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Literatura Faz Teatro

Justificativa

Este projeto justifica-se pela vontade de tornar as aulas de Literatura Infantil da

Escola Municipal Professora Orlanda Neves Strack, em verdadeiras inclusões culturais

através do teatro.

Objetivo geral:

O teatro é uma forma de expressão que trás a evolução do pensamento criativo, a

socialização, a coordenação, memorização, ampliação do vocabulário, e que ao mesmo

tempo ajuda o professor a identificar traços da personalidade do aluno, do seu

comportamento individual e em grupo, traços do seu desenvolvimento, permitindo um

melhor direcionamento para a aplicação do seu trabalho pedagógico. Desse modo o

objetivo desse projeto é levar o teatro para a sala de aula e insentivar a leitura a traves

da dramatisação de textos literarios adaptados.

Objetivos especificos:

- compreender o teatro em suas dimensões artística, estética, histórica, social e

antropológica;

- compreender a organização dos papéis sociais em relação aos gêneros (masculino e

feminino) e contextos específicos como etnias, diferenças culturais, de costumes e

crenças, para a construção da linguagem teatral;

- improvisar com os elementos da linguagem teatral.

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- pesquisar e otimizar recursos materiais disponíveis na própria escola e na comunidade

para a atividade teatral;

- estabelecer relação de respeito, compromisso e reciprocidade com o próprio trabalho e

com o trabalho de colegas na atividade teatral na escola;

- reconhecer a prática do teatro como tarefa coletiva de desenvolvimento da

solidariedade social.

Público alvo: alunos do ensino fundamental dos 4º e 5º anos.

Duração: ano de 2010

Desenvolvimento das atividades:

Etapa 1: Na primeira etapa de atividade, é importante que o professor contextualize o

tema com os alunos e discuta com eles a importância da produção coletiva: o teatro na

escola serve como uma ponte para que o aluno relacione o que vivencia com seu modo

de conviver em sociedade, em grupo. Reúna os alunos em um espaço no qual eles

possam se movimentar livremente.

Converse com os alunos sobre as características que permeiam o teatro como

produção coletiva: ressalte a importância de trabalharem em grupo, pois o teatro, até no

monólogo, é uma produção coletiva. Leves fotografias para ilustrar o tema. Como

sugestão, há o filme “Shakespeare apaixonado” (somente as senas de palco), que

ressalta tanto a produção em coletividade quanto o teatro no período elisabetano, e ainda

os figurinos, o texto, o público, a função social da arte e os sentimentos despertados nos

seres humanos ao se deparar com a arte. Focalizando no projeto como produção

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coletiva, o professor pode apresentar para os alunos os exercícios que propomos para a

segunda etapa do projeto e discutir com eles quais seriam mais interessantes. Deixe os

alunos livres para que possam produzir e para que se sintam parte do projeto.

Segunda etapa:

Para a segunda etapa do projeto, escolha pelo menos seis exercícios para serem

feitos com os alunos. Além da realização dos exercícios, é importante que os alunos

prestem bastante atenção em tudo o que fazem, na atividade como um todo. O registro

escrito das atividades também é importante. Portanto, separe um tempo após as aulas

para que os alunos possam registrar as impressões que tiveram durante as etapas do

projeto.

Os exercícios propostos são:

1-Espelho – um dos mais conhecidos exercícios de improvisação aplicados em grupos

teatrais, o espelho consiste em duas pessoas se colocarem frente a frente, a fim de eles

serem espelho uma da outra. Em um primeiro momento, enquanto uma pessoa pratica

ações, por meio de gestos, a outra as copia, observando os detalhes que possam ser

imprescindíveis para uma boa representação. Em um momento posterior, ambos os

intérpretes podem criar movimentos para que sejam copiados simultaneamente. Além

disso, outras variações poderão ser criadas, como por exemplo, ações rápidas ou lentas.

Dessa forma, há necessidade de maior concentração por parte de quem interpreta ou

copia.

2-Mestre – consiste na formação de uma fila pelos alunos, a fim de que o primeiro

participante dessa fila seja o mestre. O segundo aluno deverá copiar exatamente o que o

mestre fizer, preferencialmente, sem som numa primeira fase. A um comando externo a

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pessoa que estiver na frente passará a ser a última da fila, copiando, dessa forma, o

penúltimo integrante. Assim, altera-se sucessivamente a posição do mestre. Quando já

for possível incluir som nesse exercício, coloque uma música e vá mudando de faixa de

tempos em tempos; com a mudança de cada música haverá a alteração do mestre da fila.

3-Mímica: é um jogo no qual as crianças se dividirão em grupos iguais para tentarem

adivinhar o que integrante escolhido esta imitando, se não adivinharem passam a chance

para o s outros grupos.

Terceira etapa:

A terceira e última etapa do projeto será o momento de efetivar o que foi

aprendido nas etapas anteriores. Separe a turma em pequenos grupos e peça para que

eles montem um pequeno esquete. O texto e a forma são livres, escolha com os alunos o

que melhor lhes aprouver, (desde que esteja de acordo com os temas transversais/

interdisciplinares). Pode ser a letra de uma música, um poema, um trecho de livro ou

algo que eles mesmos criem em grupo. Pense também nos gêneros: comédia, tragédia.

Não se esqueça, o foco é sempre o coletivo. Divida as tarefas com o grupo: um

integrante ficará por conta de organizar a atividade, outro cuidará dos figurinos e

adereços (caso houver), etc. Dê um tempo limite, de 5 a 10 minutos, por exemplo, para

a apresentação de cada esquete. Auxilie os alunos durante os ensaios e observe a forma

como interagem.

Produto final:

Durante toda a realização do projeto, peça que os alunos registrem sempre suas

impressões sobre o ocorrido. Impressões negativas também podem ser importantes, caso

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surjam, para avaliar o trabalho em coletividade e desenvolver o diálogo e o senso

crítico. Ao final da realização das esquetes, peça que os alunos entreguem o texto na

forma de roteiro e discuta com eles, em grupo, os resultados. Essas esquetes podem ser

apresentadas para os outros alunos da escola, inclusive para os pais.

Avaliação:

Deve-se ter em mente alguns critérios para avaliar os alunos. Verifique se os

alunos buscam enfrentar os desafios propostos com seriedade e se ele consegue articular

bem as estruturas presentes nos exercícios de improvisação. Observe a forma como ele

sintetiza, por escrito, as experiências feitas no decorrer do projeto. Durante a realização

dos esquetes, tenha o olhar atento na forma como os alunos escolhem os figurinos, os

textos e as cenas. É importante que durante toda a realização do projeto seja afastado

qualquer forma de discriminação e estereótipos, seja discriminação estética, artista,

étnica, de gênero e/ou sexualidade. Observe também como os alunos trabalham em

grupo e sua capacidade de valorizar a opinião dos outros e ceder, em determinados

momentos, para que o trabalho funcione em harmonia, com precisão.

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BIIBLIOGRAFIA:

1. HADDAD, Denise Akel, MORBIN, Dulce Gonçalves. A arte de fazer arte, 8ª série.

2ª ed. reformulada. São Paulo: Editora Saraiva, 2004.

2. MEIRA, Beá. Arte, 7ª série. São Paulo: Editora Scipione, 2006. (Coleção Projeto

Radix)

3. VÁRIOS AUTORES. Arte: projeto escola e cidadania para todos. São Paulo: Editora

do Brasil, 2005.

4. SILVA, Armando Sérgio da. Oficina de Atores. São Paulo: EDUSP, 1989.

5. SILVA, Armando Sérgio da. J. Guinsburg: Diálogos sobre teatro. São Paulo:

EDUSP, 2002.

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