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Guia Prático de Redes: cabeamento e configuração

Por Carlos E. Morimoto


http://www.guiadohardware.net

Capítulo 2: Crescendo junto com a rede


O recurso de conectar hubs usando a porta Up Link, ou usando cabos cross-over, é utilizável
apenas em redes pequenas, pois qualquer sinal transmitido por um micro da rede será
retransmitido para todos os outros. Quanto mais micros tivermos na rede, maior será o tráfego e
mais lenta a rede será.
Para resolver este problema, existem dois tipos de hubs especiais: os hubs empilháveis e os
concentradores (também chamados de hubs de gabinete).
Os hubs empilháveis são a solução mais barata; inicialmente produzidos pela 3Com, são hubs
“normais” que podem ser conectados entre sí através de um barramento especial, que aparece
na forma de dois conectores encontrados na parte traseira do Hub. Temos então, dois
barramentos de comunicação, um entre cada hub e os micros a ele conectados, e outro
barramento de comunicação entre os hubs. Caso o micro 1 conectado ao hub A, precise
transmitir um dado para o micro 22 conectado ao hub C, por exemplo, o sinal irá do Hub A
diretamente para o Hub C usando o barramento especial, e em seguida para o micro 22, sem ser
transmitido aos demais hubs e micros da rede.
Os hubs empilháveis são conectados entre sí através de conectores localizados em sua parte
traseira. Como um hub é conectado ao outro, você poderá ir interligando mais hubs conforme a
rede for crescendo.

Hubs empilháveis da 3com


Os concentradores por sua vez, são grandes caixas com vários slots de barramento. Da mesma
maneira que conectamos placas de expansão à placa mãe do micro, conectamos placas de porta
aos slots do concentrador. Cada placa de porta é na verdade um hub completo, com 8 ou 16
portas. O barramento principal serve para conectar as placas. Você pode começar com apenas
algumas placas, e ir adicionando mais placas conforme necessário.

Um concentrador pode trazer até 16 slots de conexão, o que permite a conexão de até 256
micros (usando placas de 16 portas). Mas se este número ainda não for suficiente, é possível
interligar dois ou mais concentradores usando placas de backbone, que são conectadas ao
último slot de cada concentrador, permitindo que eles sejam interligados, formando um grande
concentrador. Neste último caso é possível conectar um número virtualmente ilimitado de
micros.

10 ou 100?
Para que a sua rede possa transmitir a 100 mbps, além de usar placas de rede Ethernet PCI de
100 mbps e cabos de par trançado categoria 5, é preciso também comprar um hub que
transmita a esta velocidade. A maioria dos hubs à venda atualmente no mercado, podem
funcionar tanto a 10 quanto a 100 mbps, enquanto alguns mais simples funcionam a apenas 10
mbps. No caso dos hubs 10/100 mais simples, é possível configurar a velocidade de operação
através de uma chave, enquanto hubs 10/100 inteligentes freqüentemente são capazes de
detectar se a placa de rede da estação e o cabo são adequados para as transmissões a 100
mbps sendo a configuração automática.

Bridges, Roteadores e Gateways


Montar uma rede de 3 ou 4 micros é bem fácil. Mas, e se ao invés de apenas 4 PCs, forem um
contingente de centenas de PCs divididos em vários prédios diferentes, algumas dezenas de
Macs, e de brinde, meia dúzia de velhos mainframes, todos esperando alguém (no caso você ;-)
conseguir realizar o milagre de colocá-los para conversar?

Em redes maiores, além de cabos e hubs, usamos mais alguns dispositivos, um pouco mais
caros: bridges (pontes) e Roteadores (routers). Todos estes podem ser tanto componentes
dedicados, construídos especialmente para esta função, ou PCs comuns, com duas placas de
rede e o software adequado para executar a função.

Bridges (pontes)
Imagine que em sua empresa existam duas redes; uma rede Ethernet, e outra rede Token Ring.
Veja que apesar das duas redes possuírem arquiteturas diferentes e incompatíveis entre sí, é
possível instalar nos PCs de ambas um protocolo comum, como o TCP/IP por exemplo. Com todos
os micros de ambas as redes falando a mesma língua, resta apenas quebrar a barreira física das
arquiteturas de rede diferentes, para que todos possam se comunicar. É justamente isso que um
bridge faz. É possível interligar todo o tipo de redes usando bridges, mesmo que os micros sejam
de arquiteturas diferentes, Macs de um lado e PCs do outro, por exemplo, contanto que todos os
micros a serem conectados utilizem um protocolo comum. Antigamente este era um dilema
difícil, mas atualmente isto pode ser resolvido usando o TCP/IP, que estudaremos à fundo mais
adiante.

Imagine que você tenha duas redes, uma Ethernet e outra Token Ring, interligadas por um
bridge. O bridge ficará entre as duas, escutando qualquer transmissão de dados que seja feita
em qualquer uma das duas redes. Se um micro da rede A transmitir algo para outro micro da
rede A, o bridge ao ler os endereços de fonte e destino no pacote, perceberá que o pacote se
destina ao mesmo segmento da rede e simplesmente ignorará a transmissão, deixando que ela
chegue ao destinatário através dos meios normais. Se, porém, um micro da rede A transmitir
algo para o micro da rede B, o bridge detectará ao ler o pacote que o endereço destino pertence
ao outro segmento, e encaminhará o pacote.

Caso você tenha uma rede muito grande, que esteja tornando-se lenta devido ao tráfego intenso,
você também pode utilizar um bridge para dividir a rede em duas, dividindo o tráfego pela
metade.

Existem também alguns bridges mais simples (e mais baratos) que não são capazes de distinguir
se um pacote se destina ou não ao outro lado da rede. Eles simplesmente encaminham tudo,
aumentando desnecessariamente o tráfego na rede. Estes bridges são chamados de bridges de
encaminhamento, servem para conectar redes diferentes, mas não para diminuir o tráfego de
dados. A função de bridge também pode ser executada por um PC com duas placas de rede,
corretamente configurado.

Roteadores (routers)
Os bridges servem para conectar dois segmentos de rede distintos, transformando-os numa
única rede. Os roteadores por sua vez, servem para interligar duas redes separadas. A diferença
é que usando roteadores, é possível interligar um número enorme de redes diferentes, mesmo
que situadas em países ou mesmo continentes diferentes. Note que cada rede possui seu próprio
roteador e os vários roteadores são interligados entre sí.

Os roteadores são mais espertos que os bridges, pois não lêem todos os pacotes que são
transmitidos através da rede, mas apenas os pacotes que precisam ser roteados, ou seja, que
destinam-se à outra rede. Por este motivo, não basta que todos os micros usem o mesmo
protocolo, é preciso que o protocolo seja roteável. Apenas o TCP/IP e o IPX/SPX são roteáveis, ou
seja, permitem que os pacotes sejam endereçados à outra rede. Portanto, esqueça o NetBEUI
caso pretenda usar roteadores.

Como vimos, é possível interligar inúmeras redes diferentes usando roteadores e não seria de se
esperar que todos os roteadores tivessem acesso direto a todos os outros roteadores a que
estivesse conectado. Pode ser que por exemplo, o roteador 4 esteja ligado apenas ao roteador 1,
que esteja ligado ao roteador 2, que por sua vez seja ligado ao roteador 3, que esteja ligado aos
roteadores 5 e 6. Se um micro da rede 1 precisar enviar dados para um dos micros da rede 6,
então o pacote passará primeiro pelo roteador 2 sendo então encaminhado ao roteador 3 e então
finalmente ao roteador 6. Cada vez que o dado é transmitido de um roteador para outro, temos
um hop.

Os roteadores também são inteligentes o suficiente para determinar o melhor caminho a seguir.
Inicialmente o roteador procurará o caminho com o menor número de hops: o caminho mais
curto. Mas se por acaso perceber que um dos roteadores desta rota está ocupado demais, o que
pode ser medido pelo tempo de resposta, então ele procurará caminhos alternativos para desviar
deste roteador congestionado, mesmo que para isso o sinal tenha que passar por mais
roteadores. No final, apesar do sinal ter percorrido o caminho mais longo, chegará mais rápido,
pois não precisará ficar esperando na fila do roteador congestionado.

A Internet é na verdade uma rede gigantesca, formada por várias sub-redes interligadas por
roteadores. Todos os usuários de um pequeno provedor, por exemplo, podem ser conectados à
Internet por meio do mesmo roteador. Para baixar uma página do Yahoo por exemplo, o sinal
deverá passar por vários roteadores, várias dezenas em alguns casos. Se todos estiverem livres,
a página será carregada rapidamente. Porém, se alguns estiverem congestionados pode ser que
a página demore vários segundos, ou mesmo minutos antes de começar a carregar.

O tempo que um pedido de conexão demora para ir até o servidor destino e ser respondido é
chamado de “Ping”. Você pode medir os pings de vários servidores diferentes usando o prompt
do MS-DOS. Estando conectado à Internet basta digitar:

ping endereço_destino, como em: ping www.uol.com.br ou ping 207.167.207.78

Outra ferramenta útil tanto para medir o tempo de resposta de um servidor qualquer, quanto
para verificar por quantos e quais roteadores o sinal está passando até chegar lá é o NeoTrace,
m freeware para Windows.

Nós de interconexão
Os bridges trabalham apenas checando o endereço destino dos pacotes transmitidos através da
rede e os encaminhando quando necessário, para o outro segmento. Os roteadores são bem
mais sofisticados, mas no fundo fazem a mesma tarefa básica: encaminhar os pacotes de dados.
Tanto os bridges quanto os roteadores trabalham lendo e transmitindo os pacotes, sem alterar
absolutamente nada da mensagem, por isso que é necessário que todos os micros ligados a eles
utilizem o mesmo protocolo.

Mas, e se você precisar interligar máquinas que não suportem o mesmo protocolo: interligar PCs
a um mainframe projetado para se comunicar apenas com terminais burros, por exemplo?

O trabalho dos nós de interconexão é justamente este, trabalhar como tradutores, convertendo
as informações de um protocolo para outro protocolo inteligível ao destinatário. Para cumprir
esta tarefa são utilizáveis dois artifícios: o tunnelling e a emulação de terminal.

O tunnelling é o método mais simples e por isso mais usado. Ele consiste em converter a
informação para um protocolo mutuamente inteligível, que possa ser transportado através da
rede, e em seguida novamente converter o pacote para o protocolo usado na rede destino.

Se, por exemplo, é preciso transmitir um pacote de dados Novell IPX de uma rede de PCs para
um Macintosh conectado a uma rede AppleTalk, podemos do lado da Rede Novell “envelopar” os
dados usando o protocolo TPC/IP que é inteligível para ambas as redes, para que ele possa
chegar ao destino, e do lado da rede AppleTalk “retirar o envelope” para obter os dados reais.

A emulação de terminal já é um processo um pouco mais trabalhoso e se destina a permitir a


conexão de PCs com mainframes antigos, como os ainda muito utilizados em bancos. Como os
mainframes são capazes de se comunicar apenas com terminais burros e não com PCs, é preciso
fazer com que o PC finja ser um terminal burro durante a conversação. O “fingimento” é feito
através de um programa de emulação de terminal, instalado em cada PC usuário do mainframe.

Para conectar vários PCs ligados em rede a um mainframe, é preciso instalar uma placa de
interconexão em um dos PCs da rede (para poder conectá-lo fisicamente ao mainframe), esta
placa contém a interface que permitirá a conexão. Este PC passará a ser o servidor do nó de
interconexão.

Após estabelecer a conexão da rede com o mainframe, o acesso é feito usando o programa de
emulação instalado em cada PC da rede, sendo a comunicação feita através do micro que está
atuando como nó de interconexão. Note que por ser realizado via software, o processo de
emulação é relativamente lento, o que era um problema em micros 286 ou 386 usados
antigamente, mas não nos PCs modernos, muitas vezes mais rápidos que o próprio mainframe
:-).

Arquiteturas de rede
Como vimos no início deste capítulo, temos uma divisão entre topologias físicas de rede (a forma
como os micros são interligados) e as topologias lógicas (a forma como os dados são
transmitidos).

Quanto à topologia física, temos topologias de barramento, onde usamos um único cabo coaxial
para interligar todos os micros, e topologias de estrela, onde usamos cabos de par trançado e um
hub.

As redes com topologia de estrela são as mais usadas atualmente, pois nelas a solução de
problemas é muito mais simples. Se uma estação não funciona, temos o problema isolado à
própria estação. Basta então verificar se a estação está corretamente configurada e se a placa
de rede está funcionando, se o cabo que liga o micro ao hub está intacto, não existe mau contato
e se a porta do hub à qual o micro está conectado está funcionando.

As únicas vantagens da topologia de barramento físico residem no custo, já que geralmente


usamos menos cabo para interligar os micros e não precisamos de um hub. As desvantagens por
sua vez são muitas: como um único cabo interliga todos os micros, uma única estação com
problemas será capaz de derrubar toda a rede. A solução de problemas também é mais difícil,
pois você terá que examinar micro por micro até descobrir qual está derrubando a rede. A
possibilidade de mau contato nos cabos também é maior, e novamente, um único encaixe com
mau contato pode derrubar toda a rede (e lá vai você novamente checando micro por micro...).
Finalmente, usando cabo coaxial, sua rede ficará limitada a 10 mbps, enquanto usando cabos de
par trançado categoria 5 numa topologia de estrela, podemos chegar a 100 mbps.

Por causa destas desvantagens, a topologia de barramento pode ser utilizável em redes de no
máximo 5 ou 10 micros, acima disto você deve considerar apenas a topologia de estrela. Caso
você não se importe de gastar alguns reais a mais num hub, é aconselhável já começar logo com
uma rede com cabos de par trançado, que lhe dará menos dor de cabeça mais tarde.

Citei no início a topologia física de anel, onde um único cabo interligaria todos os micros e
voltaria ao primeiro formando um anel. Esta topologia porém é apenas uma teoria, já que o
cabeamento seria muito mais difícil e não teríamos vantagens sobre a redes em barramento e
estrela.

Topologias Lógicas
A topologia lógica da rede, determina como os dados são transmitidos através da rede. Não
existe necessariamente uma ligação entre a topologia física e lógica; podemos ter uma estrela
física e um barramento lógico, por exemplo.

Existem três topologias lógicas de rede: Ethernet, Token Ring e Arcnet. Como a topologia lógica
determina diretamente o modo de funcionamento da placa de rede, esta será específica para um
tipo de rede. Não é possível usar placas Token Ring em Redes Ethernet, ou placas Ethernet em
Redes Arcnet, por exemplo.

As placas de rede Ethernet são de longe as mais utilizadas atualmente, sobretudo em redes
pequenas e médias e provavelmente a única arquitetura de rede com a qual você irá trabalhar.
Numa rede Ethernet, temos uma topologia lógica de barramento. Isto significa que quando uma
estação precisar transmitir dados, ela irradiará o sinal para toda a rede. Todas as demais
estações ouvirão a transmissão, mas apenas a placa de rede que tiver o endereço indicado no
pacote de dados receberá os dados. As demais estações simplesmente ignorarão a transmissão.
Mais uma vez vale lembrar que apesar de utilizar uma topologia lógica de barramento, as redes
Ethernet podem utilizar topologias físicas de estrela ou de barramento.
Como apenas uma estação pode falar de cada vez, antes de transmitir dados a estação irá
“ouvir” o cabo. Se perceber que nenhuma estação está transmitindo, enviará seu pacote, caso
contrário, esperará até que o cabo esteja livre. Este processo é chamado de “Carrier Sense” ou
sensor mensageiro.

Mas, caso duas estações ouçam o cabo ao mesmo tempo, ambas perceberão que o cabo está
livre e acabarão enviando seus pacotes ao mesmo tempo. Teremos então uma colisão de dados.

Dois pacotes sendo enviados ao mesmo tempo geram um sinal elétrico mais forte, que pode ser
facilmente percebido pelas placas de rede. A primeira estação que perceber esta colisão irradiará
para toda a rede um sinal especial de alta freqüência que cancelará todos os outros sinais que
estejam trafegando através do cabo e alertará as demais placas que ocorreu uma colisão.

Sendo avisadas de que a colisão ocorreu, as duas placas “faladoras” esperarão um número
aleatório de milessegundos antes de tentarem transmitir novamente. Este processo é chamado
de TBEB “truncated exponencial backof”. Inicialmente as placas escolherão entre 1 ou 2, se
houver outra colisão escolherão entre 1 e 4, em seguida entre 1 e 8 milessegundos, sempre
dobrando os números possíveis até que consigam transmitir os dados. Apesar de as placas
poderem fazer até 16 tentativas antes de desistirem, normalmente os dados são transmitidos no
máximo na 3º tentativa.
Veja que apesar de não causarem perda ou corrupção de dados, as colisões causam uma grande
perda de tempo, resultando na diminuição do desempenho da rede. Quanto maior for o número
de estações, maior será a quantidade de colisões e menor será o desempenho da rede. Por isso
existe o limite de 30 micros por segmento numa rede de cabo coaxial, e é recomendável usar
bridges para diminuir o tráfego na rede caso estejamos usando topologia em estrela, com vários
hubs interligados (e muitas estações).

Outro fator que contribui para as colisões é o comprimento do cabo. Quanto maior for o cabo
(isso tanto para cabos de par trançado quanto coaxial) mais fraco chegará o sinal e será mais
difícil para a placa de rede escutar o cabo antes de enviar seus pacotes, sendo maior a
possibilidade de erro.

Usar poucas estações por segmento e usar cabos mais curtos do que a distância máxima
permitida, reduzem o número de colisões e aumentam o desempenho da rede. O ideal no caso
de uma rede com mais de 20 ou 30 micros, é dividir a rede em dois ou mais segmentos usando
bridges, pois como vimos anteriormente, isto servirá para dividir o tráfego na rede.

Veja que todo este controle é feito pelas placas de rede Ethernet. Não tem nada a ver com o
sistema operacional de rede ou com os protocolos de rede usados.

Pacotes
Todos os dados transmitidos através da rede, são divididos em pacotes. Em redes Ethernet, cada
pacote pode ter até 1550 bytes de dados. A estação emissora escuta o cabo, transmite um
pacote, escuta o cabo novamente, transmite outro pacote e assim por diante. A estação
receptora por sua vez, vai juntando os pacotes até ter o arquivo completo.

O uso de pacotes evita que uma única estação monopolize a rede por muito tempo, e torna mais
fácil a correção de erros. Se por acaso um pacote chegar corrompido, devido a interferências no
cabo, ou qualquer outro motivo, será solicitada uma retransmissão do pacote. Quanto pior for a
qualidade do cabo e maior for o nível de interferências, mais pacotes chegarão corrompidos e
terão que ser retransmitidos e, consequentemente, pior será o desempenho da rede. Os pacotes
Ethernet são divididos em 7 partes:

O preâmbulo serve para coordenar o envio dos demais dados do pacote, servindo como um
sinal de sincronismo. O byte de início avisa as estações recebedoras que a transmissão irá
começar (até aqui todas as estações da rede estão lendo o pacote). O endereço de destino
indica a qual estação o pacote está endereçado. Apenas a placa de rede que possuir o endereço
indicado irá ler o restante do pacote, as demais ignorarão o restante da transmissão. O
endereço de origem indica qual estação está enviando os dados.

Antes de começar o envio dos dados em sí, temos mais um campo de 16 bits (2 bytes) que
indica o tipo de dados que será transmitido, alguns dos atributos são: imagem, texto ASCII e
binário. Finalmente temos enviados os dados, sendo que cada pacote pode conter até 1550
bytes de dados. Caso o arquivo seja maior que isso, será dividido em vários pacotes. Finalizando
o pacote temos mais 32 bits de verificação que servem para a estação receptora checar se os
dados do pacote chegaram intactos, através de um processo de paridade. Caso o pacote chegue
corrompido será solicitada sua retransmissão.

Modo Full-Duplex
Para ativar o modo full duplex da placa, você precisa apenas acessar as propriedades da conexão
de rede e clicar em “configurar” para abrir a janela de opções da placa de rede. Você encontrará
a opção de ativar o Full-Duplex na sessão “Avançado”.

Mas, existe uma pequena regra para ativar o full duplex.


Numa rede de 10 megabits 10Base-T ou de 100 megabits 100Base-TX, os dois padrões mais
comuns, você só pode usar o modo full duplex se estiver usando um cabo cross over, apenas
entre dois micros, ou então se estiver usando um switch.
As duas arquiteturas utilizam apenas dois pares dos 4 do cabo de par trançado. Um par
transmite dados e o outro transmite as notificações de colisões de pacotes. No full duplex são
utilizados os dois pares, um para enviar e outro para receber, por isso não existe mais a
detecção de colisão de pacotes.
Se você ativar o full duplex com mais de 2 PCs por segmento de rede (usando um hub) o
desempenho da rede vai diminuir ao invés de aumentar, pois o número de colisões de pacotes
vai aumentar muito e as placas serão obrigadas a fazer muitas retransmissões.
Mas, não existe um ganho de desempenho muito grande ao usar o full duplex ao invés do half-
duplex (ou semi-duplex), pois só haverá ganho quando as duas estações precisarem transmitir
grandes quantidades de dados aos mesmo tempo. O cenário mais comum é uma das estações
transmitindo dados e a outra apenas confirmando o recebimento dos pacotes, onde o modo full-
duplex não faz diferença.
As placas 10Base-2, as antigas, que utilizam cabo coaxial, não suportam full duplex. Isso é uma
exclusividade das placas que utilizam par trançado ou fibra óptica. As redes gigabit-over-cooper,
que também utilizam cabos de par trançado suportam um modo full duplex, que também pode
ser ativado apenas ao ligar diretamente dois PCs ou utilizar um switch.

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