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19/4/2010 Terra - NY Times

EUA: falta de dentistas faz profissionais lucrarem


Domingo, 14 de outubro de 2007, 16h07

Os tempos nunca foram melhores para os dentistas


dos Estados Unidos. Mas o mesmo não pode ser dito
sobre os dentes dos norte-americanos. Com os
custos do trabalho odontológico crescendo bem mais
que a inflação e cerca de 100 milhões de pessoas
desprovidas de planos odontológicos, a porcentagem
de norte-americanos com cáries que precisam de
tratamento começou a subir nesta década,
revertendo 50 anos de tendência de melhora na
saúde dental.
Núm e ros a té agora iné ditos do Ce ntro de C ontrole e P re ve nção de Doença s
de m onstra m que , e m 2003 e 2004, os a nos m a is re ce nte s pa ra os quais há
da dos disponíveis, 27% da s cria nça s e 29% dos a dultos tinha m cá ries se m
tra ta m e nto nos Esta dos Unidos. A porcentage m de pe ssoa s com cárie s nã o
tra ta das e ra a m a ior de sde o fina l dos anos 80, e significa tiva m e nte m a is
alta do que a re gistrada por um a pe squisa que cobria o pe ríodo 1999-2002.

A despe ito da alta no núm e ro de problem as dentais, os conse lhos esta dua is
de odontologia e a Associa çã o dos De ntista s Norte -Am e rica nos (ADA), a
principal orga niza çã o profissional dos dentista s do pa ís, vêm com ba tendo
com esforços dos técnicos de higiene de nta l e outros profissiona is se m
form a çã o odontológica pa ra prover tra ta m e nto bá sico a pe ssoa s que nã o
tê m a ce sso a de ntistas.

Pa ra os norte -a m e ricanos de cla sse m é dia e ricos, de nte s bra ncos e


alinhados sã o um dire ito ga ra ntido. E os dentista s ale ga m que a m a ioria da s
pe ssoas recebe cuida do dental de a lta qua lida de nos Esta dos Unidos.

Mas m uitas fam ílias pobre s e de cla sse m é dia m a is baix a nã o recebe m
cuida dos a de qua dos, e m pa rte porque a m a ioria dos de ntista s prefe re
clie nte s capa zes de pa ga r pe los se us tra tam entos e m dinhe iro ou por m eio
de pla nos odontológicos privados; ele s em ge ra l nã o aceita m pe ssoas cuja
cobe rtura de sa úde de pende do progra m a fe dera l Me dica id.

Com o re sulta do, clínica s odontológica s que a te nde m a esse s pa cie nte s tê m
lista s de espe ra com m e se s de dura çã o, m e sm o no ca so de pe ssoa s que
pre cisa m de cirurgias sé rias para trata r de dentes a podrecidos.

Na clínica de odontologia pe diá trica a dm inistrada pe la e scola de odontologia


da Universidade da Flórida, cujos custos sã o banca dos pe lo Estado, por
ex e m plo, as cria nças de ba ixa re nda podem te r de e spera r se is m ese s por
um a cirurgia .

Em alguns ca sos, os re sulta dos de tra tam entos odontológicos ina de qua dos
são fa tais. Um a criança no Mississipi e um a se gunda e m Maryla nd m orre ra m ,
este a no, de infe cçõe s ca usa das por de nte s apodre cidos.

O s críticos dos profissiona is de odontologia - e ntre os qua is e specialista s e m


saúde pública , a lguns m é dicos e até m esm o a lguns profe ssore s de escola s
de odontologia - dize m que há dentista s de m a is cuja preocupação dom ina nte
é o dinhe iro e nã o a m e dicina .

"A m aioria dos dentista s conside ra a odontologia com o negócio, e nã o com o


serviço esse ncia l de sa úde", diz o Dr. Da vid Na sh, professor de odontologia
pe diátrica na Unive rsidade do Ke ntuck y.

"P osso esta r se ndo cínico sobre m inha profissã o, m as os da dos estã o lá pa ra
confirm a r m inha opiniã o. É vergonhoso".

Um defe nsor da s práticas dos dentista s é o Dr. Te rry Dick sinson, que é

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de ntista e ta m bé m dire tor ex e cutivo da Associa çã o O dontológica da Virgínia.
Ele a firm a acre dita r que os de ntista s se ja m com passivos e de seje m fornecer
tra ta m e nto a pacientes pobre s.

"a s a odontologia ta m bé m é um ne gócio. Eles pre cisam pa ga r a lugue l e os


salá rios de se us funcioná rios, e m e re ce m rem une ra ção justa , diz e le . "A
ca rida de nã o é um siste m a de saúde", disse Dickinson.

O s de ntistas, evide nte m e nte , nã o têm m ais obrigação de a te nde r os pobre s


do que a dvoga dos ou conta dore s. Ma s, do ponto de vista da sa úde pública ,
dize m os críticos da profissão, a que stã o é que , a o m esm o tem po em que
ta ntos pa cie nte s pa ssa m se m tra ta m e nto, os ne gócios vê m flore sce ndo pa ra
a m a ioria dos de ntista s. Ele s estã o fatura ndo m a is dinheiro e tra ba lhando
m e nos horas, em m édia , a inda que a proporçã o de de ntistas por ha bita nte
te nha ca ído no pa ís.

A falta de cuida dos odontológicos não se restringe a os pobre s e suas


criança s, de m onstram os dados. O s espe cia lista s em saúde bucal dizem que
ce rca de 100 m ilhõe s de norte-am erica nos - e ntre os qua is m uitos a dultos
em pre ga dos e com re nda be m supe rior à m a rca da pobre za - nã o dispõe m
de acesso a cuidados odontológicos.

Um a pe squisa fe dera l de m onstrou que 27% dos a dultos de sprovidos de


pla nos odontológicos consulta ram de ntistas e m 2004, a nte 29% em 1996,
qua ndo os custos odontológicos e ra m significa tivam e nte m ais baix os,
m e sm o le va ndo e m conta a inflação do pe ríodo.

Pa ra a dultos dota dos de planos odontológicos, a proporçã o de dos que se


consultara m se m a nte ve rigorosa m e nte ina lte rada , e m 57%, a nte 56%.
De sde 1990, o núm ero de de ntista s nos Esta dos Unidos vê m se m a nte ndo
re la tiva m e nte ina ltera do, em por volta de 150 m il a 160 m il, e nqua nto a
popula çã o do pa ís cre sceu em 22% no pe ríodo. Além disso, há m ais
de ntista s traba lha ndo a pe nas e m te m po pa rcial.

Em pa rte com o re sulta do disso, os custos odontológicos subira m m uito m a is


que a infla çã o. Em dóla res rea is, o custo do proce dim e nto odontológico
m é dio subiu e m 25% e ntre 1996 e 2004. O paciente norte -a m e ricano a dulto
m é dio hoje ga sta ce rca de US$ 600 a o a no com o cuida do de se us dentes, e
os se guros cobre m ce rca de m e ta de do custo.

A renda dos dentista s cre sce u m a is rá pido que a dos norte-am erica nos
m é dios e do que a dos m édicos. Antiga m e nte vistos com o prim os pobre s
dos m é dicos, de ntista s em ge ra l fa tura vam um a m é dia de USS 185 m il a o
ano com se us consultórios e m 2004, o a no m a is re ce nte para o qua l e x iste m
da dos disponíveis. O núm e ro se a sse m e lha à m é dia de re nda dos m édicos
nã o e specializa dos, m a s as jorna da s de tra ba lho dos de ntistas sã o m uito
m e nores. O s cirurgiõe s odontológicos e os ortodontistas têm re nda m édia
supe rior a US$ 300 m il a o a no.

"O s de ntista s ga nha m m a is que os m é dicos", diz Morris Kle ine r, e conom ista
da Universidade de Minne sota . "Se e u tive sse um filho inte re ssa do em
biológicas, re com e nda ria a odontologia ".

A Dra . Kathlee n R oth, preside nte da ADA, disse que a associa çã o e stá
tra ba lhando para m elhorar a tabe la de paga m e nto do Medica id, a fim de
torna r m ais inte ressa nte para os de ntista s o tra ta m e nto de pacientes de
ba ix a renda. O program a só cobre os custos de tra tam entos básicos e de
em ergência pa ra cria nça s, e de e m e rgê ncia s pa ra adultos, na m a ioria dos
Esta dos.

"O acesso aos cuida dos de ntá rios vêm se torna ndo um proble m a ca da vez
m a ior nos últim os 10 a nos, e specialm ente para a s cria nças", disse Roth. "O s
progra m a s e staduais e fe dera is re duziram a s verbas que ofe reciam ".

Tradução: Paulo Migliacci ME


The New York Times

Leia esta notícia no origina l e m :


Te rra - Notícia s - Jorna is
http://noticias.terra.com .br/jorna is/inte rna /0,,O I1988676-EI8255,00.htm l

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