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A confiança no âmbito

profissional
Vanderlei Dallagnolo1
Blumenau, 02 de maio de 2010

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Figura 1: Estender a mão, sinal de oferecer Confiança

Na atualidade, onde tudo está absolutamente “monetarizado” (considerado a


partir do seu valor monetário). Haverá, no mercado e no mundo profissional, espaço
para a confiança?

No âmbito profissional, a confiança geralmente está associada com a


expectativa que temos de que alguém fará algo para nós respeitando certos
parâmetros. Isto pode ser em relação ao fornecedor, colaborador ou outra figura
qualquer. Se o que esperávamos que fosse feito não for realizado, nossa confiança
não será retribuída. Se os parâmetros (respeito a certas regras, tempo, custo, etc)
não forem atendidos, nossa confiança também será abalada.

Entretanto, a confiança encarada por este prisma não é de fato a confiança


como um dos atributos daquilo que nos faz humanos. Que é a confiança como “fé
que se deposita nos outros”. Tal relação está mais próxima da CREDIBILIDADE do
que da CONFIANÇA. E apesar de ambas serem encontradas como sinônimos. A
credibilidade está mais próxima da palavra CRÉDITO. E a palavra crédito mais
próxima de algo que podemos encarar como quantidade e por conseqüência, mais
próxima de algum valor material qualquer ou alguma quantia em dinheiro.

1
Vanderlei.dallagnolo@gmail.com
2
Fonte: http://www.sxc.hu/browse.phtml?f=download&id=484010
Mas, não é sobre esta noção de credibilidade que trato aqui. É sobre
confiança MESMO!

São fatos facilmente observáveis as características atuais que são contrárias


às relações de confiança no mundo profissional e das relações comerciais.

O primeiro destes fatores é a mudança de valores. Confiança se constrói a


partir de valores. E os valores definem a cultura de uma organização. A cultura
define o modo como as organizações se relacionam com o resto do mundo. E todos
os valores estão sendo questionados. Novos estão se estabelecendo. Pessoas e
empresas ainda estão perdidas nesta questão, o que gera desconfiança. Um
exemplo claro é sobre o valor chamado TRANSPARÊNCIA. Do qual muito se fala e
pouco se entende a real dimensão e extensão. Para citar apenas um exemplo, se a
transparência é aplicada SÓ DE UM LADO, não há confiança, há manipulação.

Outro fator é a velocidade das mudanças. Velocidade de mudança gera medo,


ansiedade e conflito entre as partes que conviviam bem com situações antigas e os
que insistem em modernizar tudo. Tudo isto gera dificuldade de diálogo. A confiança
necessita do diálogo. Serve como exemplo aquela afirmação de que as pessoas não
mudam, as gerações é que passavam. Mas, hoje a mudança é obrigatória!

Temos o fator da concorrência acirrada levando a competitividade


exacerbada. Ou seja, concorrência extrapolada gera desconfiança.

E há o fator da falta de tempo que não permite que se crie o vínculo, primeiro
requisito para a confiança. Falta de tempo em sentido amplo e em sentido restrito.
Em sentido restrito a falta de tempo devido a uma pressão por estarem TODOS
SEMPRE EM ATIVIDADE3. Todos sempre em atividade não tem tempo de notar uns
aos outros como seres humanos. Em sentido amplo a falta de tempo de contato
entre as empresas e as empresas e organizações e as pessoas devido à velocidade
da mudança. Que gera efeitos como alta rotatividade em muitos setores.

Alguns dos fatores descritos acima ainda podem ser contornados. Para outros
a melhor estratégia é DESDE JÁ se preparar para uma intensidade exponencialmente
cada vez maior.

E se cada um deles é um fator que diminui a confiança. E podem ser


considerados como importantes fatores de risco para as estratégias de mercado

3
http://www.scribd.com/doc/29796469/Ser-Ativo-Ou-Ser-Produtivo
atuais. Ao mesmo tempo a própria confiança é uma blindagem para seus efeitos
mais nefastos.

E a explicação é simples. A confiança é um ATIVO sem preço! Ou, colocando


de outra forma. Ela sempre terá o valor máximo ao da circunstância onde estiver
sendo legitimada!

É um fato que há uma impossibilidade física de controlarmos TUDO! Por


exemplo, se temos um problema de segurança, contratamos alguém. Se não
confiamos neste profissional, instalamos um sistema. Se não confiamos no sistema,
tentamos desenvolver o nosso. Se não confiamos na tecnologia e assim
sucessivamente numa sequência infinita de “se”... Se qualquer uma das opções nas
quais CONFIAMOS evita que sejamos lesados materialmente ou feridos. O valor
deste fato evitado será o valor real que atribuiremos à confiança dada.

Portanto, se alguém direta ou indiretamente atende a alguma necessidade


nossa. A confiança que depositamos nesta situação sempre terá para nós o valor
máximo que estamos dispostos a considerar pelo atendimento da própria
necessidade.

Dito de outra forma é um fato que devemos CONFIAR DESCONFIANDO4. É um


fato que devemos minimizar os riscos SEMPRE. Mas, também é um fato que isto
somente é incompleto, frustrante e perigoso. O ideal é aliar este esforço a SEMPRE
criar condições para que haja CONFIANÇA em nossas relações comerciais e
profissionais. É um caminho difícil. Mas, um diferencial extraordinário num mundo
cada vez mais dividido.

4
http://www.scribd.com/doc/30454112/Confiar-desconfiando

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