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O Livro de Levítico e suas Ofertas

1- A ocasião do livro. O livro de Levítico é diferente do que os outros livros do


Pentatêuco porque relata quase exclusivamente o sistema das leis para governar Israel na
sua vida religiosa, civil, dietética e diária. Este livro não relata a história de Israel, mas as leis
dadas por Deus a ela. O livro de Levítico é tópico em vez de ser cronológico.

2- A data do livro. Este livro relata as leis levíticas que Deus deu a Moisés na tenda
(tabernáculo) da congregação. Deus deu estas leis a Moisés logo depois que o tabernáculo foi
feito e pronto e a glória de Deus o encheu Êxodo 40:34. Foi durante um mês que Deus falou
a Moisés o livro de Levítico? Compare Êxodo 40:34, Levítico 1:1 e Números 1:1.

3- O tema de Levítico. A santidade de Deus na separação e na santificação. A palavra


chave do livro é santidade e esta palavra em várias formas é falada muitas vezes; santificar,
santíssimo, santo, santuário, limpo e santidade. O versículo chave é 19:2: "santos sereis,
porque eu, o senhor vosso Deus, sou santo". Outro versículo que diz a mesma verdade é
11:44. Podemos ver uma grande verdade neste tema; temos que pregar tanto a expiação
pelo sangue de Cristo quanto a vida de santidade baseada na expiação feita pelo sangue de
Cristo. O salvo tem que saber como andar com Deus na comunhão.

4- O livro de Levítico e o Novo Testamento. Há algumas 40 referências ao livro de


Levítico no Novo Testamento. Uma delas fica em Mateus 8:4. O livro de Levítico é explicado
mais perfeitamente no livro de Hebreus.

5- O esboço do livro. I. A Base da Comunhão - Sacrifício. 1-17. 2. O Andar da


Comunhão - Separação. 18-27.

As Ofertas: A Base da Comunhão


1-7.

Eram cinco ofertas ordenadas para ser feitas ao Senhor.


1- O holocausto de gado.
2- A oferta de manjares.
3- O sacrifício pacífico.
4- O sacrifício de pecado.
5- O sacrifício do pecado cometido.

1 - O Holocausto de Gado: É chamado também a oferta queimada e de cheiro suave ao


Senhor (v. 9). Esta oferta é falada em Hebreus 9:14. Esta oferta fala do sacrifício do Senhor
Jesus como o Filho de Deus que se entregou ao Pai para morrer e por isso revelar o seu amor
pelo seu Pai. Esta oferta mostra que o Pai gozou e deleitou-se no seu Filho que se sujeitou
totalmente ao seu Pai por causa do seu amor grandíssimo, inefável e insondável pelo Pai. O
amor do Filho pelo Pai causou glorificar e magnificá-lo perfeita e plenamente em tudo. O
amor do Filho de Deus pelo Pai eterno e o prazer do Pai eterno no seu Filho são simbolizados
nesta oferta. Como? Vamos ver.
a) Macho sem mancha. O homem Jesus Cristo, o Filho de Deus, era perfeito na sua vida
em tudo. Jesus cumpriu a vontade do seu Pai na sua vida por amor dele. Jesus fez uma vida
tão perfeita e glorificadora que a Bíblia diz: "que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo
imaculado a Deus".
b) Oferta voluntária. Esta oferta foi trazida pelo povo de Deus voluntariamente. Para
salvar o homem do seu pecado, era necessário para fazer uma expiação que tirasse seu
pecado. Só podia ser feito por Deus mesmo, e na forma de homem. Para fazer isto era
necessário para Deus se fazer carne e habitar no mundo e morrer. A única pessoa da
Trindade que podia ter feito era Jesus, porque foi só ele que sempre se manifestou
visivelmente desde o princípio. Então, só Jesus mesmo podia ter salvo o pecador da ira de
Deus. Foi só Jesus que podia ter sido o sacrifício aceitável pelo Pai do pecado. Só Jesus o Filho
Amado de Deus podia ter satisfeito as exigências justas do Pai para salvar o pecador. Para
fazer isto Jesus tinha que se aniquilar a si mesmo e tomar a forma de homem. Jesus quis
fazer isto pela glória e amor do seu Pai! Aleluia que o Filho nem tinha que pensar nem
considerar para fazer isto, porque desde a eternidade o Filho amou o Pai perfeitamente e por
isso se entregou a ele voluntariamente para ser o sacrifício pelo pecado. O amor do Filho
pelo Pai é tão grande que se entregou a ele para ser o Salvador. Vemos nisto também o
tanto que o Filho amou os eleitos do Pai que se entregou para salvá-los voluntariamente. O
Filho ama o Pai e por isso amou os eleitos do Pai.
c) O sacerdote pôs os pedaços do sacrifício em ordem sobre a lenha que estava no fogo
em cima do altar. v. 7, 8, 12. Isto quer dizer que o boi foi cortado em pedaços e os pedaços
foram colocados sobre a lenha e fogo segundo os detalhes ordenados por Deus. Simboliza
que todos os detalhes da morte de Cristo foram ordenados e predestinados desde a
eternidade pelo Pai. Quando Jesus, o sacrifício, foi colocado na cruz (a madeira) para sofrer a
ira de Deus (o fogo) tudo estava em ordem e cumprindo a vontade ordenada, predestinada e
profetizada pelo Pai exatamente.
d) O sacrifício foi esfolado. Isto significa tirar a pele pelo cortar descobrindo a carne no
interior. Mostra que Jesus era puro não somente no exterior, mas também no interior.
Satanás tentou achar lugar no Senhor Jesus Cristo, mas não achou. Porque Jesus é perfeito
por fora e por dentro. João 8:46 e 14:30.
e) Lavaram a fressura (estranhas) e as pernas do sacrifício com água. v. 9 e 13. A água
fala da Palavra de Deus, a fressura do seu interior (motivos, desejos, vontade e coração) e as
pernas da sua maneira de viver e andar. Jesus guardou sempre perfeitamente a Palavra de
Deus no seu coração e no seu andar. João 8:29. Só Jesus pode ser o substituto pelo pecado
aceitável ao Pai.
f) O sacrifício todo foi queimado no altar mostrando que Jesus se entregou ao Pai pelo
amor dele e foi aceitável ao Pai em tudo, porque o cheiro subiu ao Pai e ele aceitou como um
cheiro suave. Jesus Cristo, o Filho de Deus, se ofereceu ao Pai por amor dele para ser o
sacrifício perfeito na cruz para sofrer a ira de Deus pelo pecador.

2 - A Oferta de Manjares: Esta oferta foi sem sangue. Ela simboliza o Senhor Jesus
Cristo como sendo perfeito na sua pessoa e caráter e por isso o único Mediador entre Deus e
os homens. I Timóteo 2:5.

a) A flor de farinha. v. 1. Significa farinha fina (pó fino e bem moído) sem desigualdade
e granulosidade. A flor simboliza a humanidade perfeita e equilibrada do Senhor Jesus Cristo.
"Jesus tudo fez bem", Marcos 7:37. Jesus fez tudo igualmente bem, não uma coisa melhor
do que outra. Pregou perdão e juízo, abençoou e amaldiçoou, salvou e condenou, falou graça
e verdade, e se comportou em tudo igualmente bem.
b) Deitou azeite nela. v. 1. Azeite simboliza o Espírito Santo. Fala da sua encarnação.
Da concepção até a morte de Jesus Cristo, ele andou no mundo como o homem ungido ao
máximo no Espírito Santo. Mateus 1:20; Lucas 1:35; João 3:34; Atos 10:38 e Isaías
61:1.
c) Colocou o incenso sobre a oferta. v. 1. O incenso é mirra. O incenso quando
estava se queimando soltou um cheiro suave. Jesus Cristo o homem sempre agradou Deus
em tudo. O fogo da tentação, tribulação e dificuldade na sua vida somente fez Jesus soltar
cada vez mais o cheiro suave ao Senhor. João 4:34.
d) A oferta foi salgada com sal. v. 13. Sal preserva contra corrupção. O falar do
Senhor Jesus Cristo sempre ficou cheio do Espírito Santo porque ele mesmo estava cheio do
Espírito Santo. Nenhuma Palavra que Jesus falou tem que ser mudada, modificada, corrigida
nem perdoada. João 6:63. Colossenses 4:6.
e) Sem fermento. v. 11. Fermento simboliza pecado e heresia. Jesus Cristo foi perfeito
na vida e na palavra. O pecado nem heresia achou lugar nele.
f) Sem mel. v. 11. O mel é a doçura do mundo. O mundo ofereceu a sua doçura ao
homem Jesus, mas ele sempre recusou-a. O mel do mundo é o prazer do pecado, e é muito
atraente aos homens do mundo. Mas, este prazer do pecado não achou lugar no homem
Jesus Cristo. O prazer de Jesus era gozar em Deus e na sua vontade.
g) Esta oferta foi feita pelo fogo do altar ao Senhor. v. 16. Jesus Cristo foi o
sacrifício perfeito para agüentar, sofrer e satisfazer a ira de Deus. Só este homem perfeito
podia ter feito.
h) Um punho cheio da flor foi oferecida no altar ao Senhor, e o restante foi
comido pelos sacerdotes. v. 14-16. Isto mostra que pela fé no Senhor Jesus Cristo a sua
vida perfeita é imputada a nós na salvação. Jesus Cristo é o único homem que pode ser o
Mediador entre Deus e os homens.

O Livro de Levítico e suas Ofertas –


Parte 2
3 - Sacrifício Pacífico: Este sacrifício mostra a reconciliação recebida em Cristo para
com Deus. Leia os versículos II Coríntios 5:18-21 e Colossenses 1:20-22.

a) O sacerdote e o ofertante receberam uma parte do sacrifício oferecido ao


Senhor para comer. 7:15. Isto mostra que o pecador tem paz para com Deus porque está
comendo ou recebendo comunhão com Deus, está reconciliado para com Deus através do
sacrifício. O pecador pode ser reconciliado com Deus para ter paz e comunhão com ele só
através do sacrifício de Jesus Cristo. Assim Deus continua justo e ao mesmo tempo justifica o
pecador dos seus pecados e os dois tem paz e comunhão um ao outro. João 16:33.
Romanos. 3:24-26 e 5:1-2. Efésios 2:14.
b) Esta paz veio somente pelo derramamento do sangue do Cordeiro de Deus.
c) O sacerdote e o ofertante comeram juntos. Os reconciliados (salvos) para com
Deus não só tem paz e comunhão com Deus por Jesus Cristo o sacrifício pelo pecado, mas
também tem paz e comunhão um ao outro em Jesus Cristo.
d) O sacrifício tinha que ser sem mancha. Jesus Cristo é tudo que o pecador precisa
para ter paz e comunhão com Deus. Jesus Cristo é o único substituto perfeito pelo pecado e
justiça que faz paz e comunhão com Deus.
e) O sacrifício podia ser macho ou fêmea. Porque o alvo deste sacrifício era mostrar
os efeitos do sacrifício mais do que a maneira de fazer o sacrifício. Este sacrifício está
chamando a nossa atenção para o sangue derramado do animal mais do que o animal
mesmo. É "O SANGUE" do cordeiro que reconcilia o pecador para com Deus para que possa
ter paz e comunhão com Deus.

4 - O Sacrifício de Pecado: O holocausto de gado (oferta queimada) mostrou que Jesus


Cristo o Filho de Deus se ofereceu ao Pai por amor dele para ser o sacrifício pelo pecado. No
sacrifício de pecado revela que Cristo Jesus morreu como um malfeitor para salvar o pecador.
O justo pelos injustos. Jesus Cristo levando em si o pecado do seu povo. Leia os seguintes
versículos: II Coríntios 5:21, João 1:29, Hebreus. 9:27-28, I Pedro. 2:24 e 3:18, I
Coríntios 15:3, Gálatas. 1:4, I João 4:10.

a) Não foi sacrifício de cheiro suave. O pecado do povo de Deus estava imputado a
Jesus Cristo para o salvar.
b) Foi novilho sem mancha. v. 28 e 32. O justo pelos injustos.
c) Este sacrifício foi feito por causa do pecado do ofertante. O ofertante se
identificou com o novilho como levando seu pecado. v. 4.
d) O novilho foi queimado fora do arraial de Israel. v. 12 e 21. A gordura com os
rins e fígado foram queimados sobre o altar do tabernáculo e o resto levado e queimado fora
do arraial. Para mostrar que em Jesus mesmo não teve pecado, mas estava levando os
pecados dos outros.
e) Não especificou um pecado em particular. Mas, mostra que o homem é pecador
pela natureza.

5 - O Sacrifício pela culpa do pecado: O sacrifício anterior mostrou que Jesus morreu
para salvar o homem porque é pecador pela natureza. Este sacrifício é pelos pecados feitos
ou cometidos mesmos. Pode ser pecados ocultos, de sacrilégio e de ignorância. Apesar do
tipo que seja é pecado. I João 1:9-2:1.

Este sacrifício foi feito não porque era pecador pela natureza, o fato que o pecado vem da
fonte corrupta e depravada do coração humano; mas porque tem praticado mesmo os atos
de pecado. Jesus Cristo pagou mesmo a conta exata de pecado de cada um dos seus eleitos.
Esta conta paga de pecado foi a conta passada, presente e futura. Porque para ser salvo a
conta passada de pecado tem que ser paga, mais também a conta presente de pecado
porque ainda estamos pecando depois de ser salvos, e a conta futura de pecado porque
ainda vamos pecar mais futuramente sendo os salvos por Jesus Cristo.

Nota a restauração exigida. v. 15. O pecador pelo seu pecado prejudicou Deus, mas Jesus
Cristo restaurou a Deus o que perdeu pelo sacrifício de si mesmo. É só assim o salvo pode
ser restaurado quando peca.

O Sacerdócio – O que é?
Em Êxodo 28:1 aprendemos que Arão e seus filhos foram separados para o ministério de
sacerdote no Tabernáculo. Tudo que diz respeito ao oficio deles, das suas roupas e
consagração, é introduzido aqui, pois estas coisas devem ser vistas como parte do
Tabernáculo e dos seus serviços. Como revelado em Êxodo 39:32, o Tabernáculo não
estava completo até que as vestimentas sacerdotais estivessem prontas.

I. Descrição Geral
Desde que o pecado entrou no mundo o homem tem sentido a necessidade de um
sacerdote. Até mesmo as religiões pagãs incluem uma classe especial de sacerdotes para
intermediar entre o devoto e seu deus. O desejo de um sacerdote vem do sentimento de
culpa e a necessidade de um mediador entre a pessoa e Deus.
Os sacerdotes Levíticos foram ordenados por Deus sob o regime da Velha Aliança para
servirem no Tabernáculo e na adoração no Templo. Seu trabalho era simbólico e tipificava o
verdadeiro sacerdócio de Jesus Cristo, nosso grande Sumo Sacerdote.
O trabalho destes sacerdotes é resumido em Hebreus 5:1-2. Eles deviam ser
descendentes de Arão e tinham de preencher qualificações rígidas Levítico 21. O traje deles
é descrito em Êxodo. Todo serviço do Tabernáculo estava sob os cuidados deles. Eles
ofereciam sacrifícios, aspergiam sangue, queimavam incenso, trocavam os pães da
proposição e transportavam o Tabernáculo quando necessário. Muitos dos deveres ligados à
pureza cerimonial de Israel estavam também nas mãos deles (Levítico 12-15 nos dá um
exemplo disto). E por fim, os sacerdotes deveriam instruir a nação na lei de Deus
Deuteronômio 33:10.

II. O Típico Significado do Sacerdócio Levítico


O sacerdócio Levítico foi instituído para prefigurar o ofício e obra sacerdotal de nosso
Senhor. Estes sacerdotes judeus ilustravam a obra de Cristo tanto por comparações quanto
por contrastes. Os contrastes revelam a superioridade do Seu sacerdócio. Note
primeiramente as seguintes comparações:
a) Os sacerdotes Levíticos eram ungidos para o seu ofício Êxodo 29:7, Levítico 8:12.
Jesus é o Cristo. Cristo significa “o ungido”.
b) Nosso Senhor, se tornou sacerdote pela autoridade divina Hebreus 5:4-5, assim
como os sacerdotes do Velho Testamento.
c) Os sacerdotes Levíticos eram homens e podiam sentir empatia pelo povo Hebreus
5:1-2. Jesus Cristo tomou sobre si a natureza humana a fim de que pudesse ser um Sumo
Sacerdote compassivo para o Seu povo Hebreus 2:14-18.
d) Os sacerdotes Levíticos ofereciam sacrifícios pelo povo e intercediam a Deus a favor
deles Hebreus 5:1-2. Cristo, nosso grande sumo sacerdote, se deu a si mesmo como nosso
sacrifício e vive para interceder por nós Hebreus 9:11-12, 24-28.
e) As qualificações para a o sacerdócio da Velha Aliança asseguravam que, no mínimo,
eles estavam cerimonialmente e oficialmente santos. Nosso Senhor em verdade era
perfeitamente santo Hebreus 7:26.
Note agora alguns contrastes entre Cristo e os sacerdotes Levíticos:
f) Enquanto os sacerdotes Levíticos eram meramente homens, nosso grande sumo
sacerdote era tanto homem quanto Deus. A Epístola aos Hebreus que fala muito a respeito
do sacerdócio de Cristo, começa com um capítulo assegurando a Sua deidade Hebreus 1:1-
14. Sendo tanto homem quanto Deus Cristo pode verdadeiramente atuar como nosso
mediador I Timóteo 2:3-5.
g) Enquanto os sacerdotes Levíticos eram sacerdotes terrenos sobre uma casa terrena,
nosso Salvador é um sacerdote celestial sobre uma casa celestial Hebreus 8:1-2, 9:24.
h) Enquanto não havia nenhum juramento conectado a consagração dos sacerdotes
Levíticos, nosso Senhor foi feito sacerdote pelo juramento de Deus Salmo 110:4, Hebreus
7:21 e 28.
i) Os sacerdotes terrenos eram pecadores e necessitavam se purificar através do
sacrifício. Nosso Salvador era santo e sem pecado Hebreus 7:26-28.
j) Os sacerdotes Levíticos nunca se sentavam quando ministravam, pois seu trabalho
nunca acabava. Suas ofertas realmente nunca tiravam o pecado Hebreus 10:11. O sacrifício
de nosso Senhor tirou de uma vez por todas os nossos pecados. Ele agora está assentado á
direita de Deus Hebreus 10:11-13.
k) Os sacrifícios dos sacerdotes Levíticos eram muitos porque eram apenas meras figuras
e não podiam tirar os pecados Hebreus 10:1-4. Cristo ofereceu apenas um sacrifício que é
eternamente o suficiente para salvar o Seu povo Hebreus 10:10-14.
l) Os sacerdotes Levíticos eram muitos enquanto nosso verdadeiro sacerdote apenas Um
Atos 4:12.
m) Os sacerdotes do Velho Testamento morreram enquanto nosso Salvador vive para
sempre Hebreus 7:22-25.
n) Os sacerdotes Levíticos pertenciam a um típico e temporário sistema baseado na
aliança que terminou um dia. Nosso Senhor tem um real e imutável sacerdócio Hebreus
7:11-12, 24-25.
o) Finalmente, os sacerdotes Levíticos pertenciam a uma ordem diferente de nosso
Senhor. Ele era sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque Hebreus 7:17. Isto será
explicado na próxima seção.

III. O Sacerdócio de Melquisedeque


Nós aprendemos muito a respeito de nosso Salvador contrastando o sacerdócio Levítico
com o de Melquisedeque. Vamos estudar a base necessária de informações e então faremos
estes importantes contrastes.
Em Gênesis 14:18-20 encontramos Melquisedeque. Esta misteriosa pessoa era tanto rei
de Salém (Jerusalém) quanto sacerdote de Deus. Abraão, reconhecendo sua grandeza,
pagou-lhe os dízimos. Em Salmo 110:4 lemos que o Messias seria sacerdote segundo a
ordem de Melquisedeque. O autor de Hebreus usa isto para ensinar algumas grandes
verdades:
p) Abraão era o pai (ancestral) dos sacerdotes Levíticos, mas ainda assim reconheceu
que Melquisedeque era seu superior e lhe pagou os dízimos. Portanto, é óbvio que o
sacerdócio de Melquisedeque é maior do que o de Arão Hebreus 7:1-10. Logicamente,
Cristo como sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque é superior aos sacerdotes
Levíticos.
q) O sacerdócio Levítico estava baseado na linhagem e descendência humana. Os
sacerdotes Levíticos nasceram em certa família e então se tornaram sacerdotes. Não há
relato da linhagem de Melquisedeque Hebreus 7:3. Nosso Senhor assim como
Melquisedeque, não foi um sacerdote feito em virtude de descendência de Arão Hebreus
7:12-15.
r) Sacerdotes Levíticos eram muitos porque eles morriam e necessitavam de um
sucessor. Não há registro da morte de Melquisedeque Hebreus 7:2-3. Da mesma forma,
nosso Senhor não necessita de sucessor, pois Ele vive sempre para realizar a Sua obra
salvadora Hebreus 7:15-17, 23-25.
s) Diferente dos sacerdotes Levíticos, Melquisedeque era rei e sacerdote. Nosso Salvador
também é um sacerdote e um rei, aos quais poderíamos acrescentar que Ele também é um
profeta. Somente Cristo é profeta, sacerdote e rei; o ungido.

Conclusão
Nós poderíamos concluir que o autor da Epístola aos Hebreus usa o juramento do Salmo
110:4 para provar que o sacerdócio Levítico era temporário. O sacerdócio Levítico não era
perfeito, ou então Deus não teria prometido a vinda de outro tipo de sacerdote. O sacerdócio
Levítico duraria somente até a vinda do Salvador Hebreus 7:11-12 que iria tirar o primeiro
(Velha Aliança) para estabelecer o segundo Hebreus 10:9.

O Sacerdócio – As Vestes
ÊXODO 28:2-43

Êxodo 28:2 e 40 explica que vestes especiais de glória e beleza eram para ser feitas
para os sacerdotes. Sabendo que o ofício e trabalho do sacerdote simbolizava a obra
sacerdotal de Cristo, é fácil entendermos que as vestes também tinham um significado
simbólico. As vestimentas nas Escrituras muitas vezes representam os deveres e atributos
espirituais daqueles que as usam Efésios 6:13-17, Isaías 11:5.
1- Os Sábios de Coração – v. 2-5
Deus concedeu á certos indivíduos a habilidade para fazer o que era necessária na Sua
obra. Estas pessoas dotadas deviam cumprir explicitamente as ordens do Senhor. Assim
também, hoje em dia, os Cristãos são abençoados com dons espirituais que os capacitam a
servir em várias áreas da igreja. Da mesma forma, nós também devemos seguir a
orientação das Escrituras em tudo que fazemos. Nós não temos maior liberdade do que
aqueles homens sábios de coração tinham e não podemos fazer as coisas a nossa própria
maneira.
2- O Éfode – v. 6-14
O Éfode somente era usado pelo sumo sacerdote. Esta vestimenta era semelhante a um
avental duplo fixado por um cinto especial que era assim chamado para distingui-lo do cinto
comum usado pelos outros sacerdotes (v. 40). Tanto o cinto especial quanto o éfode eram
confeccionados com o mesmo material utilizado nos véus e nas cortinas interiores do
tabernáculo.
O éfode era um símbolo das funções e deveres sacerdotais. Em cada ombro havia uma
pedra de ônix fixada por engastes de ouro. Os nomes de cada uma das tribos de Israel
estavam gravados nestas pedras. Temos aqui uma preciosa verdade em ilustração. Quando o
sumo sacerdote comparecia diante de Deus, ele carregava os nomes do povo da aliança. Ele
os representava em seus deveres e intercedia por eles diante de Deus. As pedras estavam
nos seus ombros para revelar que sua força estava prometida para o bem estar deles.
Isto tipifica Cristo, que é a força, o representante e intercessor do Seu povo. Nossos
nomes estão no livro do Seu decreto e aliança - o da vida do Cordeiro Apocalipse 13:8. Ele
nos representou no Calvário e agora vive para levar os nossos nomes diante do Pai João
17:9. Ele é a nossa força e salvação.
O cinto era usado para amarrar o manto para o trabalho ou quando em viagem. Nas
Escrituras, o cinto simboliza força e prontidão. Cristo é sempre pronto para atuar ao favor do
Seu povo João 13:3-5. O Seu trabalho e serviço é sempre feito em justiça, querendo Ele
abençoar o Seu povo ou julgar os inimigos deles Isaías 11:5.
3- O Peitoral – v. 15-29
O peitoral tinha aproximadamente 23 centímetros quadrados e era incrustado com doze
pedras preciosas gravadas com os nomes das tribos de Israel. Ele era fixado ao éfode e o
cinto especial, através de cadeiazinhas de ouro e do cordão azul.
Assim como os nomes gravados nas pedras de ônix revelavam a força do nosso Salvador,
estas outras revelam o Seu amor. Nós estamos sempre no coração do nosso grande Sumo
Sacerdote (v. 29) do mesmo modo que as tribos de Israel estavam sobre o coração de Arão.
É maravilhoso saber que Cristo intercede por nós porque nos ama. Nós somos Suas jóias
Malaquias 3:16-17. Ele nunca comparece perante o Pai sem levar os nossos nomes em Seu
coração.
4- O Urim e Tumim – v. 30
As palavras “Urim” e “Tumim” significam “luz” e “perfeição”. Estes objetos que estavam
sempre associados ao Éfode e ao Peitoral estavam relacionados com o serviço sacerdotal de
discernir a vontade de Deus Números 27:21; I Samuel 23:9-11 e 28:6; Esdras 2:61-63.
Elas revelam Cristo como conselheiro e como aquele que revela a vontade de Deus Isaías
9:6.
O que estas pedras eram e como elas funcionavam tem sido objeto de extenso debate.
Basicamente há duas teorias pelas quais os homens têm feito muitas especulações.
a) Muitos acreditam que o Urim e Tumim eram duas pedras ou objetos guardados no
bolso criado pelo duplo peitoral (v. 16). De alguma maneira isto era usado para discernir a
vontade de Deus. Alguns acreditam que elas eram gravadas com um “sim” e um “não” e de
certo modo revelavam a resposta de Deus quando os homens buscavam Sua direção.
b) Outros acreditam que o Urim e Tumim eram simplesmente as doze pedras do peitoral
que eram designadas como “luz” e “perfeição”. O sumo sacerdote o vestia em razão de ser o
representante oficial de Israel perante o Senhor. Em virtude da posição do sumo sacerdote,
acredita-se que Deus falava ao povo através dele.
Mesmo que o autor se inclina mais para a segunda teoria, não podemos esquecer que
Deus poderia perfeitamente ter dado todos os detalhes se Ele achasse conveniente. O
importante a ser visto no Urim e Tumim é que Cristo como nosso Sumo Sacerdote é também
nosso profeta e revelador da vontade do Pai.
5- O Manto – v. 31-35
Por baixo do éfode havia um manto azul. Os mantos parecem simbolizar posição, ofício e
caráter Isaías 61:10. Nosso Salvador é descrito vestindo um manto Apocalipse 1:13.
Por que o manto do sumo sacerdote era azul? Era para nos lembrar da origem celestial de
Cristo. Embora isto seja provável, Números 15:37-40 parece nos dar mais informações
específicas. Os filhos de Israel deviam usar cordões azuis a fim de lembrá-los da lei de Deus.
Cristo que perfeitamente cumpriu e honrou a lei de Deus é tipificado pelo sumo sacerdote
vestindo o manto azul.
Por baixo das bordas do manto eram fixadas, em ordem alternada, romãs azuis, púrpura
e carmesim. Campainhas de ouro eram colocadas entre as romãs.
Qual era o significado disto? Talvez seja melhor vermos as romãs como um tipo de
frutificação espiritual e as campainhas como um tipo da confissão religiosa. Aprendemos
aqui, que diferente dos falsos cristos, nosso Senhor foi perfeito em obras e palavras João
7:46; Marcos 7:37. Ele foi tudo o que professou ser. Que possamos também nos esforçar
para fazer o mesmo Mateus 5:16.
6- A Lâmina e a Mitra – v. 36-38
Sobre a cabeça do sumo sacerdote estava a “mitra”. Esta palavra vem do hebraico e
significa “envolver”. Era provavelmente um tipo de turbante.
Uma lâmina de ouro gravada com as palavras “Santidade ao Senhor” era colocada na sua
testa. A interpretação disto não parece difícil. A testa nas Escrituras simboliza a intenção de
um individuo. Cristo, nosso Sumo Sacerdote era perfeitamente santo e totalmente devotado
à vontade de Deus. Como tal, Ele pode morrer pelos nossos pecados e tornar possível a
nossa aceitação diante de Deus Efésios 1:6. É também através de Cristo que nossos ofertas
e serviços são aceitos pelo Pai. Até mesmo nossas orações são dirigidas em nome de Jesus.
7-. A Túnica de Linho Fino - v. 39
A túnica de linho fino era a roupa mais intima da vestimenta do sumo sacerdote e era a
primeira a ser vestida por ele após a sua purificação Levítico 8:7. O linho fino é símbolo nas
Escrituras de retidão Apocalipse 19:8. Sem dúvida isto serve para nos lembrar que da
cabeça aos pés, por dentro e por fora, nosso Salvador era santo I João 3:5.
8- Vestimenta dos Sacerdotes Comuns - v. 40-43
Apesar de haver algumas tipologias especiais ligadas ao sumo sacerdote, todo sacerdote
Levítico era um tipo do nosso Salvador. Eles eram vestidos de branco para refletir Sua
pureza. Nenhuma falta de modéstia era permitida, pois a nudez, desde a Queda do homem,
reflete a pecaminosidade da natureza humana.

O Sacerdócio – As Leis Para


Consagração
Êxodo 29

Esta aula trata a respeito das leis para a consagração dos sacerdotes em seus ofícios. Em
Levítico 8 temos a descrição atual da consagração destes homens. Alguém pode perguntar
porque os sacerdotes, que “tipificavam” á de Cristo, precisavam estar cerimonialmente
limpos. Devemos lembrar que diferente do nosso Salvador, estes homens eram pecadores e
necessitavam ficarem limpos Hebreus 7:26-28. Israel foi então ensinado que o sacerdócio
Levítico não era perfeito em si mesmo, mas apontava para a vinda de um sacerdote maior.
1- Os Sacrifícios Reunidos – v. 1-3
2- A Iniciação da Consagração – v. 4
Arão e seus filhos foram tirados dentre o povo de Israel para atuarem como sacerdotes.
Eles foram primeiramente trazidos á porta do Tabernáculo. Como sacerdotes eles deveriam
ser mediadores entre Deus e o povo, como foi mostrado em suas posições entre o Shekinah e
a porta do Tabernáculo. Eles foram lavados, da mesma forma como aqueles que servem á
Deus devem estar limpos Isaías 52:11. Em nossos dias, somente aqueles que são lavados
pelo novo nascimento podem verdadeiramente servir a Deus Tito 3:5.
3- Arão é Vestido - v. 5-6
Na lição anterior aprendemos como estas roupas foram usadas para tipificar o caráter e a
obra do nosso Salvador.
4- Arão é Ungido - v. 7
Os dois títulos de “Cristo” e “Messias” têm o mesmo significado, ou seja “o ungido”. Jesus
é o Cristo porque foi ungido com o Espírito Santo Isaías 61:1; Hebreus 1:8-9. Para
entendermos o sentido completo disto precisamos voltar á tipologia do Velho Testamento.
Em Israel havia três ofícios importantes que prefiguravam a obra de Cristo. Israel tinha
profetas, sacerdotes e reis. Em cada caso estas pessoas eram ungidas para o ofício I
Crônicas 11:3; I Reis 19:16. Eles prefiguravam Jesus Cristo como nosso profeta, sacerdote
e rei.
Portanto, Arão foi ungido neste ofício a fim de prefigurar Cristo como nosso sumo
sacerdote. O Salmo 133 está baseado nisto. O óleo foi copiosamente derramado sobre o
sumo sacerdote pra prefigurar a unção completa do nosso Senhor Hebreus 1:8-9. Não havia
limites para o poder do Espírito manifestado na obra de nosso Senhor. O óleo, sem dúvida, é
uma figura do Espírito. (Note que a receita para o óleo de unção é encontrada em Êxodo
30:23-30.
5- Os Filhos de Arão são Vestidos - v. 8-9
Os sacerdotes normais eram vestidos de forma diferente do sumo sacerdote, que vestia o
peitoral, a mitra... etc.
6- O Sacrifício pelo Pecado - v. 10-14
O sacrifício pelo pecado revelava a necessidade dos sacerdotes estarem limpos do
pecado e serem então aceitos por Deus. Suas mãos eram colocadas sobre a cabeça do
novilho para simbolicamente transferir os pecados deles para o animal. Cristo é o nosso
sacrifício pelo pecado II Coríntios 5:21; Isaías 53:6-8. O ato das mãos colocadas sobre o
sacrifício é muitas vezes usado como figura da nossa fé no Senhor Jesus.
A minha fé deseja colocar a sua mão
Na Tua queridíssima cabeça.
Enquanto eu em penitente posição,
Meus pecados confesso lá.
Minha alma então se volta a contemplação
O fardo que Tu carregavas.
Quando se pendurava na cruz de maldição
Crendo assim, que a minha culpa lá ficava.

A queima da gordura representa a figura do Pai aceitando o sacrifício de Cristo Efésios


5:2. A queima da pele e do esterco fora do arraial, mostra a vergonha que Cristo tomou
sobre si mesmo quando carregou todos os nossos pecados Hebreus 13:11-13.
7- O Holocausto - v. 15-18
Na consagração dos sacerdotes eram utilizados três sacrifícios separados. Talvez a
melhor explicação deste simbolismo seja aquela dada pelo Rabino Levi ben Gerson, como
citado por George Bush, em seu comentário sobre Êxodo:
É adequado notar a ordem pela qual estes sacrifícios eram oferecidos. Primeiramente,
uma expiação pelos pecados era feita, através do sacrifício pelo pecado; da qual nada,
exceto a gordura, era oferecida a Deus (A quem seja louvor); porque os ofertantes ainda não
eram dignos da aceitação de Deus de uma oferta ou um presente a Ele. Mas depois de terem
sido purificados, eles imolavam á Deus (A quem seja louvor) um holocausto, o qual era
totalmente consumido sobre o altar, a fim de indicar o seu estado de devoção ao ofício
sagrado. E depois do holocausto eles ofereceram um sacrifício á semelhança daoferta
pacífica, onde uma parte era oferecida á Deus, uma ao sacerdote e outra aos ofertantes,
indicando assim que eles foram aceitos por Deus, que podiam agora, ter uma mesa comum
com ele.
8- O Carneiro da Consagração - v. 19-28
O segundo carneiro revela os sacerdotes como agora sendo aceitos por Deus e
consagrados a Ele. O sangue colocado nos sacerdotes revelava que eles estavam totalmente
consagrados a Deus (v. 20). Seu ouvir, trabalho e andar diário eram consagrados para Deus.
É o sangue de Cristo que nos limpa e faz com que a nossa dedicação e serviço a Deus sejam
aceitos.
O óleo e o sangue eram então aspergidos sobre os sacerdotes e suas roupas. Nós somos
salvos pela regeneração do Espírito e a aplicação do sangue de Cristo. Pensaria que as
embelezadas roupas ficariam manchadas pelo sangue. Entretanto, podemos ver que
enquanto o sangue normal mancha, o sangue de Cristo branqueia Apocalipse 7:14.
Parte do carneiro e o pão eram colocados nas mãos de Arão como oferta de movimento.
Os sacerdotes eram agora aceitos e podiam oferecer a oferta pacífica ao Senhor. Somente
através de Cristo nossos sacrifícios espirituais são aceitos.
9- Preparação para o Futuro - v. 29-30
Arão morreria um dia. Quando isso ocorresse as roupas especiais passariam para aquele
que o substituiria Números 20:28. Nosso Senhor Jesus Cristo não precisa de nenhuns
sucessores Hebreus 7:24-25.
10- Sete dias de Consagração - v. 31-37
Durante sete dias esta consagração deveria se repetir diariamente. Israel deveria ficar
impregnado com as exigências santas de Deus. Até mesmo o altar deveria ser consagrado.
Certamente que um israelita atencioso veria nestas repetições a necessidade de um melhor
sacrifício Hebreus 9:24-26. Eles deveriam ver que estas ofertas, repetidas freqüentemente,
eram apenas tipos do verdadeiro.
Note que os sacrifícios se tornavam a comida dos sacerdotes. Sacrifícios e banquetes
caminhavam juntos. Somos lembrados disto na ceia do Senhor Mateus 26:26-28. Cristo
morreu para tornar-se nossa comida espiritual João 6:33.
11- O Sacrifício Diário - v. 38-42
Deixando a consagração dos sacerdotes passamos para o trabalho deles. Todo dia, sem
exceção, dois cordeiros deviam ser oferecidos como oferta queimada. Diariamente, Israel
deveria ser lembrado da sua necessidade de um Salvador. Que este sacrifício diário possa
nos fazer lembrar de nunca deixar passar uma manhã ou uma noite sem tirarmos tempo
para confessarmos nossos pecados, orarmos e adorarmos Cristo, nosso Salvador.
12- Deus Habitando entre o Povo - v. 43-46
O tabernáculo, o sacerdócio e os sacrifícios, lembravam Israel constantemente que Deus
somente habita com Seu povo por causa da obra salvadora de Cristo.

Separação – As Regras
Levítico 18-27

O Andar em Comunhão

A segunda divisão de Levítico é dividida em mais quatro divisões.


1. Regras acerca do povo. 18-20.
2. Regras acerca do sacerdócio. 21-22.
3. Regras acerca das festas. 23-24
4. Regras acerca de Canaã. 25-27.

Deus deu ao seu povo umas regras para governar as suas vidas. Para andar na comunhão
com o Senhor o salvo tem que governar a sua vida segundo as regras da Palavra de Deus. O
Deus santo exige santidade nas vidas do seu povo remido pelo sangue do Senhor Jesus
Cristo. Ele sempre teve e ainda tem as regras para seu povo.

1. As regras acerca do povo. 18-20.

Regras para governar a vida moral, 18; os deveres pessoais, 19 e aviso contra vários
outros pecados 20.

A vida moral, 18. Deus deu sexo ao homem para criar filhos, aumentar a sua alegria e
para seu prazer pessoal. Mas, isto não quer dizer sem limites. Todo tipo de imoralidade é
proibido e sexo fora do casamento também. Deus fundou a sociedade em cima da família.
Para manter a família forte, Deus estabeleceu regras para garantir a sua felicidade. Este
relacionamento pode ser bem firme só com pureza e virtude.

Os deveres pessoais, 19. Neste capítulo Deus estabeleceu regras para garantir a
estabilidade dos deveres que o povo teve com as seguintes coisas: adoração, os pobres, os
deficientes físicos, calúnia e fofoca, rancor, misturar as coisas de Deus com as coisas do
mundo, relacionamento familiar, agricultura, enfeite pessoal, o Sábado, bruxaria, os velhos e
comércio. Deus ordenou nos negócios humanos gentileza, reverência e justiça. Deste
capítulo vemos que Deus não aceita o seu povo, nem as suas coisas, nem os seus ensinos
misturados com as coisas do mundo.
Aviso contra vários outros pecados, 20. Deus deu neste capítulo avisos especiais
contra: adoração idólatra, bruxaria, imoralidade sexual e perversões semelhantes. Deus
autorizou a pena de morte pela violação de muita coisa. A maneira de executar a pena de
morte foi pelo apedrejar. O propósito de Deus em tudo isto é revelado no v. 26.

2. As regras acerca do sacerdócio. 21-22.

Deus exigiu pureza nas vidas dos sacerdotes. Não somente por fora, mas por dentro
também. Veja as regras que Deus deu para garantir a pureza deles: lamentação pelos mortos
proibida senão no caso de parentes mais chegados, exemplos no relacionamento de família e
casamento, sem defeito físico, manifestar reverência digna de Deus na adoração divina e
manter certo os animais para ser sacrificados. Podemos aplicar isto para o ministério de hoje
em dia, o homem não qualificado pelo ofício pastoral deve ser rejeitado.

3. As regras acerca das festas. 23-24.

Deus também estabeleceu as regras de governar a vida religiosa do seu povo. Deus deu
sete festas para o povo judaico observar. Veja o calendário judaico e o gráfico das festas.

4. As regras acerca da terra de Canaã. 25-27.

O ano sabático e do jubileu - 25. Deus deu isto para o povo observar quando
chegaram na terra prometida depois. Deus mandou ao sétimo ano para haver um descanso
para a terra. Era para ser assim todo sétimo ano. Deus proibiu plantar nem semear neste
ano. Deus prometeu suprir duas vezes mais no sexto ano para que o povo pudesse ter
bastante até a ceifa do oitavo ano. O povo tinha que fazer isto confiando no Senhor para
suprir as suas necessidades. O povo de Deus não observou isto depois e foi uma das razões
porque sofreu o cativeiro babilônico, II Crônicas 36:20-21.

Deus designou também o ano qüinquagésimo para ser um ano de liberdade. Este ano foi
anunciado pelo tocar da trombeta. Neste ano a possessão tornou-se para seu dono original, e
o escravo tornou-se a sua família novamente. Porque Deus fez isto? Veja v. 23. Para ensinar
ao povo para não ficar segurando as coisas do mundo muito porque eram somente
estrangeiros e peregrinos na terra. Nossa possessão eterna fica lá no céu, não aqui na terra,
e isto devemos lembrar continuamente. Deus nos deixa usar as suas coisas emprestadas
aqui na terra para O servir, mas daqui a pouco vamos lá ficar com ele eternamente. Este ano
também foi um ano sabático. Então, assim tinha dois anos em seguida que a terra ficou
descansando. Deus supriu a necessidade do povo enquanto estava O obedecendo.
Profeticamente fala sobre o Sumo Sacerdote Jesus Cristo tocando a trombeta da sua vinda
para iniciar o seu milênio.

Maldição e bênção - 26. Neste capítulo Deus prometeu abençoar o seu povo se
andasse fielmente nos seus estatutos, v. 3-13, e para corrigir e castigar se andasse
infielmente nos seus estatutos. Veja Hebreus 12:5-15.

A regra acerca dos votos - 27. Tudo que foi devotado ao Senhor pelo voto se tornou
dele. Para remir a coisa devotada ao Senhor somente foi possível pela quantia certa. Fazer
voto é voluntário e deve ser levado sério, porque o Senhor leva.

A Santidade de Deus
"Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória"
Isaías 6:3. Com estas palavras, os serafins louvaram a Deus por sua perfeita santidade. 800
anos depois, João viu, numa visão semelhante, os quatro seres viventes proclamando:
"Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso" Apocalipse 4:8. Talvez a única
outra característica de Deus que tem a mesma importância de sua santidade seja seu amor I
João 4:8. De Gênesis ao Apocalipse, as Escrituras enfatizam a santidade de Deus. É um
aspecto de sua natureza que nós devemos estudar muito e freqüentemente.

O significado da palavra "santo"

Santo quer dizer "separado". Deus é separado de nós em dois sentidos. Primeiro, ele é o
Criador e nós somos suas criaturas. Ana louvou o Deus único, porque "É o que tira a vida e a
dá" 1 Samuel 2:2,6. Esta diferença excede nossa imaginação. Como Criador, ele está acima
de todos os povos Salmo 99:1-3. Isaías fala da grandeza de Deus em relação à criação. Ele é
"o eterno Deus, o SENHOR, o Criador..." Isaías 40:28. No mesmo capítulo, Deus desafia suas
criaturas com estas palavras: "A quem, pois, me comparareis para que eu lhe seja igual? --
diz o Santo" Isaías 40:25. A conclusão importante de Isaías é que as criaturas não são nada
em comparação com o Criador: "Eis que as nações são consideradas por ele como um pingo
que cai de um balde e como um grão de pó na balança; as ilhas são como pó fino que se
levanta. Nem todo o Líbano basta para queimar, nem os seus animais, para um holocausto.
Todas as nações são perante ele como coisa que não é nada; ele as considera menos do que
nada, como um vácuo. Com que comparareis a Deus? Ou que coisa semelhante confrontareis
com ele?" Isaías 40:15-18. Deus é separado de nós porque ele nos criou do nada.

O segundo sentido em que Deus é santo trata de sua relação com o pecado. Ele é puro e
certo, acima de todo pecado e toda maldade. Por esse motivo, ele é separado dos homens
pecadores. "Então, Josué disse ao povo: Não podereis servir ao SENHOR, porquanto é Deus
santo, Deus zeloso, que não perdoará a vossa transgressão nem os vossos pecados. Se
deixardes o SENHOR e servirdes a deuses estranhos, então, se voltará, e vos fará mal, e vos
consumirá, depois de vos ter feito bem" Josué 24:19-20. Deus é separado de nós porque ele
nos criou com livre arbítrio, e nós decidimos pecar. Deus nos convida a ser santos, livres do
pecado, pela graça e pelo amor dele I Pedro 1:15-16.

Deus é Santo

Asantidade é uma qualidade central de Deus. Ele não apenas decide o que é certo; ele
mesmo é certo! Por exemplo, é impossível que Deus minta Hebreus 6:18. Eliú entendeu
esse fato quando disse: "...longe de Deus o praticar ele a perversidade, e do Todo-Poderoso o
cometer injustiça" Jó 34:10.

Deus ama a justiça. Salmo 24 mostra que Deus aceita os puros e justos. Pela santa
natureza dele, não há outra possibilidade. "Porque a palavra do SENHOR é reta, e todo o seu
proceder é fiel. Ele ama a justiça e o direito; a terra está cheia da bondade do SENHOR"
Salmo 33:4-5. Da mesma forma que ele ama os justos, ele rejeita a iniqüidade e os
malfeitores. As palavras de Salmo 5:4-5 são claras e até duras: "Pois tu não és Deus que se
agrade com a iniqüidade, e contigo não subsiste o mal. Os arrogantes não permanecerão à
tua vista; aborreces a todos os que praticam a iniqüidade." Quando Habacuque procurou
entender os atos de Deus, ele baseou sua pergunta na justiça de Deus: "Tu és tão puro de
olhos, que não podes ver o mal e a opressão não podes contemplar..." Habacuque 1:13.

Porque Deus é santo, ele usa linguagem revoltante para descrever o pecado. Ele diz que
idolatria é "coisa abominável que aborreço" Jeremias 44:4. Ele compara o pecado ao
lamaçal no qual a porca se revolve e ao vômito que o cachorro lambe II Pedro 2:22. Nas
Escrituras, não se pode separar o pecado da morte e da corrupção de decomposição que
associamos com a morte. Se tais imagens nos enjoam, é porque o pecado é nojento para
Deus.
A santidade de Deus é revelada em Sua Palavra

O homem aprende discernir entre o bem e o mal através da revelação de Deus Isaías
1:16-17; 2:3. Nas Escrituras, o Espírito Santo tem revelado para nós as coisas de Deus para
que possamos desenvolver a mente de Cristo I Coríntios 2:10-16. É importantíssimo
entender que a desobediência a qualquer mandamento que Deus tem nos dado é ofensa
contra a própria pessoa dele. Pense nesse fato na próxima ocasião que você enfrenta a
tentação de deixar de lado algum mandamento do Senhor, dizendo que "Deus não se
importa com isso". Ele se importou em falar. Ele se importou em mandar seu Filho para
ensinar e para morrer. Ele se importou em enviar os apóstolos ao mundo.

O pecado é desobediência da vontade de Deus Salmo 51:4; 1 João 3:4. Qualquer


pecado, o menor que seja nas opiniões dos homens, é traição e ingratidão em relação ao
nosso Criador. Jesus disse que o amor a ele exige obediência aos seus mandamentos João
14:15. O Pai havia falado a mesma coisa quase 1500 anos antes Êxodo 20:6.

A santidade de Deus é revelada em Sua ira

Encontramos nas Escrituras diversas ocasiões em que Deus mostrou sua ira contra
pecadores. Considere alguns exemplos. "Pelo que, como a língua de fogo consome o
restolho, e a erva seca se desfaz pela chama, assim será a sua raiz como podridão, e a sua
flor se esvaecerá como pó; porquanto rejeitaram a lei do SENHOR dos Exércitos e
desprezaram a palavra do Santo de Israel. Por isso, se acende a ira do SENHOR contra o seu
povo, povo contra o qual estende a mão e o fere, de modo que tremem os montes e os seus
cadáveres são como monturo no meio das ruas. Com tudo isto não se aplaca a sua ira, mas
ainda está estendida a sua mão." Isaías 5:24-25. Na mesma época, Deus explicou o castigo
do povo desobediente: "O SENHOR advertiu a Israel e a Judá por intermédio de todos os
profetas e de todos os videntes, dizendo: Voltai_vos dos vossos maus caminhos e guardai os
meus mandamentos e os meus estatutos, segundo toda a Lei que prescrevi a vossos pais e
que vos enviei por intermédio dos meus servos, os profetas.... e venderam_se para fazer o
que era mau perante o SENHOR, para o provocarem à ira. Pelo que o SENHOR muito se
indignou contra Israel e o afastou da sua presença; e nada mais ficou, senão a tribo de Judá"
II Reis 17:13,17-18. Estas conseqüências do pecado foram previstas por Samuel no início
do reino de Israel, 300 anos antes de Isaías. Samuel disse: "Se, porém, não derdes ouvidos à
voz do SENHOR, mas, antes, fordes rebeldes ao seu mandado, a mão do SENHOR será contra
vós outros, como o foi contra vossos pais" I Samuel 12:15.

Às vezes, pessoas descartam tais exemplos da ira de Deus, sugerindo que o Deus do
Velho Testamento é diferente do que o do Novo Testamento. Enquanto a aliança realmente
mudou, o Deus que nos governa é o mesmo. A santidade dele não diminuiu, e ele continua
rejeitando pecado e pecadores. O Novo Testamento nos assegura que Deus ainda responde
ao pecado com ira. Romanos 11:22 diz: "Considerai, pois, a bondade e a severidade de
Deus: para com os que caíram, severidade; mas, para contigo, a bondade de Deus, se nela
permaneceres; doutra sorte, também tu serás cortado." O livro de Hebreus diz que Deus é
até mais severo hoje do que na época da antiga aliança Hebreus 2:2-3. Depois, ele reafirma
este fato: "Sem misericórdia morre pelo depoimento de duas ou três testemunhas quem tiver
rejeitado a lei de Moisés. De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno
aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi
santificado, e ultrajou o Espírito da graça? Ora, nós conhecemos aquele que disse: A mim
pertence a vingança; eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo. Horrível coisa é
cair nas mãos do Deus vivo" Hebreus 10:28-31. A ira de Deus é inseparável de sua
santidade. Se Deus aceitasse o pecado, ele não seria santo.

Lições e aplicações práticas


Quando meditamos sobre a santidade de Deus, ficamos mais fortes e mais determinados
a viver livres do pecado. Considere três aplicações que devemos fazer no nosso dia-a-dia.

1- Precisamos entender melhor a gravidade do pecado. Não é brincadeira. Não é pequena


coisa. Não existe "pecadinho". Nós precisamos aprender como detestar o pecado com o
mesmo zelo que Deus demonstra Números 25:6-8,11; Jeremias 48:10.

2- Devemos valorizar mais o amor profundo de Deus em nos salvar do pecado, e viver
como povo grato Tito 2:11-14; 3:4-7.

3- As pessoas já salvas naturalmente sentirão o desejo de compartilhar as boas novas


com outras pessoas Romanos 9:1-3; 10:1. Este importante trabalho não será feito por
grandes projetos humanos nem à base de obrigação. A pessoa que medita todos os dias na
santidade de Deus, que agradece pela graça de Deus na sua própria vida, que aprende odiar
o pecado como o Santo Deus o odeia, vai evangelizar sem ninguém pedir. Se você não sente
a vontade de ensinar outros, é porque você não valoriza a santidade de Deus, e não acredita
na profundidade do pecado do homem.

Nosso desafio

Nós fomos criados à imagem do Santo Deus, e desafiados a imitar o caráter dele. Tanto
no Velho Testamento Levítico 11:45 como nos dias de hoje, a santidade é o alvo de todos
os servos de Deus. Paulo nos encoraja: "Tendo, pois, ó amados, tais promessas,
purifiquemo_nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa
santidade no temor de Deus" II Coríntios 7:1.

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