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20/2/2009

Educação e jornada humana:


do alvorecer da convivência
ao
entardecer do século XVI

Admário Luiz

Se acreditamos ser o homem


o sujeito da história,
necessariamente,
i t
temos de vê-lo
como o construtor
de convivências e relações
humanas,
geradoras da história.

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O processo evolutivo
mostra o homem
vencendo obstáculos,
garantindo e ampliando
condições
para sua sobrevivência.

A longa caminhada dos hominídeos

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Na sua trajetória,
o homem desenvolveu
o raciocínio,
produziu recursos materiais
e
construiu
seu mundo espiritual.

A Pré-
Pré-história ou Idade Pré
Pré--literária

cobre 95% da existência humana,


tendo seu término, aproximadamente,
no ano 3.000 a. C., quando se inicia
a Idade dos Metais

A história das nações civilizadas


emerge nessa jornada da humanidade

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EDUCAÇÃO
Inicialmente, não há escola,
nem método educacional
consciente e direto.

Há um objetivo:
j
o ajustamento da criança
ao seu ambiente
físico e social.

A educação sistemática,
g
organizada e violenta surge
g
no momento em que
a educação perde
o seu primitivo caráter
homogêneo e integral.
(PONCE, 1994, p. 28).

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No momento em que surgem


a propriedade privada
e a sociedade de classes,,
aparecem também, como conseqüências
necessárias,
uma religião com deuses,
a educação secreta, a autoridade paterna,
a submissão da mulher e dos filhos
e a separação entre
os trabalhadores e os sábios.
(PONCE, 1994, p. 31)

Educação no Contexto
das Civilizações do Oriente Antigo

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Das centenas de povos primitivos,


poucos conseguiram chegar
a um modelo educacional
sistemático
i t áti e intencional
i t i l
e a alguma forma de organização
política, social e econômica
mais complexa.

Mesopotâmia, Egito, Irã, Palestina, China,


e Índia, palcos onde o homem conquistou
e desempenhou papéis importantes

Esses povos apresentam


alguns traços comuns:
organização política,
classes
l sociais
i i estamentadas,
t t d
a escrita
e uma classe social
especialmente organizada
para cultivar o código
g escrito:

Escribas no Egito, Mandarins na China,


Brâmanes na Índia.

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Em todos esses povos,


a educação
é a técnica coletiva
pela qual uma sociedade inicia
sua geração jovem nos valores
e nas técnicas que caracterizam
a vida de sua civilização.
(MARROU, 1990, p. 6)

Assim,

é necessário, desde o início,


que uma civilização atinja
sua própria forma,
para poder engendrar depois
a educação que a refletirá.
(MARROU, 1990, p. 6)

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Educação no Egito antigo

A princípio,
escola era privilégio
das classes superiores.
Posteriormente,
escolas elementares para o povo
e escolas superiores
para os filhos
filh dos
d funcionários.
f i ái

A educação estava intimamente


ligada à religião e à cultura.

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Aos seis ou sete anos,


o menino egípcio ia para a escola,
ficando longas horas encerrado
nas salas de aula do templo,
templo
exceção àqueles que podiam ter
professores particulares.

Características:
C í
disciplina severa
e
castigos corporais freqüentes.

Educação na Mesopotâmia

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Em se tratando de educação,
o aprendizado era longo,
minucioso
e
voltado para o ensino
da difícil escrita cuneiforme

Depois da escrita,
destacavam se
destacavam-se
astronomia e matemática.

A classe sacerdotal
tinha muito poder.

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Educação
Educação no Império
ImpérioPersa
Persa

Religião dualista
ZOROASTRO
permanente conflito

BEM MAL
O dualismo teria
grande influência na religião judaica
e, mais tarde,
no cristianismo.

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Os meninos
destinados ao sacerdócio
estudavam filosofia
filosofia, ciências
e as Escrituras Sagradas.

Para quem optasse pelo cargo


de conselheiro do grande rei,
rei
o currículo incluía
elementos de finanças e política.

Enquanto os meninos
eram preparados
para buscarem o autocontrole,

as meninas eram instruídas


nas questões domésticas.

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Educação Hebraica

Os hebreus não
tiveram o mesmo
significado político
que os povos
anteriores,
porém tiveram uma
missão histórica
da mais alta
relevância.

A religião
é a essência do povo hebreu

É a instituição responsável
pelo caráter e permanência do povo
ao longo da história.

Teve influência fundamental no Ocidente,


ao fornecer
f os elementos
para a formulação de um código
religioso e moral.

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Por iniciativa do sumo sacerdote


Bem Gamala,
no século I da era cristã,
registramos a criação
das escolas elementares,
as quais tinham no Talmud
seu referencial didático.

Método

A educação hebraica dava ênfase


à memorização.
A criança tinha que conhecer a
letra da lei
lei.

Desencorajava-se, assim, a originalidade

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Livro
dos
Provérbios

Manual de educação moral


que codificava
a sabedoria tradicional
tradicional,
contendo preceitos
educacionais significativos.

Um filho sábio ama a disciplina,


mas o incorrigível não aceita repreensões.

O homem de bem goza


do fruto de sua boca, mas o desejo
dos pérfidos é a violência.

Quem vigia sua boca, guarda sua vida,


quem muito abre seus lábios se perde.

Quem poupa a vara, odeia seu filho,


quem o ama, castiga-o na hora precisa.
(Prov 13,1-3 e 24)

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China e Índia

Localizando-se no Extremo Oriente,


chineses e hindus
edificaram duas grandes civilizações.
Ao construírem sistemas filosóficos
através de Confúcio e Buda,
portadores de mensagens vigorosas e inspiradoras, esses
povos deram lugar a uma cultura religiosa
e organizaram, a partir desses referenciais,
seus sistemas educativos.

Civilização chinesa
Civilização chinesa

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Pensamento educacional do taoísmo


Lao-Tsé

● A sabedoria vem de dentro de cada um

● O aprendizado compreende a busca do


conhecimento interior do homem

● Rejeição aos conhecimentos mundanos

● Recusa à imposição de verdades


(Século VI ou V a.C.)

Confúcio e a Educação
(551-478 a.C.)

Ninguém faça aos outros


o que não deseje a si mesmo

O confucionismo une,
de forma notável
notável,
ética social e política
da moralidade privada,
dominando a educação chinesa

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Confúcio pregou algo bem simples e


fundamental:
o caminho do homem virtuoso
Tal caminho só poderia ser trilhado
através de um sistema de regras de
comportamento:
Devoção filial,
filial lealdade
lealdade,
respeito à lei, à ordem estabelecida
e à tradição, dedicação às letras
e ao aprendizado

Civilização Hindu

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EDUCAÇÃO
Aspectos gerais
● A educação varia conforme a casta.
● Os brâmanes
â recebiam uma requintada educação
literária e filosófica, adquirindo minucioso
conhecimento das escrituras sagradas.
● Os xátrias e os vaicias recebiam uma educação
utilitária e profissional, através das tradições, dos
costumes
t do
d llar e da
d comunidade.
id d

Os sudras e os párias não recebiam nenhuma


educação formal.

A educação hindu foi influenciada, de


forma decisiva,
por duas correntes religiosas:

HINDUÍSMO e BUDISMO

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Hinduísmo e Educação
A educação superior só para os brâmanes,
os quais
i buscavam
b obter
bt conhecimentos
h i t
regulares por toda a vida.
Com a família visavam a consolidação
e domínio da sua casta sobre as outras.

O jovem brâmane era instruído


segundo ritos especiais
que o introduziam no mundo

Princípios Budistas: “nobres verdades”

BUDA não é um corpo físico,


é a iluminação.

● Tudo que existe


está sujeito ao sofrimento
● A origem de todo sofrimento
reside nos desejos humanos
● A supressão dos pesares
decorre da dos desejos

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A vida que conduz à supressão


dos pesares e dos desejos
é a “nobre senda” octupla:

Bom juízo, boa aspiração,


bom falar, boa conduta, boa vida,
bom esforço, boa atenção
e boa concentração
ç

O cumprimento dessas verdades


leva o homem ao NIRVANA

Objetivos Educacionais BUDISTAS

● Desenvolver a personalidade do
indivíduo, incentivando a
autoconscientização

● Rejeição a qualquer tipo de


autoritarismo

● Ênfase no desenvolvimento do senso


crítico

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MAS,

é na Grécia q
que se encontram
as sementes da cultura ocidental,
influenciada, só indiretamente,
pelos povos anteriores.

Daquilo que os gregos construíram,


deriva, em grande parte,
nossa educação e nossa pedagogia.

Educação na Grécia

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Os gregos conseguiram edificar


uma civilização
cujos
j reflexos
fl
no processo educativo
fazem parte indiscutível
do patrimônio cultural
do Ocidente.

(Thomas Ranson Giles, 1987, p. 11)

Preocupação com a busca da verdade

Filosofia grega: respostas


di t das
diante d questõestõ impostas
i t pelal vida
id

Os gregos foram além


da concepção filosófica egípcia.
Tentaram achar respostas para
todas as questões concebidas no tocante
à natureza do universo, ao problema
da verdade e ao sentido e finalidade da vida.
(Edward McNall Burns, 1966, p. 168)

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As primeiras reflexões sistemáticas


sobre educação, a pedagogia,
do grego paidos = crianças
agogos = conduzir

tiveram sua origem na Grécia.


Ali, surgiu a idéia de educação
como uma atividade
grandiosa e difícil,
destinada à formação do homem.

Duas cidades pólos

ATENAS X ESPARTA

Visões opostas de mundo


Propostas educacionais
diferentes

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Características da Educação
Espartana

Formação do patriota guerreiro

● Essencialmente militar e cívica, segundo


as normas do Estado totalitário.
● Dedicação ao esporte.
● Pouco letrada: música e dança ligadas
à ginástica e o canto à poesia.
● Educação coletiva e estatal, subtraindo
a criança do convívio familiar

● Educação feminina:
música, canto, dança,
ginástica e esporte
(mãe fecunda de filhos vigorosos).

● Pederastia como elemento educativo


(Em princípio, cuidados dispensados
por um homem mais idoso,
objetivando o crescimento
de um mais jovem).

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Características
da
Educação Ateniense

Formação do homem livre


● Educação fundamentalmente civil:
tradição aristocrática

● Atletismo e ginástica: democratizando


e popularizando a educação física

● Destinada aos homens livres

● Cultura e educação
mais artísticas que científicas

● Através do canto e da poesia


o ensinamento doutrinário

● Além de aprender a lerler,


escrever e contar, fazia-se, também,
educação literária

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● Ideal educacional baseado


na ética:
o homem é belo e bom

● Educação do cidadão
voltada para a vida intelectual

Pensamento Filosófico e EDUCAÇÃO

SOFISTAS
o ofício de
professor

Platão:
Sócrates: Pensadores
da prioridade
a
Educação da idéia
maiêutica

Aristóteles:
o
realismo

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SOFISTAS

Suas idéias eram incertas e diversas,


mas viam o ensino como uma profissão.
profissão
Professores viajantes,
cobravam pelo seu trabalho.
Davam aulas de oratória e argumentação,
ensinando técnicas para o sucesso
na vida p
pública e privada.
p

Protágoras
O homem é a medida de todas as coisas.

SÓCRATES

Seu processo de busca do conhecimento


começa a por promo
começava promoverer no homem
a pesquisa e a descoberta do próprio homem.
“Conhece-te a ti mesmo”

Diálogo crítico: ironia e maiêutica


“Só sei q
que nada Sei”

Para ele, o ensino eficaz


consiste em estimular o discípulo a construir
seu próprio conhecimento

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PLATÃO

A educação deve proporcionar


ao corpo e à alma toda perfeição
f e beleza
de que são capazes

Preocupação Começa antes


com a ética do nascimento.
e
Formação do homem
com a justiça.
moral: a serviço da
Fator decisivo evolução
na vida espiritual.
do Estado.

ARISTÓTELES
Ajudar
j o homem a alcançar
ç
a plenitude e realização do ser:
tornar-se o que deve ser.
Para que haja o bem, conhecê-lo pelo saber não é
o bastante, é necessário praticá-lo. Vontade.
A educação
Desenvolver o bem moral,
deve levar em conta
fundamento da felicidade:
que o homem está
buscar a virtude.
em constante devir.
Educação é função do Estado

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Após a conquista romana (146 a.C.)


a cultura grega foi rapidamente assimilada
pelos conquistadores romanos:
educação
ç cosmopolita
p

A Grécia dominada,
venceu seu conquistador

A Educação romana é apenas


um aspecto da educação
cosmopolita da Grécia
(MONROE, 1988, p. 76)

Educação ROMANA

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Em
Roma

a educação moral, cívica e religiosa,


de culto às tradições pátrias,
tem uma história com características próprias,
ao passo que a instrução escolar
no sentido técnico, especialmente das letras,
é quase que totalmente grega.
A cultura romana foi uma cultura importada.
(Manacorda, 1992, p. 73)

Destaque

QUINTILIANO
O maior pedagogo romano
● Importância da psicologia
Valorização da personalidade do discípulo
● Etapas: familiar, elementar, secundária,
superior
● Valores: praticidade, memorização, imitação
Essência do processo educativo:
VONTADE

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Etapas

► Educação Primitiva: do séc. V ao séc. III a. C.


Essencialmente familiar, mais moral que
intelectual
“O pai é dono e artífice do seu filho”

► Educação Republicana: do séc. III ao séc. I a. C.


Influência grega
Humanística: o homem como centro

► Educação Imperial: do séc. I a.C. ao séc. V d. C.

E
Escola:
l um veículo
í l ded Romanização
R i ã

Deixa de ser privada e converte-se em


pública

São Paulo chega e as idéias CRISTÃS começam


a tomar conta de Roma

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A educação Cristã a partir de Roma

Desde as primeiras gerações cristãs, os mestres


são encarregados do ensino
ensino.
O catecumenato desenvolve-se progressivamente,
à medida que se multiplicam os novos convertidos:
tomou sua forma definitiva em Roma
por volta de 180.
(Henri - Iréné Marrou, 1990, p. 481)

Por ocasião do final do Império Romano,


o cristianismo já se havia alastrado
e angariado diversos e numerosos seguidores.
(Liliana Soares Ferreira, 2001, p. 41)

A Idade Média
é o tempo do cristianismo e da Igreja,
mas também a época dos povos
e dos ideais comuns
da
Europa

Educação Cristã Medieval


((476-1453))

Dois momentos distintos


Alta Idade Média: entre os séculos V e XI
Baixa Idade Média: entre os séculos XII e XV

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Educação Cristã Primitiva


Aos poucos foram surgindo escolas
específicas
ESCOLAS:
• Catequistas
• Episcopais ► formação dos clérigos
● Rurais: p
paroquial
q eppresbiteral
• Mosteiros: educação monástica
• Catedrais
• Palatina ► formação de funcionários
no Reino Franco (Carlos Magno)

Características

● Predomínio da educação cristã


● Conteúdo intelectual pobre
● Escola para alunos não dedicados
ao monacato

● Educação cavalheiresca: valor,


honra, fidelidade, proteção,
cortesia

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UNIVERSIDADES
Alta Idade Média
(Século XII)

● Surgimento
S i t espontâneo

● Cultura superior: clerical e profissional
● Autônomas politicamente, mas
subordinadas à Igreja
● Declínio na Renascença
● Secularizou-se com a ascensão
da burguesia

Pensamento filosófico
e
Pedagogia Medieval

Santo Agostinho e a patrística


(354-430)

• Neoplatonismo: verdade deve ser


buscada no mundo das idéias
• Rígida disciplina mental
• Firmeza de vontade baseada na fé cristã
• Desenvolvimento da fé cristã: salvação
da alma
• Crer para compreender

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São Tomás de Aquino e a escolástica


(1226-1274)

Fé e Razão

• Influência de Aristóteles
• Só Deus é mestre
• Professor deve ajudar o aluno
a descobrir
d b i e expressar seu potencial
t i l

Ênfase
Amor ao próximo como eixo fundamental

IDADE MÉDIA: o entardecer


Transformações

● Desmoronamento do Feudalismo
● Reaquecimento da economia:
as feiras e as atividades comerciais, as
cidades e a burguesia
● Criação da Universidade
● Igreja: poder de controle em declínio

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O alvorecer
Alvorecer
dos
TemposdosModernos
Temposde
Construção Modernos
novos valores

Humanismo – Racionalismo – Individualismo


Nacionalismo

Papel
p ffundamental desempenhado
p pela
p
BURGUESIA

Renascimento

Transformações

Revolução Social
BURGUESIA entra em cena

Revolução Urbana
Aparecimento das cidades

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Revolução Revolução
Política Econômica

Queda
d
do
sistema feudal
Descentralização MERCANTILISMO
do poder

ABSOLUTISMO Nova teoria


Raiz
Centralização
do capitalismo
do poder

Revolução Cultural
HUMANISMO e RENASCIMENTO
constroem novos conceitos
sobre o homem e sobre o mundo

Revolução Marítima,
Comercial e Geográfica
Grandes descobrimentos,
nova tecnologia náutica,
invenções
ç

Revolução Religiosa
Reforma Luterana
Contra-Reforma Católica

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Todo esse universo de idéias e conflitos


fez surgir três correntes
no processo educacional que marcou
o início da Idade Moderna

Educação
Ed ã Renascentista
R i (Humanística)
(H í i )
Educação Reformista (Luterana)
Educação Contra-Reformista (Jesuítica)

Educação Renascentista

HUMANISMO RENASCIMENTO

Retomada da herança Greco-Romana

Visão Valorização:
ANTROPOCÊNTRICA ESPÍRITO CRÍTICO
do RAZÃO e NATUREZA
mundo

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Ensino: nova visão metodológica

Formação integral Cultivo das questões


d h
do homem li á i e científicas
literárias i ífi

Consideração da vida física

Concepção do homem e do mundo baseada


no tempo presente e na personalidade
humana livre
Não há, ainda, educação popular

Reforma e Educação

“Não há outra ofensa que pese tanto


di
diante de
d Deus
D e que mereça maior
i castigo
i
que o pecado
de negligenciar a educação das crianças”.
• Para Lutero
O Estado tem o dever de obrigar seus súditos a
enviarem seus filhos à escola
● O mundo necessita de homens e mulheres
educados
(Carta aos Prefeitos e Conselheiros das cidades alemães)

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20/2/2009

Contra-Reforma
e
Educação

CONCÍLIO DE TRENTO
Reorganizar as escolas católicas
Evocação às tradições
Seminários para a formação de sacerdotes
Regulamentação do ensino da gramática,
das Sagradas Escrituras e da teologia

Primeiros Companhia
professores do Brasil de
Jesus
Instrumento Os Jesuítas
de educação
da Contra-Reforma

RATIO STUDIORUM, 1599


Proposta pedagógica humanística,
a serviço da Igreja Católica

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20/2/2009

Ensino Jesuítico

Método predominantemente verbal, memorista e


formal. A disciplina se baseava na emulação,
na competição, na obediência e na submissão

¾Dirigido quase que exclusivamente


para o ensino secundário
Cuidado na seleção dos professores
¾Ausência de independência intelectual
e senso crítico

Considerações Finais

As convicções
A i õ e ideais
id i
do mundo ocidental
têm suas bases na cultura
dos povos do oriente antigo,
da Grécia e de Roma clássicas
e, sobretudo,
pela força que emergiu
dos ideais cristãos e renascentistas.

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No caso específico do Brasil,


a nossa história da educação alicerça-se
nos ideais da contra
contra-reforma:
reforma:
no trabalho dos JESUÍTAS.
Eles foram
nossos primeiros professores,
no alvorecer da Idade Moderna
Moderna,
quando o mundo ocidental
mergulhava nas águas
dos novos tempos.

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