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Projeções do oficial da Marinha Mercante para

o futuro

Todo o desenvolvimento tecnológico da nossa Era decorre de um lento e


gradual processo de evolução histórico. Até mesmo simples ferramentas
cotidianas são fruto de um árduo processo de transformação ao longo dos
séculos. Assim sendo, não é de se estranhar que o contexto atual da Marinha
Mercante também seja fruto de um contexto histórico mais amplo e complexo.
Nota-se, de fato, que a evolução de uma sociedade está intimamente
ligada à sua evolução no setor de transportes. De nada valeria produzir em
demasia se não fosse possível que o resultado final pudesse ser entregue ao
consumidor final.
Os vikings, pioneiros no comércio marítimo, são referência até hoje no
que tange à ousadia e à bravura de enfrentar os Mares. Os temíveis mares
nórdicos não eram empecilho à coragem e audácia desse povo. O resultado foi
notório, rapidamente se expandiram e muito da sua cultura e costumes estão
presentes até hoje no cotidiano do homem moderno.
A expansão italiana à época do
Renascimento foi outro acontecimento notório na
evolução das navegações. Veneza e outras
cidades detinham o monopólio do comércio com
o oriente via marítima e, assim, conseguiram
formam um Estado opulento e poderoso. O
intercâmbio cultural foi intenso com os povos do oriente e, por conseguinte,
houve uma ampliação notável nas áreas científicas e tecnológicas. Não à toa,
muito da cultura ocidental à qual nos inserimos refere-se a esse período histórico.
Outro caso a ser notado é o de Napoleão à
época do seu conflito com a Inglaterra. O
Imperador notou que muito do poder que os
britânicos detinham provinha do seu Poder Naval.
A “solução” foi interessante: impor que nenhum
país aliado realiza-se comércio com os britânicos.
O resultado foi oposto ao esperado, a França não
conseguiu suportar tamanho fluxo de mercadorias e a Era Napoleônica enfrentou
uma das suas mais sérias crises financeiras.
No mesmo contexto histórico,
Portugal, que à época aliou-se à Inglaterra,
trouxe sua corte para o Brasil no início do
século XIX fugindo da retaliação
napoleônica. Interessante notar que a
abertura dos portos às nações amigas
promovida no período a pedido da Inglaterra
foi, para todos os fins, o primeiro passo ao
nosso processo de independência. O grito do
Ipiranga nada valeria se nós já não
tivéssemos um comércio e diplomacia exteriores fortes o suficiente para
reafirmar nossa posição de país livre.
A Marinha Mercante atual está intimamente ligada ao desenvolvimento do
setor petrolífero. A abertura de novos campos de exploração, as novas
descobertas científicas envolvendo o "ouro negro” e demais produtos finais do
mesmo são forte fonte de evolução do presente e tem tudo para ser o alicerce do
desenvolvimento futuro.
Outro aspecto a ser notado no comércio marítimo atual é o
desenvolvimento dos mercados
emergentes da Ásia: China, Índia e
novos tigres asiáticos. Adotando
políticas ousadas e sistemas
econômicos mais arrojados esses
mercados são uma forte aposta para o
futuro.
As perspectivas futuras
em âmbito nacional
para a Marinha
Mercante são:
exploração e assistência
ao pré-sal e ampliação dos mercados atuais. A boa imagem que o país cultiva no
exterior é fundamental para o bom andamento do comércio internacional. A
assistência prestada ao Haiti, a preocupação nas questões referentes ao
aquecimento global e a diplomacia conciliadora fazem o país ser ouvido como
um Estado maduro e influente. A política externa amistosa e a política da boa
vizinhança são fundamentais para nos conduzir para o nosso real
desenvolvimento.
Não obstante, o comportamento amistoso não pode ser confundido com
fraqueza interna. Em um cenário político instável como é o da América do Sul é
primordial manter um poderio para defesa. Muitos países vizinhos estão
adquirindo uma postura mais agressiva em relação às nossas fronteiras e à nossa
soberania.
Deve-se lembrar que boa parte das riquezas do pré-sal encontram-se em águas
internacionais e não seria surpresa se isso nos causasse problemas.

A Marinha Mercante
é, de fato, peça chave no
desenvolvimento do nosso
país. Com mais de 95% do
nosso comércio externo
dependente da mesma é
primordial que sejam feitos
investimentos o quão antes
para evitar que o mercado,
que já se encontra em déficit,
sofra colapso caso a demanda
de mercado aumente
abruptamente.
É necessário compromisso e seriedade. Todas as peças já estão à espera:
basta saber jogar.

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