Impostos Federais
Impostos Estaduais
Impostos Municipais
Taxas
Contribuições
Contribuições trabalhistas ou sobre a folha de pagamento
• INSS (contribuição)
• FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
• PIS/PASEP (contribuição)
Outras contribuições
• Contribuições aos Órgãos de Fiscalização Profissional (OAB, CRC, CREA, CRECI, CORE,
CRQ, etc)
• Contribuição à Direção de Portos e Costas (DPC) - Lei 5.461/1968
• Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT -
Lei 10.168/2000
• Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), também
chamado "Salário Educação"
• Contribuição ao Funrural
• Contribuição ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) - Lei
2.613/1955
• Contribuição ao Seguro Acidente de Trabalho (SAT)
• Contribuição Confederativa Laboral (dos empregados)
• Contribuição Confederativa Patronal (das empresas)
• Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico – CIDE Combustíveis - Lei
10.336/2001
• Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - Emenda Constitucional
39/2002
• Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional –
CONDECINE - art. 32 da Medida Provisória 2228-1/2001 e Lei 10.454/2002
• Contribuição Sindical Laboral (não se confunde com a Contribuição Confederativa Laboral,
vide comentários sobre a Contribuição Sindical Patronal)
• Contribuição Sindical Patronal (não se confunde com a Contribuição Confederativa
Patronal, já que a Contribuição Sindical Patronal é obrigatória, pelo artigo 578 da CLT, e a
Confederativa foi instituída pelo art. 8º, inciso IV, da Constituição Federal e é obrigatória
em função da assembléia do Sindicato que a instituir para seus associados,
independentemente da contribuição prevista na CLT)
• Contribuição Social Adicional para Reposição das Perdas Inflacionárias do FGTS - Lei
Complementar 110/2001
Contribuições de Melhoria
"Contribuição de Melhoria" não deve ser confundida com uma mera contribuição: é espécie
tributária autônoma, definida na própria Constituição Federal.
Empréstimos Compulsórios
Também é espécie tributária autônoma.
• Empréstimo compulsório instituído por ocasião de guerra externa ou de sua iminência; (CF,
Art.148)
• Empréstimo compulsório instituído por ocasião de calamidade pública que exija auxílio
federal impossível de atender com os recursos orçamentários disponíveis; (CF, Art.148)
• Empréstimo compulsório instituído por ocasião de Conjuntura que exija a absorção
temporária de poder aquisitivo. (CTN, Art.15)(Este dispositivo não foi recepcionado pela
Constituição da República de 1988)
• Empréstimo compulsório instituído no caso de investimento público de caráter urgente e de
relevante interesse nacional (CF, Art.148)
Impostos Federais
Imposto de importação
O Imposto de Importação (II) é um imposto brasileiro. É um imposto federal, ou seja, somente a
União tem competência para instituí-lo (Art.153, I, da Constituição Federal).
A alíquota utilizada, depende de ato infralegal, ou seja decreto presidencial, pois sendo extrafiscal,
não esta dentro do principio da legalidade (art. 150, I da CRFB/88). A base de cálculo depende
exclusivamente da alíquota a ser utilizada.
É um imposto federal, cujo objetivo é regulatório e protecionista. Ele age taxando produtos
produzidos no exterior para que não haja uma concorrência desleal com produtos brasileiros. Ou,
por outro ponto de vista, para que haja uma concorrência desleal a favor dos produtos brasileiros.
Seu fato gerador é a entrada do produto no território brasileiro. Também sofre incidência de
imposto uma mercadoria brasileira exportada que retornar ao país. O cálculo do valor do imposto
pode ser feito de duas formas: 1) quando houver uma alíquota específica quantidade da mercadoria
x alíquota 2) quando não houver uma alíquota◊ o valor será estipulado segundo um percentual do
valor de mercado◊específica da mercadoria. O sujeito passivo do imposto de importação é o
importador, pessoa que provocar a entrada de mercadoria estrangeira no território brasileiro. O
sujeito ativo é o Estado em que o sujeito passivo estiver estabelecido.
Imposto de Exportação
O IE (ou Imposto de Exportação) é um imposto brasileiro. É um imposto federal, ou seja, somente a
União tem competência para instituí-lo (Art.153, II, da Constituição Federal).
O fato gerador do Imposto de Exportação ocorre quando da saída de produtos nacionais (ou
nacionalizados) para o exterior.
A alíquota utilizada depende da lei que o instituir, e do produto que foi importado. A base de
cálculo depende exclusivamente da alíquota a ser utilizada.
Características principais
É um imposto federal, ou seja, somente a União e RFB tem competência para instituí-lo (Art.153,
III, da Constituição Federal).
O 'contribuinte' do imposto é:
Para as pessoas jurídicas, a base de cálculo é o lucro - a receita menos a despesa. Na prática,
somente as grandes empresas realizam essa conta, o chamado regime de apuração do lucro real. As
empresas menores quase todas apuram o imposto pelo montante de lucro presumido - um percentual
aplicado sobre o total da receita, conforme o ramo de atividade. A alíquota para as pessoas
jurídicas, não importa se lucro real ou lucro presumido, é de 15%. Há um adicional de 10% sobre o
montante que ultrapassa R$ 20.000,00 (vinte mil reais) ao mês - o que dá 25%.
Somada à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, hoje em 9%, na prática as grandes empresas
pagariam 34% sobre o seu lucro - uma quantia bem razoável. Ocorre que, com base em uma série
de vantagens fiscais, muitas empresas conseguem por vias legais ou quase ilegais, não pagar
Imposto de Renda.
Há 'isenções' e reduções para empresas que se instalam em certas regiões, calculadas com base no
Lucro da Exploração, aproveitamento de prejuízos fiscais de exercícios anteriores, incentivo fiscal
para investimentos em cultura, entre outros. As empresas também podem usar a figura do
pagamento de "juros sobre capital próprio" para distribuir parcela do lucro a sócios pessoas físicas
com a retenção na fonte de 15% e sem nenhuma outra incidência. Pessoas físicas assalariadas, no
enquanto, sofrem retenção na fonte à alíquota de marginal de até 27,5%, mais um outro montante
para a Previdência Social.
Modalidades
• Imposto de renda retido na fonte (IRRF): Esse imposto teve origem em tributação de
operações em que não havia obrigatoriedade de identificação de contribuintes. Atualmente,
ele é mais utilizado como uma forma de antecipação do imposto, ou seja, o contribuinte
recolhe o imposto durante o ano sobre diversos rendimentos: salários, alienações de bens,
etc. E no final do ano, declarará o que já recolheu e o que seria de fato devido. Nesse caso,
se o contribuinte for pessoa física poderá ter uma restituição; ou se for uma pessoa jurídica,
um crédito tributário. Uma segunda forma do imposto de renda na fonte é a da cobrança
exclusiva na fonte: a tributação sobre a gratificação de Natal segue essa modalidade. Com
isso, o contribuinte não terá direito a eventual restituição sobre o tributado, mas em
compensação o cálculo do imposto permite uma tributação menor, pois não será somado aos
salários do mês, o que poderia causar a obrigatoriedade de uma alíquota maior da tabela
progressiva. Uma terceira forma de imposto de renda na fonte é a redução do imposto
devido em uma determinada operação.
• Imposto de renda sobre o lucro real anual e estimativa: Forma de apuração do imposto
de renda da pessoa jurídica no qual se recolhe o imposto antecipadamente com base em
percentuais sobre a receita bruta ou em balancetes mensais de redução / suspensão, com
alguns ajustes. Ao final do exercício, apura-se o lucro real anual e o imposto devido,
podendo deduzir as antecipações já recolhidas.
• Imposto de renda sobre o lucro real trimestral: Se recolhe os impostos sobre balanços
trimestrais, ou seja, nesse caso não se considera uma antecipação mas o imposto devido da
pessoa jurídica.
• Imposto de renda sobre o Lucro Presumido: Imposto trimestral em definitivo, mas
calculado sobre as Receitas escrituradas na contabilidade ou em um Livro Caixa expandido
(que inclui a movimentação bancária). Dispensa a manutenção de um sistema contábil
completo e de um contabilista, o que acaba por ser polêmico pois aos contabilistas se
reservam as atribuições contábeis, mesmo quando simplificadas. Além disso para fins de uso
do mercado bancário e outros, sempre se exige das empresas um balanço assinado por
contabilista responsável.
O imposto de renda é um imposto cobrado por vários países, onde cada pessoa ou empresa é
obrigada a deduzir uma dada percentagem de sua renda média anual para o governo. Esta
percentagem pode variar de acordo com a renda média anual, ou pode ser fixa em uma dada
percentagem.
No Brasil, o imposto de renda é cobrado (ou pago) mensalmente (existem alguns casos que a
mensalidade é opcional pelo contribuinte) e no ano seguinte o contribuinte prepara uma declaração
de ajuste anual de quanto deve do imposto (ou tem restituição de valores pagos a mais), sendo que
esses valores deverão ser homologados pelas autoridades tributárias. Os contribuintes se dividem
em:
Para o ano de 2005, o limite de isenção para pessoas físicas foi de ganhos até R$ 13.965,00 neste
ano, ou seja, R$ 1.163,00 mensais. Para o ano de 2006, o limite de isenção para pessoas físicas foi
de ganhos até R$ 14.992,32. Entre os valores de R$ 14.992,33 e 29.958,88, a alíquota aplicável é de
15%, e do resultado desconta-se a parcela de R$ 2.248,87. Valores acima aplica-se à alíquota de
27,5%, descontando-se do resultado a quantia de R$ 5.993,73, encontrando-se o valor devido do
Imposto de Renda. receita (economia) rendimentos.
Suas disposições estão descritas através do Decreto 4544 de 2002(RIPI/2002), incidindo sobre
produtos industrializados, estrangeiros e nacionais.
A principal função do IPI é fiscal, embora ele seja um imposto seletivo: em caso de produtos que o
governo queira estimular, ele pode isentá-lo do IPI. No caso de produtos que o governo queira frear
o consumo (caso do cigarro, bebidas e produtos de luxo, por exemplo), o governo pode colocar
alíquotas proibitivas. Como as alíquotas de IPI são fixadas pelo Poder Executivo, ele também é
utilizado ostensivamente pelo Governo Federal para fazer política econômica com montadoras de
automóveis. http://www.portaltributario.com.br/tributos/ipi.html
O fato gerador do Imposto Territorial Rural ocorre quando há o domínio útil ou a posse do imóvel,
localizado fora do perímetro urbano do município. Os contribuintes do imposto podem ser o
proprietário do imóvel (tanto pessoa física quanto pessoa jurídica, o titular do seu domínio útil ou o
seu possuidor a qualquer título. A alíquota utilizada varia com a área da propriedade e seu grau de
utilização. A base de cálculo é o valor da terra sem qualquer tipo de benfeitoria ou beneficiamento
(inclusive plantações): ou seja, é o valor da terra nua.
Embora esteja definido na Constituição, o IGF ainda não foi regulamentado por lei complementar, e
portanto até o segundo semestre de 2007, ainda não havia começado a ser cobrado.
O contribuinte do imposto, assim como a alíquota utilizada e a base de cálculo ainda não foram
definidas por lei complementar.
Impostos Estaduais
A Constituição atribuiu competência tributária competência à União para criar uma lei geral sobre o
ICMS, através de Lei Complementar (Lei Complementar 87/1996, a chamada "Lei Kandir"). A
partir dessa lei geral, cada Estado institui o tributo por lei ordinária, o chamado "regulamento do
ICMS" ou "RICMS", que é uma consolidação de toda a legislação sobre o ICMS vigente no Estado,
e é aprovada por Decreto do Governador.
Cada uma dessas leis está numa hierarquia, capitaneada pela Constituição Federal e que segue pela
Lei Complementar, a Lei Ordinária e até o RICMS. Nenhuma dessas leis pode criar obrigações que
não estejam contidas nas leis superiores a ela, sob pena de serem inválidas.
Fato gerador
É um imposto estadual, ou seja, somente os Estados e o Distrito Federal têm competência para
instituí-lo (Art.155, III da Constituição Federal).
O IPVA tem como fato gerador a propriedade do veículo automotor (automóveis, motocicletas,
embarcações, aeronaves, etc). Os contribuintes do imposto são os proprietários de veículos
automotores. A alíquota utilizada é determinada por cada governo estadual, com base em critério
próprio. A base de cálculo é o valor venal do veículo, estabelecido pelo Estado que cobra o imposto.
A função do IPVA é exclusivamente fiscal. Em 2005, o estado que cobrava a maior alíquota era São
Paulo, com 4% sobre o valor venal do veículo. Outros Estados têm sua alíquota variando entre 1% e
3%.
O AIRE (ou Adicional do Imposto da União sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza) era
um imposto brasileiro, da esfera estadual, ou seja, somente os Estados e o Distrito Federal tinham
competência para instituí-lo (Art.155, II, da Constituição Federal). O AIRE tinha como fato gerador
o pagamento do Imposto de Renda. Os contribuintes do imposto eram as pessoas físicas ou
jurídicas, com domicílio no território do Estado, que pagavam o imposto federal. A alíquota
utilizada variava de um Estado para outro. A base de cálculo era o montante devido à União, a título
de IR. A função do AIRE era meramente fiscal.
Devido a sua aplicação depender de legislação estadual, cada Estado passou a cobrar o imposto de
acordo com seus interesses, o que fez com que não se chegasse a um consenso em nível federativo
sobre os aspectos interestaduais. O imposto acabou por ser extinto em 1993.
Impostos Municipais
Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana
O Imposto sobre a propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) é um imposto brasileiro
instituído pela Constituição Federal. Atualmente ele é definido pelo artigo 156 da Constituição de
1988, que caracteriza-o como imposto municipal, ou seja, somente os municípios têm competência
para aplicá-lo. A única exceção ocorre no Distrito Federal, unidade da federação que tem as
mesmas atribuições dos Estados e dos municípios.
O IPTU tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de propriedade imóvel
localizado em zona urbana ou extensão urbana. Em caso de áreas rurais, o imposto sobre a
propriedade do imóvel é o ITR. Os contribuintes do imposto são as pessoas físicas ou pessoas
jurídicas que mantém a posse do imóvel, por justo título. A função do IPTU é tipicamente fiscal.
Sua finalidade é a obtenção de recursos financeiros para os municípios. No Brasil, o IPTU costuma
ter papel de destaque entre as fontes arrecadatórias municipais, figurando muitas vezes como a
principal origem das verbas em municípios médios, nos quais impostos como o ISS (Imposto Sobre
Serviços, outro imposto municipal brasileiro de considerável importância) possuem menor base de
contribuintes.
A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, que deve ser entendido como seu valor de
venda em dinheiro à vista, ou como valor de liquidação forçada. É diferente de seu valor de
mercado, onde o quantum é ditado pela negociação, aceitação de parte do preço em outros bens,
entre outros artifícios, enquanto aquele, isto é, o valor venal, é ditado pela necessidade de venda do
imóvel em dinheiro à vista e em curto espaço de tempo. Por isso, o valor venal de um imóvel pode
chegar a menos de 50% de seu valor de mercado. A alíquota utilizada é estabelecida pelo legislador
municipal, variando conforme o município.
O ITBI tem como fato gerador a transmissão, ‘‘inter vivos’’, a qualquer título, de propriedade ou
domínio útil de bens imóveis; quando há a transmissão a qualquer título de direitos reais sobre
imóveis, exceto os direitos reais de garantia; ou quando há a cessão de direitos relativos às
transmissões acima mencionadas. No caso da transmissão ser por herança (‘‘Causa mortis’’), o
ITBI não é cobrado; ao invés dele, será cobrado o ITD (que é um imposto estadual).
O contribuinte do imposto é qualquer uma das partes na operação. A alíquota utilizada é fixada em
Lei ordinária do município competente. A base de cálculo é o valor venal dos bens ou direitos
transmitidos à época da operação. A função do ITBI é predominantemente fiscal. Sua finalidade é a
obtenção de recursos financeiros para os municípios.
A alíquota utilizada era estabelecida pelo legislador municipal, mas não poderia ser superior a três
por cento. A base de cálculo era o preço de venda, a varejo, dos combustíveis líquidos ou gasosos.
A função do IVVC era tipicamente fiscal. Sua finalidade é a obtenção de recursos financeiros para
os municípios. A grande fonte de arrecadação sobre os derivados de petróleo, no entanto, não foi
deixada pelo Brasil. Além da incidência do IPI, sobre os produtos industrializados, e do ICMS,
sobre mercadoria, conceitos em que os derivados de petróleo se encaixam, hoje se cobra ainda o
CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) especificamente sobre os derivados
em petróleo.
O imposto sobre serviços de qualquer natureza com exceção dos impostos compreendidos em
Circulação de Mercadorias.(ICMS), conf art. 155 II da CF/88 (ISSQN ou ISS) é um imposto
brasileiro. É um imposto municipal, ou seja, somente os municípios têm competência para instituí-
lo (Art.156, IV, da Constituição Federal). A única exceção é o Distrito Federal, unidade da
federação que tem as mesmas atribuições dos Estados e dos municípios. O ISSQN tem como fato
gerador a prestação (por empresa ou profissional autônomo) de serviços descritos na lista de
serviços da Lei Complementar nº 116 (de 31 de julho de 2003). Como regra geral, o ISSQN é
recolhido ao município em que se encontra o estabelecimento do prestador. O recolhimento
somente é feito ao município no qual o serviço foi prestado (ver o artigo 3º da lei complementar
citada) no caso de serviços caracterizados por sua realização no estabelecimento do cliente
(tomador), por exemplo: limpeza de imóveis, segurança, construção civil, fornecimento de mão-de-
obra. Os contribuintes do imposto são as empresas ou profissionais autônomos que prestam o
serviço tributável, mas os municípios e o Distrito Federal podem atribuir às empresas ou indivíduos
que tomam os serviços a responsabilidade pelo recolhimento do imposto. A alíquota utilizada é
variável de um município para outro. A União, através da lei complementar citada, fixou alíquota
máxima de 5% (cinco por cento) para todos os serviços. A alíquota mínima é de 2% (dois por
cento), conforme o artigo 88, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, da Constituição
Federal.
o ISS não incide sobre locação de bens móveis, conforme jurisprudência do STF. (RE 116.121, Rel.
Min. Marco Aurélio). O ISS é devido ao município em que o "serviço é positivamente prestado,
ainda que o estabelecimento prestador esteja situado em outro município" (Roque Carrazza). No
entanto, cabe ressaltar que a Primeira Seção do STJ pacificou "o entendimento de que, para fins de
incidência do ISS, importa o local onde foi concretizado o fato gerador, como critério de fixação de
competência e exigibilidade do crédito tributário, ainda que se releve o teor do art. 12, alínea "a", do
Decreto-Lei nº 406/68." (AgRg no REsp 334188, DJ 23.06.2003 p. 245). "O ISS incide na operação
de arrendamento mercantil de coisas móveis" (Súmula 138 do STJ). "O ISS incide sobre o valor dos
serviços de assistência médica, incluindo-se neles as refeições, os medicamentos e as diárias
hospitalares" (Súmula 274 do STJ).
Contribuições
Contribuições trabalhistas ou sobre a folha de pagamento
Instituto Nacional do Seguro Social
O Instituto Nacional do Seguro Social, ou simplesmente INSS, é a autarquia competente no Brasil
para o recebimento de contribuições para a manutenção do Regime Geral da Previdência social,
sendo responsável pelo pagamento da aposentadoria, pensão por morte, auxílio doença, auxílio
acidente, entre outros benefícios previstos em lei. O INSS trabalha junto com a DATAPREV,
empresa de tecnologia que faz o processamento de todos os dados da previdência. Está subordinado
ao Ministério da Previdência Social. Além do Regime Geral, os Estados e Municípios podem
instituir os seus regimes próprios, financiados por contribuições específicas.
Parte das contribuições são efetivadas por desconto na folha de pagamento, antes do funcionário da
empresa receber o valor total de seu salário. Mas existe um limite máximo para o desconto do
INSS. Quando o empregado tiver como salário um valor superior ao limite máximo de contribuição,
só é admissível descontar do salário um valor estabelecido, chamado de teto. Todos os meses, o
funcionário terá descontado na sua folha de pagamento o valor referente ao INSS. As porcentagens
de desconto irão variar dependendo do salário de cada um. As leis trabalhistas mudam com uma
certa freqüência, por isso, a tabela de descontos do INSS no atual momento é:
Tabela (a partir de JANEIRO/2008)
Faixa Salarial Alíquota
de até R$ 868,29 8,00%
de R$ 868,30 a R$ 1.447,14 9,00%
de R$ 1.447,15 a R$ 2.894,28 11,00%
Além do valor deduzido na fonte, conforme a tabela acima, a empresa tem que recolher a
titulo de INSS 20% do valor da folha, independente de terem salários acima do teto máximo
definido.
Pagamento de benefícios
A Previdência Social, por intermédio do INSS, oferece 11 modalidades de benefícios
previdenciários, 1 benefício assistencial e 2 serviços previdenciários. São eles:
Benefícios Previdenciários:
Aposentadoria por idade, com 60 anos para mulheres e 65 anos para homens
Aposentadoria por invalidez
Aposentadoria por tempo de contribuição
Aposentadoria especial
Auxílio-doença
Auxílio-acidente
Auxílio-reclusão, para pessoas que cometeram algum delito/ infração e estão reclusas
Pensão por morte
Salário-maternidade, na gravidez
Salário-família, para complementar a renda familiar concedida a menores de 14 anos que
frequentam a escola.
Benefício Assistencial ao Idoso e ao Deficiente
Serviços Previdenciários
Reabilitação Profissional
Serviço Social.
Funcionamento
Todo trabalhador registrado possui uma conta FGTS na Caixa Econômica Federal, onde o
empregador deve depositar o valor referente a 8%[1] do salário bruto desse trabalhador referente a
data base, sendo que 0,5% é para a contribuição social.
1) Empresas inscritas no SIMPLES Federal desde que a receita bruta não ultrapasse o limite de R$
1.200.000,00;
3) Pessoas físicas, em relação à remuneração de empregados rurais, desde que sua receita bruta
anual não ultrapasse o limite de R$ 1.200.000,00.
Quando o trabalhador é demitido sem justa causa, o empregador é obrigado a fazer o depósito a
título de multa rescisória na conta do trabalhador, essa multa é no valor de 50%, dos quais 40% para
o saldo total do trabalhador no momento da demissão (levando em conta que todos depósitos
mensais tenham sido realizados) e 10% a título de contribuição social, Ficando isento dos 10%
unicamente os empregadores domésticos que optaram por recolher o FGTS do empregado, única
possibilidade, inclusive, em que o depósito do FGTS é facultativo. Por ser categorizada como
poupança, essa conta recebe no dia 10 de cada mês rendimentos e atualização monetária. A taxa de
juros é de 3% ao ano.
Solicitação do Saque
Quando há rescisão de contrato, cabe ao empregador comunicar o ocorrido à CAIXA por meio do
canal eletrônico Conectividade Social. Em até 5 dias úteis, munido da documentação exigida, o
trabalhador poderá sacar seu benefício. Nos demais casos, a solicitação de saque é feita pelo
trabalhador ou seu representante, que comparece a uma agência da CAIXA portando os documentos
devidos. O saque também é liberado em até 5 dias úteis.
Realização do saque
O saque dos recursos do FGTS pode ser feito em qualquer agência da CAIXA. Nos locais onde não
houver agência da CAIXA, o saque será efetuado no banco conveniado onde foi feita a solicitação
do benefício. Na ocasião, o trabalhador cujo contrato de trabalho foi rescindido deve portar a
documentação exigida.
• Caso o trabalhador tenha mais de dois anos de contribuição, pode usar o saldo como
complemento para compra/quitação de casa própria, caso o mesmo ainda não possua casa
própria.
• O saldo também pode ser usado para aquisição de material para construção.
• Esse item possui regras específicas, vale buscar informações atualizadas junto a Caixa
Econômica Federal
• Trabalhadores que portem doenças como a SIDA (Aids no Brasil) e Câncer podem entrar
com ação para saque do fundo. Deverá o trabalhador comparecer à Caixa com biópsia
médica e um atestado no qual conste descrição e CID da doença, carimbo, assinatura e CRM
do médico responsável, além da CTPS.
Em casos de calamidades públicas como enchentes, também pode ser sacado o FGTS, desde que
autorizado por Lei.
Quando foi instituído, o PIS tinha a finalidade de promover a integração do empregado na vida e no
desenvolvimento das empresas, viabilizando melhor distribuição da renda nacional. Atualmente o
abono do PASEP (funcionários públicos) é pago no Banco do Brasil, enquanto que o abono do PIS
(funcionários de empresas privadas) é feito na Caixa Econômica Federal.
O PIS foi criado pela Lei Complementar 07/70 (para beneficiar os trabalhadores), enquanto o
PASEP foi criado pela Lei Complementar 08/70 (para beneficiar os funcionários públicos). O
primeiro agente arrecadador do PIS foi a Caixa Econômica Federal. Inicialmente havia 4 (quatro)
modalidades de cobrança do PIS:
• PIS sobre Faturamento, definido posteriormente pelo CMN como as Receitas Brutas ditadas
pela legislação do Imposto de Renda;
• PIS sobre Prestação de Serviços, que não era considerado Faturamento, embora houvesse a
duplicata de serviços;
• PIS Repique, que era calculado com base no imposto de renda, devido também pelos
prestadores de serviço); e
• PIS sobre folha de pagamentos, para as entidades sem fins lucrativos mas que eram
empregadoras.
Mais tarde o PIS passou a ser arrecadado pela Secretaria da Receita Federal e passou por várias
reformas legais: em 1988, por intermédio de Decretos-lei foi eliminado o PIS Repique, mas em
compensação passou-se a incluir no faturamento outras receitas operacionais, procurando tributar as
empresas que possuíam grandes ganhos financeiros em função da hiperinflação brasileira. Essa
mudança acarretou reação dos contribuintes, pois na mesma época havia sido criado o Finsocial
(atual COFINS), que também tinha como base as Receitas. Além disso, o Decreto-lei não era o
instrumento legislativo adequado para se legislar sobre tributos. Houve uma série de ações na
Justiça que culminaram com a declaração de inconstitucionalidade da citada reforma. Após esse
fato, o Governo editou medida provisória tentando continuar com a cobrança sobre as receitas
operacionais, o que também gerou protestos, sob a tese de que medida provisória não poderia alterar
a lei complementar de 1970. Muitas empresas voltaram a recolher o PIS sem faturamento, serviços
e o PIS Repique, com base na LC 07/70, via ação judicial, até que fosse aprovada uma lei
complementar que resolvesse a questão, dentro da nova ordem constitucional instaurada em 1988.
O termo "seguridade social" deve ser entendido dentro do capítulo próprio da Constituição Federal
de 1988, e abrange a previdência social, a saúde e a assistência social.
São contribuintes da COFINS as pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive as pessoas
a elas equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, inclusive as microempresas e as empresas
de pequeno porte submetidas ao regime do Simples (Lei 9.317/96), que recolhem a contribuição,
além de outros tributos federais (IRPJ, CSLL, PIS e IPI) num único código de arrecadação que
abarca todos esses tributos.
A incidência do COFINS é direta e não cumulativa, com apuração mensal. As empresas que apuram
o lucro pela sistemática do Lucro Presumido, no entanto, sofrem a incidênca da COFINS pela
sistemática cumulativa. Algumas atividades e produtos específicos também permaneceram na
sistemática cumulativa. Existem até mesmo empresas que se sujeitam à cumulatividade sobre
apenas parte de suas receitas. A outra parte sujeita-se a sistemática não-cumulativa. Estas
particularidades tornam este tributo, juntamente com a Contribuição para o PIS, extremamente
complexo para o contribuinte e também para o fisco, além do que ele constitui-se no segundo maior
tributo em termos arrecadatórios no Brasil pela Secretaria de Receita Federal, logo após o Imposto
de Renda.
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) incide sobre as pessoas jurídicas e entes
equiparados pela legislação do Imposto de Renda e se destina ao financiamento da Seguridade
Social, estando disciplinado pela lei nº 7.689/88. Sua alíquota varia entre 10% e 12% e a base de
cálculo é o valor do resultado do exercício, antes da provisão para o Imposto de Renda.
• Pessoas jurídicas optantes pelo SIMPLES pagam IRPJ, COFINS, CSLL, PIS e outros
tributos unificados
• Pessoas jurídicas optantes pelo lucro real: a alíquota de 9% será aplicada sobre o LAIR
(Lucro antes do Imposto de Renda)
• Pessoas jurídicas optantes pelo lucro presumido e pelo lucro arbitrado: alíquota de 9%
aplicada sobre o lucro do empreendimento. Este lucro é obtido aplicando-se os percentuais
de lucro presumido (e de lucro arbitrado), presentes na tabela que segue logo abaixo, sobre a
receita bruta:
Isenção
Consideram-se isentas do pagamento da contribuição social as seguintes pessoas jurídicas:
• 32% sobre a receita bruta para pessoas jurídicas que exerçam as atividades de (a) prestação
de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares; (b) intermediação de negócios; (c)
administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza;
ou (d) prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica,
gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compra de
direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços
(factoring).