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A Última Viagem de Jesus a Jerusalém – do Túmulo a Betânia

Lucas: 24:36-53
Pastor Alcenir
10 de abril de 2010

Do Sepúlcro a Caminho de Betânia


Aqui Jesus cumpre a etapa final de sua última viagem a Jerusalém. Jesus caminhou
da Galiléia a Jericó onde presenciamos seu encontro com Zaqueu. Depois seguiu para
Jerusalém onde é recebido com aclamação.
Sua terceira jornada começa na mesa da Ceia da Páscoa e termina quando diz: está
consumado! Esta foi a etapa mais dura e cruel que Jesus Cristo enfrentou.
Jesus agora inicia sua caminhada do sepúlcro até Betânia onde abençoa os
discípulos em despedida.

As Emoções da Morte – o vazio, o nada, passou


Há acontecimentos tão extraordinários que os vivemos tão intensamente que
ficamos imaginando como será o depois. Muitas vezes as emocões dos acontecimentos são
tão intensas que transformam o que vem depois não em uma alegria continuada, mas em
uma vida tediosa, morna, sem sabor, sem grandes significados.
Algumas vezes reflito sobre pessoas famosas, atletas, e outros que tiveram grandes
sucessos em alguma fase de suas vidas. Revivo as intensas emoções daqueles momentos de
conquistas ou do lançamento de um equipamentos surpreendentementes que são recebidos
com ansiedade pelo a que se destina.
Há coisas simples como o lançamento de alguns equipamentos de última geração
da tecnologia em que os “computer geeks”, os aficcionados nas maravilhas do
desenvolvimento científico, os que buscam soluções para certos aspectos do trabalho
manifestam uma euforia a ponto de passarem 48 horas na fila para pegar o primeiro.
Há também os casos em que um artista famoso vai fazer um show em algum lugar e
é a opotunidade para uma multidão de admiradores o virem pessoalmente pela primeira
vez.
A grande questão crítica que me vem à mente é “e depois”? Lembro de uma
pequena parte da poesia de uma canção que diz “e fica um gosto de usado naquilo que
nem se tocou, depois é o vazio, é o nada, é o tempo que depressa passou!”.
Às vezes sentimos uma certa frustração quando algo faz tanto sentido para nós, mas
outras pessoas nem percebem a passagem do acontecimento. Lembro que depois de 5 anos
de um mestrado, que poderia ser muito menor e completado em dois e meio ou três anos,
eu estava muito ansioso e eufórico para subir ao palanque, jogar o boné prá cima. Esperava
que algumas pessoas mais próximas estivessem lá e senti que não estavam. A gente sente-
se desapontado. Não faz o mesmo sentido.

O Grito dos Aflitos Abandonados


As grandes emoções da Ceia de Páscoa com o Senhor passou. As grandes emoções
dosmilagres que o meu Senhor realizou, que curou leprosos cujas esperanças de alívio não
eram menos do que a morte, curou cegos que nunca tinha visto as maravilhas das obras de
Deus, curou aleijados que nunca tinham experimentado as maravilhas de caminhar com
suas próprias pernas.
Não consigo entendê-lo. Desafiou a minha capacidade humana de lidar com a
lógica. Esse grande profeta que é capaz de confrontar satanás e os demônios, de expulsá-
los, de dominar qualquer tirania inimiga, se deixar dominar, se deixa ser preso, se deixa ser
torturado, se deixa ser desmoralizado diante da multidão.
Esse mesmo Jesus que me fez chorar de ver o sobrenatural acontecer pelo toque de
suas mãos nos enfermos trazendo alegria de viver àqueles que estavam desiludidos e
frustrados na vida; esse mesmo Jesus me causa revolta, repúdio, me causa vergonha a mim
como discípulo dele. Antes eu queria ser o primeiro a anunciá-lo, a aplaudir os milagres, a
chegar junto com ele. Agora eu quero dizer que não o conheço, que não faço parte de sua
gangue, que nem ao menos o vi. A sua resignação, a sua passividade, a sua determinação
em não fazer nada diante da injustiça, da maldade, do poder político corrupto, do poder
religioso dominado por uma classe de homens maus me causa medo.
Jesus, Jesus, até que o galo cante para me acordar dessa minha atitude de revolta eu
não vou reconhecer, acreditar e aceitar que você esteja deixando que façam isto com você.
Eu que acreditei que seria o seu Primeiro Ministro, o segundo no seu Reino. Por favor, na
sua dor e na sua angústia, quando você sentir o peso da injustiça e corrupção da
humanidade no chicote dos açoitadores e no peso cortante do madeiro da cruz, não grite
por mim porque eu vou dizer para a criada e para quem perguntar que eu não sei quem é
você ...
Esses momentos passaram. Jesus Cristo agora está na sepultura. Seus discípulos,
decepcionados, abatidos, já descansaram no sábado e está chegando o dia de tudo voltar à
rotina, cada um voltar para o seu trabalho.

Do Sepúlcro a Betânia: A confirmação no Reino dos Céus


Mas eles ainda não sabem dos acontecimentos, não sabem que Jesus Cristo vive,
que ele venceu a morte.
Mas eles ainda não sabem que é aqui que as coisas começam a se definir. É aqui
que efetivamente a igreja começa a existir. É da sepultura até Betânia que a confirmação de
nossa salvação, nosso resgate vem. É aqui que o Reino de Jesus Cristo nasce efetivamente.
É aqui que as esperanças dos discípulos são restauradas. É aqui que eles começam a
entender a realidade do Reino dos Céus. É aqui que a verdadeira conversão acontece, a
conversão do conceito de uma Reino secular, um Reino terreno, corrupto, guerreador,
destruidor para o conceito de Reino da Paz, do Reino Espiritual, do Reino dos Céus.
É aqui que nós nascemos de novo com Jesus Cristo. Que nós ressurgimos com
Cristo para uma nova vida. É aqui que nossa salvação é confirmada e garantida, pois ele
venceu a morte para nós nos dando vida eterna.
O texto de João 20:22 diz que Jesus soprou sobre os discípulos e disse “recebei o
Espírito Santo”. Deus ao criar a humnidade sopra o fôlego de vida sobre a criatura
humana, iniciando assim a velha humanidade. Agora Jesus Cristo sopra sobre eles o fôlego
da nova vida, do nascer de novo, do nascer de uma nova humanidade, aqui começa a
acontecer uma nova criação em Jesus Cristo.
A conversão e salvação é sempre traumática, é necessário que a ação do Espírito
Santo crie condições para que Jesus Cristo rompa as barreiras impostas na alma para que
ele passe a reinar em nossas vidas.
Nossa natureza humana, de necessidades, emoções e sentimos muitas vezes nos
escraviza e não conseguimos olhar para cima, só olhamos o que está acontecendo ao nosso
redor, o que está acontecendo com as pessoas, com as instituições, com o país, com o meio
ambiente (inundações, terremoto, desespero, sofrimento, mortes). Não conseguimos olhar
ao nosso redor e ver Deus, ver Jesus Cristo chegando, presente, sentir a ação do Espírito
Santo porque estamos sendo sufocados pelas coisas mais banais e sem importância.
- Estamos seendo sufocados pelo dólar, pelo dinheiro que precisamos para pagar as
contas, para manter a casa, para comprar o carro, para mandar para a família no Brasil,
para mandar para a poupança no Brasil.
- Estamos sendo sufocados pelo desejo de descobrir o que se passa com as outras
pessoas para ter assunto para conversar com os amigos, mesmo que fazendo isto eu possa
eu esteja criando um inferno na vida dos meus próprios amigos.
- Estamos sendo sufocados pelos problemas de relacionamento familiar,
relacionamento entre marido e mulher que não conseguem compatibilizar os gênios,
relacionamento com filhos que estão cheios de rebeldia, relacionamento com amigos que
não tem escrúpulos, relacionamento com companheiros de trabalho que não pensam duas
vezes antes de levar vantagem sobre o outro.
- Estamos sendo sufocados pela ambição de gozar a vida, levar vantagem em tudo,
não perder a oportunidade de fazer algo errado às escondidas, quando a sensualidade está
dançando um forró extravangante à frente dos olhos e dizendo é só estender a mão ...
Essas são as barreiras humanas que nos impedem de reconhecer a Cristo. Vocês
diriam “... mas pastor eu já sou crente! ...” Eu digo que essas coisas impedem que vocês
vejam o Cristo ressurreto que está em suas vidas, pela falta de um compromisso com a
palavra, com a vida espiritual, com a vida de oração, com a vida de um relacionamento
sadio com os irmãos, com uma vida de compartilhamento do que está em nós e não no
mundo.

O que Impedia os Discípulos de Reconher Cristo


É isto que os discípulos estavam vivendo. Eles não conseguiam reconher a Cristo
Ressuscitado porque ....
1). As lágrimas do desespero os impedia. Maria chorava pelo corpo morto de
Jesus Cristo, mas não conseguiu lembrar o que lhes tinha sido ensinado. Muitas vezes as
coisas mais humanas cegam o nossa mente para o espiritual, não conseguimos enxergar
além de nossas limitações humanas.
2). Falta de conhecimento as escrituras. Em Lucas 24:25 Jesus os repreende por
não entenderem as escrituras. Esse é o grande problema dos crentes de hoje. Se emocionam
e dão glórias ao ver o milagre sobrenatural acontecer. Mas não entendem o significado das
escrituras. Quando milagre não acontece, acham que Deus não está naquela igreja, e
começam a esfriar e a dar o primeiro passo em busca de Deus em outros lugarres, enquanto
a palavra de Deus está ali e eles não entenderam, como os dissípulos.
3). O medo da escuridão. Em Jo 20:19 Jesus aparece no meio dos discípulos em
um momento em que as trevas tinham baixado sobre eles, as trevas do medo, de portas
fechadas escondiam dos judeus. Muitas vezes vivemos nas trevas do desconhecimento das
verdades celestiais e passamos a viver o terrorismo das profecias da volta do fim do
mundo, e trememos de medo, enquanto deviamos nos alegrar.
4). A dúvida, a falta de fé. Em Jo 20:24-25, Tomé exige tocar o Mestre para ter
certeza. Muitas vezes o crente precisa ver levantar fogo no altar para crer que Deus está
presente. O milagre sobrenatural é necessário para convencê-lo. Jesus Cristo disse a Tomé:
muito mais bem-aventurado é aquele que não vê e crê.
A revelação pessoal de Jesus Cristo foi necessária para que cressem em suas
palavras a respeito do Reino. Hoje o Espírito Santo está presente para convencer sobre a
Palavra revelada na proclamação.

Conclusão
Eu os convoco a fazer uma reconsagração de vossas vidas, de estar atentos para o
Cristo Ressurreto em vossas vidas, para deixar que a vossa vida se santifique, que o Reino
de Deus passe a ser prioridade na vida de vocês.
A igreja coreana é uma igreja que cresce porque eles vivem o Reino, o céu é a
prioridade. A liderança não mede esforços para estar às cinco e meia da manhã na igreja
para orar antes de ir para o trabalho.
Viver o céu não é ser radical. Viver o céu é reconhecer o Cristo ressurreto e
presente em nossas vidas, mas não impedido de agir. Pelo contrário, é refletir a imagem
dele em nós.
Aleluia.

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