Federação das Associações de Pais e Encarregados

de Educação das Terras de Basto

Lugar do Souto Grande, Molares

4890-414 Fermil de Basto
fapeetb@gmail.com

REGIMENTO INTERNO

FAPE - Terras de Basto

Federação das Associações de Pais e Encarregados de Educação das Terras de Basto

MOLARES 2007
F A P E - T e rra s d e B a s to
F e d e ra ç ã o d a s A s s o c ia ç õ e s d e P a is e E n c a rre g a d o s d e E d u c a ç ã o d a s T e rra s d e B a s to

NÓTULA ANTELOQUIAL

O ano de 2007 fica abalizado como um marco histórico no desenvolvimento dinâmico

da Cultura da responsabilização dos pais e encarregados de educação na educação dos
seus filhos e/ou educandos, passando essencialmente pela participação na vida activa da
escolas dos seus filhos e educandos.
Tudo isto devido à criação da Federação das Associações de Pais e Encarregados de
Educação das Terras de Basto, como mais uma Associação disponível a zelar pelos
direitos e deveres das crianças da região.
É neste contexto que surge o Regulamento Interno desta Federação, como regulador e
dinamizador desta filosofia vivencial.
É óbvio que este regulamento não é um normativo estático, mas dinâmico por
essência, devendo ser actualizado em consonância com a evolução natural da sociedade,
das leis que a regem e da vitalidade da própria Federação.

SECÇÃO I
(Assembleia Geral)

Artigo 1.º
(Composição)

Aos elementos da Assembleia-geral compete especialmente:

1- Haverá simultaneamente igual número de suplentes que se tornarão efectivos
à medida que se derem vagas e pela ordem em que tiverem sido eleitos.
2- Definir as linhas gerais de actuação da FAPEETB;
3- Eleger e destituir, por votação secreta, os membros da respectiva Mesa e os
demais corpos sociais, quando convocada para esse fim;
4- Apreciar e votar anualmente o relatório e contas da gerência, bem como o
orçamento e o programa anual de actividades para o ano seguinte;

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5- Deliberar sobre a aceitação de quaisquer valores, nomeadamente legados;

6- Autorizar a FAPEETB a processar os membros dos corpos sociais por actos
ilegais praticados no exercício das suas funções;
7- Deliberar e aprovar sobre a alteração dos Estatutos/Regulamento, bem como
da adesão FAPEETB da a união, ou confederações de Instituições afins;
8- Deliberar sobre a extinção ou fusão da FAPEETB.
9- Em caso de empate o presidente tem o voto de qualidade

Artigo 2.º
(Funcionamento)

1- A Assembleia-geral funcionará em sessões ordinárias e extraordinárias.

2- É ordinária a reunião de aprovação do relatório e contas da direcção, até 31
de Janeiro.
3- São extraordinárias a reunião de aprovação do orçamento e programa de
actividades, até 31 de Outubro, e as que forem convocadas pelo Presidente
da Mesa da Assembleia-geral, a pedido da Direcção ou do Conselho Fiscal
ou a requerimento de, pelo menos, cinquenta por cento dos associados em
pleno gozo dos seus direitos.
4- Se o Presidente da Mesa não convocar a Assembleia nos casos em que deve
fazê-lo, a qualquer associado é lícito efectuar a convocação.

Artigo 3.º
(Reuniões)

1- A Assembleia-geral elegerá para a Mesa substitutos dos titulares que não

estejam presentes, que cessarão funções no termo da reunião.
2- A Assembleia Extraordinária que seja convocada a requerimento dos
associados só poderá funcionar se estiverem presentes três quartos dos sócios
requerentes.

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Artigo 4.º
(Nulidades/Extinção)

1- São nulas todas as deliberações tomadas sobre matérias não constantes

expressamente na ordem de trabalhos fixada na convocatória, salvo nos
casos e nos termos ressalvados na Lei.
2- A extinção, cisão ou fusão da FAPEETB é efectuada nos termos da Lei e
após deliberação da Assembleia-geral, exclusivamente convocada para tal
fim.
3- A dissolução não terá lugar se, pelo menos, um número mínimo do dobro
dos membros previstos para os órgãos sociais se declarar disposto a
assegurar a permanência da FAPEETB.

SECÇÃO II
(Direcção)

Artigo 5.º
(Constituição e Funcionamento)

1- Os membros suplentes ocuparão as vagas dos efectivos quando elas

ocorrerem.
2- O Presidente será eleito entre os sócios que se pretenderem candidatar aos
lugares dos corpos sociais.

Artigo 6.º
(Competência)

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1- Compete à Direcção administrar e representar a FAPEETB, incumbindo-lhe

designadamente:
a) Garantir a efectivação dos direitos dos sócios;

b) Elaborar anualmente e submeter a votação da Assembleia-Geral o

relatório e contas da gerência, após parecer do Conselho Fiscal, bem
como o orçamento e programa de acção para o ano seguinte;
c) Assegurar a organização e o funcionamento dos serviços, bem como
a escrituração dos livros nos termos da Lei;
d) Zelar pelo cumprimento da Lei, dos Estatutos/Regulamento e das
deliberações da FAPEETB.
2- A movimentação dos fundos depositados nas instituições de crédito será feita
por duas assinaturas conjuntas dos seguintes membros da Direcção:
Presidente e Tesoureiro (e Secretário no impedimento do presidente).
3- Nos actos de mero expediente é bastante a assinatura de qualquer um dos
membros da Direcção.

Artigo 7.º
(Competência do Presidente)

Compete ao Presidente:
Superintender na administração da FAPEETB, orientando e fiscalizando os
respectivos serviços;
Convocar e presidir às reuniões da Direcção, dirigindo os respectivos trabalhos;
Assinar e rubricar os termos da abertura e encerramento e todo o livro de actas
da Direcção;
Despachar os assuntos normais de expediente e outros que careçam de solução
urgente, sujeitando estes últimos à confirmação da Direcção na primeira reunião
seguinte;
Representar a FAPEETB em juízo e fora dele.

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Artigo 8.º
(Competência do Secretário)

Compete ao Secretário:

Lavrar as actas das reuniões da Direcção;

Preparar a agenda dos trabalhos para as reuniões da Direcção, organizando os
processos dos assuntos a serem tratados;
Superintender nos serviços de secretaria.
Substituir o Presidente nas suas ausências e impedimentos.

Artigo 9.º
(Competência do Tesoureiro)

Compete ao Tesoureiro:
Receber e guardar os valores da FAPEETB.

Promover a escrituração de todos os livros de receita e despesa;

Assinar as autorizações de pagamento e as guias de receita conjuntamente com o
Presidente, ou no seu impedimento o secretario;
Apresentar, nas reuniões da Direcção o balancete em que se discriminará o
ponto da situação à data;
Superintender nos serviços de contabilidade e tesouraria.
Enviar trimestralmente ao Presidente do Conselho Fiscal o balancete, e sempre
que o seja solicitado

Artigo 10.º
(Competência dos vogais)

Compete aos vogais coadjuvar os restantes membros da Direcção nas

respectivas atribuições e exercer as funções que aquela lhes atribuir.

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Artigo 11.º
(Reuniões)

1- A Direcção reunirá obrigatoriamente uma vez por mês e sempre que for
convocada pelo Presidente.
2- As deliberações serão tomadas pela maioria dos membros presentes, tendo o
Presidente voto de qualidade.
3- Será lavrada acta das reuniões e assinada pelos titulares presentes.

SECÇÃO III
(Conselho Fiscal)

Artigo 22.º
(Composição)

1- Haverá simultaneamente igual número de suplentes que se tornarão efectivos

à medida que se derem vagas e pela ordem em que tiverem sido eleitos.
2- No caso de vacatura do cargo de presidente, será o mesmo preenchido pelo
primeiro vogal e este por um suplente.

Artigo 23.º
(Competência do Conselho Fiscal)

Compete ao Conselho Fiscal:

a) Examinar trimestralmente, ou sempre que o julgue conveniente, os
registos contabilísticos;
b) Dar parecer sobre o relatório e contas de gerência;
c) Pronunciar-se sobre matérias e factos a pedido da Assembleia-geral
ou da Direcção.

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N.B.: Os membros do Conselho Fiscal podem assistir às reuniões da Direcção e

acompanhar os seus actos.

Artigo 14.º
(Reuniões)

O Conselho Fiscal reunirá obrigatoriamente uma vez por trimestre e sempre que
for convocado pelo Presidente.

SECÇÃO IV
(Disciplina)

Artigo 15.º
(Responsabilidade por irregularidades)

1- Os membros dos corpos sociais são responsáveis perante a lei estatal,

civil e criminalmente, pelas faltas ou irregularidades cometidas no exercício do
mandato.
2- Além dos motivos previstos no direito, os membros dos corpos sociais
ficam ilibados das responsabilidades, se:
a) Não tiverem tomado parte na respectiva resolução e a
reprovarem com declaração na acta da sessão imediata em que se encontrarem
presentes;
b) Tiverem votado contra essa resolução e o fizerem consignar na
acta respectiva.

SECÇÃO V
(Regime Financeiro)

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Artigo 16.º
(Receitas)

1- São receitas ordinárias a quotização dos associados, subsídios, donativos, e

quaisquer outras verbas de instituições públicas ou privadas com carácter de
regularidade.
2- São receitas extraordinárias as doações, legados e outros valores que não
tenham carácter de regularidade.

Artigo 17.º
(Guarda de Valores)

Os valores monetários da FAPEETB serão depositados em seu nome em

instituição de crédito, definida pela Assembleia-geral.

Data: 27/11/2007

Presidente da Federação

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