, Lda. é uma empresa cuja fundação remonta aos tempos dos bi-
savôs dos actuais sócios-gerentes (1870). A humildade e dedicação dos seus
antepassados, sobreviveu às maiores adversidades da história, e graças a
isso a Filmam chegou ao séc. XXI, com uma forte e enraizada implantação
no mercado.
Hoje cabe-lhe dar continuidade a este património, que sempre primou
pela qualidade e inovação dos seus produtos.
Actualmente a Filmam é detentora da marca comercial M.A.M., que de-
signa toda a vasta gama de produtos de cutelaria, sob o compromisso de que
“M.A.M. É qualidade garantida.”
Fábrica de Palaçoulo remonta a 1870

2 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE 13


NORDESTE RURAL

Mau tempo atrasa


mia do concelho se revigore, o turis-
mo se evidencie, o vasto património
Manuelino e natural seja apreciado
e os nossos produtos de qualidade

Amendoeiras em Flor
sejam vendidos e publicitados ”, re-
alçou o edil. Apesar da floração estar
atrasada, os especialistas garantem
que as flores vão desabrochar duran-
te o mês, principalmente na primeira
quinzena, prolongando-se até ao fi-
FRANCISCO PINTO veita para visitar a região do Douro e a gastronomia tem diminuído, ao nal do mês.
Superior, durante o período das Fes- passo que cresce o número de excur- Para o próximo fim-de-semana, o
tas das Amendoeiras em Flor.
Feira Transfronteiriça pode- “ Tivemos que alargar o espa-
sões em autocarros vindos do litoral. concerto da banda rock Táxi será um
“ A Feira Transfronteiriça é uma dos atractivos para quem se deslocar
rá ser alargada para acom- ço onde decorre o certame, devido aditivo importante para que a econo- a Freixo de Espada à Cinta.
panhar o desabrochar da à procura crescente por parte dos
expositores e visitantes”, avançou o
flor das amendoeiras presidente do município freixenista,
José Santos.
Dar a conhecer os produtos en- O mau tempo que se tem feito
dógenos e o artesanato da região

Alfândega abre
sentir não assusta a organização, vis-
fronteiriça é o principal objectivo da to que há esperança na melhoria das
Feira Transfronteiriça das Arribas do condições climatéricas, para que a
Douro e Águeda, que abriu as portas região seja visitada por milhares de
no passado sábado, em Freixo de Es-
pada à Cinta.
O certame, que decorre até ao
pessoas.

Douro Superior aproveita para


“Mercadinho”
próximo dia 14, conta com 77 expo-
sitores, oriundos de todo o País e das vender e divulgar os produtos
regiões espanholas de Castela, Galiza da região durante a Festa das
e Catalunha. Amendoeiras em Flor
Mo ar está a hipótese de prolon-
gar o certame durante mais alguns Segundo os responsáveis pela
dias, devido ao atraso na floração das organização do evento, houve uma
amendoeiras. mudança na forma como as pessoas
Este ano, a feira cresceu, há mais se deslocam à região em tempo de
expositores e mais diversidade de amendoeiras em flor, pois a vinda de
produtos à disposição de quem apro- automóvel para apreciar a paisagem

Agricultores
em protesto
Produtos locais à venda no Posto de Turismo

TERESA BATISTA do concelho.


No “mercadinho” estão represen-
tados os principais produtos locais,
“Mercadinho Flor como a amêndoa, o azeite, o queijo,
da Amêndoa” decorre as compotas, os enchidos ou o pão
caseiro.
aos fins-de-semana O certame conta, ainda, com a
até ao final de Março presença da Escola de Hotelaria e Tu-
rismo de Mirandela, que vai confec-
As excursões que visitam a região cionar os menus à base dos produtos
nesta altura das amendoeiras em flor das terras de Alfândega, que poderão
encontram em Alfândega da Fé uma ser degustados pelos visitantes.
iniciativa que alia os produtos locais, No passado sábado, a proposta
a gastronomia típica do concelho e a passou por batata a murro com pas-
animação tradicional. ta de azeitona e crepe com recheio de
O “Mercadinho Flor da Amên- alheira, regado com um bom vinho
doa” abriu as portas no passado fim- do Douro. Anteontem, a tosta de pão
Agricultores querem mais salas de parcelário de-semana, no Posto de Turismo da centeio com queijo de ovelha, frango,
vila, e decorre aos fins-de-semana até tomate (alface ou rúcula) e mostarda
SANDRA CANTEIRO há críticas da parte dos produtores. ao final de Março. com mel e orégãos fez crescer água na
Em Vimioso, por exemplo, há filas A iniciativa, promovida pelo mu- boca aos “amantes” da gastronomia.
Cerca de meia centena de agri- à porta desde madrugada e muitos nicípio alfandeguense, visa promo- Para os próximos fins-de-sema-
cultores manifestaram-se, ontem, na agricultores não conseguem, sequer, ver os produtos da terra e, ao mesmo na estão previstos menus igualmente
Zona Agrária de Vimioso, contra a ser atendidos, pois a sala só abre uma tempo, contribuir para a dinamização requintados, como cogumelos reche-
falta de condições durante o proces- vez por semana e funciona com um da economia local. ados com misto de legumes da horta
so de actualização do parcelário, um técnico que se desloca, propositada- Os inúmeros turistas que visi- e queijo, tosta de queijo “terrincho”
instrumento essencial nas candidata- mente, de Bragança. Apesar da en- tam a região, seduzidos pelo cenário com pasta de ervas ou torradas de
ruras às ajudas comunitárias. trega de 5 salas a associações em Vi- deslumbrante colorido pela flor das azeite barradas com alho, tomate e
Recorde-se que, nos últimos anos, nhais, João da Pesqueira e Miranda amendoeiras, são o público-alvo do ervas aromáticas.
é a Direcção Regional de Agricultura do Douro, Torre de Moncorvo e Vila “mercadinho”. A autarquia desafia No passado fim-de-semana, a
e Pescas do Norte (DRAPN) que gere Pouca de Aguiar, em locais como Vi- os visitantes a provar, mas também a animação esteve a cargo do Grupo de
as salas de parcelário e, desde então, mioso o processo é demorado. levar para casa os produtos genuínos Bombos de Sambade.

14 2 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE


LUGARES

Assares reclama abertura VOZES


Mª Luísa Gonçalves

de museu - 76 anos
“Nasci em Assares, aqui
me criei e é aqui que vivo.
Antigamente trabalhava-se
TERESA BATISTA muito no campo, colhia-se
muito trigo, muita batata.
Esta invernada deu cabo de
Infra-estrutura construída tudo, nem uma couve temos. Vamos
há mais de oito anos, para cultivando para a despesa, porque
nada dá dinheiro”.
acolher achados arqueoló-
gicos, de portas fechadas Alda Leite - 54 anos
“Sou de Vale Frechoso,
Situada no Vale da Vilariça, a fre- mas já vivo em Assares há
guesia de Assares alia a produtivida- 20 anos. Temos um mu-
de dos campos agrícolas aos achados seu e é pena estar fechado,
arqueológicos descobertos no Cabeço porque as pessoas que por
da Mina. Para mostrar ao público os aqui passam perguntam,
vestígios que se presume pertence- mas não podem visitar. Temos tam-
rem a um santuário calcolítico, a Câ- bém uma capela e a igreja matriz, que
está requalificada”.
mara Municipal de Vila Flor (CMVF)
construiu, há mais de oito anos, um Museu criado para receber achados arqueológicos de portas fechadas
museu, que ainda se encontra de por- José Teixeira - 78 anos
tas de fechadas. a par da abertura do museu seria Quem passar por Assares pode “Sou natural de Assa-
Esta situação não agrada à popu- possível dinamizar outras activida- visitar, ainda, a igreja matriz, que re- res, estive muitos anos em
lação, que reivindica a abertura da- des, como a venda de produtos lo- abriu, depois de ter estado encerrada África e voltei em 1975. Tive
cais, numa terra onde a agricultura é durante 30 anos, devido ao avançado saudades da minha terra e
quele espaço para atrair turistas à al-
agora tenho saudades de
deia, principalmente durante a época a principal fonte de sobrevivência. estado de degradação. As obras de
lá. Era uma vida diferente e
das amendoeiras em flor. requalificação foram possíveis com a mais movimentada. Antes a aldeia era
A presidente da Junta de Fregue- Crise e envelhecimento venda do terreno onde foi construído mais animada, agora a juventude emi-
sia de Assares, Mónica Fernandes, o museu. O dinheiro foi aplicado na grou e só ficamos os mais velhos”.
da população contribuem restauração do templo dedicado a S.
enaltece a importância da infra-es-
trutura para dinamizar a economia para o abandono da agricultura Miguel, o padroeiro da aldeia.
no Vale da Vilariça Com cerca de 150 habitantes, As-
Benedita Alves - 84 anos
local, mas lamenta que a CMVF ainda “Assares é uma aldeia
não tenha conseguido chegar a acor- sares poderá, ainda, ganhar centra- com história, mas tínhamos
do com os proprietários dos terrenos Apesar da fertilidade dos campos lidade com a construção do IP2 e do uma fonte muito antiga
onde foram encontrados os vestígios de árvores de fruto, legumes e horta- IC5. “Vamos ter um nó do IP2, que é que foi destruída. Antiga-
arqueológicos. “A Câmara tem feito liças de qualidade, há muitos agricul- onde este itinerário cruza com o IC5, mente cantava-se muito e
todos os possíveis, mas ainda não foi tores que estão a abandonar a activi- a cerca de dois quilómetros da aldeia. dançava-se. Fazíamos arcos
possível resolver o problema”, acres- dade em grande escala, visto que os Nessa altura, ficaremos mais perto na Páscoa para passar a procissão de
centa a autarca. de Lisboa e, até, do resto do distrito, Nosso Senhor e cascatas no S. João e
rendimentos não cobrem os custos
visto que, actualmente, os acessos ao S. Pedro. São tradições que se perde-
Confrontado com esta situação, o de produção. ram”.
presidente da Câmara Municipal de “Começa-se a sentir um certo Planalto não são os melhores”, enfa-
Vila Flor, Artur Pimentel, afirma que abandono da agricultura. As pessoas tiza a autarca.
foi celebrado, em Setembro do ano cultivam, apenas, para consumo e só
passado, um protocolo entre o Insti- vendem pequenas quantidades, mas
tuto Português do Património Arqui- continua a ajudar na economia do-
tectónico (IPPAR) e a proprietária méstica”, salienta a autarca.
dos terrenos que tem na sua posse os A emigração e a saída dos jovens
achados arqueológicos. No entanto, para as cidades do litoral contribuem
as negociações entre as partes con- para a desertificação do interior e
tinuam, pelo que o edil preferiu não Assares não é excepção. No entanto,
avançar uma data para a abertura Mónica Fernandes afirma que ainda
do museu. Recorde-se que esta obra há bastantes crianças e jovens, pelo
nasceu integrada no Centro Rural da que a construção de um polidespor-
Vilariça, para receber os vestígios ar- tivo é um dos projectos que a autarca
queológicos do Cabeço da Mina, que pretende concretizar. Também a ca-
até já foram alvo de estudo por estu- pela do Santíssimo Sacramento, um
diosos e investigadores da área. dos ex-libris da freguesia, vai sofrer
Na óptica de Mónica Fernandes, obras de remodelação no exterior. Igreja matriz foi alvo de restauro

2 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE 15


CULTURA

Alvará caducado cancela AGENDA CULTURAL


BRAGANÇA
Cinema

revista de Marina Mota


Forum Theatrum
Nas Nuvens
Até dia 3 de Março, Sala 1
Tudo pode dar certo
Até dia 3 de Março, Sala 2
Chovem almôndegas
FERNANDO CORDEIRO zação do ainda, a perda da licença de promo- Até dia 3 de Março, Sala 3
evento. ção e produção de espectáculos, pelo Exposição
Centro Arte Contemporânea Graça Morais
Centro Cultural de Miran- Mari- que a artista não quis arriscar. Read My Lips - O Resto da História (1999-
na Mota Perante esta situação, a Compa- 2009) - de Luís de Melo
dela não tem licença para a tinha fei- nhia de Marina Mota manifestou in- Até dia 30 de Março
realização de espectáculos to uma teresse em pedir uma indemnização A Procissão - Desenho, Pintura e Fotogra-
fia 1999-2000 - de Graça Morais
proposta à autarquia mirandelense. Até dia 30 de Março
O espectáculo de revista com Ma- à CMM Dado que a sala de espectáculos Teatro
rina Mota e Carlos Cunha, agendado para a re- é da responsabilidade do município, Teatro Municipal
para o auditório do Centro Cultural Magia e Fantasia: O Patinho Feio
alização a actriz entende que esta deveria ter
De 3 a 6 de Março, às 10h30 e 15h00
de Mirandela, foi cancelado devido do espec- feito o que era necessário para a re- Diversos
à falta de licença para produzir es- táculo, alização do espectáculo. Além disso, Auditório da Casa da Seda
pectáculos culturais naquele espaço. com a a promotora assumiu compromissos Café de Ciência
Tudo porque o respectivo alvará está Dia 5 de Março, às 21h30
receita a reverter integralmente para de logística e com o elenco, pelo que
Livraria Rosa d’Ouro
caducado e a Câmara Municipal de a produção. Estava tudo marcado, considera que deve ser ressarcida das Apresentação do Livro O Comboio Vadio
Mirandela ainda não procedeu à sua com cartazes espelhados pela cidade despesas efectuadas e dos eventuais Dia 10 de Março, às 18h00
renovação. a anunciar a iniciativa. No entanto, rendimentos de bilheteira.
A falta de condições inviabilizou Marina Mota optou por cancelar o Por seu turno, a autarquia admi- FREIXO ESPADA À CINTA
a realização da revista intitulada “Ou espectáculo, uma vez que a Câmara te que o espaço já está obsoleto para Cinema
Auditório Municipal
vai ou marcha”, visto que a produ- Municipal de Mirandela descartou este tipo de eventos, estando já pro- O Assitente do Vampiro
tora de Marina Mota preferiu não responsabilidades no assunto. gramadas obras de remodelação e Dia 5 de Março, às 21h30
arriscar, depois da Inspecção-Geral Sendo assim, caso o espectácu- ampliação. Só depois dos trabalhos é Diversos
Auditório Municipal
das Actividades Culturais (IGAC) ter lo avançasse, a produtora incorria que o município mirandelense reno- O Contador de Histórias
recusado emitir a licença para a reali- numa multa, que lhe poderia custar, vará o alvará. Dia 2 de Março, às 10h00
Exposição
Auditório Municipal
Exposição de fotografias da Escola:
Olhares da minha terra
De 15 de Março a 9 de Abril

Alfândega integra imigrantes


Música
Espaço Multiusos
Música Tradicional
De 6 de Março, às 14h30
Táxi
De 6 de Março, às 22h00
T.B. Rancho Folclórico
De 7 de Março, às 14h30

Exposição e palestra alusi- MACEDO DE CAVALEIROS


Exposição
vas à temática Intercultura- Centro Cultural
Exposição de Escultura
lidade marcaram arranque de Filipe Rocha da Silva

do projecto De 10 a 31 de Março
Teatro
Centro Cultural
Alfândega da Fé deu as boas-vin- Quarto 108, com André Gago,
das ao projecto Integrar com uma José Eduardo e Marcelo da Costa
Dia 10 de Março, às 21h45
palestra e uma exposição alusivas
à temática Interculturalidade. Esta VILA FLOR
iniciativa visa criar condições para Música
o acolhimento e integração dos imi- Artérias da Vila
Animação de Rua com o Grupo
grantes nas comunidades locais.
de Concertinas de Viana do Castelo
Criado no âmbito do Centro de Dia 6 de Março, às 14h30
Apoio Local a Imigrantes, a funcio- Encontro de Bandas
nar em Macedo de Cavaleiros, o INT. Dia 7 de Março, às 14h30
Exposição marca arranque de projecto para integrar imigrantes Teatro
TE.GRAR@AGORA.MAC é um pro-
Auditório Adelina Campos
jecto ao qual a Câmara Municipal de fendendo a importância deste projec- Trata-se de um programa trans- Oceano Inox, com Luísa Ortigoso
Alfândega da Fé se associou, reconhe- to para a integração das pessoas que versal, que abrange áreas como a Dia 6 de Março, às 21h00
cendo a importância de contribuir vêm de fora nas novas comunidades Educação, mercado de trabalho, aco- Diversos
Avenida Marechal Carmona
para a integração, protecção e apoio que escolheram para viver. lhimento e sensibilização da opinião Mostra de Produtos Regionais
à população imigrante do concelho. Durante a palestra, os responsá- pública, assumindo como grande ob- Dias 6 e 7 de Março
A presidente da Câmara Munici- veis pela iniciativa salientaram, igual- jectivo a criação de uma rede social
pal de Alfândega da Fé, Berta Nunes, mente, o contributo dos imigrantes de apoio aos imigrantes. VILA REAL
defende a necessidade de se criarem para o desenvolvimento do País, em O próximo passo é efectuar um Exposição
Museu do Som e da Imagem
boas condições de acolhimento para particular dos concelhos do interior, levantamento do número, origem e Rádios gira-discos
os imigrantes. “Existe uma respon- onde a desertificação se tem vindo a características dos imigrantes a resi- Até 30 de Abril
sabilidade acrescida, tendo em conta acentuar. dir nos concelhos aderentes. Cinema
que Trás-os-Montes é também uma Olhando para a imigração como A mostra “Interculturalidade” vai Teatro de Vila Real - Pequeno Auditório
Home - Lar Doce Lar
terra de emigrantes”, acrescentou a uma forma de valorizar e desenvol- estar patente na Biblioteca Municipal Dia 8 de Março, às 22h00
edil. ver os territórios, o projecto Integrar de Alfândega da Fé até 5 de Março, Cinema
Berta Nunes alertou, ainda, para pretende contribuir para resolver as percorrendo depois os concelhos de Teatro de Vila Real - Grande Auditório
a necessidade de ter um olhar mais principais dificuldades sentidas pelos Mogadouro, Bragança e Miranda do Ana Moura
Dia 6 de Março, às 22h00
atento em relação à imigração, de- imigrantes. Douro.

16 2 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE


Tierra, Giente i Lhéngua

Abílio Topa, ua referéncia


cultural na música mirandesa (II)
(cuntinaçon de anterbista ampeçada ne l númaro anterior)

Para quando un disco de La Çara- son tradecionales mirandeses. Nin todo


montaina? cabe ambaixo de la “capa protetora” de
Cuido que por to l anho de 2010 debe la tradiçon.
de salir l purmeiro disco de l grupo La
Çaramontaina.  Cumo bés la relaçon de la música
mirandesa cula lhéngua?
Achas que la tradiçon debe eiboluir i La riqueza i la beleza lhiterária de
ser trabalhada ou mantener-se cumo stá? las letras de las modas de l cancioneiro
Diç-mos quales son las tues eideias.  tradecional mirandés son atributos que
Antes d’abordar essas questones ye cuntrebuírun de forma seneficatiba para
perciso defenir l que ye la tradiçon: La ua melhor i mais cumpleta perserbaçon
tradiçon ye feita d’einobaçones que, por de la lhéngua mirandesa. Son dun grande
bários motibos, son mantenidas atrabeç talento i perfundidade de pensamiento,
de l tiempo, sendo la percipal rezon, la neilhas stan spressos ls balores i senti-
qualidade de las mesmas, yá que nada se mientos outénticos de l pobo mirandés i
manten se nun fur bien feito. La tradiçon de la sue alma. Nestas cantigas son am-
ye un cunjunto de saberes acumulados pregues para alhá de palabras sclusibas
por sucessibas geraçones i que custitui l de las mesmas, ounomatopeias, bocábu-
patrimonho cultural de ls pobos. La tra- los de seneficado ambíguo ó çconhecido
diçon ye tamien ua stética caratelística i i admirables figuras de stilo.
eidenteficadora de ls pobos. Un rezonable númaro de palabras i
Para einobar andrento de la tradiçon spressones de la léngua mirandesa, solo
ye cumbeniente coincer bien essa tradi- mos son dadas a coincer atrabeç de la
çon. Ne l causo de la música tradecional sue ancluson an letras de cantigas, i pra-
mirandesa, que ye aonde stou mais am- ticamente solo nesse cuntesto ye que son
bolbido, las einobaçones que se quejíren outelizadas.
fazer dében de respeitar la stética própia Dessas palabras i spressones, çtaco
de la música mirandesa, al menos ne l palabras cumo: Giriboilas, Çaramon-
uso correto de la lhéngua, ne l tipo de taina, Çerigoça, Pingacho, Coquelhada
melodies i de ritmos ousados. Un bun ei- Marralheira, Manganon, Galandun ga-
semplo de cumo ua inobaçon se tornou lundaina, Taira, Tarara; i tamien spres-
tradiçon, ye l lhaço de La Balantina, de sones cumo: Tirioní, tirionó; Chinglin-
l’outoria de l gaiteiro Manoel José Lo- din chinglandaina;  Terrin, terrin, terró;
pes, Tiu Pepe, de Freixenosa (1850/1924) Roró; Chiribiribaina; Cuç Cuç bolí bolí; 
que, depuis de cumpuosto i tocado por angarabitaremos, angarabitaran; Perrin,
el, ten sido tocado i grabado por alguns pimporra.
gaiteiros mirandeses d’outros lhugares. L L uso d’ounomatopeias ye abundan-
que senefica que La Balantina passou a te tanto na lhéngua mirandesa an giral
fazer parte de la tradiçon i de l repertório cumo nas letras de las cantigas an parti-
de l gaiteiro mirandés.  cular, nua íntima ligaçon a la bida rural i
als sonidos de la natureza. Ancuntramos-
Tamien yá screbiste subre música las an cantigas cumo: Riu, piu, piu; La
tradecional mirandesa. Fala-mos desse moda de ls çquiladores; A la puorta de la
tou porjeto. malandrona, antre outras.
Tengo publicado testos i partituras na zambolbidas quéden registradas. Se até do i la tradiçon agradece, pus fui assi Las figuras de stilo cuntenidas nas
rebista i outras eidiçones de l Centro de eiqui la cultura se mantubo quaije sclu- qu’eilha se fui custruindo al lhargo de ls letras de las cançones, stan ambebidas
Studos António Marie Mourinho, derigi- sibamente atrabeç de l’ouralidade, ne l tiempos. Por bias desso, eiqui ye neçairo de l mui “sui generis” sprito mirandés,
da por António Bárbolo Albes, assi cumo mundo d’hoije esso ye praticamente am- çtinguir dues árias, qu’anfeliçmente i de adonde bários eilemientos dramáticos
bários testos na rebista de l Festibal An- possible. forma recorriente son arradamente cun- cumo: l moralista; l antrospetibo; l ani-
tercéltico de Sendin. Publiquei l lhibro fundidas. Tenemos dun lhado la música mismo; l cómico; l macabro; l burlesco;
Lhaços de Freixenosa na Eiditora Só Li- Que abaluaçon fais an giral de l tradecional mirandesa cula sue stética i l brejeiro; l zagero; l satírico; l relegioso,
vros, de que ls testos fuora las partituras, trabalho que se ten feito cula música lhenguaige musical própia i genuína, i de stan persentes de forma subtil i anteli-
tamien stan publicados ne l site www. At- tradecional mirandesa. l outro lhado las abordaiges que le son gente. La criaçon dessas alegories lhite-
Tambur.com. Pus, cumo an todo, hai cousas buo- feitas cun outras stéticas i lhenguaiges rárias ye feita outelizando figuras de stilo
Ne l anho passado an co-outorie cun nas i cousas malas, cumo yá dixe alhá musicales tales cumo: la Folk, Rock i coincidas: la acumparaçon; la metáfora;
Mário Correia screbimos l lhibro Manoel trás. De l momiento que se respeite la clássica. L que quiero dezir cun esto ye l’antítese; la personificaçon; l’eipérbole
José Lopes, Tiu Pepe, Gaiteiro de Frei- stética de la música tradecional miran- que nun ye de todo correto ousar temas i l’eironie.. Senó reparai ne ls seguintes
xenosa (1850/1924). Ye mui amportante desa, todo l que fur feito de nuobo, cun mirandeses anquadrados noutras stéticas scertos d’alguas cançones: “…andais
que las spriéncias adquiridas i las eideias bun gusto i bien tocado, ye bien beni- musicales i al mesmo tiempo dezir que >>

2 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE 17


FUOLHA MIRANDESA

Mantener l bilhenguismo
>>
ambaixo i arriba cumo ouro na balán-
cia”, “…Por baixo de la puonte staba la
raposa, remendando sue saia…”, “…Las
pulgas stan prenhadas, ban a parir carda-
dores…”, “Pedro que te falta (…), tenes
la melhor moça qu’habie nesta tierra,
de ls mirandeses
ciega dun uolho i manca dua pierna…”,
“...Campanários de marfin, l’eigreija Yá eiqui bárias bezes falemos de 8.259 habitantes, deixando portanto, de lan, antre la populaçon mirandesa hai ua
todo l merece…”, “… aqueilha carreira l’amportançpa de la fala mirandesa i fuora ls falantes que bíben noutras regio- atitude positiba para perserbar l uso de
d’uolmos hei-de la mandar cortar, quien cumo eilha ye l percipal andicador quan- nes de Pertual ou mesmo ne l strangeiro. la lhéngua nas scuolas i nas instituiçones,
anda ciego d’amores nun puode ber ber- to a la salude de la lhéngua. Tamien eiqui Quando al feturo, la outora cunclui que cunsidrando-se que la lhéngua ye un ei-
degar… “…You sembrei la salsa berde ténen benido a ser apersentadas perpuos- l mirandés solo puode tener feturo se ls lemineto amportante de la eidentidade de
alhá porriba de Carbiçales, solo para tas que ajúden la lhéngua a salir de las pais se ls pais trasmitiren l mirandés als ls mirandeses.
ber se te squecie cada beç me lhembro deficuldades por adonde ten benido a ca- sous filhos a la par cul pertués, yá que Delantre de todas essas cunclusio-
mais…” minar. l mundo de hoije ye plurilhingue. Esta nes, bamos a cuntinar eiqui la çcuçon
Todos estes fatores arriba citados, Yá neste jornal se falou de la reunion situaçon defícele yá muitá que se ten be- hai muito ampeçada subre la amportança
cunfíren a la lhéngua mirandesa ua mu- cumbocada pula Cámara de Miranda nido a falar deilha, exigindo-se medidas de la fala, amostrando tamien porquei la
sicalidade deberas special. An jeito de para çcutir la lhéngua i ber quei fazer pa para que pormober la fala de l mirandés, fala ye amportante i debe de ser falada
acumparaçon antre la lhéngua mirandesa la lhebar palantre. Essas reuniones, que seia antre la mocidade, seia antre ls adul- pula pessonas. Nesse sentido la campa-
i la pertuesa, dezirie que l mirandés ye son ua buona nobidade de la atual Cáma- tos i nas mais defrentes situaçones de la nha debe de ser ua campanha pul bilhen-
mais  fluido, falado de forma mais anto- ra, son de saludar a la ua porque nun déi- bida. guimo antre ls mirandeses. Estes siempre
nada i mais spressibo do que l pertués.  xan a naide de fuora i a la outra porque Naqueilha reunion cumbocada pula fúrun tri-lhingues (mirandés, pertués,
amóstran la gana de la Cámara an lhebar Cámara bárias pessonas falórun desta castelhano) ou, até, quadrilhingues (mi-
I cumo abaluas la situaçon de la las cousas palantre. situaçon defícele i de cumo hai que fa- randés, pertués, castelhano, galhego) al
lhéngua, an special antre la mocida- Por este dies fui apersentado, an Ou- zer algo. Inda nun eisiste clareza quanto lhargo de la sue stória, de modo que nun
de? bieu, nas Stúrias, l studo de la porsora a las perpuostas a lhebar palantre, anque hai que reduzir agora las sues lhénguas.
Ne l tiempo d’atrás, la mocidade Aurelia Merlan El Mirandés: situación de muita cousa se tenga falado. Apuis de Yá ne l próssimo númaro de l jornal ba-
quaije tenie bergonha de falar mirandés. sociollingüística de una lengua minorita- la aprobaçon de la lei de l mirandés per- mos a cuntinar eiqui cula publicaçon de
Hoije ténen proua, esso ye l sufeciente pa ria en la zona portugueso-española. Nesse diu-se la bergonha de falar l mirandés i eideias de las pessonas subre cumo todo
la lhéngua se mantener biba. La nobida- studo sócio-lhenmguístico se apersenta até se ganhou algue proua, mas hai quien esso melhor se puode fazer. Bien sabe-
de ye la mocidade screbir cada beç mais la defícele situaçon de l mirandés, subre- diga que las pessonas inda nun stan cum- mos que nun hai milagres, mas que naide
an mirandés, ye na anternet, ne l rádio, ne todo quanto a la fala antre la mocidade, bencidos de que seia amportante falar spere que abáixemos ls braços, assi sien
ls jornales i an lhibros d’ambestigaçon, cuncluindo que ye ua lhéngua falada por mirandés, habendo necidade de le amos- mais nien menos. Este ye l tiempo d’ir
de prosa i de poesie. Ouxalá assi cuntine giente de mais eidade, mas solo arrimado trar que l falar la lhéngua ye algo ampor- palantre anquanto se puoda, estes son
por muito mais tiempo. 3% de ls moços fálan mirandés antre ei- tante i positibo para eilhas. Hai, antoce, dies decisibos pa la lhéngua mirandesa.
lhes. Cunclui tamien que l mirandés será que çcutir todo esso yá que, cunclui-se
Anterbista feita falado por antre ls 4.500 - 5.000 de ls naquel studo de la porsora Aurelia Mer- Amadeu Ferreira
por Amadeu Ferreira

18 2 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE


2 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE 19
OPINIÃO

Visões e convulsões
avenidas – verifico aqui e ali prédios objectar? Respondam todos quantos os não interessados em verem não
Armando Fernandes
em mau estado de conservação, mas têm convulsões pelos alinhamentos podem negar a realidade – Bragança
no essencial, a velha urbe conheceu do poder e não reparam nas alteri- – é uma cidade bem mais estrutura-
Sempre que vou a Bragança as nos últimos anos grandes progres- dades negativas da única e exclusiva da do que era há uma dúzia de anos.
surpresas provocadas pela ausên- sos na sua reabilitação. A praga dos autoria dos cidadãos. Deambulo pela E não estou a armar em esteta. Eu
cia concedem-me felicidade, pois ao garatujos nas paredes é obscena em cidade a passo estugado, reparo em sei que anda alguma gente à cata do
contrário dos que na cidade vivem o muitas cidades, os montes de lixo de equipamentos de lazer e fruição, sin- erro, não a censuro, a sua actividade
seu quotidiano, encontro novos moti- todo o género também, felizmente, to e compreendo cada edifício emble- crítica obriga à correcção em tempo
vos de contentamento. Não faço com- em Bragança os seus habitantes têm mático – recordo figuras e figurões do mal concebido, mas também sei
parações com o passado-passado dos motivos para sorrir mesmo quando de alto e baixo quilate –, observo as da existência de maliciosos apenas
anos bafientos e de cólera dos idos de no localista cantinho vemos papéis novas centralidades que podem de- interessados na exaltação do palavró-
sessenta do século XX, mas observo a esvoaçar devido à “boa” educação sagradar aos cultores da Praça da rio mutilador tão ao gosto dos treina-
as transformações operadas que con- das pessoas. Essa mesma educação Sé, mas que são consequência do seu dores de bancada ou café.
seguiram, em grande parte, costu- que coloca os automóveis em fila crescimento. No dia 20 de Fevereiro De todas as áreas do conhecimen-
rar, corrigir os aleijões urbanísticos dupla e em cima dos passeios obri- estive em Bragança, após o almoço to, de todas as modalidades, apesar
dos tempos pós 25 de Abril, quando gando à implantação de pilaretes, entrei no Centro de Arte Contempo- de enquanto profissionais deixarem
Bragança tinha o triste cognome da que permite aos cães conspurcarem rânea repleto de visitantes, para meu muito a desejar. O meu culto pela ci-
Brandoa do Norte. Não tenho a cida- as ruas ante a complacência e até gosto deviam existir filas de pessoas dade não impede a visão do grotesco
de estilizada pela minha imaginação, agrado dos donos, para não falar de à espera a fim de entrarem, mas deu- ou das lacunas existentes, mas feliz-
mas coloco-a em lugar cimeiro das práticas piores em determinados lo- me grande prazer ver mulheres, ho- mente já não sou apossado por in-
médias cidades onde mais árvores se cais esconsos. A tal educação carim- mens e crianças a aculturarem-se. O dignações como fui no antecedente.
plantaram nos últimos anos, porque badora e caucionadora do abuso do caminho faz-se caminhando, dizia o Devemos ter memória!
conheço as restantes, todas, sei que palavrão gritado de forma ostensiva poeta. Meus olhos talvez sejam diver-
é verdade. Podem acreditar. Vejo a sem cuidado de modo a não serem sos dos outros olhos, porque vêm, ob-
cidade peripatèticamente – cantos, ofendidos os ouvidos de quem pas- servam e contemplam ciclicamente, PS. No referente a pessoas só
largos, vielas, quelhas, ruelas, ruas e sa. E a estes destemperos quem pode admito que sim, no entanto, mesmo vejo quem quero.

O Velho Argumento
gastos a mais com as derrapagens
orçamentais, verificadas, sem excep-
ção, em todas as obras públicas, de
pequena ou grande dimensão – re-

da “Gota D´ Água” alidade encarada com perfeita nor-


malidade -, sejam uma gota de água,
porquanto se contam aos milhares
António Pires
os cidadãos que, de um momento
ranjo da embarcação. À semelhança, verificamos que a proporcionalidade para o outro, se viram na necessida-
Como cidadão deste país, e pe- pois, do que acontece com os demais constantemente invocada não é a de de de recorrer à caridade.
rante a crise financeira que, de acor- contratempos verificados nestes ma- uma gota para um oceano, mas, por É por todas estas razões que não
do com os mais pessimistas (ou re- res agitados, apenas os tripulantes deficiência de uma peça de pichela- podemos reduzir a delicada situação
alistas, dependendo da perspectiva), de baixa e nula patente, desde o sar- ria, incapaz de suster o líquido pre- financeira do país ao colapso dos
assume contornos muito preocu- gento ao cozinheiro, são chamados a cioso, a de um fio contínuo de água mercados internacionais. Porque ela
pantes, ao ponto de se perspectivar contribuir. para um pequeno tanque. se deve, em parte, buscando razões
que a banca rota é um cenário não Embora se reconheça que o sen- Ninguém de bom senso pode concretas e factuais, ao conformis-
totalmente posto de lado, o meu sen- timento de solidariedade é o traço considerar que os milionários venci- mo de uma sociedade que vem per-
timento, o de alguém que projectou mais característico do nosso povo, mentos e respectivas alcavalas pagos mitindo, desde Abril, com argumen-
a sua vida segundo as mais legítimas a verdade é que o mal, quando se a essa numerosa casta de gestores tos semelhantes aos da gota de água,
expectativas, é de uma profunda de- instala no reino, é repartido pelas públicos (e respectivo séquito) se- que determinadas injustiças sociais
silusão, tendo em conta a esperança aldeias, e nunca pelas cidades. Em jam uma gota de água neste tanque sejam culturalmente aceites como se
depositada nos ideais da Democra- rigor, esta isenção contributiva da onde 18% do seu conteúdo se encon- de um fado se tratasse, qual lei di-
cia. urbe deve-se, em boa parte, ao contí- tra abaixo do limiar da pobreza. vina.
Durante seis anos (?), a nós, po- nuo alimentar da estapafúrdia ideia Ninguém de bom senso pode Se assim não fosse, não seria
pulaça, foram-nos pedidos alguns de que os chorudos vencimentos e considerar que a acumulação das possível conceber o congelamento
sacrifícios. Eivados dessa qualidade as principescas mordomias de cer- várias e generosas reformas dos de salários de portugueses que ga-
moral que dá pelo nome te patrio- tos cidadãos bem nascidos não são muitos silva lopes deste lugar mal nham 500 euros mensais, nem se-
tismo, levantámos o dedo para dizer mais do que meras gotas de água no frequentado – os mesmos que têm quer imaginar que quem trabalhou
“sim” à consolidação das contas pú- oceano. o descaramento de defender na TV quase quarenta anos venha a rece-
blicas. Conclusão: o esforço revelou- Em termos substantivos, o que e nos jornais o congelamento dos ber, muito em breve, não mais do
se inglório e nada proveitoso – nem é, afinal, a gota de água neste nosso salários dos funcionários públicos que 50% do vencimento.
sequer serviu para se retirar a devida oceano? - sejam uma gota de água, quando Quem sabe, a esperança possa
lição dos muitos erros cometidos. Nestes quase trinta e cinco anos há honestos cidadãos deste país que, estar ou numa profunda reparação
Convidados mais uma vez a dar de Democracia, a conclusão a que tendo trabalhado uma vida inteira, do navio, substituindo completa-
o contributo para reparar o rombo se pode chegar é a de que Portugal, têm uma reforma de pouco pais de mente a tubagem, ou, na pior das hi-
causado no navio, não consigo acei- como estrutura, revela sérios pro- 300 euros mensais. póteses, na remota possibilidade de
tar que os oficiais que fazem parte blemas de canalização. Numa aná- Ninguém de bom senso pode outra gente vir a povoar este lugar,
da tripulação não se associem ao ar- lise profunda e descomprometida, considerar que os milhões de euros numa espécie de permuta.

20 2 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE


III Divisão Série A 2 MACEDO
MARINHAS 0 III Divisão Série A 2 MIRANDELA
MONTALEGRE 1
Estádio Municipal de Macedo Estádio S. Sebastião em Mirandela 
Árbitro: José Moreia (A. F. Porto)
Mirandela Árbitro: Carlos Pinto Duarte (A. F. Porto)

Paulo Santos foi EQUIPAS


Hugo Magalhães
Wibson
Paulo Cunha
Gomes foi mais
EQUIPAS
Norinho
Jonas
Diogo
Guerra

o herói do jogo Didácio (sub)


Corunha
Toninho
(Huguinho 79’)
Mário Martins
Nibra
Sobrinho (sub)
Nuno Gomes
forte
Nana K
Rui Lopes
(Ivo Calado, 65´)
Rui Borges
(João Pedro, 85´)
Alexandre
George Jardel
Bruno Madeira
Luizinho (Bruno Nova 75’) Bom derby, muito bem Maktar (Jorge Fidalgo, 85´)
FERNANDO CORDEIRO guiam materializar o seu as- (Branco 66’) Palheiras jogado em toda a largura do (Breno, 83´) André Pires
cendente e é precisamente no Luís Gancho Ruben terreno, enquanto não se de- Aires (PTT, 67´)
Bom jogo de futebol, mui- período iniciado ao quarto de Ricardo Costa Paulo Nóvoa gradou com o temporal, bem Álvaro Chiquinho
Bernardino (cap) Marinho disputado e a manter o equi- Vaguinho Carlitos
to bem disputado, com as hora, de maior posse de bola
(Simanca 85’) (Nélson) (José Luís, 46´) Rondinele
equipas a produzir um fute- forasteira e com melhor fina- líbrio em cima da relva escor-
Nuno Meia Rodrigo Couto Guilherme
bol altamente competitivo, lização, que fazem entrar em Luís Carlos. (Bertinho 88’).
regadia. Nelo Leonel Costa
com a luta de meio campo a jogo o keeper da casa. Didá- Excelente entrada dos an-
ser o ponto alto donde par- cio inaugura o marcador, na TREINADORES fitriões, com o futebol colec- TREINADORES
tiam as iniciativas atacantes. sequência de um canto à de- Rui Vilarinho Prof. Mota tivo a impor-se, as transições Luís Guerreiro José M. Viage
Aqui verificou-se a grande di- fesa emérita de Paulo Cunha. no futebol apoiado a serem
Golos: Didácio 18’, Nuno Meia 78’. Golos: Maktar 36´, Alexandre 41´, Álvaro
ferença do jogo, pois enquan- Estava “arrombado o co- perfeitas, com duas unidades
Disciplina: Mário Martins 23’, Nibra 30’ 81´.
to os anfitriões conseguiam fre” e a bancada suspirava – c.v. Paulo Novoa 70’, Nuno Meia 29’,
a brilhar, Borges a criar nas Disciplina: José Luís 88’, André Pires 56’
aproximações e eminências de alívio, pensando que o Didácio 32’, Luís Gancho 90’+3’. alas e Maktar na procura in- e Alexandre 72’
de golo com regularidade, os pior estava feito, mas até ao cessante do golo. Vaguinho
visitantes complicavam no descanso e apesar das opor- foi o elo mais fraco, apesar de
último passe e na finalização. tunidades locais, o resultado sofre tivesse lugar no jogo. não ter estado mal, mas não
Hugo Magalhães apresenta- mantinha-se na diferença mí- Mas o “cântaro” tantas conseguiu atingir os níveis
va-se como um privilegiado nima. vezes foi à fonte, que Paulo habituais.
assistente, enquanto Paulo No período complemen- Cunha não conseguiu evitar Como melhor equipa no
Cunha ia sendo o herói do tar, as coisas não mudavam que deixasse lá a asa, com terreno, com a iniciativa, pos-
jogo ao anular as situações de figura, com os trasmon- Nuno Meia a ser mais forte e se de bola e despesas do jogo,
complicadas. tanos a esbarrar na eficiên- a fazer o golo do descanso. o Mirandela fez o golo com
Apesar da entrada autori- cia do keeper forasteiro e os Vitória da melhor equipa toda a naturalidade, apesar
tária e do trabalho imposto no minhotos a espreitar o erro em campo. Quanto aos árbi- de tardio e solitário. Mas uma
sector recuado do adversário, adversário, esperando que a tros não se deu por eles, pois “bobeira colectiva” a 4’ do
os macedenses não conse- máxima de quem não marca fizeram uma obra-prima. intervalo, muito bem apro-
veitada por Alexandre para
fazer o empate, deixava tudo
em aberto para a etapa com-
plementar. Apesar do abaixa-
mento dos índices competiti-
vos, por culpa da degradação
do terreno, que tornou o jogo
muito mastigado, confuso,
carregado de passes errados,
Borges, um dos homens do jogo
com os choques e os ressal-
tos de bola naturais, a supre- mas não teve oportunidades
macia dos donos do terreno de golo.
continuou, conseguindo, com Quanto aos árbitros, fi-
todo o mérito e justiça, o golo zeram um trabalho bem con-
da contabilização dos 3 pon- seguido, num campo muito
tos, já na recta final do jogo. difícil pelos efeitos da tem-
O Montalegre conseguiu difi- pestade, que assolou o Nor-
cultar a tarefa ao Mirandela, deste Transmontano.
Golo do Macedo deixou defesa do Marinhas em estado de choque

16 33 34 36 38 47 7

7 11 18 29 42 6 7

2 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE 21


NORDESTE DESPORTIVO

III Divisão Série A


CLASSIFICAÇÕES

Liga Sagres Liga Vitalis III Divisão Série A AFB 3 FÃO
MORAIS 0
21ª. Jornada 21ª. Jornada Complexo Fão
20ª Jornada 17ª Jornada
Árbitro – Carlos Reis (Porto)
Classificação Classificação Classificação Classificação EQUIPAS
Clubes P J Clubes P J Clubes P J Clubes P J
1 Portimonense 38 21 1 Macedo Cavaleiros 44 20 1 Argozelo 43 16 Pinho Gamito
1 Benfica 52 21
2 Beira-Mar 36 20 2 Mirandela 38 20 2 Rebordelo 41 17 Zito Ibraima
2 Sp. Braga 51 21
3 Oliveirense 36 21 3 Maria da Fonte 34 20 3 FC Vinhais 38 17
3 FC Porto 43 21
4 Santa Clara 35 21 Mosca Filipe
4 Sporting 32 21 4 Bragança 34 20 4 Mirandês 35 17
5 V. Guimarães 30 21
5 Feirense 33 21
5 Valenciano 33 20 5 Vila Flor 32 16 Ruben (Denilson53”)
6 Desp. Aves 31 21
6 P. Ferreira 29 21
7 Trofense 29 21 6 Limianos 28 20 6 Talhas 29 16 Tiago Edivaldo
7 U. Leiria 27 21 7 Mogadourense 26 17
8 Rio Ave 27 21
8 Fátima 27 21 7 Montalegre 28 20 H Silva Rui
9 Estoril Praia 25 20 8 Fão 23 20 8 Alfandeguense 25 17
9 Nacional 26 20 (Ruça 80”) Stigas
10 Freamunde 25 21 9 Amares 22 20 9 Sendim 16 16
10 Marítimo 26 21
11 Gil Vicente 25 21 10 Carção 12 17 Carioca Renato
11 Naval 25 21
12 Varzim 23 21
10 Santa Maria FC 21 20
12 Académica 23 21 11 Marinhas 20 20 11 Vimioso 10 16 Fiel (Alex 53”)
13 Chaves 23 21
13 Olhanense 19 21 12 Morais FC 13 20 12 CCR Lamas 9 17
14 Penafiel 22 21 Jerónimo Paulo
14 V. Setúbal 16 21 13 GD Poiares 7 17
15 Sp. Covilhã 21 21
15 Leixões 15 21
16 Belenenses 11 20
16 Carregado 14 21 14 GD Milhão 5 16 Ebongué Karate
Resultados (Gil 70”) Lixa
Resultados Resultados Resultados Chiquinho Rudy
Santa Maria FC  0-1  Bragança
U. Leiria  0-1  V. Guimarães Freamunde  0-3  Portimonense GD Milhão  1-1  Rebordelo
P. Ferreira  5-3  V. Setúbal Carregado  1-1  Fátima
Fão  3-0  Morais FC
Carção  1-2  Mirandês (Luís Pedro 70”)
Leixões  0-4  Benfica Penafiel  1-1  Feirense Maria da Fonte  0-0  Limianos
Talhas  ADI  Vila Flor
Trofense  2-2  Sp. Covilhã Amares  3-1  Valenciano
Sp. Braga  3-1  Olhanense Sendim  ADI  Argozelo TREINADORES
Sporting  3-0  FC Porto Gil Vicente  0-2  Desp. Aves Macedo de Cavaleiros  2-0  Marinhas
Chaves  0-0  Oliveirense Vimioso  3-4  Alfandeguense
Nacional  01/03  Belenenses Mirandela  2-1  Montalegre
Mogadourense  1-2  FC Vinhais
Jó Faria Lopes da Silva
Naval  2-1  Marítimo Santa Clara  2-1  Varzim
Académica  0-1  Rio Ave Beira-Mar  ADI  Estoril Praia GD Poiares  1-3  CCR Lamas
Próxima Jornada Golos: Carioca 43”, Fiel 46” (gp) e Zito
Próxima Jornada Próxima Jornada Próxima Jornada 71”.
V. Setúbal  06/03  Sp. Braga Chaves  04/03  Beira-Mar Santa Maria FC  07/03  Montalegre
Marítimo  07/03  Académica Estoril Praia  07/03  Santa Clara Bragança  07/03  Fão
GD Milhão  14/03  Mogadourense Disciplina: Amarelos – Ibraima 46”,
Belenenses  07/03  Sporting Oliveirense  07/03  Trofense Rebordelo  14/03  Carção Stigas 78”, Mosca 82”, Ruben 85”.
Morais FC  07/03  Maria da Fonte
FC Porto  06/03  Olhanense Feirense  07/03  Freamunde Mirandês  14/03  Talhas
Limianos  07/03  Amares
U. Leiria  05/03  Leixões Fátima  07/03  Desp. Aves Vila Flor  14/03  Sendim
Valenciano  07/03  Macedo de Cavaleiros

Morrer na
Rio Ave  06/03  Naval Varzim  07/03  Gil Vicente Argozelo  14/03  Vimioso
V. Guimarães  08/03  Nacional Sp. Covilhã  07/03  Carregado Marinhas  07/03  Mirandela
CCR Lamas  14/03  FC Vinhais
Benfica  07/03  P. Ferreira Portimonense  07/03  Penafiel
Alfandeguense  14/03  GD Poiares
Nacional Juniores C
III Divisão Série B Nacional Juniores B 21ª. Jornada Nacional Juniores A praia
20ª. Jornada 22ª. Jornada Classificação 21ª Jornada
O Morais esteve perto
Classificação Classificação Clubes P J Classificação de controlar os 90 minutos
1 V. Guimarães 57 21
Clubes P J Clubes P J 2 Sp. Braga 46 21 Clubes P J jogo, mas, aos 43”, uma dis-
1 Amarante 35 20 1 V. Guimarães 50 22 1 Freamunde 41 21
3 Bragança 40 21 tracção da defesa deixou Ca-
2 Fafe 34 20 2 Padroense 48 22 2 Moreirense 38 21
3 Sp. Braga 48 22 4 AD Barroselas 34 21
3 Joane
4 AD Oliveirense
34
33
20
20 4 Freamunde 46 22 5 Gil Vicente 33 21 3 Fafe 36 21 rioca dançar para o golo. Foi
6 Varzim 29 21 4 Limianos 35 21
5 Vila Meã 32 20 5 Varzim
6 Vizela
43
36
22
22 7 Vizela 27 21 5 Trofense 35 21 uma exibição de bom futebol,
6 Leça 30 20
7 Famalicão 29 20 7 Diogo Cão 34 22 8 Marinhas 26 21 6 Vizela 34 22 com técnica e arte de estar em
8 Rebordosa 25 20 8 Rio Ave 30 22 7 Chaves 32 21
9 Famalicão 24 21 campo.
9 Torre Moncorvo 24 20 9 Fafe 19 22 8 Famalicão 32 21
10 Limianos 12 22 10 Chaves 19 21
10 Serzedelo
11 Infesta
20
19
20
20 11 Régua 11 22 11 Ribeirão 15 21 9 Diogo Cão 25 21 Desta vez, houve o penalti
12 ARC Paçô 7 21 10 Bragança 24 21
12 Pedrouços 10 20 12 GD Cachão 3 22
11 Caç. Taipas 23 21 logo no primeiro minuto da
Resultados Resultados Resultados 12 Valdevez 0 22 2ª parte e o jogo ficou prati-
Amarante  0-1  Joane Varzim  3-1  Vizela Chaves  2-2  Vizela camente decidido. Mas, o Mo-
Infesta  1-1  AD Oliveirense
Sp. Braga  2-0  Fafe Resultados
Leça  5-1  Pedrouços
GD Cachão  1-4  V. Guimarães
Gil Vicente  1-0  Varzim
Famalicão  1-1  AD Barroselas Limianos  2-1  Fafe
rais tem, ainda, um jogo em
Serzedelo  3-2  Torre Moncorvo
Famalicão  3-0  Vila Meã Freamunde  5-3  Rio Ave Marinhas  7-0  ARC Paçô Moreirense  2-1  Famalicão casa e pontuando vira para a
Rebordosa  1-0  Fafe Diogo Cão  6-0  Régua Vizela  2-0  Chaves
Limianos  0-2  Padroense
Ribeirão  2-5  V. Guimarães
Sp. Braga  2-2  Bragança Bragança  3-0  Valdevez
2ª fase de manutenção, com
Próxima Jornada Caç. Taipas  2-2  Diogo Cão todas as possibilidades de dar
Próxima Jornada Próxima Jornada Freamunde  0-1  Trofense
AD Oliveirense  07/03  Amarante
a volta por cima e manter-se
Varzim  28/02  Vizela
Fafe  07/03  Leça
Sp. Braga  28/02  Fafe
Varzim  07/03  Chaves
AD Barroselas  07/03  Gil Vicente
Próxima Jornada no nacional. O jogo acabou
Torre Moncorvo  07/03  Rebordosa
Vila Meã  07/03  Serzedelo GD Cachão  28/02  V. Guimarães ARC Paçô  07/03  Famalicão Famalicão  20/02  Limianos com Zito a fazer o 3-0, na al-
Pedrouços  07/03  Infesta Freamunde  28/02  Rio Ave V. Guimarães  07/03  Marinhas Chaves  20/02  Moreirense
Famalicão  07/03  Joane Diogo Cão  28/02  Régua Bragança  07/03  Ribeirão Valdevez  0-3  Vizela
tura em que o Morais domi-
Limianos  28/02  Padroense Vizela  07/03  Sp. Braga Diogo Cão  20/02  Bragança nava e perdia golos
Trofense  20/02  Caç. Taipas
Resultados Fafe  20/02  Freamunde

Futsal - I Divisão Benfica  4-4  Belenenses Santa Maria 0 Bragança 1


Boticas  7-4  Mogadouro
Futsal Distrital
19ª. Jornada Freixieiro  7-5  Vila Verde
SL Olivais  4-5  Alpendorada 14ª Jornada Regresso
Classificação Onze Unidos  3-3  FJ Antunes
AAUTAD/Real Fut  1-4  Sporting Classificação aos pontos
Clubes P J Clubes P J Inst. D. João V  ADI  AD Fundão
Clubes P J
1 Belenenses 49 19 8 Mogadouro 27 18 Próxima Jornada 1 C. Ansiães 36 14
2 Benfica 46 19 9 Boticas 23 19
2 Vila Flor 31 14 Jaime, júnior do Bragan-
3 Sporting 44 19 10 FJ Antunes 23 19 Mogadouro  06/03  Belenenses
4 Inst. D. João V 31 18 11 SL Olivais 19 19 Vila Verde  06/03  Boticas 3 FC Mirandela 27 14 ça, marcou o golo da vitória,
4 SC Moncorvo 26 13
5 Freixieiro 30 19 12 AAUTAD/Real Fut 11 19 Alpendorada  06/03  Freixieiro
5 Torre D. Chama 21 14 aos 3” da 2ª parte, depois de
6 AD Fundão 28 18 13 Vila Verde 10 19 FJ Antunes  06/03  SL Olivais
7 Alpendorada 27 19 14 Onze Unidos 6 18 Sporting  06/03  Onze Unidos 6 GD Poiares 17 12 fazer a recarga a um bom re-
7 GDC Roios 15 14
AD Fundão  06/03  AAUTAD/Real Fut
8 Stº Cristo 10 13 mate de Pinhal, ao travessão.
Inst. D. João V  06/03  Benfica
9 CA Carviçais 6 13 Nessa altura, e com um fu-
Resultados tebol agressivo, o Bragança
Futsal - III Divisão - Série A Barranha SC  1-2  Santa Luzia
Macedense  5-2  A.R.C.A. Resultados merecia outra vantagem. Não
18ª. Jornada
Paredes  9-2  Guimarães Futsal concretizou e acabou mesmo
Contacto  4-9  Junqueira
Chaves Futsal  8-4  Mondim de Basto
SC Moncorvo  ADI  Stº Cristo com 10 jogadores, por exclu-
UD Felgar  ADI  GD Poiares
Classificação Monte Pedras  2-5  Pioneiros Bragança GDC Roios  4-4  Torre D. Chama são de Sana, por duplo ama-
Clubes P J Clubes P J
FC Mirandela  6-2  CA Carviçais relo. O jogador marcou o 2º
Vila Flor  2-3  C. Ansiães
1 Chaves Futsal 49 18 8 Paredes 24 18
Próxima Jornada golo, mas viu-o, incrivelmen-
2 Junqueira 37 18 9 Gualtar 22 18 Amanhã Criança  06/03  Barranha SC Próxima Jornada te, anulado por ter jogado,
3 Barranha SC 36 18 10 Guimarães Futsal 19 18 Santa Luzia  06/03  Macedense
4 Contacto 35 18 11 A.R.C.A. 18 18 A.R.C.A.  06/03  Paredes CA Carviçais  06/03  SC Moncorvo no entendimento do árbitro,
Guimarães Futsal  06/03  Contacto Stº Cristo  06/03  UD Felgar
5 Mondim de Basto 32 18 12 Amanhã Criança 14 18
Junqueira  07/03  Chaves Futsal GD Poiares  06/03  GDC Roios
com a mão, apesar da canela
6 Monte Pedras 28 18 13 Pioneiros Bragança 13 18
7 Macedense 27 18 14 Santa Luzia 9 18 Mondim de Basto  06/03  Monte Pedras C. Ansiães  06/03  Torre D. Chama estar bem longe dos membros
Vila Flor  06/03  FC Mirandela
superiores.

22 2 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE DESPORTIVO

III Divisão Série A 1 MILHÃO


REBORDELO 1
Campo da CEE

Milhão começa a andar


Árbitro – Pedro Lopes
EQUIPAS
Bruno Fará Nelo
Fevereiro João
Má primeira parte com antecipação da turma da casa David Bruno
as duas equipas a jogar mui- (emprestada). Na 2ª parte, a Daniel Miguel
Evanilton Márcio
to pelo ar e sem um rumo chuva tomou conta do jogo, a
Kaka Peseta
de jogo, apesar de se querer par do Milhão. Boas jogadas Moreira Lubi
marcar cedo. Essa equipa foi de envolvimento e um golo de Ruben Bispo
o Rebordelo que conseguiu Luís Filipe a colocar justiça Divan Pitufo
pontuar logo aos 15”, por no marcador. Luís Filipe J Queirós
Queirós, que à boca da baliza Depois, mais atrevidos, os Major Batista
e encostado ao poste esquer- axadrezados do Nordeste de- Coelho Ludovic
J Michel Mário
do não perdoou. ram trabalho a Nelo, que evi-
Lazaro Ricardo
Ficou a sensação e mais tou a vitória dos locais. Seria
um robusto resultado para justa pelas oportunidades, só TREINADORES
o vice-líder, que acabou por que não houve arte na altura LF Santos Jorginho
esbanjar oportunidades e de concretizar.
deixou jogar à bola o Milhão, Este foi o ponto mais im- Golos: J Queirós 15”, Luís Filipe 64”

que acreditou e ocupou mais portante, porque os candida-


o meio campo. O já habitual tos à subida jogaram muito
futebol de 40 metros da equi- mal na 2ª parte e entraram O juiz esteve em grande,
pa do concelho de Vinhais em ansiedade, perante o tem- “Inter de Milhão” conseguiu mais um ponto, mas permanece em último mas com alguns jogadores a
acabou mesmo por não resul- po que passava sem consegui- também não tiveram grandes a haver um vencedor seria o tentar complicar, quando é
tar, devido à capacidade de rem marcar. Verdade se diga, oportunidades. No entanto, Milhão. tão fácil jogar à bola.

AF Bragança 0 CARÇÃO
MIRANDÊS 2 AF Bragança 3 VIMIOSO
ARA 4
Campo do Carção Estádio Santa Luzia

O campo estragou
Árbitro Rui Domingues (Bragança)
EQUIPAS
Houve de Árbitro – Rui Mouta (Bragança)
EQUIPAS
Carlos Lama
tudo e bom Luís Mário Mario Vilares

tudo Hugo
Gancho
Mitcha
Vitinho
Vidinha
Armando
Tozé
João
Octávio
André
Ricardo
Folha
Vitela Manhonho Luizinho Carlos
Carlitos Arlindo Vitinho Luís
Palhau Licínio Bife Luís Alves
Bruno Coutinho Couto Ricardo Tozé
Pedro Leonel Pedrinha Bruno
Huguinho Samuel Luís Filipe Marin Samuel
Chiça Varela Kina Manuel António
Gil Azevedo V Hugo Sheu Fernando
Vimioso refaz equipa Daniel
TREINADORES
Santa Luzia viu muitos TREINADORES
António Forneiro Chico golos, num total de sete para Scolari J. Barros (Barrinhos)
Golos: Licínio 28”, 56”
as duas equipas. O Vimio-
so continua em processo de Golos: Bruno 6”, 52”, Tozé 21”, Vitinho
vez o goleador meteu o pé e reconstrução já para a épo- 35”, 76” (gp), Kina 45”, Manuel António
71”.
facturou. António Forneiro ca 2010-11, enquanto o ARA
voltou a equilibrar o sistema vive a sua juventude. A for-
Carção esteve sempre moralizado
defensivo e, acima de tudo, ma de trabalhar de Joaquim trabalho e o futebol ficou a
Foi um bom jogo de fu- um meio campo forte e um conseguiu moralizar os joga- Barros é a aposta na forma- ganhar.
tebol, com espírito de sacri- contra- ataque mortífero. dores, para voltar a uma boa ção. O ARA representa a for-
fício dos jogadores perante o Foi assim que Licínio fez o resposta, perante uma equipa Foi um jogo com muita mação e fica, agora, mais frá-
estado do campo. O Carção 1-0, Carlos deixou bater a do Planalto regular, que Chi- emoção. O Vimioso falhou gil, com a lesão de Tozé até ao
perdeu durante a partida bola no fraco pelado e o Mi- co sabe bem conduzir. uma grande penalidade, por final da época. Este atleta é o
três boas ocasiões de golo, randês, de cabeça, fez o 1-0. Quem está em grande Bife, e transformou outra “senhor dos anéis” do futebol
mas é uma situação normal Depois foi gerir e acabar com forma é Rui Domingues e os em golo por Vitinho. Bola cá, do Recreativo Alfandeguen-
frente ao Mirandês, que tem o marcador, aos 56”, desta seus pares. bola lá, guarda-redes com se.

2 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE 23


NORDESTE DESPORTIVO

1 MOGADOURENSE
VINHAIS 2 AF Bragança
Estádio Municipal de Mogadouro
Árbitro – Carlos Meco (Bragança)
EQUIPAS
Bruno Nuno I
Carlos Meco deu show de arbitragem
Ângelo Nuno II encostou, depois da bola pas- O 2-0 veio por Tiago, após
Joni Pik
sar por toda a gente, muito confusão na área da turma de
Vidinha Joli
Fana Rui
equilíbrio no reatamento e Carlos Azevedo. Até ao final,
Rogério João Néné falha, escandalosamen- a equipa da casa tentou, mar-
Nene Tiago te, o golo de empate, após boa cou de penalti, mas acabou
Beto Pedro intervenção de Nuno II. Este por não chegar ao empate.
Paulo Infesta jogador tem, em 4 anos de Carlos Meco foi, simples-
Pires Márcio distrital, um incrível registo mente, o melhor em campo,
Frutuoso Ricardo
de, apenas, um amarelo e 4 fazendo uma “obra de arte”
Flávio Filipe
Faia Antero
faltas. com o apito.
Samuel

TREINADORES
Azevedo Carlos Garcia
Carlos Gracia, treinador do FC Vinhais
Nac. Juniores B 1 CACHÃO
GUIMARÃES 4
Árbitro: Pedro Mesquita (A. F. Vila
Golos: Pedro 38”, Tiago 72”, Joni 85” (gp) Real)
e começa a jogar mais com a Bragança. Perante a diferen- Cachão EQUIPAS
Embora tenha beneficia- cabeça do que com o coração. ça pontual, o Vinhais atirou
do de erros infantis do Moga- Tinha pela frente uma equipa à barra, por Nuno II. Depois começou forte Miguel
Furos
Tiago
Aluardo
dourense, a turma de Carlos que se preparou tarde e já não de mais de 30” sem oportuni-
Garcia parece ter assentado quer mais que a Taça da A F dades de golo, aos 38”, Pedro mas deixou-se Fábio
Diogo
Tiago Afonso
Tozé Cunha

vencer Filipe
Daniel
André Monteiro
Lemos

Nacional Juniores C 2 BRAGA


BRAGANÇA 2 JOSÉ RAMOS
Tozé
Freixedas
Micael
Paulinho
João Pedro
Areias
Estádio das Camélias Francisco Vieira
Terminou, anteontem, a

A honra
Árbitro – José Coelho (Porto) Chico Luís Rocha
1ª fase do Campeonato Na-
EQUIPAS Ló
cional de Juniores B, num
Tiago André Reis TREINADORES
Bruno Coelho Esteves
jogo disputado no Complexo

de saber estar
Desportivo do Cachão em que Hermínio Alves Flávio Salgado
Sandro Ivo
Gama António se encontraram a primeira e Golos: Paulinho 21, Micael 27, Luís Rocha
Eduardo Gonçalo última equipa na tabela clas- 1”, Areias 19”, Lemos 25”.
V Martins Luís Trigo sificativa.
Luís Chiquinho O Cachão iniciou a partida
Tó Rui Alves
fechando todos os caminhos neário com vontade de re-
Tiago II Zé Portugal
Miguel Nuno
à equipa forasteira, que tudo solver cedo a partida, tendo
Luís Vaz Luís Lisboa fez para resolver cedo a parti- marcado logo no primeiro
André Saraiva da, apesar de só ter consegui- minuto, por Luís Rocha.
Vargas Benzema do inaugurar o marcador aos A equipa da casa denotou
Lamelas 21 minutos, por Paulinho. algum cansaço, vindo a re-
Luís Vaz A equipa da casa reagiu cuar no terreno. O recuo foi
TREINADORES
bem ao golo sofrido, vindo a em demasia, dando espaço
LM Betinho Antas empatar a partida ao minuto ao adversário, que voltaria
Golos: Nuno 11”, Chiquinho 20”, Luís 40”. 27, por Micael, num excelen- a marcar, ao minuto 19, por
Miguel (gp) 54” te contra- ataque. Areias. A equipa do Guima-
Na primeira parte, o jogo rães fechou o marcador, ao
reconhecer que os transmon- foi bem disputado, com algu- minuto 25, por Lemos, com o
tanos foram sempre superio- mas oportunidades para am- resultado final de 4 golos para
res e que poderiam ficar até bas a equipas, registando-se o Guimarães e 1 golo para o
Jovens canarinhos continuam a escrever páginas de glória no GDB
à última jornada na luta por um empate ao intervalo. Cachão.
O GD Bragança já fez his- para fazer subir o marcador um lugar de acesso directo. Na segunda parte, a equi- Equipa de arbitragem es-
tória no Nacional de Juniores até aos 4-0. A sorte não sor- O jogo foi de grande in- pa vimaranense veio do bal- teve bem.
C, com 40 pontos. A uma jor- riu e José Coelho deitou tudo tensidade. Até começar a
nada do final da 1ª fase ocu- a perder, ao oferecer, de ban- chover, só houve uma equipa
pa a 3ª posição e ainda pode deja, o empate aos minhotos. em campo e a jogar futebol de
lutar pelo título de Campeão O resultado serviu à turma luxo. Na verdade, o dilúvio
Nacional. Os canarinhos vão dos arcebispos para o apura- veio em três dimensões, com
receber o Ribeirão e, se so- mento directo. penaltis à mistura.
marem os 3 pontos, podem Com o 2-2, veio o maior O GD Bragança vira uma
ficar nos play-off. No entanto, escândalo do jogo. Aos 65”, nova página na prova nacio-
tudo poderia ser diferente se Sandro desvia a bola com a nal e isso não pode ser esca-
o juiz da partida com o Braga mão na sua área e o árbitro moteado. O treinador Beti-
não interferisse no resultado. vira a cara e manda seguir. nho Antas acreditou sempre
O Bragança esteve a ga- Todos ficaram estupefactos, que esta equipa não era “blu-
nhar, por 2-0, com dois até mesmo os próprios do- ff” e hoje são quase todos pre-
grandes golos em jogadas de nos da casa. Mesmo assim, o tendidos por outros clubes.
triangulação e forte circula- Bragança não desistiu e pro- Esta é a verdadeira razão pela
ção de bola. Nuno e Chiqui- curou, desesperadamente, o qual esta equipa transmonta-
nho acusaram danos aos bra- golo da vitória, mas não hou- na anda nas bocas do mundo
carenses e, ainda na primeira ve sorte. Os responsáveis da pelo futebol de alta qualida-
parte, houve oportunidade equipa da casa acabaram por de. Cachão tentou resistir, mas o poderia minhoto era evidente

24 2 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE DESPORTIVO

Distrital Juniores B 3 BRAGANÇA


MÃE D’ÁGUA 0
Campo da CEE

Canarinhos apontam ao nacional


Árbitro – Paulo Gonçalves (Bragança)
EQUIPAS
Rafael Miranda
Cris Daniel
Parreira Filipe I
O GD Bragança está pron- Mãe d´Água tem a equipa à Márcio Ivo
to para seguir o caminho do base de Juniores C que terão Ricardo Brea
próximo Nacional de Futebol que ganhar mais experiência. Nelson Moisés
de Juniores B, pois tem uma O golo do jogo, assinado Padrão Abel
equipa forte e muito por onde por de Nelson, foi um autên- Zé Pedro Filipe II
Caravana Quaresma
escolher. tico hino a quem remata de
Praça Portela
O treinador, Alves, pode, longe. Pouco mais se pode Eddas Zé
por isso, dizer o que pensa fa- dizer desta partida, que só Gralho Rochinha
zer depois dos jogos decisivo teve o caminho da baliza de Zé César
com o Moncorvo e Mirandela. Miranda. Rafael II Mantorras
Eddas jogou no Nacional de Destaque para Brea e Fi-
TREINADORES
Juniores A e é o jogador com lipe II no Mãe d´Água, joga-
Alves Teixeira Valdemar Afonso
mais tarimba. Ao seu lado fi- dores com muita atitude que
cam Nelson, Rafael (guarda querem singrar. Golos: Praça 20”, Zé 60”, Nelson 70”
– redes), Praça e muitos ou- O Bragança, está dito, é
tros. candidato e espera calma-
Neste jogo fizeram o su- mente por jogos com outro
ficiente para ganhar, pois o grau de dificuldade. Alves, treinador das camadas jovens do GDB

1 MONCORVO
ALFANDEGUENSE 2 Distrital Infantis
Campo de Jogos Dr. Camilo José

Triunfo sofrido
Sobrinho em Moncorvo
Árbitro – Rui Domingues
(AF Bragança)

EQUIPAS
Diogo Rui
no jogo e marcar logo aos quatro minutos, foi
Ricardo Filipe o Moncorvo quem dispôs das melhores situa-
Luisinho João ções de golo, principalmente no último terço
André Carlitos da primeira parte. Depois da entrada de Sa-
Tiago Luís muel, os da casa ganharam novo ritmo, im-
Quinzinho David primiram mais velocidade, criaram mais peri-
Leopoldo Bruno
go, mas o golo da igualdade não surgia.
Jorge Coelho João Pedro
André Bernardino
O início do segundo tempo trouxe o golo
Telmo do Alfandeguense, e colocou ainda mais pres-
Samuel são sobre os pupilos de Tiago Pinto. Mas a
TREINADORES
esperança ainda ressurgiu ao minuto 33´´
quando Samuel entra na área e reduz o mar-
Tiago Pinto João Nunes
cador para 1-2, acalentando alguma esperan-
Golos: Filipe 4´´; Carlitos 32´´ e Samuel ça para os da casa. O Moncorvo bem tentou
33´´; mas o tento da igualdade não surgia, primeiro
foi Samuel, depois Quinzinho e André a tenta-
V.A. rem a sua sorte, mas nada de golo, e o triun-
fo não iria fugir aos forasteiros que, no final, Alfandeguense sentiu dificuldades em segurar o resultado
Apesar da turma de Al- ainda sentiram algumas dificuldades em se-
fândega da Fé entrar melhor gurar o resultado.

2 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE 25


NORDESTE DESPORTIVO

Escolas 3 MÃE D’ÁGUA


BRAGANÇA 1 Escolas 3 POIARES
ESCOLA CRESCER 11
Campo da CEE - Árbitro – Márcio

Jogo de gigantes O vento


Roque e Marcos Martins (Bragança)
EQUIPAS
Tefa Pedro

deu para todo


Ricardo André Medeiros
Bruninho Didi
Rudra Geraldo
Xico Pedro Miguel
Edú Nuno
Rafa Ricardo
Canelão Duarte
Joel Rui
Paulinho Bruno Faria
Queirós André Santos
Inácio Domingos
TREINADORES
Careca Xaninha

Golos: Geraldo 6”, Rafa 24”, 32”, Paulinho


44”

deixou de criar perigo


Tricolores foram mais fortes

Em jogo estavam dois cansou-se e começou a jogar Infantis: Mãe d´ Água 0


grandes candidatos, mas a mais atrás. De fio a pavio a D Bragança 3 Escola Crescer imbatível
regularidade da Escola Cres- equipa perdeu quase tudo
cer retirou-lhes esta oportu- e poderia ser goleada, após Os líderes do campeonato O vento quase levava os grande espírito de sacrifício
nidade. uma rajada de futebol do Mãe não se esforçaram muito para jogadores, por isso, antes da para a sua tenra idade. Jorge
Na primeira parte os ca- d Água, com 3 golos, e muita ganhar por 3-0 e continuar a hora marcada e com toda a Ferreira, treinador da Escola
narinhos viveram de Geral- paciência perante tanta opor- sonhar com o título, em par- gente de acordo, veio o jogo Crescer, comanda com 15 jo-
do um trabalhador nato que tunidade perdida. ceria com o Mirandês, Miran- com 14 golos, 11 para a Escola gos e 15 vitórias.
deu vida e ser ao jogo. Mar- Rafa regressou à forma dela e Escola Crescer. Filipe Crescer contra 3 de Vascon- O Montes de Vinhais está
cou o golo e tentou ampliar com dois golos, mas a equi- Martins apostou no primeiro celos do Poiares. próximo, com 14 vitórias e
a vantagem, mas a resposta pa do Mãe d´Água valeu pelo golo, depois geriu até ao inter- Cada golo da equipa da uma derrota. São duas equi-
dos tricolores, foi rápida e só colectivo, pelo que escolher valo e mudou a equipa toda. casa era festejado como se pas a lutar pelo titulo! Mal a
não marcaram por manifesta o melhor em campo não era O Mãe d´Água nem assim de uma vitória se tratasse, partida terminou, abateu-se
falta de sorte. O intervalo foi justo. aproveitou, por não ter muita um pouco de chuva, mas boa sobre Poiares (Freixo) um
um bom conselheiro e o Bra- No Bragança, enquanto qualidade, mas está presente vontade e jogadores com um autêntico dilúvio.
gança desapareceu completa- houve Geraldo houve fute- e isso é o mais importante.
mente do jogo, pois Geraldo bol, que depois desapareceu e Os golos foram de Artur 11”,

2 3
Ruben 36”, Filipe Gama 54”. VILA FLOR
Numa manhã muito tranqui- Futsal Distrital
1 3
MONCORVO A CARRAZEDA
la deu para descansar toda a
Escolas ALFÂNDEGA equipa e preparar os grandes
Pavilhão Municipal de Vila Flor
Árbitros: Jorge Pinheiro e Tozé Santos
Campo de Jogos Dr. Camilo José desafios. O Mãe d´Água luta e
Aproveitar (A. F. Bragança)

No aprovei- Sobrinho em Moncorvo


Árbitro – Rui Domingues (AF Bragança)
já faz muito. Por esta camada
EQUIPAS

os erros
já devem ter passado mais de

tar é que 30 jogadores, mas domingo a Manuel João (cap) Pedro Meireles
EQUIPAS
Costa Victor Ribeiro
domingo, V Machado leva a

está o ganho
Lucas
Álvarinho
Sérgio
Luís Gonçalves
António
Bernardo
Água a seu moinho. adversários Carlos Miguel
Frutuoso
Filipe Martins
Eduardo
Raúl Filipe
Fernando Baltazar
Rui Paulo Emanuel Octávio Pinto Sérgio Ferraz (cap)
VITOR ALEIXO Pedro Flávio Saul Victor
Daniel João
FERNANDO CORDEIRO
Silva Carvalho Barata
Álvaro Luís Escobar Samorinha Artur Sequeira
Tiago Rui Costa Impróprio para cardía- Bior Felgueiras
Canadas Paulo Soeiro cos, jogado em velocidade Ivan Rui Moura
Pedro Daniel André estonteante, com duas partes Rafael Pinheiro Bruno Monteiro
Zé Manuel distintas, este jogo foi venci- TREINADORES
Cadete
do pela equipa que menos er- António Vitorino Artur Sequeira
TREINADORES rou, teve mais cabeça e mais
Sílvio A. Carvalho João Nunes arriscou. Carrazeda mais perto do Nacional
Golos: 2-0 ao intervalo - 1-0 Rafael Pinhei-
Este jogo pode ter sido ro 9’, 2-0 Ivan, 2-1 Victor Ribeiro 27’0, 2-2
Moncorvo falhou na concretização Golos: Luís Escobar 12´´; Cadete 16´´; Eduardo 34’, 2-3 Victor Ribeiro 37’
decisivo no contexto final das ram os golos aos adversários
Emanuel 24´´; João 50´´ Disciplina: Rafael Pinheiro 17’ e Victor
A equipa forasteira foi efi- contas para o apuramento da e uma incapacidade de fina- Ribeiro 27’
caz, criando poucas situações equipa que vai ser promo- lização incomum no período
de golo, mas a marcar sempre No segundo tempo, os da vida, mas, para já, foi deter- de melhor acerto do outro
que dispunha de oportunida- casa entraram mais aguerri- minante em relação aos pró- conjunto. conquistar a liderança isola-
des. A equipa do Moncorvo dos, criando mais situações ximos jogos destas equipas, Com o Vila Flor a ser ir- da, enquanto que o Carraze-
A tentava responder depois de golo, mas a inoperância que encararão com maior ou repreensível na primeira me- da não desperdiçou o ensejo
do primeiro golo apontado atacante mantinha-se. Já os menor tranquilidade o que a tade e o Carrazeda na metade para colocar a diferença em
ao minuto 12´´, ainda empa- comandados de João Nunes margem de erro lhes propor- complementar construindo cinco tranquilos pontos para
tou por intermédio de Cade- aproveitavam para ampliar o ciona. e marcando dois golos, Edu- o 2º lugar.
te, mas era o Alfandeguense placard já perto do apito final Mantendo ao longo dos ardo foi determinante com o Resultado justíssimo da
que iria em vantagem para o e garantiram assim mais um 40’ um equilíbrio perfeito, os golo do empate. melhor equipa.
intervalo, vencendo pela dife- triunfo no campeonato distri- dois conjuntos dividiram er- O Vila Flor perdeu uma Quanto aos árbitros, um
rença de um golo. tal de escolas. ros de concentração que de- excelente oportunidade para trabalho de excelência.

26 2 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE DESPORTIVO

Futsal III Divisão Futsal III Divisão 5 MACEDENSE


ARCA 2
Pavilhão Municipal de Macedo de

Vitória em casa A maravilha


Cavaleiros
Árbitros: Nuno Presa e António Fer-
nandes (A. F. Vila Real)

relança esperança do futsal


EQUIPAS
Paxa
Leonardo (cap)
Valila
Bruno
Patrick Pedro Dias (cap)
A equipa de André Cas- Bruno Silva (30”), Paulo Ricardinho Hélder Black
tro voltou a ganhar fora de (38”e 39”) e Matos (40”). Nisga Hélder
Estrela Pedro
casa frente ao Monte Pedras Viu-se uma grande exibi-
Luís Miguel
por 5-2. Mas esta não foi ção do veterano Paulo, de 40 Capulho Di
uma vitória qualquer, pois anos, e no fundo de um grupo Lino Sérgio
foi no pavilhão do 3º clas- que está agora mais unido. Diogo
sificado e, depois de estar a Esta foi a equipa campeã Ruben
perder por 2-0 ao intervalo, distrital que mostra porque TREINADORES
em boa hora André Pegou na razão o foi. Costinha Carlos Sousa
equipa, que tem agora dois André Castro tem já mui-
jogos em casa pela frente. to trabalho de base e acaba Golos: 3-1 ao intervalo – 1-0 Patrick 4’,
Os golos da equipa violeta por ser ele o responsável pela 2-0 Ricardinho 12’, 2-1 Pedro Dias 17’, 3-1
partiram de Pipoca (22”), grande recuperação. Ricardinho 18’, 4-1 Patrick 35’, 4-2 Black
37’, 5-2 Ruben 39’.

Macedense arriscou tudo e colheu 3 pontos lo perdeu qualidade e ritmo


competitivo com as longas
FERNANDO CORDEIRO sem sofrer golos mais que paragens.
4’, depois de uma jogada en- Resultado justo da equipa
Foi o jogo mais longo de volvente de toda a equipa da que melhor futsal praticou,
futsal de que há memória e casa. mais arriscou e contornou
aquele que mais interrupções Chega o 2-0 e, quando as dificuldades com os cons-
teve, devido a cortes de ener- tudo indicava que os forastei- tantes e demorados cortes de
gia eléctrica. ros tivessem de abrir a mura- corrente.
Entrada compenetrada, lha defensiva na procura do Quanto aos árbitros, um
cheia de atitude e alegria na prejuízo, começam a surgir trabalho com muita qualida-
forma de jogar dos trasmon- os cortes de luz e o espectácu- de.
Pioneiros em boa forma tanos. Já os
minhotos
manifes-
tavam um
3 PIONEIROS
MACEDENSE 1 Futsal Feminino acerto tácti-
co, fortaleza
Pavilhão Bragança
dades, porque Joana do Ma- defensiva
Árbitros – F. pires e F. Botelho (Bragança)
cedo guardou as sua redes e tinham
EQUIPAS
muito bem. Contudo, aos 14” consciência
Sofia Padrão Joana de que não
Patrícia Joana Alves não evitou o golo de V. Rey e o
1-0 subiu ao marcador. Justo, podiam ar-
Vanessa Pereira Rafaela
mas curto para uma reacção riscar.
Irene Favas Cindi Alves
Leila Pires Paula Carvalho visitante que se resguardou Mesmo
Vanessa Rey Ana Margarida para o segundo tempo. assim, não
Sara Roque Telma Gonçalves
Logo ao 1”, Samorinha conseguem
Margarida Fer- Cidália Samorinha
empatou e deu aos Pioneiros aguentar
nandes Sónia
Daniela Sara Veríssimo a possibilidade de encararem
Miss Sílvia o marcador com mais cautelas. Mais bola no
Dani pé, mais defesas de Joana, porque foi esta
Catarina
atleta visitante que tirou a Irene Favas o título
TREINADORES de melhor em campo. Apesar de ter perdido,
Miss Sílvia Cidália Samorinha o Macedense mostrou ter muita atitude.
Golos: Vanessa Rey 14”, 28”, Cidália
Já Miss Sílvia não vai ter muito trabalho,
Samorinha 21”, Irene Favas 25” porque parece já ter afinado a equipa na posse
de bola e, acima de tudo, na concretização.
Assim sendo, parece ser um campeonato
Joana defen- para quatro candidatos.

deu tudo
A turma Macedense foi
muito forte no jogo colectivo
e apresentou boas condições
físicas na pressão sobre a pos-
se de bola das suas vizinhas.
Apesar de, inicialmente,
jogar a treinadora/jogadora
Miss Sílvia, a turma da casa
não criou grandes oportuni- Equipa macedense esteve muito forte

2 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE 27


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28 2 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE


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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 696 de 2 Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 696 de 2 Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 696 de 2 sendo de 5,16 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o
de Março de 2010 de Março de 2010 de Março de 2010 valor de dez euros valor.
4- Prédio rústico, sito em Lamelas, freguesia de Coelhoso, con-
celho de Bragança, composto por Pastagem, com a área de sete
mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com Ma-
rio Pereira da Rocha, do nascente com José Jarreta da Costa do
sul com Maria Garcia e do poente com Caminho, não descrito na
Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na
matriz respectiva, sob o artigo 2975, sendo de 4,53 euros o seu
valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros valor.
5- Prédio rústico, sito em Touxigueiras, freguesia de Coelhoso,
EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO concelho de Bragança, composto por Pastagem, com a área de
quatro mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte
EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO com José Jarreta a Costa, do nascente e do sul com Caminho e do
CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por
escritura lavrada no dia vinte e seis de Fevereiro de dois mil e dez escritura lavrada no dia vinte e cinco de Fevereiro de dois mil e poente com Amador Augusto Martins, não descrito na Conser-
CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que
no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gon- dez no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo vatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz
por escritura lavrada no dia vinte e seis de Fevereiro de dois mil
çalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, respectiva, sob o artigo 3211, sendo de 2,64 euros o seu valor
e dez no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo
Bragança, exarada de cento e onze a folhas cento e doze verso do 16 em Bragança, exarada de cento e um a folhas cento e dois patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros valor.
Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carnei-
livro de notas para escrituras diversas número “Um –G”, JOSÉ verso do livro de notas para escrituras diversas número “UM-G”, 6- Prédio rústico, sito em Palas, freguesia de Coelhoso, concelho
ro, 16 em Bragança, exarada de cento e sete a folhas cento e
EDUARDO FRIAS DE VASCONCELOS, divorciado, natural da JOAQUIM AUGUSTO PINTO AZEVEDO e mulher MARIA de Bragança, composto por Pastagem e cinco castanheiros, com
nove verso do livro de notas para escrituras diversas número
freguesia de Santo Ildefonso, concelho de Porto e residente na Av ª ALICE VEIGA FERNANDES AZEVEDO, casados sob o regi- a área de quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte e
da Boavista 699, 1º esquerdo, no Porto, NIF 144 964 554, fizeram “Um –G”, DUARTE AUGUSTO AFONSO e mulher MERCES
me da comunhão adquiridos, ele natural da freguesia de Cedo- do nascente com Junta de freguesia do sul com Cândido Fernan-
as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe feita, concelho de Porto e ela natural da freguesia de Coelhoso, AUGUSTA FERNANDES, casados sob o regime de comunhão
des e do poente com Junta de freguesia, não descrito na Conser-
de duas laudas e vai conforme o original. concelho de Bragança, onde residem, NIFS 206 036 264 e 182 geral de bens, ambos naturais da freguesia de Coelhoso, conce-
vatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz
Bragança, Cartório Notarial, dezanove de Fevereiro de dois mil e 051 684, fizeram as declarações constantes desta certidão, que lho Bragança, onde residem, NIFS 113 413 173 e 161 371 230,
respectiva, sob o artigo 3550, sendo de 5,28 euros o seu valor
dez. com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original. fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se
patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros valor.
A Colaboradora Autorizada Bragança, Cartório Notarial, vinte e dois de Fevereiro de dois compõe de duas laudas e vai conforme o original.
7- Prédio rústico, sito em Vale de Bade, freguesia de Coelhoso,
Bernardete Isabel C. Simões Afonso mil e dez. Bragança, Cartório Notarial, vinte e seis de Fevereiro de dois
concelho de Bragança, composto por Vinha, com a área de mil
Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, dos mil e dez.
e oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Do-
seguintes bens: A Colaboradora Autorizada mingos Manuel Rodrigues, do nascente com António Canzada
1) Prédio rústico, sito no Castelo, freguesia de Outeiro, concelho Bernardete Isabel C. Simões Afonso A Colaboradora Autorizada
Matos do sul com José Maria Toca e do poente com Caminho,
de Bragança, composto por pastagem com oito castanheiros, com Bernardete Isabel C. Simões Afonso
não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança,
a área de mil novecentos e sessenta metros quadrados, a confrontar Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de ou-
mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3983, sendo de
do norte com José António Pires, do nascente com Ana de Jesus trem, de METADE do prédio rústico, sito em Pateira, freguesia
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, 1,39 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de
Bento, do sul com Amália da F. Pinto e do poente com Ana Julita de Coelhoso, concelho de Bragança, composto por vinha, com
Quintas, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bra- dos seguintes bens: cinco euros valor.
a área de seis mil e trezentos metros quadrados, a confrontar
gança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3461, sendo do norte com Mário Pereira da Rocha, do nascente com Alice 1- Prédio rústico, sito em raposa, freguesia de Coelhoso, conce- Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos
de 9,30 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de dez Jarreta da Costa, do sul com caminho e do poente com Manuel lho de Bragança, composto por Pastagem e onze oliveiras, com e oitenta e quatro, por doação verbal que deles lhes fez, Casimiro
euros. José Vaqueiro, descrito na Conservatória do Registo Predial de a área de quatro mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar Augusto de Jesus Fernandes residente que foi na referida fregue-
2) Prédio rústico, sito no Castelo, freguesia de Outeiro, concelho Bragança, sob o número trezentos e sessenta e três, da referida do norte com António Augusto Duro, do nascente com Leopoldo sia de Coelhoso, sem que no entanto ficassem a dispor de título
de Bragança, composto por pastagem com três castanheiros, com a freguesia de Coelhoso, onde se mostra registada a aquisição de Augusto Rocha do sul com Amélia Paula e do poente com Cam- formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do
área de dois mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte metade a favor de Eugénia Augusta Rodrigues e José Mário Mar- po Baldio, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição
com Cândido José Tomé, do nascente com Miguel Amador Dias, tins, conforme a inscrição AP quatrocentos e cinquenta e sete Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 449, dos identificados prédios, em nome próprio, posse que assim de-
do sul com José Agostinho da F. Pinto e do poente com Amália da de 2009/05/19. sendo de 3,02 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o têm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação
Fonseca Pinto, não descrito na Conservatória do Registo Predial Que o referido prédio se encontra inscrito na respectiva matriz valor de cinco euros valor. de quem quer que seja.
de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3458, sob o artigo 2422, sendo de 14,46 euros o seu valor patrimonial, 2- Prédio rústico, sito em Devesa, freguesia de Coelhoso, conce- Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem
sendo de 3,27 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor a que atribuem o valor de vinte euros. lho de Bragança, composto por Pastagem e duas oliveiras, com oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente
de cinco euros. Que entraram na posse e composse do referido prédio, em mil a área de cento e cinquenta metros quadrados, a confrontar do em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades
Que entrou na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e novecentos e oitenta e quatro, por compra verbal que dele fi- norte com Alfredo Jaime Fernandes, do nascente com Junta de dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cul-
setenta, ainda no estado de solteiro, por compra verbal que deles zeram a Maria dos Prazeres Fernandes, residente que foi na Freguesia do sul com José Manuel Rodrigues e do poente com tivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma
fez a Maria de Jesus Tomé, residente que foi na referida freguesia referida freguesia de Coelhoso, sem que no entanto ficassem a Leopoldo Augusto Rocha, não descrito na Conservatória do Re- correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer
de Outeiro, sem que no entanto ficasse a dispor de título formal que dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na gisto Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus ren-
lhe permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Pre- Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na o artigo 1045, sendo de 0,38 euros o seu valor patrimonial, a que dimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda
dial; mas, desde logo, entrou na posse e fruição dos identificados posse, composse e fruição do identificado prédio, em nome pró- atribuem o valor de cinco euros valor. pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os
prédios, em nome próprio, posse assim detém há muito mais de prio, posse e composse que assim detêm há muito mais de vinte 3- Prédio rústico, sito em Lamelas, freguesia de Coelhoso, con- sempre na sua inteira disponibilidade.
vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública,
celho de Bragança, composto por Cultura, com a área de mil
Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi- Que essa posse e composse foi adquirida e mantida sem vio-
metros quadrados, a confrontar do norte e do nascente com Ca- conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam,
ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome lência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de
minho, do sul com Beatriz Veiga e do poente com João de Deus justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo,
próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as
Fernandes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por
nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e co- utilidades do prédio, nomeadamente, amanhando-o, adubando-
lhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2970, qualquer outro título formal extrajudicial.
o, cultivando-o e colhendo os seus frutos, agindo sempre por
ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal forma correspondente ao exercício do direito de propriedade,
os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer supor- quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus
tando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ain-
contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira dis- da pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o
ponibilidade. sempre na sua inteira disponibilidade.
Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con- Que esta posse e composse em nome próprio, pacífica, contínua
duziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invoca, justifi- e pública, conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que
cando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito
que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser com-
outro título formal extrajudicial. provada por qualquer outro título formal extrajudicial.

VENDO
T1
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2 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE 29


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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 696 de tros quadrados, a confrontar de norte e poente com Fernando Sabi- Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 696 de 2 Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 696 de
2 Março de 2010 no Venâncio, sul com Mário Alfredo e nascente com Artur Lopes, de Março de 2010 2 Março de 2010
inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1026, com o valor patri-
monial tributável de € 15,71 e o atribuído de vinte euros; Anabela Redondo
número sete - prédio rústico, composto de terra de pastagem e mata
Solicitadora de Execução
de carvalhos, sito em “Salgueirinha”, com a área de sete mil oito-
centos e quarenta metros quadrados, a confrontar de norte com José Cédula 3621
Manuel Nicolau, sul e poente com Junta de Freguesia e nascente
EXTRACTO com Ribeiro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1852, com o ANÚNCIO EXTRACTO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es- valor patrimonial tributável de € 9,30 e o atribuído de dez euros; Tribunal Judicial da Comarca de Murça – 1ª Secção Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es-
critura de hoje, exarada de folhas noventa cinco a folhas noventa B) Localizados na freguesia de Sortes, concelho de Bragança: 2ª e última Publicação critura de hoje, exarada de folhas trinta e três a folhas trinta e seis
e sete do respectivo livro número cento e cinquenta e um, JAIME número oito - prédio rústico, composto de terra de pastagem e mata do respectivo livro número cento e cinquenta e um, JORGE DOS
MANUEL COELHO, NIF 162 943 261, e mulher MARIA AL- de carvalhos, sito em “Cerejais”, com a área de oito mil metros Processo: 107/04.5 TBMUR-1 ANJOS MARTINS, NIF 134 948 360, e mulher PRECIOSA DE
BERTINA VENÂNCIO COELHO, NIF 183 281 098, casados sob quadrados, a confrontar de norte e sul com Francisco Vaz, nascente Exequente: José Manuel Pires JESUS RIBEIRO, NIF 134 948 351, casados sob o regime da co-
o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia da com caminho e poente com José Luís Afonso, inscrito na respectiva Executado: Jorge Daniel Firmino Tiago munhão geral, naturais da freguesia de Edrosa, concelho de con-
Sortes, ela da freguesia de Sendas, ambas do concelho de Bragan- matriz sob o artigo 1823, com o valor patrimonial tributável de € celho de Vinhais, residentes no Lugar do Colégio, Caixa 511-R,
ça, residentes em Vale d`Álvaro, Rua Ferreira de Castro, n.º 5, em 7,54 e o atribuído de dez euros; e Nos Autos acima identificados encontra-se designado o dia 17 de freguesia de Bensafrim, concelho de Lagos;
Bragança; número nove - prédio rústico, composto de terra de pastagem, sito Março de 2010, pelas 10.00 horas, no Tribunal Judicial da Comarca Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores
Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores em “Merzedo”, com a área de oito mil e quinhentos metros quadra- de Murça, para abertura de propostas, que sejam entregues até esse dos imóveis a seguir identificados, todos localizados na freguesia
dos prédios a seguir identificados: dos, a confrontar de norte e sul com caminho, nascente com Justino momento, na secretaria do Tribunal, pelos interessados na compra de Edrosa, concelho de Vinhais:
A) Localizados na freguesia de Sendas, concelho de Bragança: Gonçalves e poente com José Damião, inscrito na respectiva matriz do seguinte bem pertencente á freguesia de Seixo de Manhoses, número um - prédio urbano, composto de casa para habitação de
número um - prédio rústico, composto de terra de cultura e mata sob o artigo 2116, com o valor patrimonial tributável de € 5,41 e o concelho de Vila Flor: rés do chão e primeiro andar, sito em Barreiro, com a superfície
de carvalhos, sito em “Coitada”, com a área de mil novecentos e atribuído de dez euros; Verba Única coberta de cento e vinte metros quadrados, a confrontar de norte
cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte com Acédio Au- não descritos na Conservatória do Registo Predial de Bragança, - Prédio urbano, composto de casa de habitação de rés-do-chão, 1” e nascente com rua pública, sul e poente com Francisco Clemente,
gusto Venâncio, sul com Marcolino Pinela, nascente com Albino conforme certidão que da mesma apresentam. andar, águas furtadas e quintal, sito no lugar de Monte Grande, na inscrito na respectiva matriz sob o artigo 54, com o valor patrimo-
José Pinela e poente com Fernando Sabino Venâncio, inscrito na Que os identificados prédios foram-lhes doados no ano de mil no- freguesia de Seixo de Manhoses no concelho de Vila Flor, com o nial tributável de € 63,78 e o atribuído de mil euros;
respectiva matriz sob o artigo 1644, com o valor patrimonial tribu- vecentos e oitenta e cinco, já no estado de casados, pelo pais da artigo matricial 479°, descrito na Conservatória do Registo Predial número dois - prédio rústico, composto de pastagem com casta-
tável de € 4,03 e o atribuído de dez euros; justificante mulher, Fernando Sabino Venâncio e Olinda do Carmo de Vila Flor sob o n°00221/110195. nheiros, sito em “Cimo dos Vales”, com a área de mil trezentos e
número dois - prédio rústico, composto de terra de cultura e mata Tiago, residentes no aludido Lugar de Fermentãos, da freguesa de quarenta metros quadrados, a confrontar de norte com caminho, sul
de carvalho, sito em “Coitada”, com a área de três mil e seiscen- Sendas, por contrato de doação meramente verbal, nunca tendo Valor base: € 75.000,00. Será aceite a proposta do melhor preço com herdeiros de Celestiano Rodrigues, nascente com Eugénio dos
tos metros quadrados, a confrontar de norte com Acédio Augus- chegado a realizar a necessária escritura pública. acima do valor de € 52.500,00, correspondente a 70% do valor Santos Serra e poente com João Francisco Serra, inscrito na respec-
to Venâncio, sul com Marcolino Pinela, nascente com caminho e Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legiti- base. tiva matriz sob o artigo 854, com o valor patrimonial tributável de €
poente com Luís António Venâncio, inscrito na respectiva matriz me o domínio dos mencionados prédios. O bem pertence ao executado, Jorge Daniel Firmino Tiago, deve 3,58 e o atribuído de dez euros;
sob o artigo 1645, com o valor patrimonial tributável de € 6,16 e o Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil nove- mostrar o bem, a pedido, Amélia dos Santos Teixeira, residente no número três - prédio rústico, composto de pastagem com casta-
atribuído de dez euros; centos e oitenta e cinco, passaram a usufruir os referidos terrenos, lugar e freguesia do Seixo de Manhoses, concelho de Vila Flor. nheiros, sito em “Cameia”, com a área de dois mil e seiscentos
número três - prédio rústico, composto de terra de cultura com gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, começando metros quadrados, a confrontar de norte com Leopoldina Ramos,
castanheiros, sito em “Lameirão”, com a área de três mil e trezentos por ocupá-los, limpando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos Valpaços, 18 de Fevereiro de 2010 sul com Jaime da Assunção Lopes, nascente com herdeiros de Ma-
metros quadrados, a confrontar de norte com Mário Tiago, sul e e produtos, e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o A Agente de Execução, nuel Afonso e poente com caminho, inscrito na respectiva matriz
nascente com Adriano Gonçalves e poente com Alípio Cruz, ins- melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo Anabela Redondo sob o artigo 795, com o valor patrimonial tributável de € 3,13 e o
crito na respectiva matriz sob o artigo 784, com o valor patrimonial de quem exerce direito próprio, na convicção de tais prédios lhes atribuído de dez euros;
tributável de € 4,90 e o atribuído de dez euros; pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo número quatro - prédio rústico, composto de pastagem com cas-
número quatro - prédio rústico, composto de terra de cultura e pas- reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 696 de 2 tanheiros, sito em “Zeboleira de Baixo”, com a área de duzentos
tagem, sito em “Lameirão”, com a área de dois mil e vinte metros lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua de Março de 2010 e oitenta metros quadrados, a confrontar de norte com António
quadrados, a confrontar de norte com Francisco Sabino Venâncio, e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem opo- CARTÓRIO NOTARIAL DE VINHAIS Augusto Pires, sul com Manuel Augusto Canteiro, nascente com
sul com Mário Alfredo Tiago, nascente com Maria da Conceição sição de ninguém. A CARGO DA ADJUNTA EM SUBSTITUIÇÃO Domingos dos Santos e poente com Manuel Francisco Martins,
Rosa e poente com Francisco Manuel Venâncio, inscrito na respec- Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma MARIA DO CÉU DIAS PEREIRA inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1014, com o valor patri-
tiva matriz sob o artigo 786, com o valor patrimonial tributável de € indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domí- JUSTIFICAÇÃO monial tributável de € 3,58 e o atribuído de dez euros;
1,64 e o atribuído de dez euros; nio dos ditos prédios por usucapião, título esse que, por sua nature- Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura de vinte e número cinco - prédio rústico, composto de pastagem com cas-
número cinco - prédio rústico, composto de lameiro com pereiras, za, não é susceptível de ser comprovado por meios normais. quatro de Fevereiro do ano dois mil e dez, exarada de folhas trinta tanheiros, sito em “Vales de Baixo”, com a área de duzentos e
sito em “Barreiras”, com a área de cento e oitenta metros quadra- Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para e duas a folhas trinta e três verso do Livro de Notas número Oi- trinta metros quadrados, a confrontar de norte com Carlos Alberto
dos, a confrontar de norte com Fernando Sabino Venâncio, sul e fins de primeira inscrição no registo predial. tenta e quatro-D, deste Cartório, ISABEL MARIA RODRIGUES Magro, sul com João Francisco Gonçalves, nascente com António
poente com C.P. e nascente com caminho, inscrito na respectiva Está conforme. MARTINS BARREIRA e marido JOÃO MANUEL BARREIRA , João Barreira e poente com Ana Maria Fidalgo, inscrito na respec-
matriz sob o artigo 945, com o valor patrimonial tributável de € Bragança, 25 de Fevereiro de 2010. casados sob o regime de comunhão de adquiridos, ambos naturais tiva matriz sob o artigo 1054, com o valor patrimonial tributável de
5,41 e o atribuído de dez euros; da freguesia de Candedo, concelho de Vinhais, residentes na Rua €2,35 e o atribuído de dez euros;
número seis - prédio rústico, composto de lameiro com freixos, A colaboradora autorizada, Almirante Gago Coutinho, n° 10, Porta 2, freguesia de Bucelas, número seis - prédio rústico, composto de mata de cortiçal, sito em
sito em “Cabecinho”, com a área de mil seiscentos e noventa me- Elisabete Maria C. Melgo concelho de Loures, declararam: “Couço”, com a área de novecentos metros quadrados, a confrontar
Que com exclusão de outrem, a outorgante mulher, se considera de norte e sul com caminho, nascente com Eurico Luís Ribeiro e
dona e legítima possuidora do seguinte imóvel: poente com João Manuel Gonçalves, inscrito na respectiva matriz
PRÉDIO URBANO, sito no Bairro da Igreja, freguesia de Candedo, sob o artigo 1599, com o valor patrimonial tributável de € 8,49 e o
concelho de Vinhais, composto de casa de rés-do-chão destinada a atribuído de vinte euros;
Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 696 de 2 de Março de 2010 arrumos e logradouro, com a superfície coberta de sessenta e sete número sete - prédio rústico, composto de terra de centeio, sito em
virgula sessenta e um metros quadrados e descoberta de sessenta e “Urreta da Cancela”, com a área de quatro mil e setecentos metros
quatro virgula vinte e seis metros quadrados, a confrontar do norte quadrados, a confrontar de norte com Luís de Jesus Gonçalves, sul
e poente com arruamento, do sul com Isaltina Maria Martins, do com caminho, nascente com baldio e poente com João Agostinho
nascente com caminho de herdeiros, inscrito na matriz predial ur- Rodrigues, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1903, com o
bana da referida freguesia sob o artigo 465, com o valor patrimonial valor patrimonial tributável de € 4,47 e o atribuído de dez euros;
de 2.390,00€, a que atribuem igual valor. número oito - prédio rústico, composto de pastagem com casta-
Que o referido prédio está inscrito na matriz em nome do marido nheiros, sito em “Enforcado”, com a área de setecentos metros qua-
da justificante e não descrito na Conservatória do Registo Predial drados, a confrontar de norte com Ana Maria Serra, sul com Jaime
AERO CLUBE DE BRAGANÇA de Vinhais. da Assunção Lopes, nascente com Amadeu António e poente com
António Francisco Lopes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo
Que o indicado prédio veio à sua posse e domínio, por partilhas ver-
bais por óbito de seus pais, Bernardo Augusto Martins e mulher Te- 2030, com o valor patrimonial tributável de € 2,68 e o atribuído
resa Maria Rodrigues, que foram residentes na sede da mencionada de dez euros;
CONVOCATÓRIA freguesia de Candedo, no ano de mil novecentos e oitenta e quatro,
não tendo procedido à sua formalização por documento autêntico.
número nove - prédio rústico, composto de pastagem com casta-
nheiro, sito em “Rigueiral”, com a área de oitenta metros quadra-
Carlos Alberto Vaz, Presidente da Mesa da Assembleia-Geral do Aero Clube de No entanto, desde então e até ao presente, logo há mais de vinte dos, a confrontar de norte com Alberto dos Santos Moreira, sul
com Ana Maria Valverde, nascente com Manuel Francisco Valverde
anos, tem sido a justificante que sem interrupção e sem oposição
Bragança, faz saber que vai ser levada a cabo a Assembleia-Geral Ordinária do de quem quer que seja, utiliza o referido prédio, que guarda nele e poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo
seus bens e pertences, faz as necessárias obras de conservação, 2220, com o valor patrimonial tributável de € 1,23 e o atribuído
Aero Clube, no dia 26 de MARÇO de 2010, pelas 21 horas, na sede do Aero paga taxas e contribuições, praticando os mais diversos actos de de dez euros; e
número dez- prédio rústico, composto de terra de trigo com ma-
Clube (AERODROMO MUNICIPAL) com a seguinte ordem de trabalhos: uso, fruição e defesa da propriedade à vista da maioria ou gene-
ralidade das pessoas da freguesia da sua localização, plenamente cieiras, sito em “Janela”, com a área de quinhentos metros qua-
drados, a confrontar de norte e nascente com caminho, sul com
1. Análise das contas de gerência relativas ao ano de 2009, discussão e votação convencida desde a data de aquisição referida, que não lesa direitos
de outrem, considerando-se e sendo considerada como dona e pos- Alberto António Santos e poente com José António Gomes, inscrito
das mesmas. suidora exclusiva do mesmo.
Que assim a posse pública, pacífica, contínua e em nome próprio
na respectiva matriz sob o artigo 2559, com o valor patrimonial
tributável de € 7,71 e o atribuído de vinte euros;
2. Discussão e votação do plano de actividades para o ano 2010. do citado imóvel, desde aquela data, conduziu à sua aquisição por não descritos na Conservatória do Registo Predial de Vinhais, con-
forme certidão que apresentam.
USUCAPIÃO, que invoca, para efeitos de primeira inscrição no re-
Se à hora marcada não puder funcionar a Assembleia-geral, por falta de quó- gisto predial, por não poder provar a alegada aquisição pelos meios Que os identificados prédios foram-lhes doados no ano de mil no-
extrajudiciais normais. vecentos e oitenta, já no estado de casados, por Teresa de Lurdes
rum, terá a mesma lugar meia hora (1/2) hora depois, com qualquer número de Está conforme o original na parte transcrita. Martins, mãe do justificante marido, já falecida, residente que foi
na aludida freguesia de Edrosa, por contrato de doação meramente
associados. Cartório Notarial de Vinhais, 24 de Fevereiro de 2010.
O Ajudante, verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessária escritura pú-
Vítor Augusto Barreira Garcia blica.
Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legiti-
Bragança 26 de Fevereiro de 2010. me o domínio dos mencionados prédios.
Que, não obstante isso, logo desde meados desses anos de mil no-
Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 696 de 2 de
vecentos e oitenta, passaram a utilizar o referido prédio urbano,
Março de 2010
gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, guardando
CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURO
O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral NOTÁRIA: FÁTIMA MENDES
nele seus haveres, efectuando regularmente obras de conservação
e reparação, como substituição de elementos danificados e de ben-
Carlos Alberto Vaz EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO
Certifico, para efeitos de publicação, que no dia vinte e seis de Fevereiro
feitorização, bem como a usufruir os referidos terrenos, gozando
de todas as suas utilidades, começando por ocupá-los, limpando-
de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando
Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 64, a fls. 65, ver- diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas
so, do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e cinco, vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito
foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como próprio, na convicção de tais prédios lhes pertencerem e de serem

Recrutamos
outorgantes, LISETA LUZIA SOLTEIRO, NIF 144 228 211, e marido os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a
ANTÓNIO AUGUSTO PIRES, NIF 116 772 719, casados sob o regime gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, paci-
da comunhão de adquiridos, naturais, ela da freguesia de Vale de Porco, ficamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e
concelho de Mogadouro, onde residem, e ele da freguesia de Vale da com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.
Madre, deste concelho, os quais declararam:

Para
Que dadas as enunciadas características de tal posse, que, da forma
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem do pré- indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domí-
dio rústico, sito em Castimau, na freguesia de Vale de Porco, concelho nio dos ditos prédios por usucapião, título esse que, por sua nature-
de Mogadouro, composto de cultura arvense, com área de seis mil cento za, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.

Rede Comercial e vinte e cinco metros quadrados, a confrontar de norte com Manuel
Geraldes, de sul com Manuel Solteiro, de nascente com António Bento,
e de poente com Manuel Rigó, inscrito na respectiva matriz sob o arti-
Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para
fins de primeira inscrição no registo predial.
Está conforme.
go 101 da secção A, com o valor patrimonial de 6,04€, e atribuído de Bragança, 25 de Fevereiro de 2010.
quinhentos euros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de A colaboradora autorizada, Elisabete Maria C. Melgo
Mogadouro, a cuja área pertence.

(M/F) Oferecemos: Que o referido bem imóvel veio à posse dos justificantes, já no estado
de casados, por volta o ano de mil novecentos e oitenta, por partilha ragens e os mais diversos produtos agrícolas, procedendo a actos de
-Condições acima da média meramente verbal a que com os demais interessados procederam por limpeza e usufruindo de todos os proventos e utilidades proporcionados

Concelhos: Bragança óbito dos pais da justificante mulher, Eduardo José Solteiro e Maria da
Purificação Martins, residentes que foram na referida freguesia de Vale
de Porco, não tendo nunca porém sido celebrada a competente escritura
pelo referido prédio, praticando assim os mais diversos actos de uso,
fruição e defesa do mesmo, à vista de toda a gente e portanto de even-
tuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por
de partilha. isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas
Que assim, os justificantes possuem o dito prédio há mais de vinte anos, as enumeradas características de tal posse, adquiriram por usucapião o
Pretendemos: Marcação para entrevista em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente
convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, à vista de
identificado prédio, figura jurídica que invocam, por não terem docu-
mentos que lhes permita fazer prova do seu direito de propriedade pelos
-Pessoas com experiência na área através dos nºs toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o
início dessa posse, a qual sempre exerceram sem interrupção, gozando
meios extrajudiciais normais, dado o seu referido modo de aquisição.
Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.
Comercial 259 373 300 / 961 541 383 todas as utilidades por ele proporcionadas, com o ânimo de quem exer-
ce direito próprio, nomeadamente nele lavrando, semeando, plantando,
Mogadouro e Cartório Notarial, em 26 de Fevereiro de 2010.
A Notária,
adubando, tratando e colhendo os respectivos frutos, como cereal, for- Fátima Mendes

30 2 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE


RODAS & MOTORES

Motocross
100 à Hora
Bragança
Harley centenária
Freixo em alta competição
A Harley Davidson celebra, no
Francisco Pinto
Bragança Shopping, e até ao dia 7 de
Março, o seu 107º aniversário. O motocrosse de alta competição
Com dois exemplares em expo- voltará a rodar na reestruturada pista
sição, e painéis que proporcionam multiusos da Junta de Freguesia de
aos clientes a oportunidade de con- Freixo de Espada à Cinta (JFFEC). A
templarem a história desta marca segunda prova do nacional da moda-
centenária, desde a sua criação até lidade está agendada para o próximo
aos dias de hoje, procura-se festejar dia 14 de Março. No entanto, a vila
o nascimento da tão emblemática vai-se preparando para concretizar o
Harley Davidson. sonho de receber uma prova do Euro-
Oriunda dos Estados Unidos da peu de motocrosse.
América, mais concretamente, do Em competição estarão presentes
Estado de Milwaukee, no Wiscon- os melhores piloto nacionais do mo-
sin, a ideia começou por dois jovens, mento, nas classes de MX – Elite, que
amigos de infância, Arthur Davidson juntará os melhores pilotos nas cilin-
e William Harley. Em 1901, estes dradas de 125 cc até 500 cc, estando
dois desenhadores de peças para au- já inscritos 62 pilotos, e na classe MX
tomóveis, abandonaram a empresa
2-Junior, que juntará pilotos com
para onde trabalhavam e montaram
idades compreendidas entre os 14 e Emoções de regresso à pista da Junta de Freguesia de Freixo
a primeira mota numa garagem es-
os 19 anos. Na grelha, estarão cerca
cura. O carburador era feito de uma
lata de molho de tomate, o motor foi de 30 pilotos. casa cheia. Mais de metade dos espec- futuro, a afirmação do cróssodromo
acoplado a uma bicicleta e nas subi- Raul Ferreira, presidente da tadores das provas de motocrosses de Freixo de Espada à Cinta, trazen-
das, tinha que se pedalar, caso con- JFFEC, mostra-se satisfeito com ta- são oriundos da vizinha Espanha”, do, à região, mais espectadores da
trário, a mota não subia. Como a sua manha adesão dos pilotos, ressalvan- garante o autarca da freguesia. zona litoral do país.
produção prometia, construiram um do que se trata de uma das melhores A posta continua a sofrer modi- As provas de motocrosse reali-
barracão no quintal, onde pintaram pistas, a nível nacional, para prática ficações pontuais no sentido de pro- zam-se, em Freixo, há pouco mais de
“Harley-Davidson Motor Co.”. Foi da modalidade. porcionar maior espectáculo, já que, cinco anos e, actualmente, são já uma
então que nasceu a lenda... “As provas de motocrosse são im- as zonas dos saltos são as que mais tracção regional promovendo, simul-
portantes para a economia local. A aficcionados concentram. taneamente, os valores naturais da
restauração e hotelaria chegam a ter A construção do IC5 pode ser, no região e a sua gastronomia.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 696 de 2 de número quatro - Prédio rústico, composto de terra de cultura, lameiro e número onze - Prédio rústico, composto de terra de pastagem, sito em b) o oitavo, por Maria Teresa Fernandes, já falecida, residente que foi
Março de 2010 negrilhos, sito em “Bubão”, com a área de sete mil quinhentos e oitenta “Vargela”, com a área de três mil metros quadrados, a confrontar de na freguesia de Baçal, concelho de Bragança;
metros quadrados, a confrontar de norte com Teresa de Jesus e outro, norte com Vítor Maria Martins, sul com João Domingos Alves, nascente c) o quarto, sétimo e décimo quinto, por Amador Augusto Serra, já
sul com caminho, nascente com Manuel José do Vale e poente com com Manuel N. Teixeira e poente com Francisco M. Martins, inscrito na falecido, residente que foi na freguesia de Carragosa, concelho de
Jeremias Edra do Vale, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 147, respectiva matriz sob o artigo 1798, com o valor patrimonial tributável Bragança;
com o valor patrimonial tributável de € 49,02 e o atribuído de cinquenta de € 1,89 e o atribuído de dez euros; d) o quinto, sexto, nono e décimo, por Manuel António Morais, resi-
euros; número doze - Prédio rústico, composto de terra de pastagem, sito em dente que na freguesia de Carragosa, concelho de Bragança;
número cinco - Prédio rústico, composto de terra de cultura com cas- “Vargela”, com a área de mil quatrocentos e vinte metros quadrados, a e) o décimo primeiro e décimo segundo, Manuel dos Santos Vara, já
EXTRACTO tanheiros, sito em “Murgedo”, com a área de dois mil quatrocentos e confrontar de norte com Francisco Manuel Pires, sul com Limite de Fre- falecido, residente que foi na freguesia de Donai, concelho de Bra-
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte com Luís Rego e guesia, nascente com João Domingos Alves e poente com Benjamim M. gança;
de hoje, exarada de folhas oitenta e oito a folhas noventa e duas do outros, sul com Avelino Rodrigues, nascente com Artur Flores e poente Fernandes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1802, com o valor f) o décimo terceiro, por Maria Antónia Gomes, já falecida, residente
respectivo livro número cento e quarenta e nove, ALCINA DA PIE- com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 398, com o valor patrimonial tributável de € 1,01 e o atribuído de dez euros; que foi na citada freguesia de Donai;
DADE CORRIÇA AFONSO, NIF 195 512 839, e marido MANUEL patrimonial tributável de € 6,04 e o atribuído de dez euros; número treze - Prédio rústico, composto de terra de pastagem, sito em g) o décimo quarto, por António Joaquim Moura, residente na fregue-
ANTÓNIO FERREIRA AFONSO, NIF 183 536 614, casados sob o número seis - Prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em Car- “Vargela”, com a área de dois mil e seiscentos metros quadrados, a con- sia de Carragosa, concelho de Bragança; e
regime da comunhão de adquiridos, naturais, ela da freguesia de Vi- ragosa, com a área de noventa metros quadrados, a confrontar de norte, frontar de norte e poente com Manuel António Rodrigues, sul com Limi- h) o segundo, terceiro e décimo sexto, por Francisco Feliciano Fer-
lar de Peregrinos, concelho de Vinhais, ele da freguesia de Carragosa, nascente e poente com caminho e sul com José Fernandes Afonso, ins- te de Freguesia e nascente com Benjamim Moisés Fernandes, inscrito na nandes, j já falecido, residente que foi no aludido Lugar de Terroso,
onde residem, concelho de Bragança; crito na respectiva matriz sob o artigo 806, com o correspondente valor respectiva matriz sob o artigo 1804, com o valor patrimonial tributável freguesia de Espinhosela;
Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos patrimonial tributável de € 0,50 e o atribuído de dez euros; de € 1,64 e o atribuído de dez euros; todos por contratos de compra e venda meramente verbais, nunca ten-
prédios a seguir identificados: número sete - Prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em número catorze - Prédio rústico, composto de lameiro, sito em “Ri- do chegado a realizar as necessárias escrituras públicas.
A) Localizado na freguesia de Rabal, concelho de Bragança: “Peredo”, com a área de mil quatrocentos e setenta metros quadrados, a beira”, com a área de dois mil e cem metros quadrados, a confrontar Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime
número um - Prédio rústico, composto de vinha e pastagem, sito em confrontar de norte com Manuel do Nascimento Teixeira, sul com An- de norte com Mário Esteves, sul com Graciano Pereiro, nascente com o domínio dos mencionados bens.
“Val Mourim”, com a área de quatro mil quatrocentos e noventa me- tónio de Sá, nascente com caminho e poente com Manuel A. Moreira, caminho e poente com João Fernandes Afonso, inscrito na respectiva Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecen-
tros quadrados, a confrontar de norte e poente com Francisco Manuel inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1034, com o valor patrimonial matriz sob o artigo 2234, com o valor patrimonial tributável de € 18,10 tos e oitenta e oito, passaram a usufruir os referidos terrenos, gozando
Pires, sul com caminho e nascente com Joaquim Gonçalves e outro, tributável de € 3,52 e o atribuído de dez euros; e o atribuído de vinte euros; de todas as utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-
inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1777, com o valor patrimo- número oito - Prédio rústico, composto de terra de pastagem com casta- número quinze - Prédio rústico, composto de terra de cultura, lameiro los, limpando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos
nial tributável de € 28,66 e o atribuído de trinta euros; nheiros, sito em “Edreira”, com a área de oitocentos metros quadrados, e negrilhos, sito em “Ribeira”, com a área de mil setecentos e oitenta e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento
B) Localizados na freguesia de Gondesende, concelho de Bragança: a confrontar de norte e nascente com Domingos José Lousada, sul com metros quadrados, a confrontar de norte com Mário Esteves, sul com das suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce
número dois - Prédio rústico, composto de terra de cultura com cas- caminho e poente com João Brás Martins, inscrito na respectiva matriz Manuel J. Moura, nascente com Manuel A. Rodrigues poente com ca- direito próprio, na convicção de tais bens lhes pertencerem e de serem
tanheiros, sito em “Souto da Chaira”, com a área de quatro mil no- sob o artigo 1219, com o valor patrimonial tributável de € 6,54 e o atri- minho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2267, com o valor pa- os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a
vecentos e setenta metros quadrados, a confrontar de norte com José buído de dez euros; trimonial tributável de € 25,14 e o atribuído de trinta euros; e gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, paci-
António Monteiro, sul com Amadeu de Jesus Afonso, nascente com número nove - Prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em número dezasseis - Prédio rústico, composto de terra de cultura com ficamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e
Limite de Freguesia e poente com Otília Gomes, inscrito na respectiva “Madeiro”, com a área de mil quinhentos e dez metros quadrados, a castanheiros, sito em “Verdes”, com a área de mil cento e cinquenta me- com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.
matriz sob o artigo 2481, com o valor patrimonial tributável de € 14,58 confrontar de norte com Rosa Clementina Martins, sul com Augusto tros quadrados, a confrontar de norte e nascente com Mário Cerqueira, Que dadas as enunciadas características de tal posse que da forma
e o atribuído de trinta euros; Martins Monteiro, nascente com Humberto Afonso e poente com Adria- sul e poente com Manuel dos Santos Rodrigues, inscrito na respectiva indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio
número três - Prédio rústico, composto de terra de cultua e pastagem no Augusto Pires, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1478, com o matriz sob o artigo 5128, com o valor patrimonial tributável de € 190,00 dos ditos prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não
com castanheiros, sito em “Souto da Chaira”, com a área de dois mil valor patrimonial tributável de € 1,51 e o atribuído de dez euros;´ e idêntico atribuído; é susceptível de ser comprovado por meios normais.
e dez metros quadrados, a confrontar de norte com Patrocínio Augus- número dez - Prédio rústico, composto de terra de cultura e mata de não descritos, na Conservatória do Registo Predial de Bragança, confor- Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para
to Afonso, sul e poente com Armando Augusto Rodrigues e nascente carvalhos, sito em “Verde”, com a área de mil quatrocentos e sessenta me duas certidões que da mesma apresentam. fins de primeira inscrição no registo predial.
com António Jerónimo do Vale, inscrito na respectiva matriz sob o metros quadrados, a confrontar de norte com José Marcelino Gonçalves, Que os identificados prédios foram-lhes vendidos no ano de mil nove- Está conforme.
artigo 2495, com o valor patrimonial tributável de € 11,82 e o atribuído sul com Amador Augusto Serra, nascente com Avelino A. Rodrigues e centos e oitenta e oito, já no estado de casados, pela forma seguinte: Bragança, 3 de Fevereiro de 2010.
de vinte euros; poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1760, a) o primeiro, por João Augusto Rodrigues, já falecido, residente que foi A colaboradora autorizada,
C) Localizados na freguesia de Carragosa, concelho de Bragança: com o valor patrimonial tributável de € 1,51 e o atribuído de dez euros; no Lugar de Terroso, freguesia de Espinhosela, concelho de Bragança; Elisabete Maria C. Melgo

2 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE 31


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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 696 de 2


de Março de 2010

Anúncio (2ª e última Publicação)


Citação de ausente em parte incerta - artigos 244.°
248.° do C. P. Civil

Processo N.° 695/09.0TBBGC


1.° Juízo Tribunal Judicial de Bragança
Execução Comum (Sol. Execução) Ref. Interna: PE/108/2009
Data: 15-02-2010

Exequente: Banco Comercial Português S.A.


Executado (s): Alvaro Arnaldo Teixeira e Outro

Agente de Execução Alexandra Gomes CP 4009, com domicilio


profissional na Av.ª João da Cruz, n.º 70, Edifício S. José – 2.º Esq.
º Frente, 5300-178 Bragança.
A CITAR: Alvaro Arnaldo Teixeira Afonso, N.I.F. 162054858,
com última residência conhecida na Rua Dr. Vilarinho Raposo,
Lt.13 – 2º Esq. 5300-302 Bragança.
Etelvina de Jesus Pessegueiro Afonso, N.I.F. 151594040, com úl-
tima residência conhecida na Rua Dr. Vilarinho Raposo, Lt.13 – 2º
Esq. 5300-302 Bragança.
QUANTIA EXEQUENDA:49.553,32€.
OBJECTO E FUNDAMENTO DA CITAÇÃO:
Nos termos e para os efeitos do disposto no art.º 248.º e ss, do C.
P. Civil, correm éditos de 30 (trinta) dias, contados da data e última
publicação do anúncio, citando os ausentes Alvaro Arnaldo Teixei-
ra Afonso e Etelvina de Jesus Pessegueiro Afonso, B.I. 3993165
e 5999128 respectivamente, com última residência conhecida na
Rua Dr. Vilarinho Raposo, Lt.13 – 2º Esq. 5300-302 Bragança.,
comarca de Bragança, para no prazo de 20 (vinte) dias, decorrido
que seja o dos éditos, pagar ou deduzir oposição à execução supra
referida , nos termos do art.º 813.º, n.ºs 1 do C. P. Civil.
Nos termos do disposto no art.º 60.º do C. P. Civil e tendo em con-
sideração o valor do processo, para se opor à execução e/ou à pe-
nhora (que terá que ser apresentada no Tribunal supra identificado)
é obrigatória a constituição de advogado.
Caso não se oponha à execução consideram-se confessados os fac-
tos constantes do requerimento executivo, seguindo-se os ulteriores
termos do processo.
Poderá efectuar o pagamento da quantia exequenda acrescida das
despesas previsíveis da execução ( n.º 3 do art.º 821.º do C. P. Civil)
e dos juros. Os honorários e despesas devidos ao Agente de Execu-
ção ascendem no momento a 4.955,33 euros sem prejuízo de poste-
rior revisão. O Pagamento poderá ser feito no escritório do Agente Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 696 de 2 de - Pela freguesia de Podence:
de Execução signatário, no horário indicado em rodapé. Março de 2010 2 º Metade de um prédio rústico, composto por uma horta, terra de
O duplicado do requerimento executivo, da cópia do auto de penho- trigo, centeio e vinha com duzentos e oitenta cepas e touça, no Vale,
ra e dos documentos juntos encontram-se à disposição do citando
com a área de dez mil quatrocentos e sessenta metros quadrados, a
na Secretaria do Tribunal judicial da Comarca de Bragança.
confrontar de norte e do sul com caminho, do nascente com antece-
Este Edital encontra-se afixado na porta da último domicilio conhe-
dente e do poente com José Bragada, não descrito na Conservatória
cido do citando, em local próprio da Junta de Freguesia respectiva
do Registo Predial de Macedo de Cavaleiros, mas inscrito na matriz
e em local próprio do Tribunal Judicial da Comarca da última re-

Leia, assine
sidência do citando respectiva, sob o artigo 1578 sendo de quinhentos escudos o seu
A Agente de Execução valor patrimonial
Alexandra Gomes 3º Um quarto de um prédio rústico, composto por uma horta, terra
de trigo, centeio e vinha com duzentos e oitenta cepas e touça, no
Vale, com a área de dez mil quatrocentos e sessenta metros quadra-

e divulgue
EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO dos, a confrontar de norte e do sul com caminho, do nascente com
António Veigas e do poente com António Bragada, não descrito na
CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por Conservatória do Registo Predial de Macedo de Cavaleiros, mas
www.weborites.com www.paid-survey.name escritura lavrada no dia seis de Outubro de mil novecentos e no- inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1577 sendo de três mil e
All the sites you need, in 1 page Get paid for surveys venta e quatro, no então Cartório Notarial a cargo do notário Lic. sessenta escudos o seu valor patrimonial.
João Américo Gonçalves Andrade, sito em Bragança, exarada de 4 º prédio rústico, composto por terra de trigo, no Areal, com a
Put your advertisment here www.sudoku.name/ads/ Put your advertisment here www.sudoku.name/ads/ oitenta e quatro a folhas noventa e seis verso do livro de notas área de mil quatrocentos metros quadrados, a confrontar de norte
Soluções 5 4 1 2 6 7 8 9 3 6 3 1 8 5 4 7 2 9 para escrituras diversas número “Vinte e três – D” HENRIQUE
DA ANUNCIAÇÃO FERNANDES e mulher ANA JOAQUINA
e do poente com Alfredo Lopes, do nascente com Ribeira e do po-
ente com Alfredo Lopes, não descrito na Conservatória do Registo
7 5 4 2 9 1 8 3 6
do Passatempo 9
8
2
6
3
7
8
3
4
9
5
1
6
2
7
5
1
4 2 9 8 7 3 6 5 1 4
BRAGADA, casados sob o regime de comunhão geral, ele natural
da freguesia de Quintela de Lampaças, concelho de Bragança e ela
Predial de Macedo de Cavaleiros, mas inscrito na matriz respectiva,
sob o artigo 1338 sendo de dois mil cento e sessenta escudos o seu
natural da freguesia de Podence concelho de Macedo Cavaleiro e valor patrimonial.
de 23/02/2010 4 3 9 7 1 8 5 2 6 8 4 3 1 7 5 6 9 2 residentes no Alto das Cantarias, Rua S, n.º 3, em Bragança, NIFS
134 342 828 e 184 986 060, fizeram as declarações constantes desta
Os referidos bens imóveis, inscritos na matriz em nome de António
Manuel Bragada ou António Bragada, aos quais atribuem o valor
6 8 2 5 3 4 9 1 7 1 7 2 6 8 9 3 4 5 certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme declardado global de novecentos mil escudos, correspondendo des-
o original. te valor cem mil escudos a cada um dos primeiro e quarto e trezen-
7 1 5 6 2 9 3 4 8 5 6 9 3 4 2 1 8 7 Bragança, Cartório Notarial, seis de Outubro de mil novecentos e tos e cinquenta mil escudos, a cada um dos segundo e terceiros,
noventa e quatro. por terem sido herdados por morte do mencionado António Manuel
2 7 4 9 8 6 1 3 5 4 1 7 9 6 8 2 5 3
Sudoku 1 9 8 4 5 3 7 6 2 3 2 5 4 1 7 9 6 8
O Notário
João Américo Gonçalves Andrade
Bragada, pai da justificante, mulher, em partilha ajustada entre os
vários interessados na herança, logo após a sua morte, e nunca for-
malizada por escrituras pública.
3 5 6 1 7 2 4 8 9 9 8 6 5 2 3 4 7 1 Que com exclusão de outrem se declaram donos dos seguintes Não obstante isso, desde essa data, logo, há mais de vinte anos,
#10121 www.sudoku.name #5247 www.sudoku.name bens imóveis, situados nos limites das freguesias de Quintela de são os justificantes que amanham e mandam amanhar os prédios,
Lampaças e podence os quais somam o valor patrimonial global de colhem os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente
onze mil e oitocentos e setenta escudos, passando a identificar-se ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal

Farmácias
da seguinte forma: os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer supor-
Pela freguesia de Quintela de Lampaças: tando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas
Sexta - Vale d’Álvaro 1º prédio rústico, composto por uma terra de cultura, no lugar das contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira dis-
Sortes, com a área de dois mil e oitocentos metros quadrados, a ponibilidade.
Sábado - M. Machado
de Serviço
confrontar de norte com Berta da Conceição Raimundo, do sul com Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con-
António Manuel Oliveira e nascente com José António Pires poente duziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justi-
Domingo - Soeiro com caminho caminho, não descrito na Conservatória do Registo
Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo
ficando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado
que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer
Segunda- Confiança 3665, sendo de quinhentos escudos o seu valor patrimonial. outro título formal extrajudicial.
- Bragança -
Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 696 de 2 de Mogadouro, a cuja área pertence.
Hoje - Confiança de Março de 2010 Que o referido prédio veio à posse deles, justificantes, já no estado
de casados, por volta do ano de mil novecentos e oitenta e oito, por
Amanhã - Atlântico Mais informações em CARTÓRIO NOTARIAL. DE MOGADOURO compra meramente verbal que fizeram a António Maria Cordeiro
e mulher Otília do Nascimento Pimentel, residentes que foram na
NOTÁRIA: FÁTIMA MENDES
Quinta - Vale d’Álvaro www.jornalnordeste.com aludida freguesia da Castanheira, ambos actualmente falecidos,
não tendo nunca porém sido celebrada a competente escritura de
EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO compra e venda.
Que assim, os justificantes possuem o dito prédio há mais de vinte
Certifico, para efeitos de publicação, que no dia vinte e quatro de
anos, em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e
Fevereiro de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro,
plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de
sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro,
outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem
de fls. 52, a fls. 53, verso, do livro de notas para escrituras diversas
quer que fosse desde o início dessa posse, a qual sempre exerceram
número Sessenta e cinco, foi lavrada uma escritura de justificação,
sem interrupção, gozando todas as utilidades por ele proporciona-
na qual compareceram como outorgantes, AFONSO AUGUSTO
das, com o ânimo de quem exerce direito próprio, nele lavrando e
MARCOS, NIF 194 026 248, e mulher MARIA DA CONCEIÇÃO
semeando, mondando, tratando e colhendo os respectivos frutos,
PEREIRA PINTO MARCOS, NIF 195 748 484, ambos naturais
nomeadamente cereal e forragens, procedendo a actos de limpe-

À terça-
da freguesia São Martinho do Peso, concelho de Mogadouro, onde
za e usufruindo de todos os proventos e utilidades proporcionados
residem no lugar de Valcerto, titulares dos bilhetes de identidade
pelo referido prédio, praticando assim os mais diversos actos de
respectivamente números 8654460 de 10/03/2004 e 8649793 de
uso, fruição e defesa do mesmo, à vista de toda a gente e portanto
21/05/2004, ambos emitidos pelos SIC de Bragança, os quais de-
de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos,

feira nas
clararam:
sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública,
Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores
pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adqui-
do seguinte prédio:
riram por usucapião o identificado prédio, figura jurídica que in-
Rústico, sito em Corisco, na freguesia da Castanheira, concelho de
vocam, por não terem documentos que lhes permitam fazer prova

Bancas
Mogadouro, composto de cultura arvense, com área vinte e dois mil
do seu direito de propriedade, pelos meios extrajudiciais normais,
quatrocentos e trinta e sete metros quadrados, a confrontar de norte
dado o seu referido modo de aquisição.
com José Manuel Marcos, de sul com Adelina de Jesus Fernandes,
Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.
de nascente com Fernando Augusto Fernandes, e de poente com
Mogadouro e Cartório Notarial, em 24 de Fevereiro de 2010.
José Augusto Afonso, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 38
da secção C, com o valor patrimonial de 6,79€ e o atribuído de
A Notária,
quinhentos euros, não descrito na Conservatória do Registo Predial
Fátima Mendes

32 2 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE


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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 696 de 2 Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 696 de Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 696 de 2 Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 696 de 2
de Março de 2010 2 Março de 2010 de Março de 2010 de Março de 2010
CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURO
NOTÁRIA: FÁTIMA MENDES CARTÓRIO NOTARIAL DA MAIA CARTÓRIO NOTARIAL DA MAIA
EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO de Lic. Edgar Ângelo Gonçalves Maia Santos de Lic. Edgar Ângelo Gonçalves Maia Santos
Certifico, para efeitos de publicação, que no dia vinte e cinco de
Fevereiro de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro,
CERTIFICADO DE JUSTIFICAÇÃO CERTIFICADO DE JUSTIFICAÇÃO
sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro,
de fls. 58 a fls. 60, do livro de notas para escrituras diversas nú- EXTRACTO
Lic. Edgar Ângelo Maia Santos, Notário do Cartório Notarial de Lic. Edgar Ângelo Maia Santos, Notário do Cartório Notarial de
mero Sessenta e cinco, foi lavrada uma escritura de justificação,
Maia, sito na Praceta Artur Marques, nº 29, na cidade da Maia: Maia, sito na Praceta Artur Marques, nº 29, na cidade da Maia:
na qual compareceram como outorgantes, VIRGÍLIO DA CRUZ Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es- Certifico que por escritura de quatro de Fevereiro corrente, exarada Certifico que por escritura de quatro de Fevereiro corrente, exarada
ANGUEIRA, NIF 117 837 059, e mulher ODETE FRANCISCA critura de hoje, exarada de folhas sessenta e nove a folhas setenta de folhas cinco a folhas sete verso, do Livro de Notas para Escri- de folhas dois a folhas quatro verso do Livro de Notas para Es-
TEIXEIRA, NIF 194 397 335, casados sob o regime da comunhão do respectivo livro número cento e cinquenta e um, MARIA JO- turas Diversas número cento e onze, deste Cartório MARIA DA crituras Diversas número cento e onze, deste Cartório, AVELINO
de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Castelo Branco, con- AQUINA MONTEIRO REBELO, NIF 185 456 723, divorciada, ASSUNÇÃO FÉLIX, CF 109 008 375, e marido .JOSÉ AUGUS- AUGUSTO FÉLIX, CF 145 327 485, natural da freguesia de Cabe-
celho de Mogadouro, e ela da freguesia de Meirinhos, concelho natural da freguesia de Samil, concelho de Bragança, residente na TO PINÉU, CF 109 008 383, ambos naturais da freguesia Cabeça ça Boa, concelho de Torre de Moncorvo, e mulher LIBÂNIA AU-
de Mogadouro, onde residem na Rua de S. Bento, número 21, os Rua do Castanheiro, n.º 22, freguesia de São Pedro de Serrace- Boa, concelho de Torre de Moncorvo, casados sob o regime da GUSTA VALENTE FÉLIX, CF 154.203.556,. naturais da freguesia
quais declararam: nos, concelho de Bragança; comunhão geral de bens, residentes na Rua de Rechousa, nº 612, de Vale da Porca, concelho de Macedo de Cavaleiros, casados sob
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, Que, com exclusão de outrem, é dona e legítima possuidora do Canelas, Vila Nova de Gaia, portadores dos bilhetes de identidade o regime da comunhão de adquiridos, residentes na Rua 5 de Outu-
dos seguintes prédios: prédio urbano composto de casa de habitação de dois pisos e nºs 3911513 e 1980805, emitidos em 12 de Fevereiro de 2007 e 01 bro, nº 666. Gueifães, Maia, portadores dos bilhetes de identidade
Um - Prédio rústico sito em Terra Velha, na freguesia de Castelo logradouro, com a superfície coberta de sessenta metros quadra- de Outubro de 2003, ambos pelos SIC de Lisboa, respectivamente, nºs 2906186 e 3808191, ambos emitidos em 07 de Agosto de 2007,
Branco, concelho de Mogadouro, composto de cultura arvense, dos e descoberta, correspondente a logradouro, de doze metros declararam: pelos SIC do Porto. respectivamente, declararam;
com área de oito mil novecentos e trinta e sete metros quadrados,
quadrados, sito na Rua do Castanheiro, freguesia de São Pedro Que são donos e legítimos possuidores, há mais de vinte anos, com Que são donos e legítimos possuidores, há mais de vinte anos., com
a confrontar de norte com caminho público, de sul com Artur Au-
de Serracenos, concelho de Bragança, a confrontar de norte com exclusão de outrem, dos seguintes prédios, todos sitos na freguesia exclusão de outrem, dos seguintes prédios, todos sitos na freguesia
gusto Lopes, de nascente com Acácio Alfredo da Costa, e de poente
Francisco António Pires, sul com Rua, nascente com Manuel de Cabeça Boa, concelho de Torre de Moncorvo, não descritos na de Cabeça Boa, concelho de Torre de Moncorvo, não descritos na
com José António Parreira, inscrito na respectiva matriz sob o arti-
António e poente com João dos Santos, não descrito na Con- Conservatória do Registo Predial de Torre de Moncorvo, à excep- Conservatória do Registo Predial de Torre de Moncorvo.
go 93 da secção 1, com o valor patrimonial de 9,05€, e atribuído de
servatória do Registo Predial deste concelho, conforme certidão ção dos dois primeiros prédios relacionados sob as verbas números UM: - prédio urbano, composto por casa para habitação de dois
duzentos e cinquenta euros;
que da mesma apresenta, mas inscrito na respectiva matriz sob o um e dois: andares, sita no Lugar de Olmo, com a área coberta de vinte metros
Dois - Prédio rústico sito em Prado da Rodela, na freguesia de Mei-
artigo 73, pendente de avaliação fiscal e ao qual atribui o valor UM: - Vinte e três trinta dois avos, prédio urbano composto por quadrados, inscrito na respectiva matriz no ano de mil novecentos e
rinhos, concelho de Mogadouro, composto de cultura arvense, com
de quinhentos euros. casa para habitação de dois andares, sita no Lugar de Olmo, com trinta e sete, a confrontar de Norte com Rua, do Sul e nascente com
área de quinze mil novecentos e trinta e sete metros quadrados,
Que o identificado prédio foi-lhe vendido no ano de mil nove- a área coberta total de cento e sessenta e oito metros quadrados, Abel António Félix, e do Poente com José dos Santos Félix, inscrito
a confrontar de norte com herdeiros de Feliciano Malgueiro, de
centos e oitenta e três, ainda no estado de solteira, maior, tendo descrito na Conservatória do Registo Predial de Torre de Moncorvo
sul com caminho publico, de nascente com lvo Alho, e de poente na respectiva matriz sob o artigo 83, com o valor patrimonial actual
posteriormente casado com Erasto Rodrigues Luís sob o regime sob o número seiscentos e cinquenta, inscrito na respectiva matriz
com Abílio Marcos, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 77 e atribuído de € 57,82.
da comunhão de adquiridos, actualmente dele divorciada, por predial urbana sob o artigo 78, no ano de mil novecentos e trinta e
da secção B, com o valor patrimonial de 16,97€, e atribuído de DOIS - Um quarto indiviso do prédio rústico, composto por terra
Liliana dos Santos, solteira, maior, residente na aludida fregue- sete, com o valor patrimonial total de € 183,96, correspondendo aos
quatrocentos euros; e para trigo, centeio, com três oliveiras,. seiscentas videiras e terra de
sia de São Pedro de Serracenos, por contrato de compra e venda vinte e três avos e valor patrimonial actual e atribuído de € 132,20.
Três — Prédio rústico sito em Terra Velha, na freguesia de Meiri- pastagem, sito no Lugar de Tapada, com a área total de dez mil e se-
meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessária DOIS: - Metade do prédio rústico composto por terra para batata,
nhos, concelho de Mogadouro, composto de cultura arvense, com tecentos metros quadrados, a confrontar do Norte com Guilhermino
centeio e pastagem com vinha, sita no Lugar de Cadavais, com a
área de quinze mil trezentos e doze metros quadrados, a confrontar escritura pública. Augusto Miranda, do Sul, nascente e poente com caminho, inscrito
área total de vinte e quatro mil metros quadrados, descrito na Con-
de norte com Arnaldo Augusto Heleno, de sul com ribeiro, de nas- Que, assim não é detentora de qualquer título formal que legitime na respectiva matriz predial rústica sob o artigo 83, com o valor
servatória do Registo Predial de Torre de Moncorvo sob o número
cente com Abílio Fernandes Ramalho, e de poente com Soporcel, o domínio do mencionado prédio. patrimonial actual de € 113,40, correspondendo ao quarto indiviso
oitocentos e quarenta e um, inscrito na respectiva matriz predial
inscrito na respectiva matriz sob o artigo 190 da secção C, com o Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil no- o valor patrimonial actual e atribuído de € 28,35.
rústica sob o artigo 347, com o valor patrimonial total actual de €
valor patrimonial de 5,66€, e atribuído de cento e cinquenta euros. vecentos e oitenta e três, passou a habitar a referida casa, gozan- Três – prédio rústico, composto por terra para trigo e centeio, com
14,81, correspondendo à metade indivisa o valor patrimonial actual
Que nenhum dos identificados prédios se encontra descrito na do de todas as utilidades por ela proporcionadas, guardando nela oliveiras, sito no Lugar de Vale, com a área total de mil trezentos e
e atribuído de € 7,41.
Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área todos seus haveres, efectuando regularmente obras de conservação e oitenta e um metros quadrados, a confrontar do Norte com Maria
TRÊS: - prédio rústico, composto por terra para trigo e pastagem,
pertencem, somam o valor patrimonial de 31,68€ e o total atribuído reparação, como pinturas, substituição de elementos danificados Joaquina do Nascimento, do sul com António Augusto Veiga, do
sito no Lugar de Cadavais, com a área de cento e trinta e oito metros
de oitocentos euros. e de benfeitorização, agindo assim, sempre com ânimo de quem Nascente com Tibério dos Ramos Nascimento e João dos Santos
quadrados, a confrontar do Norte com Ermelinda de Jesus Almeida,
Que os mencionados prédios vieram à posse dos justificantes, já no exerce direito próprio, na convicção de tal prédio lhe pertencer Martins, e do Poente com caminho, inscrito na respectiva matriz
do Sul e Poente com Abel António Félix Júnior e do nascente com
estado de casados, por volta do ano de mil novecentos e setenta e e de ser a sua verdadeira dona, como tal sendo reconhecida por predial rústica sob os artigos 636, 637, 639 e 640, com o valor pa-
Ribeiro, inscrito na respectiva matriz predial rústica sob o artigo
seis, por compra meramente verbal que fizeram a Elisiário Augusto toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito alheio, trimonial total e atribuído de € 24,39.
346, com o valor patrimonial actual e atribuído de € 0,45.
Cordeiro, e mulher Maria Amélia Cordeiro, residentes na referida pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, QUATRO – prédio rústico, composto por terra para batata, trigo e
QUARTO: - prédio rústico, composto por terra para batata e pas-
freguesia de Meirinhos, não tendo nunca porém sido celebrada a à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de nin- centeio e pastagem com quatro sobreiros e pinhal, sito no Lugar
tagem com dezanove oliveiras, sito no Lugar de Fontinha, com a
escritura de compra e venda. guém. de Fonte Nova, com a área total de vinte e oito mil metros quadra-
área de dois mil duzentos e trinta e sete metros quadrados, a con-
Que assim, os justificantes possuem todos os ditos prédios há mais dos, a confrontar do Norte com José Augusto Miranda, do Sul com
Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da for- frontar do Norte e Sul António Félix, do Nascente com caminho,
de vinte anos, em nome próprio, na convicção de serem os únicos Maria Joaquina Nascimento, do Nascente com Eleitério Augusto
ma indicada vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriu o e do Poente com António José Félix, inscrito na respectiva matriz
donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer di- Reis Júnior, e de Poente com caminho, inscrito na respectiva matriz
domínio do dito prédio por usucapião, título esse que, por sua na- predial rústica sob o artigo 397, com o valor patrimonial actual e
reitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição predial rústica sob os artigos 658 e 659, com o valor patrimonial
tureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais. atribuído de € 17,51.
de quem quer que fosse desde o início dessa posse, a qual sempre total e atribuído de €34,41.
Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação QUINTO: - prédio rústico, composto por terra para centeio e pasta-
exerceram sem interrupção, gozando todas as utilidades por eles QUINTO – prédio rústico, composto por terra para centeio e pasta-
para fins de primeira inscrição no registo predial. gem com vinte e duas oliveiras e trinta sobreiros, sito no Lugar do
proporcionadas, com o ânimo de quem exerce direito próprio, ne- gem e vinha com trezentos e cinquenta cepas e dezanove oliveiras,
Está conforme. Gricho, com a área de onze mil e setecentos mil metros quadrados,
les lavrando, semeando, plantando, limpado, sulfatando, tratando sito no Lugar de Douro, com a área de vinte e dois mil metros
Bragança, 25 de Fevereiro de 2010. a confrontar do Norte e Nascente com António Augusto Miranda,
e colhendo os respectivos frutos, nomeadamente azeitona, cereal, quadrados, a confrontar do Norte com Manuel do Nascimento Al-
e do Sul e Poente com Benardino Cândido Miranda, do Nascente
forragens, cortando mato, silvas e lenha, e procedendo a outros meida, de Sul com Raul António Félix e Irmão, do Nascente com
A colaboradora autorizada, com Rio Douro, e do Poente com Silvestre Sebastião Sá, inscrito
actos de limpeza, usufruindo de todos os proventos e utilidades Rio Douro, e do Poente com Silvestre Sebastião Sá, inscrito na
Elisabete Maria C. Melgo na respectiva matriz predial rústica sob o artigo 536, com o valor
proporcionados pelos referidos bens imóveis, praticando assim os respectiva matriz predial rústica sob o artigo 1179, com o valor
patrimonial actual e atribuído de €21,55.
mais diversos actos de uso, fruição e defesa dos mesmos, à vista de patrimonial actual e atribuído de € 32,32.
SEXTO: - prédio rústico, composto por terra para pastagem com
toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem SEXTO – prédio rústico, composto por terra para batata, vinha
trinta e três sobreiros, sito no Lugar de Fonte Nova, com a área de
os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, com duzentas cepas pastagem árvores de lenhas e oliveiras, sito no
quinze mil quinhentos metros quadrados, a confrontar do Norte e
contínua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características
Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 696 de 2 Poente com Maria Joaquina do Nascimento, do Sul com Tibério Lugar de Chousas, com a área de seis mil novecentos e cinquenta
de tal posse, adquiriram por usucapião os identificados prédios,
de Março de 2010 dos Ramos Nascimento e do Nascente, com Avelino de Jesus Pi- e seis metros quadrados, a confrontar do Norte com João Batista
figura jurídica que invocam, por não terem documentos que lhes
néu, inscrito na respectiva matriz predial rústica sob o artigo 660, Reis, do Sul e nascente com caminho Público, e do Poente com
permitam fazer prova do seu direito de propriedade, pelos meios
com o valor patrimonial actual e atribuído de € 17,81. Francisco António Trigo, inscrito na respectiva matriz predial rús-
extrajudiciais normais, dado o referido modo de aquisição.
SÉTIMO: - prédio rústico, composto por terra centeio e pastagem tica sob o artigo 1018, com o valor patrimonial actual e atribuído
Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.
com quatro oliveiras e cinco figueiras, sito no Lugar de Douro, com de € 18,41.
Mogadouro e Cartório Notarial, em 25 de Fevereiro de 2010.
a área de cinco mil metros quadrados, a confrontar do Norte com Que os referidos imóveis vieram à posse dos justificantes por lhes
A Notária,
Eduardo Rodrigues Póvoa, do sul com José Luís Miranda e outro, ficar a pertencer por partilhas meramente verbais, a que se proce-
Fátima Mendes
do nascente com Marcolino dos Anjos Feliz e filhos e do Poente dem por morte dos seus pais e sogros, respectivamente Abel An-
com caminho, inscrito na respectiva matriz predial rústica sob o tónio Feliz e Isolina Adelaide Seixas, casados que foram um com
artigo 1188, com o valor patrimonial actual e atribuído de € 8,38. o outro sob o regime da comunhão geral de bens, e residentes no
Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 696 de 2 Que os referidos imóveis vieram à posse dos justificantes por lhes Lugar de Olmo, freguesia de cabeça Boa, concelho de Torre de
de Março de 2010 EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO ficar a pertencer por partilhas meramente verbais, a que se proce- Moncorvo, entretanto já falecidos, há mais de quinze anos, mas
CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURO deu por morte de seus pais e sogro, respectivamente, Abel António que há mais de dez anos anteriores à morte do último dos pais e
NOTÁRIA: FÁTIMA MENDES CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por Félix e Assunção de Jesus Félix, casados que foram um com o outro sogros, a dita Isolina Adelaide Seixas, os justificantes já detinham
EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO escritura lavrada no dia vinte e três de Outubro de Fevereiro de sob o regime da comunhão geral de bens, e residentes no Lugar de a posse destes prédios, pois os cultivavam, murando-os, colhendo
Certifico, para efeitos de publicação, que no dia vinte e cinco de dois mil e dois no então Cartório Notarial a cargo do notário Lic. Olmo, freguesia de cabeça Boa, concelho de Torre de Moncorvo, os seus frutos, neles fazendo obras de conservação e restauro,
Fevereiro de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, João Américo Gonçalves Andrade, sito em Bragança, exarada de entretanto já falecidos, há mais de vinte anos anteriores à morte do nomeadamente levantando esbarrondas, plantando castanheiros,
sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, noventa e quatro a folhas noventa e cinco do livro de notas para último a falecer, o dito Abel António Feliz, os justificantes já deti- pomares com árvores de fruto, designadamente pereiras, maciei-
de fis. 56, a fls. 57, verso, do livro de notas para escrituras diversas escrituras diversas número “Cento e oitenta e nove – C” MA- nham a posse destes prédios, pois os cultivavam, murando-os, co- ras, cerejeiras, limoeiros, etc., podando, sulfatando e recolhendo
número Sessenta e cinco, foi lavrada uma escritura de justificação, NUEL ALBERTO RAMOS LOURENÇO e mulher TERESA lhendo os seus frutos, neles fazendo obras de conservação e restau- as uvas e demais frutos destas árvores, tudo isto nos cinco últimos
na qual compareceram como outorgantes, ANTÓNIO AUGUSTO DE JESUS QUINA XAVIER, casados sob o regime de comu- ro, nomeadamente levantando esbarrondas, plantando castanheiros, prédios rústicos, utilizando o prédio urbano relacionado em primei-
SALGADO, NIF 132 842 670, e mulher ELISA DOS RAMOS nhão adquiridos, ambos naturais e residentes freguesia de Car- pomares com árvores de fruto, designadamente pereiras, macieiras, ro lugar como depósito e guarda de utensílios e alfaias agrícolas e
PERPÉTUO SALGADO, NIF 132 842 688, casados sob o regi- ção, e concelho de Vimioso, NIFS 188 774 564 e 212 560 417, cerejeiras, limoeiros, etc., podando, sulfatando e recolhendo as utilizando-o como garagem na recolha de veículos automóveis e
me da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de uvas e demais frutos destas árvores, tudo isto nos cinco últimos tractores agrícolas, pagando os impostos e demais contribuições e
fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se
Sendim, concelho de Miranda do Douro, onde residem na Rua do prédios rústicos, utilizando o prédio urbano relacionado em primei- taxas municipais, suportando os encargos de obras de conservação,
compõe de duas laudas e vai conforme o original.
Canzelo, número 8, os quais declararam: ro lugar como depósito e guarda de utensílios e alfaias agrícolas e à vista de toda a gente, sem oposição de quem quer que seja, sendo
Bragança, Cartório Notarial, vinte de três de Outubro de dois mil
Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores utilizando-o como garagem na recolha de veículos automóveis e por isso uma posse pacífica, porque nunca contestada, contínua,
e dois.
do seguinte prédio: tractores agrícolas, pagando os impostos e demais contribuições e porque sem qualquer interrupção, pública porque à vista de toda a
Rústico, sito em Penhas Falcão, na freguesia de Sendim, concelho taxas municipais, suportando os encargos de obras de conservação, gente e de boa fé, porque convencidos de exercerem um direito pró-
O Notário à vista de toda a gente, sem oposição de quem quer que seja, sendo
de Miranda do Douro, composto de terra de centeio, com área de João Américo Gonçalves Andrade prio, pelo que assim os justificantes, os aqui primeiros outorgantes
quatro mil novecentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar por isso uma posse pacífica, porque nunca contestada, contínua, adquiriram o seu direito de propriedade, sobre os referidos imóveis
de norte com António Maria Poço, de sul com estrada, de nascente porque sem qualquer interrupção, pública, porque à vista de toda por USUCAPIÃO, que aqui invocam para efeitos de primeira ins-
Que a outorgante mulher é dona e legítima possuidora de um a gente, e de boa fé, porque convencidos de exercerem um direito
com Alfredo Vieira, e de poente com António Ferreira, inscrito na crição no registo predial.
prédio rústico, composto por terra de trigo com duas macieiras e próprio, pelo que assim os justificantes, os aqui primeiros outorgan-
respectiva matriz sob o artigo 2601, com o valor patrimonial de Por serem inteiramente verdadeiras, estas informações foram con-
uma nogueira, com a área de cento e oitenta e cinco metros qua- tes adquiriram o seu direito de propriedade, sobre os referidos imó-
12,07€ e o atribuído de duzentos euros, não descrito na Conservató- firmadas pelos declarantes:
drados, sito no lugar de Peneda freguesia da Carção, concelho de veis por USUCAPIÃO, que aqui invocam para efeitos de primeira
ria do Registo Predial de Miranda do Douro, a cuja área pertence. Joaquim de Sousa Ribeiro, casado, natural da freguesia de Mance-
Vimioso, a confrontar de norte com Firmino Augusto Dias, do sul inscrição no registo predial.
Que o referido prédio veio à posse deles justificantes, já no estado los, concelho de Amarante, residente na Rua de Codeçais, nº 10,
de casados, por volta do ano de mil novecentos e oitenta e oito, por
com Francisco António Xavier e nascente com caminho público Por serem inteiramente verdadeiras, estas informações foram con-
Milheirós, Maia, portador do bilhete de identidade nº 3609979,
doação meramente verbal que lhes foi feita pela mãe da justificante poente com caminho publico, não descrito na Conservatória do firmadas pelos declarantes:
emitido em 31 de Janeiro de 2003, pelos SIC de Lisboa.
mulher, Maria de Jesus Paulo, viúva e residente que foi na dita fre- Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, Joaquim de Sousa Ribeiro, casado, natural da freguesia de Mance-
Jaime da Silva Gonçalves, casado, natural da freguesia e concelho
guesia de Sendim, actualmente já falecida, não tendo nunca porém sob o artigo 1348, sendo de € 4,31 o seu valor patrimonial, a que los, concelho de Amarante, residente na Rua de Codeçais, nº 10,
da Maia, onde e residente na Rua do Souto, nº 344, portador do bi-
sido celebrada a competente escritura de doação. atribuem o valor declarado de dois mil euros. Milheirós, Maia, portador do bilhete de identidade nº 3609979,
lhete de identidade nº 3304015, emitido em 13 de Janeiro de 2006,
Que assim, os justificantes possuem o citado prédio há mais de vin- Que adquiriu o identificado prédio, ainda, no estado de solteira, emitido em 31 de Janeiro de 2003, pelos SIC de Lisboa.
pelos SIC de Lisboa; e
te anos, em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e por compra que dele fez, a Manuel Domingos, no ano de mil Jaime da Silva Gonçalves, casado, natural da freguesia e concelho
Ricardo Filipe Oliveira Veríssimo, solteiro, maior, natural da fre-
plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de novecentos e oitenta, sem que no entanto ficasse a dispor de titu- da Maia, onde e residente na Rua do Souto, nº 344, portador do bi-
guesia de Santo Ildefonso, concelho do Porto, residente na Rua da
outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem lo formal que lhe permita o respectivo registo na Conservatória lhete de identidade nº 3304015, emitido em 13 de Janeiro de 2006,
Bélgica, nº 2396, rés-do-chão, Canidelo, Vila Nova de Gaia, porta-
quer que fosse desde o início dessa posse, a qual sempre exerceram do Registo Predial; mas, desde logo, entrou na posse e fruição pelos SIC de Lisboa; e
dor do cartão de cidadão nacional português, nº 11003177-6.ZZ9,
sem interrupção, gozando todas as utilidades por ele proporciona- do identificado prédio, em nome próprio, posse assim detêm há Ricardo Filipe Oliveira Veríssimo, solteiro, maior, natural da fre-
guesia de Santo Ildefonso, concelho do Porto, residente na Rua da com validade até 16 de Abril de 2014.
das, com o ânimo de quem exerce direito próprio, nele lavrando, muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem
semeando e ceifando o cereal, apascentando animais e dele retiran- quer que seja. Bélgica, nº 2396, rés-do-chão, Canidelo, Vila Nova de Gaia, porta-
dor do cartão de cidadão nacional português, nº 11003177-6.ZZ9, Está conforme.
do feno e forragens, procedendo a actos de limpeza e usufruindo Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem
de todos os proventos e utilidades proporcionados pelo referido oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente com validade até 16 de Abril de 2014.
Está conforme. Cartório Notarial de Maia, 04 de Fevereiro de 2010.
prédio, praticando assim os mais diversos actos de uso, fruição e em nome próprio e com aproveitamento de todas a utilidades do
defesa do mesmo, à vista de toda a gente e portanto de eventuais prédio, nomeadamente, amanhando-os, adubando-o, cultivando- Cartório Notarial de Maia, 04 de Fevereiro de 2010.
O Notário, O Notário,
interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por o e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma corres- Dr. Edgar Ângelo Maia Santos
isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, Dr. Edgar Ângelo Maia Santos
pondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo
dadas as enumeradas características de tal posse, adquiriram por como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos,
usucapião o identificado prédio, figura jurídica que invocam, por quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as
não terem documentos que lhes permitam fazer prova do seu direi- respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua
to de propriedade, pelos meios extrajudiciais normais, dado o seu inteira disponibilidade.
referido modo de aquisição.
Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.
Mogadouro e Cartório Notarial, em 25 de Fevereiro de 2010
Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública,
conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, Trás-os-Montes em
justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo,
A Notária,
dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por
qualquer outro título formal extrajudicial.
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Fátima Mendes

2 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE 33


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bada a nível sentimental. Pro- fazer escolhas. A mensagem que será mútua. É bom que exista res- está a chegar ao fim. As situações do Ermita. A relação com o pas- mas…não deve esquecer a Pru-
cure ter alguma calma, evite nos quer transmitir, é que temos peito pelos amigos, pelos gostos e vão reverter a seu favor talvez de sado ainda está presente de forma dência. As relações amorosas ,
sobretudo os conflitos para não necessidade de encontrar dentro de pelo espaço em comum. Como a forma lenta mas de modo significa- negativa, o que o leva a isolar-se e surgirão no seu horizonte. Deve
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pestade. responsabilidades dos actos que é ficarem muito tempo juntos, po- no seu relacionamento podem ser ções. Já chega de dúvidas avance e tam da sua companhia e pode-
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bloqueios, principalmente nos Em qualquer situação mantenha Redobre atenção com os negócios, Os seus projectos decerto terão que seu caminho. fresco para esta semana.
negócios. Podem surgir contra- a calma e evite palavras ditas sem leia atentamente cada contrato ou ser adiados por algum tempo, para Procure descobrir quais os verda- As oportunidades profissionais
tempos a nível financeiro. pensar. proposta, e pense bem antes de que possam dar os frutos que tanto deiros obstáculos que o impedem podem surgir gradualmente.
Dê mais atenção à sua saúde, Não desperdice energias procure agir. ambiciona. de prosseguir com os seus objec- Não tente controlar tudo de iní-
procure um médico. utiliza-las nos momentos certos. Tente proteger-se dos raios solares, Possíveis dores de costas, tenha em tivos. cio. Descanse, tente divertir-se,
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TOURO CARANGUEJO VIRGEM ESCORPIÃO CAPRICÓRNIO PEIXES


Julgamento Força Diabo Sol Justiça Imperatriz
Semana em que a reflexão e a Não tenha medo de expor os seus Procure livrar-se de antigas lem- Dê mais atenção à sua intuição, Falta estrutura, iniciativa e cria- As decisões são importantes se
paciência são muito importantes, sentimentos. Mas o conselho para branças pois estas poderão prejudi- não reprima os seus sentimentos, tividade nesta relação. Para uma pretende prosseguir com este
para que possa analisar e pondera- o sucesso: é não se expor apres- car as suas actuais relações. Antes eles são bonitos, e com o sol des- verdadeira harmonia deve ser res- relacionamento. A porta está
da certos erros. No plano afectivo sadamente. Covém saber esperar, de resolver questões importantes ta semana, haverá decerto alegria e peitada a vontade do outro, e ter em aberta e você não pode ficar
evite a todo o custo conflitos, se pois logo chegará o momento cer- do passado ou do presente não deve muita comunicação quer a nível de conta que os problemas podem ser parado sem saber para onde ir.
tiver dúvidas não deixe de as colo- to, para a tão ansiosa declaração de modo algum criar ilusões sobre amigos, bem como no campo senti- resolvidos de várias maneiras, e... Procure seguir os seus instintos
car, mas faça-o de forma cordial,
de amor, mas claro!!. Se for essa a o futuro. Mantenha-se alerta pois, mental. Aproveite. que existem várias alternativas, e ouça a sua voz interior. Tem
deste modo poderá recuperar o
pessoa ideal. algum segredo ligado a si, poderá Talvez seja altura de abrir o seu ne- não uma só direcção. tudo para dar certo, apenas de-
equilíbrio da sua relação.
Poderá ser surpreendido, com aju-
Os novos objectivos que planeou reaparecer e criar-lhe alguns con- gócio. E com isso obtenha apoios Semana em que terá a possibilida- pende de si.
da de certas pessoas, com as quais carecem de uma maior análise e de flitos. de que não estava a espera. de de atingir os objectivos a que se As suas atitudes actuais vão
não contava. Descanse um pouco, mais maturidade. Talvez praticando Yoga o ajude a Momento ideal para começar uma propõe, embora deva contar sobre- influenciar de forma positiva o
aguarde o momento certo para É altura de fazer um check-up, pois recuperar energias e a manter har- dieta. tudo consigo. seu futuro profissional.
prosseguir os seus objectivos. poderá estar a encobrir algum pro- monia necessária entre o corpo e a Dê atenção ao seu físico, queime o Momento favorável, sem gran-
Sabia que uma boa alimentação, blema. mente. excesso de energias, com activida- des complicações.
pode reforçar o sistema imunoló- Poderá sofrer alguma distensão des ao ar livre.
gico? muscular.

34 2 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE


INZONICES

INCLINÓMETRO
O
Pelourinho
POSITIV
Tertúlias - Canal de TV que se preze tem sempre o seu painel de co-
GATIVO
mentadores, sejam eles deputados ou ex-membros do Governo, que agora
NE apregoam o que não fizeram enquanto estiverem no poder (caso de Medina
Carreira…). É natural. Este deve ser o País da Europa que mais debate, mais
estuda, mais reflecte e mais analisa, mas menos faz, pelo menos em propor-
ção ao latim que se gasta em tamanhas tertúlias televisivas.

Trio de Ataque – Um desses programas é o Trio de Ataque, que ago-


ra me faz lembrar o PSD. A diferença é que o da TV esmiúça o complicado
Jorge Morais mundo da bola, ao passo que o alvo do trio Rangel, Passos Coelho e Aguiar
Presidente Branco e o PSD. No Trio de Ataque, as vítimas são
os treinadores e dirigentes da bola. No PSD são os
da Rota do Azeite
Município de Mirandela militantes e todos aqueles que querem um partido
forte, mas só lhes impingem divisões.
Além de ter sido eleito presi-
O espectáculo de Maria dente da Federação das Associa-
Conselho para Rangel – E por falar em PSD,
Mota teve que ser cancelado ções Empresariais de Trás-os-
Paulo Rangel foi o primeiro candidato à liderança
porque o alvará do Auditório Montes, está na linha da frente
a pisar solo bragançano. Só por isso já merece um
Municipal para este tipo de de um projecto que conseguiu
conselho: se ganhar as eleições não se fique pelo
espectáculos estava caducado. envolver Rotas de Vinho e Azeite
Parlamento Europeu. Olhe o que aconteceu ao seu
Eis uma grave falha na rede num veículo de promoção con-
colega do CDS-PP, Ribeiro e Castro, que dirigia o
de equipamentos culturais do junta. A região precisa de escala
partido a partir de Bruxelas e quando deu por ela já
concelho de Mirandela, que e as parcerias são uma das boas
lhe estavam a tirar o tapete em Portugal…
urge corrigir. formas de o conseguir.

O Rangel já nos tramou


com o IP2 e o IC5...
foto
Novela
Ó Sr. Presidente, arranje-nos
lá umas máquinas que isto
dá cá uma dor de braços.

Meus amigos, olhando aqui


para a tabela, a coisa tá preta Vinho? Eu cá só Montes Ermos!
para o FCP.

2 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE 35


ainda, que é responsável pelos dis-

“País não tem capacidade tritos de Bragança, Vila Real e Porto,


em Bruxelas, pelo que tem conheci-
mento dos problemas que afectam
a região de Trás-os-Montes e Alto

para construir IP2 e IC5” Douro.


Questionado sobre as acessibi-
lidades para desencravar o distrito
de Bragança, nomeadamente o IP2 e
TERESA BATISTA IC5, Paulo Rangel afirma que não é
contra estas vias, mas lembra que o
País não tem condições para avançar
Paulo Rangel deslocou-se com essas obras.
ao distrito de Bragança No distrito de Bragança, Rangel
é apoiado pelo PSD de Mirandela e
para apresentar programa por Júlio de Carvalho, que é o man-
aos militantes do PSD datário distrital da sua candidatura,
depois de ter apoiado Passos Coelho
Romper com as políticas de go- na anterior corrida à liderança do
vernação socialistas é a bandeira da partido.
candidatura de Paulo Rangel à pre- Por sua vez, o presidente da Co-
sidência do partido laranja. O can- missão Política Distrital, José Sil-
didato passou pelo distrito de Bra- vano, garantiu que vai tomar uma
gança, na passada sexta-feira, para posição pública de apoio a um dos
apresentar as principais linhas do candidatos, depois de conhecer o
seu programa de acção, onde anun- programa de cada um deles.
ciou que pretende banir algumas Na apresentação de Rangel, o
Paulo Rangel apresenta-se aos militantes do distrito de Bragança
práticas instituídas dentro do pró- presidente do município mirande-
prio PSD, antes de Manuela Ferreira a sua candidatura, tal como o País, “Sou uma pessoa que tem uma visão lense destacou uma das qualidades
Leite ter chegado à liderança. visto que a sua principal bandeira é diferente do País e vou defender o do candidato. “Já mostrou que sabe
Paulo Rangel garante que o dis- a ruptura com as políticas que têm Interior”, garantiu o candidato. ganhar eleições em épocas difíceis”,
trito de Bragança vai beneficiar com sido seguidas pela governação do PS. O deputado europeu lembra, enalteceu José Silvano.

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