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Dança

HISTÓRIA DA DANÇA

A origem da dança é antiga como a do próprio homem, cujos


pés e mãos teriam marcado os ritmos da sua criação. Todos os
povos, em todos os tempos, produziram danças características,
marcadas pelas suas tendências, atitudes e costumes.
O homem e a dança estão em constante reciprocidade: de
adaptação e de desenvolvimento inerentes à necessidade de evolução
do homem. Tendo a dança, deste modo, feito parte da vida do
Homem ao longo dos tempos.
Nos primórdios da humanidade a dança tinha um conteúdo
“mágico”. Dançava-se para poder participar das forças sobrenaturais
e influir sobre os deuses que governam a natureza. Da dança
espontânea e desordenada surgiram, pouco a pouco, movimentos
rítmicos conexos, marcados pelo canto e instrumentos musicais ainda
primitivos; tratava-se de uma espécie de dança colectiva, que ainda
persiste em alguns povos primitivos existentes. Nestas tribos, que
apresentam um estilo de vida em muito semelhante ao homem
primitivo, podemos verificar que a dança é utilizada como uma
linguagem, de ritos, de celebrações de vida, de fertilidade, de caça,
de guerra, de amor, etc. Constitui uma forma de exteriorizar
emoções, sentimentos, sentido de vida, estados de espírito, etc.
Por vezes apresentam um carácter dramático: os dançarinos
representavam diferentes animais ou espíritos e vestiam-se a rigor,
com fantásticos trajes e máscaras assustadoras.
Com o tempo, ao desaparecer o medo do sobrenatural, a dança
mudou de carácter: deixou de ser mágica para se converter em algo
puramente ritual.
Até aos dias de hoje, é possível distinguir três fases distintas, que no
decurso da sua evolução, marcaram a história da dança.
A primeira fase, “danças base” ou “primitivas”, tem inicio nos
primórdios da humanidade, até aproximadamente ao séc. XV / XVI.
Abrange todas as formas de dança reduzidas ao essencial: aquelas
em que a comunicação e expressão de sensações e sentimentos é
directa e em que os papéis do participante e espectador se podem
alterar ou confundir. Estas formas de dança podem ter quatro tipos
de motivações: magia (invocar forças sobrenaturais) / religião
(segundo a bíblia os Hebreus dançavam em ocasiões festivas,
religiosas e guerreiras); jogo / actividade recreativa; selecção sexual
e comunicação por movimentos mimados (pantomima).
Na civilização grega, a dança tem uma função religiosa,
terapêutica, social e educativa e surge como arte de diversão. Os
gregos foram os primeiros a privilegiar o ensino e a prática da dança,
uma vez que promovia a harmonia entre o espírito e o corpo,
garantindo assim alcançar o ideal de perfeição e beleza, bem como
disciplinar o corpo. Até mesmo os guerreiros praticavam dança de
forma a desenvolverem a agilidade física.
Na civilização romana, a dança não era elemento fundamental
da educação, tendo no entanto assumido uma enorme densidade
dramática, através da pantomima. Era utilizada como forma de
diversão, combinada com música e acrobacias, alcançando aspectos
violentos. Tal facto levou à desvalorização da dança pela religião
cristã.
Também no Egipto a dança foi desde muito cedo a maneira de
celebrar os deuses, de divertir o povo, desenvolvendo-se os instintos
básicos para a arte teatral. O ballet clássico tem origem nesta dança
primitiva, baseando-se no instinto para uma dança formada por
passos diferentes, ligações, gestos e figuras, elaboradas para um ou
mais participantes.
A História do ballet começou à cerca de quinhentos anos atrás
em Itália (séc. XV); o primeiro ballet registado data de 1489, durante
o casamento do duque de Milão com Isabel de Aragão.
Entre o séc. XV e XVII surge a “dança académica” (segunda
fase – séc. XVII / XIX), tendo como antecedentes os ballets das
côrtes, que surgiram em Itália como forma de prestigiar as novas
côrtes dos grandes impérios. Aparecem os grandes mestres da dança,
nomeadamente Domenico de Piacensa, que escreve o primeiro
tratado da dança.
Em França os ballets da côrte apareceram devido à fusão da
família real italiana com elementos da família real francesa.
Apresentam uma forma teatral e eram dançados por homens, as
mulheres não podiam participar, sendo os papéis femininos
representados por homens.
Em 1669 é fundada a academia real de dança, sendo o primeiro
reconhecimento oficial da dança como actividade artística. Este tipo
de dança era elitista, pois só era praticada por elementos da côrte:
pouco sociabilizante e muito teatral.
Surgem depois escolas de bailarinos e a profissionalização da
dança, também abertas às mulheres, que passam a desempenhar os
papeis femininos. A dança entra na educação das classes de elite e
surge o período do bailado romântico que se inspira nos contos de
amor e no qual a mulher assume o papel principal.
No ocidente e na Europa, séc. XIX, surge a “dança
contemporânea”, baseada na busca da essência expressiva do
homem. Na América, Isadora Duncan, renova o movimento que
encontra nos fenómenos naturais que se sobrepõem à utilização de
qualquer cenário. As ideias de Isadora inspiraram inúmeros
coreógrafos, um deles foi o russo Fokine, que criou entre outras
danças “A morte do cisne”, para a inesquecível Pavlova.
A dança clássica com um sistema de padrão de movimentos,
organizado e coerente, sendo privilegiada em contextos profissionais
ou lúdicos, é também ainda hoje completo, servindo de base para
outras formas de dança e mesmo da ginástica (artística e rítmica
desportiva).
No início do séc. XX a dança procurou implementar-se sob a
forma de actividade lúdica e educativa, dando origem à sua prática
em variados clubes e escolas, tanto oficiais como particulares.

1. Noção de corpo:

Objectivos específicos:
 Identifica as diferentes partes do corpo;
 Distingue as diferentes partes do corpo;
 Executa movimentos com as diferentes partes do
corpo;
 Executa movimentos das diferentes formas de estar;
 Executa movimentos das diferentes formas do corpo.
 Identifica as acções básicas de locomoção com e sem
transferência de peso: correr, andar, saltar, rolar e
saltitar;
 Distingue as diferentes acções básicas de locomoção:
andar, correr, saltar, rolar, saltitar;
 Executa movimentos com as diferentes acções básicas
de locomoção com e sem transferência de peso.
Noção de espaço:

Objectivos específicos:
 Identifica as 4 direcções básicas: frente, lado direito,
lado esquerdo e trás;
 Distingue as diferentes direcções básicas: frente, trás,
lado direito e lado esquerdo;
 Executa movimentos com as diferentes direcções
básicas;
 Diferencia as diferentes direcções básicas em relação a
uma frente fixa;
 Executa deslocamentos em trajectória circular e
rectilínea;
 Identifica os 3 planos: baixo, médio, e elevado;
 Distingue os 3 planos: baixo, médio e elevado;
 Executa movimentos nos diferentes planos: baixo,
médio e elevado;
 Executa movimentos no plano baixo;
 Executa movimentos no plano médio;
 Executa movimentos no plano elevado;
 Executa movimentos para trás;
 Executa movimentos para a frente;
 Executa movimentos para o lado direito;
 Executa movimentos para o lado esquerdo.

3. Noção de tempo

Objectivos específicos:
 Identifica as noções pausa/movimento e lento/rápido;
 Distingue as noções de pausa/movimento e
lento/rápido;
 Executa movimentos com as diferentes noções
pausa/movimento e lento/rápido;
 Executa movimentos com variação de velocidade
lento/rápido; rápido/lento;
 Executa movimentos com pausa/movimento lento;
pausa/movimento rápido.

4. Criatividade:

Objectivos específicos:
 Composição com as acções básicas aprendidas
anteriormente (andar, correr, saltar, rolar e saltitar) e
as diferentes noções de tempo pausa/movimento,
lento e rápido);
 Composição com as diferentes partes do corpo e os
dois tipos de equilíbrio (estático e dinâmico).
 Aumentar e corrigira bagagem de padrões motores
básicos do próprio corpo.

5. Expressão corporal:

Objectivo específicos:
 Desenvolver a comunicação, cooperação, expressão,
criação e representação.
 Exercitar a expressão individual: espontânea, musical e
plástica.

6. Coreografia

Objectivo específicos:
 Mostrar atitudes de cooperação e respeito;
 Criar coreografias associadas a estruturas rítmicas;
 Potenciar o trabalho de coordenação, equilíbrio, ritmo,
lateralidade, percepção espaço-temporal;
 Participar independentemente da habilidade motriz e
capacidade de ritmo e coordenação de cada um, na
tarefa proposta.

ACTIVIDADES DE ENSINO-APRENIDIZAGEM

Os vários conteúdos serão trabalhados e desenvolvidos


praticamente em todas as actividades, pois no nosso ver, eles estão
muito relacionados e é um pouco mais difícil trabalhá-los
isoladamente

1 – “O Sombra”

Os alunos distribuem-se em pares a uma curta distancia, um atrás


do outro. O que esta à frente começa lentamente a mover-se e o
outro segue-o como se fosse a sua sombra. Se passa de movimentos
lentos a rápidos o que está atrás tem de segui-lo. Depois trocam de
posições.
2 – “Formar Palavras”

Pede-se a cada aluno que vá formando com o seu corpo as


distintas letras do alfabeto. O professor deve demonstrar algumas,
aquelas que são mais claras e espectaculares. Por grupos pede-se
que formem as mesmas palavras.
Depois cada grupo procura uma palavra secreta e dá-lhe forma
corporalmente. Os restantes devem descobri-la. O que acerta forma a
palavra seguinte.

OLÁ

3- “O Escultor e o Barro”

A classe divide-se em dois grupos, uns são os “escultores” e os


outros o “barro”. Os escultores deslocam-se ao ritmo da música,
enquanto o barro permanece estático. Quando para a música cada
escultor modela uma “bola de barro” para formar uma “estátua”.
Quando volta a ouvir-se a música as estátuas mantêm-se na posição
que os escultores o puseram. Depois de algum tempo, trocam de
papéis.
4 – “Robot Desobediente”

Os alunos distribuem-se por pares. Um faz de robot e o outro


de seu dono. O dono pergunta algo ao robot, ao qual ele responde de
forma imprevisível, como por exemplo ata o sapato. Todos os
movimentos do robot têm de ser mecânicos.

5 – “Cada um como o seu par”

São distribuídos vários papéis com diferentes modalidades


desportivas. Os alunos apenas terão direito a um, lêem-no e
devolvem-no ao professor. De seguida, ao sinal do professor, cada
aluno começa a fazer algo relacionado com a modalidade que lhe
coube, ao mesmo tempo que procura o seu par, que se encontrará
também a fazer algo relacionado com essa mesma. Após se
encontrarem continuaram a fazer algo sobre a modalidade mas,
agora em conjunto.
6 – “O Gato e os Ratos”

Todos os alunos encontram-se dentro de um arco agachados e


com a cabeça escondida. O professor vai tocando “pandeireta” a um
ritmo enquanto aproveita para tocar nas costas de um aluno, sem
que os outros notem assumindo este o papel de gato, os outros serão
os ratos. Quando o professor altera o ritmo, todos saem das suas
casas e correm ao ritmo da “pandeireta”. Quando o professor deixa
de tocar os ratos correm para sua casa e o gato aproveita para caçar
os ratos que ainda não tenham chegado.

7 – “O Animador”

Todos os alunos formam um círculo. Um dos alunos coloca-se


no centro para fazer de animador, marcando um ritmo concreto e
repetitivo, ao som de uma música bem ritmada. Os que se encontram
no círculo exprimem-se livremente, quando este o desejar dirige-se a
alguém do círculo para trocar de posições com o colega; e este
marcará um novo movimento.

8 – “O Director”

Um aluno será o director que improvisa e cria diferentes ritmos


com as palmas da mão, os outros, orquestra, imita o que manda o
director.
9 – “Telefone Rítmico”

Todos sentados em círculo. Começa um dos alunos a marcar o


ritmo com as palmas das mãos, e o seguinte reproduz e acrescenta
outro movimento e assim sucessivamente até terminar o círculo.

10 – “Brincar com os Ritmos”

Colocar duas ou três filas de arcos no chão. Passar pondo


alternadamente um pé em cada arco, sem os pisar. Procurar novos
ritmos e movimentos para passar entre os arcos: pés juntos,
juntando e afastando as pernas, meia volta, …
11 – “O Rei manda”

Correr com um companheiro e, à voz deste colocar-se onde ele


indica: à sua frente, atrás de si, à sua direita, à sua esquerda, …

12 – “O Par e a Música”

Os alunos distribuem-se em pares. Um dos alunos realiza


diferentes movimentos no espaço, saltar com um só pé, caminhar
cruzando os pés…, e o outro segue-o e imita-o, sempre respeitando a
mesma distância entre ambos.

13 – “O Nascimento de …”

Os alunos distribuem-se livremente pelo espaço. É-lhes


sugerido que imaginem as fases da vida de um ser vivo. Começando
pelo seu nascimento, o desenrolar da sua vida e acabando com a sua
morte. É aconselhado propor aos alunos que tomem o seu tempo
para se concentrarem no ser vivo escolhido desenvolvendo depois os
movimentos de acordo com a música.

14 – “O abraço musical”

As crianças circulam pelo espaço de aula, com a música sempre


a tocar, até que quando a música pára, juntam-se aos pares,
envolvendo-se num abraço e simulam uma dança como se a música
continuasse a existir. Com o retorno da música desfazem o abraço e
voltam a circular, repetindo a situação anterior mas com parceiros
diferentes.

15 – “A estátua musical”

Os jovens circulam pelo espaço de aula, com a música sempre


a tocar, até que quando a música pára, imobilizam-se como se
fossem uma estátua, não podendo mudar de posição ou
desequilibrar-se. Com o retorno da música readquirem a mobilidade
total.

Afinal, quem não gosta de dançar?!

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