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1.1
ESTADO DA PARABA
PODER JUDICIRIO
TRIBUNAL DE JUSTIA
GAB. DES. LENCIO TEIXEIRA CMARA
ACRDO
HABEAS CORPUS N. 001.2006.027528-4/001 1 0 Tribunal do Jri da Comarca
de Campina Grande
RELATOR: Desembargador Lencio Teixeira Cmara
IMPETRANTE: Marcos Wande de Andrade (OAB/PB 4437)
PACIENTE: Rosenildo Santos
HABEAS CORPUS. Priso temporria. Prazo expirado.
Paciente denunciado como incurso nas sanes do art.
121, 2, III e IV, c/c os arts. 29 e 61, I, todos do Cdigo
Penal. Priso preventiva. Pedido de revogao.
Indeferimento. Garantia da aplicao da lei penal e da
' ordem pblica. Periculosidade do acusado. Necessidade da
custdia demonstrada. Crime de grave repercusso no
meio social. Presena de condies pessoais favorveis.
Irrelevncia. Constrangimento ilegal no caracterizado.
Denegao do mandamus.
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prazo. Em seguida, ordenou sua priso preventiva, por estarem presentes os requisitos
autorizadores do art. 312 do Cdigo de Processo Penal.
Denota-se, pois, que a segregao antecipatria do
censurado, no obstante implicar sacrifcio sua liberdade individual, deu-se de forma
regular, ditada por interesse social, mormente por cuidar-se de crime que, por sua prpria
natureza, compromete a ordem pblica e a pacificao social.
Em comentrios a esse fundamento, leciona o festejado
Julio Fabbrini Mirabete, esclarecendo o que vem a ser a priso para garantir a ordem
pblica, ia verbis:
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de tes no
.51 condio de primrio e os bons antece7
tornam imune o autor de crime priso pro/isria, se
houver necessidade desta. Perturbao da ord m pblica.
No seu conceito no se inclui apenas o perigo de o agente
vir a cometer novos crimes, se mantido em liberdade.
Abrange, inclusive, a situao em que o fato, por suas
traumticas caractersticas, perturba a quietude social,
tirando as pessoas do seu cotidiano de paz para lhes gerar
um estado de temor e apreenso. Impresso pessoal do
juiz. No se deve perder de vista que o juiz do processo,
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Pdua Torres.
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