atravs do oceano para ser implantada nas ilhas e no continente americanos. (p. 144)
Humanismo e a legitimao da monarquia e do cristianismo: O humanismo do
Renascimento e uma religio revivescente com fortes nuances escatolgicas forneciam
ideias e smbolos que podiam ser explorados para projetar novas imagens da monarquia,
como a de lder natural numa grande empresa coletiva a misso divina de eliminar os
ltimos resqucios do domnio mouro e de purificar a Pennsula de quaisquer elementos
de contaminao, um preldio da difuso do evangelho aos recantos mais longnquos da
terra. (p. 144)
Reconquista e expanses ultramarinas na Amrica: conjuno entre interesses
pblicos Coroa e Igreja, e privados os exploradores, com o financiamento e
interveno direta da Coroa para os empreendimentos expansionistas. Antes de
partir uma expedio, era assinado um contrato formal, ou capitulacin, entre a coroa e o
comandante, em termos anlogos aos de contratos semelhantes feitos durante o
processo da reconquista. Nessas capitulaciones a coroa se reservava a certos direitos
nos territrios a ser conquistados, ao mesmo tempo em que garantia privilgios e
recompensas especficos ao comandante e aos que se associassem a sua companhia.
(p. 145-146)
Outra instituio medieval: ttulo de vice-rei dado a Colombo por Fernando e Isabel
a todas as terras descobertas pela expedio de 1491. (p. 146)
Direitos sagrados de soberania da Coroa Espanhola pela conquista da Amrica
autorizados pelo papa Alexandre VI. Posteriormente, esses limites foram delineados
pelo Tratado de Tordesilhas com Portugal, em 1494: Essa empresa missionria,
solenemente confiada coroa de Castela, deu-lhe uma justificativa moral para a
conquista e a colonizao, que imediatamente fortaleceu e transcendeu os direitos
decorrentes de uma ou de outra do fato da primeira descoberta. (p. 147)