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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE GEOQUÍMICA

AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO DO RIO


JAGUARIBE PRÓXIMO À FOZ DO RIO
PASSA VACA, SALVADOR, BAHIA.

Autores:
ALEXANDRE MOITINHO
ANDERSON MUNIZ
CAIO NUNES
IARA BRASILEIRO
RODOLFO GASSER
PRISCILA COSTA
APRESENTAÇÃO
• INTRODUÇÃO

• LOCALIZAÇÃO

• OBJETIVO

• CARACTERIZAÇÃO DA BACIA DO RIO PASSA VACA

• ÁREA DE ESTUDO

• MATERIAIS E MÉTODOS

• RESULTADOS E DISCUSSÃO

• CONCLUSÕES

• REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO

• Os estuários são corpos de água semi-fechados com


conexão com o mar, que recebem aportes de água
fluvial das bacias de drenagem continental, as quais se
misturam com massas de águas marinhas introduzidas
pelas marés (ODUM, 1986);

• Os estuários são ambientes mais estáveis do que o


manguezal, temperatura menos variáveis, maior
quantidade de oxigênio dada pelas correntes
marinhas.
INTRODUÇÃO
• Manguezal é um ecossistema costeiro de transição
entre os ambientes terrestres e marinhos,
característicos de regiões costeiras tropicais e
subtropicais estabelecendo-se nas zonas entre
marés e sujeito ao regime delas;

• É rico em matéria orgânica, tem pouco teor de


oxigênio, apresenta grande variedade de espécies
de microorganismos, macro-algas, crustáceos e
moluscos, (SCHWOCHOW. R.S. & ZANBONI A. J., 2007).
INTRODUÇÃO

• Os sedimentos normalmente constituem o mais


importante estoque de elementos metálicos e
nutrientes em sistemas aquáticos;

• Os sedimentos são o compartimento ambiental mais


estável em termos físicos-químicos;

• Entretanto, também podem atuar como fonte de


contaminantes. (Adams et al.,1992)
INTRODUÇÃO

• As principais fontes antropogênicas de metais no


solo são mineração e beneficiamento de metais,
aplicação de defensivos agrícolas e fertilizantes,
esgotos urbanos e/ou industriais, queima de
combustíveis fósseis, resíduos de indústrias de
beneficiamento químico, (Ferreira, 2001);
LOCALIZAÇÃO

• Pertencente a bacia do Rio Jaguaribe esta


localizada entre as coordenadas S 12° 58 e 12° 56,
W 38° 24 e 38° 25, ocupando uma superfície de
3,76 quilômetros quadrados na cidade de Salvador
(BA), (TORRES & ALMEIDA, 2008).
LOCALIZAÇÃO

(TORRES & ALMEIDA, 2008)


OBJETIVO
• Avaliar a situação atual de contaminação metálica
do Rio Jaguaribe, próximo a foz do Rio Passa-
Vaca, através da determinação da concentração de
metais e nutrientes em sedimentos.
CARACTERIZAÇÃO DA BACIA DO RIO PASSA VACA

Hidrografia

• Apresenta uma baixa densidade de drenagem,


mostrando-se como uma bacia mal drenada, ou de
baixa eficiência na sua rede de drenagem.

• A drenagem dendrítica está encaixada em um


complexo de rochas cristalinas, revelando um fraco
controle estrutural ou topográfico de suas rochas.
CARACTERIZAÇÃO DA BACIA DO RIO PASSA VACA
Hidrografia

• Predominam de processos de sedimentação,


manifestando - se através do fato de ser um rio de
baixo volume de escoamento.
(CHRISTOFOLETTI, 1970)
CARACTERIZAÇÃO DA BACIA DO RIO PASSA VACA
Hidrografia

PERFIL LONGITUDINAL DO RIO PASSA VACA


CARACTERIZAÇÃO DA BACIA DO RIO PASSA VACA

Geologia

• Seu relevo está sobre a parte mais alta, o “horst”,


oriunda de um paroxismo tectônico regional do
embasamento cristalino constituído de migmatitos
do substrato rochoso de rochas metamórficas e
ígneas de idades diversas recobertos, parcialmente,
por sedimentos recentes. (PEIXOTO, 1972)
CARACTERIZAÇÃO DA BACIA DO RIO PASSA VACA

Geomorfologia

• Seu relevo se apresenta como um “mar de morros”


chegando a uma altitude máxima de 62 metros nas
proximidades de sua nascente.

• Seus terraços são originados de ações marinhas e


fluviais nas diversas desembocaduras devido a
penetração de mares ou, pela ação eólica sobre os
materiais arenosos, (CUNHA & GUERRA,2004).
CARACTERIZAÇÃO DA BACIA DO RIO PASSA VACA

Vegetação

• A cobertura vegetal constitui-se de resquícios de


uma floresta ombrófila densa, associada a um
ecossistema de mangue na foz, altamente
antropizada, ocasionada pelo extrativismo
predatório e da pressão imobiliária no bairro do
Jaguaribe.
CARACTERIZAÇÃO DA BACIA DO RIO PASSA VACA

Domínio climático

• O clima da referida área sofre grande influência do


mar. O clima pode ser classificado como “Af”,
tropical úmido, sem estação seca marcante,
segundo a classificação climática de Köppen.
CARACTERIZAÇÃO DA BACIA DO RIO PASSA VACA

Aspectos Sócios Econômicos

• O Rio Passa Vaca nasce em Canabrava, segue


pelos bairros de São Rafael e Avenida Paralela,
chegando até a Praia de Patamares

• Próximo à CHESF encontra-se sua nascente,


interceptada pela construção da Avenida Paralela;
CARACTERIZAÇÃO DA BACIA DO RIO PASSA VACA

• A impermeabilização da área da microbacia


também é oriunda da pavimentação de ruas e
construções de condomínios;

• Construção de pontes paralelas correspondendo a


avenida Otávio Mangabeira impedindo a entrada de
água salgada no estuário do Manguezal;
ÁREA DE ESTUDO

REMANESCENTE DE MANGUEZAL E ENTORNO ANTROPIZADO


ÁREA DE ESTUDO
• Constituído por um ecossistema localizado no
bairro de Patamares na foz do rio Passa Vaca,
abrangendo o prisma praial, o qual se encontra
com o Rio Jaguaribe, desembocando ambos no
mar, o manguezal é parte representativa da
paisagem litorânea soteropolitana, inserida na
planície litorânea e constituída por dunas
quaternárias.
ÁREA DE ESTUDO
Esta seção da bacia corresponde a uma área
litorânea de baixa altimetria, entre 0 a 10 metros da
altitude e teve seu ecossistema de manguezal
delimitado em:

• Área original 50 mil m² (SEPLAM, 1980);

• Área atual 14 mil m² (CAETANO, 2003);


ÁREA DE ESTUDO

REMANESCENTE DE MANGUEZAL (MUDANÇAS NA PAISAGEM)


ÁREA DE ESTUDO

OCUPAÇÃO DAS ÁREAS E CANALIZAÇÃO NA FOZ DO RIO PASSA VACA


TÁBUA DE MARÉ
PORTO DE SALVADOR (ESTADO DA BAHIA)

Latitude: 12º57',9S Longitude: 038º31',0W Fuso:+03.0 Ano: 2009


Instituição: IAGS Componentes 32 Nível Médio 1.320 Carta: 1102
MATERIAIS E MÉTODOS
Fase de campo:
O sedimento foi coletado até 30cm de profundidade, fracionado
e acondicionado individualmente em sacos plásticos
etiquetados e transportados para o laboratório em caixas
térmicas contendo gelo.

Sacos de polietileno

Amostrador metálico. Caixa térmica.


MATERIAIS E MÉTODOS
• Fase de laboratório:

As amostras foram conservadas a –18 °C. Por ocasião das


análises, foram descongeladas à sombra, secas ao ar livre e
depois complementadas em estufa a 60 °C. Ao atingirem a
temperatura ambiente, as amostras foram passadas em
peneira inoxidável com 0,180 mm de abertura de malha.

80 mesh (0,180 mm)


MATERIAIS E MÉTODOS
Fase de laboratório:
PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS DE SEDIMENTOS

SECAGEM

MOAGEM

PENEIRAMENTO

HOMOGENEIZAÇÃO

ACONDICIONAMENTO/ CONSERVAÇÃO/
ARMAZENAMENTO
MATERIAIS E MÉTODOS
• Determinação de fosfato em sedimento estuarino;

• O método consiste na determinação de ortofosfatos


utilizando a Espectrofotometria de Absorção
Molecular na região do visível.
MATERIAIS E MÉTODOS
DETERMINAÇÃO DE FOSFATO EM SEDIMENTO ESTUARINO
Grasshoff (1999) e Aspilla et al. (1976)
FRASCO COM TAMPA
Pesar 0,4g de
10 mL da amostra (pipeta)
sedimento 0,2 mL da solução de
+ ácido ascórbico.
AGITAR
10 mL de HCl
0,8 mL de solução aquosa
↓ de molibdato de amônio

Agitar por 16 h AGITAR


aguardar 10 minutos
Centrifugar por 15 min
Colocar a amosta
na CUBETA limpar com papel macio

Colocar no
← ESPECTROFOTÔMETRO Anotar os valores das
(A=880nm) concentrações obtidas
MATERIAIS E MÉTODOS
• Determinação de matéria orgânica e carbono
orgânico em sedimento - método Walkey-Black
(1947);

• O método se baseia nas reações exotérmicas,


calor e oxidação com dicromato de potássio e
H2SO4 concentrado na amostra;
MATERIAIS E MÉTODOS
DETERMINAÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA E CARBONO ORGÂNICO
EM SEDIMENTO MÉTODO WALKEY-BLACK (1947)

ERLENMAYER (500 mL)


0,5 g de amostra
10 mL K2CrO7 (1,0 N)
HOMOGENEIZAR
20 mL (H2SO4 – Ag2SO4)
AGITAÇÃO 1 minuto

Tampar c/ VIDRO Aguardar 30 min.


DE RELÓGIO
200 mL H2O destilada
10 mL de H3PO4 85%
0,2 g de NaF
0,5 ml difenilamina
TITULAR sulfato ferroso até atingir cor
amoniacal 0,5 N verde brilhante
MATERIAIS E MÉTODOS
• Determinação e nitrogênio total em sedimento -
método Kjeldahl (método volumétrico)

A análise de nitrogênio por este método ocorre


através de três etapas:
• Mineralização ácida,
• Destilação do NH4 mineralizado
• Titulação por acidimetria do NH4 deslocado
DETERMINAÇÃO DE NITROGÉNIO TOTAL EM
SEDIMENTO KJELDAHL (MÉTODO VOLUMÉTRICO)

PARTE I – (MINERALIZAÇÃO)

TUBO HJELDAL (300 ml)


0,7 g de amostra
1 g mistura digestora

HOMOGENEIZAR

3 ml H2SO4 (CAPELA)
Dedo frio
HOMOGENEIZAR

Colocar DEDO FRIO

Digerir em bloco digestor


(MINERALIZAÇÃO)
350 C por 4 h (50 - 50 C)
Bloco e tubo digestor
Deixar esfriar – temperatura ambiente
DETERMINAÇÃO DE NITROGÉNIO TOTAL EM
SEDIMENTO KJELDAHL (MÉTODO VOLUMÉTRICO)

PARTE II - (DESTILAÇÃO)

Destilador TUBO KJELDAL


KJELDAHL
40 ml
H3BO3 a 4% Reação completa
Conectar saída do
Erlenmayer (250 ml) condensador

15 mL
NH3+H3BO3 H3BO3- + NH4+
NaOH a 50%
Ligar aquecimento
5 minutos

Destilar amostra c/ NH4+


DETERMINAÇÃO DE NITROGÉNIO TOTAL EM
SEDIMENTO KJELDAHL (MÉTODO VOLUMÉTRICO)

PARTE III – (TITULAÇÃO)

ERLENMAYER
(250 mL)
3 gotas indicador misto
bromocresol + metila
Titular (borato de amônia)
Solução
H2SO4 0,01 N
Até mudança de
azul rosa
MATERIAIS E MÉTODOS
• Processos de decomposição de amostras para
análise e determinação de metais

A amostra de laboratório é uma redução da


amostra bruta, e a amostra para análise é uma
porção da amostra de laboratório.
MATERIAIS E MÉTODOS
DECOMPOSIÇÃO DE SEDIMENTO ESTUARINO PARA ANÁLISE

A FRIO VIA FORNO DE MICROONDAS

BÉQUER (100 ml) Vaso TEFLON


0,5 g amostra 0,5 g amostra
10 ml HNO3 conc. (capela) 10 ml HNO3 conc. (capela)

HOMOGENEIZAR HOMOGENEIZAR
10 ml H2O tipo I 10 ml H2O tipo I

HOMOGENEIZAR 1 minuto HOMOGENEIZAR Fechar vasos

Agitar de 10 em 10 min. FORNO DE MICROONDAS


Aguardar 30 min.
Ver programa
Transferir
Filtrar p/ Balão (50 ml) quantitativamente Deixar esfriar (capela)
c/ H2O tipo I
Filtrar p/ Balão (50 ml)
Determinação por ICP- AES
(Cr, Cd, Pb, Cu, Mn, Zn e Fe)
MATERIAIS E MÉTODOS
Programa do forno de microondas utilizado na
Decomposição das amostras de sedimento do rio
STEP TEMPO POTÊNCIA (W)
(min.)
1 5 400
2 1 790
3 4 320
4 3 000

Deionizador Milli´Q
H2O tipo I
RESULTADOS E DISCUSSÃO

Tab I. Medidas em campo (parâmetros físico-químicos)

O.D. Condutivid.
Estação Data Hora pH Eh Temp. SAL. (mg/l) (µs/cm)

P3. 1 28/08/09 9:40 6,99 20 25,7 1 3,7 647

P3. 2 28/08/09 2:72 6,42 34 25,3 1 2,9 690


RESULTADOS E DISCUSSÃO
• Os sedimentos estuarinos apresentam
característica levemente alcalina, com pH
geralmente superior a 7, o que é inerente a
ambientes sujeitos a influência marinha;

• Os sedimentos arenosos marginais são oxidantes,


os finos das zonas profundas de canais são
geralmente redutores;
RESULTADOS E DISCUSSÃO

Tab II. Concentração média dos elementos (Fe, Cu, Mn, Zn, Cr, Cd, Pb)
em sedimento da foz do rio Passa Vaca.
Valores de Valores de Valores de
P3 (0-5) P3 (5-10) P3 (10-20) P3 (20-30) Referência Referência Referência
Metal LDM Do NOOA Do NOOA Do NOOA
Media Media Media Media Backgrioud Tel Pel

Cd 0,14 0,32 0,51 0,13 0,14 300 5,96 3,53

Pb 0,18 2,72 5,07 2,24 9,11 17 35 91,3

Cr 0,45 6,00 9,51 3,40 6,00 13 37,3 90

Cu 0,35 4,64 9,72 2,35 3,48 25 35,7 1,97

Zn 0,45 7,90 21,05 4,10 2,68 38 120 315

Fe 3999,90 6339,95 2202,68 2008,15 1,80 NI NI

Mn 0,13 6600,29 6874,75 37,20 7086,88 400 NI NI


RESULTADOS E DISCUSSÃO

• Para avaliar o impacto causado pela presença


desses metais poluentes, foi considerado critério
interpretativo (NOAA), para avaliar a qualidade dos
sedimentos com relação aos poluentes químicos,
adotado pela RESOLUÇÃO CONAMA 344/04;
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Define dois limites e três faixas para sedimentos de águas
salobras e salinas:

• TEL (“Threshold Effect Level”), que indica o nível abaixo do


qual não ocorre efeito adverso à comunidade biológica;

• PEL (“Probable Effect Level”), que é o nível acima do qual


é provável a ocorrência de efeito adverso à comunidade
biológica;

• Faixa entre o TEL e o PEL representa uma possível


ocorrência de efeito adverso à comunidade biológica
RESULTADOS E DISCUSSÃO
• Entre os elementos analisados presentes no
ambiente em condição de causar toxicidade, os
mais potencialmente tóxicos às plantas e aos
animais superiores são o cádmio, o chumbo, o
cobre;

• Porém os valores detectados para esses metais


pesados ficaram abaixo dos limites adotados pelo
CONAMA 344/04.
RESULTADOS E DISCUSSÃO

• Os teores de Fe e Mn nas amostras estão muito


acima do Background de referência para
sedimentos de águas salinas e salobras a serem
dragados;

• Os teores dos metais são controlados


principalmente pelos óxidos e hidróxidos de Fe e
Mn e matéria orgânica.
RESULTADOS E DISCUSSÃO

• Óxidos e hidróxidos de Fe e Mn - Durante


precipitação incorporam e coprecipitação íons que
não seriam normalmente afetados por modificações
de pH e Eh. Ex.: Cu2+e Zn2;

• Importantes controladores da fixação de metais


pesados;
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela IV - Níveis de classificação do material a ser dragado.

Fonte: CONAMA, 2004.


RESULTADOS E DISCUSSÃO
• A granulometria é um dos principais fatores que
condicionam a distribuição de metais em
sedimentos estuarinos (Zhang et al., 2002);

• Portanto, mudanças nas condições ambientais e


dragagens podem transformar os sedimentos em
fontes de contaminação;
RESULTADOS E DISCUSSÃO

• Argilas desempenham importante papel na


mobilidade dos elementos;

• Função da CTC(150 meq/100g);

• Facilidade em receber moléculas de água ou


cátions entre as lâminas que constituem sua
estrutura.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela IV - Valores orientadores para carbono orgânico total e nutrientes.

Fonte: CONAMA, 2004.

VALOR ALERTA - valor acima do qual representa possibilidade


de causar prejuízos ao ambiente na área de disposição.
RESULTADOS E DISCUSSÃO

Tab III. Resultados das determinações de Matéria Orgânica (M.O.),


Carbono Orgânico Total (COT), Nitrogênio Orgânico Total (N),
Fosfato assimilável (FA).

AMOSTRA % M.O. %COT %N FA(mg/Kg)

P3 (0-5) 1,39 0,81 < LDM 678,39

P3 (5-10) 1,56 0,91 < LDM 817,39

P3 (10-20) 0,49 0,28 < LDM 77,01

P3 (20-30) 0,55 0,25 < LDM 19,15


RESULTADOS E DISCUSSÃO
• Os teores de fósforo nas amostras (0 -5 e 5 -10) cm
são maiores do que os encontrados por OLIVEIRA
et al.(2009);

• Porém são menores em relação aos limites


adotados pela CONAMA 344/04;

• Os fosfatos possivelmente provenientes dos


efluentes domésticos podem estar associados à
matéria orgânica;
RESULTADOS E DISCUSSÃO
• Os maiores teores de M.O. e COT ocorrem nas
frações de (0-5 e 5-10) cm, devido a presença de
material fino;

• M.O. - Constituída por um complexo grupo de


componentes de origem biológica.

• Forma complexos organometálicos e quelatos.

• Elevada CTC (500meq/100g).


CONCLUSÃO

• Embora a presença desses elementos,


especialmente os metais pesados, seja
generalizada nos solos em condições naturais, as
atividades humanas acabam, de alguma forma,
adicionando ao solo materiais que contêm esses
elementos, os quais podem atingir concentrações
muito altas, que comprometem a qualidade do
ecossistema;
CONCLUSÃO
• Os metais pesados Cd, Pb, Zn, Cu e Cr, também
podem ser poluentes comuns e preocupantes no
meio aquático;

• Principais fontes para a água, para o sedimento e


até mesmo para animais e plantas são os esgotos
industriais e domésticos, as águas de drenagem
urbana, lixo e atividades relacionadas ao setor
portuário
CONCLUSÃO

• Matéria orgânica e os nutrientes como nitrato


(NO3-), fosfato (PO4-3), amônio (NH4+) quando em
excesso e sob certas condições ambientais são
poluentes e podem provocar processos de
eutrofização.
CONCLUSÃO
• Os resultados deste trabalho permitem inferir que
os sedimentos do Rio Jaguaribe, próximo a foz do
Rio Passa-vaca apresentam indícios de poluição e
riscos à saúde humana e ao ambiental devido as
altas concentrações de Fe e Mn;

• Provavelmente associado aos óxidos e hidróxidos


destes elementos nos manguezais ;
REFERÊNCIAS
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vaca (Salvador – BA). CADERNOS DE CULTURA E CIÊNCIA, Vol. 2- Nº 2 maio 2007.

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em 25 de junho de 2009.

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• BRASIL - Secretaria de Planejamento da Presidência da República. Programa


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