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A NATUREZA DO UNIVERSO

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A palavra átomo designa partículas de matéria que,

Atamos de tão pequenas, são indivisíveis. Em sua teoria atô-


mica de 1803, o químico britânico John Dalton
(1766-1844) definiu-o como a menor partícula ca-
paz de conservar as propriedades químicas de um

e Partículas Subatômicas dado elemento. Vários fenômenos puderam ser ex-


plicados com o auxílio desta hipótese, ainda válida.
Estrutura do átomo
Até a descoberta do elétron em 1897, pelo físico bri-
Dentre as forças fundamentais da natureza, a gravidade tânico IJ. Thompson (1856-1940), não havia des-
é a força dominante a nível cósmico, pois rege as órbitas dos crição física do átomo. O átomo nuclear foi proposto
planetas e de outros corpos celestiais. Entretanto, pelo físico inglês Emest Rutherford (1871-1937) em
quando se estuda o microcosmo do universo atômico, as forças 1911. Seu modelo consiste de um núcleo centralpe-
que imperam sobre os átomos e partículas subatômicas queno porém denso, de carga positiva, envolto por
são a eletromagnética, aforçaforte (que mantém o núcleo elétrons carregados negativamente. Ele sugeriu que
os elétrons orbitavam ao redor do núcleo e que a for-
do átomo unido) e afraca (relacionada com o
decaimento radioativo). ça de sua velocidade angular em suas órbitas seria
suficiente para compensar a força de atração exercida
pelo núcleo de carga oposta. O núcleo contém mais
de 99,9% da massa do átomo, mas seu diâmetro é de
1. Moc:lelo de Rutherford para lQ-15m(cfaotamanho do átomo de cerca de lQ-lOm).
a estrutura atômica. Elétrons negativa-
mente carregados circulam em torno Uma objeção básica ao modelo de Rutherford foi for-
de núcleos de carga positiva. mulada pelo físico dinamarquês Niels Bohr (1885-
1962). Bohr observou que, ao se mover em órbita cir-
cular, o elétron sofre aceleração contínua e que uma
carga acelerada deveria irradiar energia sob forma de
ondas eletromagnéticas. Se o elétron emitisse energia
continuamente, perderia energia e colidiria com o nú-
cleo; assim, não poderia existir órbita permanente.
(;,~6~~~~rmitid", ,
Bohr propôs que os elétrons só se moviam ao redor do
núcleo em determinadas órbitas ou camadas permiti-
Nóclea
das, cada qual com seu próprio nível de energia, e que
enquanto permanecessem nestas órbitas não emitiri-
am radiação. Radiação como a luz só seria emitida se
2. Modelo ele Rutherford-Bohr um elétron saltasse de um nível permitido para outro
para a estrutura atômica. O número de
de energia inferior. Assim, os elétrons não perderiam
elétrons girando em torno do núcleo é
igual ao número de prótons positiva- energia continuamente, mas apenas em fótons ou
mente carregados contidos no núcleo. quantas (quantidades discretas) equivalentes à dife-
O número de elétrons em cada camada rença de energia entre as órbitas permitidas. Apro-
também é limitado - não mais de 2 na fundando-se na teoria da dualidade da onda-partícula,
primeira, 8 na segunda, 18 na terceira, o físico austríaco Erwin Schrodinger (1887 -1961) aper-
e assim por diante. feiçoou o modelo de Bohr, sugerindo que as órbitas
permitidas teriam uma circunferência que seria um
múltiplo do comprimento de onda do elétron.
Ao ganhar energia, Estrutura do núcleo
'.' o elétron salta para
uma camada
3. Niveis de energia do Com exceção do átomo de hidrogênio, que contém
átomo. Cada camada atômica mais alta. apenas um próton, os núcleos dos átomos encerram
ou órbita está associada a um uma mistura de prótons e nêutrons - os núcleons. O
determinado nível de energia. Ao próton tem carga positiva, de valor igual à carga ne-
se moverem entre as camadas, os gativa do elétron; o nêutron, de tamanho similar ao
elétrons ganham ou perdem próton, é eletricamente neutro. Os dois têm massa
energia. No segundo caso, a
equivalente a cerca de 1.836 vezes a do elétron, cuja
energia perdida é emitida como
massa em repouso é de 9,11 x 10-31kg. Os prótons e
fóton (partícula de luz ou outra
os nêutrons do núcleo atômico são mantidos unidos
radiação eletromagnética).
por meio da força nuclear forte, que supera a força
eletromagnética de repulsão (bem mais fraca)
exercida pelos prótons positivamente carregados.
elétron retoma
à camada mais baixa de É possível que átomos do mesmo elemento conte-
energia, ocorre a emissão nham números iguais de prótons, mas números di-
do fóton (partícula de luz). ferentes de nêutrons em seus núcleos - chamados

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de isótopos. Isótopos de um mesmo elemento con-
FISSÃO E FUSÃO
têm a mesma carga nuclear e suas propriedades
químicas são idênticas, mas com propriedades físi- A energia nuclear origina-se a partir de dois processos - fissão e fusão, ambos formas
cas diferentes. Um isótopo pode ser representado de reação nue/ear. No processo de fissão, um núcleo grande, como o urânio-235 (235U),
de várias maneiras: urânio-235, U-235 ou 235U. divide-se formando dois núcleos menores que possuem energias de ligação maiores
que a do urânio original. Assim, a energia é cedida na processo. A fissão é usada em
Radioatividade reatores nucleares e em armas atômicas. Além do urânio- 235, existem outros isótopos,
como o plulônio-239, que dão origem à fissão.
A radiação - tanto sob forma de emissão espontâ-
nea de partículas quanto como onda eletromagné- No processo de fusão, dois núcleos leves se fundem, dando origem a duas partículas,
tica - ocorre a partir da desintegraçãode certas subs- uma maior e outra menor que os núcleos originais. Geralmente, um deles possui ener-
tâncias. Trata-se de radioatividade, que pode ser gia de ligação suficientemente alto para liberar grande quantidade de energia. A
de três tipos: decaimento alfa, beta e gama. fusão do hidrogênio poro formar hélio é a fonte de energia de estrelas como o Sol,
embora o processo da fusão solar difira em detàlhes do processo simplificado aqui
. No decaimento alfa (a), são produzidos núcleos de descrito. A fusão nuclear é a bose da bombo de hidrogênio e as pesquisas prosseguem
no sentido de tornar possível o uso da fusão para gerar energia.
hélio com dois nêutrons e dois prótons - partículas-
alfa - formados pelo decaimento espontâneo de seus
núcleos-precursores. Assim, o urânio-238 decai para
.- ~m oêulmo
ombo,de;o

tório-234 com emissão de uma partícula alfa.

No decaimento beta ([3),as partículas emitidas são


ou elétrons ou pósitrons (idênticos ao elétron, mas
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. FUSÃO
de carga positiva). O núcleo precursor conserva o
mesmo número de núcleons, mas sua carga varia
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Nêul,oo
para mais ou menos 1. Nestes mesmos processos, Nêul'oo>
outra espécie de partícula - um neutrino ou um .
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um "cleo
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antineutrino - é produzida. O neutrino não possui
carga e sua massa, descoberta no início de 1995, é
J;be>od~ Nêulmo

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4. Fissão nuclear. Um nêutron bom- 5. Fusão nuclear. Doisnúcleospeque-
No decaimentogama (y), o processo radioativo pro-
bordeia o núcleo de urânio-235, fazendo nos se chocam e se combinam, rompendo a
duz fótons de alta energia quando o núcleo resul-
com que se divida e libere energia quando força nuclear fraca, liberando energia. A
tante salta de um estado excitado de energia para a força nuclear forte é rompida. Formam- reação acima envolve núcleos de deutéria e
outro de energia mais baixa. se então dois núcleos mais leves,que tam- de trítio (isótopos do hidrogênio) que se com-
bém são radioativos. Os nêutrons libera- binam produzindo hélio (um subproduto) e
A velocidade com que a desintegração radioativa dos podem bombordear e dividir outros nú- um nêutron, liberando energia. Tal reação
ocorre depende apenas do número de núcleos radio- cleos - outras fissães podem ocorrer. Esto- libera muito mais energia do que a fissão
ativos presentes. A meia-vida, ou o tempo que me- belece-se assim uma reação em cadeia, para uma determinada massa de material.
tade de um dado númerode núcleosradioativosleva caso a massa do urânio-235 esteja acima Contudo, os nêutrons liberados elevem ser
de um certo nível- a massa crítica. . contidos ou controlados.

para se desintegrar, é constante para cada elemen-


to. O isótopo carbono-14possui meia-vida de 5.730
anos e a medida de seu decaimento é usada no cál- ti
ACELERADORES NUCLEARES
culo da idade de materiais orgânicos. O decaimento
pode resultar na produção de uma série de novos Aceleradores são máquinas grandes que aceleram feixes de partículas a velocidades
elementos que, por sua vez, podem decair até al- altíssimas, possibilitando a pesquisa da física de portículas. Para acelerar as partícu-
cançar um estado de estabilidade. las, tanto em linha reta (acelerador linea~ quanto em círculo (de/otron, sincrotron ou
sincrocie/ofron), são empregados campos elétricos e poderosos campos magnéticos
Partículas nucleares são usados para guiar os feixes. As partículas chegam a adquirir níveis de energia
Mais de 200 partículas elementares são conhecidas, equivalentes a várias centenas de giga elétron-volts. Um elétron-volt (eV) corresponde
ao aumento em energia que um elétron sofre quando seu potencial aumenta em 1 volt:
sendo divididas em dois tipos: hádrons e léptons. Os
hádrons são partículas pesadas afetadas pela força forte
=
1 eV 1,6 X 10-19joules (J). Os aceleradores nucleares têm fornecido provas experi-
mentais da existência de numerosas portículas subolômicas previstas em teoria.
e os léptons são partículas leves, como os elétrons e
neutrinos, que não estão sujeitos à força forte. Outra
distinção é feita entre férmions, que têm existência vida curta que salta entre prótons e nêutrons, man-
permanente, e bósons, que podem ser produzidos e tendo-os unidos. Pode-se formar um padrão de
destruídos livremente. Os léptons são férrnions. hádrons (via óctupla) através da combinação de di-
versos quarks, tendo sido possível prever a existên-
Acredita-se que todas as partículas possuam uma cia de partículas posteriormente descobertas. Acredi-
antipartículaaela associada- de mesma massa,mas ta-se que existam seis tipos de quark: "up", "down",
oposta em outras características, como a carga. O "charmed", "strange", "top" e "bottom".
pósitron,portanto,de cargapositiva,é a antipartícula
do elétron de carga negativa. Algumas partículas, Os quarks transportam, além da carga elétrica, outro
como o fóton,podem ser suasprópriasantipartículas. tipo de carga chamada cor. A força associada à carga
de cor liga os quarks entre si e é tida como a fonte da
Presume-se que os léptons sejam partículas funda- força forte que mantém os hádrons unidos. Assim, a
mentais e que os hádrons sejam constituídos de força de cor é a mais fundamental. A força fraca está
quarks, que podem ter carga elétrica fracionária. É associada ao decaimento radioativo beta de alguns
provável que não existam quarks livres. Quando três núcleos. A teoria da força eletrofraca demonstrou
quarks se combinam, o hádron resultante é o bárion; que as forças eletromagnéticas e as fracas estão vin-
a combinação de um quark com um antiquark cha- culadas entre si e previu a existência das partículas
ma-se méson. Um méson é um bóson - partícula de We zo, subseqüentemente descobertas.

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