Todo modelo não deve ser somente lógico, mas também consistente com a experiência. No século XVII,
experiências demonstraram que o comportamento das substâncias era inconsistente com a idéia de
matéria contínua e o modelo de Aristóteles desmoronou.
Em 1808, John Dalton, um professor inglês, propôs a idéia de que as propriedades da matéria podem ser
explicadas em termos de comportamento de partículas finitas, unitárias. Dalton acreditou que o átomo
seria a partícula elementar, a menor unidade de matéria.
Surgiu assim o modelo de Dalton: átomos vistos como esferas minúsculas, rígidas e indestrutíveis. Todos
os átomos de um elemento são idênticos.
Fonte: educar.sc.usp.br
A matéria
é constituída de diminutas
partículas amontoadas
como laranjas.
Vários pensadores propuseram que a matéria seria constituída por átomos, assim como havia pensado
Demócrito e Leucipo. Todavia, até a primeira metade do século XIX, esse modelo ainda não era aceito
pela comunidade científica.
Em 1808, o cientista inglês John Dalton publicou um livro apresentando sua teoria sobre a constituição
atômica da matéria. O seu trabalho foi amplamente debatido pela comunidade científica e, apesar de ter
sido criticado pelos físicos famosos da época, a partir de segunda metade do século XIX os químicos
começaram a se convencer, pela inúmeras evidências, de que tal modelo era bastante plausível.
John Dalton (1766-1844) é considerado o fundador da teoria atômica moderna. Nasce em Eaglesfield,
Inglaterra. Menino prodígio, aos 12 anos de idade substitui seu professor na Quaker's School de
Eaglesfield. Dedica toda sua vida ao ensino e à pesquisa.
Leciona em Kendal e Manchester. Desenvolve trabalhos significativos em vários campos: meteorologia,
química, física, gramática e lingüística. Seu nome passa à história da ciência tanto por suas teorias
químicas quanto pela descoberta e descrição de uma anomalia da visão das cores: o daltonismo.
Observador atento, Dalton percebe, ainda jovem, sua cegueira para algumas cores.
Pesquisa o fenômeno em outras pessoas e observa que a anomalia mais comum é a impossibilidade de
distinguir o vermelho e o verde. Em alguns casos, a cegueira cromática é mais acentuada para o campo
do vermelho (protanopsia). Em outros, para o campo do verde (deuteranopsia). Certas pessoas sofrem de
daltonismo apenas em circunstâncias especiais, e poucas são cegas para todas as cores.