1. INTRODUO
Assim como foi abordado na matria ministrada e nos diversos textos que
seguiram a leitura dessa, podemos observar nesse texto um incio para
compreenso de Freud como uma pensador alm do campo da sade e
psicopatologias. Por um vis psicanaltico, Freud pretende explicitar as foras
psquicas presentes em atos obsessivos presentes na vida das pessoas tanto
daquelas classificadas como portadoras de transtornos mentais, como daquelas
que so encarada como normais durante os momentos que esto ativas em sua
vida social e relacionar com as prticas cerimoniais religiosas presentes nos
costumes da humanidade desde os tempos mais remotos.
O texto pode parecer demasiadamente conciso ao leitor desavisado que,
buscando compreender apenas o que a psicanlise diz ao campo da sade, no
v a o seu contedo poltico sendo colocado em questo. Entretanto a
psicanlise freudiana deve ser compreendida desde seu incio como um campo
epistemolgico alm daquilo que limitado como sade. O que Freud nos mostra
com seus escritos justamente o oposto, a impossibilidade de limitar a psique
humana apenas conceitos da sade, da cultura, da sociologia ou da poltica, na
interseco de todos esses campos que se situa o homem e nessa interseco
que devemos trabalhar.
Assim, no texto em questo veremos o paralelo entre a tentativa do ego
equilibrar
os
contedos
fantasmticos
insurgentes
por
meio
de
hbitos
1
torna-se
possvel
naquele
momento
compreender
como
em
um
campo
cultural,
tenha
ditado
os
parmetros
do
3
3. CONCLUSO
Como dissemos anteriormente, a conhecimento produzido pela pesquisa
psicanaltica, desde o incio dos escritos freudianos at os dias atuais, devem ser
compreendidos como interseco de campos epistemolgicos vrios, unindo
sade, com sociologia, antropologia e, qui mais importante, poltica. Pois, toda
questo de poder e resoluo de conflitos que trata a psicanlise nos permite ter
fonte transferencial consequentemente, libidinal.
No caso desse texto em especfico, devemos apreender a noo de
neurose obsessiva como o prottipo mais adequado neurose poltica. Tratando
de religio e psicopatologia, o autor nos indica um caminho fundamental para a
compreenso
de
conflitos
polticos
de
demais
reas,
por
fornecer
REFERNCIAS
Freud, S. (1907) Atos obsessivos e prticas religiosas. Em: Obras Psicolgicas
Completas, Edio Standard Brasileira. Rio de Janeiro, Imago. Ed. 1976