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5176 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.

o 166 — 30 de Agosto de 2005

B) Ensaio positivo nas pesquisas de glicerol e de Assim:


acetatos; Nos termos da alínea a) do n.o 1 do artigo 198.o da
C) Densidade relativa — d2020: 1,175-1,195; Constituição, o Governo decreta o seguinte:
D) Intervalo de ebulição — entre 259oC e 261oC.
CAPÍTULO I
Pureza:
Disposições gerais
Cinza total — teor não superior a 0,02 %;
Acidez — teor não superior a 0,4 % (expresso em Artigo 1.o
ácido acético); Objecto
Arsénio — teor não superior a 3 mg/kg;
Chumbo — teor não superior a 5 mg/kg.» 1 — O presente diploma estabelece as condições de
fabrico, colocação no mercado e utilização de alimentos
medicamentosos para animais.
Decreto-Lei n.o 151/2005 2 — O presente diploma é aplicável sem prejuízo das
disposições legais específicas reguladoras da comercia-
de 30 de Agosto lização de alimentos compostos para animais, do fabrico,
comercialização e utilização de aditivos nos alimentos
A produção animal constitui parte importante da eco- para animais e da fixação de teores máximos de subs-
nomia agrícola, tendo os alimentos medicamentosos um tâncias e produtos indesejáveis nos alimentos para
considerável relevo no seu desenvolvimento. animais.
Nas explorações pecuárias, em especial nas intensivas, Artigo 2.o
a protecção da saúde animal reveste-se de uma impor-
Definições
tância fundamental e exige medidas rápidas e eficazes
de profilaxia e tratamentos colectivos. Para efeitos do presente diploma, entende-se por:
A salvaguarda da saúde pública, da saúde animal e
do meio ambiente em geral exigem a utilização de ali- a) «Alimentos complementares para animais» as
mentos medicamentosos de qualidade, eficazes e segu- misturas de alimentos contendo teores elevados
ros, que garantam a ausência de níveis de resíduos que de certas substâncias que pela sua composição
não ponham em risco a saúde do consumidor. não asseguram a ração diária senão quando
Ao fabricante compete primordialmente exercer um associadas a outros alimentos para animais;
b) «Alimentos completos para animais» as mistu-
controlo de qualidade dos produtos colocados no mer-
ras de alimentos que, pela sua composição, são
cado, devendo o criador respeitar as disposições par-
suficientes para assegurar a ração diária;
ticulares referentes à prescrição.
c) «Alimentos compostos para animais» as mistu-
As condições que os alimentos medicamentosos para ras de produtos de origem vegetal ou animal
os animais devem satisfazer, nomeadamente no que res- no estado natural, frescos ou conservados e os
peita à sua preparação, fornecimento, utilização e admi- derivados da sua transformação industrial, bem
nistração aos animais, têm uma incidência considerável como as substâncias orgânicas ou inorgânicas,
no desenvolvimento racional da criação de animais, bem simples ou em misturas, contendo ou não adi-
como na produção de animais e de produtos de origem tivos destinados à alimentação animal por via
animal. oral, sob a forma de alimentos completos ou
A fim de assegurar quer a protecção da saúde pública complementares;
contra os perigos eventuais resultantes da administração d) «Alimentos medicamentosos» a mistura de uma
de alimentos medicamentosos a animais destinados à ou mais pré-misturas medicamentosas com o ali-
produção de géneros alimentícios quer a ausência de mento, preparada previamente à sua colocação
distorções de concorrência ao nível da criação e pro- no mercado e destinada a ser administrada aos
dução de animais de exploração, é conveniente fixar animais de exploração sem transformação;
as condições relativas à preparação, colocação no mer- e) «Alimentos minerais» os alimentos complemen-
cado e utilização de alimentos medicamentosos para tares constituídos principalmente por minerais
animais, bem como às trocas intracomunitárias desses e contendo, pelo menos, 40 % de cinza total;
produtos. f) «Alimentos para animais» os produtos de ori-
A cedência, a qualquer título, de alimentos medica- gem vegetal ou animal no estado natural, frescos
mentosos ao detentor de animais só pode ocorrer ou conservados e os derivados da sua transfor-
mediante receita de alimento medicamentoso para ani- mação industrial, bem como as substâncias orgâ-
mais, que, por seu lado, deve obedecer às disposições nicas ou inorgânicas, simples ou em misturas,
previstas no presente diploma. contendo ou não aditivos destinados à alimen-
A revogação da Portaria n.o 327/90, de 28 de Abril, tação animal por via oral;
não só é necessária por forma a adaptar cabalmente g) «Animais de exploração» os animais domésticos
as normas constantes da Directiva n.o 90/167/CEE, do das espécies bovina, suína, ovina e caprina e
Conselho, de 26 de Março, que estabelece as condições os solípedes domésticos, coelhos e aves de
de preparação, colocação no mercado e utilização dos capoeira, os animais selvagens das espécies atrás
alimentos medicamentosos para animais na Comuni- referidas e, bem assim, as espécies aquícolas,
dade, como também pela necessidade de consagrar ple- apícolas e avícolas, na medida em que tenham
namente na legislação nacional os princípios técnico- sido criadas numa exploração;
-científicos actuais respeitantes àqueles alimentos. h) «Autoridade competente» a Direcção-Geral de
Foram ouvidos os órgãos de governo próprio das Veterinária (DGV), na qualidade de autoridade
Regiões Autónomas. sanitária veterinária nacional;
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i) «Colocação no mercado» a detenção com vista CAPÍTULO II


à venda ou outras formas de cedência a ter-
ceiros, a título gratuito ou oneroso, assim como Fabrico de alimentos medicamentosos
a venda e as próprias forma de cedência; Artigo 3.o
j) «Distribuidor» o agente económico cuja acti-
vidade comercial, a título principal ou acessório, Condições de fabrico
consiste no abastecimento, detenção ou forne- Os alimentos medicamentosos para animais apenas
cimento de alimentos medicamentosos directa- podem ser fabricados em unidades de produção de ali-
mente ao detentor dos animais; mentos compostos para animais a partir de:
l) «Intervalo de segurança» o período de tempo
entre a última administração de um alimento a) Alimentos compostos completos e complemen-
medicamentoso a um animal, nas condições nor- tares, à excepção de alimentos minerais que
mais de utilização, e a obtenção de géneros ali- obedeçam ao disposto na legislação em vigor
mentícios provenientes desse animal, para respeitante a alimentos compostos para animais,
garantir que os mesmos não contêm resíduos que não contenham nenhum aditivo susceptível
em teor superior aos limites máximos de resí- de prejudicar a eficácia da pré-mistura medi-
camentosa a utilizar e que permita uma mistura
duos estabelecidos em conformidade com o
homogénea e estável com esta, durante o
Regulamento (CEE) n.o 2377/90, do Conselho, período de tempo desejado;
de 26 de Junho, e posteriores alterações; b) Uma ou mais pré-misturas medicamentosas
m) «Laboratório autorizado» um laboratório cre- autorizadas, de acordo com o disposto no Decre-
denciado pela autoridade competente, após to-Lei n.o 184/97, de 26 de Julho, e nos termos
parecer do laboratório de referência, para pro- do presente diploma;
ceder à análise de uma amostra oficial; c) Produtos intermediários, desde que apenas sejam
n) «Laboratório de referência» o Laboratório Nacio- fabricados por estabelecimentos autorizados nos
nal de Investigação Veterinária (LNIV); termos do artigo 5.o, ou por uma fábrica de
o) «Matéria-prima» toda a substância, activa ou pré-misturas medicamentosas oficialmente
não, que se emprega no fabrico de um medi- autorizada.
camento, quer permaneça inalterável, quer se Artigo 4.o
modifique ou desapareça no decurso do pro-
cesso; Deveres dos fabricantes
p) «Medicamento» toda a substância ou compo- 1 — O fabricante de alimentos medicamentosos é
sição que possua propriedades curativas ou pre- obrigado a verificar se:
ventivas das doenças e dos seus sintomas, do
homem ou do animal, com vista a restaurar ou a) Os alimentos ou combinações de alimentos uti-
modificar as suas funções orgânicas ou a esta- lizados satisfazem as disposições em vigor rela-
belecer um diagnóstico médico; tivas aos alimentos para animais;
q) «Medicamento veterinário» todo o medica- b) Os alimentos utilizados se prestam a uma mis-
tura homogénea e estável com as pré-misturas
mento destinado aos animais;
medicamentosas autorizadas;
r) «Pré-misturas» as misturas de aditivos entre si c) As pré-misturas medicamentosas autorizadas
ou as misturas de um ou vários aditivos, em são utilizadas no fabrico em conformidade com
excipiente apropriado, destinadas ao fabrico de as condições enunciadas na respectiva rotula-
alimentos para animais; gem nos termos da sua autorização de intro-
s) «Pré-mistura medicamentosa» todo o medica- dução no mercado e, nomeadamente, se:
mento veterinário, em veículo apropriado, pre-
parado antecipadamente com vista ao fabrico i) Está excluída qualquer interacção inde-
ulterior de alimentos medicamentosos; sejável entre os medicamentos veteriná-
t) «Produtos intermediários» os produtos prepa- rios, os aditivos e os alimentos para
rados a partir de uma pré-mistura medicamen- animais;
tosa autorizada e de um ou mais alimentos para ii) O alimento medicamentoso pode ser con-
animais, destinados ao fabrico posterior de ali- servado durante o período de tempo para
o qual foi prescrito;
mentos medicamentosos prontos para utiliza-
iii) O alimento a utilizar no fabrico do ali-
ção;
mento medicamentoso não contém o
u) «Ração diária» a quantidade total de alimentos, mesmo antibiótico ou coccidiostático que
referida a um teor de humidade de 12 %, neces- os utilizados como substância activa nas
sária em média por dia a um animal de uma pré-misturas medicamentosas;
espécie, idade, função e rendimento zootécnico
bem definidos, para satisfazer o conjunto das d) A dose diária de substâncias medicamentosas
suas necessidades; é incluída numa quantidade de alimentos cor-
v) «Receita de alimento medicamentoso para ani- respondente a, pelo menos, metade da ração
mais» o documento normalizado através do qual alimentar diária dos animais tratados e, no caso
o médico veterinário prescreve alimentos medi- dos ruminantes, correspondente a, pelo menos,
camentosos destinados a animais de exploração; metade das necessidades diárias de alimentos
x) «Vinheta» o selo identificativo do médico vete- complementares não minerais.
rinário, editado pela Ordem dos Médicos Vete-
rinários (OMV), destinado a validar a receita 2 — O fabricante de produtos intermediários apenas
de alimento medicamentoso para animais. pode cedê-los aos fabricantes de alimentos medicamen-
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tosos autorizados e desde que, com as necessárias adap- do qual conste a identificação completa do requerente
tações, reúna os seguintes requisitos: e do médico veterinário responsável técnico pelo fabrico
e indicação do número de aprovação de fabrico de ali-
a) Cumpra o disposto no n.o 1;
mentos compostos para animais.
b) Obedeça, com as necessárias adaptações, aos
4 — O requerimento referido no número anterior
requisitos exigíveis constantes do artigo 5.o;
deve ser acompanhado dos seguintes documentos:
c) Efectue comunicação prévia do respectivo fabrico
à DGV. a) Planta de localização dos locais de armazena-
Artigo 5.o gem das pré-misturas medicamentosas, dos pro-
dutos intermediários, se for caso disso, e dos
Requisitos das unidades de fabrico alimentos medicamentosos, tendo em conta o
As unidades de produção de alimentos compostos disposto na alínea d) do artigo 5.o, descrevendo
para animais que pretendam fabricar alimentos medi- as condições a que obedecem, designadamente
camentosos para animais devem: no que respeita a:
a) Dispor de instalações de fabrico e armazena- i) Identificação;
gem, de equipamento técnico e de possibilidades ii) Separação física, por forma a evitar con-
de controlo apropriadas e suficientes; taminações cruzadas;
b) Dispor de pessoal que possua conhecimentos iii) Higienização;
e qualificação suficientes em matéria de técnica iv) Acesso reservado e condicionado;
das misturas de fabrico;
c) Assegurar que as instalações, o pessoal e as b) Comprovativo do pagamento da respectiva taxa.
máquinas utilizadas no processo global de
fabrico respeitam as regras e princípios de 5 — Após análise dos documentos referidos no
higiene de produção em vigor, seguindo as número anterior, a DGV procede a vistoria, no prazo
regras das boas práticas de fabrico; de 30 dias úteis a contar da data da recepção do
d) Possuir capacidade de armazenagem delimitada requerimento.
para as pré-misturas medicamentosas e alimen- 6 — A DGV comunica ao requerente, no prazo de
tos medicamentosos, em área reservada fechada 20 dias úteis contados a partir da realização da vistoria,
à chave ou em recipientes herméticos, separados o resultado da mesma, bem como o despacho sobre
por categoria, em local adequado à conservação ela exarado, de onde constem, se for caso disso, as con-
desses produtos; dições impostas ao fabrico e se foi concedida a auto-
e) Submeter os alimentos medicamentosos a con- rização requerida.
trolo de qualidade regular, apropriado e sufi- 7 — A autorização de fabrico de alimentos medica-
ciente, por forma a garantir, nomeadamente, mentosos às unidades de produção de alimentos com-
a sua homogeneidade, estabilidade e conserva- postos para animais implica a atribuição ao estabele-
ção segundo plano elaborado pelo responsável cimento, pela DGV, de um número de registo.
técnico da unidade de fabrico, sujeito a super- 8 — Qualquer alteração aos termos da autorização
visão e controlo oficial; deve ser previamente autorizada pelo director-geral de
f) Proceder ao registo diário do número da receita, Veterinária, obedecendo o procedimento para o efeito
da denominação comercial, número de registo, à tramitação prevista nos números anteriores, com as
quantidade, número de lote de fabrico, nome necessárias adaptações.
e endereço do fornecedor das pré-misturas 9 — A DGV elabora e publica anualmente no Diário
medicamentosas utilizadas, bem como a natu- da República a lista de fabricantes de alimentos medi-
reza e quantidade dos alimentos utilizados e dos camentosos autorizados.
alimentos medicamentosos fabricados, detidos 10 — Em derrogação ao disposto no artigo 3.o e desde
ou cedidos e do nome e morada dos detentores que observados os procedimentos constantes do pre-
dos animais e dos médicos veterinários que emi- sente artigo, o director-geral de Veterinária pode auto-
tiram a receita; rizar o fabrico de alimentos medicamentosos pelos auto-
g) Proceder ao registo do nome e do endereço produtores, mediante certas garantias adicionais, que
do distribuidor autorizado; devem obrigatoriamente constar do despacho a que se
h) Conservar as informações referidas nas alí- refere o n.o 6, e desde que cumpram as condições e
neas f) e g) durante cinco anos, a contar da os requisitos enunciados nos artigos 4.o e 5.o
data da última inscrição, e colocá-las à dispo-
sição das autoridades oficiais. Artigo 7.o
Renovação e revogação da autorização de fabrico
Artigo 6.o
Autorização de fabrico
1 — A autorização de fabrico tem a validade de cinco
anos a contar da data da atribuição do respectivo número
1 — O fabrico de alimentos medicamentosos para ani- de registo nos termos do n.o 7 do artigo anterior.
mais carece de autorização do director-geral de Vete- 2 — No prazo de pelo menos 90 dias antes do termo
rinária. da validade da autorização a que se refere o número
2 — A autorização para fabrico referida no número anterior, o interessado deve solicitar a sua renovação,
anterior só pode ser concedida a estabelecimentos apro- através de requerimento dirigido ao director-geral de
vados oficialmente para o fabrico de alimentos com- Veterinária e acompanhado do comprovativo de paga-
postos nos termos da legislação em vigor. mento da respectiva taxa, sem o que aquela caducará.
3 — Para efeitos de concessão da autorização referida 3 — A revogação das autorizações concedidas pode
no n.o 1, o interessado deve apresentar requerimento verificar-se a qualquer momento, sempre que deixem
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de se observar as disposições estabelecidas nos termos 2 — As embalagens ou recipientes não recuperáveis


da respectiva autorização. que contenham alimentos medicamentosos para animais
devem ter impressa ou aposta, de modo bem visível
e a cor vermelha, a menção «Alimento medicamentoso».
CAPÍTULO III 3 — Sempre que os alimentos medicamentosos sejam
comercializados em veículos-cisterna ou contentores
Acondicionamento e rotulagem recuperáveis, as indicações da rotulagem expressas no
n.o 1, bem como a menção referida no número anterior,
Artigo 8.o devem constar da guia de remessa que os acompanha.
Acondicionamento

1 — Os alimentos medicamentosos só podem ser CAPÍTULO IV


colocados no mercado acondicionados em embalagens Trocas comerciais
ou recipientes não recuperáveis, constituídos por mate-
rial com as condições necessárias de resistência, bem Artigo 10.o
como em contentores recuperáveis com capacidade para
Prescrição médico-veterinária
um peso mínimo de 200 kg ou em veículos-cisterna que
não lhes provoquem alterações. 1 — Os alimentos medicamentosos para animais só
2 — As embalagens ou recipientes não recuperáveis podem ser fornecidos aos detentores dos animais de
destinados ao acondicionamento de alimentos medica- exploração mediante receita.
mentosos devem ser fechados de forma que a sua aber- 2 — O médico veterinário só pode prescrever alimen-
tura inviabilize a reutilização dos mesmos. tos medicamentosos para animais de exploração que
3 — É permitido o acondicionamento dos alimentos se encontrem sob sua responsabilidade clínica ou sani-
medicamentosos em contentores recuperáveis desde que tária, na quantidade que, dentro dos limites máximos
estes sejam fechados de forma a identificar facilmente fixados pela autorização de introdução no mercado das
a sua violação, quando ocorra. pré-misturas medicamentosas, for necessária para atin-
4 — Sempre que os alimentos medicamentosos sejam gir os fins em vista.
transportados em contentores recuperáveis ou em veí- 3 — O médico veterinário deve certificar-se de que:
culos-cisterna, é obrigatória a sua adequada limpeza
antes de reutilização, a fim de prevenir qualquer inte- a) A medicação é justificável para as espécies em
racção ou contaminação indesejável. causa, de acordo com as regras de boas práticas
veterinárias;
b) A medicação não é incompatível com um tra-
Artigo 9.o tamento ou uma utilização anteriores e não
existe qualquer contra-indicação ou interacção
Rotulagem
no caso de utilização de várias pré-misturas.
1 — Nas embalagens, rótulos, dísticos, etiquetas ou
guias de remessa que acompanham os alimentos medi- 4 — Sem prejuízo de outras condições estabelecidas
camentosos para animais devem constar, obrigatoria- no presente diploma, o médico veterinário pode mandar
mente, em língua portuguesa, as seguintes indicações: fabricar, sob a sua responsabilidade e mediante receita,
alimentos medicamentosos a partir de mais de uma pré-
a) No que respeita às pré-misturas medicamento- -mistura medicamentosa autorizada, desde que não
sas utilizadas: exista outra que seja específica para a doença a tratar
i) Denominação comercial e número de ou para a espécie animal em causa.
registo;
ii) Composição qualitativa e quantitativa em Artigo 11.o
substâncias activas;
Receitas
iii) Nome ou a denominação social e o domi-
cílio ou sede social da entidade respon- 1 — A receita deve obedecer às seguintes condições:
sável pela autorização de introdução no
mercado; a) Ser emitida em quadriplicado, destinando-se o
iv) Taxa de incorporação; original e o duplicado ao fabricante ou distri-
buidor autorizado, consoante o caso, o triplicado
b) No que respeita ao alimento composto utilizado, ao detentor dos animais e o quadruplicado ao
a rotulagem deverá estar em conformidade com médico veterinário prescritor;
o disposto na legislação relativa à comerciali- b) Ter validade máxima de 10 dias úteis a contar
zação de alimentos compostos para animais; da data da sua emissão;
c) No que respeita ao alimento medicamentoso: c) Originar um único tratamento;
d) Não prescrever alimento medicamentoso para
i) Espécie ou tipo de animal a que se período superior ao necessário para um mês de
destina; tratamento;
ii) Modo de emprego; e) Ter todos os seus campos integralmente preen-
iii) Intervalo de segurança; chidos;
iv) Data e número de lote de fabrico; f) Ter aposta, no espaço próprio, a vinheta iden-
v) Prazo de validade, a indicar do seguinte tificativa do médico veterinário.
modo: «Utilizar antes de . . .»;
vi) Precauções especiais de utilização e ou 2 — Os duplicados das receitas referentes aos alimen-
conservação, sempre que for caso disso. tos medicamentosos fornecidos no mês anterior devem
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ser enviados mensalmente à DGV, até ao dia 15 do 2 — Para efeitos de concessão da autorização referida
mês seguinte, pelo fabricante ou distribuidor autorizado, no número anterior, o interessado deve apresentar
consoante o caso. requerimento dirigido ao director-geral de Veterinária,
3 — O médico veterinário, o fabricante, o distribuidor no qual conste a identificação completa do requerente
autorizado e o adquirente do alimento medicamentoso e do médico veterinário responsável técnico, a indicação
devem manter em bom estado de conservação os res- da actividade a desenvolver e a planta da localização
pectivos exemplares das receitas durante cinco anos a dos locais de armazenagem, descrevendo as condições
contar da data de prescrição e disponibilizá-los para a que obedecem, acompanhado do comprovativo de
efeitos de controlo e fiscalização sempre que estes forem pagamento da respectiva taxa.
solicitados pelas autoridades oficiais. 3 — Após análise dos documentos referidos no
4 — Em caso de extravio, inutilização ou destruição, número anterior, a DGV procede a vistoria no prazo
total ou parcial, de quaisquer receitas, o médico vete- de 30 dias úteis a contar da data da recepção do
rinário deve informar no prazo de cinco dias a DGV requerimento.
de tal facto, indicando as circunstâncias em que o mesmo 4 — A DGV comunica ao requerente, no prazo de
ocorreu. 20 dias úteis contados da realização da vistoria, o resul-
Artigo 12.o tado da mesma, bem como o despacho sobre ela exarado,
Colocação no mercado
onde constem, se for caso disso, as condições impostas
à distribuição e se foi concedida a autorização requerida.
1 — Os alimentos medicamentosos só podem ser for- 5 — A autorização de distribuição de alimentos medi-
necidos directamente ao detentor dos animais pelo seu camentosos implica a atribuição, pela DGV, ao distri-
fabricante ou distribuidor autorizado, mediante receita. buidor autorizado de um número de registo.
2 — Os alimentos medicamentosos apenas podem ser 6 — A DGV elabora e publica anualmente no Diário
fornecidos nas quantidades prescritas. da República a lista de distribuidores autorizados de
alimentos medicamentosos.
Artigo 13.o 7 — Às alterações, renovações e revogações das auto-
rizações de distribuição concedidas são aplicáveis as
Requisitos de distribuição
mesmas exigências impostas à autorização de fabrico,
1 — Os distribuidores de alimentos medicamentosos com as necessárias adaptações, constantes dos artigos 5.o
para animais devem: e 6.o do presente diploma.
a) Dispor de instalações de armazenagem, de con-
dições de transporte, de pessoal com conheci- Artigo 15.o
mento técnico adequado e de possibilidade de
controlo apropriado e suficiente; Trocas comerciais intracomunitárias
b) Assegurar que as instalações, os veículos e o
1 — Sem prejuízo das regras de polícia sanitária, ape-
pessoal respeitam as regras de boas práticas de
nas é permitida a introdução em território nacional de:
distribuição;
c) Possuir capacidade de armazenagem em área a) Alimentos medicamentosos para animais, desde
reservada fechada à chave e perfeitamente deli- que sejam:
mitada, em local devidamente identificado e
apropriado à conservação desses produtos; i) Fabricados de acordo com as exigências
d) Proceder ao registo do número da receita, da do presente diploma, a partir de pré-mis-
natureza e quantidades dos alimentos medica- turas medicamentosas autorizadas e com
mentosos adquiridos e fornecidos bem como do composição qualitativa e quantitativa
nome e morada dos respectivos fabricantes ou similar às autorizadas em Portugal;
distribuidores autorizados a quem os adquiriu, ii) Adquiridos através de um distribuidor
do detentor dos animais e do médico veterinário autorizado nos termos do presente
que emitiu a receita; diploma;
e) Conservar as informações referidas na alínea iii) Objecto de aviso prévio, com indicação
anterior por um período de cinco anos e colo- do destinatário, efectuado pelo distribui-
cá-las à disposição das autoridades oficiais. dor autorizado com o mínimo de qua-
renta e oito horas de antecedência, e diri-
2 — Os distribuidores autorizados apenas podem for- gido ao director-geral de Veterinária e
necer alimentos medicamentosos pré-embalados ou pré- ao director regional de agricultura da
-acondicionados e prontos a serem utilizados pelo deten- zona de destino;
tor dos animais, com indicação na embalagem ou material iv) Acompanhados de um certificado de
de acondicionamento das condições de utilização dos refe- acompanhamento de alimentos medica-
ridos alimentos medicamentosos e, em especial, do inter- mentosos para animais, destinados a tro-
valo de segurança. cas comerciais, de acordo com o modelo
3 — As disposições previstas no presente artigo não constante do anexo ao presente diploma
prejudicam as regras nacionais relativas à propriedade e que dele faz parte integrante, adiante
legal dos alimentos medicamentosos. designado por certificado, sendo o ori-
ginal remetido pelo destinatário ao direc-
Artigo 14.o tor-geral de Veterinária e uma fotocópia
Autorização de distribuição
à direcção regional de agricultura da zona
de destino, no prazo de cinco dias após
1 — A distribuição de alimentos medicamentosos a sua recepção, conservando na sua posse
carece de autorização do director-geral de Veterinária. uma terceira fotocópia por um período
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de cinco anos de forma que fique à dis- 2 — Para efeitos do número anterior, entende-se
posição das autoridades oficiais; como ensaio a valoração experimental de um alimento
medicamentoso, através do seu fabrico e utilização.
b) Animais de exploração, ou produtos deles pro- 3 — O pedido para a realização de ensaios experi-
venientes, aos quais tenham sido administrados mentais com um alimento medicamentoso deve incluir
alimentos medicamentosos, fabricados nos ter- a identificação completa do requerente e ser acompa-
mos do artigo 4.o do presente diploma, sob nhado do comprovativo de pagamento da respectiva
reserva das disposições específicas respeitantes taxa, das referências bibliográficas com ele relacionadas,
à pesquisa de resíduos nos animais e nas carnes sempre que disponíveis, bem como do protocolo expe-
frescas e também relativas às trocas comerciais rimental respectivo, o qual deve conter, entre outras,
dos animais tratados com certas substâncias de
as seguintes informações:
efeito hormonal e da carne proveniente desses
animais, conforme legislação em vigor. a) Os objectivos do ensaio experimental;
b) A identificação da pessoa e da entidade res-
2 — Para efeitos de comércio de alimentos medica- ponsável pela sua execução bem como de outras
mentosos, fora do País, os interessados devem solicitar pessoas ou entidades envolvidas;
à DGV o certificado a que se refere a subalínea iv) c) Local ou locais de realização do(s) ensaio(s);
da alínea a) do número anterior. d) A referência a quaisquer outros pormenores
3 — O preço de venda do certificado é anualmente considerados relevantes.
fixado por despacho do director-geral de Veterinária
e constitui receita da DGV. 4 — Para os efeitos do disposto no número anterior,
o
o director-geral de Veterinária pode solicitar informação
Artigo 16. adicional, nomeadamente:
Trocas comerciais com países terceiros
a) Calendário;
Às importações de alimentos medicamentosos pro- b) Análise de informação, designadamente datas
venientes de países terceiros aplicam-se os procedimen- previstas;
tos previstos no artigo anterior. c) Metodologia utilizada;
d) Relatório final conclusivo relativo ao ensaio
experimental.
CAPÍTULO V
Circulação e abate de animais sujeitos a tratamento 5 — O disposto no presente artigo aplica-se, com as
necessárias adaptações, aos produtos intermediários.
Artigo 17.o
Intervalo de segurança CAPÍTULO VII
1 — Em caso de alteração de detentor de animais Taxas
de exploração sujeitos a tratamento e antes do final
do intervalo de segurança fixado para o mesmo, é obri- Artigo 19.o
gatório que os animais sejam acompanhados do tripli-
cado da receita que originou o tratamento em causa. Taxas
2 — No caso previsto no número anterior, o triplicado
da receita deve ser mantido pelo novo detentor dos 1 — Pelos custos inerentes à concessão das autori-
animais, devendo uma cópia daquele triplicado ser con- zações de fabrico e distribuição de alimentos medica-
servada pelo respectivo cedente, pelo período, nas con- mentosos, bem como pelas suas alterações e renovações,
dições e para os efeitos referidos no n.o 3 do artigo 11.o e pela autorização de ensaios experimentais, é devida
3 — É proibido o abate e a utilização de produtos uma taxa a pagar pelos requerentes, que constitui receita
provenientes de animais sujeitos a tratamento e antes da DGV.
do final do intervalo de segurança com destino ao con- 2 — Por portaria dos Ministros de Estado e das Finan-
sumo humano. ças e da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das
4 — O cumprimento das exigências previstas nos Pescas são fixados os montantes das taxas a cobrar, bem
números anteriores é da responsabilidade do detentor como os aspectos administrativos de cobrança das
dos animais. mesmas.
5 — Os animais não podem ser abatidos durante o
tratamento e o intervalo de segurança, salvo em situa- CAPÍTULO VIII
ções autorizadas por entidade oficial ou por médico vete-
rinário, designadamente de ordem humanitária ou sani- Controlo, fiscalização e penalidades
tária, caso em que a cópia do triplicado da receita, que
originou o tratamento, deve acompanhar o animal até Artigo 20.o
ao local de abate. Controlo e fiscalização
CAPÍTULO VI 1 — Compete à DGV, às direcções regionais de agri-
Ensaios experimentais cultura (DRA) e à Inspecção-Geral das Actividades Eco-
nómicas (IGAE), no âmbito das respectivas competên-
Artigo 18.o cias, assegurar o controlo e a fiscalização da observância
das normas constantes do presente diploma, sem pre-
Âmbito e realização dos ensaios
juízo das competências atribuídas por lei a outras enti-
1 — Para efeitos de ensaio, podem ser fabricados e dades, designadamente à OMV, em matéria de natureza
utilizados alimentos medicamentosos, mediante auto- ética e deontológica e conduta técnica dos médicos
rização prévia do director-geral de Veterinária. veterinários.
5182 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 166 — 30 de Agosto de 2005

2 — Sempre que solicitado pela DGV, a IGAE, as peito pelas condições estabelecidas no
DRA, o LNIV e qualquer outra entidade administrativa artigo 10.o;
ou policial, bem como a OMV, prestam toda a cola- h) O incumprimento da tramitação inerente às
boração necessária e adequada ao desenvolvimento das receitas de alimentos medicamentosos para ani-
acções previstas no número anterior. mais estabelecida no artigo 11.o;
3 — As empresas ou quaisquer outras entidades, i) A colocação no mercado de alimentos medi-
públicas ou privadas, que desenvolvam actividades de camentosos para animais por outras entidades,
qualquer forma relacionadas com os termos e proce- meios ou condições que não os previstos no
dimentos constantes do presente diploma devem prestar artigo 12.o;
todas as informações necessárias e facultar o acesso a j) A distribuição de alimentos medicamentosos
qualquer estabelecimento ou local, bem como a veículo para animais por distribuidores que não cum-
parado ou em trânsito, às entidades e para os efeitos pram os requisitos estabelecidos no artigo 13.o;
referidos nos n.os 1 e 2. l) A distribuição de alimentos medicamentosos
4 — O controlo deve ser feito por amostragem e pode para animais sem a autorização do director-ge-
incluir a colheita de amostras em todas as fases de ral de Veterinária prevista no n.o 1 do
fabrico, de armazenagem, da comercialização ou do artigo 14.o;
transporte e ainda nas explorações, para verificar se os m) O incumprimento das normas estabelecidas no
alimentos medicamentosos estão em conformidade com artigo 15.o, respeitantes às trocas intracomuni-
a composição declarada e se são respeitadas as respec-
tárias de alimentos medicamentosos para ani-
tivas condições de utilização.
mais;
5 — Para efeitos de controlo e fiscalização dos ali-
mentos medicamentosos são considerados, entre outros, n) O incumprimento das normas estabelecidas
os teores declarados nas embalagens, rótulos, dísticos, para as importações de alimentos medicamen-
etiquetas ou guias de remessa que os acompanham. tosos para animais provenientes de países ter-
6 — Para cumprimento do disposto no número ante- ceiros de acordo com o artigo 16.o;
rior, são utilizados os métodos oficiais definidos nas nor- o) A alteração de detentor de animais que se
mas portuguesas referentes a colheita e preparações de encontrem nas condições previstas no n.o 1 do
amostras para análise de alimentos para animais. artigo 17.o sem que os animais sejam acompa-
7 — Os métodos de análise a utilizar para determi- nhados do triplicado da receita;
nação das pré-misturas medicamentosas são os cons- p) O incumprimento do intervalo de segurança nos
tantes dos respectivos processos de aprovação, ou outros animais destinados à alimentação humana;
devidamente validados e adoptados para o efeito pelo q) O abate com vista ao consumo humano de ani-
LNIV. mais sujeitos a tratamento antes do termo do
8 — Para efeitos do disposto nos n.os 4, 5 e 7 e rela- intervalo de segurança;
tivamente à tolerância dos desvios entre o resultado do r) O desrespeito e o incumprimento das normas
controlo oficial e os teores declarados, são fixados valo- estabelecidas sobre ensaios experimentais pre-
res por despacho do director-geral de Veterinária. vistas no artigo 18.o;
9 — O disposto no presente artigo aplica-se, com as s) O incumprimento do disposto no n.o 3 do
necessárias adaptações, aos produtos intermediários. artigo 20.o;
t) A não conservação dos exemplares da receita
Artigo 21.o pelo período de cinco anos.
Contra-ordenações
2 — A negligência e a tentativa são sempre puníveis.
1 — Constitui contra-ordenação, punível com coima
cujo montante mínimo é de E 500 e máximo de E 3740
ou E 44 890, consoante se trate de pessoa singular ou Artigo 22.o
colectiva:
Sanções acessórias
a) O desrespeito pelas condições de fabrico de ali-
mentos medicamentosos ou produtos interme- 1 — Consoante a gravidade da contra-ordenação e
diários estabelecidas no artigo 3.o; a culpa do agente, podem ser aplicadas, cumulativa-
b) O desrespeito pelas condições de cedência, a mente com a coima, as seguintes sanções acessórias:
qualquer título, de produtos intermediários pre-
vistas no n.o 2 do artigo 4.o; a) Perda de objectos ou animais pertencentes ao
c) O fabrico de alimentos medicamentosos para agente;
animais e de produtos intermediários por uni- b) Interdição do exercício de uma profissão ou acti-
dades de fabrico que não cumpram os requisitos vidade cujo exercício depende de título público
estabelecidos no artigo 5.o; ou de autorização ou homologação de autori-
d) O fabrico de alimentos medicamentosos para dade pública;
animais e de produtos intermediários sem a
c) Encerramento do estabelecimento cujo funcio-
autorização do director-geral de Veterinária
namento esteja sujeito a autorização ou licença
prevista no n.o 1 do artigo 6.o;
de autoridade administrativa;
e) O desrespeito pelas condições de acondiciona-
mento estabelecidas no artigo 8.o; d) Suspensão de autorizações, licenças e alvarás.
f) O desrespeito pelas normas de rotulagem fixa-
das no artigo 9.o; 2 — As sanções acessórias referidas nas alíneas b) e
g) O fornecimento de alimentos medicamentosos c) do número anterior terão a duração máxima de dois
sem prescrição médico-veterinária e em desres- anos, contados da decisão condenatória definitiva.
N.o 166 — 30 de Agosto de 2005 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 5183

Artigo 23.o 2 — A OMV pode ser autorizada a editar e distribuir


Processos de contra-ordenação
os livros de receita, mediante a celebração de protocolo
com a DGV.
1 — Compete à DRA da área da prática da infracção 3 — O preço de venda dos livros de receitas aos médi-
a instrução dos processos de contra-ordenação. cos veterinários é anualmente fixado por despacho do
2 — Compete ao director-geral de Veterinária a apli- director-geral de Veterinária, a publicar no Diário da
cação das coimas e sanções acessórias. República até ao dia 31 de Outubro, e constitui receita
da DGV.
Artigo 24.o 4 — A vinheta é editada e distribuída pela OMV aos
respectivos membros que a solicitem, devendo estes, em
Destino do produto das coimas caso do seu extravio, inutilização ou destruição, total
O produto das coimas é distribuído da seguinte forma: ou parcial, comunicar tal facto à DGV, no prazo de
cinco dias, indicando as circunstâncias em que o mesmo
a) 10 % para a entidade que levantou o auto; ocorreu.
b) 10 % para a entidade que instruiu o processo;
c) 20 % para a entidade que aplicou a coima; Artigo 28.o
d) 60 % para os cofres do Estado. Prazo para adaptação

Artigo 25.o As unidades de produção de alimentos compostos


para animais e os autoprodutores que à data de publi-
Regiões Autónomas cação do presente diploma fabriquem alimentos medi-
1 — Nas Regiões Autónomas dos Açores e da camentosos dispõem de um prazo de 180 dias contados
Madeira as competências cometidas ao director-geral a partir da sua entrada em vigor para requerer ao direc-
de Veterinária, à DGV, às DRA e à IGAE pelo presente tor-geral de Veterinária a autorização prevista no
diploma são exercidas pelos competentes serviços e artigo 6.o
organismos das respectivas administrações regionais, Artigo 29.o
sem prejuízo das competências atribuídas à DGV na
qualidade de autoridade nacional competente. Norma revogatória
2 — O produto das coimas aplicadas e das taxas
É revogada a Portaria n.o 327/90, de 28 de Abril.
cobradas nas Regiões Autónomas constitui receita
própria.
Artigo 30.o
CAPÍTULO IX
Entrada em vigor
Disposições finais e transitórias
O presente diploma entra em vigor 180 dias após
Artigo 26.o a sua publicação.
Regulamentação Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 14
1 — Os modelos de receita e de certificado de acom- de Julho de 2005. — José Sócrates Carvalho Pinto de
panhamento dos alimentos medicamentosos para ani- Sousa — Fernando Manuel Mendonça de Oliveira
mais são aprovados por portaria do Ministro da Agri- Neves — Luís Manuel Moreira de Campos e Cunha —
cultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, sob Alberto Bernardes Costa — Manuel António Gomes de
proposta da DGV. Almeida de Pinho — Luís Medeiros Vieira.
2 — O modelo de vinheta é aprovado por portaria
do Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural Promulgado em 14 de Agosto de 2005.
e das Pescas, sob proposta da OMV. Publique-se.
O Presidente da República, JORGE SAMPAIO.
Artigo 27.o
Edição e distribuição Referendado em 18 de Agosto de 2005.
1 — As receitas com numeração identificativa são edi- O Primeiro-Ministro, José Sócrates Carvalho Pinto de
tadas e distribuídas em livros pela DGV. Sousa.

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