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DIRECÇÃO-GERAL

DOS RECURSOS HUMANOS


DA EDUCAÇÃO

AVISO

CONCESSÃO DE LICENÇA SABÁTICA – ANO ESCOLAR 2010/2011

A concessão de Licença Sabática, regulamentada pela Portaria n.º 350/2008,


de 5 de Maio, destina-se à realização de trabalhos de investigação aplicada,
no âmbito da acção educativa privilegiando a prática pedagógica disciplinar
do docente, que integre as seguintes modalidades:

a) projecto de investigação /acção;


b) elaboração de dissertação de mestrado;
c) realização/finalização de tese de doutoramento;
d) frequência de curso especializado.

1 Requisitos (art. 4.º)

Os docentes devem reunir cumulativamente, à data da apresentação da


candidatura, os seguintes requisitos:

a) ser titular de nomeação definitiva em lugar de quadro;


b) ter, na última avaliação de desempenho, classificação igual ou superior a
Bom (ou Satisfaz - no caso de não ter sido aplicado ao docente o actual
modelo de avaliação, por motivos que não lhe podem ser imputáveis) ;
c) ter 8 anos ininterruptos de exercício efectivo de funções docentes em
estabelecimentos de educação ou de ensino públicos na dependência do
Ministério da Educação;
d) estar em exercício efectivo de funções docentes no ano escolar 2009/2010,
na educação pré-escolar ou nos ensinos básico e secundário, em
estabelecimentos referidos na alínea anterior.

2 Prazo de candidatura (art. 9.º, n.º 1)

De 1 a 15 de Março (inclusive)

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3 Contingente (art. 8.º)

Aguarda-se a publicação do despacho.

4 Duração (art. 5.º)

A licença sabática é concedida por um ano escolar com:

a) Dispensa total do serviço docente.

b) Redução de 50% no horário semanal de serviço podendo ser usufruída


em dois anos escolares consecutivos, não aplicável ao pessoal docente em
regime de monodocência.

c) Combinada e desde que não ultrapasse o limite temporal referido nas


alíneas a) e b).

5 Documentos

Os candidatos devem apresentar na escola onde exercem funções, antes de


iniciarem a sua candidatura, os seguintes documentos:

a) Prova de matrícula ou de aceitação na respectiva instituição;


b) Comprovativos das habilitações adquiridas, obras divulgadas, cargos ou
funções exercidos e modalidades de acções de formação realizadas, nos
últimos 8 anos;
c) Declaração da menção obtida na última avaliação do desempenho;

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d) Em caso de trabalho de investigação (aplica-se às candidaturas para


realização de projecto de investigação/acção, dissertação de mestrado
e tese de doutoramento), o plano de trabalho a desenvolver, com o
tema, objectivos, metodologia e calendarização detalhada relativamente
ao período de licença sabática, confirmado pelo especialista ou
orientador e certificado pela respectiva instituição o qual deverá ser
convertido num documento em formato pdf e transferido para a
candidatura aquando do preenchimento do formulário electrónico,

ou

no caso do pedido para frequência de cursos especializados e formação


contínua, o plano de estudo, calendarização do curso, contendo as
respectivas data de início e termo, carga horária semanal e respectivo
horário o qual deverá ser convertido num documento em formato pdf
e transferido para a candidatura aquando do preenchimento do
formulário electrónico.
e) Plano de acção orientado para os resultados a nível de escola onde se
mencione claramente, a sua inserção na realidade escolar, relação com o
domínio ou área disciplinar do docente, estratégias a implementar,
resultados pretendidos e instrumentos de aferição dos resultados a
atingir.

6 Candidatura (art. 9.º)

6.1 O candidato, de 1 a 15 de Março, deverá aceder ao formulário


electrónico a disponibilizar em www.dgrhe.min-edu.pt, para inscrição
dos dados.
6.2 O órgão da direcção executiva do agrupamento de escolas/escola não
agrupada onde o docente apresentou a candidatura deverá aceder à
aplicação para confirmar os dados declarados pelo candidato e emitir
parecer sobre o plano de acção a desenvolver na escola (n.º 4, alínea f).

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7 Análise e avaliação (art. 11.º)

7.1 Os pedidos de licença sabática são apreciados por uma comissão de


análise que procede à apreciação e classificação da candidatura tendo
em conta o percurso académico e profissional do docente e a proposta
de trabalho.
A avaliação da proposta de trabalho terá em conta os seguintes
parâmetros:

a) A relação do projecto com as orientações curriculares, o currículo e


os programas estabelecidos para os diferentes níveis de ensino;
b) Os objectivos e contributos directos para o reforço das competências
profissionais, melhoria das práticas pedagógicas e construção de
materiais didácticos inovadores;
c) A relação do projecto com a actualização do conhecimento científico
e tecnológico no respectivo domínio/área disciplinar.

7.2 Os critérios de apreciação dos parâmetros referidos no número anterior


bem como a sua respectiva ponderação, encontram-se explicitados no
Anexo I do presente Aviso.

7.3 Nos casos de candidaturas com classificação final igual, para efeitos de
desempate observar-se-ão os seguintes critérios:

1.º ) melhor pontuação no parâmetro:


Melhoria das práticas pedagógicas
2.º ) melhor pontuação no parâmetro:
Reforço das competências profissionais
3.º ) melhor pontuação no parâmetro:
Relação do projecto com as orientações curriculares

7.4 Só pode ser concedida a licença sabática aos docentes cujas candidaturas
obtenham uma classificação igual ou superior a 14 valores (art. 11.º, n.º
6).

8 Indeferimento liminar (art. 10.º)


São objecto de indeferimento liminar as candidaturas nas seguintes situações:
8.1 A não apresentação da candidatura em formato electrónico, o não
cumprimento dos requisitos previstos no ponto 1 do presente aviso e a
entrega extemporânea ou falta de um dos documentos elencados no
ponto 5 deste aviso.

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8.2 Se não tiver decorrido o intervalo de tempo estabelecido entre as


concessões de licença sabática previstas no art. 5.º da Portaria n.º
350/2008.

8.3 Se não tiver decorrido o intervalo de tempo estabelecido no n.º 3 do


art.º 110º do ECD.

8.4 A decisão de indeferimento liminar será divulgada através de lista


nominal de docentes publicitada na página da internet da DGRHE.
Desta decisão cabe reclamação através de formulário electrónico a
disponibilizar, na mesma página.

9 Decisão final e publicitação das listas (art. 12.º)

9.1 Os resultados serão divulgados até 25 de Junho.

9.2 As licenças sabáticas são autorizadas pelo Director–Geral da DGRHE,


com base em proposta fundamentada nos resultados da análise e
avaliação apresentados pela comissão de análise.

9.3 A divulgação dos resultados será efectuada mediante publicitação na


página electrónica da DGRHE de listas nominais dos docentes a quem
foi autorizada/não autorizada a licença sabática.

9.4 Da notificação da decisão final há apenas lugar a recurso hierárquico,


para a Ministra da Educação, através de formulário electrónico a
disponibilizar na página da DGRHE (de acordo com o n.º 3).
Não há lugar à reclamação desta decisão.

10 A concessão da licença sabática para o ano escolar de 2010/2011


determina o indeferimento aos pedidos de equiparação a bolseiro
efectuados para o mesmo ano escolar.

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Aconselha-se a leitura atenta da Portaria n.º 350/2008, de 5 de Maio.

Contactos úteis

Loja : Atendimento presencial da DGRHE, situada na Av. 24 de Julho n.º 142,


1º andar, disponível das 10h às 12h 30m e das 14h 30m às 16h 30m (dias
úteis).
E-mail: lseb@dgrhe.min-edu.pt

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Anexo I

Candidatura a Licença Sabática para o Ano Escolar de 2010/2011


[Portaria nº 350/2008, de 5 de Maio]
Critérios de referência para a apreciação dos pedidos

De acordo com a Portaria nº 350/2008, de 5 de Maio, que regulamenta a concessão


de Licença Sabática, a comissão de análise elaborou tabelas de referência com os
critérios de avaliação das candidaturas. A ponderação atribuída à alínea a) será de
30% e à alínea b) 70%.

a) Percurso académico e profissional do docente


(30%)
Unidades de Pontuação
Alíneas
Avaliação
Grau académico1

Licenciatura 4

Mestrado 5

Doutoramento 6

15 – 50h 2
Formação (Formador/Formando)2
Percurso Académico e Profissional

51 – 100h 4

101 – 150h 6

151 – 200h 8

201 – 250h 10

+ 251 h 12

Trabalhos divulgados
Trabalhos e Cargos

(Autoria ou co-autoria de criações 4


intelectuais nos domínios literário, (0,5 por trabalho até 8)
científico e/ou artístico.)

Cargos exercidos 8
(Qualquer cargo confirmado pela escola.) (1 por cargo, até 8)

1
É atribuída pontuação ao grau académico mais elevado que o docente possua.
2
A formação acreditada (contínua e especializada) realizada pelo candidato, quer como formando
quer como formador, é contabilizada a partir da soma das horas de formação e é pontuada de acordo
com os intervalos referidos na tabela.

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b) Proposta de trabalho
(70 %)
Parâmetros (n.º 5, do artigo 11.º) Critérios a considerar na análise do projecto e do Pontuação
plano de acção: máxima

a) Relação do projecto com:


 Congruência entre os objectivos e as orientações
- as orientações curriculares
curriculares, programa(s) de disciplina(s), as orientações
- o currículo
curriculares para a(s) área(s) curricular(es) não
- o(s) programa(s) de disciplina(s)
disciplinar(es). 10,5
- as orientações curriculares para a(s)
 Adequação das metodologias e da calendarização aos
área(s) curricular(es) não
objectivos definidos.
disciplinar(es)
 Articulação com o projecto educativo da escola.

 Contributos para o desenvolvimento profissional assente:


- na investigação e na reflexão da prática educativa;
- Reforço das - na capacidade de trabalhar com a diversidade do
competências conhecimento e na valorização da aprendizagem ao
profissionais longo da vida; 21
- nos valores da sociedade democrática, aplicados ao
desenvolvimento do potencial de cada aprendente;
- na capacidade de trabalhar com as comunidades intra e
inter-escola e/ou outros parceiros educativos.

 Contributos para a melhoria do processo ensino-


b) Objectivos e
aprendizagem ao nível:
contributos do
- da criação de ambientes de aprendizagem abertos e
projecto para:
- Melhoria das diversificados;
práticas - do desenvolvimento de competências essenciais;
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pedagógicas. - de metodologias que promovam a diversidade nos
processos de ensino-aprendizagem e da avaliação;
- do desenvolvimento da autonomia e da criatividade dos
alunos.
 Instrumentos de aferição dos resultados a atingir.

- Construção de
materiais  Contributo dos materiais didácticos a construir para:
didácticos - o desenvolvimento de competências essenciais;
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inovadores. - a diversidade de metodologias;
- a adaptação à crescente diversidade dos alunos.

c) Relação do projecto com a  Adequação do projecto às tendências actuais do


actualização do conhecimento conhecimento.
científico e tecnológico no  Actualidade das fontes de informação. 10,5
respectivo domínio/área disciplinar  Pertinência e actualidade dos recursos tecnológicos a
utilizar.

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