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Origem: Projeto ABNT NBR 14565:2006
Endereço eletrônico: www.abnt.org.br
ABNT/CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:046.05 - Comissão de Estudo de Cabeamento de Telecomunicações
para Edifícios Comerciais
ABNT NBR 14565 - Telecommunications cabling for commercial buildings
Descriptors: Telecommunication. Network.
Copyright © 2006,
Esta Norma foi baseada na ISO/IEC 11801:2002
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 14565:2000
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
Palavras-chave: Telecomunicação. Cabeamento 67 páginas
estruturado.
Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições, abreviações e sím bolos
4 Requisitos gerais
5 Estrutura do sistema de cabe amento genérico
6 Desempenho do cabeamento balanceado
7 Implementação do cabeamen to balanceado
8 Desempenho do cabeamento óptico
9 Requisitos dos cabos
10 Requisitos do hardware de co nexão
11 Práticas de blindagem
12 Administração
13 Cordões balanceados
ANEXOS
A Desempenho do enlace perm a nente e enlace do CP
B Procedimentos de ensaios
C Características eletromagnét icas
D Aplicações suportadas
E Enlace permanente e canal cl asse F/categoria 7 com duas conexões
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Nacional entre
os associados da ABNT e demais interessados.
1 Objetivo
Esta Norma especifica um cabeamento genérico para uso nas dependências de um único ou um conjunto de edifícos em um
campus. Ela cobre os cabeamentos metálico e óptico.
Esta Norma aplica-se a redes locais (LAN) e redes de campus. O cabeamento especificado nesta Norma suporta uma ampla
variedade de serviços, incluindo voz, dados, texto, imagem e vídeo.
Esta Norma não se aplica aos requisitos de proteção e segurança elétrica, proteção contra incêndio e compatibilidade
eletromagnética e são cobertos por outras normas e regulamentos. Entretanto, recomendações desta Norma podem ser
benéficas.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições
mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
ABNT NBR 9133:1999 - Cabos telefônicos - ensaio de atenuação de sinal de transmissão - Método de ensaio
ABNT NBR 13989:1997 - Cabo óptico subterrâneo - determinação do desempenho quando submetido ao ensaio de
coeficiente de atrito estático
ABNT NBR 13990:1997 - Cabo óptico subterrâneo - determinação do desempenho quando submetido à vibração
ABNT NBR 14159:1998 - Cabo óptico com núcleo geleado protegido por capa APL - Especificação
ABNT NBR 14433:2000 - Conectores montados em cordões ou cabos de fibras ópticas e adaptadores - Especificação
ABNT NBR 14566:2004 - Cabo óptico dielétrico para aplicação subterrânea em duto e aérea espinado - Especificação
ABNT NBR 14584:2000 - Cabo óptico com proteção metálica para instalações subterrâneas - verificação ou
suscetibilidade a danos provocados por descarga atmosférica - Método de ensaio
ABNT NBR 14589:2000 - Cabo óptico com proteção metálica para instalações subterrâneas - determinação da
capacidade de drenagem de corrente - Método de ensaio
ABNT NBR 14703:2005 - Cabos de telemática de 100 ohms para redes internas estruturadas - Especificação
ABNT NBR 14773:2001 - Cabo óptico dielétrico protegido contra ataque de roedores para aplicação em linhas de dutos
- Especificação
ABNT NBR 14774:2001 - Cabo óptico dielétrico protegido contra ataque de roedores para aplicação enterrada -
Especificação
ABNT NBR 15108:2004 - Cabo óptico com núcleo dielétrico e proteção metálica para aplicação em linhas de dutos
ABNT NBR 15110:2004 - Cabo óptico com núcleo dielétrico e proteção metálica para aplicação enterrado
ANSI/TIA/EIA 568:2005 - Commercial Building Telecommunications Cabling Standards Set - Part 1: General
Requirements, Part 2: Balanced Twisted-Pair Cabling Components, And Part 3: Optical Fiber Cabling Components
Standard (Includes Addendums: B.1-1,2,3,4,5, B.2-1,2,3,4,5,6,11 and B
ASTM D 4566:2005 - Standard test methods for electrical performance properties of insulations and jackets for
telecommunications wire and cable
CISPR 22:2006 - Information technology equipment - Radio disturbance characteristics - Limits and methods of
measurement
CISPR 24:1997 - Information technology equipment - Immunity characteristics - Limits and methods of measurement
IEC 60512-2:1985 - Electromechanical components for electronic equipment; basic testing procedures and measuring
methods - Part 2: General examination, electrical continuity and contact resistance tests, insulation tests and voltage
stress tests - Amendment 1 (1994)
IEC 60512-25-1:2001 - Connectors for electronic equipment - Tests and measurements - Part 25-1: Test 25a - Crosstalk ratio
IEC 60512-25-2:2002 - Connectors for electronic equipment - Tests and measurements - Part 25-2: Test 25b -
Attenuation (insertion loss)
IEC 60512-25-4:2001 - Connectors for electronic equipment - Tests and measurements - Part 25-4: Test 25d -
Propagation delay
IEC 60512-25-5:2005 - Connectors for electronic equipment - Basic tests and measurements - Part 25-5: Test 25e -
Return loss
IEC 60512-3-1:2002 - Connectors for electronic equipment - Tests and measurements - Part 3-1: Insulation tests - Test
3a: Insulation resistance
IEC 60603-7:1996 - Connectors for frequencies below 3 MHz for use with printed boards - Part 7: Detail specification for
connectors, 8-way, including fixed and free connectors with common mating features, with assessed quality
IEC 60603-7-1:2002 - Connectors for electronic equipment - Part 7-1: Detail specification for 8-way, shielded free and
fixed connectors, with common mating features, with assessed quality
IEC 60603-7-7:2002 - Connectors for electronic equipment - Part 7-7: Detail specification for 8-way, shielded, free and
fixed connectors, for data transmission with frequencies up to 600 MHz (category 7, shielded)
IEC 60874-14 (all parts) - Connectors for optical fibres and cables - Part 14: Sectional specification for fibre optic
connector - Type SC
IEC 60874-19-1:1999 - Connectors for optical fibres and cables - Part 19-1: Fibre optic patch cord connector type SC-
PC (floating duplex) standard terminated on multimode fibre type A1a, A1b - Detail specification
IEC 61935-1:2005 - Testing of balanced communication cabling in accordance with ISO/IEC 11801 - Part 1: Installed
cabling
IEC 61935-2:2005 - Generic cabling systems - Specification for the testing of balanced communication cabling in
accordance with ISO/IEC 11801 - Part 2: Patchcords and work area cords
IEC 60974-2:2002 - Optical fibre cables - Part 2: Indoor cables - Sectional specification
IEC 60974-3:2001 - Optical fibre cables - Part 3: Sectional specification - Outdoor cables
IEC/PAS 61076-3-104:2002 - Connectors for electronic equipment - Part 3-104: Detail specification for 8-way, shielded
free and fixed connectors, for data transmissions with frequencies up to 600 MHz
ISO/IEC TR 14763-1:1999 - Information technology - Implementation and operation of customer premises cabling - Part
1: Administration
ISO/IEC TR 14763-2:2000 - Information technology - Implementation and operation of customer premises cabling - Part
2: Planning and installation
4 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006
ISO/IEC TR 14763-3:2000 - Information technology - Implementation and operation of customer premises cabling - Part
3: Testing of optical fibre cabling
ISO/IEC 18010:2002 - Information technology - Pathways and spaces for customer premises cabling
3.1 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:
3.1.1 adaptador duplex de fibra óp tica: Dispositivo mecânico projetado para alinhar e unir dois conectores duplex.
3.1.2 administração: Metodologia q ue define os requisitos de documentação para administrar o sistema de cabeamento e
seus componentes, a identificação dos elementos funcionais e os processos que requerem movimentações, acréscimos e
modificações.
3.1.3 aplicação: Sistema, incluindo s eu método de transmissão associado, que é suportado pelo cabeamento de
telecomunicações.
3.1.4 área de trabalho: Espaço do e difício no qual os ocupantes interagem com o equipamento terminal de
telecomunicações.
3.1.6 atenuação: Perda de potência de um sinal devido à sua propagação por um meio físico qualquer.
3.1.7 atenuação de acoplamento: R elação entre a potência transmitida através dos condutores e a potência de pico
máxima irradiada, conduzida e gerada por correntes de modo comum.
3.1.8 backbone de campus: Cabo q ue conecta o distribuidor de campus ao(s) distribuidor(es) de edifício.
NOTA Os cabos de backbone de campus podem também conectar diretamente os distribuidores de edifício.
3.1.10 cabeamento: Sistema de cabo s, cordões e hardware de conexão para telecomunicações, que pode suportar a
conexão de equipamentos de tecnologia da informação.
3.1.11 cabeamento de fibra óptica c entralizado: Técnica de distribuição de cabeamento óptico que prevê o atendimento
da área de trabalho com fibras ópticas a partir de um único ponto centralizado no edifício.
3.1.12 cabeamento genérico: Sistem a de cabeamento estruturado de telecomunicações, com capacidade de suportar
um amplo espectro de aplicações.
NOTA O cabeamento genérico pode ser instalado sem conhecimento prévio dos requisitos das aplicações.
3.1.13 cabo: Conjunto de uma ou mai s unidades de cabos do mesmo tipo e categoria, protegido por uma capa externa.
NOTA Este pode incluir, ainda, uma blindagem geral.
3.1.14 cabo balanceado: Cabo const ituído de um ou mais elementos de cabo metálico simétrico (pares ou quadras
trançadas).
3.1.15 cabo balanceado blindado: C abo balanceado com uma blindagem geral e/ou blindagem por pares.
3.1.17 cabo de fibra óptica (ou cabo óptico): Cabo composto por uma ou mais fibras ópticas.
3.1.18 cabo do CP: Cabo que conect a o ponto de consolidação à(s) tomada(s) de telecomunicações.
3.1.19 cabo híbrido: Conjunto de dua s ou mais unidades de cabos e/ou cabos de diferentes tipos ou categorias, cobertos
por uma capa externa.
NOTA O conjunto pode ser coberto por uma blindagem geral.
3.1.20 cabo horizontal: Cabo que co necta o distribuidor de piso às tomadas de telecomunicações.
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 5
3.1.21 cabo horizontal permanente: Cabo que conecta o distribuidor de piso ao ponto de consolidação se existir, ou à
tomada de telecomunicações (TO) se não existir um CP.
3.1.23 canal: Via de transmissão pont a-a-ponta, conectando dois equipamentos de aplicação específica.
NOTA Os cordões de equipamento e da área de trabalho fazem parte do canal.
3.1.24 conector duplex de fibra ópti ca: Dispositivo mecânico projetado para a terminação de duas fibras.
3.1.25 conector óptico compacto: C onector de fibra óptica projetado para a terminação de duas fibras com dimensões
similares às de um conector usado no cabeamento balanceado.
3.1.26 conexão: União de dispositivos ou combinação de dispositivos, incluindo as terminações usadas para conectar os
cabos ou elementos do cabo a outros cabos, elementos do cabo ou equipamento de aplicação específica.
3.1.27 conexão cruzada: Arranjo que possibilita a terminação de elementos do cabo basicamente através de patch cords
ou jumpers.
3.1.28 cordão: Cabo, unidade de cab o ou elemento do cabo com no mínimo uma terminação.
3.1.29 cordão da área de trabalho: C ordão para conexão da tomada de telecomunicações ao equipamento terminal.
3.1.31 desvio de perda de inserção: Diferença entre a atenuação estimada de um enlace ou canal e atenuação medida.
3.1.32 diferença de atraso de propa gação: Diferença de atraso de propagação entre os pares mais rápidos e mais lento
dentro de um mesmo cabo balanceado de quatro pares.
3.1.33 distribuidor: Termo empregad o para o conjunto de componentes (tais como patch panels e patch cords) usados
para conectar cabos.
3.1.34 distribuidor de campus: Distr ibuidor a partir do qual origina-se o cabeamento de backbone de campus.
3.1.35 distribuidor de edifício: Distri buidor no qual terminam os cabos do backbone de edifício, onde podem ser feitas
conexões com os cabos do backbone de campus.
3.1.36 distribuidor de piso: Elemento usado para a distribuição do cabeamento horizontal do piso em que se encontra e
o backbone de edifício.
3.1.37 elemento do cabo: Menor unid ade de construção (por exemplo, par, quadra ou fibra única) em um cabo.
NOTA Um elemento de cabo pode conter uma blindagem.
3.1.39 enlace: Se associado a enlace do CP ou enlace permanente, ver enlace do CP e enlace permanente.
3.1.40 enlace do CP: Parte permanen te da ligação entre o distribuidor de piso e o ponto de consolidação, incluindo o
cabo e o hardware de conexão em cada extremidade.
3.1.41 enlace permanente: Segment o de cabo entre a tomada de telecomunicações e o distribuidor de piso.
3.1.43 hardware de conexão: O hard ware de conexão consiste em um componente ou combinação de componentes
usados para conectar cabos ou elementos do cabo.
3.1.44 infra-estrutura de entrada: Lo cal de entrada de todos os serviços mecânicos e elétricos necessários para o
ingresso de cabos de telecomunicações no edifício ou em um complexo de edifícios, em conformidade com as
regulamentações específicas.
3.1.46 interface: Ponto no qual as con exões são feitas com o cabeamento genérico.
3.1.47 interface de rede externa: Po nto de demarcação entre as redes pública e privada.
3.1.48 jumper: Cabo, unidade de cab o ou elemento de cabo sem conectores, usado para estabelecer uma interligação
em uma conexão cruzada.
3.1.49 patch cord: Cordão com conec tores modulares em ambas as extremidades, usado para estabelecer conexões em
um patch panel.
6 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006
3.1.50 patch panel: Painel com várias tomadas, usado para a distribuição dos subsistemas de cabeamento.
3.1.52 par trançado: Elemento do cab o que consiste em dois condutores isolados, trançados juntamente com um passo
de torção regular para formar uma linha de transmissão balanceada.
3.1.53 perda de conversão longitud inal: Relação entre as correntes de modo diferencial e comum, medidas entre pares
adjacentes na mesma extremidade de um cabo.
3.1.54 perda de conversão transver sal: Relação entre a potência de sinal de modo comum e a potência injetada do sinal
de modo diferencial.
3.1.55 perda de inserção (dB): Atenu ação devida à inserção de componentes do cabeamento em um canal.
3.1.56 perda de transferência de con versão longitudinal: Relação entre as correntes de modo diferencial e comum,
medidas entre pares adjacentes em extremidades opostas de um cabo.
3.1.57 ponto de consolidação: Ponto de conexão no sistema de cabeamento horizontal situado entre o distribuidor do
andar e a tomada de telecomunicações.
3.1.58 preenchimento total de núcle o (OFL): Trata-se de um método de medição da largura de banda das fibras
multimodo. Neste método, o equipamento de medição simula um LED que excita todos os modos da fibra, permitindo a
medição de sua largura da banda.
3.1.59 quadra: Elemento do cabo que compreende quatro condutores isolados trançados conjuntamente.
3.1.60 sala de equipamentos: Sala d estinada a abrigar distribuidores e equipamentos de aplicação específica.
NOTA Este espaço é dedicado aos equipamentos ativos de uso comum de todos os usuários da rede.
3.1.62 tomada de telecomunicações : Dispositivo de conexão fixo no qual o cabo horizontal é terminado na área de
trabalho.
3.1.63 tomada de telecomunicações multiusuário: Dispositivo único com várias tomadas de telecomunicações, com a
finalidade de atendimento de usuários de uma mesma área de trabalho.
NOTA Aplica-se quando utilizadas instalações em ambientes abertos (tipicamente escritórios comerciais sem paredes divisórias).
3.1.64 unidade do cabo: Conjunto ún ico de um ou mais elementos de cabo do mesmo tipo e categoria.
NOTAS
3.2 Abreviações
ACR - Relação atenuação paradiafonia
BD - Distribuidor de edifício
CD - Distribuidor de campus
CI - Circuito integrado
CP - Ponto de consolidação
EF - Infra-estrutura de entrada
EQP - Equipamento
ER - Sala de equipamentos
FD - Distribuidor de piso
FEXT - Telediafonia
FO - Fibra óptica
IL - Perda de inserção
Min. - Mínimo
NEXT - Paradiafonia
PL - Enlace permanente
RL - Perda de retorno
TE - Equipamento terminal
TI - Tecnologia da informação
TO - Tomada de telecomunicações
TR - Sala de telecomunicações
WA - Área de trabalho
3.3 Símbolos
3.3.1 Variáveis
Φ Ângulo da fase em graus
α Atenuação
E Base de logaritmo natural
ϑ_coeff Coeficiente de temperatura na atenuação do cabo em %/°C
K Coeficiente do aumento da atenuação no cabo
F Comprimento acumulado do cordão de conexão/jumper, cordão de equipamento e cordão da área de trabalho
L Comprimento do cabo
B Comprimento do cabo de backbone ou coeficiente da matriz de transmissão
C Comprimento do cabo do CP ou designação para conector ou coeficiente da matriz de transmissão
H Comprimento máximo do cabo horizontal fixo
π Constante
DRLo Constante da perda por retorno distribuído
f Freqüência
Z0 Impedância característica
Z Impedância complexa
i Número do par interferente
k Número do par interferido
n Número total de pares
j Operador imaginário
X Relação da atenuação do cabo da área de trabalho pela atenuação do cabo horizontal fixo
Y Relação da atenuação do cabo do CP pela atenuação do cabo horizontal fixo
ϑ Temperatura, em °C
t Tempo
v Velocidade de propagação
c Velocidade de propagação da luz no vácuo
NVP Velocidade nominal de propagação (Referida como uma porcentagem da velocidade da luz no vácuo)
3.3.2 Índices
Local Índice para denominar uma característica medida localmente
ϑ Índice para denominar uma característica dependente da temperatura
Cabo Índice para denominar uma característica do cabo
Canal Índice para denominar uma característica do canal
Conector Índice para denominar uma característica do conector
PL Índice para denominar uma característica do enlace permanente
Remoto Índice para denominar uma característica medida remotamente
C2 Índice para denominar uma característica, medida a partir do conector até o distribuidor do andar
(segundo conector)
TO Índice para denominar uma característica, medida a partir da TO
cabo do cordão Índice para indicar uma característica no cabo usado para cordões
In Índice para indicar uma condição de entrada
Term Índice para indicar uma condição de terminação
CH Índice para representar o canal
CP Índice para representar o ponto de consolidação
4 Requisitos gerais
f) todo e qualquer hardware de conexão do cabeamento, incluindo a tomada de telecomunicações, deve atender aos
requisitos da seção 10;
NOTA - Na ausência do canal, o desempenho do enlace permanente deve ser usado para verificar a conformidade com esta norma.
b) enlaces ou canais que usam componentes cujo desempenho de transmissão seja inferior àquele descrito na
ABNT NBR 14703 e seção 10;
c) a avaliação de um cabeamento instalado para determinar sua capacidade de suportar um certo grupo de
aplicações;
d) verificação de desempenho de um sistema instalado e projetado conforme a ABNT NBR 14703 e seções 7 e 10.
5.1 Geral
Este item identifica os elementos funcionais do cabeamento genérico, descrevendo como eles são interconectados para
formar subsistemas, e identifica interfaces com as quais componentes de aplicações específicas são conectados ao
cabeamento genérico.
5.3.1 Geral
Os sistemas de cabeamento genérico contêm no mínimo três subsistemas: backbone de campus, backbone de edifício e
cabeamento horizontal. A composição dos subsistemas está descrita em 5.3.2, 5.3.3 e 5.3.4.
Os subsistemas de cabeamento são interconectados para formar um sistema de cabeamento genérico com a estrutura
mostrada na figura 1. Os distribuidores oferecem os meios de configurar o cabeamento para suportar diferentes topologias,
como barramento, estrela e anel.
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 11
Equipamento
CD BD FD CP TO terminal
Subsistema de Subsistema de
cabeamento cabeamento de Subsistema de Cabeamento da
de backbone backbone de cabeamento área de
de campus edifício horizontal trabalho
As conexões entre subsistemas de cabeamento podem ser ativas, necessitando de equipamentos para aplicações
específicas ou passivas. As conexões de equipamentos para aplicações específicas adotam a abordagem tanto de
interconexão como a de conexão cruzada (ver as figuras 5 e 6). As conexões passivas entre subsistemas de cabeamento
são geralmente executadas usando conexões cruzadas por meio de patch cords ou jumpers.
No caso de um cabeamento centralizado, as conexões passivas nos distribuidores são executadas por conexões cruzadas
ou interconexões. Além disso, para cabeamento óptico centralizado, é possível criar conexões nos distribuidores usando-
se emendas, apesar de isto reduzir a possibilidade do cabeamento de suportar reconfigurações.
Apesar de cordões de equipamento serem usados para conectar equipamentos de transmissão ao subsistema de
cabeamento, eles não são considerados parte do subsistema de cabeamento porque têm uma aplicação específica. Onde
o distribuidor de edifício não existe, o subsistema de cabeamento de backbone de campus estende-se desde o distribuidor
de campus até o distribuidor de piso. É possível para o cabeamento de backbone de campus oferecer conexão direta entre
distribuidores de edifícios. Quando utilizada, esta conexão deve estar em conformidade com o requerido pela topologia
hierárquica básica.
Apesar de cordões de equipamento serem usados para conectar equipamentos de transmissão ao subsistema de
cabeamento, eles não são considerados parte do subsistema de cabeamento porque têm uma aplicação específica. É
possível para o cabeamento de backbone de edifício oferecer conexão direta entre os distribuidores de piso. Quando
utilizada, esta conexão deve estar em conformidade com o requerido pela topologia hierárquica básica.
a) os cabos horizontais;
12 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006
O backbone de edifício deve ser projetado para suportar a vida útil do sistema de cabeamento genérico. Entretanto, é
comum adotar-se soluções provisórias para suportar aplicações correntes ou previstas, particularmente onde o acesso
físico aos encaminhamentos é fácil. A seleção do cabeamento de backbone de campus pode necessitar de uma solução
mais duradoura que a adotada no cabeamento de backbone de edifício, particularmente se o acesso físico aos
encaminhamentos for mais limitado.
5.4.1 Geral
Em cabeamento genérico, os elementos funcionais dos subsistemas de cabeamento são interconectados para formar uma
estrutura hierárquica, como mostrado nas figuras 2 e 3.
Em instalações em que dois ou mais distribuidores utilizem o mesmo espaço físico (ver 5.7.1), não são necessárias
interligações entre eles.
CD
Subsistema de
cabeamento de
backbone de
campus
BD BD
Subsistema de
cabeamento de
backbone de edifício
FD FD FD FD
Subsistema de
cabeamento
CP
CP
CP
CP horizontal
TO TO TO TO TO TO TO TO TO TO
Cabos opcionais
cables
CD
Subsistema de
cabeamento de
backbone de
campus
BD BD
Subsistema de
cabeamento de
backbone de edifício
FD FD FD FD
Subsistema de
cabeamento
horizontal
CP CP
CP CP
TO TO TO TO TO TO TO TO TO TO
Sala de telecomunicações
FD
TO CP
FD
TO
FD
TO
CD/BD
FD Cabo do backbone de campus
TO
Rede externa
Sala de equipamentos
Infra-estrutura de entrada
Distribuidores podem ser colocados na sala de equipamentos ou nas salas de telecomunicações. As diretrizes para o
posicionamento dos distribuidores estão descritas na ISO/IEC TR 14763-2.
Os cabos são lançados usando-se encaminhamentos que podem ser canaletas, eletrotudos, bandejas, entre outros ou
simplesmente rotas definidas. Os requisitos para os encaminhamentos e os sistemas de organização de cabos são
descritos na ISO/IEC 18010.
14 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006
5.6 Interfaces
As interfaces de ensaio para o cabeamento genérico são localizadas nas extremidades de cada subsistema e no ponto de
consolidação, quando presente. A figura 7 mostra as interfaces de ensaio possíveis para o subsistema de cabeamento
horizontal.
Cordão de Subsistema de
equipamento cabeamento
EQP C
Subsistema de Subsistema de
cabeamento cabeamento
C
C = conexão
= transmissão/equipamento terminal
EQP
Figura 5 - Modelo de interconexão
C = conexão
= equipamento de transmissão
EQP
Figura 6 - Modelo de conexão cruzada
Cabeamento horizontal
EI EI EI
EI: Interface de equipamento
TI: Interface de teste
EQP C C C C TE
CP TO
TI TI TI TI TI
Cabeamento de backbone EI EI EI EI
EQP C C C C EQP
TI TI C = conexão TI TI
O canal é o caminho de transmissão entre o equipamento, como um hub/switch de rede (EQP na figura 7) e o equipamento
terminal. Um canal típico consiste em um subsistema horizontal com uma área de trabalho e com cordões de equipamento.
Para serviços de longa distância o canal pode ser construído pela conexão de dois ou mais subsistemas (incluindo a área
de trabalho e os cordões de equipamento). O desempenho do canal exclui as conexões dos equipamentos de aplicação
específica.
5.7.1 Distribuidores
O número e tipo de subsistemas que estão na implementação de um cabeamento genérico dependem da geografia e do
tamanho do campus ou edifício e sobretudo da estratégia do usuário. Usualmente há um único distribuidor de campus para
cada campus, um distribuidor de edifício para cada edifício e um distribuidor de piso para cada piso.
O projeto dos distribuidores de piso deve assegurar que os comprimentos de patch cords/jumpers e cordões de
equipamentos sejam mínimos e a administração deve assegurar que estes comprimentos sejam suficientes para a
operação.
Os distribuidores devem ser posicionados de tal maneira que os comprimentos de cabos sejam consistentes com os
requisitos de desempenho de canal das seções 6 e 8.
Em caso de implementações em referência na seção 7, os distribuidores devem ser posicionados para garantir que o
comprimento do canal da tabela 1 não seja excedido. Entretanto, nem todas as aplicações são suportadas sobre o
comprimento máximo mostrado na tabela 1, usando simplesmente um único tipo de cabo. As tabelas 20, 21 e 22 indicam
que o suporte a aplicações específicas sobre canais instalados pode requerer uma mistura de meios físicos de
cabeamento e de especificações de desempenho.
Tabela 1 - Comprimento máximo do canal
Comprimento
Canal
m
Horizontal 100
Horizontal + backbone de edifício + backbone de campus 2000
NOTAS
Pelo menos um distribuidor de piso deve ser instalado para cada piso; para áreas superiores a 1000m², no mínimo um
distribuidor de piso deve ser instalado para cada 1000m² de áreas reservadas para escritórios. Se a área de piso for pouco
populosa (por exemplo, um saguão), é permitido servir este piso por meio de um distribuidor localizado em um piso
adjacente. As funções de múltiplos distribuidores podem ser combinadas. A figura 8 mostra um exemplo de cabeamento
genérico. Na figura 8, o edifício A mostra um exemplo de cada distribuidor localizado separadamente e o edifício B mostra
um exemplo onde as funções de um distribuidor de piso e de um distribuidor de edifício foram combinadas em um único
distribuidor.
16 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006
Em certas circunstâncias, por exemplo por razões de segurança ou confiabilidade, redundâncias podem ser projetadas no
cabeamento. A figura 9 apresenta um dos possíveis exemplos de conexão dos elementos funcionais dentro da estrutura,
para oferecer proteção contra falhas em uma ou mais partes da infra-estrutura de cabeamento. Esta pode ser a forma
básica para um projeto de cabeamento genérico em edifícios, oferecendo alguma proteção contra danos como fogo ou
falhas nos cabos da rede pública.
TO TO TO TO TO TO
FD1 FD2
2º andar
TO TO TO TO TO TO
Cabo de Cabo de
entrada entrada
5.7.2 Cabos
Para detalhes da utilização dos tipos recomendados de cabos, ver a ABNT NBR 14703. O hardware de conexão de cabos
deve oferecer a conexão direta para cada condutor e não deve permitir contatos entre mais de um condutor (por exemplo,
derivações não devem ser usadas).
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 17
Cada área de trabalho deve ser servida por um mínimo de duas tomadas de telecomunicações. Para diretrizes do tamanho
da área de trabalho, ver a ISO/IEC TR 14763-2.
A primeira tomada de telecomunicações deve ser para terminação de um cabo balanceado de quatro pares de acordo com
10.2.1.
Cada tomada de telecomunicações deve ter um meio permanente de identificação que seja visível ao usuário.
Dispositivos como baluns, splitters (conector Y) e casadores de impedância, se usados, devem ser externos ao hardware
de conexão.
A contribuição dos cordões da área de trabalho, dos patch cords e dos cordões de equipamento para o desempenho do
canal deve levar em consideração os requisitos da seção 6 (cabos balanceados) e seção 8 (cabos ópticos), a fim de
garantir o desempenho.
a) uma tomada de telecomunicações multiusuário deve ser instalada em uma área de trabalho aberta, onde cada
grupo de áreas de trabalho seja servido por no mínimo uma tomada de telecomunicações multiusuário;
b) uma tomada de telecomunicações multiusuário deve ser limitada a servir um máximo de 12 áreas de trabalho;
c) uma tomada de telecomunicações multiusuário deve ser instalada em local de fácil acesso, como colunas do
edifício ou paredes permanentes;
d) uma tomada de telecomunicações multiusuário não deve ser instalada em áreas obstruídas;
18 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006
e) a contribuição dos cordões da área de trabalho, dos patch cords e dos cordões de equipamento para o
desempenho do canal deve levar em consideração os requisitos da seção 6 (cabos balanceados) e seção 8 (cabos
ópticos), a fim de garantir o desempenho;
f) o comprimento do cordão da área de trabalho deve ser limitado para garantir o gerenciamento.
a) o ponto de consolidação deve ser instalado de maneira que cada grupo de áreas de trabalho possa ser atendido por
no mínimo um ponto de consolidação;
Uma única sala de equipamentos é a área dentro do edifício ou para um complexo de edifícios onde os equipamentos de
uso comum de todos os usuários da rede são instalados. A sala de equipamentos recebe um tratamento diferente das
salas de telecomunicações por causa da natureza ou complexidade dos equipamentos (por exemplo: PBX, servidores,
roteadores, switches principais etc.). Mais de um distribuidor (de campus, de edifício ou de piso) pode ser instalado na sala
de equipamentos.
6.1 Geral
Este item especifica o desempenho mínimo de um cabeamento balanceado genérico. O desempenho do cabeamento
balanceado é especificado para canal, enlace permanente e enlace do ponto de consolidação (ver figura 10).
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 19
Canal
Enlace permanente
Enlace do CP
FD
EQP C C C C TE
CP TO
Cordão do Patch cord/
equipamento Jumper
Cabo do Cordão da área
CP de trabalho
C = conexão
Quando usado o compartilhamento do cabo por diferentes aplicações, requisitos adicionais devem ser levados em
consideração para o cabeamento balanceado. Requisitos adicionais de diafonia para cabeamento balanceado são
especificados na ABNT NBR 14703.
As especificações de desempenho são estabelecidas por categorias para cabeamento balanceado. Isto garante a
transmissão de aplicações sobre os canais de acordo com o anexo D, que lista as aplicações e os requisitos mínimos de
cada categoria.
Os requisitos de desempenho do canal descritos neste item podem ser usados para o projeto e verificação em qualquer
implementação desta Norma. Onde exigidos, os métodos de ensaio definidos ou referenciados neste item devem ser
aplicados. Adicionalmente, estes requisitos podem ser usados para desenvolvimento de aplicações e diagnósticos.
Os requisitos de desempenho do enlace permanente e do enlace do ponto de consolidação, são descritos no anexo A e
podem ser usados como ensaio de aceitação de qualquer implantação desta Norma. Onde exigidos, os métodos de ensaio
definidos e referenciados pelo anexo A devem ser aplicados.
As especificações neste item permitem a transmissão de classes de aplicações definidas sobre distâncias diferentes
daquelas especificadas em 7.2 e/ou usando meio físico e componentes com diferentes desempenhos em relação àqueles
especificados na ABNT NBR 14703 e seções 10 e 13.
As especificações de desempenho de canal, enlace permanente e enlace do CP de uma determinada categoria devem ser
atendidas para a faixa de temperatura de operação do cabeamento.
Deve haver margens adequadas que levem em conta a dependência da temperatura dos componentes do cabeamento
conforme especificações e instruções de seus fabricantes. Atenção especial deve ser dada à medição de desempenho em
temperaturas de pior caso ou a estimativa de desempenho de pior caso, com base em medições feitas em outras
temperaturas.
A compatibilidade entre os cabos usados no mesmo canal ou enlace permanente deve ser mantida ao longo de todo o
sistema de cabeamento. Assim sendo, não devem ser feitas conexões entre cabos com impedâncias nominais diferentes.
6.2 Configuração
O desempenho de um canal é especificado nas conexões e entre conexões ao equipamento ativo. O canal compreende
apenas as seções passivas de cabo, hardware de conexão, os cordões da área de trabalho, os cordões de equipamentos
e os patch cords. As conexões do equipamento ativo ao hardware de conexão não são consideradas.
O suporte a aplicações depende apenas do desempenho do canal que, por sua vez, depende do comprimento do cabo,
número de conexões, práticas de terminação do conector e serviço de instalação. É possível conseguir um desempenho
de canal equivalente sobre comprimentos maiores pelo uso de menos conexões ou usando componentes com níveis de
desempenho superiores (ver anexo A).
Os limites de desempenho para canais de cabeamento balanceado são dados em 6.4. Estes limites são derivados dos
limites de desempenho de componentes da ABNT NBR 14703 e da seção 10, assumindo que o canal é composto de 90 m
de cabo de condutor sólido, 10 m de cordões e quatro conexões (ver figura 10).
A maioria dos canais Classe F é implementada com apenas duas conexões. Informação adicional a respeito desta
implementação é dada no anexo E.
BD
C C C C C C TE
TO
C C C
Canal de cabeamento
Canal de fibra óptica
balanceado
EQP OE EQP
CD FD
C = conexão
C = conexão opcional
OE EQP = Equipamento opto-eletrônico
Os limites de desempenho para enlaces permanentes de cabeamento balanceado e enlaces do CP são dados no anexo A.
Os limites de desempenho para enlaces permanentes do cabeamento balanceado com implementação máxima são dados
no anexo A. Estes limites são derivados dos limites de desempenho de componentes da ABNT NBR 14703 e da seção 10,
assumindo que o enlace permanente é composto de 90 m de cabo de condutor sólido e três conexões (ver figura 10).
A maioria dos enlaces permanentes classe F é implementada com apenas duas conexões. Informação adicional a respeito
desta implementação é dada no anexo E.
Canais, enlaces permanentes e enlaces do CP no cabeamento horizontal devem ser instalados para oferecer um
desempenho mínimo de classe D/categoria 5e.
6.4.1 Geral
Os parâmetros especificados neste sub-item aplicam-se a canais com elementos de cabos blindados ou sem blindagem,
com ou sem uma blindagem geral, exceto especificação contrária.
A impedância nominal dos canais é de 100 Ω. Isto é obtido por um projeto adequado, bem como escolha apropriada dos
componentes do cabeamento (independentemente de sua impedância nominal).
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 21
Os requisitos deste sub-item são dados por limites calculados com uma casa decimal de precisão, usando a equação para
uma faixa definida de freqüências. Os limites para atraso de propagação e atraso de propagação relativo são calculados
com três casas decimais de precisão. As tabelas adicionais são apenas para informação e têm seus limites derivados
destas equações em freqüências críticas.
A perda de retorno (RL) de cada par de um canal deve atender aos requisitos derivados da equação da tabela 2.
Os requisitos de perda de retorno devem ser atendidos nos dois extremos do cabeamento. Os valores de perda de retorno
em freqüências nas quais a perda de inserção (IL) estiver abaixo de 3,0 dB são apenas para informação.
Quando necessário, a perda de retorno (RL) deve ser medida de acordo com a ASTM D 4566. Terminações de 100 Ω
devem ser conectadas aos elementos do cabeamento sob ensaio na extremidade remota do canal.
Tabela 2 - Perda de retorno para canal
1 ≤ f < 20 17,0
D
20 ≤ f ≤ 100 30 - 10log(f)
1 ≤ f < 10 19,0
E 10 ≤ f < 40 24 - 5log(f)
40 ≤ f ≤ 250 32 - 10log(f)
1 ≤ f < 10 19,0
10 ≤ f < 40 24 - 5log(f)
F
40 ≤ f < 251,2 30 - 10log(f)
251,2 ≤ f ≤ 600 8,0
O termo “perda de inserção” é adotado para descrever uma atenuação de sinal ao longo dos canais, enlaces e
componentes. Diferentemente da atenuação, a perda de inserção não é linearmente proporcional ao comprimento do cabo.
Outras normas usam o termo “atenuação”, o qual é ainda usado largamente na indústria de cabeamento. Entretanto,
devido ao não casamento de impedâncias em sistemas de cabeamento, especialmente em altas freqüências, esta
característica é melhor descrita como “perda de inserção”.
O termo “atenuação” está mantido para os seguintes parâmetros:
A perda de inserção (IL) de cada par de um canal deve atender aos requisitos derivados da equação na tabela 4.
22 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006
Quando requerido, a perda de inserção deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133.
Tabela 4 - Perda de inserção para canal
A f - 0,1 16,0
f - 0,1 5,5
B
f-1 5,8
C/3 1 ≤ f ≤ 16 (
1,05 × 3,23 f ) + 4 × 0,2
D/5e 1 ≤ f ≤ 100 (
1,05 × 1,910 8 f + 0,022 2 × f + 0,2 )
f + 4 × 0,04 × f
E/6 1 ≤ f ≤ 250 (
1,05 × 1,82 f + 0,016 9 × f + 0,25 )
f + 4 × 0,02 × f
F/7 1 ≤ f ≤ 600 (
1,05 × 1,8 f + 0,01× f + 0,2 )
f + 4 × 0,02 × f
Legenda
6.4.4 NEXT
Os requisitos de NEXT devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Os valores de NEXT nas
freqüências em que a perda de inserção (IL) é inferior a 4,0 dB são somente informativos.
Quando requerido, o NEXT deve ser medido de acordo com a ASTM D 4566.
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 23
b O NEXT em freqüências correspondentes a valores calculados maiores que 65,0 dB deve reverter ao requisito mínimo
de 65,0 dB.
O PS NEXT de cada par de um canal deve atender aos requisitos derivados da equação na tabela 8.
Os requisitos de PS NEXT devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Os valores de PS NEXT nas
freqüências em que a perda de inserção (IL) é menor que 4,0 dB são somente informativos.
PS NEXTk de um par k é calculado como segue:
− NEXT
ik
n
PS NEXT = −10 log
k
∑ 10 10 (1)
i = 1, i ≠ k
onde:
b PS NEXT em freqüências que correspondem a valores calculados maiores que 62,0 dB deve reverter para o requisito
mínimo de 62,0 dB.
PS NEXT mínimo
Freqüência dB
MHz Classe D/ Classe E/ Classe F/
categoria 5e categoria 6 categoria 7
1 57,0 62,0 62,0
16 40,6 50,6 62,0
100 27,1 37,1 59,9
250 N/A 30,2 53,9
600 N/A N/A 48,2
O ACR de cada combinação de pares de um canal deve atender à diferença dos requisitos de NEXT da tabela 6 e os
requisitos de perda de inserção (IL) da tabela 4 da respectiva classe.
onde:
i é o número do par interferente;
k é o número do par interferido;
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 25
ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, a perda de inserção deve ser medida de acordo com a
ABNT NBR 9133.
Tabela 10 - Valores informativos de ACR para canal em freqüências críticas
ACR mínimo
Freqüência dB
MHz ClasseD/ Classe E/ Classe F/
categoria 5e categoria 6 categoria 7
1 56,0 61,0 61,0
16 34,5 44,9 56,9
100 6,1 18,2 42,1
250 N/A -2,8 23,1
600 N/A N/A -3,4
PS ACR mínimo
Freqüência cdBc
MHz
ClasseD/ Classe E/ Classe F/
categoria 5e categoria 6 categoria 7
1 53,0 58,0 58,0
16 31,5 42,3 53,9
100 3,1 15,4 39,1
250 N/A -5,8 20,1
600 N/A N/A -6,4
6.4.6 ELFEXT
A telediafonia (FEXT) é a medição da interferência sobre um par adjacente àquele em que foi aplicado o sinal interferente,
na extremidade oposta. O ELFEXT é a diferença entre a telediafonia medida em um dado par do cabo e sua perda de
inserção.
onde:
i é o número do par interferente;
26 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006
FEXTik é a telediafonia medida sobre o par k a partir do sinal interferente do par i. Quando requerido, o FEXT deve ser
medido de acordo com a ASTM D 4566;
ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133.
NOTA A relação entre a perda de inserção (IL) do par interferido e a telediafonia é relevante para uma indicação da relação sinal-ruído.
Os resultados calculados com base nas definições acima cobrem todas as combinações possíveis de perda de inserção dos pares e suas
telediafonias correspondentes.
ELFEXT mínimo
Freqüência dB
MHz ClasseD/ ClasseE/ Classe F/
categoria 5e categoria 6 categoria 7
1 57,4 63,3 65,0
16 33,3 39,2 57,5
100 17,4 23,3 44,4
250 N/A 15,3 37,8
600 N/A N/A 31,3
− ELFEXT
ik
n
PS ELFEXT = −10 log
k
∑ 10 10
i = 1, i ≠ k
onde:
i é o número do par interferente;
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 27
PS ELFEXT mínimo
Freqüência dB
MHz Classe D/ Classe E/ Classe F/
categoria 5e categoria 6 categoria 7
1 54,4 60,3 62,0
16 30,3 36,2 54,5
100 14,4 20,3 41,4
250 N/A 12,3 34,8
600 N/A N/A 28,3
Quando requerido, a resistência c.c. deve ser medida conforme a norma ABNT NBR 6814.
Tabela 16 — Resistência em corrente contínua para o canal
Quando requerido, o atraso de propagação deve ser medido de acordo com a ASTM D 4566.
Tabela 17 - Atraso de propagação
Tabela 18 - Valores informativos de atraso de propagação para o canal nas freqüências críticas
Quando requerido, o atraso de propagação relativo deve ser medido conforme a ASTM D 4566.
Tabela 19 - Atraso de propagação relativo para canal
Tabela 19 (conclusão)
7.1 Geral
Este item descreve implementações de cabeamento balanceado genérico que utilizam materiais e produtos referenciados
nos itens 9, 10 e 13. Esta referência de implementação está em conformidade com os requisitos da seção 5 e também está
em conformidade com os requisitos de desempenho de canal da seção 6, quando instalados de acordo com a ISO/IEC TR
14763-2.
7.2.1 Geral
Os componentes balanceados mencionados nos itens 9 e 10 são definidos em função da impedância e categoria. Na
referência de implementação desta seção, os componentes usados em cada canal de cabeamento devem ter a mesma
impedância nominal, isto é, 100 Ωpara as classes D até F, e 100 Ωou 120 Ωpara as classes A até C.
As implementações são baseadas no desempenho dos componentes a 20ºC. O efeito da temperatura sobre o
desempenho dos cabos deve ser considerado pela degradação do comprimento, conforme mostrado nas tabelas 20 e 21.
Os cabos e o hardware de conexão de diferentes categorias podem ser misturados dentro de um canal. Contudo, o
desempenho resultante do cabeamento é determinado pela categoria de desempenho mais baixa dos componentes
utilizados.
7.2.2.2 Configurações
A figura 12 mostra os modelos de configuração usados para o cabeamento horizontal especificados neste item
correlacionados com as especificações de canal da seção 6.
a) Interconexão: Modelo TO
Cabo horizontal
FD
EQP C C TE
TO
Cordão de Cordão da área
equipamento de trabalho
C = conexão
30 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006
b) Conexão Modelo TO
cruzada
Canal = 100 m máx.
Cabo horizontal
FD
EQP C C C TE
TO
Cordão Patch cord/
de Jumper Cordão da área
equipamento
de trabalho
C = conexão
c) Interconexão- modelo CP - TO
FD
EQP C C C TE
CP TO
Cordão de
equipamento Cabo Cordão de
CP Estação de trabalho
C = conexão
d) Conexão Modelo CP - TO
cruzada
Canal= 100 m max.
FD
EQP C C C C TE
CP TO
Cordão de Patch cord/
equipamento Jumper cabo Cordão de
CP estação de trabalho
C = conexão
A figura 12 a) mostra um canal contendo apenas uma interconexão e uma tomada de telecomunicações (TO). A figura
12 b) contém uma conexão cruzada adicional. Em ambos os casos o cabo horizontal conecta o distribuidor de piso (FD) à
tomada de telecomunicações (TO) ou MUTO (tomada de telecomunicações multiusuário). O canal inclui patch
cords/jumpers e cordões de equipamento de área de trabalho.
A figura 12 c) mostra um canal contendo uma interconexão, um ponto de consolidação (CP) e uma tomada de
telecomunicações (TO). A figura 12 d) contém conexão cruzada adicional. Em ambos os casos o cabo horizontal conecta o
distribuidor de piso (FD) ao ponto de consolidação (CP). O canal inclui patch cords/jumpers e cordões de equipamento e
de área de trabalho.
Além dos cordões, os canais mostrados nas figuras 12 c) e 12 d) contêm um cabo do CP. A especificação de perda de
inserção para o cabo do ponto de consolidação pode ser diferente daquela para o cabo horizontal e cordões. Para
acomodar cabos usados para os cordões de áreas de trabalho, cabos de pontos de consolidação, patch cords, jumpers e
cordões de equipamento com perdas de inserção diferentes, os comprimentos dos cabos usados no canal devem ser
determinados por meios das equações mostradas na tabela 20.
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 31
Equação de implementação
Modelo Figura Canais classe D usando Canais classe E usando Canais classe F
componentes componentes
categoria 5e categoria 6 usando componentes
categoria 7
a a
Interconexão - TO 12a H = 109 - FX H = 107 - 3 - FX H = 107 - 2 - FX
a a
Conexão cruzada - TO 12b H = 107 - FX H = 106 - 3 - FX H = 106 - 3 - FX
a a
Interconexão - CP-TO 12c H = 107 - FX - CY H = 106 - 3 - FX - CY H = 106 - 3 - FX - CY
a a
Conexão cruzada - CP -TO 12d H = 105 - FX - CY H = 105 - 3 - FX - CY H = 105 - 3 - FX - CY
Legendas:
X relação entre a perda de inserção do cabo do cordão (dB/m) e a perda de inserção do cabo horizontal (dB/m) - ver seção 9
Y relação entre a perda de inserção do cabo CP (dB/m) e a perda de inserção do cabo horizontal (dB/m) - ver seção 9
NOTA Para temperaturas operacionais acima de 20°C, H deve ser reduzido em 0,2% por graus celsius para cabos blindados; 0,4% por
graus celsius (entre 20°C e 40°C) e 0,6% por grauscelsius (>40 °C a 60 °C) para cabos sem blindagem.
a
Esta redução do comprimento é para permitir uma margem para acomodar o desvio da perda de inserção
a) o cabo flexível dentro destes cordões tem uma perda de inserção maior do que aquela usada para os cabos
horizontais;
c) o ponto de consolidação deve estar localizado a uma distância mínima de 15 m do distribuidor de piso e a uma
distância mínima de 5 m da tomada de telecomunicações;
d) onde uma tomada de telecomunicações multiusuário for utilizada, o comprimento do cordão de área de trabalho não
deve exceder 20 m;
7.2.3.2 Configurações
A figura 13 mostra o modelo usado para configurar o cabeamento especificado neste item com as especificações de canal
da seção 6. O canal de backbone mostrado (seja edifício ou campus) contém uma conexão cruzada em cada extremidade.
Isto representa a configuração máxima para as classes D, E e F para o canal de backbone.
32 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006
Canal
cabo backbone
FD or BD BD or CD
EQP C C C C EQP
Cordão de Patch cord/ Patch cord/ Cabo de
equipamento Jumper Jumper equipamento
EQP = equipamento
C = conexão (conjunto de conectores)
a) o cabo flexível dentro destes cordões pode ter uma perda de inserção maior do que aquela usada para os cabos de
backbone;
O comprimento máximo do cabo de backbone depende do comprimento total dos cordões a serem instalados no canal. O
comprimento máximo dos cordões deve ser definido durante a fase de projeto e um sistema de administração é requerido
para garantir que estes comprimentos não ultrapassem os limites durante a operação do sistema de cabeamento.
Classe
a a a a a a
Categoria do A B C D E F
componente
5e 2 000 B = 250 - FX B = 170 - FX B = 105 - FX - -
b
6 2 000 B = 260 - FX B = 185 - FX B = 111 - FX B = 105 - 3 - FX -
b b
7 2 000 B = 260 - FX B = 190 - FX B = 115 - FX B = 107 - 3 - FX B = 105 - 3 - FX
Legendas
X relação entre a perda de inserção do cabo do cordão (dB/m) e a perda de inserção do cabo de backbone (dB/m) - ver
seção 9.
NOTAS
1 Onde o canal tiver um número diferente de conexões daquele mostrado na figura 13, o comprimento do cabo deve ser reduzido
(onde houver mais conexões) ou pode ser aumentado (onde houver menos conexões) em 2 m por conexão para cabos categoria
5e e 1 m por conexão para cabos categorias 6 e 7. Além disso, deve ser verificado o desempenho de NEXT, Perda de Retorno
(RL) e ELFEXT.
2 Para temperaturas operacionais acima de 20°C, B deve ser reduzido em 0,2% por graus celsius para cabos blindados; 0,4%
por graus celsius (entre 20°C e 40°C) e 0,6% por grauscelsius (> 40°C a 60°C) para cabos sem blindagem.
a
Aplicações limitadas pelo atraso de propagação ou diferença de atraso de propagação (delay skew) podem não ser suportadas
se o comprimento do canal exceder 100 m.
b
Esta redução do comprimento é para permitir uma margem para acomodar o desvio da perda de inserção.
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 33
8.1 Geral
A definição de um projeto de cabeamento de fibra óptica para uso em um sistema de cabeamento genérico deve ser feita
considerando as informações contidas no anexo D. Esta Norma especifica as seguintes classes para cabeamento de fibra
óptica:
a) classe OF-300: canais que suportam aplicações em tipos de fibras ópticas mencionados na seção 9 para um
comprimento mínimo de 300 m;
b) classe OF-500: canais que suportam aplicações em tipos de fibras ópticas mencionados na seção 9 para um
comprimento mínimo de 500 m;
c) classe OF-2000: canais que suportam aplicações em tipos de fibras ópticas mencionados na seção 9 para um
comprimento mínimo de 2 000 m.
Os canais de fibra óptica devem ter componentes que estejam em conformidade com as seções 9 e 10. Estas seções
especificam a construção física (núcleo/diâmetro do revestimento e abertura numérica) e o desempenho de transmissão.
Com relação a configurações de implementação desta seção, as fibras ópticas utilizadas em cada canal de cabeamento
devem ter a mesma especificação.
Atenuação de canal
dB
Multimodo Monomodo
Canal
850 nm 1 300 nm 1 310 nm 1 550 nm
OF-300 2,55 1,95 1,80 1,80
OF-500 3,25 2,25 2,00 2,00
OF-2000 8,50 4,50 3,50 3,50
A distribuição de fibras ópticas até as tomadas de telecomunicações geralmente não requer equipamentos de transmissão
no FD (a menos que o projeto do subsistema de cabeamento de backbone de fibra óptica seja diferente daquele adotado
para o subsistema de cabeamento horizontal). Isto permite a criação de um canal backbone/horizontal combinado
conforme mostrado na figura 14. Os três diagramas mostram um canal com patch cords, um canal com emenda e um
canal direto (o qual não requer o uso do distribuidor de piso). Projetos de canais com emendas e com patch cords são
também aplicáveis para canais de backbone de campus/edifícios combinados e é possível considerar um canal
campus/edifício/horizontal combinado.
O uso de emendas permanentes e canais diretos podem ser usados como uma forma de reduzir a atenuação do canal e
centralizar a distribuição de aplicações. Por outro lado, a centralização da distribuição pode resultar também a redução da
flexibilidade como um todo do cabeamento genérico.
34 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006
Canal
Cabo horizontal
Cabo de backbone permanente
BD FD
EQP C C C C C C TE
CP TO
Cabo
Cordão de Patch cord/ Patch cord/ CP Cordão
equipamento Jumper jumper Estação de trabalho
EQP C C C C C TE
TO
Canal
Cabo de backbone cabo horizontal permanente
BD FD
EQP C C s C C TE
CP TO
Cabo
Cabo de Patch cord/ CP Cordão
equipamento Jumper Estação de trabalho
EQP C C s C TE
TO
Canal
Cabo de backbone/horizontal permanente
BD FD
EQP C C C C TE
CP TO
Cabo
Cabo de Patch cord/ CP Cordão
equipamento Jumper Estação de trabalho
EQP C C C TE
TO
Para permitir um aumento das quantidades de conexões casadas e emendas usadas em um canal para uma dada classe,
o comprimento total pode ser reduzido para permitir a atenuação adicional.
9.1 Geral
As normas citadas na seção 9 especificam os requisitos mínimos de desempenho dos cabos de pares trançados balanceados e
de cabos ópticos usados em sistemas de cabeamento para telecomunicações em edifícios comerciais, a saber:
a) cabos instalados nos cabeamentos horizontal e backbone para cabeamentos balanceado e óptico;
b) cabos balanceados ou elementos de cabos balanceados usados em jumpers;
c) cabos balanceados usados como cordões.
10.1.1 Aplicabilidade
Esta seção especifica as diretrizes e os requisitos para hardware de conexão usado em cabeamento genérico. Para o
propósito desta seção, um conector é um componente normalmente montado em um cabo ou em um dispositivo
(excluindo-se um adaptador) para unir partes separadas de um sistema de cabeamento. A menos que especificado em
contrário, esta Norma especifica o desempenho mínimo de transmissão de conectores acoplados como parte de um enlace
ou canal. Os requisitos usados nesta sedção aplicam-se a conexões casadas. Os requisitos das especificações detalhadas
neste item devem ser também atendidos para conectores modulares e tomadas.
Estes requisitos aplicam-se a conectores individuais que incluem as tomadas de telecomunicações, patch panels,
conectores de pontos de consolidação, emendas e conexões cruzadas. Todos os requisitos para estes componentes são
aplicáveis para a escala de temperatura de -10°C até 60°C. Os requisitos de desempenho não incluem os efeitos dos
jumpers de conexões cruzadas ou patch cords. Os requisitos para cordões balanceados são apresentados na seção 13.
NOTA Esta seção não trata dos requisitos para dispositivos com equipamentos eletrônicos ativos ou passivos, incluindo aqueles cujo
propósito principal seja servir a aplicações específicas ou oferecer compatibilidade com outras normas ou regulamentações. Os exemplos
incluem adaptadores de meios físicos, transformadores casadores de impedância, resistores de terminação, equipamentos ativos de
redes, bem como filtros e dispositivos de proteção. Tais dispositivos são considerados fora do escopo de cabeamento genérico e podem
ter efeitos adversos sobre o desempenho da rede. Entretanto, é importante que sua compatibilidade com o sistema de cabeamento, bem
como com equipamentos, seja considerada antes do uso.
10.1.2 Localização
O hardware de conexão é instalado:
10.1.3 Projeto
Adicionalmente ao seu propósito principal, o hardware de conexão deve ser projetado para oferecer:
a) um meio de identificar o cabeamento para instalação e administração conforme descrito na seção 12;
b) um meio para permitir um gerenciamento ordenado dos cabos;
c) um meio de acesso para monitorar ou testar o cabeamento e o equipamento;
d) proteção contra danos físicos e ingresso de contaminantes;
e) uma densidade de terminação eficiente em espaço, mas que também ofereça um fácil gerenciamento dos cabos e
administração dinâmica do sistema de cabeamento;
10.1.5 Montagem
O hardware de conexão deve ser projetado para oferecer flexibilidade para montagem, tanto diretamente quanto por meio de
uma placa adaptadora ou gabinete. Por exemplo, o hardware de conexão deve ter acessórios de montagem para fixação sobre
paredes, dentro de paredes, gabinetes ou em outros tipos de quadros de distribuição e suportes de montagem.
a) uma degradação de sinal mínima e uma máxima eficiência da blindagem (onde o cabeamento blindado é usado)
por meio da preparação apropriada do cabo, práticas de terminação (de acordo com as diretrizes dos fabricantes) e um
gerenciamento de cabo bem organizado;
O hardware de conexão deve ser identificado de acordo com os requisitos da ISO/IEC 14763-1. O planejamento e a
instalação do hardware de conexão deve ser feito de acordo com a ISO/IEC TR 14763-2.
NOTAS
1 Consultar a ISO/IEC 18010 para informações sobre encaminhamentos e espaços para cabeamento de telecomunicações em edifícios
comerciais.
2 Algumas conexões são usadas para desempenhar uma função de crossover entre dois elementos para configurar os enlaces de
cabeamento apropriadamente para conexões de transmissão e recepção.
3 A terminação inapropriada de qualquer elemento de cabo balanceado ou blindagem pode degradar o desempenho de transmissão,
aumentar as emissões e reduzir a imunidade.
Quando dois tipos de cabeamentos fisicamente similares forem usados em um mesmo subsistema, eles são marcados de
tal forma que permitam que cada tipo de cabeamento seja claramente identificado. Por exemplo, diferentes categorias de
desempenho, diferentes impedâncias características e diferentes diâmetros de núcleos de fibras ópticas devem ser
marcados para facilitar a identificação visual.
Componente ou padrão
Características mecânicas Requisito
de teste
Categoria 5e sem Atender às dimensões e seções i
IEC 60603-7
blindagem transversais
Categoria 5e com Atender às dimensões e seções i
IEC 60603-7
Dimensões físicas blindagem transversais
(apenas na tomada Categoria 6 sem Atender às dimensões e seções i
a) IEC 60603-7
de blindagem transversais
telecomunicações) Categoria 6 com Atender às dimensões e seções i
IEC 60603-7
blindagem transversais
Atender às dimensões e seções j
Categoria 7 IEC 60603-7-7
transversais
Compatibilidade com a terminação do cabo
Diâmetro nominal do condutor (mm) 0,5 a 0,65 a –
Patch cords d Condutores multifilares –
Condutores multifilares ou
Tipo de cabo Jumpers –
sólidos
Outro Condutores sólidos –
Diâmetro nominal do Categorias 5e e 6 0,7 a 1,4 b, c
condutor isolado –
Categoria 7 0,7 a 1,6
b) (mm)
Tomada de
Número de 8
telecomunicações Inspeção visual
condutores
Outro ≥2 × n (n = 1, 2, 3, ...)
Diâmetro externo do Tomada ≤20
cabo e –
Conector modular ≤9
(mm)
f Desempenho ambiental e
Meios para conectar a blindagem Seção 11
mecânico
Operação mecânica (durabilidade)
h
IDC ≥200
Terminação do cabo
k -
(ciclos) IDC Não Reutilizável 1
g
Terminação do jumper (ciclos) ≥200 -
c)
IEC 60603-7 (sem
h blindagem) ou
Tomada de telecomunicações (ciclos) ≥750 IEC 60603-7-1 com
blindagem
h
Outras conexões (ciclos) ≥200
-
a
Não é requerido que o hardware de conexão seja compatível com cabos fora desta escala. No entanto,
quando cabos com diâmetros de condutores, de no mínimo 0,4 mm ou no máximo 0,8 mm forem usados,
cuidado especial deverá ser tomado para assegurar-se a compatibilidade com o hardware de conexão que
eles conectam.
b
O uso de conector modular especificado na série de normas IEC 60603-7 é tipicamente limitado aos cabos
com diâmetros de condutores isolados entre 0,8 mm e 1,0 mm.
c
Não é requerido que o hardware de conexão seja compatível com cabos fora desta escala. No entanto,
quando cabos com diâmetros de condutores isolados, com 1,6 mm forem usados, cuidado especial deverá ser
tomado para assegurar-se a compatibilidade com o hardware de conexão que eles conectam.
d
Os conectores usados em cordões de equipamentos, bem como da área de trabalho, devem ser compatíveis
também com condutores multifilares.
e
Aplicável apenas a unidades de cabos individuais.
f
Se for considerado o uso de cabeamento blindado, cuidado deve ser tomado, pois o conector é projetado para
terminar a blindagem. Pode haver uma diferença entre conectores projetados para terminar cabos
balanceados com blindagens gerais apenas, de forma oposta aos cabos com ambas as blindagens, elementos
individuais e uma blindagem geral.
g
Este requisito de durabilidade é apenas aplicável a conexões projetadas para administrar mudanças nos
sistemas de cabeamento (ou seja, no distribuidor).
h
Acoplamento e desacoplamento sob tração – para especificação futura.
38 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006
Tabela 23 (conclusão)
i
Combinada com todos os requisitos da seção 10 desta norma.
j
Em instalações em que outros fatores tais como aplicações multimídia (veja ISO/IEC 15018), têm preferência
sobre a compatibilidade retroativa oferecida com a IEC 60603-7-7, a interface especificada na
IEC/PAS 61076-3-104/Ed.1 pode ser também usada.
k
Blocos IDC não reutilizáveis são aqueles compostos pela combinação bloco de conexão/bloco de fiação. Esta
nota refere-se às conexões entre o cabo e o bloco de fiação.
10.2.4.1 Geral
O hardware de conexão considerado para uso em cabeamento balanceado deve atender aos seguintes requisitos de
desempenho. O hardware de conexão deve ser testado com terminações que ofereçam casamento de impedância com a
impedância característica nominal dos tipos de cabos considerados (ou seja, 100 Ω).
Nas tabelas seguintes, os requisitos são apresentados para uma escala de freqüências. Os valores de desempenho em
freqüências discretas são apresentados para referência apenas.
Para dispositivos de conexão que ofereçam conexões cruzadas sem patch cords ou jumpers, o desempenho
elétrico não deve ser pior que o equivalente ao de dois conectores e 5 m de patch cords de mesma categoria.
Os parâmetros aplicáveis incluem perda de inserção, resistência de entrada para a saída, desequilíbrio resistivo
de entrada para saída, atraso de propagação, diferença de atraso de propagação e impedância de
transferência. Adicionalmente, diafonia, perda de retorno e atenuação desbalanceada (de extremidade próxima,
TCL) de tais dispositivos não devem exceder os valores mínimos especificados nas tabelas seguintes em mais
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 39
de 6 dB. As conexões cruzadas com comutação “interna” que substituem os jumpers ou patch cords são
exemplos de tais dispositivos.
Requisito
Freqüência Padrão de
Características elétricas Categoria do conector
MHz ensaio
5e 6 7
1 a 100 60 - 20 log(f) - -
a
Perda de retorno mínima (dB) 1 a 250 - 64 - 20 log(f) -
1 a 600 - - 68 - 20 log(f)
1 30,0 30,0 30,0 IEC 60512-25-5
Requisito
Freqüência
Características elétricas Categoria do conector Padrão de ensaio
MHz
5e 6 7
1 a 100 0, 04 f - -
a
Perda de inserção máxima (dB) 1 a 250 - 0,02 f -
1 a 600 - - 0,02 f
IEC 60512-25-2
1 0,10 0,10 0,10
Requisito
Freqüência Padrão de
Características elétricas Categoria do conector
MHz ensaio
5e 6 7
1 a 100 83 - 20 log (f) - -
a
Paradiafonia mínima (NEXT) (dB) 1 a 250 - 94 - 20 log (f) -
1 a 600 - - 102,4 - 15 log (f)
1 80,0 80,0 80,0 IEC 60512-25-1
Requisito
Freqüência Padrão de
Características elétricas Categoria do conector
MHz ensaio
5e 6 7
1 a 100 75,1 - 20 log(f) - -
Telediafonia mínima (FEXT)
a, b 1 a 250 - 83,1 - 20 log(f) -
(dB)
1 a 600 - - 90 - 15 log(f)
1 65,0 65,0 65,0 IEC 60512-25-1
Requisito
Padrão de
Características elétricas Freqüência Categoria do conector
ensaio
5e 6 7
Resistência de entrada para IEC 60512-2
a c.c. 200 200 200
saída (mΩ) Ensaio 2a
a
A resistência de entrada para saída é uma medição separada a partir das medições da resistência de contato requerida pela
série de normas IEC 60603-7. A resistência de entrada para saída é medida da terminação do cabo para a terminação do cabo
para que se possa determinar a habilidade do conector de transmitir corrente contínua e sinais de baixa freqüência. As medições
da resistência de contato são usadas para determinar o desempenho ambiental e mecânico de conexões elétricas individuais.
Estes requisitos aplicam-se a cada condutor e à blindagem, quando presente.
Requisito
Padrão de
Características elétricas Freqüência Categoria do conector
ensaio
5e 6 7
Desequilíbrio resistivo de IEC 60512-2
a c.c. 50 50 50
entrada para saída (mΩ) Ensaio 2a
a
As medições da resistência de transferência são feitas da terminação do cabo para a terminação do cabo.
Requisito
Padrão de
Características elétricas Freqüência Categoria do conector
ensaio
5e 6 7
Capacidade de condução de IEC 60512-3-1
a, b, c c.c. 0,75 0,75 0,75
corrente mínima (A) Ensaio 5b
a
Aplicável para uma temperatura ambiente de 60°C.
b
A preparação da amostra deve ser especificada conforme a IEC 60603-7 (sem blindagem) ou IEC 60603-7-1 (com
blindagem).
c
Aplicável a cada condutor, incluindo a blindagem, se presente.
Requisito
Freqüência Padrão de
Características elétricas Categoria do conector
MHz ensaio
5e 6 7
1 a 100 2,5 - -
Atraso de propagação máximo
1 a 250 - 2,5 - IEC 60512-25-4
(ns)
1 a 600 - - 2,5
Tabela 35 - Diferença de atraso de propagação
Requisito
Freqüência Padrão de
Características elétricas Categoria do conector
MHz ensaio
5e 6 7
1 a 100 1,25 - -
Desvio de atraso de propagação
1 a 250 - 1,25 - IEC 60512-25-4
máximo (ns)
1 a 600 - - 1,25
42 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006
Requisito
Freqüência Padrão de
Características elétricas Categoria do conector
MHz ensaio
5e 6 7
1 a 100 66 - 20 log(f) - -
Perda de conversão transversal 1 a 250 - 66 - 20 log(f) -
a
mínima (TCL) (dB)
66 - 20 log(f)
1 a 600 - - b
Requisito
Freqüência Padrão de
Características elétricas Categoria do conector
MHz ensaio
5e 6 7
Impedância de transferência 1 a 10 0,1 f 0,3 0,1 f 0,3 0,05 f 0,3
máxima (Ω)
10 a 80 0,02 f 0,02 f 0,01 f
1 0,10 0,10 0,05 IEC 60512-25-5
Impedância de transferência
máxima em freqüências críticas 10,0 0,20 0,20 0,10
(Ω)
80,0 1,60 1,60 0,80
Tabela 38 - Resistência de isolação
Requisito
Padrão de
Características elétricas Freqüência Categoria do conector
ensaio
5e 6 7
IEC 60512-2
Resistência de isolação mínima Ensaio 3a,
c.c. 100 100 100
(MΩ) Método C
- 500 V c.c.
Tabela 39 - Prova de tensão elétrica
Requisito
Padrão de
Características elétricas Freqüência Categoria do conector
ensaio
5e 6 7
Prova de tensão mínima (V)
1 000 1 000 1 000 IEC 60512-2
Condutor a condutor c.c.
Ensaio 4a
Condutor a painel de ensaio 1 500 1 500 1 500
1 2 3 4 5 6 7 8
Posições da tomada
Figura 15 - Configuração pino-a-pino para tomadas de oito posições - Vista frontal do conector
Se interfaces diferentes forem usadas no distribuidor, ponto de consolidação ou tomada de telecomunicações no mesmo
enlace ou canal, as conexões ao cabeamento devem ser configuradas de modo a assegurar conectividade de ponta-a-
ponta apropriadamente. O rearranjo de pares nas tomadas de telecomunicações não deve envolver modificações das
terminações do cabeamento horizontal. Se o rearranjo de pares for usado na tomada de telecomunicações, a configuração
das terminações desta deve estar claramente identificada.
As configurações T568A e T568B para tomadas de oito posições conforme definidas na série de normas
americanas ANSI/TIA/EIA-568 são reconhecidas por esta norma.
Os conectores modulares e as tomadas que forem intercambiáveis devem oferecer compatibilidade retroativa com aqueles
de categorias de desempenho diferentes. A compatibilidade retroativa significa que aquelas conexões casadas com
conectores modulares e tomadas de diferentes categorias de desempenho devem atender aos requisitos para a categoria
de desempenho do componente de menor categoria. Ver a tabela 45, que apresenta uma matriz de desempenho de
conectores modulares, que é representativa de compatibilidade com conectividade retroativa.
Tabela 40 - Matriz de desempenho de compatibilidade retroativa de conexão casada para conectores
NOTAS
1 Quando dois enlaces de cabeamento fisicamente similares forem usados em uma mesma instalação,
precauções especiais são requeridas para assegurar-se que eles estejam apropriadamente identificados na
tomada de telecomunicações. Exemplos de quando tal identificação é necessária podem incluir diferentes
classes de desempenho ou cabos com impedâncias nominais diferentes. Ver seção 12.
2 Para uma conectividade apropriada, cuidado especial é necessário para assegurar-se que os pares estejam
terminados de forma consistente na tomada de telecomunicações e no distribuidor de piso. Se os pares
estiverem terminados em posições diferentes nos dois extremos de um enlace, embora a continuidade em
corrente contínua possa ser mantida, a conectividade através do enlace é perdida. Ver seção 12 para
administração do cabeamento.
O hardware de conexão deve permitir um comprimento mínimo de exposição dos pares entre o acabamento da capa do
cabo e o ponto de terminação. Além disso, apenas o comprimento da capa do cabo requerida para terminação e
acabamento deve ser removido ou decapado. Estas recomendações têm como objetivo minimizar o impacto das
terminações sobre o desempenho de transmissão e não são consideradas para restringir o comprimento dos passos de
torção do cabo ou construção do jumper.
Requisitos de aterramento e considerações acerca da continuidade da blindagem são especificados na seção 11.
44 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006
NOTA Os adaptadores de fibra e os conectores devem ser protegidos contra poeira e outros contaminantes enquanto estiverem em
estado ocioso. Recomenda-se também limpar as faces dos conectores de fibra antes da conexão ao equipamento ativo.
Os conectores e adaptadores devem ser coloridos para que se diferenciem as fibras entre monomodo e multimodo. Cores
ou etiquetas adicionais podem ser requeridas para distinguir entre tipos diferentes de fibras multimodo.
NOTAS
1 Estas marcações são em adição a, e não para substituir, outras marcações especificadas na seção 12, ou outros códigos ou
regulamentações locais requeridas.
2 O seguinte código de cores aplica-se à IEC 60874-19-1 para conectores SC duplex e IEC 60874-14 para conectores SC simplex, mas
também é usado para outros tipos de conectores:
O conector óptico usado na tomada de telecomunicações deve atender aos requisitos da ABNT NBR 14433 ou 10.3.5.4.
10.3.5.1 Geral
A polaridade consistente das conexões de fibras ópticas duplex deve ser mantida ao longo do sistema de cabeamento por
meio de polarização física, administração (etiquetas) ou ambos. As seguintes diretrizes são oferecidas para assegurar que
os conectores e adaptadores instalados apropriadamente ofereçam um sistema de cabeamento óptico funcional e de fácil
manutenção. Deve-se consultar os fabricantes de equipamentos e integradores de sistemas para determinar a
aplicabilidade destas diretrizes para aplicações de redes específicas. Adicionalmente, todas as portas ópticas devem
cumprir com a IEC 60825.
Para assegurar uma flexibilidade máxima do lado do cabeamento das tomadas de telecomunicações e dos painéis de
distribuição, um conector simplex é recomendado para a terminação dos cabos ópticos horizontais e de backbone,
conforme ilustrado na figura 16.
Do lado dos patch cords nas tomadas de telecomunicações na área de trabalho, bem como painéis de distribuição, uma
apresentação duplex mantém a polaridade correta das fibras ópticas de transmissão e recepção dos dois sistemas ópticos
enquanto permite a estes sistemas usar outras fibras do cabo. No distribuidor esta apresentação é preferível por meio de
um adaptador duplex que mantém o espaçamento e o alinhamento apropriados conforme definido pela IEC 60874-19-1 ou
outras normas IEC para interfaces ópticas.
A polaridade é definida na tomada de telecomunicações tanto pela polarização física quanto pela identificação dos
adaptadores com as posições A e B. Para que esta polarização seja estendida ao sistema de cabeamento por completo, é
importante que a mesma orientação, código de cores e configuração das fibras sejam consistentes. Uma vez que o
sistema é instalado e a polaridade correta é verificada, o sistema de cabeamento óptico mantém a polaridade correta das
fibras de transmissão e recepção.
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 45
Quando a alta densidade é uma consideração importante para a infra-estrutura de entrada do edifício, distribuidor de
campus, distribuidor de edifício, distribuidor de piso ou ponto de consolidação, os conectores de dimensões reduzidas são
recomendados. Quando usados, estes conectores devem ser cobertos por um padrão de interface aprovado pela IEC e
devem satisfazer os requisitos de desempenho da ABNT NBR 14433.
Os patch cords de fibras ópticas, quando usados para conexão cruzada ou interconexão ao equipamento ativo, devem ser
de orientação crossover, de modo que a posição A se conecte à posição B em uma fibra e a posição B à posição A na
outra fibra do par de fibras ópticas (figura 17). Cada extremidade do patch cord óptico deve ser identificada para indicar as
posições A e B, se o conector puder ser separado em seus componentes simplex. Para projetos alternativos de conectores
usando travas, estas definem o posicionamento da mesma forma que os encaixes nos conectores polarizados.
Legenda:
= Posição “A”
= Posição “B”
11 Práticas de blindagem
11.1 Geral
Este item aplica-se quando cabos blindados ou cabos com unidades ou elementos blindados são usados. Apenas uma
diretriz básica é apresentada aqui. Os procedimentos necessários para oferecer um aterramento adequado para ambos,
proteção elétrica e desempenho eletromagnético estão sujeitos a regulamentações nacionais e locais, sempre para mão-
de-obra apropriada de acordo com a ISO/IEC TR 14763-2 e, em certos casos, para engenharia específica de instalação.
Alguns sistemas de cabeamento empregam componentes que utilizam blindagem para desempenho de diafonia adicional
e estão, entretanto, sujeitos às práticas de blindagem. Nota-se que um manuseio apropriado das blindagens de acordo
com a ISO/IEC TR 14763-2 e instruções dos fornecedores melhoram o desempenho e a segurança.
11.3 Aterramento
O aterramento e a eqüipotencialização devem estar de acordo com a ABNT NBR 5410. Todas as blindagens dos cabos devem
ser conectadas à terra em cada distribuidor. Normalmente, as blindagens são conectadas aos gabinetes de equipamentos, que
por sua vez são conectados ao sistema de aterramento do edifício no BEP (Barramento de Eqüipotencialização Principal). Deve
ser avaliada a necessidade de aplicação de Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS).
NOTA Freqüências de operação altas ou freqüências altas de correntes ou campos parasitas requerem um aterramento de baixa
impedância, que pode ser obtido com um sistema de terra multiponto ou em malha.
a) o caminho para a terra seja permanente, contínuo e de baixa impedância. Recomenda-se que cada gabinete de
equipamento seja individualmente conectado à terra, para assegurar a continuidade do aterramento;
b) as blindagens dos cabos ofereçam um aterramento contínuo para todas as partes do sistema de cabeamento que
são interconectadas por ele.
Esta equalização de terras assegura que as tensões que são induzidas no cabeamento (por quaisquer distúrbios de linhas
de alimentação elétrica ou outros distúrbios) sejam direcionadas ao terra do edifício e não causem interferência nos sinais
transmitidos. Todos os eletrodos de aterramento para diferentes sistemas do edifício devem ser conectados juntos para
reduzir os efeitos de diferenças de potenciais de terra. O sistema de aterramento do edifício não deve exceder o limite de
diferença de potencial de terra de 1 V (r.m.s.) entre quaisquer dois pontos de terra da rede.
12 Administração
A administração é um aspecto essencial do cabeamento genérico. A flexibilidade do cabeamento pode ser completamente
aproveitada apenas se o cabeamento e seu uso forem apropriadamente administrados. A administração envolve a
identificação precisa e a manutenção do registro de todos os componentes que compõem o sistema de cabeamento, assim
como os encaminhamentos, distribuidores e outros espaços nos quais seja instalado. Todas as mudanças no cabeamento
devem ser registradas quando elas ocorrerem. A administração baseada em computador dos registros é fortemente
recomendada para instalações grandes.
13 Cordões balanceados
13.1 Introdução
Este item cobre os cordões balanceados construídos com dois conectores modulares, conforme especificado nos
documentos da IEC 60603-7 e cabos balanceados conforme especificados na ABNT NBR 14703. Os componentes usados
nestes cordões devem atender aos requisitos da ABNT NBR 14703 e seção 10. Seu propósito é conectar o hardware de
conexão que usa conectores que são definidos nos documentos das IEC 60603-7.
NOTA Considera-se que os cordões que usam conectores com interfaces diferentes daquelas especificadas nas IEC 60603-7 também
atendem aos requisitos deste item.
O desempenho do hardware de conexão está sujeito à influência das propriedades de terminação do conector modular e,
portanto, os cordões devem ser ensaiados para determinar a qualidade da montagem. Este item especifica os requisitos
mínimos para cordões. Os métodos de ensaios e fadiga mecânica são especificados na IEC 61935-2. Todos os requisitos
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 47
deste item devem ser atendidos após a exposição do dispositivo sob ensaio à fadiga mecânica. Os cordões devem atender
aos requisitos elétricos medidos de acordo com a ASTM D 4566 e mecânicos da IEC 61935-2.
Perda de retorno
Freqüência dB
MHz
Todas as categorias
1 ≤ f < 25 19,8 + 3 log(f)
Tabela 42 - Valores de perda de retorno em freqüências críticas para cordões de categorias 5e, 6 e 7
(informativa)
Perda de retorno
Freqüência dB
MHz
Cordão categoria 5e Cordão categoria 6 Cordão categoria 7
1 19,8 19,8 19,8
16 23,4 23,4 23,4
100 18,0 18,0 18,0
250 N/A 14,0 14,0
600 N/A N/A 10,2
13.4 NEXT
Os cordões para categorias 5e, 6 e 7 devem atender aos requisitos calculados de acordo com as equações (6) a (10)
quando medidos de acordo com a ASTM D 4566.
− NEXT − NEXT + 2 ⋅ IL
conectores cabo conector
(6)
10 10
NEXT = − 10 log 10 + 10 + RSXT
cordão
onde:
NEXT cordão
é a paradiafonia do cordão inteiro, em decibels;
NEXT conectores
é a paradiafonia dos conectores, em decibels;
NEXT cabo
é a paradiafonia do cabo, em decibels;
IL conector
é a perda de inserção do conector, em decibels;
RSXT é a diafonia do sinal refletido, em dB, sendo sendo igual a 0 dB para cordões categoria 5e e
0,5 dB para cordões categorias 6 e 7, e
− NEXT − NEXT + 2 IL + IL
local remoto cabo conector
(7)
NEXT
= − 20 log 10 20 + 10 20
conectores
f
NEXT local = NEXT remoto = NEXTconector (100) − 20 log (8)
100
48 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006
L
IL ≈. × (9)
cabo cabo 100 m 100
onde:
NEXT local
é o NEXT do conector na extremidade local do cordão, em decibels;
NEXT remoto
é o NEXT do conector na extremidade remota do cordão, em decibels;
IL cabo
é a perda de inserção do cabo, em decibels;
IL conector
é a perda de inserção do conector, em decibels;
NEXT conector
(100) é o NEXT do conector, em decibels, em 100 MHz;
L cabo , 100 m
1 − 10 100 5
NEXT
cabo , L
= NEXT
cabo , 100 m
− 10 × log (10)
cabo , 100 m
1 − 10 5
Os cálculos que geram limites de NEXT que excedem 65 dB devem reverter ao limite de 65 dB. A tabela 43 apresenta os
valores de NEXT (informativos) em freqüências críticas para diferentes comprimentos de cordões.
Tabela 43 - Valores de NEXT em freqüências críticas para cordões categorias 5e, 6 e 7
NEXT
dB
Freqüência Cordão categoria 5e Cordão categoria 6 Cordão categoria 7
MHz
Comprimento Comprimento Comprimento
2m 5m 10 m 2m 5m 10 m 2m 5m 10 m
1 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0
16 50,3 49,5 48,7 61,6 60,0 58,5 65,0 65,0 65,0
100 35,0 34,7 34,5 46,2 45,0 44,2 65,0 65,0 65,0
250 38,6 37,9 37,6 60,7 61,2 61,9
N/A
600 N/A 55,4 56,2 57,0
Para cabeças de ensaio comumente disponíveis para categoria 5e, o valor em 100 MHz é dado por:
NEXT
conector
(100) = 41, 0 (11)
//Anexo A
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 49
Anexo A (normativo)
A.1 Geral
Este anexo contém as equações para o cálculo dos requisitos de desempenho para enlaces permanentes e enlaces do
CP, conforme mostrado na figura A.1.
TI TI
Backbone ET C C ET Configuração A
PP PP
Horizontal ET C C ET Configuração B
PP TO
Horizontal ET C C C ET Configuração C
PP CP TO
Enlace permanente
TI TI
Horizontal ET C C C ET Configuração D
PP CP TO
Enlace CP
C = conexão
Legenda:
PP = patch panel
C = conexão acoplada
CP = ponto de consolidação
TO = tomada de telecomunicações
TI = interface de ensaio
ET = equipamento de ensaio
A.2 Desempenho
A.2.1 Geral
Os parâmetros definidos neste anexo se aplicam a enlaces permanentes balanceados e enlaces do CP com ou sem
blindagem. A impedância nominal para enlace permanente ou enlace do CP é de 100 Ω. Esta impedância é obtida por
meio de um projeto adequado e uma escolha apropriada dos componentes do cabeamento.
Os requisitos deste anexo são baseados em limites calculados, para uma casa decimal, usando uma equação para uma
determinada escala de freqüências. Os limites para atraso de propagação e diferença de atraso de propagação são
calculados com três casas decimais.
A.2.2 Perda de retorno
A perda de retorno (RL) de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender aos requisitos derivados da
equação na tabela A.1.
A perda de retorno (RL) de cada par de um enlace permanente completo nas freqüências críticas é dada na tabela A.2.
Os requisitos para a perda de retorno devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Os valores de
perda de retorno (RL) para freqüências onde a perda de inserção seja inferior a 3,0 dB têm caráter informativo.
50 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006
Quando requisitado, a perda de retorno deve ser medida de acordo com a ASTM D 4566. Terminações de 100 Ω devem
ser utilizadas para conectar os componentes de cabeamento sob ensaio no lado remoto do canal.
Tabela A.1 Perda de retorno para enlace permanente ou enlace do CP
Tabela A.2 - Valores de perda de retorno para enlace permanente completo em freqüências críticas
A perda de inserção de cada par de um enlace permanente ou do CP deve atender aos requisitos derivados da equação
da tabela A.3.
Um método prático para estabelecer uma conformidade de desempenho do enlace é demonstrar que a margem entre o
valor medido e os limites de canal mostrados na tabela 4 é adequada para permitir a inclusão de qualquer componente
usado para implementar um canal. A perda de inserção (IL) em cada par de um enlace permanente completo é dada na
tabela A.4.
Quando requerido, a perda de inserção deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133.
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 51
C 1 ≤ f ≤ 16 0,9x(3,23 f )+3x0,2
L = (LFC + LCP)Y
LFC = comprimento do cabo fixo
LCP = comprimento do cabo do CP (onde existir) (m)
Y = Relação da atenuação do cabo do CP (dB/m) e a atenuação do cabeamento horizontal (dB/m)
n = 2 para as configurações A, B ou D
n = 3 para a configuração C
1
Perda de inserção (IL) para freqüências que correspondam a valores calculados e inferiores a 4,0 dB deve ser alterada
para um requisito máximo de 4,0 dB.
Tabela A.4 - Valores informativos para perda de inserção para enlaces permanentes completos em
freqüências críticas
O NEXT entre cada combinação de pares de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender aos requisitos
derivados da equação na tabela A.5.
O valor de NEXT entre cada combinação de pares para um enlace permanente completo é dado na tabela A.6.
Os requisitos de NEXT devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Valores de NEXT para
freqüências em que a perda por inserção (IL) seja inferior a 4,0 dB são de caráter informativo.
Quando requerido, o NEXT deve ser medido de acordo com a ASTM D 4566.
52 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006
Tabela A.6 - Valores informativos para NEXT para enlaces permanentes completos em freqüências
críticas
NEXT mínimo
Freqüência dB
MHz
Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E Classe F
0,1 27,0 40,0 N/A N/A N/A N/A
1 N/A 25,0 40,1 60,0 65,0 65,0
16 N/A N/A 21,1 45,2 54,6 65,0
100 N/A N/A N/A 32,3 41,8 65,0
250 N/A N/A N/A N/A 35,3 60,4
600 N/A N/A N/A N/A N/A 54,7
A.2.4.2 Power Sum NEXT (PS NEXT)
O PS NEXT de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender aos requisitos derivados da equação na
tabela A.7.
O valor de PS NEXT de cada par de um enlace permanente completo é dado na tabela A.8.
O valor de PS NEXT deve ser atendido em ambas as extremidades do cabeamento. Os valores de PS NEXT em
freqüências em que a perda de inserção seja inferior a 4,0 dB são apenas informativos.
onde:
i é o número do par interferente;
Tabela A.8 - Valores informativos para PS NEXT para enlaces permanentes completos em freqüências
críticas
PS NEXT mínimo
Freqüência dB
MHz
Classe D Classe E Classe F
1 57,0 62,0 62,0
16 42,2 52,2 62,0
100 29,3 39,3 62,0
250 N/A 32,7 57,4
600 N/A N/A 51,7
A.2.5 Relação atenuação paradiafonia (ACR)
O ACR par-a-par é a diferença entre o NEXT par-a-par e a perda de inserção do cabeamento, em decibels.
O valor de ACR de cada combinação de par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender à diferença do
requisito de NEXT da tabela A.5 e o requisito de perda de inserção da tabela A.3 da respectiva classe.
O valor de ACR de cada combinação de par de um enlace permanente completo é dado na tabela A.9.
Os requisitos para ACR devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Os valores de ACR para
freqüências em que a perda de inserção (IL) seja inferior a 4,0 dB são de caráter informativo.
O ACRik do par i e k é calculado como segue:
onde:
i é o número do par interferente;
ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, a perda de inserção deve ser medida de acordo com a
ABNT NBR 9133.
54 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006
Tabela A.9 - Valores informativos para ACR para enlaces permanentes completos em freqüências
principais
ACR mínimo
Freqüência dB
MHz
Classe D Classe E Classe F
1 56,0 61,0 61,0
16 37,5 47,5 58,1
100 11,9 23,3 47,3
250 N/A 4,7 31,6
600 N/A N/A 8,1
A.2.5.2 Power sum ACR (PS ACR)
O PS ACR de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender à diferença do requisito de PS NEXT da
tabela A.7 e a perda de inserção dada na tabela A.3 para a respectiva classe.
Os requisitos para PS ACR devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Valores de PS ACR para
freqüências em que a perda de inserção seja inferior a 4,0 dB são de caráter informativo.
onde:
k é o número do par interferido;
ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133.
Tabela A.10 - Valores informativos para PS ACR para enlaces permanentes completos em freqüências
críticas
PS ACR mínimo
Freqüência dB
MHz
Classe D Classe E Classe F
1 53,0 58,0 58,0
16 34,5 45,1 55,1
100 8,9 20,8 44,3
250 N/A 2,0 28,6
600 N/A N/A 5,1
A.2.6 ELFEXT
Os valores de ELFEXT de cada combinação de pares de um enlace permanente ou enlace do CP devem atender aos
requisitos derivados da equação na tabela A.11.
Os valores para ELFEXT de cada combinação de pares para um enlace permanente completo são dados na tabela A.12.
onde:
i é o número do par interferente;
FEXTik é a telediafonia medida sobre o par k a partir do sinal interferente do par i. Quando requerido o FEXT deve ser
medido de acordo com a ASTM D 4566;
ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133.
NOTA A relação entre a perda de inserção (IL) do par interferido e a telediafonia (FEXT) é relevante para a relação sinal ruído. Os
resultados calculados com base nas definições acima cobrem todas as combinações possíveis de perda de inserção dos pares e suas
telediafonias correspondentes.
n = 2 para as configurações A, B e D
n = 3 para as configurações C
a
ELFEXT em freqüências que correspondem aos valores medidos de FEXT maiores que 70,0 dB é de caráter
informativo.
b
ELFEXT em freqüências que correspondem a valores medidos maiores que 60,0 dB deve reverter ao
requisito mínimo de 60,0 dB
c
ELFEXT em freqüências que correspondem a valores medidos maiores que 65,0 dB deve reverter ao
requisito mínimo de 65,0 dB
Tabela A.12 - Valores informativos para ELFEXT para enlaces permanentes completos em freqüências
críticas
ELFEXT mínimo
Freqüência dB
MHz
Classe D Classe E Classe F
1 58,6 64,2 65,0
16 34,5 40,1 59,3
100 18,6 24,2 46,0
250 N/A 16,2 39,2
600 N/A N/A 32,6
A.2.6.2 PS ELFEXT
Os valores de PS ELFEXT de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP devem estar de acordo com os
requisitos derivados da equação na tabela A.13.
Os valores de PS ELFEXT para cada par de um enlace permanente completo são dados na tabela A.14.
n − ELFEXTik
onde:
i é o número do par interferente;
56 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006
n = 2 para as configurações A, B e D
n = 3 para as configurações C
a
PSELFEXT em freqüências que correspondem aos valores medidos de FEXT maiores que 70,0 dB é de
caráter informativo.
b
PSELFEXT em freqüências que correspondem a valores medidos maiores que 57,0 dB deve reverter ao
requisito mínimo de 57,0 dB.
c
ELFEXT em freqüências que correspondem a valores medidos maiores que 62,0 dB deve reverter ao
requisito mínimo de 62,0 dB.
Tabela A.14 - Valores informativos para PS ELFEXT para enlaces permanentes completos em
freqüências críticas
PS ELFEXT mínimo
Freqüência dB
MHz
Classe D Classe E Classe F
1 55,6 61,2 62,0
16 31,5 37,1 56,3
100 15,6 21,2 43,0
250 N/A 13,2 36,2
600 N/A N/A 29,6
A.2.7 Resistência de laço em corrente contínua (CC)
A resistência de laço CC de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender aos requisitos derivados da
equação na tabela A.15.
Um método prático para estabelecer a conformidade de desempenho do enlace é demonstrar que a margem entre o valor
medido e o limite do canal da tabela A.16 é adequada para acomodar qualquer componente usado para implementar um
canal. Isto é completamente atendido se os requisitos para perda de inserção e a diferença de atraso de propagação para
o enlace permanente ou enlace do CP forem atendidos.
O valor da resistência de laço CC de cada par do enlace permanente completo é dado na tabela A.16. A resistência de
laço CC deve estar em conformidade com os componentes do cabeamento. Quando requerido, a resistência de laço CC
deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 6814.
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 57
Resistência CC máxima
Classe
( )
A 530
B 140
C 34
D (L/100) x 22 + n x 0,4
E (L/100) x 22 + n x 0,4
F (L/100) x 22 + n x 0,4
Legenda:
L = (LFC + LCP) x Y
n = 2 para as configurações A, B e D
n = 3 para a configuração C
Tabela A.16 - Valores informativos para resistência de laço CC para enlaces permanentes completos
O desequilíbrio resistivo c.c. dos dois condutores do par em relação a todos os pares de um enlace permanente ou enlace
do CP não deve exceder 5% para todas as classes. Isto deve ser guarantido pelo projeto.
A.2.9 Atraso de propagação
O atraso de propagação de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender ao requisito derivado da
equação na tabela A.17.
Um método prático para estabelecer a conformidade de desempenho do enlace é demonstrar que a margem entre o valor
medido e os limites para o canal da tabela A.17 são adequados para acomodar qualquer componente adicional usado para
implementar um canal. Isto é completamente atendido se os requisitos de perda de inserção e diferença de atraso de
propagação para o enlace permanente ou enlace do CP forem atendidos.
O atraso de propagação de cada par do enlace permanente completo é dado na tabela A.18. O atraso de propagação deve
estar em conformidade com os componentes do cabeamento.
Quando requerido, o atraso de propagação deve ser medido de acordo com a ASTM D 4566.
Tabela A.17 - Atraso de propagação para enlace permanente e enlace do CP
Classe
Freqüência
MHz
Atraso de propagação máximo
L = LFC + LCP
n = 2 para as configurações A, B e D
n = 3 para a configuração C
Tabela A.18 - Valores informativos para atraso de propagação para enlaces permanentes completos
em freqüências críticas
Freqüência
Atraso de propagação máximo
MHz
Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E Classe F
0,1 19,400 4,400 N/A N/A N/A N/A
1 N/A 4,400 0,521 0,521 0,521 0,521
16 N/A N/A 0,496 0,496 0,496 0,496
100 N/A N/A N/A 0,491 0,491 0,491
250 N/A N/A N/A N/A 0,490 0,490
600 N/A N/A N/A N/A N/A 0,489
A.2.10 Diferença de atraso de propagação (delay skew)
A diferença de atraso de propagação (delay skew) de todos os pares de um enlace permanente ou enlace do CP deve
atender aos requisitos derivados da equação na tabela A.19.
Um método prático para estabelecer a conformidade de desempenho do enlace é demonstrar que a margem entre o valor
medido e os limites do canal da tabela A.19 é adequada para acomodar qualquer componente adicional usado para
implementar um canal. Este requisito é completamente atendido se os requisitos de perda e inserção e diferença de atraso
de propagação para o enlace permanente ou enlace do CP forem atendidos.
A diferença de atraso de propagação dos pares de um enlace permanente completo é dada na tabela A.20.
A diferença de atraso de propagação deve estar em conformidade com os componentes do cabeamento. Quando
requerido, a diferença de atraso de propagação deve ser medida de acordo com a ASTM D 4566.
Tabela A.19 Diferença de atraso de propagação para enlace permanente e enlace do CP
Classe
Freqüência
MHz
Diferença de atraso de propagação máxima
A f = 0,1 N/A
B 0,1 ≤ f ≤ 1 N/A
C 1 ≤ f ≤ 16 (L/100) x 0,045 + n x 0,00125
D 1 ≤ f ≤ 100 (L/100) x 0,045 + n x 0,00125
E 1 ≤ f ≤ 250 (L/100) x 0,045 + n x 0,00125
F 1 ≤ f ≤ 600 (L/100) x 0,045 + n x 0,00125
Legenda:
L = LFC + LCP
n = 2 para as configurações A, B e D
n = 3 para a configuração C
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 59
Tabela A.20 - Valores informativos para diferença de atraso de propagação para enlaces permanentes
completos em freqüências críticas
Classe
Freqüência
MHz
Diferença de atraso de propagação máximo
A f = 0,1 N/A
B 0,1 ≤ f ≤ 1 N/A
C 1 ≤ f ≤ 16 0,044 a
D 1 ≤ f ≤ 100 0,044 a
E 1 ≤ f ≤ 250 0,044 a
F 1 ≤ f ≤ 600 0,026 a
a
Este é o resultado do cálculo 0,9 x 0,045 + 3 x 0,00125
b
Este é o resultado do cálculo 0,9 x 0,025 + 3 x 0,00125
//Anexo B
60 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006
Anexo B (normativo)
Procedimentos de ensaios
B.1 Geral
Este anexo sobre procedimentos de ensaios é dividido em quatro partes. Em B.1 são fornecidas informações gerais. Em
B.2 são fornecidas referências para procedimentos de ensaios em cabeamento instalado e cabeamento em ambiente de
laboratório. Em B.3 são fornecidas referências para procedimentos de ensaios em patch cords montados em fábrica. Em
B.4 são fornecidas referências para procedimentos de ensaios em componentes individuais.
B.2 Ensaios de desempenho de canal e enlace
Os procedimentos de ensaios em instalações de cabeamento óptico são especificados na ABNT NBR 14433.
B.2.3 Seqüência de ensaios em canais e enlaces
Os canais e enlaces são normalmente ensaiados quanto à compatibilidade com requerimentos específicos após a
instalação. Para estes ensaios em campo há instrumentos de ensaio disponíveis. Os canais e enlaces permanentes
também podem ser ensaiados em ambiente de laboratório. Isso se dá com a intenção de provar a compatibilidade de
sistemas construídos a partir de componentes específicos. Estes ensaios podem usar tanto equipamentos de laboratório
quanto equipamentos de ensaio de campo. Ensaios que utilizam instrumentação de laboratório, que são realizados de
acordo com padrões internacionais, podem servir de referência para a avaliação da precisão dos equipamentos de ensaios
de campo.
NOTA Se equipamentos de ensaios de campo não estiverem disponíveis para certas classes de cabeamento, instrumentos de laboratório
podem ser utilizados. Para medir parâmetros que requeiram acesso a ambas as extremidades do cabeamento simultaneamente,
equipamentos de laboratório podem não ser muito práticos. Recomenda-se que este cabeamento seja instalado de forma que apenas
ensaios de aceitação (ver definição abaixo) sejam requeridos.
Os diferentes tipos de ensaios podem ser classificados como descrito em B.2.3.1 a B.2.3.3:
B.2.3.1 Ensaio de aceitação
É uma forma de validar o cabeamento instalado por meio da medição de parâmetros de transmissão requeridos por esta
Norma e sua posterior comparação com os limites estabelecidos por ela para cada categoria de desempenho.
B.2.3.2 Ensaio de compatibilidade
É uma forma de validar o cabeamento instalado, composto de componentes conhecidos ou não. Difere-se do ensaio de
aceitação por incluir componentes não conhecidos e que se deseja avaliar a compatibilidade com uma dada categoria de
desempenho de um sistema de cabeamento instalado.
B.2.3.3 Ensaio de referência
É uma forma de ensaiar modelos de cabeamento em ambiente de laboratório e comparar os resultados obtidos por meio
de instrumentos de laboratório com aqueles obtidos em campo. Os ensaios de referência em laboratório são também
utilizados para verificar as propriedades de um sistema de cabeamento que não se poderiam ensaiar no campo.
Na tabela B.1, o tipo de ensaio a ser conduzido em cada canal ou enlace permanente é indicado por um “I” (informativo) ou
“N” (normativo). Os parâmetros que são calculados a partir de resultados medidos são indicados por um “C” (calculado).
Os ensaios indicados por um “I” podem ser conduzidos como parte de um ensaio de aceitação. Os ensaios indicados por
um “N” devem ser conduzidos como parte de um ensaio de aceitação, compatibilidade ou referência.
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 61
Tipo de ensaio
Características do cabeamento
Aceitação Compatibilidade Referência
Mapeamento dos condutores N N N
Continuidade, blindagem (se aplicável), curto-
N N N
circuito e circuito aberto
Comprimento C I N
Perda de retorno N N N
Perda de inserção N N N
Paradiafonia (NEXT) N N N
Power Sum Paradiafonia (PS NEXT) C C C
Pares
balanceados Relação Atenuação Paradiafonia (ACR) C C C
Power Sum Relação Atenuação Paradiafonia (PS
C C C
ACR)
Telediafonia de Nível Equalizado (ELFEXT) C N N
Power Sum Telediafonia de Nível Equalizado (PS
C C C
ELFEXT)
Resistência de laço CC I N N
Atraso de propagação N N N
Diferença de atraso de propagação N N N
Atenuação óptica N N N
Largura de banda modal N
Fibras
Atraso de propagação N N N
ópticas
Comprimento C C C
Continuidade e manutenção de polaridade N N N
As características do cabeamento a serem ensaiados para aceitação, compatibilidade e referência devem atender ou
superar os requisitos descritos em 6.4 para cabeamento balanceado e seção 8 para cabeamento óptico.
B.3 Ensaios de transmissão de patch cords para cabeamento balanceado
Os ensaios de patch cords para cabeamento balanceado devem ser conduzidos conforme especificados na IEC 61935-2.
Os ensaios de cabos para cabeamento balanceado devem ser conduzidos conforme especificado na ABNT NBR 14703.
B.4.2 Ensaios de transmissão em hardware de conexão para cabeamento balanceado
Os ensaios de hardware de conexão para cabeamento balanceado devem ser conduzidos conforme especificado na
IEC 60603-7.
B.4.3 Ensaios de transmissão em cabos para cabeamento óptico
Os ensaios de cabos de fibras para cabeamento óptico devem ser conduzidos conforme especificados na IEC 60794-2
para cabos de uso interno e IEC 60794-3 para cabos de uso externo.
B.4.4 Ensaios de transmissão em conectores para cabeamento óptico
Os ensaios de conectores para cabeamento óptico devem ser conduzidos conforme especificado na ABNT NBR 14433.
//Anexo C
62 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006
Anexo C (informativo)
Características eletromagnéticas
C.1 Descrição
O cabeamento consiste em componentes passivos e, portanto, poderia ter sua compatibilidade eletromagnética verificada
(CISPR 22 e CISPR 24) quando conectado a equipamentos ativos. No entanto, as características eletromagnéticas da
instalação de uma rede são influenciadas por parâmetros como balanceamento, blindagem e/ou propriedades do cabo.
O uso de componentes com boas características eletromagnéticas, o uso de componentes com ou sem blindagem ao
longo do sistema e a instalação de acordo com as instruções do fabricante e sistema de aterramento eficiente ajudam a
atingir boas características eletromagnéticas no sistema de cabeamento.
As características eletromagnéticas dos componentes referenciados nesta Norma podem ser usadas como guia quando
um equipamento para aplicação específica é construído e ensaiado para compatibilidade de acordo com CISPR 22 e
CISPR 24.
//Anexo D
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 63
Anexo D (informativo)
Aplicações suportadas
O cabeamento balanceado aqui especificado suporta as aplicações detalhadas neste anexo. Outras aplicações, embora
não listadas, também podem ser suportadas.
As aplicações de cabeamento balanceado são dependentes do desempenho do canal das classes especificadas na seção
6. O cabeamento genérico foi projetado para suportar transmissões ópticas e elétricas (balanceadas). As aplicações que
usam transmissões não-balanceadas estão fora do escopo deste documento.
A tabela D.1 contém aplicações tecnicamente estáveis quanto às especificações de padrões internacionais (por exemplo,
publicadas pelas recomendações ITU, especificações do Fórum ATM, padrões IEEE, padrões EIA/TIA,e padrões ISO/IEC).
Tabela D.1 - Aplicações que utilizam cabeamento balanceado
As aplicações suportadas pelo cabeamento balanceado genérico listadas na tabela D.1 utilizam a pinagem descrita na
tabela D.2. Esta pinagem é específica para cada aplicação de acordo com a seção 6.
Tabela D.2 - Configurações de pinagem em função das aplicações
O cabeamento óptico aqui especificado suporta as aplicações detalhadas neste anexo. Outras aplicações, embora não
listadas, também podem ser suportadas.
As aplicações em cabeamento de fibra óptica são dependentes do desempenho de canal das classes especificadas na seção 8. A
tabela D.3 contém aplicações tecnicamente estáveis quanto às especificações de padrões internacionais (por exemplo, publicadas
pelas recomendações ITU, especificações do Fórum ATM, padrões IEEE, padrões EIA/TIA e padrões ISO/IEC).
Os detalhes das aplicações suportadas são fornecidas para cada tipo de fibra óptica conforme incluído na seção 9.
Informações adicionais estão descritas nas tabela D.4 e D.5, considerando o comprimento máximo dos canais. As fibras do
tipo OM1, OM2, OM3 e OS1 são descritas na seção 9.
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006
Deve-se assumir uma atenuação máxima de 1,5 dB no hardware de conexão dentro do canal.
Perda de inserção máxima (dB) Canais suportados na ISO/IEC 11801
Mono
Aplicação de rede Multímodo a fibra óptica OM1 fibra óptica OM2 fibra óptica OM3 fibra óptica OS1
modo
850 nm 1300 nm 1310 nm 850 nm 1300 nm 850 nm 1300 nm 850 nm 1300 nm 1310 nm 1550 nm
b f
ISO/IEC 8802-3: 10Base-FL, FP & FB 12,5 (6,8) - - OF-2000 OF-2000 OF-2000
ISO/IEC 11802-4: 4 & 16 Mbps Token Ring f 13,0 (8,0) - - OF-2000 OF-2000 OF-2000
ATM @ 52 Mb/s g N/A 10,0 (5,3) 10,0 OF-2000 OF-2000 OF-2000 OF-2000
a Os valores mostrados são tanto para 62,5/125 quanto para 50/125 MMF; onde os valores diferem para 50/125, estes estão entre parênteses.
b Uma aplicação, que embora ainda seja referenciada, não é comercializada pela indústria.
c Uma aplicação, que embora ainda seja referenciada, foi descontinuada pelo grupo de estudo original.
d Aplicação em desenvolvimento.
e Uma aplicação com largura da banda limitada pelo comprimento do canal mostrado. O uso de componentes com menor atenuação para produzir canais excedendo o valor mostrado não pode ser
recomendado.
!
"
#$
%
g O comprimento do canal com fibra óptica monomodo pode ser maior, porém fica fora do escopo deste documento.
h Vier tabela F.4
65
66 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006
Tabela D.4 - Comprimento de canal máximo suportado por aplicações em fibra ópticas multimodo
a Atenuação máxima por km (850 nm: 3,5 dB/km, 1 300 nm: 1,5 dB/km).
Largura de banda modal mínima (850 nm: 500 MHz.km, 1300 nm: 500 MHz.km).
b Atenuação máxima por km (850 nm: 3,5 dB/km, 1300 nm: 1,5 dB/km).
Largura de banda modal mínima (850 nm: 200 MHz.km, 1300 nm: 500 MHz.km).
c Essas aplicações têm largura da banda limitada pelo comprimento do canal mostrado. O uso de componentes com menor
atenuação para produzir canais excedendo o valor mostrado não pode ser recomendado.
Tabela D.5 - Comprimento máximo de canal máximo suportado por aplicações em fibra ópticas
monomodo
Comprimento máximo
Comprimento de
Aplicação de rede do canal
onda nominal nm
m
ISO/IEC 9314-4: FDDI SMF-PMD 1 310 2 000
ATM @ 52 Mb/s 1 310 2 000
ATM @ 155 Mb/s 1 310 2 000
ATM @ 622 Mb/s 1 310 2 000
ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel (FC-PH) @ 266 Mb/s 1 310 2 000
ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel (FC-PH) @ 531 Mb/s 1 310 2 000
ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel (FC-PH) @ 1062 Mb/s c 1 310 2 000
IEEE 802.3: 1000Base-LX 1 310 2 000
//Anexo E
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 67
Anexo E (informativo)
A maioria dos canais e enlaces permanentes classe F/categoria 7 é implementada com somente duas conexões.
Os limites de desempenho de canal de cabeamento balanceado deste anexo são derivados dos limites de desempenho
dos componentes das seções 9 e 10, assumindo que o canal é composto por 90 m de cabo de condutor sólido, 10 m de
patch cords e duas conexões (ver figura E.1).
Os limites de desempenho para enlace permanente de cabeamento balanceado deste anexo são derivados dos limites de
desempenho dos componentes das seções 9 e 10, assumindo que o enlace permanente é composto por 90 m de cabo de
condutor sólido e duas conexões (ver figura E.1).
Canal
Enlace Permanente
FD
EQP C C TE
TO
Cordão do Cordão da
Equipamento área de trabalho
C = conexão
O ACR da combinação de cada par de um canal e de um enlace permanente é mostrado na tabela E.1.
O PSACR de cada par de um canal e de um enlace permanente também é dado na tabela E.1.
Tabela E.1 - Valores de ACR e PS ACR para canal e enlace permanente classe F/categoria 7 com
duas conexões em freqüências críticas
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