Formação Histórica
Betim surgiu quando Joseph Rodrigues Betim, cunhado do bandeirante Fernão Dias
Paes Leme, obteve do Conselho Ultramarino da Corte Real Portuguesa, em 1711, a
Carta de Sesmaria relativa ao território localizado no Vale do Ribeirão da Cachoeira,
hoje Rio Betim, cujas terras pertenciam à imensa Vila Real de Sabará.
No ano de 1754, o povoado passou a ser conhecido como Arraial da Capela Nova de
Betim. Em agosto de 1797, Bernardo José Lorena, Conde de Sarzedas, assumiu o
governo da Capitania de Minas e criou novos distritos, entre eles, Capela Nova de
Betim.
O território Quiterense, hoje Esmeraldas, foi elevado a município em 1901 após uma
reforma administrativa. Capela Nova de Betim passou a integrar esse município.
No final dos anos 40, foram implantadas as primeiras indústrias de porte significativo,
como a Cerâmica Brasiléia , em 1942, a Cerâmica Ikera, em 1945, e finalmente, a
Cerâmica Minas Gerais, em 1947 , além de algumas siderúrgicas de ferro-gusa. Inicia-
se o fenômeno de industrialização do município, que prossegue durante a década de 50
com a inauguração da rodovia Fernão Dias.
Em 1958, é asfaltada a Fernão Dias, o que reforça os loteamentos ao longo do novo eixo
de expansão industrial da Região Metropolitana.
Na segunda metade da década de 60, surge o primeiro grande empreendimento
industrial no município, a Refinaria Gabriel Passos, implantada em 1968 e responsável
pelo desenvolvimento de muitas atividades complementares, como o comércio
atacadista de combustíveis.
Betim possui uma política de patrimônio histórico e cultural consolidada, com doze
bens materiais tombados e um Registro Cultural, o do Salão do Encontro. Em resumo, é
possível observar que a Política Municipal de Proteção do Patrimônio Histórico-
Cultural sempre tratou o tombamento como o principal instrumento de preservação da
história e memória de Betim, promovendo, neste sentido, a manutenção da identidade
do cidadão betinense.
Patrimônio Histórico
BENS TOMBADOS
Prédio do Museu Paulo Araújo Moreira Gontijo (antigo Colégio Comercial Betinense e
Grupo Escolar Conselheiro Afonso Pena)
Av. Governador Valadares, 115 - Centro - Betim/MG
Capela do Rosário
Casa da Cultura
A Casa da Cultura Josephina Bento, foi construída em 1711, início do ciclo do ouro em
Minas Gerais. Desde sua inauguração, em 29 de maio de 1987, a Casa da Cultura
Josephina Bento tornou-se a principal referência para as várias manifestações culturais
da cidade. Na época a casa era usada como pousada de tropeiros, que vinham de Goiás e
São Paulo em direção a Sabará e outros centros de mineração. A posição estratégica do
então arraial, situado entre a região mineradora do Rio das Velhas e as minas de
Pitangui, fez com que um posto de troca das tropas fosse instalado no local, além de
favorecer o desenvolvimento agrícola como fonte de abastecimento das áreas de
mineração.
Em 1984, o imóvel foi desapropriado pela Prefeitura, já tendo em vista a instalação em
seus domínios da Casa da Cultura. A restauração do prédio se deu em 1986, num
sistema de vedação em pau-a-pique apoiado em embasamento de pedras, preservando
assim suas características originais. Em maio de 1987, foi inaugurada como Casa da
Cultura Josephina Bento, em homenagem a uma das primeiras professoras da cidade,
Josephina Bento da Costa. São ministrados em seu espaço físico oficinas de artesanato,
capoeira, música e artes cênicas, concursos de arte, pintura, exposições de artes
plásticas, shows musicais, apresentações teatrais, dentre outros, são exemplos de
eventos realizados periodicamente na casa.
Inaugurado em 2002, o Museu Paulo Araújo Moreira Gontijo é um espaço para abrigar
e divulgar a história do município. Funciona no prédio que foi sede da primeira escola
Conselheiro Afonso Pena, construído em 1910. A criação do museu consolida a lei nº
965, de 13 de maio de 1971. O museu é uma referência histórica e cultural da cidade,
onde estão organizados três séculos de história. O acervo do museu está sendo
construído através de doações dos moradores da cidade e conta com documentos como
a cópia da carta de Sesmaria, datada em 1711, além de um rico acervo fotográfico,
peças e relíquias. Contamos com um acervo oral com a gravação de 21 depoimentos de
moradores nobres da cidade.
Em 1920, Padre Ozório Braga assume a Paróquia de Nossa Senhora do Carmo. Nascido
em 25 de maio de 1878, em Capela Nova do Betim, foi um dos mais importantes pároco
de nossa cidade. Consagrando-se toda sua vida religiosa ao município. Filho de José de
Souza Braga e Dona Rita Cássia de Oliveira, foi batizado pelo vigário Domingos
Cândido da Silveira, a quem substituiria no pastoreio da cidade.
Osório Braga estudou quatro anos no Colégio do Caraça, onde foi companheiro de
turma de Melo Viana, Afonso Pena e Padre Luis Gonzaga Boa-vida. Em 1895, entra
para o seminário de Mariana, onde recebeu a tonsura a 12 de abril de 1898, ordens
menores a 25 de fevereiro de 1899, subdiaconato a 22 de dezembro de 1900, e
presbiterado a 9 de abril de 1901, assumindo a paróquia na sua cidade natal. Em 1920,
assume como padre a Paróquia Nossa Senhora do Carmo de Betim, devido a
enfermidade do Cônego Domingos Martins.
Em 1968, termina o plano religioso de Padre Ozório Braga que durou 77 anos. Seu
falecimento representou o fim da era de Betim como uma cidade do interior. Em 1998,
o acervo dos bens móveis do Padre Ozório foi Tombado como Patrimônio Histórico-
Cultural. Está disponível para visitação na Casa da Cultura Josephina Bento. O acervo é
composto por 37 peças: 1 suporte tinteiro, 6 alvas, 10 casulas, 4 estolas, 7 tapa corpo, 5
guardanapos, 1 batina preta, 1 bengala, 1 carteira de identidade, 1 crucifixo de quarto
indumentárias, bengala, crucifixo e estolas.
O acervo de Padre Ozório Braga está aberto a visitações na Casa da Cultura Josephina
Bento, seu horário de funcionamento é de 10h às 20h, de segunda a sexta, a Av. Padre
Ozório Braga, nº 18 - Centro
Construída em 1940 a Capela de São Sebastião era ponto de encontro dos religiosos e
lavradores da região. A Capela foi reformada e sagrada. As obras fazem parte da
política da Funarbe que defende a preservação do Patrimônio Histórico. Em 1998, foi
tombada como Patrimônio Histórico-Cultural de Betim. Sua estrutura física possui um
estilo eclético.
A integração dos moradores que estavam confinamentos, o portal demorou 40 anos para
ser desativado. Em 1998 foi Tombado como Patrimônio Histórico-Cultural. É um
símbolo de grande valor na história dos portadores de hanseníase.
Caixa D'Água
No inicio do século XVIII, a cidade era abastecida pelas minas d'água, igarapés e
riachos. A tradicional mina na época era a "Bica da Cacimba", ou "Praça da Cacimba",
está situada na Avenida Governador Valadares, próxima à Praça Milton Campos. Em
1940, Betim através do poder público passa a ter abastecimento de água domiciliar. Em
1962 a Caixa D'Água foi inaugurada pela Prefeitura. Seu funcionamento era através de
abastecimento de água dos poços artesianos e riachos por meio de bombas (elétricas ou
combustíveis), com encanamento para as casas. Em 2004, é Tombada como Patrimônio
Histórico-Cultural de Betim.
Estação Ferroviária
Seu projeto arquitetônico era semelhante a de uma pequena cidade e foi construída para
ser o segundo maior centro de tratamento de hanseníase (conhecida popularmente como
lepra) no país.
Festas
Festa do Rosário
Folia de Reis
A Funarbe valoriza e apóia as tradições culturais e a Folia de Reis é um exemplo desse
resgate, depois de longa trégua desde a década de 70. O evento acontece no mês de
dezembro.
Este tradicional evento também conta com o apoio da Funarbe, que se faz presente com
o estande institucional, com a Feira de Artesanato (Feirart) e com os shows do Paiol e
do Palco II.
A Funarbe participa deste evento com seu estande institucional e também levando a
Feirart (Feira de Artesanato) até o Parque de Exposições David Gonçalves Lara,
custeando e selecionando as bandas que se apresentam no Palco II e na Praça dos
Amores.
Principais Monumentos
Folclore
· Guardas de Congados
· Folia de Reis
· Capoeira – Filhos de Zambi
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Folia de Reis
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Terno das Flores, grupo de Reisado de Caetité-BA, dezembro de 2005
Índice
[esconder]
• 1 Origens
• 2 O "Terno" de Reis ou "Folia"
de Reis
o 2.1 Grupos
incrementados
o 2.2 Canções
• 3 Ver também
• 4 Ligações externas
[editar] Origens
Na tradição católica, a passagem bíblica em que Jesus foi visitado por reis magos,
converteu-se na tradicional visitação feita pelos três "Reis Magos", denominados
Melchior, Baltazar e Gaspar, os quais passaram a ser referenciados como santos a partir
do século VIII.
Na cultura tradicional brasileira, os festejos de Natal eram comemorados por grupos que
visitavam as casas tocando músicas alegres em louvor aos "Santos Reis" e ao
nascimento de Cristo; essas manifestações festivas estendiam-se até a data consagrada
aos Reis Magos. Trata-se de uma tradição originária de Portugal que ganhou força
especialmente no século XIX e mantem-se viva em muitas regiões do país, sobretudo
nas pequenas cidades dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo,
Goiás, Rio de Janeiro, dentre outros.
Na cidade de Muqui, sul do Espírito Santo, acontece desde 1950 o Encontro Nacional
de Folia de Reis, que reúne cerca de 90 grupos de Folias do Espírito Santo, Rio de
Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. É o maior e mais antigo encontro de Folias de Reis
do país. O evento é organizado pela Secretaria de Cultura do Município e tem data
móvel.
[editar] O "Terno" de Reis ou "Folia" de Reis
Monumento aos Reis Magos em Natal, atesta a tradição das dos Santos
Reis
No Brasil a visitação das casas, que dura do final de dezembro até o dia de Reis, é feita
por grupos organizados, muitos dos quais motivados por propósitos sociais e
filantrópicos. Cada grupo, chamado em alguns lugares de Folia de Reis, em outros
Terno de Reis, é composto por músicos tocando instrumentos, em sua maioria de
confecção caseira e artesanal, como tambores, reco-reco, flauta e rabeca (espécie de
violino rústico), além da tradicional viola caipira e da acordeon, também conhecida em
certas regiões como sanfona, gaita ou pé-de-bode.
Além dos músicos instrumentistas e cantores, o grupo muitas vezes se compõe também
de dançarinos, palhaços e outras figuras folclóricas devidamente caracterizadas segundo
as lendas e tradições locais. Todos se organizam sob a liderança do Capitão da Folia e
seguem com reverência os passos da bandeira, cumprindo rituais tradicionais de
inquestionável beleza e riqueza cultural.
As canções são sempre sobre temas religiosos, com exceção daquelas tocadas nas
tradicionais paradas para jantares, almoços ou repouso dos foliões, onde acontecem
animadas festas com cantorias e danças típicas regionais, como catira, moda de viola e
cateretê. Contudo ao contrário dos Reis da tradição, o propósito da folia não é o de levar
presentes mas de recebê-los do dono da casa para finalidades filantrópicas, exceto,
obviamente, as fartas mesas dos jantares e as bebidas que são oferecidas aos foliões.
[editar] Canções
Em algumas regiões as canções de Reis são por vezes ininteligíveis, dado o caos sonoro
produzido. Isto ocorre quase sempre porque o ritmo ganhou, ao longo do tempo,
contornos de origens africanas com fortes batidas e com um clímax de entonação vocal.
Contudo, um componente permanece imutável: a canção de chegada, onde o líder (ou
Capitão) pede permissão ao dono da casa para entrar, e a canção da despedida, onde a
Folia agradece as doações e a acolhida, e se despede
capoeira é uma expressão cultural Afro-brasileira que mistura luta, dança, cultura
popular, música. Desenvolvida no Brasil por escravos africanos e seus descendentes, é
caracterizada por golpes e movimentos ágeis e complexos, utilizando os pés, as mãos, a
cabeça, os joelhos, cotovelos, elementos ginástico-acrobáticos, e golpes desferidos com
bastões e facões, estes últimos provenientes do Maculelê. Uma característica que a
distingue da maioria das outras artes marciais é o fato de ser acompanhada por música.
Índice
[esconder]
• 1 História
o 1.1 Capoeiristas históricos
1.1.1 Capoeira Angola
1.1.2 Capoeira regional
1.1.3 Outros
1.1.4 Na Ficção
• 2 Música
o 2.1 Toques de capoeira
• 3 A dança na capoeira
o 3.1 Roda de capoeira regional
• 4 Estilos de capoeira
o 4.1 Angola
o 4.2 Regional
o 4.3 Golpes e movimentos da capoeira regional
• 5 Graduação
o 5.1 Sistema oficial de graduação da Confederação
Brasileira de Capoeira
o 5.2 Repressão
o 5.3 Curiosidades
• 6 Referências
[editar] História
Ver artigo principal: Cronologia da capoeira no Brasil
Jogar Capoeira ou Danse de la guerre de Johann Moritz Rugendas, 1835
Durante o século XVI, Portugal enviou escravos para o Brasil, provenientes da África
Ocidental. O Brasil foi o maior receptor da migração de escravos, com 42% de todos os
escravos enviados através do Oceano Atlântico. Os seguintes povos foram os que mais
frequentemente eram vendidos no Brasil: grupo sudanês, composto principalmente
pelos povos Iorubá e Daomé, o grupo guineo-sudanês dos povos Malesi e Hausa, e o
grupo banto (incluindo os kongos, os Kimbundos e os Kasanjes) de Angola, Congo e
Moçambique.
[editar] Outros
[editar] Na Ficção
• Mestre Bentinho
[editar] Música
Em geral a capoeira não busca destruir o oponente, porém contusões devido a combates
mais agressivos não são raras. Entretanto, de maneira geral o capoeirista prefere mostrar
sua superioridade "marcando" o golpe no oponente sem no entanto completá-lo. Se o
seu oponente não pode evitar um ataque lento, não existe razão para utilizar um golpe
mais rápido.
A designação "Angola" aparece com os negros que vinham para o Brasil oriundos da
África, embarcados no Porto de Luanda que, independente de sua origem, eram
designados na chegada ao Brasil de "Negros de Angola", vide ABC da Capoeira Angola
escrito pelo Mestre Noronha quando ele cita o Centro de Capoeira Angola Conceição da
Praia, criado pela nata da capoeiragem baiana no início dos anos 1920. Mestre Pastinha
(Vicente Ferrera Pastinha) foi o grande ícone do estilo. Grande defensor da preservação
da Capoeira Angola, inaugurou em 23 de fevereiro de 1941 o Centro Esportivo de
Capoeira Angola (CECA). Dos ensinamentos do Mestre Pastinha foram formados
grandes mestres da capoeiragem Angola, a exemplo dos Mestres: João Pequeno, João
Grande, Valdomiro Malvadeza, Albertino da Hora, Raimundo Natividade, Gaguinho
Moreno, 45, Pessoa Bá-Bá-Bá, Trovoada, Bola Sete, dentre outros que continuam
transmitindo seus conhecimentos para os novos angoleiros, como Mestre Morais.
É comum a primeira vista ver o jogo de Angola como não perigoso ou não elaborado,
contudo o jogo Angola se assemelha ao xadrez pela complexidade dos elementos
envolvidos. Por ter uma sistemática estruturada em rituais de aprendizado
completamente diferentes da Regional, seu domínio é muito mais complicado,
envolvendo não só a parte mecânica do jogo mas também características como sutileza,
o subterfúgio, a dissimulação, a teatralização, a mandinga e/ou mesmo a brincadeira
para superar o oponente. Um jogo de Angola pode ser tão ou mais perigoso do que um
jogo de Regional.
[editar] Regional
A capoeira regional foi criada por Mestre Bimba (em Manuel dos Reis Machado, (1900-
1974)
Manoel dos Reis Machado, conhecido por ser um habilidoso lutador nos ringues, e
inclusive, ser um exímio praticante da capoeira Angola, procurou fazer com que a
capoeira tivesse uma maior força como luta e fez isto incorporando a ela novos golpes.
Um fato que é conhecido, é de que Bimba teria incorporado golpes do batuque, uma luta
já extinta, que era rica em golpes traumáticos e desequilibrantes. Inclusive, sabe-se que
o pai de Mestre Bimba era praticante desta luta.
Há muita discussão também sobre se Bimba teria ou não absorvido golpes de outras
lutas, como judô, o jiu-jitsu, a luta livre e o savate, luta de origem francesa, para compor
sua capoeira Regional. Entre os velhos mestres, essa é a opinião vigente, mas, apesar
disso, eles não acham que este fato seja negativo ou descaracterizador.
A Regional surgiu por volta de 1930. Mas Mestre Bimba se preocupou não só em fazer
com que a capoeira fosse reconhecida como luta, ele também criou o primeiro método
de ensino da capoeira, as "sequências de ensino" que auxiliavam o aluno a desenvolver
os movimentos fundamentais da capoeira.
Em 1932, foi fundada por Mestre Bimba a primeira academia de capoeira registrada
oficialmente, em Salvador, com o nome de "Centro de Cultura Física e Capoeira
Regional da Bahia".
Das muitas apresentações que Mestre Bimba fez, talvez a mais conhecida tenha sido a
ocorrida em 1953, para o então presidente Getúlio Vargas, ocasião em que teria ouvido
do presidente: "A capoeira é o único esporte verdadeiramente nacional."
Em toques rápidos como São Bento Grande de Bimba se faz um jogo mais rápido,
porém sempre com manobras de ataque e defesa (importante ressaltar que todos os
golpes devem ter objetivo), mas sempre respeitando o camarada vencido (parar o golpe
se perceber que ele machucará o parceiro, mostrando assim sua superioridade e
humildade diante do camarada). Ambos os estilos são marcados pelo uso de
dissimulação e subterfúgio - a famosa mandinga - e são bastante ativos no chão, sendo
frequentes as rasteiras, pontapés, chapas e cabeçadas.
Capoeira Contemporânea
Foi criada na década de 70 por rapazes do Rio de Janeiro que certa vez viram um
capoeirista brigando numa festa e ficaram fascinado, tentaram aprender a arte na
periferia carioca, único lugar onde poderiam encontrar capoeiristas, porém não forma
aceitos por serem de classe média. Decidiram, então uma vez por ano, viajar para a
Bahia e cada um começou a treinar com um mestre diferente, na volta passavam os
conhecimentos adquiridos uns para os outros e criaram um novo estilo conhecido como
contemporâneo. Os rapazes montaram um grupo com nome de Senzala e participaram
de um campeonato com vários capoeiristas e venceram.
Movimentos da capoeira
Embora os nomes dos golpes de capoeira variem de grupo para grupo, alguns dos
principais são:
• Armada
• Aú
• Baiana
• Banda
• Benção
• Bote Lampejo
• Cabeçada
• Chapa
• Galopante
• Macaco
• Martelo
• Martelo Cruzado
• Meia-lua
• Meia-lua de compasso
• Meia-lua de frente
• Pisão
• Ponteira
• Queixada
• Rabo-de-arraia
• Rasteira
• Ponte
• Trança
• Giro de mão
• Quebra de rins
• Esquiva
• Esquiva com rolê
• Giro de cabeça
• Ginga
Capoeira Contemporânea
Foi criada na década de 70 por rapazes do Rio de Janeiro que certa vez viram um
capoeirista brigando numa festa e ficaram fascinado, tentaram aprender a arte na
periferia carioca, único lugar onde poderiam encontrar capoeiristas, porém não forma
aceitos por serem de classe média. Decidiram, então uma vez por ano, viajar para a
Bahia e cada um começou a treinar com um mestre diferente, na volta passavam os
conhecimentos adquiridos uns para os outros e criaram um novo estilo conhecido como
contemporâneo. Os rapazes montaram um grupo com nome de Senzala e participaram
de um campeonato com vários capoeiristas e venceram.
[editar] Graduação
O sistema de graduação varia de grupo para grupo. Nos grupos de capoeira regional ou
de capoeira angola e regional, a graduação é normalmente representada pelas cores de
cordas ou cordéis amarrados na cintura do jogador.
C- Docente de capoeira
Obs: Após a 8º graduação o aluno formado infantil passa para a 10º graduação que é a
primeira corda adulta, corda verde, em alguns casos (dependendo de seu desempenho)
pode pegar a 11º que é a corda amarela, segunda corda adulta.
[editar] Repressão
Decretado por marechal Deodoro da Fonseca o Decreto Lei 487 dizia que: A partir de
11 de Outubro de 1890 todo capoeira pego em flagrante seria desterrado para a Ilha de
Fernando de Noronha por um período de dois a seis meses de prisão. Parágrafo único: É
considerada circunstância agravante pertencer o capoeira, a alguma banda ou malta, aos
chefes impor-se-á a pena em dobro.
[editar] Curiosidades