A antítese é a figura mais utilizada no Barroco, estilo de época conhecido como arte do
conflito, em que também há presença de paradoxos, por apresentar oposições nas idéias
expressas.
[editar] Exemplos
Metáfora é uma figura de estilo (ou tropo linguístico), que consiste na comparação de
dois termos sem o uso de um conectivo.
O termo fogo mantém seu sentido próprio - desenvolvimento simultâneo de calor e luz,
que é produto da combustão de matérias inflamáveis, como, por exemplo, o carvão - e
possui sentidos figurados - fervor, paixão, excitação, sofrimento etc.
Didaticamente, pode-se considerá-la como uma comparação que não usa conectivo (por
exemplo, "como"), mas que apresenta de forma literal uma equivalência que é apenas
figurada.
Metonímia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Definição básica: Figura retórica que consiste no emprego de uma palavra por outra que
a recorda.
Por favor, não fume dentro de casa: sou alérgica a cigarro. (O cigarro é a causa:
a fumaça, o efeito. Podemos ser alérgicos a fumaça, mas não ao cigarro).
Bebeu o cálice da salvação. (Ninguém engole um cálice, mas sim a bebida que
está nele.)
Sinestesia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Exemplos de sinestesias:
Polissíndeto
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Outro exemplo de Euclides da Cunha: "seis mil mannlichers e seis mil sabres; e o
golpear de doze mil braços, e o acalcanhar de doze mil coturnos; e seis mil revólveres; e
vinte canhões, e milhares de granadas [...] e os degolamentos, e os incêndios, e a fome,
e a sede; e dez meses de combates, e cem dias de canhoneio contínuo; e o esmagamento
das ruínas..." (em Os Sertões).
Assíndeto
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Assíndeto é uma figura de estilo que consiste na omissão das conjunções ou conectivos
(em geral, conjunções copulativas), resultando no uso de orações justapostas ou orações
coordenadas assindéticas, separadas por vírgulas. É uma figura de sintaxe, por omissão,
tal como a elipse e o zeugma. Por exemplo, em Os Lusíadas, de Camões, podemos ler:
"Fere, mata, derriba denodado...". Outro bom exemplo, que mostra a eficácia deste
recurso retórico ao transmitir a ideia de insistência energética, rapidez e força aparece
no Cântico Negro de José Régio: "Tendes jardins, tendes canteiros,/Tendes pátrias,
tendes tectos", ainda que no verso seguinte, seja substituído por uma anáfora: "E tendes
regras, e tratados, e filósofos, e sábios... ", em que a conjução copulativa volta a
aparecer, mas no mesmo contexto rítmico.
• Peguei o exercício, levei-o para casa, li, reli, voltei à escola, briguei com a
professora, fui à direção, reclamei a falta de conectivo.