LEGISLAÇÃO: Decreto-lei n° 7.661, de 21/06/45 III - convoca credores e lhes propõe dilação, remissão
(Lei das Falências). de créditos ou cessão de bens;
insolvência – é o estado de pessoa que deve, mas não VII - ausenta-se sem deixar representante para
pode pagar sua dívida. administrar o negócio, habilitado com recursos
suficientes para pagar os credores; abandona o
---------------------------------------------------------------- estabelecimento; oculta-se ou tenta ocultar-se,
-------------------------------------------------- deixando furtivamente o seu domínio.
CARACTERIZAÇÃO: ----------------------------------------------------------------
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- impontualidade (art. 1°) – faz presumir o estado de
insolvência. SUJEITO PASSIVO: só pessoa jurídica; a pessoa
física é decretada a "insolvência civil".
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----------------------------------------------------- - comerciante.
Art. 1°. Considera-se falido o comerciante que, sem - o espólio do devedor comerciante (art. 3°, I).
relevante razão de direito, não paga no vencimento
obrigação líquida constante de título que legitime a - o menor, com mais de 18 anos, que mantém
ação executiva. estabelecimento comercial, com economia própria
(art. 3°, II).
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----------------------------------------------------- - a mulher casada que, s/ autorização do marido,
exerce o comércio por + de 6 m., fora do lar conjugal
- prática, por parte do devedor, de um ato de (art. 3°, III).
falência (art. 2°) – a impontualidade não é único
critério, pois ainda que não exista nenhum título em - os que, embora expressamente proibidos, exercem o
atraso, poderá também ser requerida a falência do comércio (art. 3º, IV)
comerciante que pratique certos atos suspeitos, aos
quais a doutrina dá o nome de "atos de falência".
- devedor que cessou o exercício do comércio há
menos de 2 anos (art. 4°, VII).
- sociedades civis.
- empresas públicas ou de economia mista. UNIVERSALIDADE DO JUÍZO: declarada a
falência, ficam suspensas todas as ações e execuções
- empresas sujeitas a regime especial para individuais dos credores sobre direitos e interesses
funcionarem - intervenção e dissolução extrajudicial relativos à massa falida; o juízo da falência passa
(setor financeiro - bancos, financeiras, seguradoras, então a ser o juízo universal, ou seja, o único
cooperativas etc.). competente para conhecer e decidir todas as questões
de caráter econômico que envolvam o devedor falido
(art. 7°, § 2º e 24). Portanto, todos os que estavam
movendo ações individuais contra o falido, têm de
abandoná-las e vir habilitar os respectivos créditos
QUEM PODE REQUERER A FALÊNCIA DO perante o juízo da falência.
DEVEDOR:
* exceções:
- o devedor comerciante – "autofalência" (art. 8º).
- não suspende o andamento das execuções fiscais em
- o credor, comerciante ou não, devendo, porém, se curso, nem impede o ajuizamento posterior de outras.
comerciante, provar o exercício regular do comércio,
por certidão da Junta Comercial (art. 9º, III). - ações trabalhistas (face da competência privativa da
Justiça do Trabalho) - o empregado deverá obter a
- o sócio ou acionista (art. 9°, II). sentença do juiz do trabalho, reconhecendo os seus
direitos, para habilitar depois o seu crédito perante o
- o cônjuge sobrevivente, pelos herdeiros do devedor juiz da falência.
ou pelo inventariante (art. 9º, I).
- não se suspendem as ações em que a massa falida
- o credor com garantia real (penhor ou hipoteca), se for autora ou litisconsorte, nem as ações e execuções
renunciar a esta garantia, ou, querendo mantê-la, se iniciadas antes da falência referentes a títulos não
provar que os bens gravados não chegam para a sujeitos a rateio e os que demandarem quantia
solução do seu crédito (art. 9º, III, "b"). ilíquida, coisa certa, prestação ou abstenção de fato
(arts. 7º, § 3º e 24, § 2º).
- arrecadar bens, livros, documentos e tê-los sob sua - se houver sócio solidário, de responsabilidade
guarda; ilimitada, o síndico arrecadará também os bens
particulares do mesmo, levando um inventário em
separado (art. 71).
- prestar informações aos interessados (horário em
que o falido estará a disposição - pelo menos 1 hora
por dia); - se entre os arrecadados houver bens de fácil
deterioração ou cuja guarda seja difícil, perigosa ou
muito onerosa, deve o síndico representar ao juiz
- verificar os créditos; sobre a necessidade de serem os mesmos vendidos
imediatamente na forma prescrita no art. 73.
- elaborar relatórios;
- não podem ser arrecadados os bens impenhoráveis,
- organizar o "quadro geral de credores"; como os previstos no art. 649 do CPC; contudo,
podem ser arrecadados os livros, máquinas, utensílios
- promover a liquidação, vendendo os bens da massa e instrumentos necessários ou úteis ao exercício da
(feita por leilão ou através da venda de melhor oferta) profissão do falido, que não forem de módico valor
e distribuindo o produto entre os credores; (art. 41, § único); não podem ser arrecadados os bens
dotais e os particulares da mulher e dos filhos do
devedor (art. 42), nem os já penhorados em
- nomear gerente para continuação do negócio; execuções fiscais e os de família.
- prestar conta da administração da massa etc. III - o anel nupcial e os retratos de família;
* o pagamento dos honorários do síndico será feito IV - os vencimentos dos magistrados, dos professores
depois de julgadas as suas contas - arbitramento pelo e dos funcionários públicos, o soldo e os salários,
juiz. Se houver "concordata suspensiva", são salvo para pagamento de prestação alimentícia;
reduzidas a metade.
V - os equipamentos dos militares;
I - os frutos e os rendimentos dos bens inalienáveis, concordata preventiva – serve para prevenir ou
salvo se destinados a alimentos de incapazes, bem evitar a falência; verificando que a empresa está à
como de mulher viúva, solteira, desquitada, ou de beira da insolvência, mas ainda tem lastro suficiente
pessoas idosas; para se salvar, pode o devedor comerciante conseguir
o seu reajustamento econômico, requerendo ao juiz a
concordata preventiva, antes que algum credor lhe
II - as imagens e os objetos do culto religioso, sendo requeira a falência – a moeda será de 50% à vista, ou
de grande valor. de 60%, 75%, 90% ou 100% se a prazo,
respectivamente, de 6, 12, 18 ou 24 meses (o prazo
Art. 651. Antes de arrematados ou adjudicados os começa a correr a partir do pedido).
bens, pode o devedor, a todo tempo, remir a
execução, pagando ou consignando a importância da concordata suspensiva – serve para suspender uma
dívida, mais juros, custas e honorários advocatícios. falência já decretada; num determinado momento do
processo de falência (normalmente, em 5 dias após o
---------------------------------------------------------------- 2° relatório do síndico), pode o falido que preencher
----------------------------------------------------- certos requisitos, pedir ao juiz que lhe conceda a
concordata suspensiva, propondo aos credores
quirografários, por saldo de seus créditos, o
pagamento de 35% à vista ou 50% num prazo de até
2 anos; esta percentagem é a moeda da concordata, e
TERMO LEGAL: determinado período suspeito, com ela estarão quitadas as dívidas quirografárias; se
que antecede a falência; ele é fixado pelo juiz na o pedido for deferido pelo juiz, os bens são
sentença declaratória (art. 14, § único, III), devolvidos ao falido e ele volta a comerciar
geralmente a partir de 60 dias antes do primeiro normalmente, apenas com algumas restrições,
protesto; vários atos praticados pelo falido dentro do referentes à venda de imóveis e à transferência de seu
termo legal não produzem efeito em relação à massa, estabelecimento (art. 149), encerrando-se a falência
como o pagamento de dívidas não vencidas e a com o cumprimento da concordata.
constituição de garantias reais (art. 52).
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- expirado o dobro do prazo para as habilitações (20 - os dissidentes serão pagos pela maioria, em
ou 40 dias), apresentará o síndico, em 24 horas, o seu dinheiro, na base da avaliação.
1° relatório, também em 2 vias, descrevendo
minuciosamente a situação da massa falida e a
conduta do falido (art. 103). - à medida que for entrando dinheiro com a venda dos
bens, o síndico fará a distribuição do mesmo entre os
credores aprovados, mediante rateios proporcionais,
- deve este relatório, que a lei chama de "exposição completando-se assim a fase de liquidação.
circunstanciada", vir acompanhado do laudo do perito
contador.
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- a 2ª via irá para os "autos principais"; a 1ª via e
documentos anexos servirão para a formação dos
"autos de inquérito judicial". ordem das preferências:
- nesse ponto os autos principais entram num - o síndico não distribuirá o dinheiro entre todos os
compasso de espera, aguardando que para eles venha credores ao mesmo tempo.
o resultado final dos autos paralelos, ou seja, ficam à
espera do "quadro geral de credores", elaborado nos - terá primeiro que chamar uma determinada classe de
autos paralelos de "declarações de créditos", e do credores, que serão pagos com preferência.
- só depois de pagos e satisfeitos todos os credores da = DE DECLARAÇÕES DE CRÉDITO =
1ª classe, e se sobrar dinheiro, será chamada a 2ª
classe, e se sobrar dinheiro, será chamada a 3ª classe, - na sentença declaratória o juiz marca o prazo de 10
e assim por diante. dias, no mínimo, e de 20 dias, no máximo, conforme
a importância da falência, para os credores
1° - créditos trabalhistas e acidentários (de acidente apresentarem as suas declarações de crédito (art. 14, §
de trabalho). único, V e art. 80).
2° - créditos fiscais (União, Estados, Municípios) e - este prazo começa a correr a partir da publicação da
parafiscais (INSS, FGTS, SENAI, SESI etc.). sentença declaratória por edital, contado da data da
primeira inserção no órgão oficial (art. 204, § único).
3° - encargos da massa (custas judiciais) – art. 124, §
1°. - no prazo marcado pelo juiz devem os credores
apresentar em Cartório, mediante recibo, declaração
4° - dívidas da massa (feitas pelo síndico) – art. 124, por escrito, em 2 vias, com a firma reconhecida na 1ª
§ 2°. via, mencionando a importância exata de seus
créditos (art. 82).
5° - créditos com direito real de garantia (penhor,
hipoteca). - cada credor terá de fazer a sua declaração
individual, não se admitindo declarações em
conjunto, salvo o caso do representante de
6° - créditos com privilégio especial sobre debenturistas, previsto no artigo 82, § 3º.
determinados bens (créditos por aluguel de prédio
locado ao falido, sobre o mobiliário respectivo).
- à 1ª via da declaração, o credor juntará o título de
crédito, em original.
7° - créditos com privilégio geral (debêntures).
- à medida que for recebendo as declarações de
8° - créditos quirografários (duplicatas, notas crédito, o escrivão entregará as 2ª vias ao síndico, e
promissórias, letras de câmbio, cheques etc.). organizará com as 1ª vias e documentos respectivos,
os "autos de declarações de crédito" (art. 83).
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----------------------------------------------------- - nesses autos, todas as declarações são colocadas em
conjunto, sendo errônea a autuação em separado de
- terminada esta fase, c/ a venda dos bens e a cada declaração.
distribuição proporcional do dinheiro, o síndico deve
prestar contas e apresentar o seu 3° e último relatório - só se houver posterior impugnação é que a
(art. 131), requerendo outrossim que o juiz arbitre a declaração e respectivos documentos serão
sua remuneração (art. 67). desentranhados e autuados em separado.
- considera-se desde logo impugnado o crédito - vimos que o síndico apresenta o seu 1° relatório (art.
quando a informação do falido ou o parecer do 103) em 2 vias; a 1ª via é autuada em separado,
síndico forem contrárias à sua legitimidade, juntamente com a 1ª via do laudo do perito contador,
importância ou classificação. formando-se então os "autos de inquérito judicial".
- podem o falido ou o síndico indicar as provas que - tanto o relatório como o laudo já conterão
julgarem necessárias para demonstrar a verdade do referências valiosas sobre a existência ou não de
alegado (art. 84, § 2º). indícios da prática de algum crime falimentar
(previstos no art. 186 e seguintes).
- terminadas as diligências, o síndico devolverá ao
Cartório as 2ª vias das declarações, devidamente - se não houver nenhum indício, e ninguém se
informadas, para serem juntadas aos "autos de manifestar, os autos de inquérito judicial serão
declaração de crédito". apensados aos autos principais, o que equivale ao
arquivamento.
- durante o prazo de 5 dias após a devolução das 2ª
vias, o credor habilitado pode também impugnar a - havendo indícios de crime, a apuração dos fatos se
habilitação de qualquer outro credor, sendo que o processará nesse autos, culminando, se for o caso,
impugnado, por sua vez, terá 3 dias para apresentar a com a formulação da denúncia pelo representante do
sua contestação à impugnação. MP.
- em seguida, vão os autos com vista ao representante - a denúncia é recebida pelo juiz cível da falência, em
do MP, pelo prazo de 5 dias. despacho fundamentado, e encaminhada ao juiz
criminal (no Estado de SP os crimes falimentares
- com o parecer deste, sobem os autos à conclusão e passaram para a competência do próprio juiz da
então o juiz toma duas séries de providências falência), para prosseguimento pelo rito ordinário,
funcionando porém perante o juízo criminal o mesmo
representante do MP da falência.
- julga por sentença os créditos não impugnados e as
impugnações que entender suficientemente
esclarecidas. - o escrivão certificará nos "autos principais" o
desfecho do "inquérito judicial": apensamento ou
denúncia.
- profere despacho nas impugnações restantes,
designando para cada uma audiência de verificação
de crédito e realização de provas. - o apensamento produz efeitos relevantes nos "autos
principais", destacando-se a faculdade de requerer
"concordata suspensiva", que então se oferece ao
- na audiência de verificação de crédito, que é de falido que não foi denunciado no "inquérito judicial".
instrução e julgamento e se realiza de acordo com o
roteiro exposto no artigo 95, o juiz ditará a sentença,
acolhendo ou repelindo a impugnação apresentada. - a ausência de denúncia do MP não impede que
qualquer credor habilitado promova a ação penal
(arts. 108, § único, e 194).
- finalmente, na conformidade das decisões do juiz, o
síndico elabora o "quadro geral de credores", que é
juntado aos "autos principais" e publicado no órgão
oficial.
8° - créditos quirografários (duplicatas, notas - a denúncia é recebida pelo juiz cível da falência, em
promissórias, letras de câmbio, cheques etc.). despacho fundamentado, e encaminhada ao juiz
criminal (no Estado de SP os crimes falimentares
---------------------------------------------------------------- passaram para a competência do próprio juiz da
----------------------------------------------------- falência), para prosseguimento pelo rito ordinário,
funcionando porém perante o juízo criminal o mesmo
representante do MP da falência.
- terminada esta fase, c/ a venda dos bens e a
distribuição proporcional do dinheiro, o síndico deve
prestar contas e apresentar o seu 3° e último relatório - o escrivão certificará nos "autos principais" o
(art. 131), requerendo outrossim que o juiz arbitre a desfecho do "inquérito judicial": apensamento ou
sua remuneração (art. 67). denúncia.
- em seguida o juiz profere a sentença de - o apensamento produz efeitos relevantes nos "autos
encerramento da falência (nos termos da lei, a principais", destacando-se a faculdade de requerer
falência deve estar encerrada dentro de 2 anos, a "concordata suspensiva", que então se oferece ao
partir da data da sua declaração (art. 132, § 1º). falido que não foi denunciado no "inquérito judicial".
- o credor que não teve satisfeito o seu crédito, por - a ausência de denúncia do MP não impede que
causa da pobreza da massa, pode pedir uma certidão qualquer credor habilitado promova a ação penal
(arts. 108, § único, e 194).
devedor da qualidade de concordatário para a
qualidade de falido; é portanto uma falência de
decretação secundária, que incide sobre uma
concordata; a lei não estabelece fórmulas completas
para o andamento da falência incidente, mas apenas
PROCEDIMENTOS FALIMENTARES algumas normas básicas, com amplas lacunas na
ESPECIAIS seqüência das formalidades, que deverão ser
preenchidas pelo intérprete, de acordo com os
princípios gerais; regra básica será o aproveitamento,
dentro do possível, dos atos que já foram realizados
FALÊNCIA FRUSTADA: quando o síndico, na na concordata; a verificação dos créditos, por
arrecadação, não encontra bens do falido ou encontra exemplo, feita na concordata, pode em regra ser
apenas bens de valor irrisório, insuficientes até para aproveitada na falência incidente; a sentença
as custas do processo; neste caso deve ele comunicar declaratória conterá os requisitos de praxe, porém
o fato imediatamente ao juiz; publica-se então um com as seguintes modificações:
edital de aviso aos interessados (art. 75); se ninguém
indicar a localização de bens, nem se candidatar a - em regra, ao invés de fazer nova escolha, o juiz
pagar as custas do prosseguimento normal, passa-se nomeará como síndico o próprio comissário (art. 162,
então para um rito especial, mais simplificado, o rito § 1°, II).
da falência frustada; os poucos bens porventura
arrecadados são vendidos desde logo, e o síndico - na rescisão de "concordata suspensiva", o juiz
apresenta apenas 1 único relatório, ao invés de 3; ordenará que o síndico reassuma as suas funções (art.
paralisam-se os "autos de declaração de crédito"; 151, § 3º).
suprime-se a fase de liquidação, vez que não há o que
liquidar; não se suprime porém o "inquérito judicial";
após a solução do inquérito (apensamento ou - o prazo de habilitações de crédito é marcado apenas
denúncia), o juiz encerra a falência. para os credores que não se habilitaram anteriormente
na concordata (arts. 153 e 162, § 1º, III).
- simplificação da verificação dos créditos, que são CONCEITO: processo que o comerciante pode
todos julgados e aprovados numa única audiência mover contra os seus "credores quirografários", para
(art. 200,§ 2º). obrigá-los a um prazo mais longo no pagamento ou
receber menos, a fim de permitir-lhe uma
- não há "quadro geral de credores", que é substituído reorganização econômica e evitar ("preventiva") ou
pela sentença que aprova os créditos, dada na suspender ("suspensiva") a falência.
audiência (art. 200, § 2º) .
- não há alteração na fase de liquidação, que se fará - sociedades em conta de participação e sociedades
exatamente nos moldes comuns. irregulares;
SUSPENSIVA
c) a prova de não ter título protestado;
O "quadro geral de credores", na "concordata Art. 140. Não pode impetrar concordata:
preventiva", é elaborada nos próprios autos
principais, e não em autos paralelos como ocorre na
I - o devedor que deixou de arquivar, registrar ou garantia será computado tão-somente pelo que
inscrever no registro do comércio os documentos e exceder da importância dos créditos garantidos.
livros indispensáveis ao exercício legal do comércio;
III - não ser falido ou, se o foi, estarem declaradas
II - o devedor que deixou de requerer a falência no extintas as suas responsabilidades;
prazo legal;
IV - não ter título protestado por falta de pagamento.
III - o devedor condenado por crime falimentar, furto,
roubo, apropriação indébita, estelionato e outras
fraudes, concorrência desleal, falsidade, peculato,
contrabando, crime contra o privilégio de invenção
ou marcas de indústria e comércio e crime contra a
economia popular;
CONCORDATA
IV- o devedor que há menos de 5 anos houver
impetrado igual favor ou não tiver cumprido CONCEITO: processo que o comerciante pode
concordata há mais tempo requerida. mover contra os seus "credores quirografários", para
obrigá-los a um prazo mais longo no pagamento ou
---------------------------------------------------------------- receber menos, a fim de permitir-lhe uma
----------------------------------------------------- reorganização econômica e evitar ("preventiva") ou
suspender ("suspensiva") a falência.
Art. 141. O devedor que exercer individualmente o
comércio é dispensados dos requisitos I e II, se o seu ALÉM DAS PESSOAS IMPEDIDAS DE
passivo quirografário for inferior a 100 vezes o maior COMERCIAR, NÃO PODEM IMPETRAR
salário mínimo vigente no país. CONCORDATA, AS SEGUINTES ENTIDADES:
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o juiz decreta a falência se o pedido ao juiz
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aviso aos credores p/ embargos - 5 dias h) ativo que corresponda a mais de 50% do passivo
quirografário;
não há embargos há embargos
i) a lista nominativa de todos os credores, com os
(oferecidos pelos credores) endereços e quantias devidas a cada um;