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Curso de Educação e Formação de Adultos

Técnico de Segurança e Higiene no Trabalho

SÍNDROME DE HUNTER

Unidade: STC 7 - Sociedade Tecnologia e Ciência, Fundamentos

Formador : Sérgio Pombeiro

Trabalho realizado por : Pedro Pinto

Data : 23/12/2009

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SOCIEDADE TECNOLOGIA E CIÊNCIA, FUNDAMENTOS 
 

Índice

• Introdução 
• Definições 
• Diagnóstico 
• Aspectos Bioquímicos 
• Árvore genealógica 
• Sintomas 

• Tratamento
• Conclusão 

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SÍNDROME DE HUNTER

• Introdução 

As mutações genéticas devem-se a uma alteração ao nível dos genes, que podem,
originar um conjunto de sintomas designado por síndrome.

As mutações genéticas podem ser hereditárias, transmitindo aos seus descendentes


através do DNA, verificando-se alterações físicas ou mentais de acordo com a patologia
da doença.

• Definições 

A Síndrome de Hunter ou Mucopolissacaridose Tipo II, é uma doença genética,


hereditária recessiva, associada á alteração do cromossoma X que afecta a parte sexual.
Esta mutação genética foi descoberta pelo médico Charles Hunter no ano de 1917.
Após anos de pesquisa a esta alteração genética, concluiu-se que a ausência ou
insuficiência de enzimas que resulta numa quebra de mucopolissacaríderos,
apresentando sete variações diferentes.
Este tipo de mutação genética torna o crescimento deficiente nas crianças entre os 2 e 4
anos, apresentando uma rigidez articular diminuindo significativamente a sua agilidade
de movimentos, verifica-se também as córneas transparentes, lábios grossos,
macrocefalia e aumento do abdómen.

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• Diagnóstico 

O diagnóstico da síndrome de Hunter (MPS II)


Em geral, os primeiros sinais que levam ao diagnóstico da síndrome de Hunter
(MPS II) em crianças e jovens são os sinais e sintomas vísiveis. De forma geral, o
diagnóstico é habitualmente estabelecido entre os dois e quatro anos de idade. Antes de
fazer um diagnóstico definitivo, os médicos podem realizar testes laboratoriais para
medir a actividade da enzima iduronato-2-sulfatase (I2S). A triagem laboratorial mais
usada para MPS é um teste de urina para detectar a presença de GAGs. É importante
observar que o teste de urina para GAGs pode ser normal, mesmo quando a criança é
portadora de MPS.

O médico pode também solicitar um conjunto de raios-X (geralmente das mãos, ossos
longos e coluna vertebral), a fim de localizar um padrão específico de desenvolvimento
ósseo que possa ser sugestivo de um diagnóstico da síndrome de Hunter.

O diagnóstico definitivo da síndrome de Hunter é realizado ao se medir a actividade da


I2S no soro, em leucócitos ou em fibroblastos obtidos por biopsia da pele.

Em algumas pessoas com síndrome de Hunter, a análise do gene I2S pode determinar a
gravidade clínica da doença. O diagnóstico pré-natal está disponível como rotina e pode
ser realizado através da medida da actividade enzimática da I2S no líquido amniótico ou
no tecido das vilosidades coriônicas.

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• Aspectos Bioquímicos 

Aspectos bioquímicos da síndrome de Hunter (MPS II)


O corpo humano depende de uma ampla gama de reacções bioquímicas para
manter suas funções vitais, inclusive para produzir energia, crescer e se desenvolver,
para a comunicação dentro do corpo e para a protecção contra infecções. Uma outra
função essencial é a quebra de grandes biomoléculas, e é aí que reside a base da
síndrome de Hunter (MPS II) e das outras doenças de depósito lisossômico.

A fisiopatologia da síndrome de Hunter está relacionada a um problema em uma parte


do tecido conjuntivo do corpo conhecida como matriz extra celular. A matriz é
constituída por uma variedade de açúcares e proteínas e ajuda a formar a estrutura
arquitectónica de suporte do organismo. A matriz envolve as células como um sistema
de malha organizado e age como uma cola que mantém as células unidas. Uma das
partes da matriz extra celular é uma molécula complexa denominada proteoglicano.
Como muitos componentes do organismo, os proteoglicanos precisam ser quebrados e
substituídos. Quando o organismo quebra os proteoglicanos, um dos produtos
resultantes é o mucopolissacarídeos ou GAG. Há vários tipos de GAGs, cada um
encontrado em locais distintos do corpo.

Na síndrome de Hunter, o problema ocorre na quebra ou na decomposição de dois


GAGs: dermatan-sulfato e heparan-sulfato. A primeira etapa na quebra do dermatan-
sulfato e heparan-sulfato requer a participação da enzima lisossômica I2S. Nas pessoas

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acometidas pela síndrome de Hunter, esta enzima é parcial ou totalmente inactiva.


Como resultado, os GAGs se acumulam nas células de todo o organismo,
principalmente nos tecidos que contêm grandes quantidades de dermatan-sulfato e
heparan-sulfato. À medida que este depósito aumenta, passa a interferir na maneira
como as células e órgãos funcionam no corpo, causando vários graves sintomas.

O acúmulo de GAGs não é o mesmo para todas as pessoas com síndrome de Hunter,
resultando em uma ampla e diverso espectro de problemas médicos.

• Árvore genealógica 

A síndrome de Hunter (MPS II) tem um padrão de herança ligado ao cromossoma


X. A mãe portadora transmitirá o gene com a mutação, codificador do I2S, com uma
probabilidade de 50% a cada gestação. O pai com a síndrome de Hunter transmitirá o
gene com a mutação codificador da I2S para todas as suas filhas e não transmitirá para
nenhum de seus filhos.

A genética da síndrome de Hunter (MPS II)

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• Sinais e sintomas 

Sinais e sintomas da síndrome de Hunter 

Os sintomas da síndrome de Hunter (MPS II) geralmente não são aparentes no


nascimento e começam a se tornar perceptíveis após o primeiro ano de vida.
Normalmente, os primeiros sintomas da síndrome de Hunter podem incluir hérnia
inguinal/umbilical, infecções de ouvido, coriza e resfriados. Como estes sintomas são
bastante comuns nas crianças, é pouco provável que o médico faça um diagnóstico
imediato da síndrome de Hunter.

À medida que os GAGs vão se acumulando em todas as células do corpo, os sinais da


síndrome de Hunter se tornam mais visíveis e crónicos. Entre as manifestações físicas
apresentadas por muitas crianças com a síndrome de Hunter destacam-se as
características faciais grosseiras típicas, como a fronte saliente, ponte nasal rebaixada
(“nariz em sela”) e a macroglossia (aumento da língua). Por isso, é comum que as
crianças com síndrome de Hunter sejam parecidas entre si, mesmo quando não tenham
qualquer grau de parentesco.

Alguns pacientes também podem apresentar cabeça e abdómen com volumes


aumentados. No decorrer dos anos, as infecções de ouvido e do trato respiratório
tornam-se mais frequentes.O acúmulo contínuo de GAGs nas diversas células do corpo
pode fazer com que os órgãos apresentem problemas graves. O espessamento das
válvulas e paredes do coração podem resultar em declínio progressivo da função
cardíaca. As paredes das vias respiratórias podem aumentar, causando problemas
respiratórios durante o sono (doença obstrutiva das vias aéreas).

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Os portadores da síndrome de Hunter também podem apresentar capacidade limitada


dos pulmões devido ao envolvimento pulmonar. Como o fígado e baço aumentam com
o tempo, a barriga pode ficar grande, deixando as hérnias mais perceptíveis. Todas as
articulações importantes (incluindo as do pulso, cotovelo, ombro, quadril e joelho)
podem ser afectadas pela síndrome, causando o endurecimento delas com a consequente
limitação de movimento.

O envolvimento progressivo das articulações dos dedos das mãos reduz a capacidade de
pegar pequenos objectos. Os efeitos nas outras articulações, como quadril e joelho,
resultam na progressiva dificuldade de andar normalmente. Pode ainda ocorrer uma
diminuição da função das mãos em decorrência da síndrome do túnel do carpo. Os ossos
(especialmente os longos e os da coluna) costumam ser afectados também, resultando
em baixa estatura.

Além disso, lesões dérmicas granulares de coloração marfim podem aparecer nos
antebraços, pernas e parte superior das costas de alguns portadores da síndrome. A
presença ou ausência das lesões dérmicas, contudo, não é útil para prever a gravidade
clínica da síndrome de Hunter.

Por fim, o acúmulo de GAGs no cérebro pode levar o paciente a um atraso no


desenvolvimento neuropsicomotor com subsequente retardo mental. A velocidade e o

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grau de progressão da doença podem diferir de pessoa para pessoa acometida pela
síndrome de Hunter, já que a mesma geralmente apresenta ampla variabilidade quanto à
gravidade de sintomas.

A gravidade dos sintomas da síndrome de Hunter pode variar muito, por isso é
importante observar que, apesar do termo "brando" usado às vezes pelos médicos ao se
referirem às manifestações clínicas mais “leves” dos portadores da síndrome, os efeitos
da doença podem ser bastante sérios, mesmo quando ela é considerada uma forma
branda. Duas das mais significativas áreas de variabilidade são o grau de deficiência
mental e de expectativa de vida. Alguns pacientes não apresentam atraso
neuropsicomotor e vivem até os 20 ou 30 anos de idade. Existem alguns relatos
ocasionais de pessoas que chegaram a ser sexagenárias.

A qualidade de vida mantém-se alta para um grande número de pacientes, e muitos


adultos são activos profissionalmente. Por outro lado, outros pacientes desenvolvem
deficiência mental grave e têm uma expectativa de vida de 15 anos ou menos em
decorrência de outras complicações associadas às formas mais graves da síndrome.

• Tratamento

Várias tentativas foram realizadas para auxiliar o organismo a produzir enzimas I2S
normais. Essas tentativas incluíram a transferência de células do sangue, de membranas
amnióticas, da medula óssea e transplante de sangue do cordão umbilical de indivíduos
não afectados para indivíduos com a síndrome de Hunter. Porém não foi possível
comprovar a melhora no estado clínico dos pacientes no longo prazo.

Apesar do transplante de células da medula óssea em pacientes com outros tipos de

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MPS ter certo grau de sucesso, para a MPS II a técnica não é recomendada. Terapias de
suporte, incluindo fonoaudiológica, fisioterapia e certos procedimentos cirúrgicos
podem ser úteis.

A terapia que trata a causa da doença, a falta da enzima I2S, está aprovada em
diversos países. A terapia de reposição enzimática (TRE) é uma abordagem para o
tratamento da síndrome de Hunter, a qual envolve a reposição da enzima deficiente por
infusões intravenosas em pessoas acometidas pela doença. Vários estudos
demonstraram que os pacientes tratados com esta enzima apresentam uma melhoria
significativa do quadro clínico da mesma.

• Conclusão 

Foi muito gratificante do ponto de vista cognitivo o trabalho desenvolvido sobre a


Síndrome de Hunter. Numa primeira fase da escolha da síndrome eu estava a zero, mas
após alguma pesquisa e leitura atenta dos tópicos sobre esta mutação genética, consegui
perceber a sua origem, o seu desenvolvimento e o seu impacto no ser humano.
É verdade que fiquei sensibilizado com as imagens que ilustrei neste trabalho, mostrei a
várias pessoas e o impacto foi o mesmo, estas crianças com uma esperança de vida entre
os 20 a 30 anos não o mereciam. A evolução científica para o tratamento desta anomalia
genética é insuficiente, peca logo á nascença e, tardiamente se consegue diagnosticar a
alteração do cromossoma X. Como no primeiro ano de vida das crianças as patologias
diagnosticadas são comuns a todos, isto é, constipações, resfriados, hérnias inguinais e
infecções de ouvidos, os médicos não vão determinar numa primeira analise a Síndrome
de Hunter.
Mas no decorrer do 2 e 4 ano de vida que começa o suplício dos progenitores, e por
diversas vezes dou comigo a reflectir sobre este assunto, sou pai de um rapaz e de uma
rapariga e o meu pensamento leva-me a tentar perceber a angústia e a forma de encarar
este tipo de coisas.
Estatisticamente esta síndrome afecta 1 em 155 mil crianças do sexo masculino,
raramente afecta crianças do sexo feminino.
De acordo com as indicações do formador Sérgio Pombeiro, a abordagem sobre
mutações genéticas, foi dada de forma clara e precisa, do meu ponto de vista os

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objectivos foram alcançados, mas o recurso à pesquisa foi fundamental para a conclusão
deste trabalho.
Os sites abaixo mencionados serviram de base a este trabalho sobre a Síndrome de
Hanter.

www.hunterpatientes.com.br

http://pt.wikipedia.org/wiki/mucopolissacaridose

http://medicosdeportugal.saude.sapo.pt/action/2/cnt_id/1934/ autor Henriques, Filipe, 2005 2008

• Paginas Web onde se pode encontrar informação sobre a Síndrome de Hunter  

http://www.salud.bioetica.org/hunter.htm

http://www.enfermedades-raras.org/entpat/p204.asp

http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=Mucopolissacaridose+Ii&lang=
3

http://debussy.hon.ch/cgi-bin/HONselect_pt?browse+C10.597.606.643.455.750

http://saude.psicologiananet.com.br/sindrome-de-hunter-%E2%80%93-doenca-
metabolica.html

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