da
Espiritismo
Filosofia
do
Unio
da
Espiritismo
Filosofia
do
moral e filosfica.
Nossa fora essencial o princpio de nossa
atividade; ela nos anima, mas no nos constitui. o
princpio de nossa vida, mas no o de nossa
existncia. Est por toda parte em nossa substncia,
espalha-se com ela em todo o nosso ser e dele
recebe diretamente as impresses, sem o nosso
concurso voluntrio. por esta ntima unio de
nossos dois elementos essenciais que nosso
organismo funciona espontaneamente; que nossas
sensaes despertam a seguir nossa ateno e nos
levam, sem outro intermedirio, a perceber a causa
de nossas impresses; que nossa conscincia um
conjunto de sentimentos e de reflexes e que toda
noo, seja qual for o seu objeto, exige que o
sintamos e o saibamos. Desde ento somente ns
estamos certos de sua existncia. por este mesmo
processo que temos conhecimento do Ser Supremo.
Temos a sensao de sua presena por nosso senso
ntimo, e nos explicamos esta sensao sublime por
nossa razo, porque o ideal do verdadeiro, do bem e
do belo est, inicialmente, em nosso corao, antes
de nos entrar na cabea. Os povos selvagens nisto
no se enganam; no duvidam de Deus; apenas o
imaginam conforme o nvel de sua grosseira
inteligncia, ao passo que vemos nossos cientistas a
querelar sobre a sua personalidade, porque nada
pretendem admitir, a no ser pela fora de seu
raciocnio, e porque se debatem em abstraes, sem
ponto de apoio na ordem sensvel.
Tal a constituio de nossa alma. Ela se compe de
dois elementos bem distintos entre si e, no
obstante, indissoluvelmente unidos; porque jamais e