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Betim Empresas

O melhor e mais completo guia de empresas de Betim.


Aspectos Culturais de Betim

Formação Histórica

Betim surgiu quando Joseph Rodrigues Betim, cunhado do bandeirante Fernão Dias
Paes Leme, obteve do Conselho Ultramarino da Corte Real Portuguesa, em 1711, a
Carta de Sesmaria relativa ao território localizado no Vale do Ribeirão da Cachoeira,
hoje Rio Betim, cujas terras pertenciam à imensa Vila Real de Sabará.

No ano de 1754, o povoado passou a ser conhecido como Arraial da Capela Nova de
Betim. Em agosto de 1797, Bernardo José Lorena, Conde de Sarzedas, assumiu o
governo da Capitania de Minas e criou novos distritos, entre eles, Capela Nova de
Betim.

O território Quiterense, hoje Esmeraldas, foi elevado a município em 1901 após uma
reforma administrativa. Capela Nova de Betim passou a integrar esse município.

Em 1910, chega à cidade a Estrada de Ferro Oeste de Minas. As inúmeras estações e


paradas da estrada de ferro configuram algumas ocupações no seu entorno. A
construção da estrada de ferro, rumo ao oeste e ao sul, auxilia na fixação de espíritos
empreendedores, que acreditam na vinculação da economia municipal à metrópole
prometida.

Em 1938, Betim foi elevado a município, através do Decreto do Governador Benedicto


Valladares Ribeiro, de 17 de dezembro.

Em 1941, o governo do Estado cria, no então município de Betim, o Parque Industrial,


reconhecendo, de certa forma , o potencial da região e ao mesmo tempo despertando as
elites econômicas locais para a instalação de novas indústrias na sede.

Já em1948, os municípios de Contagem e Ibirité são desmembrados do território de


Betim. Até essa década, a economia da cidade baseava-se na atividade agropecuária,
cuja produção era escoada através da rede ferroviária.

No final dos anos 40, foram implantadas as primeiras indústrias de porte significativo,
como a Cerâmica Brasiléia , em 1942, a Cerâmica Ikera, em 1945, e finalmente, a
Cerâmica Minas Gerais, em 1947 , além de algumas siderúrgicas de ferro-gusa. Inicia-
se o fenômeno de industrialização do município, que prossegue durante a década de 50
com a inauguração da rodovia Fernão Dias.

Em 1958, é asfaltada a Fernão Dias, o que reforça os loteamentos ao longo do novo eixo
de expansão industrial da Região Metropolitana.
Na segunda metade da década de 60, surge o primeiro grande empreendimento
industrial no município, a Refinaria Gabriel Passos, implantada em 1968 e responsável
pelo desenvolvimento de muitas atividades complementares, como o comércio
atacadista de combustíveis.

Com o planejamento da Região Metropolitana de Belo Horizonte, ficam reforçadas as


potencialidades de localização industrial e de desenvolvimento urbano em Betim.
Ocorre a ocupação de grandes espaços do município pela indústria, com a criação do
Distrito Industrial Paulo Camilo, na segunda metade da década de 70, e com a
implantação da Fiat Automóveis S/A, em 1976 , e suas indústrias-satélites, resultando
na formação do segundo pólo industrial automobilístico do país.

No início dos anos 80, a população cresce vertiginosamente chegando a 82.601


habitantes. Betim foi considerada uma das cidades que mais cresceu em todo o País.
Mas a crise econômica promove uma desaceleração do processo de crescimento.

A partir da década de 90 há uma retomada no crescimento de Betim, que passa a atrair


novas indústrias em decorrência da saturação de áreas industriais em outras regiões e da
necessidade de adequação do parque industrial aos padrões de concorrência impostos
pelo mercado externo, tal como programas de qualidade total e processos de
terceirização.

A Política de Patrimônio Histórico – Cultural de Betim

A Prefeitura Municipal de Betim através da Fundação Artístico-Cultural de Betim -


FUNARBE, desde 1996, colocou o Patrimônio Cultural numa linha prioritária de
trabalho. O poder executivo entende, dessa forma, que o elemento cultura e memória
contribuem para a melhoria da qualidade de vida da população.

A política de patrimônio histórico-cultural de Betim foi iniciada em 1996 com a


promulgação das Leis Municipais 2.944, que trata da Proteção do Patrimônio Histórico
e Artístico da cidade e 2.968, que Cria o Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural
de Betim responsável pelos tombamentos e salvaguarda dos patrimônios culturais da
cidade. Esta última Lei teve seu texto alterado em 2003 com a Lei 3.924. Seu
Regimento Interno foi definido nos Decretos Municipais 13.921 (de 1998) e 19.867 (de
2004).

A aplicação desta política foi efetivada quando do processo de tombamento realizado


entre 1997 e 1998, dos seguintes bens: Colégio Comercial Betinense, Estação
Ferroviária de Betim, Capela de Nossa Senhora do Rosário, Casa da Cultura Josephina
Bento, Capela de São Sebastião (no bairro Novo Amazonas), Portal da Colônia Santa
Izabel, Acervo dos Bens Móveis de Padre Ozório Braga. Em abril de 2000, o Conselho
Deliberativo do Patrimônio de Betim, oficializou o primeiro tombamento de conjunto
urbano, o da Colônia Santa Izabel.

Em 26 de outubro de 2000, a FUNARBE e a Prefeitura inovam a Política de Patrimônio


Cultural da cidade com a proteção do bem intangível, instituindo o Registro de Bens
Culturais de Natureza Imaterial, através do Decreto Municipal 16.385. O Salão do
Encontro é a primeira instituição a ser registrada culturalmente em dezembro de 2000.
Os últimos trabalhos realizados envolveram os tombamentos da Usina Hidrelétrica Dr.
Gravatá, em outubro de 2001, da Barreira da Polícia Rodoviária Federal e Monumento
de inauguração da Rodovia Fernão Dias, em junho de 2002 e o da Caixa D' Água,
concluído em junho de 2004.

Betim possui uma política de patrimônio histórico e cultural consolidada, com doze
bens materiais tombados e um Registro Cultural, o do Salão do Encontro. Em resumo, é
possível observar que a Política Municipal de Proteção do Patrimônio Histórico-
Cultural sempre tratou o tombamento como o principal instrumento de preservação da
história e memória de Betim, promovendo, neste sentido, a manutenção da identidade
do cidadão betinense.

Patrimônio Histórico

BENS TOMBADOS

O tombamento municipal é regido pela Lei nº 2.944, de 24 de setembro de 1996. Essa


lei é responsável pela transformação de um bem material em patrimônio oficial da
cidade. O tombamento não retira a propriedade do imóvel, portanto, permite acordos
comerciais e eventuais modificações, previamente autorizadas pelo Conselho
Deliberativo do Patrimônio Cultural de Betim, além do auxílio técnico do órgão
competente, o Departamento de Planejamento e Pesquisa da Funarbe.

Em Betim, são diversos os monumentos e acervos históricos tombados como


patrimônio. Representando assim o valor cultural e identidade do nosso município. São
eles:

Casa da Cultura Josephina Bento


Av. Padre Ozório Braga, 18 - Centro - Betim/MG

Capela Nossa Senhora do Rosário


Praça do Rosário, s/nº, Angola - Betim/MG

Estação Ferroviária Capela Nova


Rua Belo Horizonte, s/nº, Angola - Betim/MG

Prédio do Museu Paulo Araújo Moreira Gontijo (antigo Colégio Comercial Betinense e
Grupo Escolar Conselheiro Afonso Pena)
Av. Governador Valadares, 115 - Centro - Betim/MG

Portal da Colônia Santa Izabel


Estrada de Mário Campos - Betim/MG

Capela de São Sebastião


Rua Treze de Março, nº80 - Novo Amazonas - Betim/MG

Acervo do Padre Ozório de Oliveira Braga


Av. Padre Ozório Braga, nº18 - Centro - Betim/MG

Conjunto Arquitetônico da Colônia Santa Izabel


Regional do Citrolândia - Betim/MG

Usina Hidrelétrica Doutor Gravatá


Localizada próximo ao Rio Betim, sentido bairro Decamão.

Complexo da Barreira: Posto da Polícia Rodoviária Federal e Monumento de


Inauguração da Rodovia Fernão Dias
Rodovia Fernão Dias, KM- 483 - Betim/MG

Caixa DÁgua (Centro)


Av. Governador Valadares c/ Rua Antônio Rafael - Centro - Betim/MG

Capela do Rosário

Em 1814 inicia-se a construção da Capela de Nossa Senhora do Rosário, mas as obra


foram concluídas somente em 1894, através de despesa conseguida pelo Presidente da
Mesa de Nossa Senhora do Rosário o Vigário Domingos Cândido da Silveira. Tombada
em 1998, como Patrimônio Histórico-Cultural de Betim. A Capela recebe pela primeira
vez uma obra de restauro. A Capela do Rosário é um símbolo para o congado, principal
manifestação cultural e religiosa da cultura negra de Betim.

A antiga referência para a história recente do Congado da Irmandade de Nossa Senhora


do Rosário de Betim é Joaquim Nicolau. Quando solteiro fundou o reinado em
Vianópolis e era Capitão Mor, quando mudou-se para Betim, em 1954, ajudou a formar
novamente o reinado que esteve parado 45 anos devido à morte do seu antigo capitão.

A tradicional Festa de Nossa Senhora do Rosário traz um espetáculo de cores, música, e


resgate cultural. São realizados cortejos, missas e orações. O Congado é uma
manifestação cultural brasileira, de influência africana e católica. Em Betim, essa festa
acontece no último domingo de agosto.

Compõem a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário de Betim, nove guardas de


congado (Moçambique Santa Inês, duas guardas Moçambique Nossa Senhora do
Rosário, Moçambique Nossa Senhora do Desterro, Moçambique Divino Espírito Santo,
Moçambique Santa Efigênia, Catupe de Santa Inês, Congo Nossa Senhora do Rosário e
Marujos de São João Bosco). As guardas são encarregadas de preservar as tradições
negras pela memória coletiva dos grupos através de suas manifestações religiosas.

Casa da Cultura

A Casa da Cultura Josephina Bento, foi construída em 1711, início do ciclo do ouro em
Minas Gerais. Desde sua inauguração, em 29 de maio de 1987, a Casa da Cultura
Josephina Bento tornou-se a principal referência para as várias manifestações culturais
da cidade. Na época a casa era usada como pousada de tropeiros, que vinham de Goiás e
São Paulo em direção a Sabará e outros centros de mineração. A posição estratégica do
então arraial, situado entre a região mineradora do Rio das Velhas e as minas de
Pitangui, fez com que um posto de troca das tropas fosse instalado no local, além de
favorecer o desenvolvimento agrícola como fonte de abastecimento das áreas de
mineração.
Em 1984, o imóvel foi desapropriado pela Prefeitura, já tendo em vista a instalação em
seus domínios da Casa da Cultura. A restauração do prédio se deu em 1986, num
sistema de vedação em pau-a-pique apoiado em embasamento de pedras, preservando
assim suas características originais. Em maio de 1987, foi inaugurada como Casa da
Cultura Josephina Bento, em homenagem a uma das primeiras professoras da cidade,
Josephina Bento da Costa. São ministrados em seu espaço físico oficinas de artesanato,
capoeira, música e artes cênicas, concursos de arte, pintura, exposições de artes
plásticas, shows musicais, apresentações teatrais, dentre outros, são exemplos de
eventos realizados periodicamente na casa.

Museu Paulo Araújo Moreira Gontijo

Inaugurado em 2002, o Museu Paulo Araújo Moreira Gontijo é um espaço para abrigar
e divulgar a história do município. Funciona no prédio que foi sede da primeira escola
Conselheiro Afonso Pena, construído em 1910. A criação do museu consolida a lei nº
965, de 13 de maio de 1971. O museu é uma referência histórica e cultural da cidade,
onde estão organizados três séculos de história. O acervo do museu está sendo
construído através de doações dos moradores da cidade e conta com documentos como
a cópia da carta de Sesmaria, datada em 1711, além de um rico acervo fotográfico,
peças e relíquias. Contamos com um acervo oral com a gravação de 21 depoimentos de
moradores nobres da cidade.

Em 1998, foi Tombado como Patrimônio Histórico-Cultual de Betim. Hoje o museu é


referência histórica e de pesquisa para todos os betinenses. Também são realizados
vários eventos no espaço como exposições de artesanatos, lançamentos de livros,
apresentações teatrais e musicais, as visitações das escolas podem ser feitas através de
agendamento, assim os alunos podem visitar e conhecer a historia do nosso município.
O museu recebe aproximadamente 15 mil visitantes por ano, a entrada é franca e a
exposição fotográfica fica permanentemente aberta ao público. O Museu localiza-se na
av. Governador Valadares, 115- Centro, seu horário de funcionamento é de 9h às 18h,
de terça a sexta e sábado de 9h às 14h.

Bens Móveis do Padre Osório

Em 1920, Padre Ozório Braga assume a Paróquia de Nossa Senhora do Carmo. Nascido
em 25 de maio de 1878, em Capela Nova do Betim, foi um dos mais importantes pároco
de nossa cidade. Consagrando-se toda sua vida religiosa ao município. Filho de José de
Souza Braga e Dona Rita Cássia de Oliveira, foi batizado pelo vigário Domingos
Cândido da Silveira, a quem substituiria no pastoreio da cidade.

Osório Braga estudou quatro anos no Colégio do Caraça, onde foi companheiro de
turma de Melo Viana, Afonso Pena e Padre Luis Gonzaga Boa-vida. Em 1895, entra
para o seminário de Mariana, onde recebeu a tonsura a 12 de abril de 1898, ordens
menores a 25 de fevereiro de 1899, subdiaconato a 22 de dezembro de 1900, e
presbiterado a 9 de abril de 1901, assumindo a paróquia na sua cidade natal. Em 1920,
assume como padre a Paróquia Nossa Senhora do Carmo de Betim, devido a
enfermidade do Cônego Domingos Martins.

Osório Braga teve um papel importante ao presidir o diretório político, exercendo o


cargo de Inspetor Escolar e também participou da emancipação do município. As missas
eram rezadas em latim e de costa para o público, mesmo após o Vaticano ter ordenado a
mudança.

Em 1968, termina o plano religioso de Padre Ozório Braga que durou 77 anos. Seu
falecimento representou o fim da era de Betim como uma cidade do interior. Em 1998,
o acervo dos bens móveis do Padre Ozório foi Tombado como Patrimônio Histórico-
Cultural. Está disponível para visitação na Casa da Cultura Josephina Bento. O acervo é
composto por 37 peças: 1 suporte tinteiro, 6 alvas, 10 casulas, 4 estolas, 7 tapa corpo, 5
guardanapos, 1 batina preta, 1 bengala, 1 carteira de identidade, 1 crucifixo de quarto
indumentárias, bengala, crucifixo e estolas.

O acervo de Padre Ozório Braga está aberto a visitações na Casa da Cultura Josephina
Bento, seu horário de funcionamento é de 10h às 20h, de segunda a sexta, a Av. Padre
Ozório Braga, nº 18 - Centro

Capela de São Sebastião

Construída em 1940 a Capela de São Sebastião era ponto de encontro dos religiosos e
lavradores da região. A Capela foi reformada e sagrada. As obras fazem parte da
política da Funarbe que defende a preservação do Patrimônio Histórico. Em 1998, foi
tombada como Patrimônio Histórico-Cultural de Betim. Sua estrutura física possui um
estilo eclético.

Portal da Colônia Santa Izabel

Construído em 1920, o portal é a antiga entrada da Colônia, está localizada no sentido


da cidade de Mário Campos. Fica exatamente na antiga entrada da Colônia, que hoje
está desativada. Trata-se de estrutura arquitetônica porticada, de configuração simples e
ornamentação clássica, destacando sobre a entrada a inscrição "Colônia Santa Isabel -
Hic Manebimus Optime".

A integração dos moradores que estavam confinamentos, o portal demorou 40 anos para
ser desativado. Em 1998 foi Tombado como Patrimônio Histórico-Cultural. É um
símbolo de grande valor na história dos portadores de hanseníase.

Caixa D'Água

No inicio do século XVIII, a cidade era abastecida pelas minas d'água, igarapés e
riachos. A tradicional mina na época era a "Bica da Cacimba", ou "Praça da Cacimba",
está situada na Avenida Governador Valadares, próxima à Praça Milton Campos. Em
1940, Betim através do poder público passa a ter abastecimento de água domiciliar. Em
1962 a Caixa D'Água foi inaugurada pela Prefeitura. Seu funcionamento era através de
abastecimento de água dos poços artesianos e riachos por meio de bombas (elétricas ou
combustíveis), com encanamento para as casas. Em 2004, é Tombada como Patrimônio
Histórico-Cultural de Betim.

Estação Ferroviária

Localizada na região central da cidade, a Estação Ferroviária Capela Nova foi


inaugurada em 28 de agosto de 1910.
Na época do ouro a estação funcionava no período noturno e os trens faziam transporte
de trabalhadores e estudantes para Belo Horizonte. Tombada como Patrimônio
Histórico-Cultural em 1998, a estação tem características do estilo arquitetônico inglês e
faz parte da história do município.

Colônia Santa Izabel

Inaugurada em 23 de dezembro de 1931, a Colônia Santa Izabel foi construída com a


finalidade de abrigar os enfermos de hanseníase em regime de confinamento
obrigatório, seguindo a política sanitarista adotada pelo país na década de XX.

Seu projeto arquitetônico era semelhante a de uma pequena cidade e foi construída para
ser o segundo maior centro de tratamento de hanseníase (conhecida popularmente como
lepra) no país.

Em 2000, a Colônia Santa Izabel foi tombada como Patrimônio Histórico-Cultural de


Betim, valorizando e resgatando a história do município.

Monumento de Inauguração da Fernão Dias

Em 1959, com o então governador de Minas, Juscelino Kubistchek, inaugura-se a BR-


381, na entrada de Betim. A rodovia liga Belo Horizonte a São Paulo, tendo assim um
grande valor para a economia nacional em virtude da inauguração de uma importante
via de escoamento da produção entre duas regiões industrializadas.

Em junho de 2002, foi tombado como Patrimônio Histórico-Cultural, denominando-o


como Complexo da Barreira. O monumento está localizado no Km 485, da BR-381.

Usina Hidrelétrica Dr. Gravatá

A Usina Hidrelétrica Doutor Gravatá foi a primeira usina hidrelétrica geradora de


energia elétrica do município e está localizada próximo ao Rio Betim, sentido bairro
Decamão.

Em 2001 a Usina foi tombada como Patrimônio Histórico de propriedade do francês


Emilio Schnoor, funcionou até a década de 1950, recebeu esse nome em homenagem ao
engenheiro-chefe da empresa Schnoor, Antônio Gonçalves Gravatá.

Festas

Festa do Rosário

A Funarbe promove a tradicional Festa de Nossa Senhora do Rosário, que traz um


espetáculo de cores, música e resgate cultural. O Congado é uma manifestação cultural
brasileira, de influência africana e católica. A festa é realizada no último domingo de
agosto. A Irmandade de Nossa Senhora do Rosário é composta por nove guardas.

Folia de Reis
A Funarbe valoriza e apóia as tradições culturais e a Folia de Reis é um exemplo desse
resgate, depois de longa trégua desde a década de 70. O evento acontece no mês de
dezembro.

Betim Rural - Paiol

Este tradicional evento também conta com o apoio da Funarbe, que se faz presente com
o estande institucional, com a Feira de Artesanato (Feirart) e com os shows do Paiol e
do Palco II.

Feira da Paz - Praça dos Amores

A Funarbe participa deste evento com seu estande institucional e também levando a
Feirart (Feira de Artesanato) até o Parque de Exposições David Gonçalves Lara,
custeando e selecionando as bandas que se apresentam no Palco II e na Praça dos
Amores.

Principais Monumentos

Pelo Conselho do Patrimônio Histórico de Betim:

· Casa da Cultura Josefina Bento


· Capela do Rosário dos Homens Pretos
· Estação Ferroviária
· Colégio Afonso Pena
· Colégio Raul Saraiva Ribeiro
· Caixa D'Água
· Usina Dr. Gravatá
· Capela São Sebastião
· Colônia Santa Isabel
· Portal da Colônia
· Complexo da Barreira (destruída pela prefeitura em 2003)

Principais bens móveis tombados pelo Conselho do Patrimônio Histórico de Betim

· Bens do Padre Osório

Folclore

· Guardas de Congados
· Folia de Reis
· Capoeira – Filhos de Zambi

Fonte: Prefeitura Municipal de Betim e IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e


Estatística).

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Folia de Reis
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Terno das Flores, grupo de Reisado de Caetité-BA, dezembro de 2005

Folia de Reis é um festejo de origem portuguêsa ligado às comemorações do culto


católico do Natal, trazido para o Brasil ainda nos primórdios da formação da identidade
cultural brasileira, e que ainda hoje mantém-se vivo nas manifestações folclóricas de
muitas regiões do país.

Índice
[esconder]

• 1 Origens
• 2 O "Terno" de Reis ou "Folia"
de Reis
o 2.1 Grupos
incrementados
o 2.2 Canções
• 3 Ver também

• 4 Ligações externas

[editar] Origens
Na tradição católica, a passagem bíblica em que Jesus foi visitado por reis magos,
converteu-se na tradicional visitação feita pelos três "Reis Magos", denominados
Melchior, Baltazar e Gaspar, os quais passaram a ser referenciados como santos a partir
do século VIII.

Fixado o nascimento de Jesus Cristo a 25 de dezembro, adotou-se a data da visitação


dos Reis Magos como sendo o dia 6 de janeiro que, em alguns países de origem latina,
especialmente aqueles cuja cultura tem origem espanhola, passou a ser a mais
importante data comemorativa católica, mais importante, inclusive, que o próprio Natal.
No estado do Rio de Janeiro, os grupos realizam folias até o dia 20 de Janeiro, dia de
São Sebastião e padroeiro do Estado.

Na cultura tradicional brasileira, os festejos de Natal eram comemorados por grupos que
visitavam as casas tocando músicas alegres em louvor aos "Santos Reis" e ao
nascimento de Cristo; essas manifestações festivas estendiam-se até a data consagrada
aos Reis Magos. Trata-se de uma tradição originária de Portugal que ganhou força
especialmente no século XIX e mantem-se viva em muitas regiões do país, sobretudo
nas pequenas cidades dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo,
Goiás, Rio de Janeiro, dentre outros.

Na cidade de Muqui, sul do Espírito Santo, acontece desde 1950 o Encontro Nacional
de Folia de Reis, que reúne cerca de 90 grupos de Folias do Espírito Santo, Rio de
Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. É o maior e mais antigo encontro de Folias de Reis
do país. O evento é organizado pela Secretaria de Cultura do Município e tem data
móvel.
[editar] O "Terno" de Reis ou "Folia" de Reis

Monumento aos Reis Magos em Natal, atesta a tradição das dos Santos
Reis

No Brasil a visitação das casas, que dura do final de dezembro até o dia de Reis, é feita
por grupos organizados, muitos dos quais motivados por propósitos sociais e
filantrópicos. Cada grupo, chamado em alguns lugares de Folia de Reis, em outros
Terno de Reis, é composto por músicos tocando instrumentos, em sua maioria de
confecção caseira e artesanal, como tambores, reco-reco, flauta e rabeca (espécie de
violino rústico), além da tradicional viola caipira e da acordeon, também conhecida em
certas regiões como sanfona, gaita ou pé-de-bode.

Além dos músicos instrumentistas e cantores, o grupo muitas vezes se compõe também
de dançarinos, palhaços e outras figuras folclóricas devidamente caracterizadas segundo
as lendas e tradições locais. Todos se organizam sob a liderança do Capitão da Folia e
seguem com reverência os passos da bandeira, cumprindo rituais tradicionais de
inquestionável beleza e riqueza cultural.

As canções são sempre sobre temas religiosos, com exceção daquelas tocadas nas
tradicionais paradas para jantares, almoços ou repouso dos foliões, onde acontecem
animadas festas com cantorias e danças típicas regionais, como catira, moda de viola e
cateretê. Contudo ao contrário dos Reis da tradição, o propósito da folia não é o de levar
presentes mas de recebê-los do dono da casa para finalidades filantrópicas, exceto,
obviamente, as fartas mesas dos jantares e as bebidas que são oferecidas aos foliões.

[editar] Grupos incrementados

Uma das formas de sobrevivência da manifestação folclórica, especialmente nas


grandes cidades, foi a incorporação nos Ternos de elementos figurativos, com a
finalidade de promover apresentações para turistas.

[editar] Canções

Em algumas regiões as canções de Reis são por vezes ininteligíveis, dado o caos sonoro
produzido. Isto ocorre quase sempre porque o ritmo ganhou, ao longo do tempo,
contornos de origens africanas com fortes batidas e com um clímax de entonação vocal.
Contudo, um componente permanece imutável: a canção de chegada, onde o líder (ou
Capitão) pede permissão ao dono da casa para entrar, e a canção da despedida, onde a
Folia agradece as doações e a acolhida, e se despede
capoeira é uma expressão cultural Afro-brasileira que mistura luta, dança, cultura
popular, música. Desenvolvida no Brasil por escravos africanos e seus descendentes, é
caracterizada por golpes e movimentos ágeis e complexos, utilizando os pés, as mãos, a
cabeça, os joelhos, cotovelos, elementos ginástico-acrobáticos, e golpes desferidos com
bastões e facões, estes últimos provenientes do Maculelê. Uma característica que a
distingue da maioria das outras artes marciais é o fato de ser acompanhada por música.

A palavra capoeira é originário do Tupi e refere-se às áreas de mata rasteira do interior


do Brasil. Foi sugerido que a capoeira obtivesse o nome a partir dos locais que
cercavam as grandes propriedades rurais de base escravocrata.

Índice
[esconder]

• 1 História
o 1.1 Capoeiristas históricos
 1.1.1 Capoeira Angola
 1.1.2 Capoeira regional
 1.1.3 Outros
 1.1.4 Na Ficção
• 2 Música
o 2.1 Toques de capoeira
• 3 A dança na capoeira
o 3.1 Roda de capoeira regional
• 4 Estilos de capoeira
o 4.1 Angola
o 4.2 Regional
o 4.3 Golpes e movimentos da capoeira regional
• 5 Graduação
o 5.1 Sistema oficial de graduação da Confederação
Brasileira de Capoeira
o 5.2 Repressão
o 5.3 Curiosidades

• 6 Referências

[editar] História
Ver artigo principal: Cronologia da capoeira no Brasil
Jogar Capoeira ou Danse de la guerre de Johann Moritz Rugendas, 1835

Durante o século XVI, Portugal enviou escravos para o Brasil, provenientes da África
Ocidental. O Brasil foi o maior receptor da migração de escravos, com 42% de todos os
escravos enviados através do Oceano Atlântico. Os seguintes povos foram os que mais
frequentemente eram vendidos no Brasil: grupo sudanês, composto principalmente
pelos povos Iorubá e Daomé, o grupo guineo-sudanês dos povos Malesi e Hausa, e o
grupo banto (incluindo os kongos, os Kimbundos e os Kasanjes) de Angola, Congo e
Moçambique.

Os negros trouxeram consigo para o América|Novo Mundo as suas tradições culturais e


religião. A homogeneização dos povos africanos e seus descendentes no Brasil sob a
opressão da escravatura foi o catalisador da capoeira. A capoeira foi desenvolvida pelos
escravos do Brasil, como forma de elevar o seu moral, transmitir a sua cultura e
principalmente como forma de resistir aos seus escravizadores, geralmente era praticada
nas capoeiras, e a noite nas senzalas onde os escravos ficavam acorrentados pelos
braços, o que explica o fato de a maioria dos golpes serem desferidos com os pés, foi
também muito praticada nos quilombos, onde os escravos fugitivos tinham liberdade
para expressar sua cultura. Há relatos de historiadores de que Zumbi dos Palmares e
seus quilombolas comandados, só conseguiram defender o Quilombo dos Palmares dos
ataques das tropas coloniais, porque eram exímios capoeiristas, mesmo possuindo
material bélico muito aquém dos utilizados pelas tropas coloniais e geralmente
combatendo em menor número, resistiram a pelo menos vinte e quatro ataques de
grupos com até três mil integrantes, comandados por capitães-do-mato, e foram
necessários dezoito grandes ataques de tropas militares ao Quilombo dos Palmares para
derrotar os quilombolas, soldados de Portugal relatavam ser necessários mais de um
dragão (militar) para capturar um quilombola, porque se defendiam com estranha
técnica de ginga, pernas, cabeça e braços, muitos comandantes de tropa portugueses e
até um governador-geral, consideraram ser mais difícil derrotar os quilombolas do que
os holandeses. Há registros da prática da capoeira nos séculos XVIII e XIX nas cidades
de Salvador, Rio de Janeiro, e Recife, porém durante anos a capoeira foi considerada
subversiva, sua prática era proibida e duramente reprimida. Devido a essa repressão, a
capoeira praticamente se extinguiu no Rio de Janeiro, onde os grupos de capoeiristas
eram conhecidos como maltas, e em Recife, onde segundo alguns a capoeira deu origem
à dança do frevo, conhecida como o passo.
Em 1932, Mestre Bimba fundou a primeira academia de capoeira do Brasil em
Salvador. Mestre Bimba acrescentou movimentos de artes marciais e desenvolveu um
treinamento sistemático para a capoeira, estilo que passou a ser conhecido como
Regional. Em contraponto, Mestre Pastinha pregava a tradição da capoeira com um jogo
matreiro, de disfarce e ludibriação, estilo que passou a ser conhecido como Angola. Da
dedicação desses dois grandes mestres, a capoeira deixou de ser marginalizada, e se
espalhou da Bahia para todos os estados brasileiros.

No vídeo de B. M. Farias "Relíquias da Capoeira - Depoimento do Mestre Bimba", o


próprio Manuel dos Reis Machado, criador da capoeira de regional, comenta sobre os
motivos que o fizeram se mudar para Goiânia.Depois, em uma reunião de especialistas
em capoeira no Rio de Janeiro, entendidos explicam mais sobre o nome do esporte,
sobre a criação da capoeira de Angola e falam mais sobre esse lendário personagem
chamado Mestre Bimba. A palavra capoeira quer dizer:Capo:mato Eira:cortado[1]

A capoeira já foi motivo de grande controvérsia entre os estudiosos de sua história,


sobretudo no que se refere ao período compreendido entre o seu surgimento –
supostamente no século XVII, quando ocorreram os primeiros movimentos escravos de
fuga e rebeldia – e o século XIX, quando aparecem os primeiros registros confiáveis,
com descrições detalhadas sobre sua prática.[carece de fontes?]

[editar] Capoeiristas históricos

• Besouro Mangangá capoeirista baiano do século XIX, imortalizado nas


músicas da capoeira
• Manduca da Praia temido capoeirista no Rio de Janeiro do século XIX
• Madame Satã polêmico capoeirista do Rio de Janeiro da primeira
metade do século XIX, sua vida foi retratada em filme
• Mestre Waldemar foi alvo de vários estudos acadêmicos durante os
anos 50, inventor das ladainhas

[editar] Capoeira Angola

• Mestre Pastinha (Vicente Ferreira Pastinha) fundou a primeira escola


de capoeira legalizada pelo governo baiano

• Certidão de nascimento de Mestre Pastinha

• Mestre João Pequeno aluno de Pastinha é o mais velho e importante


mestre da Capoeira Angola em atividade
• Mestre João Grande Aluno de mestre Pastinha, Um dos mais
importantes Mestre de Angola vivo e comanda hoje sua importante
academia na cidade de Nova York

[editar] Capoeira regional

• Mestre Bimba (Manuel dos Reis Machado) criador da capoeira


regional
• Mestre Eziquiel aluno de Bimba, divulgou a capoeira pelo mundo e foi
um de seus maiores cantadores e compositores
• Mestre Capixaba Fundador da A.C.A.P.O.E.I.R.A.. Considerado por
Mestre João Grande uns dos maiores mestres vivos. Difundiu e
difunde a capoeira nos 5 continentes.

[editar] Outros

• Mestre Peixinho Mestre do Rio de Janeiro, Marcelo Azevedo


Guimarães é um dos grandes mestres da capoeira comtemporânea,
fundador do Centro Cultural Senzala de Capoeira com sede no Leme,
é também um dos fundadores do Grupo Senzala, Mestre peixinho
também é muito lembrado por seus jogos de capoira demonstrando
sempre muita destreza e técnica tendo em um de seus jogos mais
memoráveis, aplicado o movimento de "desaparecer no ar".
• Mestre Mão Branca Mestre mineiro que propaga a capoeira para mais
de 22 países por meio de seu grupo Capoeira Gerais
• Mestre Camisa divulgador da capoeira no exterior, principalmente na
Alemanha e na França.
• Camafeu de Oxossi foi um mestre de capoeira e figura de destaque
no Candomblé baiano
• Mestre Celso Carvalho Nascimento sendo lhe atribuído um estilo
único é o mais antigo capoeirista do Rio de Janeiro em atividade
• Mestre Burguês fundador da Federação Paranaense de Capoeira em
1985 teve 19 CDs de capoeira editados
• Mestre Suassuna Fundador do CDO e um dos pioneiros da Capoeira
em São Paulo. Gravou um dos primeiros discos de capoeira.
• Mestre Suíno Fundador do Gupo Candeias,E o principal contribuente
da Capoeira em Goiás.Autor de cinco livros da historia da Capoeira.

[editar] Na Ficção

• Mestre Bentinho

[editar] Música

Os berimbaus que regem a capoeira


A música é um componente fundamental da capoeira. Foi introduzida como forma de
ludibriar os escravizadores, fazendo-os acreditar que os escravos estavam dançando e
cantando, quando na verdade também estavam treinando golpes para se defenderem. Ela
determina o ritmo e o estilo do jogo que é jogado durante a roda de capoeira. A música
é composta de instrumentos e de canções, podendo o ritmo variar de acordo com o
Toque de Capoeira de bem lento (Angola) a bastante acelerado (São Bento Grande).
Muitas canções são na forma de pequenas estrofes intercaladas por um refrão, enquanto
outras vêm na forma de longas narrativas (ladainhas). As canções de capoeira têm
assuntos dos mais variados. Algumas canções são sobre histórias de capoeiristas
famosos, outras podem falar do cotidiano de uma lavadeira. Algumas canções são sobre
o que está acontecendo na roda de capoeira, outras sobre a vida ou um amor perdido, e
outras ainda são alegres e falam de coisas tolas, cantadas apenas para se divertir. Os
capoeiristas mudam o estilo das canções frequentemente de acordo com o ritmo do
berimbau. Desta maneira, é na verdade a música que comanda a capoeira, e não só no
ritmo mas também no conteúdo. O toque Cavalaria era usado para avisar os integrantes
da roda que a polícia estava chegando; por sua vez, a letra é constantemente usada para
passar mensagens para um dos capoeiristas, na maioria das vezes de maneira velada e
sutil.

Os instrumentos são tocados numa linha chamada bateria. O principal instrumento é o


berimbau, que é feito de um bastão de madeira envergado por um cabo de aço em forma
de arco e uma cabaça usada como caixa de reverberação. O berimbau varia de afinação,
podendo ser o Berimbau Gunga (mais grave), Médio (médio) e viola (mais agudo). Os
outros instrumentos são: pandeiro, atabaque, caxixi e com menos freqüência o ganzá e o
agogô.

[editar] Toques de capoeira

Berimbaus. Da Esquerda para direita: Viola, Médio e Gunga ou Berra-Boi

Os diferentes ritmos utilizados na capoeira, como tocados no berimbau, são conhecidos


como toques; estes são alguns dos toques mais comumente utilizados:
• Angola
• São Bento Grande de Bimba
• São Bento Grande de Angola
• São Bento Pequeno
• Iúna
• Cavalaria
• Samango
• Santa Maria
• Benguela
• Amazonas
• Idalina
• Regional de Bimba

[editar] A dança na capoeira


O batuque, maculelê, puxada de rede e samba de roda são danças (manifestações
culturais) fortemente ligadas à capoeira.

[editar] Roda de capoeira regional

A roda de capoeira é um círculo de pessoas em que é jogada a capoeira.

Os capoeiristas se perfilam na roda de capoeira batendo palma no ritmo do berimbau e


cantando a música enquanto dois capoeiristas jogam capoeira. O jogo entre dois
capoeiristas pode terminar ao comando do capoeirista no berimbau ou quando algum
capoeirista da roda entra entre os dois e inicia um novo jogo com um deles.

Em geral a capoeira não busca destruir o oponente, porém contusões devido a combates
mais agressivos não são raras. Entretanto, de maneira geral o capoeirista prefere mostrar
sua superioridade "marcando" o golpe no oponente sem no entanto completá-lo. Se o
seu oponente não pode evitar um ataque lento, não existe razão para utilizar um golpe
mais rápido.

A ginga é o movimento básico da capoeira, é um movimento de pernas no ritmo do


toque que lembra uma dança, porém capoeiristas experientes raramente ficam gingando
pois estão constantemente atacando, defendendo, e "floreando" (movimentos
acrobáticos). Além da ginga são muito comuns os chutes em rotação, rasteiras, golpes
com as mãos, cabeçadas, esquivas, saltos, mortais, giros apoiados nas mãos e na cabeça,
movimentos acrobáticos e de grande elasticidade e movimentos próximos ao solo.

roda de roda de roda de roda de


capoeira capoeira capoeira capoeira
[editar] Estilos de capoeira
[editar] Angola

A Angola é o estilo mais próximo de como os negros escravos jogavam a Capoeira.


Caracterizada por ser mais lenta, porém rápida, movimentos furtivos executados perto
do solo, como em cima, ela enfatiza as tradições da Capoeira, que em sua raiz está
ligada aos rituais afro-brasileiros, caracterizado pelo Candomblé, sua música é
cadenciada, orgânica e ritualizada, e o correto é estar sempre acompanhada por uma
bateria completa de 08 instrumentos.

A designação "Angola" aparece com os negros que vinham para o Brasil oriundos da
África, embarcados no Porto de Luanda que, independente de sua origem, eram
designados na chegada ao Brasil de "Negros de Angola", vide ABC da Capoeira Angola
escrito pelo Mestre Noronha quando ele cita o Centro de Capoeira Angola Conceição da
Praia, criado pela nata da capoeiragem baiana no início dos anos 1920. Mestre Pastinha
(Vicente Ferrera Pastinha) foi o grande ícone do estilo. Grande defensor da preservação
da Capoeira Angola, inaugurou em 23 de fevereiro de 1941 o Centro Esportivo de
Capoeira Angola (CECA). Dos ensinamentos do Mestre Pastinha foram formados
grandes mestres da capoeiragem Angola, a exemplo dos Mestres: João Pequeno, João
Grande, Valdomiro Malvadeza, Albertino da Hora, Raimundo Natividade, Gaguinho
Moreno, 45, Pessoa Bá-Bá-Bá, Trovoada, Bola Sete, dentre outros que continuam
transmitindo seus conhecimentos para os novos angoleiros, como Mestre Morais.

É comum a primeira vista ver o jogo de Angola como não perigoso ou não elaborado,
contudo o jogo Angola se assemelha ao xadrez pela complexidade dos elementos
envolvidos. Por ter uma sistemática estruturada em rituais de aprendizado
completamente diferentes da Regional, seu domínio é muito mais complicado,
envolvendo não só a parte mecânica do jogo mas também características como sutileza,
o subterfúgio, a dissimulação, a teatralização, a mandinga e/ou mesmo a brincadeira
para superar o oponente. Um jogo de Angola pode ser tão ou mais perigoso do que um
jogo de Regional.

[editar] Regional

A capoeira regional foi criada por Mestre Bimba (em Manuel dos Reis Machado, (1900-
1974)

Bimba criou sequências de ensino e metodizou o ensino de capoeira. Inicialmente,


Bimba chamou sua capoeira de "Luta regional baiana", de onde surgiu o nome regional.

Manoel dos Reis Machado, conhecido por ser um habilidoso lutador nos ringues, e
inclusive, ser um exímio praticante da capoeira Angola, procurou fazer com que a
capoeira tivesse uma maior força como luta e fez isto incorporando a ela novos golpes.
Um fato que é conhecido, é de que Bimba teria incorporado golpes do batuque, uma luta
já extinta, que era rica em golpes traumáticos e desequilibrantes. Inclusive, sabe-se que
o pai de Mestre Bimba era praticante desta luta.
Há muita discussão também sobre se Bimba teria ou não absorvido golpes de outras
lutas, como judô, o jiu-jitsu, a luta livre e o savate, luta de origem francesa, para compor
sua capoeira Regional. Entre os velhos mestres, essa é a opinião vigente, mas, apesar
disso, eles não acham que este fato seja negativo ou descaracterizador.

A Regional surgiu por volta de 1930. Mas Mestre Bimba se preocupou não só em fazer
com que a capoeira fosse reconhecida como luta, ele também criou o primeiro método
de ensino da capoeira, as "sequências de ensino" que auxiliavam o aluno a desenvolver
os movimentos fundamentais da capoeira.

Em 1932, foi fundada por Mestre Bimba a primeira academia de capoeira registrada
oficialmente, em Salvador, com o nome de "Centro de Cultura Física e Capoeira
Regional da Bahia".

Das muitas apresentações que Mestre Bimba fez, talvez a mais conhecida tenha sido a
ocorrida em 1953, para o então presidente Getúlio Vargas, ocasião em que teria ouvido
do presidente: "A capoeira é o único esporte verdadeiramente nacional."

Na academia de Mestre Bimba, a rigorosa disciplina que vigorava determinava três


níveis hierárquicos: "calouro", "formado" e "formado especializado". Uma das maiores
honras para um discípulo era poder jogar Iúna, isto é, jogar na roda de capoeira ao som
do toque denominado Iúna, executado pelo berimbau. O jogo de Iúna tinha a função
simbólica de promover a demarcação do grupo dos formados para o grupo dos calouros.
A única peculiaridade técnica do jogo de Iúna em relação aos jogos realizados em
outros momentos no ritual da roda de capoeira era a obrigatoriedade da aplicação de um
golpe ligado no desenrolar do jogo, além do fato de destacar-se pela maior habilidade
dos capoeiristas que o executavam. O jogo de Iúna era praticado apenas ao som do
berimbau, sem palmas ou outros instrumentos o que reforçava seu caráter solene. Ao
final de cada jogo, todos os participantes aplaudiam os capoeiristas que saíam da roda.

A Regional é mais recente, com elementos fortes de artes-marciais em seu jogo. A


Regional (Luta Regional Baiana) tornou-se rapidamente popular, levando a Capoeira ao
grande público e mudando a imagem do capoeirista tido no Brasil até então como um
marginal. Seu jogo é mais rápido, mas também existem jogos mais lentos e
compassados. Apesar do que muitos pensam, na capoeira regional não são utilizados
saltos mortais, pois um dos fundamentos da capoeira regional, segundo Mestre Bimba é
manter no mínimo uma base ao solo (um dos pés ou uma das mãos). O forte da capoeira
regional são as quedas, rasteiras, cabeçadas.

Em toques rápidos como São Bento Grande de Bimba se faz um jogo mais rápido,
porém sempre com manobras de ataque e defesa (importante ressaltar que todos os
golpes devem ter objetivo), mas sempre respeitando o camarada vencido (parar o golpe
se perceber que ele machucará o parceiro, mostrando assim sua superioridade e
humildade diante do camarada). Ambos os estilos são marcados pelo uso de
dissimulação e subterfúgio - a famosa mandinga - e são bastante ativos no chão, sendo
frequentes as rasteiras, pontapés, chapas e cabeçadas.

Capoeira Contemporânea
Foi criada na década de 70 por rapazes do Rio de Janeiro que certa vez viram um
capoeirista brigando numa festa e ficaram fascinado, tentaram aprender a arte na
periferia carioca, único lugar onde poderiam encontrar capoeiristas, porém não forma
aceitos por serem de classe média. Decidiram, então uma vez por ano, viajar para a
Bahia e cada um começou a treinar com um mestre diferente, na volta passavam os
conhecimentos adquiridos uns para os outros e criaram um novo estilo conhecido como
contemporâneo. Os rapazes montaram um grupo com nome de Senzala e participaram
de um campeonato com vários capoeiristas e venceram.

[editar] Golpes e movimentos da capoeira regional

Movimentos da capoeira

Embora os nomes dos golpes de capoeira variem de grupo para grupo, alguns dos
principais são:

• Armada
• Aú
• Baiana
• Banda
• Benção
• Bote Lampejo
• Cabeçada
• Chapa
• Galopante
• Macaco
• Martelo
• Martelo Cruzado
• Meia-lua
• Meia-lua de compasso
• Meia-lua de frente
• Pisão
• Ponteira
• Queixada
• Rabo-de-arraia
• Rasteira
• Ponte
• Trança
• Giro de mão
• Quebra de rins
• Esquiva
• Esquiva com rolê
• Giro de cabeça
• Ginga
Capoeira Contemporânea

Foi criada na década de 70 por rapazes do Rio de Janeiro que certa vez viram um
capoeirista brigando numa festa e ficaram fascinado, tentaram aprender a arte na
periferia carioca, único lugar onde poderiam encontrar capoeiristas, porém não forma
aceitos por serem de classe média. Decidiram, então uma vez por ano, viajar para a
Bahia e cada um começou a treinar com um mestre diferente, na volta passavam os
conhecimentos adquiridos uns para os outros e criaram um novo estilo conhecido como
contemporâneo. Os rapazes montaram um grupo com nome de Senzala e participaram
de um campeonato com vários capoeiristas e venceram.

[editar] Graduação
O sistema de graduação varia de grupo para grupo. Nos grupos de capoeira regional ou
de capoeira angola e regional, a graduação é normalmente representada pelas cores de
cordas ou cordéis amarrados na cintura do jogador.

Existem várias entidades(Ligas, Federações e Confederações) que tentam organizar a


graduação na capoeira. Atualmente a Confederação Brasileira de Capoeira adota o
sistema de graduação feito por cordões e seguindo as cores da bandeira brasileira.
Temos então a seguinte ordem do iniciante ao mestre:

[editar] Sistema oficial de graduação da Confederação Brasileira de


Capoeira
A- Graduação Infantil (até 14 anos)

• 1º iniciante: sem corda ou sem cordão


• 2º batizado infantil: cinza claro e verde
• 3º graduado infantil: cinza claro e amarelo
• 4º graduado infantil: cinza claro e azul
• 5º intermediário infantil: cinza claro, verde e amarelo
• 6º avançado infantil: cinza claro, verde e azul
• 7º estagiário infantil: cinza claro, amarelo e azul
• 8º Formado infantil:cinza claro,verde ,amarelo e azul

B- Graduação Adulta (a partir de 14 anos)

• 9º iniciante: sem corda ou cordão


• 10º batizado: verde
• 11º graduado: amarelo
• 12º graduado: azul
• 13º intermediário: verde e amarelo
• 14º avançado: verde e azul
• 15º estagiário: amarelo e azul

C- Docente de capoeira

• 16º estágio - Formado: verde, amarelo e azul


• 17º estágio - Monitor: verde e branco
• 18º estágio - Professor: amarelo e branco
• 19º estágio - Contra-mestre: azul e branco
• 20º estágio - Mestre: branco

Obs: Após a 8º graduação o aluno formado infantil passa para a 10º graduação que é a
primeira corda adulta, corda verde, em alguns casos (dependendo de seu desempenho)
pode pegar a 11º que é a corda amarela, segunda corda adulta.

[editar] Repressão

Decretado por marechal Deodoro da Fonseca o Decreto Lei 487 dizia que: A partir de
11 de Outubro de 1890 todo capoeira pego em flagrante seria desterrado para a Ilha de
Fernando de Noronha por um período de dois a seis meses de prisão. Parágrafo único: É
considerada circunstância agravante pertencer o capoeira, a alguma banda ou malta, aos
chefes impor-se-á a pena em dobro.

Os capoeiristas costumavam usar calças boca de sino e no período em que a capoeira


ficou proibida por lei (1890-1937) a polícia, para detectar os capoeiristas, colocava um
limão dentro das calças do indivíduo. Se o limão saísse pela boca das calças, a pessoa
era considerada capoeirista.

Em 1824, os escravos que fossem pegos praticando capoeira recebiam trezentas


chibatadas e eram enviados para a Ilha das Cobras para realizar trabalhos forçados
durante três meses.

3 de agosto - Dia do capoeirista

Uma lei estadual de São Paulo de 1985 instituiu o Dia do Capoeirista

[editar] Curiosidades

• As primeiras Mestras de Capoeira Angola surgem somente no início


do século XXI, sendo representadas pelas Mestras Janja e Paulinha,
discípulas de Mestre Morais, Cobra Mansa e João Grande e
atualmente líderes (junto ao Mestre Poloca) do Grupo Nzinga de
Capoeira Angola[1]
• Mestre Pastinha começou a treinar capoeira por intermédio de um
africano que o viu apanhar de um rival em sua infância.
• Mesmo depois de perder a visão mestre pastinha era temido por
quem estava jogando com ele.
• Foi mestre Pastinha que falou a famosa frase "A capoeira é Mandinga,
é manha, é malícia, é tudo o que a boca come"
• Dos 50 golpes bem aplicados da capoeira que Mestre Bimba ensinou,
22 eram mortais.
• Em 1930, o famoso caratê não era conhecido na Bahia.
• Mestre Bimba foi o Capitão da Navegação Baiana.
• Mestre Bimba teve sua primeira escola de capoeira Angola, em 1918
com apenas 18 anos, obtendo apenas em 1937 o alvará da Academia
de Capoeira Regional.
• Segundo Mestre Noronha, o berimbau em seu tempo, era uma arma
maligna e mortal. A verga (o pau do berimbau), era usado como
cassetete e a varinha servia para furar os olhos do adversário que
tivesse má conduta. Na época em que a capoeira era proibida.
• Segundo Luis Edmundo, nos fins do século XVIII, no Rio de Janeiro, as
aventuras dos capoeiras eram de tal jeito que o governo, através da
portaria de 31 de outubro de 1821, estabeleceu castigos corporais e
outras medidas de repressão à pratica de capoeira.
• Na Bahia, de acordo com Manuel Querino, os capoeiristas se
distinguiam dos demais negros porque usavam uma argolinha de
ouro na orelha, como insígnia de força e valentia, e o nunca
esquecido chapéu à banda.
• Os capoeiristas eram contratados pelos políticos para bagunçar no
dia das eleições. Enquanto as pessoas desviavam a atenção para a
confusão dos capoeiras um indivíduo colocava um maço de chapas na
urna ou na linguagem da época "emprenhava a urna". Vencia as
eleições o candidato que dispunha de maior n.º de capoeiras.
• Milhares de capoeiristas foram para a Guerra do Paraguai, pois havia
sido prometida a liberdade no final do conflito àqueles que
participassem da batalha.
• Mestre Bimba é o mestre da capoeira regional.
• Antes do arame, o "fio" do berimbau era feito de tripas de animais.

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