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Este documento resume um texto escrito por Peter Eisenberg sobre a ausência de representantes do Nordeste no Congresso Agrícola de 1878 e as respostas dos poucos representantes sobre questões levantadas. O texto discute como a transição da mão de obra escrava para o trabalho livre causou uma crise na lavoura, gerando queda nos preços e exportações. Representantes do Nordeste negaram a falta de mão de obra, enquanto representantes da Paraíba e Rio Grande do Norte afirmaram o contrário. Alguns senhores de engenho acreditavam que trabal
Este documento resume um texto escrito por Peter Eisenberg sobre a ausência de representantes do Nordeste no Congresso Agrícola de 1878 e as respostas dos poucos representantes sobre questões levantadas. O texto discute como a transição da mão de obra escrava para o trabalho livre causou uma crise na lavoura, gerando queda nos preços e exportações. Representantes do Nordeste negaram a falta de mão de obra, enquanto representantes da Paraíba e Rio Grande do Norte afirmaram o contrário. Alguns senhores de engenho acreditavam que trabal
Este documento resume um texto escrito por Peter Eisenberg sobre a ausência de representantes do Nordeste no Congresso Agrícola de 1878 e as respostas dos poucos representantes sobre questões levantadas. O texto discute como a transição da mão de obra escrava para o trabalho livre causou uma crise na lavoura, gerando queda nos preços e exportações. Representantes do Nordeste negaram a falta de mão de obra, enquanto representantes da Paraíba e Rio Grande do Norte afirmaram o contrário. Alguns senhores de engenho acreditavam que trabal
DEPARTAMENTO DE HISTRIA- GHT DISCIPLINA: HISTRIA DO BRASIL II PROFESSOR: CARLOS GABRIEL GUIMARES ALUNA: MARIA ALICE TALLEMBERG SORARES
FICHAMENTO 1 EISENBERG, Peter L.. A questo da me de obra nos Congressos Agrcolas de 1878. In: Idem. Homens Esquecidos: escravos e trabalhadores livres no Brasil, sculos XVIII e XIX. Campinas: Ed. Da UNICAMP, 1989.
O texto, A questo da me de obra nos Congressos Agrcolas de 1878 escrito
pelo historiador Peter Eisenberg busca compreender a ausncia de representantes do Nordeste no congresso agrcola de 1878, e principalmente, bucar compreender a resposta desses poucos representantes para as questes levantadas no congresso. Tal congresso foi convocado pois a transio da mo de obra escrava para o trabalho livre, segundo o texto foi precipitada pela lei Eusbio de Queiroz (1850) e pela Lei do Ventre Livre (1871), o que gerou uma crise para a lavoura que acarretou na queda dos preos e nos volumes da exportao, gerando consequncias inflacionrias na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. (p.p 167-168) Os representantes dividiam-se: alguns pernambucanos negavam a falta de braos para o trabalho, mas uma parcela grande dos representantes provenientes da Paraba e do Rio grande do Norte afirmavam o contrrio. Os pernambucanos afirmavam que desde 1878 quando as secas passaram a ser mais prolongadas a oferta de flagelados dispostos a trabalhar aumentou. No entanto, a sua presena na lavoura no significava a sua rpida absoro, era necessrio transformar aquele homem em braos disponveis para o trabalho nos engenhos. (p.170) Alguns senhores de engenho consideravam que os homens livres da Zona da Mata eram melhores para o trabalho na lavoura canavieira e para torn-los trabalhadores era necessrio que tomassem providncias tais como: a represso a vagabundagem, a fixao de residncia e a regulao de relaes de trabalho. (p.p170171)
A criao de uma poltica de imigrao teve pouca incorporao no congresso,
muitos senhores de engenho defendiam que ela poderia ocorrer de maneira espontnea, no sendo necessrio investimento de capital. Muitos nordestinos simples desconfiavam dessa poltica de incentivo a imigrao declarando que deveria ser mais uma desculpa para o desvio de dinheiro dos senhores de engenho. (p.177) Assim, possvel entender ao comparar o congresso de Recife e do Rio de janeiro que as duas elites j descartavam o uso da mo de obra escrava. No entanto, o centro-sul sofria com a falta de braos para o trabalho e o nordeste com a falta de disponibilidade dos mesmos. Em meio a disputas econmicas e de projetos que os financiassem podemos perceber tanto nos senhores do nordeste quanto nos do centrosul que a instituio escravido j estava fadada a acabar, no entanto era preciso substitu-la pelo trabalho livre, para tal era necessria a interveno do poder imperial. (p.p 178-181)
Ingleses x Ingleses: poder e conflito entre a diplomacia londrina e os comerciantes britânicos no comércio proibido de escravos (Rio de Janeiro, 1826-1850)