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Mas não é isso que Paulo escolhe. Ele escolhe o sofrimento, porque ele escolhe a
obediência. Quando Ananias veio até ele em sua conversão com as palavras do Senhor Jesus,
“pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome” (Atos 9:16), Paulo aceitou
isso como uma parte de seu chamado. Ele deve sofrer.
Como Paulo poderia fazer isso? Qual a fonte de sua obediência fund amental? A resposta
é dada em 1 Coríntios 15:20: “Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as
primícias dos que dormem.” Em outras palavras, Cristo foi levantado, e eu serei levantado com
ele. Assim, nada sofrido em nome de Jesus é em vão (1 Coríntios 15:58).
A esperança da ressurreição mudou radicalmente a forma como Paulo vivia. Ela o libertou
do materialismo e do consumismo. Deu a ele o poder para ir sem as coisas que muitas pessoas
sentem que devem ter nesta vida. Por exemplo, apesar de ter o direito de casar (1 Coríntios
9:5), ele renunciou este prazer por ter sido chamado para suportar muito sofrimento. Isso ele
fez por causa da ressurreição.
Foi desta forma que Jesus disse que a esperança da ressurreição deve mudar nosso
comportamento. Por exemplo, ele nos disse para convidar aos nossos lares pessoas que não
podem nos pagar nesta vida. Como devemos nos motivar a isso? “Tua recompensa, porém, tu
a receberás na ressurreição dos justos” (Lucas 14:14).
Este é um chamado radical para que nos analisemos duramente nossas vidas presentes
para ver se estão moldadas pela esperança da ressurreição. Nós tomamos decisões na base do
ganho neste mundo ou no próximo? Nós nos arriscamos por causa do amor de tal forma que só
pode ser explicado sabiamente se existir uma ressurreição?
Nós nos desanimamos quando nossos corpos se entregam ao processo do
envelhecimento, e temos que admitir que nunca mais faremos certas coisas novamente, ou
olhamos para a ressurreição e nos animamos?
Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem
exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia.
Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de
glória, acima de toda comparação. (2 Coríntios 4:16,17)
Oro para que nos dediquemos novamente durante esta Páscoa a uma vida disposta a
deixar a ressurreição ter seus efeitos radicais.
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