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Antítese

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Antítese é uma figura de linguagem (figuras de estilo) que consiste na exposição de


idéias opostas. Ocorre quando há uma aproximação de palavras ou expressões de
sentidos opostos. Esse recurso foi especialmente utilizado pelos autores do período
Barroco. O contraste que se estabelece serve, essencialmente, para dar uma ênfase aos
conceitos envolvidos que não se conseguiria com a exposição isolada dos mesmos. É
uma figura relacionada e muitas vezes confundida com o paradoxo. Várias antíteses
podem ser feitas através de Amor e Ódio, Sol e Chuva, Paraíso e Inferno, Deus e Diabo.

A antítese é a figura mais utilizada no Barroco, estilo de época conhecido como arte do
conflito, em que também há presença de paradoxos, por apresentar oposições nas idéias
expressas.

[editar] Exemplos

Nasce o Sol e não dura mais que um dia; Depois da


Luz se segue à noite escura; Em tristes sombras morre — Inconstância das coisas
a formosura, Em contínuas tristezas e alegria. do mundo! – Gregório de
Mattos

Sendo antítese, as palavras “luz e noite escura” e “tristezas e alegrias”.

Viverei para sempre ou morrerei tentando,


Onde queres prazer sou o que dói,
Residem juntamente no teu peito/um demônio que ruge e um deus que chora
E onde queres tortura, mansidão
Onde queres um lar, revolução
E onde queres bandido sou herói. (Caetano Veloso)

• "Já estou cheio de me sentir vazio." (Renato Russo)


• "Uma menina me ensinou, quase tudo que eu sei, era quase escravidão, mas ela
me tratava como um rei" (Renato Russo)
• "Eu vi a cara da morte, e ela estava viva". (Cazuza)
• "Será que eu sou Medieval? Baby, eu me acho um cara tão atual, Na moda da
nova idade média." (Cazuza)
• "Eu presto atenção no que eles dizem, mas eles não dizem nada" (Humberto
Gessinger)
• "Fácil falar, fazer previsões, depois que aconteceu" (Humberto Gessinger)

• Do riso se fez o pranto. (Vinícius de Moraes)


• Ele a amava, ela o odiava.
• Hoje fez sol, ontem, porém, choveu muito.
• Com a morte de uma pessoa querida valorizamos a vida.
• Você é meu doce veneno.

A antítese é também um dos três elementos da dialética hegeliana: tese, antítese e


síntese.

Metáfora é uma figura de estilo (ou tropo linguístico), que consiste na comparação de
dois termos sem o uso de um conectivo.

"Amor é fogo que arde sem se


ver" — Luís de Camões

O termo fogo mantém seu sentido próprio - desenvolvimento simultâneo de calor e luz,
que é produto da combustão de matérias inflamáveis, como, por exemplo, o carvão - e
possui sentidos figurados - fervor, paixão, excitação, sofrimento etc.

Didaticamente, pode-se considerá-la como uma comparação que não usa conectivo (por
exemplo, "como"), mas que apresenta de forma literal uma equivalência que é apenas
figurada.

Metonímia
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Chama-se de metonímia ou transnominação uma figura de linguagem que consiste no


emprego de um termo por outro, dada a relação de semelhança ou a possibilidade de
associação entre eles.

Definição básica: Figura retórica que consiste no emprego de uma palavra por outra que
a recorda.

METONÍMIA É a figura de linguagem que consiste na substituição de uma palavra por


outra em razão de haver entre elas uma relação de interdependência, de contiguidade, de
proximidade...

[editar] Formas de usos


• Efeito pela causa:
Sócrates tomou as mortes. (O efeito é a morte, a causa é o veneno).

• Causa pelo efeito:

Por favor, não fume dentro de casa: sou alérgica a cigarro. (O cigarro é a causa:
a fumaça, o efeito. Podemos ser alérgicos a fumaça, mas não ao cigarro).

• Marca pelo produto:

O meu irmãozinho adora danone.(Danone é a marca de um iogurte; o menino


gosta de iogurte)

• Autor pela obra:

Lemos Machado de Assis por interesse. (Ninguém, na verdade, lê o autor, mas


as obras dele em geral.)

• Continente pelo conteúdo:

Bebeu o cálice da salvação. (Ninguém engole um cálice, mas sim a bebida que
está nele.)

Sinestesia
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Nota: Se procura a percepção do movimento, consulte Cinestesia.

Teclado sinestésico, segundo o compositor Alexander Scriabin

Sinestesia (do grego συναισθησία, συν- (syn-) "união" ou "junção" e -αισθησία (-


esthesia) "sensação") é a relação de planos sensoriais diferentes: Por exemplo, o gosto
com o cheiro, ou a visão com o olfato. O termo é usado para descrever uma figura de
linguagem e uma série de fenômenos provocados por uma condição neurológica.

[editar] Figura de linguagem


Sinestesia é uma figura de estilo ou semântica que relaciona planos sensoriais
diferentes. Tal como a metáfora ou a comparação por símile, são relacionadas entidades
de universos distintos.

Exemplos de sinestesias:

• Indefiníveis músicas (audição), supremas harmonias de cor (visão) e de perfume


(olfato).
• Horas do ocaso, trêmulas, extremas, requiem do Sol que a dor da luz resume.
• "Os carinhos (tato) de Godofredo não tinham mais o gosto (paladar) dos
primeiros tempos." (Autran Dourado)
• "O brilho macio do cetim." (visão + tato)
• "O doce afago materno." (paladar + tato)
• "Verde azedo." (visão + paladar)
• "Aroma gritante." (olfato + audição)
• "O delicioso aroma do amor" (Paladar + Olfato)
• "Beleza áspera" (Visão + tato)

Polissíndeto
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Polissíndeto é o emprego repetitivo da conjunção entre as orações de um periodo ou


entre os termos de oração.

Um exemplo pode encontrar-se neste excerto de Sá de Miranda:

"Tudo é seco e mudo e de mestura


Também mudando-m'eu fiz doutras cores".

Outro exemplo de Carlos Drummond de Andrade

"E sob as ondas ritmadas


e sob as nuvens e os ventos
e sob as pontes e sob o sarcasmo
e sob a gosma e sob o vômito"

Outro exemplo de Euclides da Cunha: "seis mil mannlichers e seis mil sabres; e o
golpear de doze mil braços, e o acalcanhar de doze mil coturnos; e seis mil revólveres; e
vinte canhões, e milhares de granadas [...] e os degolamentos, e os incêndios, e a fome,
e a sede; e dez meses de combates, e cem dias de canhoneio contínuo; e o esmagamento
das ruínas..." (em Os Sertões).

Outro exemplo de Olavo Bilac:


"Longe do estéril turbilhão da rua,
Beneditino, escreve! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego,
Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!"

com calma sem sofrer

Assíndeto
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Assíndeto é uma figura de estilo que consiste na omissão das conjunções ou conectivos
(em geral, conjunções copulativas), resultando no uso de orações justapostas ou orações
coordenadas assindéticas, separadas por vírgulas. É uma figura de sintaxe, por omissão,
tal como a elipse e o zeugma. Por exemplo, em Os Lusíadas, de Camões, podemos ler:
"Fere, mata, derriba denodado...". Outro bom exemplo, que mostra a eficácia deste
recurso retórico ao transmitir a ideia de insistência energética, rapidez e força aparece
no Cântico Negro de José Régio: "Tendes jardins, tendes canteiros,/Tendes pátrias,
tendes tectos", ainda que no verso seguinte, seja substituído por uma anáfora: "E tendes
regras, e tratados, e filósofos, e sábios... ", em que a conjução copulativa volta a
aparecer, mas no mesmo contexto rítmico.

• "Assim, sequências de palavras desligadas, bem como a repetição constante de


palavras e orações são condenadas, e com muita razão, no discurso escrito; mas
não no discurso oral - os oradores usam-nas livremente, pelo seu efeito
dramático. Nesta repetição deve existir diversidade de tons, como se abrisse
caminho a esse efeito dramático. Por exemplo: 'Este é o vilão que de entre vós
vos enganou, vos defraudou, que vos traiu por completo.'" - note-se que neste
exemplo, dado por Aristóteles, se faz, também, uso da gradação.

• "Soltei a pena, Moisés dobrou o jornal, Pimentel roeu as unhas" (Graciliano


Ramos)

• Peguei o exercício, levei-o para casa, li, reli, voltei à escola, briguei com a
professora, fui à direção, reclamei a falta de conectivo.

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