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UEPB

Centro de Humanidades Osmar de Aquino – Campus III


Curso de Direito
Estágio II -Henrique
Turma 2009.1
Pompeu Bezerra de Mello

A desobediência Civil e o Direito achado na


Rua
Pompeu Bezerra de Mello

Guarabira, 2010
Desobediência civil: Considerações iniciais.

Henry David Thoreau


Elaborada como uma idéia de resistência pela primeira vez por Henry David
Thoreau, em 1949, abrindo a obra com o lema “ O melhor governo é o que menos
governa’ a idéia de desobediência civil surge na literatura de forma direta. Seu objetivo
original era, por meio da dinamitação da obediência aos governos ovacionar as
anarquia. Em seu texto, até mesmo em uma rápida leitura, podemos perceber em um
lance de olhar que em torno da necessidade de governo melhor, que a idéia do autor
orbita.
Como colocado pelo autor: “o povo precisa dispor de uma outra maquina complicada e
barulhenta para preencher sua concepção de governo”. Thoreau ataca o governo
mexicano, que para ele não representa a guarda do povo, antes o açoita sem que se
possa acioná-lo a tempo. Ao governo americano ele nega força, o coloca como uma
simbologia frágil que mais pode ser usada para o mal do povo do que para seu bem.
Para ele “ A massa de homens serve ao estado não como homens mas como maquinas”.
E continua: “há outro como a maioria dos políticos , legisladores, advogados(...) que
servem ao Estado e é provável que eles sirvam tanto ao diabo quanto a Deus” São estes
os principais traços da definição de desobediência civil em Thoureau.

Arendt

Em Arendt ( Bittar, 2001) “ A concepção de poder arendtiana tem como elemento


essencial a não-violência; Esta definição ajusta-se a idéia de liberdade enquanto campo
do exercício da ação.” E para ela a destruição dói poder pela violência não gera poder
uma vez que este so pode ser gerado pela convivência que a violência também destrói.

Ghandi e a não-violência
Para Ghandi (Bittar, 2001) , a não-violência ocupa um papel central no pensamento
político, e diz em sua autobiografia: “ é apropriado oferecer resistência e atacar um
sistema, mas oferecer resistência e atacar seu autor é equivalente a oferecer resistência e
atacar a si próprio”. A doutrina política de Ghandi assume o papel de desobediência
civil e isto fez com que os resultados obtidos por ele frente a Inglaterra fossem
avaliados positivamente como uma arma pacífica contra a tirania. A não cooperação,
o protesto e a resistencia pacifica são os elementos
Colocados por Ghandi para travar a tirania da Inglaterra em terras povoadas Por
indianos escravizados pela colonização.

Luther King

O militante pelas minorias oprimidas, Martin Luther King Jr, usou a política de não
violência em seus discursos e passeatas pela igualdade racial em seu pais. Indo de
encontro a homens como Malcon X, e a grupos como os Panteras Negras que pregavam
o uso da força e até mesmo de armas de fogo e conflitos armados para a conquista de
espaço social e de aceitação pelas pessoas que os oprimiam. A policia e grupos como os
Clans usavam de violência, assassinatos, tortura e espancamentos, alem de segregarem
de forma sistemática os negros na sociedade americana. Neste contexto o discurso de
Luther King ganha espaço uma vez que ele é um pastor negro e falava em nome do
protestantismo americano. Pregava um sonho “I heve a dream” Onde em seu mais
famoso discurso desenhava um futuro bonito, petiço e que seria plenamente possível no
presente em que vivia, apenas impedido pelo preconceito.Sua militância tomou tal vulto
que foi assassinado, tornando-se um símbolo pela luta da igualdade consagrando a
política da não- violência.
A questão da desobediência civil como algo moral

Desobedecer o governo , as leis ou autoridades que em seu papel cumprido vai de


encontro a uma nova consciência moral alcançada é algo que encontramos nas lutas
sociais. O estado está posto, seus mecanismos estão em funcionamento, mas quando
com o passar do tempo os mecanismos de proteção do Estado passam a funcionar em
função de minorias ou mesmo em função da maioria que pretende esmagar as minorias
e seu direito de existirem e serem diversos, este estado não representa moralmente mais
a consciência ética que que se pretende ter na mente do legislador. Círculos
concêntricos , secantes ou mesmo a discussão proposta por Kelsen sobre a discussão
mutua entre o direito e a moral nem sempre traduzem a luta imediata de um novo
direito, nascido da moral especificado pelos interessados e que muitas vezes vai de
encontro a forma como o estado se coloca no momento de sua concepção. Um dir5eito
nascido entre minorias, entre excluídos. Um direito achado nas ruas e discutido neste
mesmo espaço.
O direito por tempos negado, como os dos negros, dos homossexuais, dos excluídos
economicamente. Ou mesmo de processos naturais mas excludentes como é o caso dos
idosos são a fonte transformadora de novas demandas. A inércia do Estado posto, sem
transformações e sem espaço para minorias que estão a espera de um direito que as
abarque, são catalisadores desta luta , do germe da legislação nova produzidas pelos
gemidos em guetos, entre os por muito silenciados. O principio de que as minorias não
podem ser esmagadas encontra novos horizontes e desafios. É o direito dos sem teto,
dos sem terra diante de um estado que depois de muito resistir reconhece que os
excluído farão a justiça com ele ou sem ele. A resistência pacifica promove a criação de
ONGs , de campanhas que reconhecem as necessidades legais dos excluídos.
REFERÊNCIAS

BITTAR, Eduardo Carlos Bianca; ALMEIDA, Guilherme Assis de. Curso de Filosofia
do Direito. São Paulo: Atlas, 2001.

THOREAU, Henry David. A desobediência civil. In:


http://www.nodo50.org/insurgentes/biblioteca/desobediencia_civil_thoreau.pd
f, Acessado em 17/04/2010.

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