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Renovação Carismática

CARTA ABERTA AOS SERVOS DA RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA.

“VÓS SOIS MEUS AMIGOS SE FAZERES O QUE VOS MANDO” (JO 15,14)

“O QUE VOS MANDO, É QUE VOS AMEIS UNS AOS OUTROS” (JO 15,17)

A Renovação Carismática Católica por excelência é, existência no mundo, convidada


e, diria até como sendo uma obrigação, viver o maior dos mandamentos já
deixados por Jesus. Vemos que o mandamento já existia, como sendo o Amor a
Deus sobre todas as coisas. Com vinda de Jesus, vindo como Deus para viver todo
nosso humano, exceto no pecado, este mandamento ganha mais força e um alento
maior. Jesus percebe que o amor a Deus sem amar aquele em que Deus se faz
presente, ou seja, nosso próximo seria um amor vazio e até interesseiro (amar
para ser salvo). O amor a Deus é tão somente uma reciprocidade ao amor que Ele
mesmo nos provou permitindo que Seu único Filho fosse pregado em uma cruz.
Olhando primeiro para João 15,14, faremos a seguinte interrogação: Será que
estamos sendo amigos de Jesus como nós o dizemos ser em nossas palestras,
canções etc..? Jesus é claro em nos impor uma condição para sermos seus amigos:
“Fazer o que Ele nos manda” e, logo à frente Ele vai completar esta afirmação, este
mandamento: “O que vos mando é que vos ameis uns aos outros.” E agora?
Podemos dizer que somos amigos de Jesus? Olhando para nossa conduta de irmãos
de uma mesma fé, será que estamos nos amando... Dou-vos um novo
mandamento: Amai-vos uns aos outros. Como eu vos tenho amado, assim também
vós deveis amar-vos uns aos outros. (JO 13,34). Como Jesus nos amou? Impondo
condições? Querendo ser Ele o centro das atenções? Não. Amou-nos quando nós
viramos as costas para Ele e deixamos que fosse crucificado; amou-nos vertendo
Seu Sangue na Cruz perdoando a cada um que ali se alegrava com tamanho
sofrimento. Será que temos algum motivo para não amar a alguém? Será que
temos razões suficientes para dizer que não suportamos uns aos outros? Suportai-
vos uns aos outros e perdoai-vos mutuamente, toda vez que tiverdes queixa contra
outrem. Como o Senhor vos perdoou, assim perdoai também vós. (Col. 3,13). Aqui
São Paulo escreve aos Colossenses sendo mais ousado. São Paulo viu que a
comunidade dos Colossenses, e ai nós podemos nos colocar no lugar deles, não se
suportavam, tinha muita discórdia. Perguntava-se a eles se se amavam: diziam que
sim. Mas não se perdoavam e não se suportavam. Paulo percebe esta ignorância e,
inspirado pelo Espírito Santo, acrescenta ao maior dos mandamentos uma
palavrinha de muito valor: SUPORTAI-VOS, ou seja, não olhar para o meu irmão
vendo nele os defeitos que tem e que todos nós temos, mas olhar com os olhos
caridosos, olhar como Jesus olhava para os que o procuravam e apenas
amar...amar incondicionalmente, amar por necessidade e por ser uma ordem de
Jesus. Nosso grande Mestre não coloca o verbo “mandar” em tempo passado e nem
futuro, mas em tempo presente, ou seja, todos os dias, todos os minutos e
segundos de minha vida eu tenho que ter em mente que nasci para amar. Em
muitos momentos este amar irá ferir nosso ego, nosso orgulho, nossos ditos
“princípios”... Eu, porém, vos digo: amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos
odeiam, orai pelos que vos [maltratam e] perseguem. (Mat. 5,44). Nosso lado
humano, nosso orgulho, nos leva a ter ódio daqueles que nos perseguem, que nos
odeiam. Ainda estamos na lei antiga de, olho por olho e dente por dente. E, neste
versículo do Evangelho escrito por São Mateus, Jesus vê em nós mais esta fraqueza
e nos diz que não basta amar os que nos amam, que assim não mereceremos
recompensa.
Mas que o amor verdadeiro é aquele que ultrapassa as barreiras do nosso
egocentrismo e nos leva a olhar com um olhar de caridade para aqueles que não
nos conseguem amar, e até nos perseguem porque na verdade eles ainda não
experimentaram Jesus na sua essência. Quem já teve uma intimidade com Jesus,
não consegue viver sem amar. E é aqui que falo aos servos da Renovação
Carismática Católica da Paróquia Nossa Senhora D’Abadia de Goianésia.
Outro grande problema que nós temos que abolir do nosso meio é a não satisfação
com o sucesso do irmão, com o crescimento do irmão. Seja este crescimento
espiritual, financeiro, familiar, no trabalho, seja o que for, temos que nos alegrar
com o irmão que foi agraciado. Ainda mais quando há um crescimento espiritual,
onde o Senhor começa a confiar mais trabalhos a alguém e eu permito que o
inimigo semeie em meu coração a inveja, o querer estar no lugar do irmão. Na
verdade, ao invés de querer estar no lugar do irmão, preciso é fazer bem o que me
é mandado pelo Senhor e ajudar meu irmão naquilo que eu puder ser útil. Isso é
ser Cristão. Isso é ter amor de verdade.
A Renovação não tem lugar para quem não ama, a RCC é um movimento
impulsionado pelo amor de Deus, na RCC as pessoas tem uma grande
transformação por causa deste amor que elas muitas vezes não conhecem. Como
que um membro ativo de um movimento como este pode dizer que não ama, que
tem dificuldade de convivência, que não consegue perdoar e nem esquecer
acontecimentos passados? Somos de um movimento que movimentou a Igreja
fruto do Amor de Deus, este amor que nos faz renovação. É hora de
demonstrarmos isso com atitudes concretas, tendo o discernimento de ir retirando
do nosso coração e de nossa alma, os “joios” que o inimigo foi semeando ao longo
da caminhada e como Nicodemos, dizer ao Senhor que queremos nascer de novo.
Sejamos um outro Cirineu que ajuda o irmão na sua dificuldade e não como um
Judas que o trai quando ele mais precisa de nós. Sejamos uma Maria que amou e
foi fiel de pé aos pés da cruz vendo Seu único filho morrer por nós, e não como um
Pilatos que tinha tudo para livrá-Lo, mas lavou as mãos e foi omisso. Não sejamos
como a multidão que queria apedrejar Madalena, mas como Jesus que a perdoou e
amou verdadeira e desinteressadamente. Sejamos outra Verônica que enxugou o
rosto ensangüentado de Jesus, e não como os soldados que o esbofetearam sem
remorso. Vamos neste ano ser verdadeiramente, Renovação Carismática, viver o
amor. Este é o desejo de Desejo de Deus.

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