CURITIBA
Controle do Câncer de Mama e
Colo de Útero
2002
ÍNDICE
Introdução......................................................................................................2
Seção I
A Organização do Programa de Controle de Câncer de Mama e Colo do
Útero-Programa Viva Mulher.......................................................................4
1 Controle de Câncer de Colo de Útero................................................5
1.1 Compete à Unidade de Saúde Básica (US).........................................5
1.2 Compete à Referência Secundária ......................................................6
1.3 Compete à Referência Terciária ..........................................................6
1.4 Fluxograma de Atenção para Controle do Câncer de Colo do Útero..7
1.4.1 Ações na Unidade de Saúde...............................................................7
1.4.2 Ações nas Unidades de Atenção Secundária e Terciária...................8
2 Controle do Câncer de Mama..............................................................9
2.1 Compete à Unidade de Saúde Básica (US)...........................................9
2.2 Compete à Referência Distrital para Patologia Mamária......................10
2.3 Compete à Referência Secundária ......................................................11
2.4 Compete à Referência Terciária ..........................................................11
2.5 Compete à Referência Hospitalar para Patologia Mamária Benigna...12
2.6 Compete ao Serviço de Mamografia e Ecografia Mamária...................12
2.7 Fluxograma de Atenção para o Controle do Câncer de Mama.............13
2.7.1 Ações na Unidade de Saúde.............................................................13
2.7.2 Ações nas Unidades de Atenção Secundária e Terciária.................14
Seção II
Protocolo Técnico......................................................................................15
1. Orientações de Promoção à Saúde e Prevenção de Câncer de Mama e
Colo de Útero........................................................................................16
2. Coleta do Exame Papanicolaou............................................................17
3. Auto-Exame das Mamas.......................................................................20
4. Exame Clínico das Mamas....................................................................21
Bibliografia Consultada.............................................................................23
Abreviaturas...............................................................................................23
1
INTRODUÇÃO
2
Taxas de Mortalidade por Câncer de Colo de Útero e de Mama, na
população feminina, Curitiba, 1996 a 2001
18
16
coef/ 100.000 mulheres
14
12 colo do útero
10 mama
4
1996 1997 1998 1999 2000 2001
Fonte: SMS/CE-SIM
- incluídos nos óbitos por câncer de colo do útero o CID C53 - neoplasia maligna do colo do útero e o CID
C55 – neoplasia maligna do útero, porção não especificada
- 2001-dados preliminares
3
A Organização do Programa
4
1.CONTROLE DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO
5
• Enviar a coordenação municipal do Programa Viva Mulher a relação das
mulheres faltosas, que abandonaram o tratamento e que foram a óbito,
sempre que solicitado.
6
1.4 FLUXOGRAMA DE ATENÇÃO PARA CONTROLE DO CÂNCER DE
COLO DO ÚTERO
Unidade de Saúde
coleta do citopatológico
Laboratório Municipal
Unidade de Saúde
Repetir citologia
em 1 ano e após
2 anos negativos
repetir a cada 3
anos
7
1.4.2 - Ações nas Unidades de Atenção Secundária e Terciária
Referência
Secundária
(U.S. Mulher)
Colposcopia
Insatisfatória Positiva
Negativa
(JEC não visualizada)
Citologia em 6
Histopatologia
meses
- Até NICIII com - Até NIC III com - Até NIC III com - Carcinoma escamoso
margens livres margens livres ou margens invasor
- Sem possibilidade de comprometidas - Adenocarcinoma
avaliação das margens - Ou sem invasivo
- Colposcopia possibilidade de - Outras neoplasias
insatisfatória avaliação malignas
Tratamento
Negativa Positiva
Resolução do caso
Refazer CAF
Unidade de Saúde
8
2. CONTROLE DO CÂNCER DE MAMA
9
• Nos casos de secreção papilar, coletar e fazer lâmina para citologia,
enviando para o Laboratório Municipal, acompanhado de ficha específica;
• Encaminhar para atendimento na Referência Distrital:
− casos de dúvida no exame clínico;
− mulheres com alteração na mamografia (nos casos com laudos
comprovados e sugestivos de malignidade encaminhar diretamente para
o nível terciário);
− situações em que o laudo da mamografia não é compatível com a
avaliação clínica;
• Enviar à Coordenação Municipal do Programa Viva Mulher a relação das
mulheres faltosas, que abandonaram o tratamento e que foram a óbito,
sempre que solicitado.
Obs:
1) Nos casos de pacientes que irão iniciar ou que estão em uso de terapia de reposição
hormonal(TRH), está indicada mamografia para controle
2) A ecografia mamária só poderá ser solicitada pela Referência Distrital, Referência
Secundária e Referência Terciária.
2.2 Compete à Referência Distrital para Patologia Mamária
10
contra-referência, os casos de doença mamária benigna com indicação de
tratamento cirúrgico;
• Dar suporte, via telefone, aos profissionais das US Básicas;
• Enviar à Coordenação Municipal do Programa Viva Mulher a relação das
mulheres faltosas, abandono do tratamento e situação de seguimento dos
casos, sempre que solicitado.
11
• Acompanhar a mulher em todos os aspectos que envolvem a doença até o
término do seguimento e referência para a U.S Básica;
• Enviar à Coordenação Municipal do Programa Viva Mulher a relação das
mulheres faltosas, das que abandonaram o tratamento e das que foram a
óbito, e da situação de seguimento dos casos sempre que solicitado.
• Dar suporte, via telefone, aos profissionais das Referências Distritais e US
Básicas;
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2.7. FLUXOGRAMA DE ATENÇÃO PARA O CONTROLE
DO CÂNCER DE MAMA
Unidade de Saúde
Mamografia
Orientação para o
Positiva ou Alterada ou Sem alteração
sugestiva de resultado não elucida auto-exame das
câncer de mama achado clínico mamas mensal e
exame clínico das
mamas anual
Referência Terciária
Referência
Distrital
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2.7.2 - Ações nas Unidades de Atenção Secundária e Terciária
Referência
Distrital
Avaliação clínica
PAAF
Ecografia Mamária
Referência Secundária
Unidade de Saúde
Avaliação clínica
Biópsia
Ecografia Mamária
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Protocolo Técnico
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1. Orientações de Promoção à Saúde e Prevenção de Câncer de
Mama e Colo do Útero
Não fumar.
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2. Coleta do Exame Papanicolaou
ANTES DA COLETA
Usando lápis identificar a lâmina na borda fosca com:
- iniciais do nome da cliente (todas as iniciais);
- número da Unidade de Saúde.
EXPOSIÇÃO DO COLO
COLETA DA ECTOCÉRVICE
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ESFREGAÇO COM ESPÁTULA DE AYRE
Iniciar o esfregaço próximo à borda fosca, no sentido vertical e de cima para
baixo.
COLETA ENDOCERVICAL
18
FIXAÇÃO - “SPRAY”
Importante:
Não aproximar muito o tubo de “spray” da lâmina pois, a força do jato pode
prejudicar o esfregaço.
Outras Orientações:
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3. Auto-Exame das Mamas
Orientar a mulher para examinar suas mamas uma vez por mês, de
preferência 7 a 10 dias depois da menstruação. Se a mulher não menstrua
mais,ela deve escolher um dia no mês e fazer o auto-exame (por exemplo no dia
de seu aniversário) por todos os meses seguintes.
O que procurar?
Mudança de tamanho e posição das mamas;
Alteração da forma, com saliências ou afundamento da pele;
Alteração da posição, feridas ou manchas ao redor do mamilo;
Caroços nas mamas ou axilas;
Secreção pelos mamilos.
Técnica do Auto-Exame
Importante:
• A repetição sistemática do auto-exame levará ao conhecimento das próprias
mamas facilitando, assim, a percepção de alterações;
• Orientar a mulher que se ela achar alguma alteração não deve se assustar.
Deve procurar um serviço de saúde para fazer um exame mais detalhado e
receber orientações adequadas pois, a maioria das alterações detectadas no
auto-exame não é câncer.
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4. Exame Clínico das Mamas
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Duração: Um exame cuidadoso de uma mama de tamanho médio (sutiã
tamanho M) deve levar pelo menos três minutos (seis minutos para ambas as
mamas).
PADRÃO DO EXAME:
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Abreviaturas
ASCUS – Atipias de Significado Indeterminado em Células Escamosas
AGUS – Atipias de Significado Indeterminado em Células Glandulares
HPV - Papiloma Vírus Humano
NIC – Neoplasia Intraepitelial Cervical
CAF – Cirurgia de Alta Freqüência
CMCE – Central de Marcação de Consultas Especializadas
PAAF – Punção Aspirativa por Agulha Fina
JEC – Junção Escamocolunar
US – Unidade de Saúde Básica
TRH – Terapia de Reposição Hormonal
Bibliografia Consultada
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PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA
Prefeito
CASSIO TANIGUCHI
Secretário
LUCIANO DUCCI
Superintendente
MICHELE CAPUTO NETO
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AGRADECIMENTOS
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26