de sua adequao aos fins. Tal fato deve-se pois o fim seria um dos elementos primordiais
compreenso da verdadeira natureza do Estado .
Carr de Malberg , outro estudioso, indica no direito publico a abstrao de quaisquer
consideraes de ordem finalstica, assim como no direito privado. Segundo ele, por
exemplo,a propriedade no vai se definir segundo seus fins mas sim segundo as
necessidades a que atende. A mesma coisas com os contratos j que os seus fins variam e
por isso no podem definir-lhes a essncia.
Jhering diz que o fim o criador de todo o direito e que no existe ato humano ou animal
sem finalidade. Se estas aes se explicam pela finalidade ento cabe a cincia social e
jurdica reconhecer a natureza teleolgica da ao estatal. Assim, o fim existe para o Estado
e resta ento saber qual tem sido.
Otto Von Gierke divide esse Estudo dos fins do Estado em duas doutrinas.
A primeira do Formalismo que defende o fim absoluto do Estado ( jusnaturalismo), que
findam Kant e Hegel. A segunda, doutrina do pragmatismo , defende as teorias relativistas
( positivismo).
Seidler defende a concepo teleolgica dos fins do Estado segundo a doutrina socialbiolgica. Na teleolgica propriamente dita o fim do Estado daria o critrio com que medir a
utilidade de sua ordem, e este s se legitimaria se os fins a que visasse e se criara, fossem
reconhecidos por justos. J a concepo social-biolgica nos apresenta o Estado como
algo originrio, primrio e no produto da natureza humana. Afirma ainda que
inadmissvel a ideia de um Estado como criao consciente do homem para realizao de
determinados fins.
O mtodo Krausista de Ahrens, sugere uma analise da teoria dos fins do Estado , segundo
os aspectos filosficos, histricos e polticos. Entra em oposio Kelsen e Jellinek ao dizer
que sem acurado exame do fim do Estado, este assumiria carter formalstico e superficial
e no ficaria em condies de determinar ao e posio perante a questes como religio,
escola. e reas econmicas.
Por fim, a utilizao do critrio histrico, no qual o mais certo a se fazer situar o problema
historicamente e da submet-lo as reflexes filosficas. Ou seja, trat-lo no plano
metafisico ou positivo e assim por um nico ponto de partida ( o histrico) permitiria o
exame da matria de todos os ngulos possveis.